You are on page 1of 7

~@I[fl) I Ii I@E;:

Inflm (fu) ~~~

D
,."

o seguro e a segurança
patrimonial - 1~ parte.
Antonio Fernando
Navarro
·· Engenheiro civil

· Engenheiro de Segurança do Trabalho


Gerente da Divisão Operacionallll da

· Nacional Cia. de Seguros


Professor da Funenseg

I D I esde Oadvento
Industrial da Revolucão
e em decorrência da
maciça implantação de empreendi-
mentos industriais com inúmeros ope-
rários, muitos têm sido os riscos a que
uma empresa constantemente está
sujeita. Esses riscos podem ser grupa-
dos da seguinte forma:
- riscos decorrentes da própria
atividade industrial;
- riscos decorrentes da atividade
humana.
No primeiro caso os riscos mais co-
muns são: incêndio; queda de raio; termos técnicos são divulgados, al- sa. Sob seu manto protetor está o
explosão; desabamento; inundação; guns modificando radicalmente a no- controle de ações de roubo, tumultos,
desmoronamento; contaminação am- ção que anteriormente tinha-se a res- greves, seqüestros, ações políticase
bienta!. peito deles. Pela característica de se- incêndio.
Os riscos decorrentes da atividade rem passageiros, criados para deter- Assim, quando se pensa em Segu-
humana são aqueles nos quais há par- minadas situações, pode-se conside- rança Patrimonial, associa-se imedia-
ticipação direta ou indireta de seres rá-Ios como modismos. tamente o nome com a área onde exis-
humanos. Alguns desses riscos são os Assim vemocorrendo com o signi- tem vigilantes, guardas e brigadas de
seguintes: roubo; seqüestro; assalto; ficado da expressão Segurança Patri- incêndio. Porém, por julgarmos que
sabotagem; vazamento de tecnolo- monia!. Hoje, esse termo, conforme o esse conceito não expressa correta-
gia. Pela complexidade das estruturas querem divulgar, representa a área ou mente as atividades desenvolvidas pe-
administrativas das empresas, às ve- segmento da segurança industrial ao lo setor, tentaremos elucidá-Io me-
zes ocorre uma superposição de ativi- qual está afeto o patrimônio da empre- lhor.
dades envolvendo as áreas de segu-
rança das empresas, com grandes dis-
pêndios de tempo, recursos e, princi-
palmente, redundandona má execu- Segurança Industrial
ção dos serviços.
Objetivando levar ao conhecimen-
to dos técnicos que atuam no merca- Segurança
do segurador alguns conhecimentos Segurança do
adicionais envolvendo a área de segu- patrimonial Trabalho
rança e as inter-relações que essa
apresenta com a área de seguros, pas-
saremos a discorrer a partir deste nú-
mero sobre Segurança Patrimonial, Segurança
expressão tão decantada mas pouco das
aplicada ou entendida. Instalações

