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TécnicasÚteisde
Psicologiada
Aprendizagem
PSICOLOGIA DA PERCEPÇÃO, APRENDIZAGEM E MEMÓRIA
Note que, estando descritas separadamente, nada impede que use estratégias de
T Ó P I C O S
cada um dos modelos para a sua intervenção. O importante é que estas estratégias
sirvam para uma maior e mais eficaz transmissão do saber, saber-fazer e saber-estar.
Condic.ionamento Respondente
Condicionamento Operante
Aprendizagem Social
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
1. Apresentação da actividade;
2. Respostas dos participantes;
3. Aplicação à vida corrente.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
F A S E 1 - A C T I V I D A D E D E A P R E N D I Z A G E M
Verifique:
marque uma cruz em cada
um dos itens já clarificados Quais foram os objectivos definidos ?
Qual a actividade utilizada para introduzir o conceito ou aptidão ?
F A S E 2 - R E S P O S T A S D O S P A R T I C I P A N T E S
F A S E 3 - A P L I C A Ç Ã O D A A P R E N D I Z A G E M
G E R A L - V E R I F I C A R I G U A L M E N T E
3
P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
A - C U I D A D O S E R E G R A S B Á S I C A S
Qual é a complexidade da informação/competência a transmitir ?
Qual será o grau de resistência dos participantes ?
Necessitarei de um elevado comprometimento (participação) do formando ?
As estratégias foram bem estruturadas e tenho alternativas ?
Qual o meu grau de familiaridade com a estratégia ?
As estratégias estão adequadas ao tema e timing ?
Preciso de materiais ou equipamento especial ?
O grupo de formadores sabe perfeitamente as suas funções ?
O que é que sei dos formandos ?
Verifique:
Antes de passar à prática reveja
cada um dos itens ao lado …
Respondidas de forma afirmativa todas as questões o sucesso da intervenção é já
uma realidade.
Bastará agora escolher o procedimento ou procedimentos mais adequados para a
sua intervenção.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
Estratégias de condicionamento
respondente (clássico)
Com base nos modelos do contracondicionamento e inibição recíproca, surgem dois tipos
básicos de intervenção. A primeira designada como exposição gradual mediati-
zada, frequentemente referida como dessensibilização sistemática. Estas es-
tratégias implicam a confrontação gradual com uma hierarquia de estímulos condi-
cionados através da mediação do relaxamento (resposta antagónica).
Vejamos agora cada um dos procedimentos a ter para a aplicação destas técnicas.
Importa referir que este tipo de técnicas tem pouca aplicabilidade na formação
profissional. Primeiro, porque em formação profissional as intervenções são muito
reduzidas no tempo e estas técnicas exigem muitos cuidados de controle dos for-
mandos. Segundo, porque a sua construção está muito mais centrada numa inter-
venção individual (psicoterapia) com exigências elevadas por parte do terapeuta. A
sua inclusão neste roteiro deve-se mais a uma necessidade metodológica de rigor
do que a uma aplicabilidade prática imediata.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
1 - Dessensibilização sistemática
Originária das investigações de Watson e Rayner, coube ao psiquiatra sul-africano,
Joseph Wolpe a sua sistematização. Consiste na aproximação gradual aos estímu-
los fóbicos (ou disfuncionais) através da produção simultânea de respostas incom-
Bibliografia: patíveis com a ansiedade ( como o relaxamento).
WOLPE, J. (1971). Psychother-
apy by reciprocal inhibition.
Stanford; Stanford University
Press.
T É C N I C A D E I N T E R V E N Ç Ã O
V A R I A N T E S
A P L I C A Ç Õ E S M A I S F R E Q U E N T E S
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
EXEMPLO 1
R E L A X A M E N T O P R O G R E S S I V O ( J A C O B S O N )
Abordaremos no presente texto o Treino de Relaxamento Progressivo, desenvolvido por Jacobson (1938) e que consiste em
Bibliografia: fazer com que a pessoa seja capaz de identificar o estado de tensão de cada uma das partes do corpo, através de uma
série de exercícios de contracção versus relaxamento.
