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  • Revista Meu Próprio Negócio - Tecnologia Da Informação

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    Roberto Justus revela todos os seus segredos de gestao e lideranga de funcionarios CONFEITARIAS Conhega o charme e as estratégias de lojas de sucesso Saiba quais sdo as Reduza os que buscam gastos com franqueados nas e fuja das Empresarios e | consultores dao | Equipamentos que fazem toda a diferenca no dia-a-dia FRANQUIAS ONODERA. PARA NOS, SUCESSO £ MAIS QUE ELEVAR AUTO-ESTIMA. E ELEVAR LUCROS.. Le eee uO enamel ee tee red SoCal com eRe eee . te Oe es ee ee re tee ane every eed Dd OA Ree ee Ree Cun kere CE eMC m ce ke ce col See eet ee erie elon eee Faga vocé também um belo investimento. se a Se Pena Eee ea SUPORTE AO FRANQUEADO Me ee) Bete ee cc Oak uc Ma Prete so lio) FRANQUEADO corer ed + Treinamento de reciclagem Clr er) Sener Se eon! Test drive Potter a aR ce Expanssio ee, | ——e Onddera 2 SUMAMIO BESTE oseses mene Tecnologia da Informagao Elaestéem todas. fugir. Por isso, a reportagem de capa traz dicas para vocé aproveitar as oportunidades PAGINA 22 ~ 06 Cartas | 30 Corti icagdo 8 Acie we nprovam a qualidade de prodtos © 12 Entrevista a 20 €emine 08 desperdicios Roberto Justa mosta que sm, 6 posta ge ep nas grandes cocoracbes para fazer um pequeno negécio prospetar iatirsniios randae NOVOS EMPREENDEDORES JouéVitrno ta as taneormagSes 38 Jovens 37 De olho no mundo ‘Conhega a mais nova disciplina no ensino tundamental ‘Paulo Aradjo tala sobre a dedicacao dos trabalhadores = ms er ‘suas recompensas 42 Franquias 66 Tiras Cidades manors também aiaem as grandes eds GESTAO a ee 14 Empresas satélites ce eater ee ees Entenda ocancato e aprovele as boss oporturidades 54 Confeitaria 18 Experiéncia Reps ces para abr um ja ‘Quande © conhecimento adquide om trabathos anteriores 58 Mundo BS idéias jaztoda adierensa 1 18 negéclos para voc’ escolner O quarto Jgvém reparou que jf estamos no final do ano? Sim, estamos no quarto trimestre, aquele perfodo critico do ano em que os ‘empreséris se movimentam para ver areal sitsagao do seu negécio, Enquanto algumasindistias corer para cumpric os prazos de entra pra o comércio, as lon ainda sclecionam algunas pessoas para preeicherasvagas tempor para o grande momento: 2s ven- dasdofim deano.F em todos os stores, uma outa preocupagodos ‘empresérios std diretamente ligada as contas: reserva odinbeito do 15 *saldsio dos fncionsis. Defintivamente, 2 vida do empresiio de pequeno porte nao | 6 ficil Ele tem que se desdobrar em virio: administrador, gestor, vendedor, det, contabilista, matemstico, marketeiro ea pscslogo (dependendo do cliente, do fomecedor on até do empregaio que ‘esti no seu estabelecimento) Mas a luz no fim do tine, ot sea, existe teonooga que perite 20 empresirio concliar és mais eliferentesFungdes, economizando tempo. so €o que mosrasamatéria cde capa deste ésscome a Tec~ nologia da Informagio (TT) pode ser implantada na sua empresa © ajvekilo no diaa-dia E no pense vocé que algum empreendedor ‘std imune aT, Basta olkar ao redor: sao computador, cclulares, palmtopsetoda sorte de softwares dsposicao daquele que pretende smexdemizar osnegécies. Ej que oassunto é economia, Meu Proprio Negécio apresenta uma matéra sobre energia que indice agbessim= ples que resltam em reais no seu bolso (Out forte caracteristica da revista € suger las para montar tuma empresa. Assim, esta edigdo traz dois mercados interesantes.