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DIRETRIZ DO IAF PARA APLICAÇÃO DA NIT-DIOIS-008 01
ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 APROVADA EM PÁGINA
OUT/2009 01/13
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Siglas
5 Introdução
6 Escopo
7 Definições
8 Exigência administrativas
9 Independência, Imparcialidade e Integridade
10 Confidencialidade
11 Organização e administração
12 Sistema da Qualidade
13 Pessoal
14 Instalações e equipamentos
15 Métodos e procedimentos de inspeção
16 Tratamento de amostras e itens de inspeção
17 Registros
18 Relatórios de inspeção e certificados de inspeção
19 Subcontratação
20 Reclamações e recursos
21 Cooperação
22 Histórico da revisão
1. OBJETIVO
Esta Norma estabelece as diretrizes para a aplicação dos critérios de acreditação de organismos
de inspeção, baseando-se nas recomendações do IAF.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. RESPONSABILIDADE
4. SIGLAS
5. INTRODUÇÃO
Esta referência constituirá a base dos acordos de reconhecimento mútuo entre órgãos de
acreditação, e é considerada necessária para a aplicação congruente com ISO/IEC 17020.
Membros do Acordo Multilateral de Reconhecimento Mútuo ILAC/IAF (MLMRA) e candidatos a
membros deste Acordo avaliarão a implementação uns dos outros do ISO/IEC 17020 e esta
orientação deve ser adotada pelos organismos de acreditaçãocomo parte de suas regras de
operação.
O termo “deverá” é usado em todo este documento para indicar aquelas disposições que,
refletindo os requisitos do ISO/IEC 17020, sejam necessárias. O termo “deve” é usado para
indicar aquelas disposições que, embora não obrigatórias, são fornecidas pelo ILAC/IAF como um
meio aceito de atender aos requisitos. Os organismos de inspeção cujos sistemas não seguem a
orientação ILAC/IAF serão apenas elegíveis para acreditação se puderem comprovar perante o
organismo de inspeção que as suas soluções satisfazem a cláusula relevante do ISO/IEC 17020
de forma equivalente.
Um organismo de inspeção deverá manter sempre sua imparcialidade, como exigido pela cláusula
4.2 do ISO/IEC 17020. Contudo, ele deverá estar preparado para discutir esta orientação e sua
interpretação com um órgão candidato e, se necessário, responder a consultas.
6 ESCOPO
6.1 Ao utilizar o ISO/IEC 17020 e seu documento-guia, o organismo de inspeção não deve
adicionar ou se afastar dos requisitos da Norma. A aplicação de exigências legais,
governamentais ou outras exigências normativas devem estar refletidas no escopo do acreditação
conferido.
6.2 Testes realizados por um organismo de inspeção podem se enquadrar em uma das duas
categorias – funcionais ou analíticos. Testes funcionais, por exemplo, teste de carga de um
guindaste, constituem uma parte normal das atividades de um organismo de inspeção e, assim,
estão dentro do escopo do ISO/IEC 17020. Testes analíticos (que precisam ser realizados em
laboratório sob condições ambientais bem controladas e utilizando-se equipamentos ou
procedimentos de teste mais sofisticados) é uma atividade laboratorial e, portanto, não se
enquadra no escopo do ISO/IEC 17020. Os organismos de inspeção que desejarem realizar
testes analíticos como parte de uma inspeção, precisarão fazer isto de conformidade com os
pertinentes requisitos do ISO/IEC 17025.
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7 DEFINIÇÕES
7.1 Em todas estas diretrizes a palavra “produto” deve ser entendida para incluir as palavras
“projeto de produto”, “revisão/manutenção”, “processo” e “planta”, como especificado na cláusula
2.1 da norma 17020.
7.2 Em vista da ampla gama de setores representados por organismos de inspeção, poder-se-ia
utilizar terminologia alternativa para o que for inspecionado.
7.3 A definição de inspeção se sobrepõe àquela de teste e certificação de produtos onde estas
atividades tiverem características comuns. Contudo, uma importante diferença é que muitos tipos
de inspeção envolvem opinião profissional para determinar a aceitabilidade em função de
requisitos gerais e, assim sendo, o organismo de inspeção terá que demonstrar que possui a
necessária competência para realizar a tarefa.
