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O aumento do volume de informações que circula nas empresas passou a ser crítico
em qualquer corporação e com ele a importância de contar com ferramentas de
armazenamento de dados cresceu. Atualmente, o desafio não é só dimensionar a
necessidade de espaço, em função dos terabytes a serem preservados, mas
gerenciar esse processo de forma eficiente para garantir acesso rápido e inteligente
aos dados armazenados. Com isso, o conceito do gerenciamento dos dados vem
evoluindo a cada dia, com o surgimento de novas soluções, estratégias e tendências.
Assim como no universo dos discos, a virtualização contribui para organizar o modelo
de aplicações na área de armazenamento. O grande drama enfrentado no passado
pelas empresas era a falta de interoperabilidade que existia entre as aplicações, visto
que elas aconteciam de forma isolada – em cada departamento – e utilizando
software de fabricantes diferentes e muitas vezes proprietários.
Elo de integração
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provisionamento dinâmico possibilita que a alocação de mais espaço por uma
aplicação ou servidor seja feita automaticamente.
O SRM abrange desde relatórios para classificar os dados e políticas de alocação, até
o gerenciamento baseado na aplicação e monitoração do desempenho. Com a
classificação de dados, é mais fácil detectar arquivos que não são acessados
normalmente e realocá-los em fita, por exemplo, livrando-os de ocupar centenas de
gigabytes em dispositivos mais caros.
No controle total
O primeiro passo para atingir a plena capacidade de controle é construir uma rede de
armazenamento inteligente, que permita acesso ao transporte de dados e faça a
informação se mover de um lado para o outro. Os passos seguintes são classificar os
dados segundo regras de negócios e partir para a automatização, usando
ferramentas que facilitem a identificação de dados e utilizando a rede implementada
na primeira etapa. Com plataformas de conteúdo fixo, é necessário que estas sejam
acessadas por aplicações, independente de estarem em fita ou em disco.
Para obter acesso livre e interoperabilidade global entre as aplicações, o que irá
proporcionar gerenciamento completo das informações, é necessária a construção de
uma rede de armazenamento inteligente. Com um conjunto de software para
gerenciamento de storage, é possível identificar as informações que estão sem
acesso e solucionar o problema. Em cima dessa estrutura são feitas várias evoluções,
como ligação online entre os storages de produção e de backup.
Tecnologias emergentes
Já a SAN (Storage Area Network), rede de armazenamento, pode ser utilizada para
conectar múltiplos servidores e é indicada para organizações com necessidade de
storage de larga escala e um arsenal complexo de dispositivos de armazenamento. O
ILM, gestão do ciclo de vida da informação, é um recurso que contribui para o
gerenciamento de storage de forma inteligente e é fundamental para a demanda
atual. Estudos mostram que os dados da maioria das aplicações não precisam
necessariamente estar disponíveis para acesso online, na medida em que o tempo
passa.
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Exemplo disso são as mensagens arquivadas na caixa postal do correio eletrônico.
Normalmente, após 45 dias do recebimento, essa mensagem, bem como seus
anexos, não precisam consumir espaço em um disco mais rápido e,
conseqüentemente, mais caro. Assim, caso a empresa necessite comprar discos, a
adoção da gestão das informações permite a aquisição de discos mais lentos (e mais
baratos), que vão receber automaticamente as informações utilizadas com menos
freqüência, reduzindo sensivelmente os novos investimentos em storage.
Esse protocolo é hoje apontado como a tecnologia que mais vai ajudar o
desenvolvimento do mercado de SAN. O FC/IP (Fibre Channel over IP) – junto com o
iSCSI, é também uma das principais abordagens da transmissão de dados de
armazenamento via redes IP. Também fazem parte desse pacote de tecnologias
emergentes as soluções de Disaster Recovery (Prevenção de desstres). Visto que o
armazenamento ocupa papel fundamental na estratégia de recuperação dos
negócios.
STORAGE
Não faz muito tempo, era possível armazenar dados em simples disquetes. Depois,
com a facilidade cada vez maior de acesso às informações, o volume de dados
corporativos cresceu e tornou-se estratégico para o sucesso dos negócios. Assim, o
armazenamento transformou-se em procedimento imprescindível para o
gerenciamento e a disponibilidade inteligente das informações dentro da
organização. Para essa operação, no entanto, são necessários diversos tipos de
mídia, ou seja, dispositivos de armazenamento. Estes podem ser divididos em três
grupos de unidades: magnéticas, ópticas e ópticas e magnéticas.
As fitas DAT formam a segunda geração das fitas magnéticas. Menores, mais fáceis
de armazenar e mais seguras, permitem um armazenamento maior de dados. Sua
grande capacidade (2 GB a 4 GB) torna essas mídias ótimas para backup de grandes
volumes de dados. Sua aparência assemelha-se à de uma fita de vídeo, em tamanho
menor.
Mídias removíveis
As mídias que serão tratadas a seguir são definidas por muitos como discos rígidos.
Mas, apesar disso, diferentemente dos outros discos, são removíveis e podem ser
transportadas. Elas são úteis para fazer backup ou transportar grande quantidade de
dados, uma vez que os disquetes possuem pouca capacidade e os discos rígidos não
podem ser transportados. A desvantagem é que o acesso torna-se um pouco lento.
