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CISTERNAS
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Sumário
Sumário..............................................................................................................................2
Apresentação.....................................................................................................................1
1. O Algoritmo básico.......................................................................................................2
2. Variação dos parâmetros...............................................................................................4
3. Previsão de consenso.....................................................................................................5
4. Arquivos e parâmetros...................................................................................................9
5. Linha de comando.......................................................................................................12
6. Referências Bibliográficas...........................................................................................12
Apresentação
A Aplicação Cisternas avalia sistemas de captação de água de chuva.
Através dela, pode-se simular o comportamento de sistemas de captação de
água de chuva em uma região de interesse. É possível determinar a
quantidade de dias em que ocorreu déficit de abastecimento no período em
que foi simulada a cisterna e, o oposto, a garantia de abastecimento que a
cisterna proporciona em porcentagem, assim como o máximo de dias de déficit
consecutivos que a cisterna operou. A Aplicação também calcula a freqüência
de ocorrência de déficit hídrico nas faixas compreendidas em intervalos que
variam de 10% até 100%, ou seja, (0%, 10%], (10%, 20%], (20%, 30%],(30%,
40%],(40%, 50%],(50%, 60%],(60%, 70%],(70%, 80%],(80%, 90%] e de (90%,
100%] , baseada na previsão de consenso. A Aplicação ainda suporta geração
de cenários para execução de um sistema em que os parâmetros de execução
variam sistematicamente, de acordo com a necessidade do usuário.
(1)
Onde:
Ca é a capacidade da cisterna.
(2)
Onde:
CVI é o coeficiente de volume inicial que varia de 0 a 100 e será fornecido via
linha de comando.
(3)
(4)
2
(5)
(6)
(7)
onde Pda é a quantidade de períodos onde a demanda foi atendida (ou seja,
Vdt > Dt); e Pt é o número de períodos totais da simulação.
3
Figura 1 – Esquema gráfico do fluxo de cálculos da aplicação
4
O modo que essa variação será realizada será informado no detalhe da
linha de comando, deve ser opcional (o usuário pode não querer utilizar essa
funcionalidade, utilizando um único conjunto de parâmetros) e da forma limite
inferior, limite superior, incremento (por exemplo: 10 a 16 de 2 em 2, que pode
ser informado na sintaxe 10-20-2, que forneceria os valores 10, 12, 14 e 16).
Todos os arquivos resultantes disso devem ser compactados em um só pacote
zip.
3. Previsão de consenso
Assim como na aplicação reservatórios, a partir dos resultados obtidos
através dos cálculos especificados nas equações de 1 a 7 (que neste caso
devem ser realizados para cada ano de forma independente), calcula-se para
cada ano a disponibilidade hídrica relacionada à porcentagem de dias em que
ocorreria déficit no atendimento de água na cisterna (que corresponde a
variável Def) e a quantidade de dias consecutivos sem água (corresponde a
variável DiasDeficitConsecutivos). Para exemplificar, segue uma tabela de
classificação de dados (Tabela 1) determinada usando a metodologia proposta
e o prognóstico climático apresentado na Tabela 2.
Chuva
Ano Classificação Def DiasDeficitConsecutivos
(mm)
1953 97,1 seco 81,6% 50
1954 112,0 seco 78,1% 48
1980 136,2 seco 73,5% 45
1970 137,9 seco 73,7% 86
1982 164,8 seco 67,7% 95
1958 207,0 seco 58,9% 85
1963 207,0 seco 58,9% 40
1979 209,0 seco 58,9% 45
1976 228,5 seco 54,9% 65
1959 240,0 seco 52,6% 51
1966 240,4 normal 52,6% 55
1972 246,7 normal 51,6% 69
5
1969 258,1 normal 49,0% 78
1967 291,0 normal 42,2% 54
1956 315,0 normal 37,7% 58
1978 333,2 normal 34,2% 32
1968 336,2 normal 37,4% 65
1971 347,8 normal 31,0% 45
1960 366,0 normal 34,7% 35
1975 384,2 normal 25,2% 62
1973 389,4 chuvoso 34,2% 45
1962 409,0 chuvoso 18,9% 15
1964 443,3 chuvoso 12,3% 25
1961 485,0 chuvoso 29,9% 30
1981 487,4 chuvoso 29,9% 10
1977 498,8 chuvoso 26,6% 8
1965 541,2 chuvoso 32,0% 12
1974 638,4 chuvoso 13,2% 12
1957 836,0 chuvoso 43,0% 30
1955 870,0 chuvoso 31,5% 35
Cada probabilidade deve ser dividida pelo Máximo Divisor Comum (MDC)
e esses serão os pesos que serão utilizados para produzir os resultados que
estão na Tabela 3. O MDC de 25, 35 e 40 é 5, então os pesos respectivos
serão 5, 7 e 8.