8 EXIGÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
8.3 O escopo de acreditação deve estar definido no programa de forma suficientemente precisa
para que clientes em potencial possam estabelecer de modo preciso e não ambíguo o campo
geral de inspeção, o tipo e âmbito da inspeção e, se for o caso, os regulamentos, normas ou
especificações contendo os requisitos com base nos quais a inspeção será realizada.
8.4 Contratos ou ordens de serviço para inspeção devem assegurar que haja um entendimento
claro e comprovável entre o organismo de inspeção e seu cliente do escopo do trabalho de
inspeção a ser realizado pelo organismo de inspeção. Em muitas áreas de inspeção (por exemplo,
inspeção de revisão/manutenção com base em regulamentos nacionais) contratos individuais não
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são assinados com os clientes. Nestes casos, a ordem de serviço precisa estar contida em
alguma documentação subjacente, por exemplo, regulamentos emitidos por autoridades
reguladoras.
8.5 O organismo de inspeção deve estar apto a demonstrar que fatores foram levados em
consideração ao determinar o nível necessário do seguro contratado. Um dos fatores que
poderiam ser levados em conta é o risco associado ao desempenho das atividades de inspeção.
8.6 Não é papel dos organismos de acreditação aprovar o nível da cobertura de seguro mantida
por seus clientes. Os tipos de responsabilidade cobertos pelo seguro, por exemplo, podem incluir
responsabilidade dos empregadores, responsabilidade pública e indenização profissional.
Nota: Os organismos de inspeção devem prestar especial atenção à cobertura do seguro ao
realizar trabalho de inspeção em outro país, onde as exigências legais podem diferir daquelas na
terra natal do órgão.
8.7 As condições mencionadas no item 8.4 são condições contratuais e comerciais, não condições
físicas, dos locais de inspeção.
Não é papel dos organismos de acreditação julgar a adequação das contas financeiras.
9.1 Os procedimentos devem ser documentados para assegurar que o pessoal do organismo de
inspeção esteja livre de pressões comerciais, financeiras ou outras pressões que poderiam afetar
o seu discernimento.
9.3 Um organismo de inspeção Tipo A, para que possa alegar ser independente das partes
envolvidas, deverá comprovar que não está ligado a uma parte diretamente envolvida no projeto,
fabricação, fornecimento, instalação, compra, posse, uso ou manutenção dos itens inspecionados
ou itens concorrentes similares por:
• Posse comum (exceto quando os proprietários não têm nenhuma condição de influenciar
o resultado de uma inspeção), Nota 1.
• Membro de posse comum nas diretorias (ou equivalente) das organizações (exceto
quando tiverem funções que não têm qualquer influência no resultado de uma inspeção)
Nota 2.
• Subordinação direta ao mesmo nível mais alto da administração.
• Acordos contratuais, entendimentos informais ou outros meios que possam ter
capacidade de influenciar o resultado de uma inspeção.
O principal executivo da pessoa jurídica da qual o organismo de inspeção é uma parte deverá
definir e documentar sua política para manter a condição de Tipo A do organismo de inspeção. O
organismo de inspeção examinará a evidência da implementação desta política no tocante às
participações na posse, constituição da diretoria, meios de financiamento, métodos de tomada de
decisões e outros fatores que possam ter uma influência na imparcialidade, independência e
integridade de um organismo de inspeção Tipo A.
Notas:
1 Um exemplo disto é um tipo cooperativo de estrutura onde há um grande número de acionistas,
mas eles (individualmente ou como grupo) não têm meios para influenciar as políticas,
estratégias ou operação do organismo de inspeção.
2 Um exemplo disto é quando um banco que financia uma empresa pode insistir em ter um
membro na diretoria para supervisionar como a companhia é administrada, mas não participa
de qualquer tomada de decisão.
9.4 As duas características pelas quais os organismos de inspeção podem ser identificados como
organismos de inspeção Tipo B são:
Os organismos de inspeção Tipo B formam uma parte separada e identificável de uma
organização que está envolvida no projeto, fabricação, fornecimento, instalação, uso ou
manutenção de itens que eles inspecionam;
Os organismos de inspeção Tipo B prestam serviços de inspeção somente para a sua matriz.