Introdução à Segurança Segurança


Segurança contra dos
incêndio Processos

Periodicamente, novos conceitos e


24 Fl:NEI'NJj
Como uma das atividades ou área
de Segurança Industrial, algumas ve-
zes suas atribuições interagem com a
das outras áreas, como, por exemplo,
com a da segurança dos processos, ao
evitar-se o vazamento de informacões
ou o roubo de tecnologia; seguránça
contra incêndio, ao desenvolverem-se
conjuntamente os planos de evacua~
ção de áreas; segurança do trabalho,
ao analisarem-se os ambientes de tra-
balho, com vistas a evitar situações
anormais; segurança das instalações,
através do estudo da vulnerabilidade
das mesmas.
Apesar de todas essas interações,
cabe ao Gerente de Riscos da empre-
sa administrar essas interfaces de for-
ma que os desperdícios de tempo e re-
cursos sejam evitados.
Quais são as atividades desenvol-
vidas pela Segurança Patrimonial?
No âmbito industrial, as atividades
desenvolvidas são as seguintes:
- controle de entrada e saídade faz-se por meio da fiscalização e iden- - instalação de máquinas, equipa-
pessoal e material; tificação de pessoal convidado ou a mentos e sistemas;
- controle das áreas externas e serviço, com vistas à prevenção de si- - reformas e pequenas obras de
internas; tuacões anormais. construção civil;
- controle das instalações e Ém grandes edificações, onde a se- - serviços de jardinagem;
edificações; gurança patrimonial é incipiente, é co- - pintura de fachadas;
- controle sobre as situações de mum um funcionário estar trabalhan- - pavimentação e arruamento
emergência. do em sua mesa e de repente aproxi- externo;
mar-se dele um vendedor de jóias, car- - serviços de decoração.
nês de pecúlio, doces e comidas. Se De acordo com as características
dos servicos executados e a duracão
Controle sua entrada é facilitada para essas ati-
vidades, também o pode ser para dos mesmos, há sempre uma máior
atear um incêndio criminoso, colocar
de pessoal uma bomba, roubar um equipamen-
possibilidade de existirem inúmeros
funcionários circulando pelo interior
e material to ou um documento valioso, seqües- das edificações. São pessoas alheias
ao serviço da empresa, com outras ca-
trar alguém, provocar ações de sabo-
tagem etc. racterísticas funcionais, diferentes
Várias são as formas e meios de fis- formas de cÓntrole, treinamento fun-
A finalidade maior do controle de calização e identificação. Entretanto, cional diferente do praticado pela em-o
entrada e saída de pessoal e material todas têm em comum a necessidade presa, enfim, tantas outras peculiari-
é evitar e mesmo impedir que estra- de enquadramento de acordo com o dades divergentes que as tornam po-
nhos tenham acesso às instalacões in- grau de segurança exigido pela em- tencialmente perigosas, daí a razão de
dustriais, sem que haja um mínimo de presa. Para cada um delas maior é o ser da vigilância exercida pelo setor de
supervisão, como também fiscalizar controle a ser exercido. Segurança Patrimonial.
essas movimentações com vistas a A rotina para esse tipo de controle
não existência de prejuízos de quais- varia de empresa para empresa, mas
J quer natureza. Os riscos mais comuns o que normalmente é feito tem a se-
podem ser: roubo; sabotagem; colo- guinte sistemática:
cação de artefatos explosivos etc. Identificação 1 - após a assinatura do contrato
Por razõesde trabalho as atividades de prestação de serviços, a contrata-
desmembram-se em: de pessoal da deve remeter, para a contratante,
- controle de terceiros;
- controle de funcionários; de serviço a relação nominal das pessoas desta-
cadas para o trabalho, bem como os
- controle sobre a movimentação dados e informacões identificadoras
de material. de cada uma, devendo-se ter em men-
te que o objetivo da informação é o de
De uma maneira geral o pessoal de conseguir-se rastreabilidade de da-
serviço em uma empresa faz parte do dos.
2 - chegando ao local de serviço,
Controle de quadro funcional de uma firma contra-