WOLPE, J. (1982) The pratice
of behavior therapy. New York; Depois, identificando a tensão numa ou mais zonas específicas, utilizará os recursos aprendidos para relaxar essas
Pergamon (3ªEd). zonas. Trata-se do processo de relaxamento mais difundido para o nosso meio cultural.
CAUTELA, W. (1985). Técnicas O Relaxamento Progressivo ou diferencial destina-se a desenvolver na pessoa a capacidade de relaxar grupos musculares. Os
de relajacion. Barcelona; Martinez exercícios conjugam momentos alternados de tensão e relaxamento de tal forma que, o sujeito identifica as diferentes
Roca. sensações. É a identificação destas sensações que permite a clarificação de sinais fisiológicos que servem de base ao
relaxamento propriamente dito.
EVERLY, g. & ROSENFELD, R. Os exercícios centram-se em dois níveis distintos: numa primeira fase o sujeito identifica o grupo muscular e a sensação
mista antagónica de agradabilidade e desagradabilidade. Na segunda fase o sujeito aprende a controlar os diversos
(1983). Tha nature and treatment
grupos musculares e a relaxar quando pretende.
of the stress response. New York.
Note que o procedimento que aqui apresentamos nada tem a ver com qualquer fenómeno menos claro (esotérico ou
Plenum Press.
outro), pois baseia-se no método experimental. Trata-se de um desenvolvimento de uma capacidade física como saltar
à corda ou correr.
Convém adoptar uma posição cómoda e reduzir os possíveis estímulos susceptíveis de causarem distracção (roupa
apertada, ruidos, luz intensa), de forma a que os processos atencionais se foquem exclusivamente no grupo ou grupos
musculares.
Pela mesma razão, convém ter os olhos fechados de forma a evitar os estímulos exteriores. Os exercícios devem ser
executados num local muito calmo, livre de distracções e com temperatura agradável. A roupa e os sapatos não de-
vem incomodar. Deve concentrar toda a atenção nas sensações corporais resultantes do processo de relaxamento. A
melhor posição para o treino inicial é a de deitado na cama ou recostado num sofá. No caso de estar deitado, a
cabeça deve ficar ligeiramente acima (cerca de cinco centímetros).
Podemos resumir todo o processo agrupando-o em quatro grupos de músculos principais:
- Braços;
- Rosto e Pescoço;
- Tronco;
- Pernas.
O treino deve começar pelo braço dominante, seguido pelo não dominante. Deve continuar-se pela ordem acima
referida, tendo o cuidado de usar sempre primeiro o braço e perna dominantes.
Quando se pratica cada um dos exercícios (por exemplo apertar fortemente o punho), gera-se uma tensão forte e imediata,
levando ao aquecimento do grupo muscular em questão. Esta situação deve ser mantida por 10 segundos de forma a
que a sensação de desagrado (tensão) seja claramente identificada. Seguido este momento (de tensão) deve seguir-se o
momento de relaxamento. O tempo a disponibilizar para o relaxamento deve ser, pelo menos, o triplo do tempo
destinado à tensão. Nesta fase é muito importante a concentração na sensação corporal de relaxamento. Depois de
estar completamente relaxado deve passar ao grupo muscular seguinte.
G R U P O I - B R A Ç O D O M I N A N T E / N Ã O D O M I N A N T E
Exercícios para relaxar o braço dominante e o não dominante. O exercício pode ser efectuado com os dois braços ao mesmo tempo.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
G R U P O I I - M Ú S C U L O S R O S T O E D O P E S C O Ç O
G R U P O I I I - M Ú S C U L O S D O T R O N C O
Levantar os ombros procurando aproximá-los das orelhas (como “encolher os ombros”) ... deixar caír os ombros (*).
