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Dinâmica Veicular e Suspensão

Prof. Dr. Luís Carlos Passarini


Escola de Engenharia de São Carlos

Conceitos Básicos de Dinâmica Veicular

• Dinâmica Veicular é o estudo das forças que agem sobre um carro em


movimento.

• A dinâmica veicular é considerada sob dois aspectos:

1. rodagem - capacidade do veículo passar sobre as ondulações com


suavidade para seus ocupantes.

2. comportamento dinâmico - capacidade do veículo acelerar, frear e fazer


curvas com segurança.
os movimentos de giro básicos de um veículo

• guinada (yaw) • rolagem (roll) • arfagem (pitch)

• Para avaliar essas características são usados 3 princípios fundamentais:

1. isolamento do solo;

2. adesão do solo;

3. capacidade de curva.
isolamento do chão
(road isolation)

• É a capacidade do veículo de absorver


o impacto com o chão e/ou isolá-lo da
cabine de passageiros.

• Permite que o veículo trafegue sem


perturbação enquanto estiver
percorrendo superfícies irregulares.

• Para que isto ocorra é necessário


absorver a energia introduzida no
sistema e dissípá-la sem causar
oscilação indevida no veículo.

adesão à pista
(road holding)

• É dada pela quantidade de contato dos pneus com


a pista em linha reta e nas diferentes mudanças de
direção, i.e., é a capacidade de grudar na pista.

• Mantém os pneus em contato com a pista, porque é


a força de atrito entre os pneus e a pista que afeta a
capacidade do veículo em andar, frear e acelerar. medido em g’s

• A transferência de peso de um lado para outro, de


trás para frente e vice-versa reduz a adesão dos
pneus com a pista.

• Para se conseguir adesão à pista, minimiza-se a


transferência de peso.
mergulho

• Quando um carro freia, sua inércia descarrega as rodas traseiras, transferindo


o peso para as rodas dianteiras.

• O resultado disso é que a frente do carro inclina-se para baixo, em direção à


pista.

agachamento

• Quando um carro acelera, sua inércia descarrega as rodas dianteiras,


transferindo o peso para as rodas traseiras.

• O resultado disso é que a traseira do carro inclina-se para baixo, em direção


à pista e a frente sobe.
capacidade de curva
(cornering)

• É a capacidade do veículo em realizar curvas.

• Minimiza a inclinação da carroceria sob ação da força centrífuga durante a


curva.

• Para realizar isso procura-se minimizar ou inverter a transferência de peso,


transferindo o peso do carro do lado mais baixo para o lado mais alto.

Por que é necessário a suspensão

• Rodando sobre uma pista regularmente plana, aparentemente nada pode


dar errado:

1. os eixos das rodas movem-se paralelamente à pista

2. a carroceria move-se paralelamente à pista.


trajetória
trajetória do eixo da
da carroceria roda

pista
• Não importa quão plana possa parecer uma pista, ela é um lugar muito ruim
para empurrar mais de uma tonelada de metal a alta velocidade.

• Se a suspensão do carro for ruim, a carroceria acompanhará todas as


irregularidades da superfíficie da pista.

1. desconforto para os passageiros;

2. esforço estrutural na carroceria: fissuras, trincas e rachaduras.


• Uma suspensão é ideal quando consegue isolar a carroceria das
irregularidades da pista, ao mesmo tempo que mantém as rodas em contato
com a pista.

1. conforto para os passageiros;

2. pouco esforço estrutural na carroceria;

3. boa estabilidade em curvas.

• A suspensão do carro, com todos os seus componentes, possibilita atender


aos 3 princípios fundamentais da dinâmica veicular.

• A suspensão é um dos mais importantes sistemas do carro.


partes de uma suspensão

• Os três componentes fundamentais de qualquer suspensão são

i. massa (Mu);

ii. mola (Ks);


B Ks

iii. amortecedores (B).


y
Mu

massa suspensa e massa não suspensa

• massa suspensa é a massa do massa


veículo sustentada pela suspensão suspensa
(molas).

