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A maioria das algas euglenófitas ocorre em águas continentais ricas em matéria orgânica.
Existem cerce de 1000 espécies, variando grandemente em tamanho (10 a 500 um) e forma.
Destas, apenas um género é colonial, todas as restantes são unicelulares.
Os cloroplastos destas algas são muito semelhantes aos das algas clorófitas (apresentam
clorofila a e b junto com carotenóides), o que parece indicar que estas algas terão ingerido
células de clorófitas e, posteriormente, reduzido estabelecido uma simbiose estável com os
seus cloroplastos. No entanto, armazenam açucares sob a forma de paramido, um glícido não
encontrado em nenhum outro grupo de seres vivos.
Cerca de um terço dos géneros de euglenófitas são autotróficas mas os restantes são
heterotróficos, ingerindo o seu alimento do exterior. Por este motivo, alguns autores
consideram mais correcto colocar esta divisão junto com os protozoários flagelados.
O género Euglena é o mais comum destas algas, devendo-se a ele o nome da divisão. Estas
algas são muito usadas em estudos laboratoriais de biologia celular, pelo que a sua estrutura é
muito bem conhecida.
Ambos os flagelos estão na base uma abertura - reservatório -, para onde os vacúolos
contrácteis lançam o excesso de água retirado do citoplasma.
As células apresentam igualmente uma mancha ocular, que lhes permite orientar-se em
direcção à luz, fundamental para a fotossíntese. A mancha ocular é um pequeno organito
contendo pigmentos fotossensíveis. Dado que o organismo é unicelular e transparente, os
pigmentos receberiam sempre luz (estivesse a célula orientada para a luz ou para a sombra),
pelo que, para ultrapassar essa dificuldade, existe uma uma camada pigmentada escura sobre
a zona externa da mancha. Assim, a célula desloca-se na direcção em que a mancha ocular
recebe menos luz (a camada escura estará a fazer sombra máxima).
http://www.simbiotica.org/euglenofita.htm
Divisão Euglenophyta (euglenofíceas)
Os organismos da divisão Euglenophyta (euglenofíceas ou euglenófitas) são
eucariontes, dotados de um núcleo mesocariótico, apresentam clorofila a e b, xantofilas
e carotenos como pigmentos. Não possuem parede celular, porém apresentam uma
película protéica organizada em forma de espiral em volta do citoplasma. São dotadas
de um ou dois flagelos que auxiliam na locomoção e alimentação. A película da
membrana plasmática auxilia na locomoção em ambientes onde o movimento dos
flagelos é dificultado.
Existem cerca de 800 espécies descritas que ocorrem no ambiente marinho e de água
doce. Um terço deste grupo possui cloroplastos, pigmento que confere cor verde, as
outras são incolores e saprófitas. As clorofiladas são encontradas com maior freqüência
em ambientes ricos em matéria orgânica, pois podem assimilá-las.
Existe apenas um gênero que forma colônia, todo o restante é unicelular, apresentando
um flagelo e uma macha ocelar na região anterior.
O representante mais conhecido é a euglena. Ela é unicelular, não possui parede celular,
mas possui membrana plasmática, dotada de uma película que pode ser flexível ou não,
ajudando na locomoção.
Euglena
Nas euglenas um dos flagelos é muito curto e termina na parte basal do flagelo longo.
Já o ocelo pigmentado (ou estigma) sombreia a dilatação fotorreceptora formando o
corpo paraflagelar, na área basal do flagelo longo. Porém no caso dos integrandes do
gênero Peranema ambos os flagelos são longos, mas apenas um deles se arrasta para
trás podendo ser utilizado pra capturar alimento ou prender o organismo em algum
lugar.
Aproximadamente dois terços das mil espécies marinhas e de água doce dos
Euglenóidea são heterotróficos e incolores. Apenas um terço é fotoautotrófico verde,
como as espécies de Euglena. Os cloroplastos das espécies fotossintéticas possuem
clorofilas A e B. Essas espécies verdes armazenam energia alimentícia como um
carboidrato único chamado de paramilo. Este por sua vez é sintetizado em uma região
do cloroplasto (região pirenóide), mas é armazenado em grânulos livres no citoplasma.
Observe a figura abaixo:
Estrutura de uma Euglenófita
A reprodução sexuada não foi observada nos euglenóides, mas a reprodução clonal
(assexuada) acontece por fissão binária.
luz
6H2O + 6CO2 -> 6O2 + C6H12O6
clorofila
A água e o CO2 são pouco energéticos, enquanto que os carboidratos formados são
altamente energéticos. Portanto a fotossíntese transforma energia da radiação solar em
energia química.
De acordo com a função e do tipo de organismo, podem existir três tipos de vacúolos:
vacúolos contráteis ou pulsáteis, vacúolos de suco celular e vacúolos digestivos.
Brotamento ou gemiparidade
Regeneração
A mitose é o processo de reprodução celular que ocorre em grande parte das células
durante parte do ciclo celular. Resumidamente, a mitose é o processo pelo qual uma
célula diplóide dá origem a duas outras células diplóides, idênticas à célula-mãe e entre
si. Isso quer dizer que uma célula com certo número de cromossomos (no caso humano,
seriam 46) originaria outras duas células idênticas a essa, e eventualmente, iguais entre
si.
A mitose está dividida em 4 fases, mas antes de estudá-las é preciso conhecer o ciclo
celular, que por sua vez, está dividido em duas fases.
Ciclo Celular
O ciclo celular é o conjunto de fenômenos que ocorre numa célula viva durante um
período entre divisões dessa célula, ou seja, num período de reprodução a reprodução.
1.3. Período G2: assemelha-se ao período G1, porém, neste período o DNA está
duplicado.
2. Divisão Celular: É neste período em que ocorre a mitose, pois, todas as estruturas
para uma nova célula já estão duplicadas. Lembrando que a divisão celular pode ocorrer
também por meiose.
2. Metáfase:
3. Anáfase:
4. Telófase:
http://www.youtube.com/watch?v=ZHZZKwrYm4g&feature=related