Um organismo de inspeção Tipo B pode constituir uma parte de uma organização usuária ou uma
organização fornecedora.
Quando um organismo de inspeção Tipo B que constitui uma parte de uma organização
fornecedora inspeciona itens que são fabricados pela ou para a sua matriz e serão fornecidos ao
mercado ou a qualquer outra parte, ele realiza a inspeção da primeira parte.
Quando um organismo de inspeção Tipo B que constitui uma parte de uma organização usuária
inspeciona itens que serão fornecidos para uso pela matriz por uma organização fornecedora que
não seja a matriz e não está a ela relacionada, ele (o organismo de inspeção) realiza a inspeção
da segunda parte.
10 CONFIDENCIALIDADE
10.1 O organismo de inspeção deve ter uma política, documentada em seu sistema de qualidade,
relativa à observância das exigências de confidencialidade do cliente pelo organismo de inspeção
(vide item 5 do ISO/IEC 17020) e por quaisquer subcontratantes (vide item 14 do ISO/IEC 17020),
levando-se em consideração quaisquer exigências legais relevantes. Para inspeções obrigatórias,
os procedimentos devem estipular quem, além do cliente, tem direito a acesso aos resultados.
11 ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
11.1 O porte, estrutura e composição de um organismo de inspeção devem ser adequadas para
possibilitar execução competente das tarefas por parte do organismo de inspeção.
11.3 Para cada posição na organização que poderia ter um impacto sobre a qualidade das
inspeções ou registros de inspeção, detalhes de responsabilidade devem ser incluídos na
documentação do sistema de qualidade.
11.4 O grau de complexidade da documentação e até onde o quadro de funcionários pode deter
várias funções dependerá do porte da organização.
11.5 Diferentes pessoas podem assumir o papel de gerente técnico para atividades diferentes.
Quando mais de uma pessoa atuar como gerente técnico, as responsabilidades específicas de
cada pessoa precisam estar definidas e documentadas.
11.6 O organismo de inspeção deve ser capaz de comprovar que está organizado de forma que o
trabalho do pessoal que realiza inspeções é supervisionado por elementos familiarizados com os
objetivos das inspeções, os métodos e procedimentos utilizados e as avaliações dos resultados
das inspeções. A extensão, natureza e nível de supervisão exercida devem levar em consideração
as qualificações, experiência, treinamento e conhecimentos técnicos do pessoal de inspeção e as
inspeções realizadas.
11.7 A supervisão eficaz das inspeções pode ser assegurada somente quando um supervisor for
capaz de examinar, se solicitado, as constatações e decisões de inspeção ou de outra forma
pessoalmente averiguar se as decisões de inspeção são confiáveis.
11.8 A supervisão do pessoal de inspeção poderá incluir, mas não estará limitada a, análise
periódica dos relatórios de inspeção para assegurar que eles estão de conformidade com a
legislação em vigor, procedimentos do organismo de inspeção e, se necessário, obrigações
contratuais acordadas com o cliente. (Vide também 15.6 e 15.7).
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11.9 O monitoramento da execução das inspeções deve incluir testemunho físico no local das
inspeções. Isto deve ser feito por pessoal tecnicamente competente e suficientemente
independente para testemunhar as inspeções de forma objetiva.
11.10 O programa do organismo de inspeção para testemunho físico deve ser elaborado de forma
a haver uma amostra representativa de inspetores. Como mínimo cada inspetor deve ser
testemunhado pelo menos uma vez durante o ciclo normal de acreditação (geralmente 3 – 4 anos)
realizando cada campo de inspeção para o qual eles foram autorizados pelo organismo de
inspeção. Devem ser mantidos registros das inspeções observadas.
11.13 Posições que poderiam afetar a qualidade dos serviços de inspeção podem incluir pessoal
de nível gerencial, administrativo e outros, bem como inspetores.
12 SISTEMA DE QUALIDADE
12.2 A posição do gerente de qualidade (quem quer que ele seja) deve estar claramente mostrada
no organograma mencionado na cláusula 11.2 O gerente de qualidade deverá estar livre de
quaisquer influências ou conflitos de interesse que possam afetar a qualidade do seu trabalho.
12.4 Quando um organismo de inspeção tiver mais do que um local operacional, todos os
aspectos do sistema de qualidade e todos os locais deverão passar por uma auditoria interna
durante um ciclo de acreditação.