• massa não suspensa é definida


massa não
como a que fica entre a pista e as
suspensa
molas da suspensão.

representa a elasticidade do pneu


Mola

• Um dos componentes principais de


uma suspensão de um veículo. O
papel da mola é absorver de uma
forma suave e confortável as
irregularidades do piso.

• A mola pode ser helicoidal, de


lâminas ou uma simples barra de
torção.

• O tipo mais comum de suspensão utiliza molas helicoidais.


• A mola é um armazenador de energia.

• comportamento da mola:
f
força

extensão

f f = K ·x
x
x

elongação

• energia armazenada EK:

compressão

1
EK = K ·x2
2
K = constante elástica da mola.

x = elongação da mola.
• Outro tipo muito conhecido de suspensão é a de feixe de molas.

chassi

jumelo

feixe de molas
(laminas) assento do feixe
(ponte)
grampo

• A mola é constituída da montagem de lâminas de aço temperado, de


diferentes tamanhos, superpostas. As lâminas são mantidas unidas por meio
de um espigão e abraçadeiras.

mola mestra

olhete
• Às vezes na suspensão é usado um feixe de molas transversal.

A ancoragem é
feita na carroceria
ou no chassi

barra de torção

• O elemento mecânico que


desempenha o papel de "mola" pode
ser também uma barra de torção.

• A barra de torção, é uma solução


muito comum nos veículos todo-o-
terreno.
barra estabilizadora

• Uma barra estabilizadora é, como o


próprio nome indica, uma barra (de
secção cilíndrica), que trabalha
principalmente à torção e que se
monta de modo a ligar os dois
braços de suspensão de um mesmo
trem (dianteiro ou traseiro).
barra
estabilizadora
• Qual a vantagem de ligar as
suspensões?

• Sempre que se executa uma curva a


velocidade elevada existe uma
tendência natural (devido à força
centrífuga) para a suspensão do lado
de fora da curva ficar sobrecarregada
enquanto a de dentro fica com pouca
aderência ao solo.

• Esta tendência provoca uma rolagem


natural do carro e prejudica
fortemente o comportamento • A função da barra estabilizadora é
dinâmico do mesmo. obrigar a roda interior a ficar mais
"agarrada" à estrada.

• A barra estabilizadora procura reduzir


este efeito.
• A barra apresenta uma geometria em
forma de alavanca que ao ser torcida
devido à compressão da suspensão
externa à curva exerce um força de
compensação na suspensão interior
que a pressiona na direção do solo.

• Resumindo, a barra estabilizadora


barras estabilizadoras
reduz a rolagem do veículo em curva,
melhorando o comportamento
dinâmico do automóvel e logo
• Em contrapartida, torna as
contribuindo para uma melhor
suspensões menos independentes
segurança ativa.
prejudicando, de certa forma, o
conforto que o veículo oferece ao
passageiros.

• A suspensão ideal deveria ter uma mola tal que absorveria um choque brusco
e retornasse à sua posição inicial dissipando rapidamente a energia
absorvida.

a estrutura
mantém sua
posição
• Na realidade não há uma mola assim. Se a suspensão do veículo fosse
equipada apenas com molas, o resultado não seria muito agradável.

• Para dissipar a energia absorvida pela mola é necessário usar o amortecedor.

• O amortecedor é montado “em paralelo com a” mola.


Amortecedor

• A suspensão de um automóvel proporciona


uma ligação confortável e eficiente entre as
rodas e a carroçaria.

• O amortecedor é o componente mecânico da


suspensão que permite parar as oscilações
provocadas pelas molas da suspensão.

• Caso os amortecedores não existissem,


sempre que uma das rodas passasse sobre
uma irregularidade, a mola oscilaria
indefinidamente. Esse aspecto acabaria por
ser desconfortável para os ocupantes do
veículo e, sobretudo, prejudicial no capítulo
da estabilidade dinâmica.