Empurrar os braços para trás como se fossem juntar-se nas costas ... deixar caír os ombros para a frente e para
baixo (*).
Puxar o peito para a frente ... voltar à posição de repouso.
Curvar a parte superior das costas procurando juntar os cotovelos por trás ... voltar à posição de repouso.
Esticar a parte anterior do tronco e o diafragma empurrando o estômago para fora o mais possível ... voltar à situa-
ção de repouso.
Esticar a parte inferior do tronco fazendo que o ventre saia para fora e para baixo o mais possível ... voltar à
posição de repouso.
Esticar a parte inferior das costas, arqueando-a, apoiando-se nas nádegas e nos ombros ... voltar à posição de re-
pouso.
(*) - Nos exercícios do tronco, convém estar atento aos efeitos que cada exercício tem sobre a respiração e vendo como, ao relaxar os
músculos, ela se torna mais fácil e agradável. Importa associar as sensasões da respiração às alterações das respostas musculares.
Convém dedicar algum tempo à visualização da respiração, procurando imaginar como o ar entra pelas fossas nasais, passa pela
traqueia, chega aos pulmões e, daí se dirige a todo o corpo, fazendo um esforço por sentir a respiração.
G R U P O I V - M Ú S C U L O S D A S P E R N A S
Contaír os glúteos, apertando-os como se quisesse levantar-se apoiando-se neles ... deixar caír o corpo apoiando-se
inteiramente na superfície de apoio.
Contrair os músculos na parte superior das coxas ... deixar caír as coxas sem fazer esforço.
Contraír os músculos da parte posterior das nádegas procurando flexionar os joelhos ... deixar caír as nádegas sobre
a superfície de apoio.
Contraír a parte enterior da barriga das pernas dobrando os pés de forma a que as pontas se afastem dos joelhos ...
voltar a deixar caír os pés.
Tender os pés dobrando os dedos para a frente ... deixar caír os dedos voltando à posição de repouso.
Não convém treinar o relaxamento depois das refeições pois pode interferir com a digestão. Deve deixar um período
de cerca de trinta minutos antes de iniciar o treino. No final do treino deve repousar durante uma hora.
No ínicio deve praticar os exercícios duas vezes por dia. Depois das duas a três semanas de treino inicial, deve
efectuar diariamente. Concentre toda a sua atenção no processo mental do relaxamento. No final das duas semanas de
treino deve ser capaz de relaxar um ou todos os músculos mentalmente.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
EXEMPLO 2
H I E R A R Q U I A A N S I O G É N I C A
T É C N I C A D E I N T E R V E N Ç Ã O
2. Exposição directa: O sujeito é submetido (ao vivo) a cada uma destas cenas. O
processo é de grande intensidade emocional. O sujeito só é retirado da cena de
ansiedade quando reduz de forma clara o seu padrão de ansiedade.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
V A R I A N T E S
A P L I C A Ç Õ E S
Perturbações de ansiedade;
Agorafobia;
Perturbações obsessivo-compulssivas.
Estratégias de condicionamento
operante
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E S T R A T É G I A S D E R E D U Ç Ã O C O M P O R T A M E N T A L
CASO PEDRO
S A C I A Ç Ã O
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
S U P E R - C O R R E C Ç Ã O / P R Á T I C A P O S I T I V A
Definição: Consiste na correcção, para uma situação melhor que a original, dos efeitos
negativos que o comportamento indesejável teve no meio.
Processo: A resposta de substituição deve ser aplicada tão rapidamente quanto possível,
após a realização do comportamento-problema.
CASO EDGAR
C U S T O D E R E S P O S T A
CASO RUI
Rui apresentava um mau rendimento académico. Foi com ele negociado o limite e mon-
tante da semanada. Por cada nota negativa era retirado 15% do valor da semanada.