E ainda o velho e bom conhecido disquete, denominado como mídia flexível, o qual
foi criado na década de 70 e tornou-se o mais popular meio de armazenagem de
dados em pequenas quantidades. Hoje, com a avalanche de dados, ele passou a ser
substituído por outras mídias como, por exemplo, o CD (Compact Disk).
Unidades Ópticas
Uma unidade óptica é gravada utilizando um laser de alta potência. Com o laser, são
feitos furos (pits) em um disco matriz. As áreas não furadas entre os pits, são os
chamados lands (espaços). Como os pits têm refletividade diferente dos lands,
representa uma informação digital (0 e 1).
Para fazer a leitura de um CD-ROM (Compact Disk – Read Only Memory), um laser
na cabeça de leitura óptica do drive projeta um feixe de luz que penetra na camada
de plástico protetora do disco e colide com o alumínio reflexivo. Ao colidir com um
espaço (land), a luz é refletida de volta e é registrada como presença de luz (bit 1) e
as cavidades (pits) que não refletem a luz são registradas como ausência de luz (bit
0).
O CD-ROM é o tipo do CD que só serve para leitura. Ele já vem gravado de fábrica e
a única coisa a fazer com ele é utilizá-lo para a leitura de suas informações. Já o CD-
R (Compact Disk Recordable) foi criado em função da necessidade de armazenar
grandes quantidades de dados, que não cabem nos disquetes. Ele é virgem e por
meio de uma gravadora de CDs é possível gravar suas informações. Porém, ele só
pode ser gravado uma única vez.
Ele também é conhecido como Worm (Write Once Ready Many) e é muito usado na
gravação de programas piratas. Uma das aplicações atuais e mais utilizadas do CD-
Rmais é quando as informações precisam ser guardadas para efeito legal. Isto
porque esse recurso não permite a alteração do que ali estiver gravado, garantindo a
autenticidade das informações.
Existe ainda o CD-RW (Compact Disk Rewriteable), semelhante ao CD-R, pois possui
a vantagem de poder ser gravado e regravado diversas vezes. Porém, seu custo
ainda é alto.
Usando o mesmo princípio dos CDs, o DVD (Digital Versatile Disk) possui uma
capacidade muito maior de armazenamento, podendo chegar a 17 GB e uma
qualidade de gravação ainda maior. Hoje, o DVD-Rom tem sido muito utilizado para
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a gravação de filmes que podem ser vistos pelo computador ou por um aparelho
específico de DVD. Eles dividem-se, seguindo o mesmo princípio dos CDs, em DVD-R
e DVD-RW.
Dispositivos físicos
Para ficar claro, vale definir o NAS, que de forma sintética pode ser descrito como
armazenamento conectado à rede que fornece acesso a arquivos para usuários
conectados, utilizando protocolos de transporte em Ethernet e TCP/IP. Já as SANs,
permitem que diversos servidores compartilhem espaço em disco, a partir de um ou
mais disk array (matriz para discos de storage). As SANs fornecem aos servidores o
acesso ao armazenamento em bloco, usando o protocolo Fibre Channel.
Nesse contexto temos a interface iSCSI, que roda em redes padrão TCP/IP.
Uma pequena iSCSI pode ser construída no topo das redes existentes e usar
inclusive Windows ou servidores Linux como arrays remotos de armazenamento.
Grandes redes também podem se beneficiar do recurso, desde, é claro, que a iSCSI
colocou a SAN dentro do mundo dos custos mais acessíveis.
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Já a interface de hardware SCSI possibilita a conexão de até 15 periféricos em uma
única placa que se interliga à placa mãe, usando PCI (Peripheral Component
Interconect – interconector de componentes periféricos). Os periféricos SCSI são
interligados e todos têm uma segunda porta para a conexão com o próximo
equipamento em linha. O host SCSI adaptadores estão também disponíveis com dois
controladores, suportando 30 periféricos.
O que é RAID?
Em outras palavras, é um conjunto de HDs que funciona como se fosse um só. Isso
permite ter uma tolerância alta contra falhas, pois se um disco tiver problemas, os
demais continuam funcionando, disponibilizando os dados. O RAID surgiu há mais de
15 anos, resultado de pesquisas realizadas na Universidade de Berkesley, na
Califórnia, Estados Unidos.
Para que o RAID seja formado, é preciso utilizar, pelo menos, 2 HDs. O sistema
operacional, nesse caso, enxergará os discos como uma unidade lógica única.
Quando há gravação de dados, os mesmos se repartem entre os discos do RAID
(dependendo do nível). Com isso, além de garantir a disponibilidade dos dados em
caso de falha de um disco, é possível também equilibrar o acesso às informações, de
forma que não haja gargalos.
Blade Server - Outro recurso físico bastante usado em data centers são os Blade
Servers. Uma arquitetura de múltiplos servidores em um único chassi, que
economiza espaço e aprimora o gerenciamento. Em rack ou gabinetes individuais, os
chassis permitem melhor suporte. Cada blade tem seus próprios CPU, memória e
disco rígido, permitindo também bons recursos de redundância.
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A indústria está oferecendo cada vez mais servidores blade. A participação desse
segmento de servidores no mercado mais do que dobrou em 2004, alcançando 450
mil unidades, 7% do mercado, com previsão de chegar a 40% até 2006, segundo o
instituto de pesquisa IDC. O rápido avanço dos sistemas de gerenciamento,
tecnologia de cluster e a contínua desagregação dos servidores em pequenos
equipamentos e componentes permite prever o crescimento dos servidores blades e
sistemas modulares.
