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‘ Este método pretende mostrar caminhos para ajudar no
desenvolvimento da percepção musical do aluno iniciante de piano.

Para isso, serão aplicados diversos exercícios, com diferentes


ritmos, intervalos e harmonias, que deverão ser trabalhados através da
indicação do professor, de acordo com as necessidades de cada aluno,
complementando a sua formação.

Qualquer método ou pequena peça pode ser utilizado também


como auxiliar no desenvolvimento da percepção dos alunos, se
aplicados com esse intuito, aqui temos apenas uma pequena amostra e
sugestões do que pode ser feito.

Portanto, sugerimos que outros métodos sejam aplicados em


conjunto a este, que também desenvolvam a técnica e o repertório do
estudante de piano.

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Œe acordo com o Œicionário Grove de música, o ritmo é um
dos três elementos básicos da música (ao lado de harmonia e
melodia) e um de seus elementos fundamentais pois a música é
algo que só pode existir no tempo. O ritmo afeta a melodia e a
harmonia, além de desempenhar papéis em questões como
textura, timbre e ornamentação.

Neste quadro, aparecem as figuras rítmicas mais comuns e


seus respectivos valores : a semibreve, a mínima, a semínima, a
colcheia, a semicolcheia e suas respectivas pausas, sendo a
semibreve a mais longa e a semicolcheia a mais curta.
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½ada figura vale a metade do valor de tempo da figura
anterior, e, consequentemente, o dobro do valor de tempo da
figura posterior. Portanto, podemos definir a proporção entre as
figuras: em qualquer fórmula de compasso, a semibreve é a
figura mais longa, como a mínima vale a metade do valor da
semibreve, são necessárias duas mínimas para ocupar o mesmo
espaço de tempo de uma semibreve; o mesmo espaço de tempo
pode ser ocupado por quatro semínimas, ou p or oito colcheias, ou
por dezesseis semicolcheias, o que pode ser melhor visualizado no
próximo quadro.

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EXER½½ ‘

Observações:

1 ± ½ontar a unidade de compasso em voz alta pode ser uma boa


alternativa para manter a pulsação.
2 ± Bater o pé também é um bom apoio, mas que deve ser
retirado o quanto antes.
3 ± O uso do metrônomo deve ser evitado ao máximo nesta
primeira etapa, pois o seu uso exagerado pode trazer dificuldades
posteriores na formação da pulsação interna do aluno.

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Exercícios‘com‘ emibreve‘

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Exercícios‘com‘mínimas‘

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Exercícios‘semínimas

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Exercícios‘com‘semibreves,‘mínimas‘e‘semínimas

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‘nota‘
ontuada‘

Um ponto colocado à direita das notas ou das pausas aumenta


metade do seu valor. Por exemplo: Uma mínima com ponto de
aumento passa a valer 3 tempos.
O ponto de aumento pode ser usado nas pausas com o mesmo
efeito.

Exercícios‘com‘notas‘
ontuadas‘

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Exercícios‘com‘colcheias

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ínco

A síncope ocorre quando uma nota de um compasso anterior é


prolongada até o tempo forte do próximo compasso.

Exercícios‘com‘sínco


uiálteras‘

A mais comum das quiálteras é a tercina, quando três notas são


executadas no tempo de duas.

Exercícios‘com‘tercinas‘

^D
olirritmia‘

 a superposição de diferentes ritmos ou métricas.

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³Uma série de notas musicais dispostas em sucessão, num


determinado padrão rítmico, para formar uma unidade identificável´. A
melodia estará sempre ligada a um ritmo, sendo a parte da música
mais associada às emoções.

Uma melodia é constituída por diversos intervalos, sendo que


um intervalo é a distância entre duas alturas, descendentes ou
ascendentes.

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EXER½½ ‘

1 - Explorar o teclado do piano, conhecer seu timbre, os sons mais


graves e agudos, diferentes intensidades de toque. Œepois que o aluno
já conheceu por si o instrumento, u ma sugestão é tocar diferentes
notas para que ele identifique as mais graves e agudas, primeiro com
grandes distâncias, depois distâncias menores, o que é mais difícil.