Nos dois meses seguntes a semanada do Rui apresentava valores líquidos nulos. Ao
terceiro mês a performance académica do Rui evoluiu para 100% do valor da semanada.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
T I M E - O U T
Processo: Após a realização do comportamento (na área reforçadora), o sujeito deverá ser
colocado na área livre de reforços, por um período de duração média.
O que o professor desconhece é que é precisamente isso que a Catarina quer. Ficar livre
das aulas e poder ir para bem onde lhe apetecer, durante o tempo da aula. Neste caso
(Como resolveria este caso que falhou por falta de condições de aplicação ? …)
E S T I M U L A Ç Ã O A V E R S I V A ( P U N I Ç Ã O )
Limitações: Pode desencadear reacções emocionais negativas. Só deve ser usada em ca-
sos muito especiais de elevada perigosidade social.
uma substância desagradável adicionada ao verniz das unhas. Sempre que a Luisa ten-
tava roer as unhas o sabor desagradável do produto indicava-lhe que o não deveria
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E S T R A T É G I A S D E A U M E N T O C O M P O R T A M E N T A L
CASO TIAGO
O Tiago apresentava no início das aulas uma elevada timidez de falar para a turma
durante as aulas. Mesmo quando sabia, a sua insegurança era tal, que preferia
ficar calado. O professor passou a elogiar todas as tentativas de comunicação do
Tiago na turma. O comportamento (participação nas aulas) elevou-se a 100%, pas-
sando-se a uma taxa intermitente de reforço (um reforço por cada três participa-
ções). Procedeu-se a uma redução progressiva de forma a tornar consistente o
comportamento participativo do Tiago.
R E F O R Ç O N E G A T I V O
Processo: Colocar o sujeito em situação aversiva (desagradável) que deve ser imediatamente
suspensa, contingencialmente à realização do comportamento apropriado.
Limitações: Dado que aqui se verifica uma aprendizagem por evitamento, esta estratégia
só deve ser usada na aquisição de respostas adaptativas de evitamento.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
Instituto X usa como estratégia para o ensino de Programação Pascal o seguinte mé-
todo:
Nota: O Instituto X funciona das 8:00 horas da manhã até às 24:00 horas, mas pode ficar
M O L D A G E M
Nota: Note-se que na Preparação Pedagógica de Formadores são usadas outras estraté-
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E S B A T I M E N T O
Limitações: Pode criar dependência aos estímulos discriminativos, pelo que estes devem
ser igualmente alvo de esbatimento. O controlo da situação deve passar do estímulo para a
pessoa.
CASO PAULO
sinais discriminativos.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
cial (vicariante)
M O D E L A G E M / P R Á T I C A C O M P O R T A M E N T A L
Auto-observação e Reforço: Deve ser fornecido feedback imediato acerca das repro-
duções reforçando as aproximações ao comportamento terminal (alvo) desejado.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
P R Á T I C A E P R E V E N Ç Ã O D E R E C A Í D A
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
F A C T O R E S F A C I L I T A D O R E S D A E X E C U Ç Ã O
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
Problema:
Durante muito tempo foi constatado que na Instituição Y, o Gabinete de Atendimento ao
mações.
dos determinantes.
los de mestria.
10. Prevenção de recaída: Registo e ordenamento pelo cliente, com apoio do instrutor,
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
Estratégias de aprendizagem
pela descoberta (Brunner)
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
PROBLEMA/UNIVERSO DE ACTUAÇÃO:
Pretendia-se que os alunos da disciplina de matemática aprendessem a fazer cálculos
Hoje não damos matéria. Amanhã tenho de ir a Lisboa com o meu filho, para consul-
cos.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
Exercícios práticos para
consolidação da aprendizagem
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E X E R C Í C I O D E T R E I N O I
Instruções:
No presente exercício prático estão presentes cinco situações. Rotule cada um dos
classificação:
1. O Cão da Catarina corre para a cozinha a salivar e a rosnar sempre que ouve o som do
abre-latas.