O protocolo Fibre Channel (FC) é uma das tecnologias mais comercializadas para
transmitir dados entre dispositivos de computador e adequada para conectar
servidores de computadores a dispositivos de armazenamento compartilhado. É o
protocolo de alta velocidade usado para desenvolver as chamadas SANs. Embora
possa ser usado de forma geral na rede, carregando ATM, IP e outros protocolos, o
FC no início suportava tráfego de dados SCSI dos servidores para os disk arrays,
serializando comandos.
O protocolo IP Storage - O IP Storage pode ser usado para desenvolver uma SAN,
junto com o Gigabit Ethernet. Tradicionalmente, as SANs eram desenvolvidas usando
o transporte Fibre Channel porque esse procedimento provia velocidade aos gigabits
comparados de 10 Mbps Ethernet a 100 Mbps Ethernet, usados para construir redes
de mensagens. Os equipamentos com FC são mais caros e a interoperabilidade entre
diferentes fornecedores não é totalmente padronizada.
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uma tecnologia promissora, simples e de fácil gerenciamento em um grande e
complexo sistema de storage. Mas aí vem o alto custo: a primeira geração das SANs
depende de redes FC, que requerem novos cabos, aprender novas ferramentas e
switches especializados. Infelizmente isso tornou as SANs difíceis de justificar, a não
ser para grandes instalações de storage.
VOIP
Módulo 3 – Virtualização
Essa modalidade nada mais é do que o processo que permite consolidar vários
dispositivos físicos de diversos fabricantes e reorganizá-los em agrupamentos
virtuais, lógicos ou unidades de armazenamento. Essas unidades são apresentadas
ao sistema operacional (SO) para utilização pelos aplicativos e usuários finais
determinados. Apesar do crescente interesse na virtualização do armazenamento, o
conceito não é novo. Definido há quase 20 anos, na computação dos mainframes, a
tecnologia está descobrindo uma nova oportunidade e importância com a emergência
das SANs (Storage Area Networks), dispositivos de armazenamento de dados em
rede.
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Além do compartilhamento das SANs, os benefícios da virtualização também são
observados na arquitetura de armazenamento de dispositivos conectados fora da
rede – Direct Attached Storage (DAS). Seja em mainframe ou em ambientes de
sistema aberto, as tecnologias de virtualização são utilizadas para simplificar e
centralizar o gerenciamento e fornecer a flexibilidade no atendimento à demanda do
acesso aos dados, onde quer que estejam.
Embora os dados estejam concentrados para acesso apenas por meio de um único
servidor, este pode tornar-se altamente disponível, garantindo que os dados sejam
utilizados. A desvantagem surge quando vários servidores exigem o acesso
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compartilhado aos mesmos dados. Nesse caso, a duplicação dos dados ou outros
métodos de virtualização de armazenamento podem atrapalhar a aplicação.
Uma vez que os dados não estão associados a dispositivos específicos de hardware,
a virtualização permite um nível sem precedentes de flexibilidade no uso de recursos
de storage, a fim de atender as exigências referentes aos aplicativos e aos usuários
finais. Os dispositivos de armazenamento virtual não estão restritos pelas limitações
de capacidade, velocidade ou confiabilidade dos dispositivos físicos que os incluem. A
aplicação de software de armazenamento inteligente na camada de virtualização
proporciona um meio de resolver os desafios funcionais de storage, sem
comprometer a necessidade de disponibilidade dos dados.
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armazenamento em tempo real. Dessa forma o usuário acessa com mais rapidez os
dados de que necessita.
Redes virtuais
Um servidor departamental pode contar com apenas um link de 100 Mbps Ethernet
para o storage e tráfico de aplicações, mas um servidor de banco de dados pode
facilmente requerer uma conexão Gigabit Ethernet apenas para o tráfico de storage.
E se há muitos desses servidores, o custo da iSCSI pode aproximar-se da FC. Uma
rede IP e Ethernet, portanto, tem a vantagem de ser reutilizada se no futuro o
projeto de SAN for abandonado. Os custos podem ser ainda maiores se o tráfico de
storage ficar em cima da WAN (rede que interliga dispositivos em locais remotos).
Entretanto, a iSCSI ainda integra as duas alternativas.
Desafios lógicos
Enquanto a virtualização cai como uma luva para as corporações que querem
otimizar a utilização de storage, alavancar o gerenciamento, provisionar e
administrar sistemas de armazenamento e reduzir os custos, existem alguns
obstáculos a serem ultrapassados. O primeiro inibidor dessa modalidade é a
inexistência de padrões para a tecnologia com a falta de interoperabilidade entre os
produtos voltados para a virtualização.
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Ainda há muita confusão gerada pela virtualização e o que ela pode trazer. Os
potenciais usuários têm sido hesitantes em investir em produtos. Apesar da
existência de múltiplas abordagens, a virtualização provê flexibilidade mas pode
também causar problemas durante seu uso se a corporação escolher uma solução
que, mais tarde, torne-se obsoleta. Mas o mercado não tem dúvidas de que uma
verdadeira política baseada na automação do storage requer a maximização do uso
da virtualização.
