You are on page 1of 14

CP. AUT. PROJ.

PROJETOS INDUSTRIAIS
TREINAMENTO E CONSULTORIA TÉCNICA

Volume 1 Elaboração: Proj. Carlos Paladini


Rua Artur Moreira, 197 – Jd. Marek - Santo André – SP - CEP: 09111-380
Fone: (0xx11)4458-5426 - Cel: (0xx11)9135-2562 - E-mail: cpautproj@uol.com.br
Índice Vol. 1:

ƒ DEDICATÓRIA E AGRADACIMENTOS....................pág. 1

ƒ INTRODUÇÃO......................................................pág. 2
Critério da Resistência, Critério da deformação, Critério da corrosão,
Critério de choques, Critério do processo, Critério baseado em
considerações econômicas, Relação de transmissão.

ƒ DEDUÇÃO DE FÓRMULAS.....................................pág. 5

ƒ MOMENTO TORÇOR OU TORQUE.........................pág. 6


Dedução da fórmula, potência

ƒ RENDIMENTO......................................................pág. 9

ƒ VALORES APROXIMADOS DOS RENDIMENTOS DOS ELEMENTOS


DE MÁQUINAS..................................pág. 10
Exemplos e respostas
PROJETO DE MÁQUINAS

A idéia que gerou a formulação desta apostila foi a de diminuir o tempo perdido
com as anotações dos alunos durante o curso. Tempo este que, com certeza,
será melhor aproveitado na execução dos trabalhos propostos e debates em
sala de aula.

Procuramos selecionar os pontos mais importantes da disciplina neste trabalho.


No entanto, devido à grande variedade de projetos desenvolvidos, sempre algo
novo será acrescido.

Trabalhando dessa forma, conseguimos estruturar um curso de PROJETO DE


MÁQUINAS de alto nível.

Dedicamos este trabalho ao DEUS Eterno que possui todo o conhecimento e


permite que possamos desfrutar as Suas maravilhas.

Que esta apostila venha a ser uma companheira de todos os alunos, que
enfrentam todos os tipos de desafios em busca de conhecimento e melhores
condições de trabalho, que ela também estimule a busca da máxima
lucratividade e qualidade dos serviços, resultando em plena satisfação de todos
os profissionais envolvidos.

Agradecimentos:

Magda Blandino Paladini


Thiago Roberto Paladini
Penélope Blandino de Picoli

Elaboração: Proj. Carlos Paladini

V1 - 1
PARTE I

INTRODUÇÃO
Máquina é um conjunto de mecanismos, e os mecanismos são constituídos de peças
entendidas como elementos fisicamente separáveis do conjunto. Em última análise,
projetar uma máquina é projetar suas peças.
O projeto leva ao desenho de detalhes. Estes contém:
1) Forma da peça;
2) Dimensões (cota) tamanho;
3) Tolerância, (dimensionais, formais);
4) Acabamentos superficiais;
5) Materiais e seus tratamentos;
6) Informações complementares.

A forma da peça é definida pela sua função e é determinada por:


A) Método empírico - A roda em forma de círculo
B) Método analítico - O dente da engrenagem em forma de envolvente do círculo.

De qualquer forma, o projetista, para desenhar a sua peça a partir do conhecimento de


sua função, deve se valer de:
a) sua experiência anterior ( do indivíduo );
b) dados da firma – memórias de cálculos, desenhos, etc.;
c) catálogos, manuais;
d) literatura – livros – revistas técnicas;
e) informações de usuários;
f) concorrentes e similares.
O tamanho das peças (cotas) são definidos pelos chamados “critérios de
dimensionamento”.

1 – CRITÉRIO DA RESISTÊNCIA
É o critério pelo qual as dimensões da peça são determinadas, de modo que a mesma
não apresente ruptura. Analogamente, pode-se determinar as dimensões da peça de
modo a:
- não apresentar escoamento.
- não apresentar ruptura por fadiga.

Critério da resistência: Ruptura simples, Escoamento, Ruptura por fadiga.