3. O Manuel foi convidado para dar um curso de Manutenção de Sistemas Digitais. Dis-
punha, para explicar o programa de um quadro de ardósia. Sempre que o Manuel
escrevia no quadro o giz rangia, fazendo um ruído agudo. Sempre que o Manuel se
aproximava do quadro, o Zé (um dos formandos) ficava todo arrepiado e com um profundo
sentimento de desconforto.
4. A Amélia quando está a trabalhar no computador fica muito zangada sempre que
alguém berra com ela. Ela sente subir-lhe uma onda de hostilidade, ficando profundamente
irritada, todas as vezes que o Administrador de Sistemas está na sala porque ele
costuma, com muita frequência, gritar com ala.
5. O Raúl ficou enjoado depois de beber cinco cervejas num almoço de amigos. Depois
desta experiência, ele sente um ligeiro mal-estar sempre que vê uma cerveja á sua frente.
Chega mesmo a evitar passar pela secção de bebidas do supermercado.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E X E R C Í C I O D E T R E I N O I I
Instruções:
No presente exercício prático estão representadas algumas estratégias de aprendizagem baseadas nos
procedimentos e princípios do Condicionamento Clássico.
Avalie cada uma das situações, identificando cada uma das componentes comportamentais:
Chave:
(A) - Aquisição.
(C) - Contracondicionamento.
(D) - Discriminação.
(E) - Extinção.
(G) - Generalização.
O Fernando e os Boxers
1. Sempre que o Fernando passa pela casa dos Monteiros, dois boxers começam a
ladrar ruidosamente. O barulho assusta-o e amedronta-o de tal forma que fica
com um terrível pavor deles. A resposta é invariavelmente a mesma. Evita
passar pela casa dos Monteiros.
3. Os pais do Fernando constataram que ele não tem medo nenhum de um cão
buldogue que pertence à avó.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E X E R C Í C I O D E T R E I N O I I I
Instruções:
1. O Edgar sente-se ansioso (com o coração a bater e com uma sensação de desmaio) sempre que vê
o cavalo que há seis meses o atirou ao chão.
2. O Manuel aprendeu a dixer "fixe, meu... !" com os colegas da escola. Em casa todos
acharam muita piada ao novo calão aprendido. Cada vez mais o Manuel usa o termo
"fixe, meu... !".
3. A Maria Joana fez um teste de informática durante uma acção de formação que
frequentou, onde obteve a pontuação máxima. Isto deveu-se ao facto de, pela primeira
vez, se ter apercebido que os Manuais eram muito importantes na formação de um
operador de computadores. Depois disso, passou a dedicar diáriamente cerca de meia
hora ao estudo da informática através de Manuais.
4. O Raúl ficou enjoado depois de beber cinco cervejas num almoço de amigos. Depois
desta experiência, ele sente um ligeiro mal-estar sempre que vê uma cerveja á sua frente.
Chega mesmo a evitar passar pela secção de bebidas do supermercado.
5. A Ivone escreve um texto de 150 palavras sem erros usando para isso um Processador
de Texto. Na execução desta tarefa, o texto é digitado sem sequer ver o teclado do
computador. Mesmo quando não está concentrada no trabalho que está a fazer os
textos por ela feitos não apresentam erros.
6. Sempre que o Zé Mário se queixa, o seu irmão Albano sai da sala, privando-o da sua
presença. As lamúrias do Zé Mário começaram a diminuir. Actualmente são raras as
vezes que o Zé Mário faz queixas ao irmão.
7. Todas as vezes que a Emília aborda um tema de conversa sério, o Pedro responde com
ironia e sarcasmo. Actualmente a Emília faz poucas referências a temas mais sérios,
quando está na presença dos amigos. Em vez disso, prefere as convrsas fúteis e sobre
temas ou assuntos perfeitamente banais ou sem interesse.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
E X E R C Í C I O D E T R E I N O I V
Instruções:
No presente exercício prático estão presentes três situações de Aprendizagem
Social.