Iniciativas de interoperabilidade
Estas API, ainda em estudo, formarão um padrão para todos os switches inteligentes
denominado Fabric Application Interface Standard (FAIS -Padrão para Interfaces de
Aplicações em Fabric = rede) e já contam com um comitê do American National
Standards Institute (ANSI – Instituto Americano de Padrões Nacionais), o
denominado T11.5, parte do subgrupo de comitês que desenvolvem os padrões para
Fibre Channel.
O padrão FAIS está sendo adotado com suporte aos principais dispositivos de
armazenamento do mercado, de diferentes fornecedores (EMC, HDS, HPQ, IBM), aos
principais sistemas operacionais (Windows, Linux, Solaris, AIX, HP-UX e VMware) e
funciona com os switches inteligentes da Cisco, Brocade e McData. Outro ponto
importante do padrão FAIS é que tanto os switches e dispositivos de armazenamento
quanto as próprias aplicações podem ter fornecedores distintos e, por ser um padrão
baseado em uma API aberta, a interoperabilidade entre os distintos softwares e
hardwares está assegurada.
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STORAGE
Módulo 4 – Gerenciamento
Parte dos gastos é atribuída pela IDC ao desejo das corporações de controlar o uso
do armazenamento dos funcionários. Além disso, as empresas adotam as soluções
como meio de reduzir custos, melhorar a eficiência e utilizar melhor as ferramentas
de armazenamento. Os software de gerenciamento de storage permite simplificação
e automatização para redes complexas como as SANs (Storage Area Networks).
Apesar disso, o mercado brasileiro não tem o hábito de investir nesse nicho de
gerenciamento, priorizando investimentos em outras áreas. Mesmo havendo
otimização de pessoas e infra-estrutura, os benefícios não são vistos imediatamente,
por isso o software de gerenciamento de storage é muitas vezes deixado em
segundo plano. Em muitas companhias, os executivos de tecnologia e
administradores de dados estão encarando uma explosão de dados em suas redes e
a necessidade premente de administrá-los.
Com um ambiente de tecnologia cada vez mais complexo e uma situação econômica
e de negócios em constante modificação, as organizações de TI estão
sobrecarregando seus profissionais. Empregar estruturas de gerenciamento de rede
de armazenamento alivia a carga da interoperabilidade e a complexidade de
gerenciar redes de vários fabricantes.
Amadurecimento do mercado
Fornecedores como IBM, Veritas, EMC, HP, StorageTek e Computer Associates estão
empenhados em fornecer uma única interface de gerenciamento para as complexas
tarefas envolvidas no controle de um crescente número de redes de armazenamento.
Dessa forma, diminui a carga dos administradores, liberando tempo para que eles
possam trabalhar estrategicamente.
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Não faz muito tempo, as decisões sobre armazenamento e operações em rede eram
simples. Havia poucas opções, um número menor de fabricantes e poucas
tecnologias para escolher. Atualmente, existem mais fabricantes, mais metodologias
de armazenamento conectadas em rede e novas tecnologias. Hoje, há muitos meios
para utilização de redes de armazenamento.
Por exemplo, uma SAN (Storage Area Network) típica consiste na rede de
dispositivos de alto desempenho, mas complexos, que compõem o caminho dos
dados. Um grupo de dispositivos altamente inteligentes, incluindo HBAs (adaptadores
de barramento host), comutadores e vetores de armazenamento compõem as atuais
redes de armazenamento. Para ter controle desses dispositivos são necessários os
softwares de gerenciamento.
Gerenciamento básico
Associação completa
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O gerenciamento pró-ativo leva a uma maior consistência e eficiência do serviço. Os
administradores geralmente agem de modo reativo, quando ocorre um caso de falta
de energia ou de quebra de um equipamento, podendo, por vezes, não seguir as
políticas estabelecidas.
Ter efetivo controle das informações armazenadas, garantir aos usuários acesso aos
dados desejados em um prazo que condiz com suas necessidades e, principalmente,
reduzir significativamente os custos de armazenamento é a meta dos profissionais
envolvidos com storage nas corporações.
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A verdade é que, seja em razão dos benefícios efetivos trazidos pelo gerenciamento
do ciclo de vida da informação ou pelo bombardeio sobre o assunto vindo de
fornecedores e consultores, é cada vez mais difícil encontrar um profissional de TI
que não esteja pensando, em algum nível, sobre o ILM.
Redução de custos
Sobre a possível revolução causada pela utilização dos conceitos de ILM, a redução
de custos é um grande apelo, pois é possível utilizar mais espaço do que está
disponível. É necessária uma análise cuidadosa das necessidades do cliente para que
se coloque o dado no meio mais adequado de armazenamento, uma vez que existem
muitas questões em jogo, como tempo de resposta, softwares de replicação,
criticidade da informação e arquitetura da solução, por exemplo, segundo os
especialistas de TI.
Fugindo aos olhares utópicos dos analistas ou dos fornecedores, fica claro que a
proposta do ILM é válida e interessante e que atinge algumas das principais
preocupações dos usuários: otimização das operações e redução de custos. Por outro
lado, é fácil entender que a disseminação desse tipo de arquitetura de
armazenamento segue um ritmo muito mais lento do que o previsto por especialistas
e que a imaturidade da maior parte das soluções ainda faz com que os CIOs atuem
com cautela no momento de começar uma iniciativa do gênero.