2 ± Ao tocar escalas, pensar nelas como se fossem pequenas melodias,


em seus intervalos e, de preferência, solfejar suas notas, primeiro com
o apoio do instrumento durante toda a escala e depois sem o
instrumento. O mesmo procedimento pode ser feito com a melodia de
todos os exercícios já propostos nas atividades de ritmo e demais peças
do estudante.

3 ± Tentar ³tirar´ pequenas melodias ³de ouvido´. Primeiro com o


auxílio do instrumento, ir ³procurando´ as notas no teclado.

4 ± Transpor essas melodias para outras tonalidades, também


³procurando´ o som.

5 ± Procurar os intervalos em outras peças estudadas.

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ugestões‘de‘melodias‘
ara‘ditado‘melódico‘e‘trans
osição‘

^X

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 ERV  ‘ RMÔ ½ ‘

 aquele no qual as notas são tocadas simultaneamente,


formando uma harmonia. A classificação dos intervalos harmônicos é a
mesma dos intervalos melódicos , porém sua identificação um pouco
mais difícil.

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EXER½½ ‘

 dentifique os intervalos harmônicos e suas classificações nas seguintes


melodias:

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ista‘de‘exercícios‘

Aqui você encontra de que método foi tirado cada exercício e em que
página se encontra neste método.

½apítulo 1

Beethoven

M‘ Trecho da Sonata Op 2 N 1 (p. 16)

Leila Fletcher Adult ± Vol   (Leila Fletcher)

M‘ Old Round (p.8)


M‘ Softly Now the Light of Œay (p. 9)
M‘ Scarborough Fair (p. 11)
M‘ Galop (p. 12)

Método  nfantil para Piano ± Francisco Russo

M‘ Exercício n 2 (p. 7)
M‘ Exercício n 3 (p. 6)
M‘ Exercício n 14 (p. 13)
M‘ Exercício n 29 (p. 13)

Mikrokosmos ± Vol   (Béla Bartók)

M‘ Exercício n 1 (p. 7)

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M‘ Exercício n 2 (p. 8)
M‘ Exercício n 9 (p.14)
M‘ Exercício n 28 (p. 10)

Pequenas Peças ± Burgmüller

M‘ Trecho inicial de Limpido Ruscello (p. 15)

½apítulo 2

As sugestões de melodia relacionadas a cada intervalo foram todas


retiradas do livro ½anto, uma consciência melódica ± os intervalos
através dos vocalizes, de Tutti Baê.

 ntervalos Harmônicos

Leila Fletcher Adult - Vol.   e    (Leila Fletcher)

M‘ Study in Œouble Notes (p. 28)


M‘ Gypsy Œance (p. 28)
M‘ Aura Lee (p. 29)
M‘ ½arry me back to old virginy (p. 30)

Método  nfantil para piano (Francisco Russo)

M‘ Exercício 5 (p. 28)

Mikrokosmos ± Vol   (Béla Bartók)

M‘ Exercício 20 (p. 27)

cc
Referências‘bibliográficas‘

½OPLANŒ, Aaron. ½omo‘ouvir‘e‘entender‘música.‘Rio de Janeiro:


Artenova, 1974.

GRAT A, L. E. Ré
ertoire‘
ratique‘du‘
ianiste.‘Paris: Librairie
Œelagrave, 1931.

H NŒEM TH, Paul. reinamento‘elementar‘


ara‘músicos.‘São Paulo:
Ricordi, 2004.

 VAN½ O, Lucy. ova‘iniciação‘


ianístico-musical.‘Rio de Janeiro:
 rmãos Vitale, 1956.

MEŒ, Bohumil. Ritmo. Brasília: Musimed, 1986.

POZZOL . Guia‘teórico-
rático.‘São Paulo: Ricordi, 1983.

SAŒ E, Stanley (org.). icionário‘Grove‘de‘Música.‘Rio de Janeiro:


Jorge Zahar Editor, 1994.

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