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RACIOCÍNIO LÓGICO © rocope9002@gmail.

com (julho/09) 1

1. TABELA VERDADE 2. EQUIVALÊNCIA LÓGICA

Conjunção V apenas se ambas forem verdadeiras PeQ=QeP P → Q = ~Q → ~P


... e ... [ ^ ] F demais casos P e P = P ou P = P P → Q = ~P ou Q
V houve no mínimo uma V P e (P ou Q) = P P↔Q=Q↔P
Disjunção
... ou ... [ v ] F apenas se ambas forem F P ou (P e Q) = P P ↔ Q = (P → Q) e (Q → P)
“Condição suficiente gera resultado necessário” Nenhum A é B = Todo A é não B Todo A é B = Nenhum A é não B
Condicional
F somente quando V → F (uma condição suficiente
Se... então ... [ → ]
não pode gerar um resultado falso) 3. DIAGRAMAS DE VENN
“Mutuamente Excludentes”
Disj. Exclusiva V valores lógicos diferentes
Ou ... ou [ v ] COM NÚMEROS (TIPO 1A) TODO ... É ...
F nunca poderão ser V ou F ao mesmo tempo
Bicondicional V ambas tiverem os mesmos valores lógicos
3º 2º 3º
Se e somente se [↔] F tiverem os valores lógicos diferentes Todo A é B
1º B
2º 2º Nem todo B é A
se e
A
se.. .então... 3º Algum B não é A
e(^) ou ( v ) ou...ou... ( v ) somente se
(→ ) (↔ ) começar a montar o diagrama a partir
V V V V V F V das interseções (de dentro para fora),
sempre subtraindo os valores
V F F V F V F (TIPO 1B) ALGUM ... É ... (TIPO 1C) NENHUM ... É ...
F V F V V V F
F F F F V F V
A B A B
TAUTOLOGIA Última coluna V
CONTRADIÇÃO da F Algum A Algum Algum B
CONTINGÊNCIA Tabela Verdade há valores V e F não é B A é B não é A Nenhum A é B Nenhum B é A

NEGAÇÃO (TIPO 2) JOGO DE PALAVRAS (TIPO 3) CONTRADIÇÕES


feio ≡ não feio / não feio ≠ bonito duas frases, ver se há contradição
Conjunção ~ (p ^ q) ~p v ~q todo ≡ não todo / não todo ≠ nada entre elas
Disjunção ~ (p v q) ~p ^ ~q Ex: Todo espião é não vegetariano e
alto ≡ não alto / não alto ≠ baixo
Condicional ~ (p → q) p ^ ~q algum vegetariano é espião
Bicondicional ~ (p ↔ q) (p ^ ~q) v (q ^ ~p) (TIPO 4) NÃO É VERDADE QUE (TIPO 5) 2 FRASES, 3 CONJUNTOS

Todo A é B Algum A não é B - o conjunto proposto é falso - relação de 2 em 2 conjuntos.


Algum A é B Nenhum A é B - pode ser dos três tipos anteriores - montam-se três alternativas: algum,
- o conjunto complementar é V nenhum ou total contato entre eles.
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4. DIAGRAMA LÓGICO Resolução:


- relação entre pessoas e objetos: “a quem pertence o que”
(1º) Diagramas (de Venn):
SEMPRE MONTAR TABELA: pessoas → linhas; objetos → colunas
Todo (tipo 1A); algum (tipo 1B); nenhum (tipo 1C).
TIPO 1:
(2º) Tabela-Verdade:
“Artur, Bernardo e César; Brasília, Parati e Santana; Cores cinza, verde
e azul. Carro Artur: cinza; Carro César: Santana. Carro Bernardo: não é a) Montar a Tabela Verdade com todas as premissas e adicionar uma
verde e não é Brasília. As cores dos carros são:” coluna para a conclusão
 Após descobrir o que pertence a quem, cancelar outras linhas/colunas. b) Verificar quais são as linhas em que os valores lógicos das premissas
são verdadeiros. Destacá-las.
TIPO 2: há quem diz a verdade, mente e quem diz os 2.
“Ana, Maria e Cláudia; Vestidos: azul, branco e preto; A de azul: “Ana c) Se nas linhas em que VL(Pi)=V, VL(C)=V, o argumento é válido;
está de Branco”; Branco: “Eu sou Maria”; Preto: “Cláudia está de Se em ao menos numa linha o VL(C)=F, o argumento é inválido
Branco”; Ana sempre diz a verdade; Maria, às vezes; Cláudia, mente.” P Q P1: P→Q P2: ~P C: ~Q
V V V F F
 A partir da pessoa que diz a verdade, monta a tabela como se ela V F F F V
estivesse falando as frases e ver se tem sentido. F V V V F Contradição!
F F V V V
TIPO 3: duas frases; uma verdadeira, outra falsa
“Qual a classificação de André, Beto, Caio e Dênis? 1 – André foi 1º, Há contradição! Portanto, o argumento “P→Q e ~P” é inválido!
Beto foi 2º; 2 – André foi 2º, Denis foi 3º; 3 – Caio foi 2º, Denis o 4º” (3º) Premissas verdadeiras (testar conclusão V)
a) julgar qual é V e qual é F; ver se tem sentido. a) considerar VL(Pi)=V.
b) atribuir as frases às pessoas.
b) utilizar o valor lógico das premissas através das operações lógicas
dos conectivos para descobrir o VL das proposições.
5. LÓGICA DA ARGUMENTAÇÃO c) Se VL(C)=V, o argumento é válido