Desafios
Uma SAN típica consiste de dispositivos de alto desempenho, mas complexos, que
compõem o caminho dos dados. Um grupo de dispositivos altamente inteligentes,
incluindo HBAs (adaptadores de barramento host), comutadores e vetores de
armazenamento compõem as atuais redes de armazenamento. E esses dispositivos
precisam de muito gerenciamento.
Gasta-se muito mais para gerenciar o que o CIO comprou do que o valor da compra.
O ponto central é conhecer as necessidades corporativas em vez de investir em
aquisição de hardware ininterruptamente, como é prática comum em muitas
empresas. Daí a importância do gerenciamento de recursos de storage.
É necessário classificar dados. Existem arquivos que não são acessados normalmente
e que poderiam ser alocados em fita, no lugar de ocupar, por exemplo, 500 GB em
disco. Os fornecedores recomendam uma análise do histórico da empresa para saber
qual orçamento para storage será necessário no próximo ano. Outro ponto a ser
considerado é a definição de centros de custo dentro da empresa.
Será, portanto, uma decisão de negócios. Não é por outro motivo que estabelecer
uma política de gestão dos recursos de storage torna-se um item obrigatório na
agenda de médias e grandes empresas. A era da improvisação em armazenamento
de dados começa a ficar para trás. Também não é por outro motivo que os
fornecedores começam a colocar seu foco nos serviços, para ajudar os clientes a
definirem estratégias e políticas de storage mais adequadas ao seu negócio.
STORAGE
Módulo 5 - Mercado
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A líder de mercado no período foi a EMC, com receitas de US$ 685 milhões e 24,6%
de participação. Em termos de faturamento, a companhia apresentou elevação de
4,8%, mas em participação de mercado registrou baixa de 1,4 ponto percentual.
A segunda colocada nesse mercado foi a Symantec, com US$ 488 milhões em
receitas e 17,5% de participação. A IBM ocupou a terceira colocação, com US$ 362
milhões em faturamento e 13% do mercado. A Network Appliance, Hewlett-Packard
e CA ocuparam as posições seguintes, com 10,7%, 4,7% e 4,6% do mercado,
respectivamente.
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Os fornecedores de storage descobriram as pequenas e médias empresas.
Tecnologias antes só disponíveis para grandes instalações de armazenamento, agora
encontram seu equivalente para companhias desse nicho de mercado. Organizações
como a Brocade e a EMC voltam suas baterias para esse público. Para continuar seu
ritmo de crescimento no Brasil, a Brocade, fornecedora de plataforma SAN, prevê
oferecer soluções menores para pequenas e médias, com equipamentos de até 16
portas.
Para ter uma idéia de preços, no mercado internacional, a Hitachi comercializa esse
produto por US$ 299, 40% menor de quando o HD de 4 GB foi lançado. O novo
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produto tem dimensões menores porque aloca dados de forma mais compacta na
superfície do disco, com densidade de 78 GB por polegada quadrada, contra 56,5 GB
por polegada quadrada do modelo anterior. Discos de dimensões reduzidas são
destinados a pequenos dispositivos, como players de música digital, em que 6 GB de
arquivos MP3 podem armazenar cerca de 150 horas, ou três mil músicas.
Tecnologia Worm
Já vai longe o tempo em que a IBM anunciou seu primeiro drive de fita magnética
em 1950, lançando o conceito de armazenamento de dados no mercado. Apesar dos
discos, as fitas continuam firmes até hoje, crescendo exponencialmente em
capacidade e ultrapassando limites.
Quem também aposta no Worm é a IBM, que incluiu a tecnologia na unidade de fitas
modelo 3592. A nova tecnologia possibilita a armazenagem de grandes quantidades
de registros eletrônicos, com segurança, por um longo tempo, visando o
cumprimento de requisitos regulatórios e de auditoria interna. Os novos cartuchos de
fitas com tecnologia Worm para IBM TotalStorage são voltados para clientes que
precisam armazenar grandes volumes de dados por longo tempo e devem garantir a
integridade e disponibilidade dessas informações.
Fusões e parcerias
A aquisição da Veritas Software pela Symantec por US$ 13,5 bilhões fortalece o
direcionamento da Symantec para oferta de um grupo "holístico" de produtos,
integrando soluções de segurança e backup de dados. A fusão mexeu com o mercado
de storage e não é para menos, já que o negócio envolve uma das maiores empresas
de segurança do mundo absorvendo outra de igual representatividade em sua área
de atuação.
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mercado. Para o instituto, as empresas tendem a investir em soluções completas, ao
invés de apostar em produtos específicos.
Para o lançamento de produtos na área de SANs também foi anunciada uma série de
parcerias.A Brocade, especializada em infra-estrutura para redes SAN (Storage Area
Network), e a EMC anunciaram o lançamento do EMC Connectrix DS-4100B. De
acordo com as parceiras, os diferenciais do produto são taxa de transferência de
dados de 4 GB por segundo e escalabilidade de portas sob demanda, proteção sobre
o investimento e compatibilidade com ambientes de storage preexistentes.
Para oferecer um portfólio mais completo, a IBM anunciou uma parceria com a
Network Appliance pela qual a Big Blue revende a linha da Network Appliance de
produtos de storage, concorrendo com a EMC. A NetApp vai utilizar o software Tivoli,
da IBM, para a gestão de armazenamento e recomendará os sistemas de fita da IBM
aos seus clientes. A IBM também comercializará a linha completa da NetApp.