tada. Enquadram-se nesta categoria o funcionário contratado sofre uma
terceiros as seguintes atividades, mais comuns: triagem no setor de vigilância, a qual
se inicia com a entrega de seus docu-
- fornecimento de alimentação; mentos de identifica cão (carteira de
- manutençãode máquinase trabalho, carteira dá identidade ou
equipamentos; qualquer outro tipo de documento),
O controle de acesso de terceiros - vigilância; após o que recebe um documento
CADERNOSDE SEGURO 25
provisóriopara ingressonas instala-
ções.
Esse sistema de identificação e
controle é o mais simples e o mais em-
pregado. Porém, apresenta uma série
de desvantagens, dentre as quais ci-
tamos:
a) Não é verificada a autenticida-
de dos documentos fornecidos.
A principal razão talvez seja a do
desconhecimento das rotinas neces-
sárias. Invoca-se muito a credibilida-
de da empresa contratada, ou então
a falta de tempo disponível, como jus-
tificantes da não execução de um tra-
balho de maior profundidade.
Também menciona-se que o nível
de segurança exigido pela empresa
não compensa todo esse trabalho.
Os dados mais importantes a serem
observados nos documentos forneci-
dos pelos funcionários são os seguin-
tes:
- violabilidade da plastificação do
documento (um documento viola- auxiliar bastante essa tarefa); dos antropométricos. Quanto a este
do necessita de um check up mais - verificação do prazo de validade do último item, recomendamos:
profundo); documento (a validade máxima de - idade;
- fotografia constante do documen- um documento de identificação - cor da pele;
to (muitas pessoas, por desconhe- varia de acordo com o órgão expe- - estatura;
cerem a sistemática dos órgãos ofi- didor, não ultrapassando o prazo - peso;
ciais de identificação, não renovam máximo de 10anos. A fixação des- - marcas e cicatrizes;
seus documentos de identidade a ses prazos decorre do fato das mu- - cor dos cabelos e olhos.
cada 10 anos. Nesse meio tempo danças que se operam no indivíduo Independente da aplicação das me-
adquirem características que antes classificado. Documentos com didas preconizadas anteriormente,
não possuíam, quando tiraram seu prazo de validade superior a 10 não' se verifica junto aos órgãos ofi-
retrato, como por exemplo a per- anos não devem ser aceitos); ciais a existência de fatos desabona-
da de cabelos, cicatrizes por aci- - comparação de impressões dores de sua conduta.
dentes etc.); digitais. Mais uma vez cabe ao responsável
- comparação das assinaturas (esse b) Não é feita uma checagem no pelo setor de Segurança Patrimonial
é um item muito difícil de ser ana- funcionário. tomar as decisões melhor aplicadas,
lisado, já que existem pessoas que Pelas mesmas razões anteriores, calcadas nos seguintes parâmetros:
assinam cada hora de uma manei- também não costumam-se analisar as I - vulto da empresa;
ra diferente. Entretanto, o talhe da características físicas do funcionário, II - características da produção;
letra sempre se aproxima. Conhe- como, por exemplo, a tomada de suas 111 - número de funcionários;
cimentos de grafotécnica podem impressões digitais e anotação de da- IV - grau de segurança exigido.
Quando o serviço contratado é de
menor importância ou relevância pa-
ra a segurança, como, por exemplo,
jardinagem, pintura de fachadas, pa-
vimentação externa, obras civisexter-
nas, manutenção de edificações e ins-
talacões e outras atividades correla-
tas, '0 controle de pessoal não neces-
sitará ser tão rígido. Nesses casos, po-
de-se analisar simplesmente os docu-
mentos, com a confrontação da im-
pressão digital e da assinatura.
A tabela apresentada a seguir ilus-
tra melhor a relação que existe entre
o grau de segurança exigido, classifi-
cado em três itens, as ocupações prin-
cipais desenvolvidas nas instalações,
de acordo com o grau de segurança,
e, finalmente, as exigências mínimas
feitas quanto à segurança do local. É
conveniente frisar que todas as medi-
das implantadas em uma empresa, no
tocante à segurança, destinam-se à
prevenção de perdas.

