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Desenho com instrumentos
Desenho II
Desenho com instrumentos
© SENAI-SP, 1991
Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Material Didático da Diretoria de Tecnologia Educacional
do SENAI-SP.
S47d SENAI-SP. DMD. Desenho com instrumentos. Por Antônio Ferro et Alli. 2ª
ed. São Paulo, 1991. (Desenho II).
74:62
(CDU, IBICT, 1976)
Desenho II - Desenho com instrumentos
E-mail senai@sp.senai.br
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SENAI-SP
Desenho II - Desenho com instrumentos
Sumário
Introdução 7
Instrumentos de desenho 8
Construção geométrica 17
Planificação 43
Indicação de estado de superfície 55
Cortes 67
Encurtamento 71
Seção 74
Omissão de corte 80
Vistas laterais 86
Projeção ortogonal especial 89
Projeção no terceiro diedro 97
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Desenho II - Desenho com instrumentos
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Desenho com instrumentos
Introdução
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Desenho com instrumentos
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Desenho com instrumentos
Instrumentos de desenho
Prancheta
A prancheta é um quadro plano usado como suporte do papel para desenhar.
Há vários tipos de prancheta. Algumas são colocadas sobre mesas e outras são
apoiadas em cavaletes.
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Régua-tê
A régua-tê é um instrumento usado para traçar linhas retas horizontais.
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Esquadro
O esquadro é um instrumento que tem a forma do triângulo retângulo e é usado para
traçar linhas retas verticais e inclinadas. Os esquadros podem ser de 45° e de 60°.
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Compasso
O compasso é um instrumento usado para traçar circunferências e arcos de
circunferência, tomar e transportar medidas.
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Desenho com instrumentos
Construção geométrica
Duas retas são perpendiculares quando são concorrentes e formam quatro ângulos
retos.
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Duas retas são paralelas quando estão no mesmo plano e não se cruzam.
Mediatriz é uma reta perpendicular a um segmento de reta que divide este segmento
em duas partes iguais.
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Bissetriz é uma semi-reta que tem origem no vértice de um ângulo e divide o ângulo
em duas partes iguais.
Polígono é toda figura plana fechada. Os polígonos regulares têm todos os lados
iguais e todos os ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando desenhado com
os vértices numa circunferência.
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Linhas tangentes são linhas que têm só um ponto em comum e não se cruzam. O
ponto comum às duas linhas é chamado ponto de tangência.
Os centros das duas circunferências e o ponto de tangência ficam numa mesma reta.
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Desenho com instrumentos
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Desenho com instrumentos
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Desenho com instrumentos
Determine os pontos A e B,
com o compasso em uma
abertura qualquer e centro em
P.
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Desenho com instrumentos
determine os pontos A e B
sobre a reta r.
Trace as perpendiculares t e s
pelos pontos A e B.
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6. Mediatriz
determine os pontos C e D,
traçando arcos com o compasso
em uma abertura maior que a
metade do segmento AB e
centro em A e B.
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7. Bissetriz
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determine os pontos C e D,
utilizando o compasso para
traçar arcos de mesmo raio,
com centro em A e B; determine
os pontos E e F por meio de
arcos de mesmo raio, com
centro em C e D; trace retas
auxiliares que passem por AE e
BF.
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determine os pontos B e C,
utilizando o compasso com qualquer
abertura e centro em A.
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Ligue os pontos B, C e D,
determinando o triângulo equilátero
inscrito na circunferência.
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Desenho com instrumentos
Observação
Este processo é válido também para
determinar o centro da
circunferência.
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Desenho com instrumentos
Observação
Este processo é válido para
concordância entre retas
concorrentes que formam qualquer
ângulo.
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determine B na circunferência
traçando uma semi-reta a partir de
A.
