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Frei Luís de Sousa – Cenas I e II, Acto I

O lugar da cena é:
Coimbra.
Lisboa.
Almada.
Jerusalém.
A didascália descreve-nos um espaço que:
É fortemente iluminada por velas e candelabros.
Tem duas portas de acesso.
É uma câmara fechada e escura.
Recebe a luz de duas grandes janelas.

No local onde se desenrola a acção:


Avista-se Lisboa, do outro lado do Tejo.
Existe um mobiliário típico de uma modesta casa do século XVII.
Percebe-se o amanhecer de um novo dia.
Existe um quadro de um jovem cavaleiro entre as janelas.

A sala onde se inicia a Cena 1:


É requintadamente luxuosa, sugerindo um ambiente nobre.
Mostra um armário envidraçado, com livros.
Tem uma porta que dá acesso ao interior da casa.
Não tem qualquer comunicação com o exterior.
Na Cena 1 Madalena está a ler:
O episódio do Adamastor em "Os Lusíadas" de Luís de Camões.
O episódio do Consílio dos Deuses em "Os Lusíadas" de Luís de Camões.
O episódio da Batalha de Aljubarrota em "Os Lusíadas" de Luís de Camões.
O episódio de Inês de Castro em "Os Lusíadas" de Luís de Camões.

A propósito da leitura de "Os Lusíadas", Madalena:


Rejeita a semelhança entre a sua vida e o que acabou de ler.
Divide-se entre sentimentos de felicidade e de terror.
Revela o seu receio de que descubram o seu estado de espírito.
Medita acerca da fatalidade do Destino.

Telmo, ao chegar:
Afirma que só a Bíblia é superior a "Os Lusíadas".
Reconhece imediatamente Manuel de Sousa Coutinho como seu "senhor".
Zanga-se com Madalena por esta estar a ler.
Sente-se um pouco constrangido por a Bíblia estar em latim.

Na Cena 2, o diálogo entre Telmo e Madalena, informa-nos de que:


Telmo nutre uma imensa estima por Maria.
Telmo já cuidava de Madalena desde que esta era criança.
Maria tem agora treze anos.
Madalena se casou quando ainda era uma criança.

Deduz-se que:
Telmo já era aio do ex-marido de Madalena, quando esta se casou.
Telmo se mantinha fiel e saudoso de D. João de Portugal.
D. João de Portugal foi rei de Portugal até 1578.
D. João de Portugal foi o primeiro marido de Madalena.

O diálogo entre Telmo e Madalena permite-nos ainda concluir que:


O nascimento de Maria trouxe uma grande satisfação a Telmo.
Telmo considera Maria, agora com 13 anos, como que uma filha muito estimada.
Madalena se assusta com os agouros e profecias de Telmo.
Maria tem uma curiosidade e compreensão reveladoras de uma maturidade precoce.

Ao falarem do passado, ficamos a saber que:


Madalena tinha 17 anos quando ficou viúva.
Madalena procurou seu marido durante 7 anos.
Madalena encontrou vários indícios de que seu marido estava vivo.
Telmo duvida que seu antigo amo, D. João de Portugal, tenha perecido na batalha.

Ao recordarem o passado:
Telmo acusa Madalena de não ter amado o seu primeiro marido.
Ficamos a saber que Madalena já está casada novamente faz 14 anos.
Telmo revela uma maior admiração por Manuel de Sousa Coutinho do que por D.
João de Portugal.
Madalena confessa que o casamento com Manuel de Sousa nunca foi aceite pelas
famílias.

Desde o desaparecimento de D. João de Portugal na batalha de Alcácer-Quibir, em


1578, já decorreram:
21 anos.
28 anos.
14 anos.
7 anos.

Esta primeira apresentação das personagens mostra-nos que:


D. João de Portugal é apresentado como um espectro. É respeitado e admirado, mas
também aterrador.
Maria é uma criança de 13 anos, magra e alta, inteligente e perspicaz.
Madalena vive na insegurança da sua decisão do passado de ter contraído novo
casamento.
Telmo acredita na possibilidade do regresso de D. Sebastião, também desaparecido
na batalha em África.

No final da Cena 2:
Madalena está angustiada com a demora do marido que está em Lisboa.
Madalena pede a Telmo para ir a Lisboa saber do marido.
O Tejo suscita em Madalena sentimentos de serenidade e confiança, neste fim de
tarde.
Telmo recebe ordens para procurar Frei Jorge Coutinho, irmão de Manuel de Sousa
Coutinho

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