| trimestre La a A eyeu Ne AERADA a 7 INFORMACAQ para investi o de surfwear © 0 de estabelecimentos que oferecem ‘cursos para criangas. Nos dois casos € preciso grande envolvimento, com o tema. No primeito, deve-se entender a “alma” do sure, en- quanto no outro &imprescindivel gostar de eriangas. Para entender oespiito de liderana oleitor ted ainda a entre= Vista que Roberto Justus concedeu a Muti PROPRIO. NecOcio. Aliépossvel conhecer um pouco mals sobre aguele que pode ser cconsiderado, hoje, um dos empresrios mats admirados pelos brasi- Jeirose que, embora comande empresas de grande porte, certamen- {e tem muito ensinar aos pequeros. Bos leitura! SANDRA DE CASSIA regacio@edtoranline com br ‘Serene Aamimtrems: —saduicisoareweta le x coxnee Selene Saute Deacaaresehciee Fara a sua Festa fica muito mais Divertida |!! RUNS DE ALGODAO DOCe | me Uf FIBCOn KY eae en OR Ege | Je TAB SII) FONE: (11) 61623709 FAX: (11) 61689219 {Fern ADEMAQ Sa AMeNi(Ay DUSSEUEO ON) |e a k i casuaty perfumes PLANO DE NEGOCIOS Quera investir em um comércio de utilidades domésticas, para 0 qual pretendo desenvolver tum plano de negocios claro ¢ eficiente, Por- tanto, gostaria de saber se a revista fé abordou. 6 assunto Aproeito para parabenizar ¢ todos da revista pela qualidade editorial ¢ relevanecia datematica abordada. Flavio Fares Marques, Breves:PA Extou montando um plano de negécios na frea de decoracao, mais precisamente para uma empresa de artesanato que trabalha com coleha de retalhos (patchwork ¢ fosico). Por iso, gostaria que vocés indicassem sites onde cu poset conseguir informagies sobre esse mercado como, por exemplo, anise de con- corréncia. Faco MBA em Gestao de Negocios Empresa e,paraaconchisdo do curs, vou entregar ese trabalho. Além disso, pretendo abrir minha propria empresa Joselma Cristina Petiho Freire, por e-mail livia Joselme, Esse tema foi abordado na edigao n” 33. Na ‘mati foram entrvisados eoratoreseerpre- sérios que fazer e aplicareo plano de nogécios nas suasempresas. Al também fi publicado um modelo de rote para elaborar oan, am de indicagdes de Invos sobre o esstmto. Sobre ‘ comérein de uildades domestica, na edigdo 1°40, na segdo Camninho das Pedras o essunto ok como montar uma lja de presents fas. quanto a loa deartesanato a indica € para revista 25, qu eve uma materia expecal sobre ‘omercado em questo, BANCA DE JORNAIS Gostaria de ter informagaées sobre banca de Jomais, como alguém que pretende montar ‘esse tipo de negécio pode ter sucesso Romualdo Gomes de Lucena, Campinas-SP. Romualdo, Na edigdo n® 26 da rota Mew Paooaio Nec0cto foi publicada wma matéra sobre como montar urna risa, Alo ved dias de como otimiarpequenos expago end o- ta catvora cena, conhecendo as htrias dhs empresros entreisiados ADEGA ‘Compro sempre a revita Me Proenio Ne- ‘Muito boa a reportagem sobre reciclagem de garrafas pet, mas ‘necesiro resillar que quem desela comegar no rama ain- da mo sabe eatamente para ‘quem vender 0 material rect clad, Serd que a revista Mew Prorsio NEGOcIO podetia ‘orientar esse sentido? Esiou interessado em indtstras, pois ‘os programas locais de teci- ‘lagem, dos govemos estadual ‘e municipal, craram apenas uma espécie de subemprego para quem iio tem qualificagdo profissional. Quero montar ina erapresa pequcna de coleta de material reciclivele vender Nota fra ou talonario dupla: consider a fraude m simples ¢ barate. Eemtida para o contriouinte de outro Estado ou municipio de forma subfaturade; » Nota fiscal as ficam a dsposigao da fscalizacao sao emtidas A parte e subfaturadas; ada: consiste remiss ia para o destinatério, pore 0 sus pmopuros. Conciauizapas « panrin o¢ 500 UNDADES, AS emEALAGENS TradPack POSSUEM UM ESIGN NOVADOR, SAO MAIS ECONGIICAS DO QUE AS EMBALAGENS CONVENCIONAIS (Ports € voROS) £ ESTAO DISPONIvES EM DIVERSOS TAMANOS Conneca oUTRAS VANTAGENS Dos SUPS TRADPACK F SOLICITE AMOSTRAS peio ra: 11 3739-4909 » Nota fiscal roubada ou extraviada: o ‘eaudador ete roubo ou extravio a uma declaracio faloa de 5 nolase ullzaotalondrio ‘com as notas supostamente roubadas Nota fiscal gelada: notss totalmente falas, emitidas geralmente na venda de produtos piratas ou contrabandoadas & impo: astrerlas ou fscalizélas. Enlrotanto, as conseqiéncias nogatvas suuperam