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ENDIVIDAMENTO PÚBLICO
RESUMO
O governo é um gastador compulsivo, que não para de se endividar para manter seu padrão de
vida nababesco, utilizando o pretexto das demandas sociais. O desequilíbrio fiscal, ou gastos
sistematicamente superiores às receitas, predominou na administração pública no Brasil até
recentemente. As conseqüências para a economia são bastante negativas, e, em alguns casos, têm
impacto sobre mais de uma geração. Inflação descontrolada até o lançamento do Real, a
convivência com taxas de juros muito altas, o endividamento Público também expressivo, a carga
tributária excessivamente alta, foi o que se verificou nas administrações públicas anteriores. Para
isso, para frear a compulsão por gastos que foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal, que
pretende ser um instrumento de representação do compromisso dos governantes com a sociedade.
1 INTRODUÇÃO
Sob o manto da justiça social, o governo brasileiro vem crescendo cada vez mais de tamanho,
em detrimento do setor privado e dos indivíduos. A riqueza produzida no país acaba sendo
absorvida pela máquina estatal, um verdadeiro buraco negro. Como o musaranho, pequeno
mamífero que come o equivalente a várias vezes seu próprio peso, o Estado nacional parece ter uma
fome infindável por recursos. Com o agravante de que a burocracia brasileira não é minúscula como
o mamífero, mas sim parece um verdadeiro mastodonte. O resultado é uma absurda concentração de
riqueza nas mãos de poucos políticos e "amigos do rei", enquanto para o povo sobra a miséria.
Para analisar um exemplo, vamos comparar a trajetória do endividamento público nos últimos
dez anos com a evolução do PIB nacional. O período é interessante, já que contempla justamente a
nova fase de inflação mais controlada em nosso país. Diferente do que os ingênuos acreditam e do
que Lula já afirmou no passado, a inflação não é subproduto da ganância de empresários, mas sim
da irresponsabilidade governamental. Ou será que os empresários brasileiros são mais gananciosos
que os dos países desenvolvidos? Vamos ver, na verdade, que o governo trocou inflação por dívida,
mas não atacou de fato a causa estrutural dos nossos problemas, que é o seu tamanho. A fome do
gigante continuou a mesma. Ele mudou apenas o prato principal.
Alguns ajustes precisam ser feitos nessas contas. De fato, o governo Fernando Henrique
Cardoso reconheceu diversos "esqueletos" que tinham sido devidamente ocultados no armário por
governos anteriores. Eram dívidas reais, porém fora do balanço contábil. Mas em contrapartida, o
mesmo governo realizou a maior privatização da nossa história, vendendo por um excelente preço o
sistema Telebrás, o que possibilitou a entrada de significativo montante nos cofres públicos, o
suficiente para se abater na época nossa dívida externa toda. Fora isso, as crises internacionais
obrigaram uma política de juros elevados, justamente pela falta de um superávit do governo, o que
drenou bilhões do Estado. Tudo isso junto explica esse crescimento explosivo do endividamento
público.
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2 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Tal realidade levou as finanças públicas a uma situação caótica, acabando por limitar o
atendimento de necessidades fundamentais da população, como saúde, educação, moradia,
saneamento etc, com efeitos indesejáveis sobre sua parcela mais pobre, e que mais sofre os efeitos
da ausência de investimentos governamentais nessas áreas.
A Lei de Orçamento Anual ( LOA ) é uma lei padronizada e se aplica à União, aos Estados e
aos Municípios. Ela contem a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política
econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo. Reunindo em um único total, todas as
receitas , de um lado , e todas as despesas, de outro, formando o orçamento do Município, pelo
período de um ano.
4 CONCLUSÃO