Para cada uma delas identifique:
(M) - O Modelo.
(O) - O Observador.
(A) - A Aprendizagem.
1. O Fernando ralha com o seu formando João, dizendo: " ... Chega! Isto é demais! Já
estou farto de explicar a mesma coisa centenas de vezes! ... ". Quando o Tiago, que é
subordinado do João, faz qualquer coisa de errado, o João responde " ... Chega!
Isto é demais! Já estou farto de explicar a mesma coisa centenas de vezes! ... ".
BOM TRABALHO
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
M A N U A L D E I N S T R U Ç Ã O P R O G R A M A D A S O B R E O S
P R I N C Í P I O S D O C O M P O R T A M E N T O H U M A N O
Eduardo Pimpão
Parte A
2) Munido com o presente texto e com a página em branco, deverá ler o conteúdo do texto
de cada quadrado e, no papel, escrever a resposta solicitada.
3) Destape a coluna e verifique se a sua resposta está correcta. Se não estiver correcta,
marque um X e leia o item seguinte.
4) Concluida a leitura e resolução integral, volte aos itens mal respondidos. Deverá repetir a
leitura e resposta integral do texto, até conseguir acertar em todos os itens.
Boa sorte
Convenções:
O corpo do item e um indicador de resposta (*) Indica que a resposta tem apenas
uma palavra. Se for (**) indica uma resposta de duas palavras, etc.
A abreviatuta "TT" abrevia Termo Técnico e significa que deverá usar aqui um
termo técnico específico.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
2. Se os seus reflexos forem normais, a sua perna (*) à batida do martelo com um Responde (reage)
movimento involuntário (é o chamado reflexo patelar).
3. O movimento involuntário da sua perna é uma (*) à batida do martelo. Resposta (reacção)
4. O objecto usado pelo médico para desencadear uma resposta reflexa é o (*). Martelo
5. O estímulo que elicia (= provoca) o movimento da perna é a (*) do martelo ou objecto Batida (golpe)
estimulador sobre a sua perna.
8. Em linguagem técnica diz-se que um reflexo pressupõe um estímulo eliciador num Eliciar
processo designado como eliciação. Um estímulo deve (*) uma resposta.
9. Para evitar confusões com a linguagem popular não se diz que determinado estímulo Elicia
provoca, dispara ou causa uma resposta. Diz-se que (*) essa resposta.
10. Num reflexo, o estímulo e a resposta eliciada ocorrem numa certa ordem: primeiro 1. Estímulo
(1*) e depois (2*). 2. Resposta
11. O movimento da perna é (*) pela batida do martelo no tendão patelar. Eliciado
12. O tempo que decorre entre o aparecimento do estímulo e o começo da resposta é Latência
chamado latência. Assim, o tempo entre a batida do martelo e a resposta da perna é
a (*) do reflexo patelar.
13. O mais fraco estímulo capaz de eliciar a resposta determina o limiar do reflexo. Uma Limiar
batida no joelho não eliciará movimento se estiver abaixo do (*).
14. Se piscar o olho quando se aproxima qualquer coisa da vista, o (*) do olho constitui Piscar
uma resposta reflexa.
15. Um sopro de ar na vista elicia uma resposta de “piscar o olho” se e só se o sopro for Limiar
maior que (*).
16. A fracção de segundos que decorre entre o “sopro no olho” e o reflexo de “piscar” é (*) Latência
do reflexo.
17. No reflexo patelar quanto maior for a batida maior será a resposta de reflexo. A Estímulo (batida)
magnitude da resposta depende da intensidade (*).
Excerto traduzido e adaptado por Eduardo Cardoso Pimpão do manual de instrução programada de Skinner e
Holland: The analysis of behavior, publicada pela editora McGraw-Hill em 1961.
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P S I C O L O G I A D A A P R E N D I Z A G E M
Pedido:
Boa sorte
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