qualquer benetcio que o empresario tetia.com 0 crime, Em entrevista & Meu ProeRo Neato, o adrogado André Monteiro Kaprtchkoft da caneuloria Caminto Legal, explca pox que & importante proteger sua Meu Proprio Negécio - E comum as empresas ulizarm 9° de notasfiscxie has? [André Monteiro Kapritchkott ~ A prtica ‘exist, principalmente nas empresas informass MPN ~ Po que 0 empresiro no de rota ou compar de forrecedores que ‘cometam a fravoe? [AMK ~ O ato caracterza um crime. O pr prejudicade 6 0 comprador Geralmente, a cenit anota fi mbes objet #0, 0s emoresésios proauios de ate Quine (47) 3264 7500 ou (47) 8835 8663 www.creativecard.com.br » Sabor ES ~ Folra de Gastro- ‘nomia, Hotelaria Turismo D820 a 22 ce rover, no Pavihao de Carapina, na Grande VitsiaES Informacdes: (27) 3387-6855, \wnvimlanazmilaneze.comér 9 Feira Secovi Condominios 22.8 24 de novembre, ro Ceniro de Exposicaes Imigrantes, em S80 Paulo InfermacSes: (1) 8585-4356, wmwcpanet.combr Seja um Distribuidor new belle R. TRANSPORTES EXPRESSOS eeu Q Mensageiros motorizados Q Entregas e retiradas personalizadas | QO Motos e Vans Horario: das 7:30 as 18:00 horas — ey O 3392-2989 O 3392-4766 | 03392-7377. Q 9333-5994 | Ba ee cia ea aa SUAS EY ROBERTO JUSTUS -Aprenda com ele Executive bem-sucedido e apresentador do programa “O Aprendi Roberto Justus fala como os microempresarios devem se comportar ao lidar com os funcionarios MARCELUS CASCIANO ‘ oct estécontratado!” Essa foi a fiase mais esperada pelos tlespectadores que asis- tiram ao reality show apresentado pelo cm presirio Roberto Justus A terceiraedigao de "O Aprendi”acabou no dia 26 de seterabro «emostrou 20s brasileros convo funcionam as regras do mundo corporativo ‘Apesar de ser um jogo, o programa abor- ddon questdes importantes sobre a atitude do chefe a frente de sua equipe,levantou uma discussdo a respeito do conceito de lideranga ‘deiou ums divida: qual €0 real eomporta- nto de Justus quando ele est no comando de suas empresas? Justusadquirn sa primeira agénciaem 18 «depois nto paro de crescerprofissionalines- te, Hoje comanda a Neweomm, um consol dado grupo de comumicago formado por sis empress. “Sempre me parece furdamental criarum ambiente de trablo que fesse saud- vel feliz, consequentemente, ais produto” afr Justus no lwo Construindo wna Vide, ‘seit para contar sua trata profssional ¢ «que, langado em agosto deste ano, est entee ‘ostitlos mais vendidos do Pas, O reconhecimento profisional tambérn ‘ein por part dos colegas de profisdo, En- tre s prineipais prémiosrecebidos est20 08 de Pablicitério do Ano, em 1997, e Dirigente do Ano, em 1999, Na entrevista concedida revista Mev PROPRIO Nec6cto, Justus falou sobre sua maneira de trabalho, quais do as critérios que usa ao contrat funcio- nis € como faz para atrair talents. Ele acredita, inclusive, que pequenos empréen- dedores podem prosperar, “S30 muitos os cexemplos de empresirios que comecaram de forma modesta ¢ construfram imensos PatrimOnios" justifica, Meu Préprio Negécio ~ De que forme 0 senhor anal o perfil dos camdidatos a fim de cat profisional mais adequach? Roberto Justus ~ Além da boa formagao académica € do interesse demonstrado em aprender seu oficio, tento identificar sea peso 6 determinada, se la quer e merece a oportunidide. Gosto de quem tem paixio pel profissio eapreciooindividuo com hab lidade de mostrar sua capacidade de trabalho. LLideranga € visio 520 atibulos igualmente descjcs. Valrizo quem enxerga mais do «ute um palmo a frente do nariz MPN ~ Ei se favo, senhor fala sobre um tipo de auliagao do quad de funciondros que segue a propongao “10.60-20-10" Do que se trata al formula? RJ ~ E uma relagio técnica da citribuigao dos profisionas de qualquer empresa. © Driteiro 10 representa os 10% dos funciond- Flos que podem ser imediatamente demit dos, sem causar prejuizos no andamento da companhia; a aaliagio € independente da hierarquia. 