2 - CRITÉRIO DA DEFORMAÇÃO OU CRITÉRIO DA RIGIDEZ E/ OU


FLEXIBILIDADE
Além da resistência, a maioria das peças de máquinas precisam apresentar
características de deformabilidade. Em alguns casos limitando a um valor máximo
admissível ( ex.: rigidez torcional de eixos de transmissão) e em outros casos pela
inposição da deformação ( ex.: molas helicoidais).
Exemplo:

V1 - 2
λ = Deformação devido aplicação de carga “P”

3 – CRITÉRIO DA CORROSÃO E / OU DESGASTE


Certas peças são passíveis de ação corrosivas ( meio agressivo quimicamente,
temperaturas elevadas) e precisam ser dimensionadas com certa margem de
segurança, prevendo sobre material ( material além do mínimo calculado). Exemplos:
tampas, molas, parafusos.
Outras peças estão sujeitas a atrito e consequentemente desgaste. (Exemplo:
engrenagens, mancais, lonas de freio) . Devem ser dimensionadas prevendo
“consumo de material pelo desgaste”.

4 - CRITÉRIO DE CHOQUES E/ OU VIBRAÇÕES


Tantos os choques mecânicos como as vibrações podem ocasionar a ruína de uma
peça; no primeiro caso, principalmente em peças com material pouco ductil (ferro
fundido) e no segundo, quando própria de vibração da peça coincidir com a fonte
excitadora. Nestes casos, a dimensão da peça poderá ser determinada por métodos
analíticos ou experimentais.

5 – CRITÉRIO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO


O processo está intimamente ligado com a escala de produção como nos mostra o
exemplo:

Feito por chapas Feito por forjamento


(poucas unidades) (maior quantidade)

V1 - 3
6 – CRITÉRIO BASEADO EM CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS
Por esse critério as dimensões são definidas fora do campo de visão estritamente
técnico. Devem levar em conta:
A – Padronização;
B - Diminuição de número de peças;
C - Diminuição no custo de manutenção;
D – Custo de produção.

7 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Mediante o avanço tecnológico e atualizações de cálculos, baseados em produtos de
linha tais como: Rolamentos, Correias, Acoplamentos, etc., e a grande variedade de
produtos disponíveis no mercado, o roteiro de cálculo será baseado no critério adotado
pelo próprio fabricante para a obtenção precisa dos resultados.

RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO (i)


Define-se relação de transmissão como sendo a proporção de rotação entre os eixos
girantes distintos.
Podemos expressar relação de transmissão com a letra “i” ou “RT”.
A relação de transmissão pode multiplicar ou reduzir uma rotação.
Para determinar uma redução ou multiplicação deve-se distinguir a rotação motora e a
rotação, movida.
“Multiplicar”: partindo da rotação motora, esta será aumentada.
Exemplo: Uma bicicleta onde o ciclista é o motor e o objetivo é obter mais rotação
nas rodas com menos rotação nos pedais.
Onde i < 1, a roda motora é sempre maior que a roda movida.

“Reduzir”:
Os motores são tabelados com certas rotações, porém, a entrada de uma máquina
poderá ter qualquer rotação. Se esta for menor que a do motor, devemos fazer um
acionamento para reduzi-la.
Onde i > 1, a roda motora é sempre menor que a roda movida.

A velocidade tangencial ou periférica é a mesma na motora e na movida:


Vt1 = Vt2
V1 - 4
Roda Motora: gera o movimento.
Roda Movida: é acionada para ter movimento.

DEDUÇÃO DE FÓRMULAS
S
= =
V (V Velocidade; S = Espaço; T = Tempo)
T

Em uma circunferência o espaço percorrido é:

s=π.D
A rotação “n” é o espaço percorrido por minuto (rpm): S
n=
T
Então a fórmula ficará:V = π. D .n (m/min) (Diâmetro da roda “m”)
Se: V1 = π . D1 .n1 e V2 = π . D2 .n2 (V1 = Motora; V2 = Movida)

Como foi visto anteriormente, V1 = V2

Logo,π . D1 . n1 = π. D2 . n2

Racionalizando:

n1 D 2
D 1 . n1 = D 2 . n 2 → =
n 2 D1
Então a relação de transmissão “i” pode ser expressa como:

n 1 D 2 Z 2 rpmMotora Z 2 Movida
i= = = = = Onde: η = rpm
n 2 D1 Z1 rpmMovida Z1 Motora D = diâmetro
ηInicial Z = n° de dentes
i t = i1 . i 2 . i 3 . ... ou (i t = i total )
ηFinal
Observação:
Para cálculos com engrenagens, a relação de transmissão deverá obedecer certas
regras que adotamos no momento i < 5. Ex.: Para saber o N.º de pares de
engrenagem em um redutor, no caso para
Onde: uma relação 1:35, primeiro colocamos os
n1 = Rotação Motora;
valor máximo adotado para cada par = 5
n2 = Rotação Movida;
D1 =Roda Motora; Teremos: it = 35 ∴ it = i1 . i2 . i3 . i4 . i5 .
D2 = Roda Movida; iη
π = 3,141592654. 35
Teremos: 35 = 5 . i2 ∴ = 7 ultrapassa
5
Para calcular uma relação o valor máx i < 5 ∴ 35 = 5 . 5 . i3 ∴ i3 =
de transmissão num par de engrenagem. partindo
35
da relação total, obedecemos a seguinte fórmula: ∴ 1° par
25 2° par 3° par
i = it
q
i3 = 1,4 ∴ < 5 esta dentro do admissível.
Sendo:
i = Relação de um par de engrenagem; Conclusão: usaremos 3 pares.
q = Quantidade de pares de engrenagem; De posse dos dados anteriores sabemos
it = Relação de transmissão total. que 3 pares são suficientes ∴ p/ equalizar
as relações de transmissão por par
usamos a equação recomendada:
i por par = q i t ∴ i por par = 3 35
i por par = 3,27

V1 - 5
MOMENTO TORÇOR (MT) OU TORQUE
A medida da eficiência de uma força, no que refere a tendência de fazer um corpo
girar em relação a um ponto fixo, chamamos momento da força em relação a esse
ponto.

DEDUÇÃO DA FÓRMULA

F. V MT 2 . MT π.D.n
N= ; F= ou F= ; V=
75 R D 60
Onde:
N = Potência (CV)
F = Força (kgf)
V = Velocidade (m/seg)
MT = Momento Torçor (kgf. cm) ( kgf . m)
R = Raio (m, cm)
D = Diâmetro) (m, cm)
n = Rotação (rpm)

Substituindo na fórmula de potências:

(2 . MT) . (π . D . n)
F. V D 60
N= → N=
75 75
MT . 0,10472 . n 716,19 . N
N= → MT = (kgf m)
75 n
Alterando a constante 716,19, obtém-se outras unidades:

716,19 = Kgf m
71619 = Kgf cm
716190 = Kgf mm

Para melhor entender o momento torçor, observe as figuras:

Onde:
MT = F.B
B = Comprimento do braço

Onde:
MT = F.R
R = Raio do disco

Nos casos acima, a unidade de “MT” varia conforme a unidade de “B” e “R”

V1 - 6
POTÊNCIA (N)
Para explicar potência é necessário recordar o que segue abaixo:

“Trabalho”:
É o produto da intensidade da componente força na direção do deslocamento, pelo
comprimento do deslocamento.
T = F. S (kgfm)
“Potência”:
É o trabalho realizado na unidade de tempo:
T F. S
N= →N=
t t
S
Como: V= , então N = F . V (kgfm / seg)
t
Onde:
N = Potência (kgfm/seg)
F = Força (kgf)
V = Velocidade (m/seg)

A introdução do cavalo vapor (CV) deu-se em 1789 por James Watt. Ele projetou uma
máquina que aproveitava a energia potencial do vapor d’água para mover uma roda, a
fim de produzir trabalho.
Para transformar sua descoberta em uma equação, ele comparou com algo que
simbolizava em sua época a força; então ele pegou um cavalo bastante forte que
conforme figura abaixo, era capaz de elevar uma carga de 75 kgf a um metro de altura
em cada segundo.
120.Hz
ns = nas ≅ 0,95 . ns
Se: kgf . m F.V NP
1CV = 75 , então N = (cv)
seg 75
F. V
Onde: N= (H P) N = POT . HP
76
N = Potência (CV) F = Força kgf
F = Força (kgf)
V = Velocidade (m/seg) V = Vel. m /s
ns = Rotação síncrona
nas = Rotação assíncrona 75 kgf
NP = Número de polos Força = 75 kgf
Hz = Frequência no Brasil F' . V
N= (HP) N = POT HP Distância = 1m
60Hz, no Japão 50Hz 745
Tempo =1Seg
F' = ForçaNewton
Trabalho=75kgm
V = Velo.m /s Potência = 1 CV
I kgf = 9,8 Newton