Nota: Neste contexto, um “local operacional” é um escritório (que não o escritório central) que
mantém registros do trabalho de inspeção e da implementação local do sistema de
qualidade, independentemente do escritório central.
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12.5 As análises da administração devem levar em conta quaisquer informações relevantes, tais
como relatório de supervisores e gerentes, o resultado das auditorias de qualidade internas e
avaliações externas, reclamações de clientes, mudanças necessárias no sistema de qualidade, a
adequação dos recursos humanos e equipamentos, planos futuros, estimativas para novos
trabalhos, e recursos humanos adicionais, bem como a necessidade de treinamento do pessoal
existente e novos funcionários. A freqüência das análises da administração deve ser determinada
pelo organismo de inspeção, levando-se em consideração os resultados das auditorias internas e
análises e relatórios de um organismo de acreditação.
É normalmente considerada aceitável uma periodicidade mínima anual para a revisão pela gestão.
13 PESSOAL
13.1 Pessoal efetivo é todo aquele contratado ou sob contrato de longo prazo com o organismo de
inspeção. Eles podem ser funcionários de período integral ou meio período. Se houver
necessidade de utilizar pessoal para situações temporárias, os indivíduos devem ser formalmente
contratados pelo período que o organismo de inspeção irá precisar deles. O organismo de
inspeção deve assegurar que estas pessoas sejam eficazmente supervisionadas (vide 6.4b), que
sejam competentes e que realizem o trabalho de acordo com o sistema de qualidade do
organismo de inspeção.
13.2 O organismo de inspeção deverá ter um número suficiente de pessoal efetivo competente,
com a necessária formação acadêmica, treinamento, conhecimentos técnicos, habilidades e
experiência para lidar com a categoria, âmbito e volume do trabalho realizado.
13.5 A identificação das necessidades de treinamento para cada pessoa deve normalmente ter
lugar pelo menos uma vez por ano. Esta análise deve resultar em planos documentados para
futuros treinamentos ou uma afirmação de que nenhum outro treinamento é atualmente
necessário para aquela pessoa.
A finalidade destes registros é demonstrar a competência de cada membro da equipe para realizar
tarefas de inspeção específicas e, quando necessário, utilizar equipamentos específicos.
13.6 Esta orientação pode ser na forma de um código de conduta. Isto pode incluir questões
relativas à ética no trabalho, imparcialidade, segurança pessoal, relacionamento com clientes,
regras da empresa e outras questões necessárias para assegurar a conduta adequada do pessoal
do organismo de inspeção.
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14 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
14.1 O organismo de inspeção não precisa ser o proprietário das instalações ou equipamentos
que ele utiliza. As instalações e equipamentos podem ser emprestados, alugados, arrendados ou
fornecidos por uma outra parte (por exemplo, o instalador dos equipamentos). Em todos os casos
o acesso aos equipamentos precisa ser definido e atender aos requisitos do ISO/IEC 17020.
Contudo, a responsabilidade pela adequação e condições de calibração dos equipamentos
utilizados em inspeções, quer de propriedade do organismo de inspeção ou não, é exclusivamente
do organismo de inspeção.
14.2 Em caso de necessidade de condições ambientais controladas fora das instalações usadas
pelo organismo de inspeção, o organismo de inspeção deve monitorar as condições ambientais
nestas instalações com equipamentos calibrados, registrar os resultados e observar se as
condições estão fora dos limites em que a inspeção pode ser realizada.
14.3 Não deve ser permitido uso de instalações e equipamentos por pessoal não autorizado. Se
for detectado que um item escapou ao controle direto do organismo de inspeção, deve-se tomar
medidas para confirmar a adequação do mesmo antes de retorná-lo ao uso. Medidas típicas
incluiriam inspeção visual, verificações funcionais e/ou recalibração.
14.5 Todos os equipamentos usados para medições e testes, quando os resultados de tais
medições e testes tiverem uma influência significativa nos resultados da inspeção, isto é, a
conclusão sobre conformidade com requisitos, eles devem ser calibrados de forma comprovável.