• Basicamente um amortecedor é constituído de um cilindro fechado e um


embolo (pistão) que pode ser mover dentro ele e um fluído.

câmara

• No entanto, isso não é suficiente para criar um efeito de amortecimento no


embolo do amortecedor. O fluido dentro do cilindro não tem como passar de
uma câmara para outra.
• São feitos orifícios para comunicar uma câmara com a outra.

(a) (b)

• Dependendo do diâmetro dos orifícios e do fluído operante, será necessáirio


uma certa força para movimentar o embolo. O fluído levará algum tempo para
passar de uma câmara a outra e é capaz de absorver uma força brusca ou
um impacto.

• comportamento do amortecedor:

f
força
ciclo de
extensão
dx
f = B· = B ·v
dt

velocidade

ciclo de
compressão

• simbologia:

x
f
B = constante de amortecimento.
• Quando adicionamos mola e amortecedor o resultado é bem interessante:

• Figura de mérito de uma suspensão:


ωn = cte
Lugar das Raízes
B Ks
1.5
0.84 0.74 0.6 0.42 0.22
0.91
1 y
Mu
0.96
eixo imaginario

0.5 f
0.99

0 2.5 2 1.5 1 0.5 frequência natural ωn:


Ks
0.99 ωn 
-0.5 Mu
0.96 fator de amortecimento ζ:
-1
B
0.91 ζ
0.84 0.74 0.6 0.42 0.22 2 K s ·M u
-1.5
-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1
eixo real
• Influência do fator de amortecimento ζ no desempenho da suspensão.
Respostas para Diferentes Fatores de Amorteci/o ζ x Tempo
8
ζ = 0,2
f é feito uma entrada impulsiva
6
ζ = 0,5

4
saída do sistema y(t)

ζ=1
B Ks

2
ζ=2
y
Mu
0

-2 f
f(t)

-4
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
tempo - [seg]
δ(t)

• Surgiu uma mania entre os consumidores que é a colocação de suspensão a


ar no lugar da suspensão original.

• A suspensão a ar é um sistema onde são retiradas as molas do veiculo e


colocadas bolsas de ar, com um sistema elétrico pneumático. Pode-se
regular a altura do veiculo num simples toque de botão.

• Veja o vídeo e tire suas conclusões. Além disso, tal prática fere a Resolução
262 do CONTRAN.
Tipos de suspensões

• As suspensões são classificadas em independentes ou não.

• Entre as independentes temos:

i. MacPherson ou McPherson; vi.Transverse leaf-spring.

ii. Double Whisbone; • Estes tipos são usados na


suspensão dianteira
iii. Trainling-arm;

iv.Twin I-Beam;

v. Moulton rubber;

suspensão independente

• Tipo de suspensão em que não


existe qualquer ligação mecânica
entre as duas rodas de um mesmo
eixo.
• Entre as suspensões dependentes temos:

i. eixo rígido, feixe de molas;

ii. eixo rígido, molas helicoidas;

iii. beam axle;

iv.4-bar (quatro barras) e suas


derivadas;

• Estes tipos são usados na


suspensão traseira

eixo rígido

• Tipo de suspensão em que as duas


rodas do mesmo eixo (normalmente
o eixo traseiro) se encontram
rigidamente ligadas por um eixo.

• Este tipo de suspensão prima pela


simplicidade e baixo custo mas
compromete largamente o conforto e
as potencialidades dinâmicas de um
veículo.
MacPherson

• Desenvolvida nos anos 1930 por Earle


S. MacPherson (GM) baseando-se em
outros projetos europeus.

• Usada na suspensão dianteira.

• Geralmente é tida como suspensão


tipo independente.

• É o tipo mais utilizado, principalmente


nos carros de origem européia.

horizontal vertical
• É muito simples.

• O sistema basicamente
compreende de uma estrutura
combinada de mola e
amortecedor, que é pivotada
sobre uma junta esférica (pivô
da suspensão) no braço
inferior.