N = Potência cv F. V
N=F.V (W) N = ( KW )
F '. V F’= Força Newton 1000
N = V = Velocidade m /s
735 N = Potência (W)
I kgf = 9,8 Newton Força Newton
V = Velocidade m /s
η = Rendimento
TABELA DE CONVERSÃO
POTÊNCIA MULTIPLICAR POR PARA OBTER
CV 0.736 KW F.V
N= (KW)
HP 0.746 KW 1000. η
HP 1.014 CV
CV 0.9863 HP
KW 1.34 HP
KW 1.36 CV

V1 - 7
Há outras formas de expressar a fórmula de potência:
“Potência de Levantamento”:
É a potência para levantar um objeto em determinado tempo. Obs.: 1 Kgf = 9,8Newton

F. π.D.n
N= (cv)
75 . 60 . η (KW)
F.V
Onde: N=
102
N = Potência (CV)
Onde:
F = Força (kgf)
D = Diâmetro da roda (m) N = Potência (KW)
n = Rotação (rpm) F = Força (Kgf)
ou V = Velocidade (m/s)

Q . V . 1000
N= (cv) F`.V (KW)
60 . 75 . η N=
Onde: 1000
Onde:
Q = Força (Ton) N = Potência (KW)
V = Velocidade (m/ min) F` = Força (Newton)
η = Rendimento do sistema até o motor
V = Velocidade (m/s)

Fórmulas válidas p/ elétrica;


Para potência quando se tem tensão e corrente:

Tensão.Corrente
N= (kw ) Tensão = Volts Corrente = Ampéres
1000

Tensão.Corrente
N= (CV )
736

“Potência de Translação”:

É considerada como necessária para vencer o momento retilíneo da roda, que é


composto com o trilho e o atrito do mancal da roda com o eixo.

F = Força Resistente a Translação Newton


m = Peso a ser transportado kgf
g = 9,81 Aceleração da gravidade m/s²
WT . V . ∑ Pesos
N= (cv ) D = φ Roda mm
60. 75. η d = φ do eixo da Roda mm
F. V
P= (kw ) f = Braço de alavanca de resistência ao
Rolamento mm (ver pág. V3-9)
1000. η
P = Potência (kw )
c = Coeficiente de atrito lateral Flange roda.
µL = coeficiente de atrito para mancais. (V3-9)
2  d  
F = Força Resistente F = m. g.  . µL. + f  + c  = Newton
D  2  
V = m/s
η = Rendimento Trans.
V1 - 8
Onde:

V = Velocidade de Translação (m/min)


WT = É a força necessária no eixo da roda por tonelada de peso; esta é encontrada
através do diâmetro da roda e tipo do mancal.

η = Rend. Transm. = Rend. Redutor. Rend. Roda. Rend. Rol.

“Potência de Giro”:

É o cálculo da potência necessária para movimentar um corpo partindo do repouso até


uma rotação n.

4 . J . n2 J total . n 2
N= (cv ) P= (kw )
t . 270000 91200 . ta
P = Potência (kw )
n = Rpm
ta = Tempo Aceleração seg.
Onde:

t = Tempo para acelerar (seg)


n = Rotação (rpm)
J = Inércia (kgm)

RENDIMENTO

Um Equipamento nunca chega a 100% de efetividade. Há perdas no caminho da


rotação que são causadas por diversas formas. As mais comuns são:
- Calor
- Atrito
- etc... N saida red
N motor =
A simbologia de Rendimento é “ηη” η global

PotênciaUtil PotênciaSaída
η= ou η= η <1
PotênciaAbsorvida PotênciaEntrada

O rendimento não tem unidade, é um número puro. Porém, pode ser expresso em
porcentagem. Exemplo:

PotênciaSaída 5
η= η= → 0,83 ou 83%
PotênciaEntrada 6

Temos uma perda de potência de 17% devido, principalmente, ao atrito das


engrenagens e dos rolamentos.
Para calcular o rendimento de um sistema, basta multiplicar todos os rendimentos dos
elementos que giram.
ηt = η1. η2. η3.....

A seguir, alguns valores de rendimentos tabelados, obtidos através da prática.

