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A Constituição Federal vigente, em seu artigo 7º, inciso XIII, prevê como duração
normal do trabalho para os empregados em qualquer atividade privada, a jornada 08
(oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais.
No entanto, tal jornada pode ser elastecida em até 2 (duas) horas suplementares
diárias, caracterizando-se a denominada hora extraordinária de serviço, que deve ser
remunerada com um adicional de, no mínimo, 50% do valor da hora normal.
Ocorre que, o excesso de horas de um dia pode ser compensado pela correspondente
diminuição em outro dia, dispensando-se o acréscimo de salário.
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atualmente, a aceitação do Banco de Horas firmado por acordo individual entre
empregado e empregador, desde que inexistente norma coletiva proibitiva.
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a pretensão do empregador de se eximir do pagamento de horas extras.
(...)" (BRASIL. TRT 2ª R. – RO 02990252422 – (20000269462) – 8ª T. –
Rel. Juiz Wilma Nogueira de Araujo Vaz da Silva – DOESP 27.06.2000)
Por fim, a teor do artigo 59, caput da CLT, bem como do artigo 7º, inciso XIII da Carta
Magna, parte dos doutrinadores e da jurisprudência entende pela desnecessidade de
qualquer chancela ou qualquer posicionamento do sindicato da categoria para a
validade do negócio, existindo, entretanto, corrente minoritária divergente, baseada
justamente na redação do § 2º do citado artigo.
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HORAS EXTRAS – ACORDO INDIVIDUAL DE COMPENSAÇÃO –
CHANCELA SINDICAL – A intenção do legislador constituinte de mil
novecentos e oitenta e oito foi clara ao dispor que a compensação de
horários e a redução da jornada devem ocorrer mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho; nada mais fez do que erigir, a nível
constitucional, a norma inserta no artigo cinqüenta e nove da CLT, não
bastando a validade do acordo individual para tanto. Frise-se que o
acordo individual de compensação, ainda que com a chancela
sindical, não surte efeito no mundo jurídico, a teor do que dispõe o
artigo sétimo, inciso treze da Constituição Federal, que faculta a
compensação de horários apenas mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho. Recurso de revista empresarial não provido. (TST
– RR 197870/1995 – 5ª T. – Rel. Min. Antônio Maria Thaumaturgo
Cortizo – DJU 06.02.1998 – p. 00420)
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