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Freqüência
Déficit Hídrico Quantidade
estimada de
(% de dias do observada na
ocorrência
ano) reamostragem
(%)
0 10% 0 0,0%
T
10 20% 24 12,0%
T T T T T T T T
20 30% 31 15,5%
30 40% 59 29,5%
40 50% 22 11,0%
50 60% 39 19,5%
60 70% 5 2,5%
80 90% 15 7,5%
90 100% 5 2,5%
Total: 200 100,0%
Com os dados para todas as faixas de intervalos (que devem ser sempre
as faixas que estão na primeira coluna da Tabela 3) cada quantidade individual
é dividida pela quantidade total para se obter a freqüência estimada de
ocorrência, que, quando colocada em porcentagem (x 100%), é o resultado de
interesse.
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Já a informação de máximo de dias consecutivos com déficit
(DiasDeficitConsecutivos) utilizando a previsão de consenso pode ser
calculada da mesma forma que a aplicação reservatórios utiliza para calcular o
volume médio mensal quando utiliza essa funcionalidade . Este procedimento
está descrito mais adiante.
Peso
Precip. Tipo de Ano Dias de do Ponderação
Déficits
Período Ano consecutivos Período
mm
8
460,8 chuvoso 1978 45 0,4 18
488,7 chuvoso 1974 47 0,4 19
Total 2308 8,7 710
A forma como esses dados devem ser impressos nos arquivos de saída
será descrita na seção seguinte. Essa função da aplicação poderá ser utilizada
em conjunto com a variação de parâmetros (cada variação produzirá resultados
diferentes) e ser opcional (o usuário pode ou não querer utilizar essa função,
ficando apenas com a simulação normal ou simulação com variação dos
parâmetros).
4. Arquivos e parâmetros
Para que o software consulte as informações necessárias de maneira
padronizada para sua execução, são propostos formatos de arquivos de
entrada e saída de dados. Estes primeiros, os arquivos de entrada, foram
divididos em dois tipos: arquivo de parâmetros e arquivo de precipitação
(formato PMH). Poderá ainda existir um arquivo para leitura dos dados da
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previsão de consenso, que contém os valores da previsão e os meses que
devem ser contabilizados (que pode ser no mesmo formato do arquivo com
mesma função na aplicação reservatórios, porém é um só arquivo para todas
as cisternas).
!LATITUDE;LONGITUDE;DESCRIÇÃO;ACAP;CAPACIDADE;DEM;PERDAS
-6,67;-36,42;213953;40,6;16;15;0,75
-6,67;-36,42;213954;4,15;18;25;0,55
-6,67;-36,42;213955;5,89;16;36;0,65
-6,67;-36,42;213956;56,5;18;78;0,75
-6,67;-36,42;213957;39,15;16;50;0,55
-6,67;-36,42;213958;44,09;16;15;0,95
-6,67;-36,42;213959;49,03;16;36;0,84
-6,67;-36,42;213960;53,98;16;45;0,45
-6,67;-36,42;213961;58,92;16;85;0,65
-6,67;-36,42;213962;63,87;16;65;0,25
-6,67;-36,42;213963;68,81;16;25;0,35
-6,67;-36,42;213964;73,75;16;15;0,36
-6,67;-36,42;213965;78,70;16;45;0,45
-6,67;-36,42;213966;83,64;16;75;0,85
...
Arquivo de parâmetros
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o A latitude e longitude poderão ter até 4 casas decimais e sinais
negativos. Para efeito de cálculo essas coordenadas serão
necessárias para que os dados entre o arquivo de parâmetros e o
arquivo PMH sejam cruzadas, desse modo a precipitação
correspondente para cada ponto é obtida. Como as coordenadas
no arquivo PMH geralmente possuem 4 casas decimais, o
software deve compatibilizar isso arredondando os valores que
existem nesse arquivo de parâmetros;
As saídas poderão ser escritas em até dois tipos de arquivos. Abaixo estão
os formatos.
!LATITUDE;LONGITUDE;DESCRIÇÃO;ACAP;CAPACIDADE;DEM;PERDAS
-6,67;-36,42;213953;40,6;16;15;0,75
-6,67;-36,42;213954;4,15;18;25;0,55
-6,67;-36,42;213955;5,89;16;36;0,65
-6,67;-36,42;213956;56,5;18;78;0,75
...
!LATITUDE;LONGITUDE;DESCRIÇÃO;ACAP;CAPACIDADE;DEM;PERDAS
-6,67;-36,42;213953;40,6;16;15;0,75
-6,67;-36,42;213954;4,15;18;25;0,55
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-6,67;-36,42;213955;5,89;16;36;0,65
-6,67;-36,42;213956;56,5;18;78;0,75
...
5. Linha de comando
A linha de comando deverá possibilitar a reprodução de todas as
funcionalidades da aplicação. Lembrando que várias características são
opcionais e o usuário poderá ou não utilizá-las.
6. Referências Bibliográficas
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