V1 - 9
VALORES APROXIMADOS DOS RENDIMENTOS DOS ELEMENTOS DE
MÁQUINAS

ELEMENTOS DE MÁQUINAS η
Mancais de escorregamento 0,95 a 0,98
Mancais de roletes 0,98
Mancais de rolamentos 0,99
Engrenagens cilíndricas fundidas 0,93
Engrenagens cilíndricas frezadas 0,96
Engrenagens cilíndricas cônicas fundidas 0,92
Engrenagens cilíndricas cônicas frezadas 0,95
Correias planas 0,96 a 0,97
Correias em V 0,97 a 0,98
Correntes silenciosas 0,97 a 0,99
Correntes Renold 0,95 a 0,97
Cabos 0,94 a 0,96
Rosca sem fim ( aço - bronze) com 1 entrada 0,50 a 0,60
Rosca sem fim ( aço - bronze ) com 2 entradas 0,70 a 0,80
Rosca sem fim ( aço - bronze ) com 3 entradas 0,80 a 0,85
Parafuso de movimento com 1 entrada 0,25 a 0,30
Parafuso de movimento com 2 entradas 0,40 a 0,60
Talhas com 2 roldanas 0,94
Talhas com 3 roldanas 0,92
Talhas com 4 roldanas 0,91
Talhas com 5 roldanas 0,89
Talhas com 6 roldanas 0,87
Talhas com 7 roldanas 0,86
Talhas com 8 roldanas 0,83
Talhas com 9 roldanas 0,82
Talhas com 10 roldanas 0,80
Acoplamento 0,92 a 0,98

RENDIMENTOS PARA ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO η


Cabos: Por volta completa do cabo no tambor (mancais com bucha e de rolamento) 0,91 a 0,95
Correias em V: Por volta completa da correia na polia (com tensão normal da correia) 0,88 a 0,93
Correias de material sintético: Por volta completa ( rolos com rolamentos tensão normal) 0,81 a 0,95
Correias de borracha: Por volta completa ( rolos com rolamentos tensão normal) 0.81 a 0,85
Correntes: Por volta completa (engrenagem com rolamentos) conforme comprimento 0,94 a 0,96
Redutores: Lubrificados a óleo (engrenagens helicoidais), 3 estágios, conforme 0,94 a 0,97
qualidade das engrenagens
Redutores: Engrenagens cônicas ou rosca sem-fim Consultar
fabricante

V1 - 10
EXEMPLOS PRÁTICOS PARA CÁLCULOS DE ACIONAMENTOS

1.

No sistema acima determine:

1) - O momento torçor da carga n.º 2 kgf. cm


2) - Calcular o momento torçor da carga n.º 1 kgf. cm
3) - O momento torçor da resultante kgf. cm
4) - A potência para acionar o peso no tambor em CV
5) - O rendimento global
6) – A potência do motor em CV com 15% a mais de segurança
7) A potência em HP no motor com 15% a mais de segurança
8) Qual a rpm do tambor?
9) Qual a it?

RESPOSTAS:

1) 7T = 7000 kgf
Distância do braço (raio do tambor) = 150 mm = 15 cm

∴ MT = F.r ∴ MT =7000.15 ∴ MT = 105000 kgf .cm

∴ O MT da carga n.º 2 = 105000 kgf. cm

2) 3T = 3000kgf
r = 150 mm = 15 cm
MT = F.r ∴ MT = 3000.15 ∴ MT = 45000 kgf. cm

∴ MT da carga n.º 1 = 45000 kgf. cm

3) MT resultante: os pesos por estarem com giros opostos tentam se equilibrar, mas
um é mais pesado que o outro ∴
MT resultante: Mt2 – Mt1 ∴
105000 – 45000 = 60000 kgf. cm ∴
MT resultante = 60000 kgf. cm

4) Potência:
Mt . n
N= ∴
71620
entra em metro
π.D.n π . 0,3 . n 0,1. 60 n = 6,4 rpm
V= ∴ 0,1 = =n = ∴
60 60 3,14 . 0,3
MT . n 60000 . 6,4
N= ∴ = ∴
71620 71620

N = 5,4 CV POTÊNCIA PARA ACIONAR O PESO SEM PERDAS.

V1 - 11
5) Rendimento global:

ηg = η1. η2. η3.ηn ...


ηg = 0,94. 0,82. 0,94. 0,972 ∴ ηg = 0,68 ∴

O RENDIMENTO GLOBAL ( ηg ) = 0,681

6) Potência em CV com 15% a mais (de segurança)

Nn = POTÊNCIA NORMAL CONSIDERAN DO PERDAS ∴


5,4
Nn = ∴ Nn = 7,94 CV
0,68

Obs: para que o motor trabalhe com folga sem aquecer, é recomendável acrescentar
de 15% a 20% a mais na potência final do motor.

V1 - 12

You might also like