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Nelson Sargento em

“Pensamentos Cantados”
Nelson Sargento, nome artístico de
Nelson Mattos, é compositor, cantor,
pesquisador da música popular brasileira,
artista plástico, ator e escritor brasileiro.

O Sargento, do autor do samba


“Agoniza mas não morre”, corresponde,
na verdade, à mais alta patente que o
cidadão Nélson Mattos atingiu quando
serviu ao Exército brasileiro. Casado com
Evonete Belizario Mattos - empresária e produtora - criou onze filhos e
vários netos e bisnetos. O compositor mangueirense possui,
aproximadamente, quatrocentas músicas em seu repertório. Mudou-se do
Morro do Salgueiro para o Morro da Mangueira aos 12 anos de idade e vive
hoje em copacabana.

Nasceu em 25 de julho de 1924, na Santa Casa da Misericórdia, na


Praça XV, filho de Rosa Maria da Conceição e Olímpio José de Mattos.
Nelson entregava as roupas lavadas por sua mãe onde morava, no bairro
da Tijuca e foi lá no morro do Salgueiro, que Nelson, então com dez anos
de idade, tomou conhecimento do samba, desfilando e tocando tamborim
na escola "Azul e Branco". Ali haviam ainda outras duas escolas: a "Unidos
do Salgueiro" e a "Depois eu Digo". José Casemiro, (conhecido como Calça
Larga), uma liderança no morro, uniu todas elas, nascendo assim o
Acadêmicos do Salgueiro.

Nelson despontou para a música na adolescência, quando Alfredo


Português descobriu o talento que surgia no jovem. Compuseram, em
1955, o samba-enredo "Primavera", também chamado de As quatro
estações do ano, considerado um dos mais belos de todos os tempos.

Nelson integrou o conjunto A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da


Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e
Anescarzinho. Entre seus parceiros de composição musical, estão Cartola,
Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim,
Daniel Gonzaga e Rô Fonseca.
AGENOR DE OLIVEIRA
Por Túlio Feliciano

Alguém lembra daquele Rio de


Janeiro, berço do samba e das
lindas canções, da festa e da
alegria? Onde qualquer problema
era deixado pra depois do
carnaval ou da partida do time do
coração? Onde carioca era ser
cheio de auto-estima, de bom humor, de alto astral? Malandro fazia parte
de um código de ética e era sinônimo de bem aproveitar as
----oportunidades da vida? Foi nesse Rio que nasceu Agenor de Oliveira.
Num pequeno sítio da família, na rua Anália Franco, ao lado da lendária
escola de samba União de Jacarepaguá.

O cantor, compositor, produtor musical e professor de teoria da literatura,


Agenor de Oliveira é filho de pai músico amador e mãe cantora. Cresceu
numa casa onde tudo era motivo para festa e, por ter piano, tornou-se o
centro das reuniões musicais da rua. Aos 10 anos foi fundador de um
bloco infantil: “Unidos de Tróia”.

Por ter crescido nas vizinhanças de Madureira, aprendeu samba na Portela


e no Império Serrano. Seu coração ficou dividido entre as duas escolas.
Mas como, entre os sambistas, há uma lei que diz só ser permitido se
defender uma bandeira, optou: o Império. Hoje faz parte de sua ala de
compositores.

Em 1997 lançou o CD “Agenor de Oliveira canta Noel”, onde desenvolveu


um trabalho de interpretação baseado na valorização da palavra e do
universo poético de Noel Rosa. Este trabalho, com arranjos de Roberto
Araújo, conta com as presenças luxuosas de Gilson Peranzzetta e Mauro
Senise.

Em 2005, edita o livro “Pensamentos” comemorando os 81 anos do


parceiro e amigo, baluarte da Mangueira, o fabuloso Nelson Sargento. O
livro deu origem ao show “Pensamentos Cantados” com os dois artistas,
que ,desde lá, é apresentado pelo país.

Em 2006, cria o selo fonográfico Olho do Tempo e lança - além dos novos
CDs de Marcos Sacramento e Carlos Fuchs(Fossa Nova), de Eduardo Neves
(Gafieira de Bolso), de Ronaldo do Bandolim (Época de Choro) e o de
Delcio Carvalho(Profissão compositor) - seu novo disco autoral, o CD É
banto, com apresentação de Zelia Duncan, e mostra parcerias refinadas
com Sergio Ricardo, Delcio Carvalho, Paulinho Lemos e Rodrigo Lessa, e
participação de músicos do naipe de Jorginho do Pandeiro, Cristóvão
Bastos, Toninho Ferraguti, Márcio Bahia, Celsinho Silva.

Em julho de 2006, a convite do Club do Choro de Paris e do Festival de


Música Internacional de Plaisir, faz várias apresentações na França, e
também na Espanha e Portugal, ao lado de músicos brasileiros e
franceses.

Desde abril de 2007, Agenor de Oliveira apresenta, semanalmente, dois


programas na Rádio Roquete Pinto Pinto FM, do Rio de Janeiro. “Música no
ar”, com o parceiro Nelson Sargento, além do seu próprio programa
“Música em 3 tempos”.

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