Com foco nesse mercado, a IBM está disponibilizando mundialmente novas versões
de seu software de virtualização do ambiente de armazenamento, o IBM
TotalStorage SAN Volume Controller. A novidade é que o produto suporta uma maior
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variedade de dispositivos de armazenamento de outros fornecedores, como EMC,
incluindo o Symmetrix e o CLARiiON e HDS, e já está disponível na web para
upgrades dos usuários atuais.
Uma das soluções da Veritas para virtualização chama-se Storage Foundation for
Windows, um software de gerenciamento e virtualização que se integra às
plataformas Windows para gerenciar com flexibilidade e de forma simplificada o
armazenamento de dados nestes ambientes. O Veritas Storage Foundation 4.0 for
Windows inclui o gerenciamento e a virtualização de volumes, além disso agrega
funcionalidades para o Windows Server e Windows Storage Server.
Storage online
Para a IDC, o backup online se tornou uma abordagem atraente para muitos
consumidores, com o advento de acesso de banda larga mais barata, maior nível de
conforto aos usuários e a crescente necessidade de negócios para segundos sites
para propostas de proteção de dados remotos.
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A consultoria estima que a receita para o mercado emergente de storage online vai
alcançar 715 milhões de dólares até 2011, representando 33,3% de crescimento
entre 2006 e 2011. Cerca de metade dos gastos deste mercado serão feitos primeiro
na América do Norte, mas outras regiões vão aumentar sua participação até 2011,
segundo a companhia. A IDC também prevê que a adoção de consumidores e
pequenos negociantes vai dominar o mercado por vários anos com adoções lentas de
corporações de médio porte e empresas, o que vai fazer o faturamento crescer
lentamente até 2010.
STORAGE
Módulo 6 - Implementação
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No lado do host da interconexão, um cliente traduz as solicitações de entrada e de
saída de arquivos dos aplicativos em mensagens de rede, e as envia para o
dispositivo NAS, para que sejam executadas.
Além disso, os protocolos de acesso a arquivos do NAS são muito genéricos e ricos
em funcionalidade. E também conectam-se a redes com base em TCP/IP, que são
projetadas para trabalhar com topologias de interconexão muito generalizadas.
O desempenho do acesso aos dados brutos pelo dispositivo NAS, portanto, tende a
ser menor do que o de outros dispositivos SAN semelhantes, e a utilização do
processador do servidor e do cliente para o acesso a dados tende a ser maior.
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• A redução do custo do fornecimento de serviços de informação atuais.
A implementação do software
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Veja os seguintes exemplos de como o software ajuda a realizar os benefícios do
armazenamento em rede:
É bastante razoável que diferentes servidores sejam capazes de acessar esses discos
virtuais em diferentes momentos. Por exemplo, um servidor pode coletar os registros
diários de transações de uma companhia, feitos em disco, e enviá-los para outro
servidor, no final do dia, para resumo, análise ou backup.
Substituição de aplicativos com problemas: uma vez que as SANs conectam todos os
dispositivos de armazenamento de uma organização a todos os seus servidores, é
possível criar ambientes de computação altamente disponíveis, nos quais um
computador substituto possa entrar em operação em substituição a um que venha a
falhar, reiniciar seus aplicativos, e reiniciar o processamento de seus dados.
Afinal, esses equipamentos são computadores, e por isso devem ter condições de
reconhecer os sintomas de um defeito e ativar outro computador em seu lugar,
automaticamente. O ideal seria que o mesmo acontecesse de modo transparente
para aplicativos, uma vez que não é prático reescrever todos os aplicativos da noite
para ao dia, a fim de tirar vantagem dos ambientes de computação altamente
disponíveis.
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o escalonamento. Simplificando, se um aplicativo supera o tamanho do servidor em
que ele está sendo executado, não é necessário substituir o servidor por um maior.
Em vez disso, pode-se conectar outro servidor que tenha a potência adicional
necessária à SAN, deixando o sistema original no local. Ambos os servidores podem
executar cópias ou instâncias separadas do aplicativo, processando a mesma cópia
dos dados. Podem ser acrescentados mais servidores, na medida em que aumentam
os requisitos de capacidade do aplicativo.
Uma questão comum relativa à segurança de dados, nos atuais ambientes de SAN,
são os inflexíveis e incompatíveis mecanismos de zoneamento nos atuais switches e
HBAs (adaptadores de barramento por host). Dependendo da implementação de
zoneamento do fabricante e do conhecimento do cliente sobre o software, o esquema
de proteção de dados pode não ser válido.
Isso, é claro, se a SAN for reconfigurada (ou seja, mover um host ou um dispositivo
de armazenamento de uma porta de comutador para outra) ou acrescentar novos
hosts (ou seja, novos hosts Microsoft Windows escrevendo etiquetas para LUNs –
Logical Unit Number atualmente sendo utilizados por um host Unix). O software pode
ajudar a aliviar esse problema, controlando o acesso a ferramentas de zoneamento
que gerenciam comutadores e HBAs e fornecendo acesso a listas de controle por
LUN, que protegem os dados existentes.