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Planificação
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Planificação do prisma
Fases de execução
• Prisma retangular
1a fase
2a fase
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3a fase
4a fase – Conclusão
• Prisma hexagonal
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1a fase
2a fase
3a fase
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4a fase
5a fase – Conclusão
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Planificação do cilindro
1a fase
2a fase
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3a fase
4a fase – Conclusão
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Planificação do cone
1a fase
2a fase
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Desenho com instrumentos
3a fase
4a fase – Conclusão
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Desenho com instrumentos
1a fase
2a fase
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Desenho com instrumentos
3a fase
4a fase
5a fase - Conclusão
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Indicação de estado de
superfície
Acabamento
Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de
rebarbas e saliências.
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Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco
visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.
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Desenho com instrumentos
Rugosidade
Com a evolução tecnológica houve a necessidade de se aprimorarem as indicações
dos graus de acabamento de superfícies. Com a criação de aparelhos capazes de
medir a rugosidade superficial em µm (micrometro: 1µm = 0,001mm), as indicações
dos acabamentos de superfícies passaram a ser representadas por classes de
rugosidade.
Símbolo Significado
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Símbolo Significado
A remoção do material
é facultativa é exigida não é permitida
Superfície com uma
rugosidade de um valor
máximo:
Ra = 3,2µm
Superfície com uma
rugosidade de um
valor:
máximo: Ra = 6,3µm
mínimo: Ra = 1,6µm
Símbolo Significado
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Muitas direções.
Exemplos de aplicação
Interpretação do exemplo a:
1 é o número da peça.
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, com retirada de
material, válido para todas as superfícies.
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Interpretação do exemplo b:
2 é o número da peça.
Os símbolos e inscrições devem estar orientados de maneira que possam ser lidos
tanto com o desenho na posição normal, como pelo lado direito.
Se necessário, o símbolo pode ser interligado por meio de uma linha de indicação.
O símbolo deve ser indicado uma vez para cada superfície e, se possível, na vista que
leva a cota ou representa a superfície.
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Informações complementares
Interpretação:
4 é o número da peça.
, ao lado do número da peça, representa o acabamento geral, válido para todas
as superfícies sem indicação.
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Recartilhar
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Tipos de recartilhado
Tratamento
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Cortes
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Corte composto
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Corte parcial
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Encurtamento
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Imaginando o encurtamento
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Desenho com instrumentos
Seção
Sempre que necessário, usa-se a seção em desenho técnico para mostrar, de maneira
simples, a forma da peça no local secionado.
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Outros exemplos:
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Desenho com instrumentos
Outros exemplos:
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Omissão de corte
Nervura
A nervura representada em corte no seu sentido longitudinal não é hachurada.
Perspectivas em corte
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Braços
Projeções em corte
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Desenho com instrumentos
Quando o corte atinge duas ou mais peças montadas, inverte-se a posição das
hachuras.
Quando o corte atinge partes muito finas como chapas, guarnições, juntas e estruturas
metálicas, as partes que seriam hachuradas são enegrecidas.
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Desenho com instrumentos
Nos desenhos de conjuntos, os elementos abaixo não são cortados quando atingidos
pelo corte no sentido longitudinal.
Rebites
Eixos
Pinos
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Desenho com instrumentos
Chavetas
SENAI-SP 85
Desenho com instrumentos
Vistas laterais
Vista lateral direita é a vista projetada em plano lateral situado à esquerda da vista
frontal.
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Desenho com instrumentos
Nos casos em que o maior número de elementos visíveis está colocado ao lado direito
da peça, usa-se a vista lateral direita.
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Desenho com instrumentos
As vistas laterais esquerda e direita são usadas quando a peça a ser desenhada
apresenta elementos importantes nos seus lados esquerdo e direito. Nesse caso, as
linhas tracejadas desnecessárias devem ser omitidas nas vistas laterais.
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SENAI-SP 89
Desenho com instrumentos
Exemplo:
Por essa razão utilizam-se outros recursos tais como a vista auxiliar, a vista especial
com indicação, a rotação de elementos oblíquos e a vista simplificada.
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Vista auxiliar
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Conclusão:
Outros exemplos:
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Vista simplificada
Podemos substituir uma vista, quando não acarretar dúvidas, executando a vista
simplificada conforme os exemplos:
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1o diedro 3o diedro
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Outro exemplo:
1o diedro
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3o diedro
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