Utilizado quando (observar nas premissas): (a) (b)


P1: P v Q = V se VL(~P) = V, então VL(P) = F
1º Diagramas todo, nenhum e algum
P2: ~P = V se VL(P v Q) = V e VL(P) = V, então VL(Q) = V
No máximo duas proposições simples
2º Tabela-Verdade C: Q (c) como VL(Q) = V, então VL(C)=V : argumento válido
(deve-se sempre preferir esse método)
3º premissas = V (4º) Premissas verdadeiras e conclusão falsa
Há proposição simples ou uma conjunção (e)
testar conclusão= V - mesma lógica do método anterior, só que se verifica se a conclusão
apresenta um argumento inválido, ou seja, supõe-se que VL(C) = F.
4º premissas = V conclusão: proposição simples ou disjunção
conclusão = F (ou) ou condicional (se...então) - se aparecer alguma contradição nas premissas, indicando um valor
lógico não falso para a conclusão, então o argumento é válido.
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6. ESTRUTURAS LÓGICAS Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso. Se
não estou furioso, não bebo. Logo:
Utilizado quando a questão dá as premissas e a conclusão é uma das P1: ~D→B ≡ ~B→D
alternativas. P2: Fu→D
P3: D→~Fu
[1º TIPO] P4: ~Fu→~B
Uma das premissas apresenta somente uma forma de ser verdadeira
[proposição simples ou composta tipo conjunção (P1 e P2)] Encadeamento: Fu → D → ~Fu → ~B → D (P2 / P3 / P4 / P1)
Fu D ~Fu ~B D
Resolução: 3º Método de Validação de Argumentos
1ª V V V V V Contradição! → Fu e ~Fu
a) considerar VL(Pi)=V, e descobrir os VLs das proposições simples. 2ª F V V V V OK!
b) a partir dos VLs das proposições simples, encontrar qual a 3ª F F V V V Contradição! → D, Fu e ~Fu
alternativa que traz uma proposição com VL verdadeiro. 4ª F F F V V Contradição! → D, Fu e ~Fu
5ª F F F F V Contradição! → D, Fu e ~Fu
[2º TIPO] 6ª F F F F F Contradição! → Fu e ~Fu
Todas as premissas possuem mais de uma forma de ser verdadeira. Conclusão: Não estou furioso (Fu:F), não bebo (~B:V) e dirijo (D:V)
Há dois métodos para sua resolução
1º método: semelhante ao tipo anterior com uma especificidade. 7. CONTAGEM
1. considerar todas as premissas verdadeiras; (A) PERMUTAÇÃO: n elementos em n posições diferentes.
2. atribuir um valor lógico (V ou F) para uma das proposições simples;
3. substituir este valor lógico (escolhido do 2º passo) nas premissas e P n = n.( n − 1).(n − 2)...2.1 = n!
verificar se está correto, ou seja, não há alguma contradição entre
os resultados obtidos. (B) ARRANJO: grupos de r elementos a partir de n elementos, onde a
2º método: encadeamento lógico das premissas ordem importa.
1. modificar a segunda parte da condicional de uma premissa para que n!
Arn =
ela seja igual à primeira parte da condicional da premissa seguinte (n − r )!
2. feita por tentativa e erro até que se encaixe uma premissa a outra
(C) COMBINAÇÃO: grupos de r elementos a partir de n elementos,
3. montar uma tabela com tudo V e a partir da 2ª linha, adicionar um F
onde a ordem não é importante.
até chegar a todas as colunas F
4. verificar se há alguma linha em que não haja contradição entre os Simples: cada elemento pode ser Com Repetição: cada elemento
valores lógicos das premissas (tipo P = V e ~P = V) contado apenas uma vez pode ser contado + de uma vez.

dica: ocorre freqüentemente o encadeamento do tipo (p→q)=(~q→~p). n! (n + r − 1)!


C rn = C rn =
para memorizar: “inverte e troca” (inverte a ordem e troca o sinal) r!.(n − r )! r!.(n − 1)!

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