Conectividade
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Hoje, não bastam apenas sistemas de armazenamento. A necessidade dos dados
intactos e seguros é tão grande que contar com backup corporativo é fundamental.
Atualmente, os sistemas corporativos requerem soluções de backup cada vez mais
velozes, flexíveis e confiáveis, preparadas para atender uma multiplicidade
igualmente maior de plataformas.
O maior desafio, porém, é desenvolver tal infra-estrutura para operar sobre padrões
abertos e independentes de plataformas de hardware de storage. Mas, para isso, é
preciso contar com uma equipe que compreenda a arquitetura de backup.
Nessas situações, normalmente, cometem-se erros que poderiam ter sido evitados
como o subdimensionamento de dispositivos de backup, utilização de softwares com
falta de funcionalidades e a falta de planejamento na utilização de redes de dados,
incluindo a má implementação de redes privativas de SAN.
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O gerenciamento é outro fator importantíssimo na arquitetura. Ele possibilita que
toda a configuração e a monitoração dos processos de backup e recovery sejam
feitas centralizadas em um único ponto, independente de localização física do
mesmo.
Nesse levantamento, deve ser abordado todo o parque de servidores (que serão os
clientes do backup/restore) e de todos os sistemas operacionais, bancos de dados e
aplicativos envolvidos e da rede de interligação dos mesmos. Isso é informação
básica para a construção dos domínios de storage, reunindo grupos de clientes com
master e mídia servers.
Por fim, deve ser avaliada a configuração dos módulos de software para os sistemas
operacionais, aplicativos e bancos de dados envolvidos, além da configuração de
ambientes de cluster e infra-estrutura de point-in-time copy e disaster recovery,
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conforme informado pelo cliente, além dos níveis de serviço e janela máxima de
backup.
Assim, será possível ter uma solução completa e consistente de forma a garantir
escalabilidade, proteção de investimento e minimizar o tempo de interrupção das
operações do data center, não gerando impacto negativo nos negócios da
corporação.
Outra falha está em deixar as rotinas de backup acontecerem sem qualquer tipo de
gerenciamento e sem observar procedimentos específicos de segurança. É necessária
uma atenção especial para essa questão, evitando que o backup seja esquecido ou
que a mídia não seja trocada e até mesmo que a política de segurança da empresa
seja ignorada.
Essa mídia é levada geralmente para fora do local. Com isso, mesmo no caso de um
acidente (incêndio, explosão etc), os dados estarão resguardados em local seguro.
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Flexibilidade também é necessária, pois os administradores de rede devem editar
tarefas existentes e reconfigurar parâmetros com rapidez e facilidade quando as
circunstâncias assim o exigirem.
Um bom produto, portanto, deve ser capaz de lidar com a diversidade de marcas e
padrões normalmente encontrados em um ambiente de rede heterogêneo.
STORAGE
Módulo 7 - Resultados
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Afinal, a computação, como um serviço essencial, significa contar com servidores no
data center que sejam provisionados quando preciso e não ter a necessidade de
comprar uma arquitetura de servidores específica de uma determinada empresa
Caminhos do armazenamento
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• Possibilidade de ação pró-ativa, antecipando-se a problemas, ao invés de reativa,
corrigindo falhas, inclusive com levantamento de parque e de recursos ociosos que
podem ser melhor aproveitados.
Hoje, para gerenciar de modo centralizado o data center, é preciso criar uma
complexa arquitetura multicamada, usando as plataformas de cluster separadas para
gerenciar cada tipo de hardware. É muito difícil criar uma relação entre todas essas
plataformas para obter uma visão clara e abrangente de todo o data center. As
maiores dificuldades dos clientes dizem respeito à simplificação desse ambiente.
Recuperação de dados
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O mercado brasileiro – particularmente as instituições financeiras, governo,
telecomunicações e saúde – apresenta um grande potencial de compra para esse
tipo de solução para cumprir com algumas exigências da legislação do País e, nos
casos dos bancos, para adequarem-se aos requisitos da Basiléia II, as empresas
precisam de soluções de alta disponibilidade.
Toda e qualquer aplicação que necessite trafegar dados pela rede ganha em
performance com esse conceito. Como "subnets", uma SAN agrega largura de banda
(bandwith) sem demandar carga adicional nas redes básicas. Além disso, o
gerenciamento torna-se mais fácil. Não há mais necessidade de buscar informações
em dezenas de servidores, pois elas estarão centralizadas em um único ponto.
O custo de armazenamento de e-mails pode ser reduzido em até 80% com o uso de
soluções de gerenciamento, segundo os fabricantes, por isso mais empresas buscam
soluções de ILM (Information Lyfeclycle Management) para bancos de dados, ERP,
CRM, correio eletrônico e e-mail.
Por isso, além da virtualização, uma grande onda para melhorar a utilização do
storage é a implementação do ILM armazenada nos dispositivos da empresa. Estudos
mostram que os dados da maioria das aplicações deixam de ter a necessidade de
estar disponíveis para acesso online na medida em que o tempo passa. Um exemplo
disso são as mensagens arquivadas na caixa postal no correio eletrônico.
O ILM permite identificar cada informação, avaliar sua criticidade para o negócio e a
necessidade de acesso rápido a ela e, finalmente, rever a infra-estrutura de storage,
de forma a permitir a alocação apenas dos dados mais importantes em mídias de
alta performance e, portanto, mais caras, deixando o restante em equipamentos
mais econômicos. Tudo isso feito de maneira dinâmica, automática e transparente
para o usuário.