14.6 Quando for usado equipamento que não esteja sob o controle direto do organismo de
inspeção, este deverá verificar se o equipamento satisfaz todos os requisitos relevantes do
ISO/IEC 17020 antes de utilizá-lo para inspeções. O procedimento de verificação deverá ser
documentado e os registros da verificação mantidos. Se tal verificação não for viável, o relatório
não deverá ser emitido sob a acreditação ou, se o acreditação for obrigatório, este fato deverá
constar de forma evidente do relatório de inspeção e o cliente deverá ser informado.
14.7 Os equipamentos identificados sob os critérios de 14.4., como esclarecidos em 14.5, devem
ser calibrados segundo normas nacionais ou internacionais, se possível, de forma que isto possa
ser constatado.
15.1 Os requisitos com base nos quais a inspeção é realizada estão normalmente especificados
em regulamentos, normas ou especificações. As especificações podem incluir requisitos do cliente
ou próprios.
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15.2 Em certos casos o cliente do organismo de inspeção poderá fornecer informações para o
organismo de inspeção levar em consideração ao realizar a inspeção. Se o organismo de
inspeção utilizar informações fornecidas por qualquer outra parte como parte da determinação de
conformidade, o organismo de inspeção deverá ter condições de comprovar as medidas tomadas
para verificar a integridade das informações.
15.3 Um método de inspeção padrão é um que tenha sido publicado, por exemplo, em normas
internacionais, regionais ou nacionais ou por organizações técnicas de renome ou por cooperação
de diversos organismos de inspeção ou em texto científico relevante ou periódico importantes. Isto
significa que métodos desenvolvidos por quaisquer outros meios, inclusive pelo próprio organismo
de inspeção ou pelo cliente, são considerados como métodos não padrão.
15.4 Se apropriado cada contrato ou solicitação deve ser verificada pelo organismo de inspeção
para assegurar que:
Nota: Para solicitações de rotina ou trabalho repetido, a revisão poderá estar limitada a
considerações de tempo e recursos humanos e, nestes casos, um registro válido seria uma
aceitação assinada do contrato por pessoa devidamente autorizada.
15.5 Em situações em que acordos verbais são aceitáveis, o organismo de inspeção deve manter
um registro de todas as solicitações e instruções recebidas verbalmente, datas e a identidade do
representante do cliente.
15.6 Planilhas, anotações, etc. usadas para registrar as observações durante inspeções deverão
ser guardadas para referência por um período de tempo definido.
17 REGISTROS
Conforme estabelecido na ABNT NBR ISO/IEC 17020 – Avaliação de Conformidade – Critérios
Gerais para o Funcionamento de diferentes tipos de Organismos que executam Inspeção.
19 SUBCONTRATAÇÃO
2. Uma pequena parte do contrato do cliente envolve inspeção não coberta pelo acreditação do
organismo de inspeção ou está aquém da capacidade ou recursos do organismo de inspeção.
Isto não impede o organismo de inspeção de subcontratar testes.
19.2 Sempre que o trabalho, que constitui parte de uma inspeção, for realizado por
subcontratantes, a responsabilidade pela determinação de conformidade do item inspecionado
com base nos requisitos é do organismo de inspeção.
19.5 Quando a avaliação do subcontratante for realizada pelo organismo de inspeção, ele deve ter
condições de demonstrar que a equipe de avaliação é tecnicamente competente e versada na
aplicação do ISO/IEC 17020 ou ISO/IEC 17025.
Se os órgãos subcontratados não estiverem acreditados de acordo com a norma relevante para
as atividades específicas a serem subcontratadas, o organismo de inspeção deverá fornecer
evidência apropriada da competência do órgão subcontratado, tais como registros de avaliação
feita por pessoal qualificado segundo os procedimentos adequados.
20 RECLAMAÇÕES E RECURSOS
20.1 As causas de reclamações devem ser analisadas como parte da verificação gerencial para
que as causas comuns possam ser identificadas e a ação apropriada tomada, a fim de minimizar
tais reclamações no futuro.
20.2 Deve-se observar que os procedimentos de Recursos somente são exigidos se o organismo
de inspeção for designado para realizar trabalho por uma autoridade nacional.
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21 COOPERAÇÃO
22 HISTÓRICO DA REVISÃO
- Alterações dos itens descritos em 5, 8.7, 11.8 , 12.2, 12.3, 14.7 e 19.3
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