26 rUNMG
.
Algumas atividades exigem que os
funcionários desloquem-se por outras
Grau de áreas da empresa que não aquelas on-
de estão sendo realizados os servicos.
segurança Para o vigilante, a não ser que existam
meios de identificação imediatos, fica
Pequeno difícil saber o que aquele funcionário
está fazendo em local diferente do es-
Médio tipulado na sua ocupação.
Grande

Ingresso de
Ocupações
principais
pessoal
.- -em
areas nao
Hospitais (excluindo centros ci-
rúrgicos). escolas, igrejas, escri-
restritas
tórios, oficinas de manutenção,
unidades de apoio, áreas exter-
nas de unidades fabris etc.
Por essa razão, torna-se importan-
Almoxarifados, depósitos (ex- te criar mecanismos que facilitem a
cluindo de produtos perigosos), identificação do pessoal. cluem-se dessas áreas as seguintes
unidades de produção, áreas in- Vários são os processos ou formas atividades, entre outras:
ternas de unidades fabris etc. - processamento e fabricação;
de identificação, ou mesmo de restri-
Centros de processamento de cão a áreas. Um dos mais utilizados é - estocagem de matéria-prima e de
dados, unidades de processa- Ó do crachá com código de cores di- produtos acabados;
mento, centrais de geração de . ferenciadas por atividade. O código - laboratórios e centro de pesquisa;
energia, guarda de documentos, pode ser através de selos coloridos, - centros de processamento de da-
numerário, obras de arte, labora-
tarja ou , simplesmente, o próprio cra- dos, tratamento de informações
tório de pesquisa, depósitos de
produtos perigosos, centros de chá ser diferente. ou fitoteca; .
pesquisa etc. As cores que podem ser adotadas - guarda de numerário e documen-
Casa de força, casa de caldeiras,
são as seguintes: tos;
centros de controle.
- Branco - pessoal visitante ou a - casas de força, subestaçõeselétri-
servico. cas, casas de caldeiras;
Exigências - Azul' - ingresso em áreas com - centros de comando e painéis de
grau de segurança pequeno. controle etc.
quanto à - Vermelho - ingresso em áreas
Incluem-se como áreas não restri-
segurança com grau de segurança médio. tas, com grau de segurança pequeno:
'- Preto - ingresso em áreas com
grau de segurança grande. a) ambientes externos às edifica-
- Fornecimento de documen-
tos de identificação pelo em- Considera-se como área não restri- ções;
pregado. ta aquela que por razões de seguran- b) corredores de circulação enclau-
- Preparação de ficha de iden- surados;
tificação conforme modelo 1. ça ou da própria atividade não apre-
c) vestiários e sanitários;
senta maiores riscos à empresa. Ex-
d) refeitórios; .
- Utilização de crachá.
e) escritórios (somente as áreas de
-
Fornecimento de documen- atendimento ao público).
tos de identificação pelo em- Parao controle de pessoal em áreas
pregado. não restritas recomenda-se a adocão
- Obtenção de dados antropo-
métricos. da Ficha de Identificação Modelo 1
- Confrontação de assinaturas (fig. 1) e o Cartão de Identificação
e impressões digitais. (crachá) figo 2.
- Preparação de ficha de iden-
tificação conforme modelo 2.

- Utilização de crachás.

- Fornecimento de documen-
Ingresso de
tos de identificação pelo em-
pregado. pessoal
.-
em
- Obtenção de dados antropo-
métricos. areas
- Confrontação de dados dos
documentos de identificação. restritas
- Pesquisa junto aos órgãos po-
liciais.
- Preparação de ficha de iden- Ao contrário do que constou ante-
tificação conforme modelo3. riormente, as áreas restritas são aque-
- Utilização de crachás. las nas quais o ingresso de pessoal es-
tranho à atividade é permitido, desde
que ocorra qualquer uma das seguin-

CADERNOSDESEGURO 27
tes situações: visita acompanhada; Uma caldeiraria de pequeno porte A caracteristica do visitante, para
treinamento; supervisão a distância. pode não apresentar áreas restritas. fins de fiscalização e controle, é a mais
A restrição a áreas pode ser deter- Porém, uma caldeiraria pesada sem- ampla possível, isso porque pode-se
minada não somente pelo temor de pre as possui. considerar como visitante desde o of-
sabotagens, espionagem industrial, Emse tratando de serviços execu- fice-boy que vem trazer uma corres-
ou qualquer outro fator similar, mas tados em áreas restritas, o recomen- pondência até o cliente que vem assi-
também devido ao fato de a área re- dável é que o cadastro do visitante ou nar um contrato importante para a
presentar risco à saúde ou à vida de pessoal a serviço seja mais severo empresa. Entretanto, todos têm em
terceiros. Podem ser consideradas co- quanto mais restrita for a área. comum uma certa particularidade que
mo áreas restritas: é a de sua estada limitar-se a um.cur-
- processamento e fa- to espaço de tempo.
bricacão de bens e Outro fato que cabe ressaltar, co-
prodútos; mo atenuante para um menor controle
- estocagem de Identificação por parte da vigilância, é que há pou-
matérias-primas e pro- ca circulação do pessoal visitante pe-
dutos acabados, in-
clusive as áreas de de pessoal lo interior da empresa.
A identificação de visitantes, nes-
tancagem; visitante ses casos, é a mais simples e discreta
- laboratórios, centros possível. O que é feito é o recebimen-
de pesquisa, centros to do documento de identidade e o
de ensaios e testes; fornecimento de um cartão de identi-
- centros de informa-
ção, de processamen-
to de dados e guarda
de fitas e discos;
- almoxarifados e arquivos;
- centros de controle;
- oficinas eletromecânicas;
- casas de força, caldei-
ra, centrais de ar-con-
dicionado, centrais de
compressores;
- áreas circundantes de
equipamentos com
partes móveis etc.
Pode-se generalizar, afirmando
que toda a área industrial é sempre
restrita, salvo poucas exceções.
A restrição ao ingresso às áreas po-
derá ser devida, como dita anterior-
mente, às particularidades dos pro-
cessos, tipos de equipamentos em
operação, matérias-primas, produtos
intermediários e produtos finais, salu-
bridade do meio, riscos de explosões
etc.