Avaliação da infra-estrutura
VOIP
Módulo 8 – Tendências
Proteger e garantir a segurança dos dados é o maior desafio das empresas no futuro,
de acordo com uma pesquisa divulgada pela CompTIA, uma associação do mercado
de TI. A segurança foi citada como a principal preocupação por um terço dos 660
executivos entrevistados ligados a área de storage. Gerenciamento e administração
de dados ficaram com o segundo lugar, sendo mencionados por 17% dos
participantes do estudo, seguidos por aceleração de acesso a dados armazenados
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(10%). Apenas 6% dos participantes disseram que o atendimento a regras impostas
pelo governo é a principal preocupação.
A rota tomada por empresas como a EMC, Cisco, Brocade e McData segue os
princípios de implementar uma infra-estrutura de virtualização escalável e
interoperável. Um passo importante foi a união dessas empresas para o
desenvolvimento conjunto de interfaces de programação de aplicações APIs
(Application Program Interfaces). Em um futuro próximo, essas interfaces vão
permitir que as redes locais (LANs), de longa distância (WANs) e redes de
armazenamento (SAN e NAS) troquem dados sem problemas de interoperabilidade.
Redes IP
A grande aposta tem sido a Storage Management Initiative (SMI), dentro da SNIA,
que une os fornecedores em torno da unificação do processo de gerenciamento. Uma
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das etapas da SMI tem sido, justamente, fazer intercâmbio de APIs rumo à
interoperabilidade baseada em padrões.
Com a popularização das redes SAN (Storage Area Network), uma das apostas da
indústria é a queda de preços para atingir novos mercados como as pequenas e
médias empresas. As pressões sobre os últimos cinco anos – na direção das SAN e
NAS, que ampliou a adoção das redes de armazenamento de dados – deve continuar
ampliando a venda e oferta de produtos de gerenciamento com o conceito ILM
(Information Lifecycle Management) mais ágeis e mais baratos, enquanto o iSCSI
continua a ganhar mercado.
Nos últimos anos, muitos fabricantes já adaptaram seus produtos para suportar as IP
SANs (redes de armazenamento que utilizam o protocolo IP), usando o protocolo
iSCSI em conjunto com o FC-IP (Fibre Channel sobre TCP/IP) ou iFCP (Internet Fibre
Channel Protocol). Especialistas não acham que a iSCSI vá matar o mercado das
SANs, já que o FC e iSCSI endereçam diferentes necessidades. Clientes que não
querem uma FC dedicada e contam com grandes volumes de storage devem voltar-
se para a iSCSI.
Grid computing
A indústria também aposta no grid computing, arquitetura que adiciona uma camada
à SAN, que virtualiza dados em múltiplos arrays. Mas não basta a utilização da
tecnologia de integração de discos e a virtualização, se a rede ficar muito lenta. Para
superar esse obstáculo, a indústria aponta para o chamado “object storage”, que
essencialmente utiliza metadados e endereçamento virtual para otimizar as redes.
O object storage usa controladores de metadados para atuar como uma ponte entre
o dispositivo de storage e o servidor em que estão armazenados os dados. Dessa
forma, pode fornecer a informação solicitada pelo aplicativo de maneira eficiente e
sem congestionar a rede.
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O storage grid computing é a transposição do conceito da grid computing para o
armazenamento, ou seja, diversos sistemas de armazenamento são tratados de uma
forma única. Para isso, o segredo é a criação de um modelo de nomenclatura padrão
para os dados. Também é fundamental que seja feita a classificação dos dados e a
adoção de uma camada de cache à frente da variedade de storage para garantir que
as informações críticas sejam acessadas rapidamente. Isso permite o
armazenamento de dados em dispositivos de hardware mais baratos.
Armazenamento físico
O grupo também está trabalhando para descobrir um formato que tornaria o disco
compatível com aparelhos reprodutores de CD e DVD já existentes. Um dos
pesquisadores, Dr. Török, destacou que acredita que os primeiros discos comerciais
desse tipo estarão disponíveis entre os anos de 2010 e 2015.
Outra linha de pesquisa é com chips de memória com filme plástico e silício, que
poderia baratear o armazenamento do futuro. Essa linha de pesquisa reúne a HP e a
Princeton University, dos Estados Unidos. Segundo a revista Nature, a passagem da
eletricidade sobre o dispositivo de filme plástico funde o polímero, mudando sua
condutividade e permitindo que camadas de memória possam ser sobrepostas.
A tecnologia seria mais barata, porque não envolve transistores. Intel e AMD
prevêem produzir memórias baseadas nesses polímeros, mas as pesquisas ainda são
preliminares porque os pesquisadores ainda estão testando a velocidade do registro
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e leitura do dado. O dispositivo chamado PEDOT pode conter 1 Megabit de dados em
um milímetro. Um centímetro cúbico poderia armazenar 1 GB de dados.
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No mercado de discos multimídia, o dispositivo de 1,8 polegadas deve ir além dos
equipamentos de MP3, integrando notebooks, PDAs e equipamentos embarcados
(computadores de automóveis). Estes equipados com sistemas de localização que
acessam grandes bases de dados, poderão armazenar informações e imagens 3D em
discos compactos mínimos.
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