• A parte superior pode receber


um rolamento.
Double wishbone tipo 1 e tipo 2

• O braço inferior recebe a maior parte da


carga (tipo 1). No tipo 2 é o contrário.

• O sistema é bi-pivotado. A geometria da


suspensão remete a um paralelogramo
e quando se move gera um movimento
de esfregar chamado de scrub. coil spring - tipo 1
ou duplo “A”
• Há mais dois movimentos da roda em
relação à carroceria quando a pivôs
suspensão trabalha: convergência e
cambagem. Estes movimentos são
aqueles que provocam desgaste dos
pneus.
coil spring - tipo 2
ou duplo “A”

Double wishbone multilink

• Na multilink é a variante mais


recente.

• Cada braço do “A” é um elemento


separado. A geometria da
suspensão é alterada quando ela
trabalha. Isso a torna a melhor em
termos de adesão à pista.
multilink
• O sistema de pivôs é mais
complexo.

• O amortecedor e a mola são


montados separadamente.
topo lateral
suspensão trailing-arm

• Trabalha exatamente sobre o mesmo


princípio da suspensão whisbone
tipo 1. A diferença é que seus braços
trabalham paralelamente ao chassi
do carro.

• Essa geometria é ultrapassada é não


é mais usada porque ocupa muito
espaço. Porém, essa geometria não
padece dos problemas dos
movimentos laterais da wishbone.

suspensão Twin I-Beam

• Foi introduzida pela Ford em 1965 e


foi usada quase que exclusivamente
na série de caminhões e camionetes
da série F.

• A Ford alegava que esta suspensão


se comportava como uma suspensão
independente capaz de lidar com as
cargas pesadas de seus caminhões.
Porém, num caminhão vazio, passar
por sobre uma tartaruga com este
tipo de suspensão é como passar
numa lombada com pernas de pau.
Anúncio da Ford
F100/F150 - 1965

suspensão Moulton rubber

• Nesta suspensão, uma massa de


borracha trabalha como uma mola.

• Foi projetada em 1959 por Alex Multon,


da equipe de projeto do Mini Cooper
original. A suspensão traseira do Mini
também recebeu este tipo de suspensão,
só que neste caso, transversalmente.

Moulton rubber
• Desenho compacto e simples de operar e
manter.

• Hoje é muito utilizada em bicicletas


mountain bikes.
suspensão transverse leaf-spring

• É uma combinação da Whisbone


com um feixe de molas que bandeja
normalmente é encontrado em
suspensões traseiras.

• A aplicação mais conhecida é no


Corvette da GM. O feixe de molas é Tras. Corvette C5
montado transversalmente através
do carro. Suas extremidades são
ligadas às bandejas inferiores. O
centro da mola é montado no
subchassi da frente. Não se sabe a
escolha por ela foi motivada por
custo ou desempenho. O fato que
este sistema é bem raro.

Funcionamento da suspensão independente transverse leaf-spring.


suspensão leaf-spring - eixo rígido

• Foi o sistema favorito nos EUA por


décadas: simples e barato de produzir.

• A qualidade da dirigibilidade é
questionável.

• O eixo motriz é preso nos feixes de


mola e os amortecedores são presos
diretamente no eixo.

• As extremidades dos feixes são


presas diretamente no chassi assim
como a outra extremidade do
amortecedor.
Toyota Bandeirante

• Chassi e suspensão do Plymouth Fury 1958


suspensão coil-spring - eixo rígido

• É uma variante atualizada do tipo ligado ao chassi


anterior. A idéia básica é a mesma,
mas os feixes de molas foi
substituído por molas helicoidais.

• Uma vez que os feixes de molas


foram removidos o eixo motriz
precisa ter apoios laterais por meio
de um par de braços de controle.

• O sistema pode ser bastante


compacto e ser adaptado facilmente
sob uma área menor sob o
automóvel.

Peugeot 203

• Detalhamento da suspensão traseira do Peugeot 203.


suspensão beam axle
braço
• Este sistema é usado em carros de
tração dianteira. Aqui também é um barra diagonal
sistema relativamente simples e
barato.