28 rtJNENflj
ficação. Eventualmente, de acordo
com o tempo disponível, tipo da visi-
ta e o local visitado, é preenchida uma
ficha simplificada de identificação, ou
feitas anotações em um livroregistro,
onde deverá constar:
a) nome da pessoa visitada;
b) motivo da visita;
c) início e término da visita;
d) número do documento de iden-
tidade.
Algumas empresas tiram cópias fo-
tostáticas do documento de identida-
de apresentado, o qual deverá ser de
formato identificador de visitante,
contendo:
- nome da pessoa visitada;
- setor da visita;
- motivo da visita;
- início e término da visita.
Independentemente do visitante
conhecer as instalações, em riscos
com grau de segurança médio e gran-
de, o mesmo deverá estar sempre
acompanhado, seja por um vigilante
como pela própria pessoa visitada.
pessoas é traída pelo olhar. ras de circuito interno, faz com que o
NOTA: Os processos para fiscalização os- equipamento seja mais realçado.
Em áreas de maior segurança, ou tensiva são os seguintes: No próximo artigo trataremos dos
segurança máxima, as visitas devem - rondas permanentes; seguintes assuntos, em continuação
ser limitadas ao máximo e deve ser fei- - vigilantes fixos; ao presente:
ta uma pesquisa permanente de todas - guaritas.
as pessoas visitadas e a freqüência das Pode-se considerar como fiscaliza- - fiscalização discreta;
visitas. ção ostensiva o emprego de câmeras - controle de acesso de funcioná-
de circuito interno de TV, postadas os- rios;
tensivamente. Verificou-se ser esse - entrada e saída de material;
um método que exerce uma influên- controle de entrada e saída de
cia bem acentuada sobre as pessoas, matéria-prima;
Fiscalização já que está implícitoque o controlador controle de entrada e saída de
do equipamento fica imune às amea- produtos acabados;
de terceiros ças e há gravação do que está sendo controle de entrada e saída de
filmado, para posterior reprodução. materiais diversos;
A divulgação pelo jornais e TVs do - controle de áreas externas;
desbaratamento de quadrilhas, presas dimensionamento de equipes
A fiscalização do interior da área in- por terem sido identificadas por câme- de vigilância.
dustrial deve ser feita sempre de for-
ma coercitiva, visto que inúmeros são
os riscos afetando as próprias instala-
ções e maquinismos, bem como a
saúde ou a vida das pessoas.
l O sucesso dos programas de fisca-
lização a serem adotados irá depen-
der, em muito, das diretrizes traçadas
pela direção da empresa, como tam-
bém da valorização atribuída ao setor.
Em se tratando do controle de ter-
ceiros, o projeto deve ser encaminha-
do sob o prisma de ser ostensivo ou
discreto.
a) Fiscalizacão ostensiva.
A fiscalizacão é dita ostensiva
quando se faz presente a todos os lo-
cais, de forma ostensiva. O objetivo
do trabalho é o do controle efetivo, co-
mo também a prevenção dos riscos
através da intimidação, pela presença
do vigilante.
Dizem os estudiosos do comporta-
mento humano que uma parcela de

CADERNOS DE SEGURO 29
----

You might also like