• A barra diagonal serve para impedir viga


movimentos laterais na viga que
poderiam causar problemas
desagradáveis de dirigibilidade.

suspensão four bars (4 barras)

• Este tipo de suspensão pode ser


barra diagonal
usado na dianteira ou na traseira
(bem mais frequente).

• A instalação da suspensão 4 barras


paralelas é relativamente compacta, paralelas
ideal para veículos com problemas
de espaço. Ela opera sob o princípio
estão sempre
do paralelogramo de movimento
perpendicular ao chão
constante.

• A suspensão 4 barras triangulares


opera sob o mesmo princípio e é
ainda mais compacta.
triangular
Ford Fordor Deluxe 1934

suspensão de Dion ou de tubo de de Dion

• É um tipo de suspensão traseira


semi-independente.

• As rodas estão conectadas por um


tubo telescópico. A trajetória da roda
varia durante o trabalho da tubo de de Dion
suspensão, As rodas sempre ficam
paralelas entre si e perpendiculares à
pista, não importa o que a carroceria
fizer. A força de tração não muda.

• A massa não suspensa é menor


porque o diferencial fica preso no
chassi do carro e não na suspensão.

Alfa Romeo 6
• Como desvantagem tem-se a
necessidade de duas uniões flexíveis
por eixo (maior complexidade e
peso);

barra diagonal
• Para trocar um disco de freio é
necessário desmontar a suspensão
inteira. porque os discos de freio são
montados no diferencial.

• Se forem usadas molas helicoidais o


sistema fica ainda mais complexo
por causa da necessidade de barra
diagonal e bandejas.

Camber
camber neutro
• O camber representa a inclinação
lateral que as rodas apresentam
quando montadas num veículo. Em
outras palavras, a existência de
camber implica que se olharmos para
camber positivo
as rodas, vistas de frente do veículo,
o topo do pneu se encontra mais
afastado do chassi do que a base.

• A existência de camber justifica-se, camber negativo


pois se a roda estivesse
perfeitamente na vertical o peso do
veículo tenderia a deformar a parte
inferior do pneu.
convergência e divergência

• Convergência: posicionam as rodas do eixo


direcional para que fiquem levemente fechadas
na parte dianteira. Esse ângulo bem ajustado
evita que as rodas oscilem lateralmente
("dancem"), prevenindo ainda o desgaste da
banda de rodagem dos pneus em forma de
convergência
escamas nas raias internas e na área do ombro
do pneu.

• Divergência: ao contrário da convergência,


posiciona as rodas do eixo direcional para que
fiquem levemente abertas na parte dianteira.

divergência

Caster

• Se olharmos de lado para as rodas


dianteiras de um veículo, concluímos
que o sistema da suspensão que liga
a roda ao chassi se encontra
ligeiramente inclinado para trás face
ao eixo vertical.

• Este aspecto é importante, pois faz


com que, quando largarmos o
volante, o veículo tenha tendência
em manter as rodas a direito (isto é,
apontadas para a frente).
• Resumindo, a barra estabilizadora reduz o adornar do veículo em curva,
melhorando o comportamento dinâmico do automóvel e logo contribuindo
para uma melhor segurança activa.

• Em contrapartida, torna as suspensões menos independentes prejudicando,


de certa forma, o conforto que o veículo oferece ao passageiros.

Bibliografia

• Samahá, F.; Cartaxo, I. Monobloco e carroceria sobre


chassi: vantagens e desvantagens, Consultório Técnico, 21.fev.2009. In:
http://www2.uol.com.br/bestcars/ct2/chassi-monobloco.htm Acesso em:
13.out.2009.

• History of Automobile Body and Chassis, Car•Body Design, In: http://


www.carbodydesign.com/articles/2005-04-13-chassis-history/2005-04-13-
chassis-history.php. Acesso em 13.out.2009.

• Suspensão In:http://www.xl.pt/autopedia/susp_dir/suspensao.shtml. Acesso


em 13.out.2009.

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