060 dl respeito aos 60% dos em- rozados responsiveis por manter a engrena- ei funcionando; ees entendem o trabalho aserfeito, chegam 9 horas ¢ vo emboraas horas. 020s refere aos 20% dos colabora- dores que extrapolam suas fungBes;executam ‘mais do que sio pagos para fazer porque se interessam polo negécioe, conseqdentemen- te, so mais empenhados € produzem lém do esperado. Own 10 va para os 10% que | so absolutamente brilhantes, eyecutam sett trabalho com mais inteligéneta, inovagto rapide, Sio capazes de mudar no apenas a histiria da empresa, mas do setorondle atuam eomunde onde viver, [MPN ~ Camo umpequen enpresopde des coli tr tolens para tabla con eke? RJ ~ Nao importa 0 tamanho da empress, ceserctl € oferecer boas condigtes de taba Tho, um ambiente agradavel e propicio ao de- sennvohimsento das tarefas alia sevigos de ata qualidade. Tis andes fazer a emipresa se procurada pelos profisionaistalentosas. MPN ~ Asvezes, um dt frciondrio promo vido a um cargo de lideranga nao tem 0 pel fire fuga e acaba deservobendo um traba- ro mediocre. Cama é pete evtariso? RJ ~ Antes de eotregar uma nova fanglo @ tum determinado funciondtio € nevessirio. testur 0 seu potencial e as suas limitagdes. Lembre-se: ele ainda nio tem experiéncia nein materidade para ocupar 0 novo cargo. Mesmo assim € posse, no diaw-dia, dle gar tarelas que exam: mais do que ele estt acostumado a realizar normalmente. Essa é una forma de treiné-o para assum futuras responsabilidades. MPN ~ Qual éopioreo melhor fnciandrio paras tral? Por que? RJ Opi nelonitio€o sem carter, pois trata-se de um problema incorrighel que pre- jndicarda empresa aeurto ou longo prazo.O. | melhor colaborador & ico, esforgado e sem prebein-dsposto, MPN = Muitos empresériosafirmam que seus funciondris devem dar o samgue pela empresa ‘eos brigam e saefcar a vida pessoal em prol cdo bem da compankia. Qual a sua opinido sobre essa forma de liderana? RJ-~ Para mim, tal stitude nao se caractriza como lideranga e pode até cansara perda de talentos O hom lider sabe motivar a equi- pe e tansformar objetivos individuals em coletivos. Ele dé eréito a quem merece interpreta ndo apenas 0s fos ocoridos na ‘empresa, ms também o mundo, Ek € capa de identificar os eros € comigr © no, ele sabe perder, mas no gosta dso GOSTO DE QUEM TEM PAIXAO PELA PROFISSAO E APRECIO 0 INDIVIDUO COM HABILIDADE DE MOSTRAR SUA CAPACIDADE DE TRABALHO MPN ~ O sershor também faz entrevistas quan- do as pesos wo se deigar da sua eps ‘Qual 0 objeto ds que renbadon tz? RU ~Por esas entrevisas 6 possi dtectar problemas nem sempre notados pela empre= sa poi eles aparece na visio de quem est nbora. Nessa condiga0, o funciondrio fica & vontade para expor suas quebea, dvi- dase sugestos, MPN. ~ Que imagem o enpresirio precisa passa a seu funciondros como ele deve se ‘comportar para passarseguranca dequipe? RJ ~ Older vive ob pressio de todos os laos «, por ss, precisa saber administra a su f- ‘vor endo repassi ao subordinados. A segu- rang transit aos dats est velaconada forma come cle absorveapresdoinerente 20 congo ccupado, Algumas decsesoimpopt lars, mas preciso fercapacidadede se com nicar, de oar de eqiibrarrazo © emoxao, de respetar ¢ serrespeitado, de compreender, gerenciar pessoas ede sercarismitco. MPN ~ 0 programa °O Apri foi inspi- alo num reaty show american Quis as semelhancase as ferences exstentes entre 0s procesios de selecdo eistentes no Brasil, nox Estados Unidos ena Europe? RY ~*O Aprendliz” & uma verso brasileira do original, Portanto, o formato, a selecio e as rogta Sioa estas para todos es pates inde ele éproduzido eexido, MPN ~ Qua s20 0 atibtos quo senor pro cura em quer vi eabuarnas suas erp? Ru ~ Sto muitos. Etica,esforgo, dedicacao « paisio pela atividade exercda so apenas alguns exemplos. MPN = Fixplique «idéia do intongbel, seus valores como ela interfere mo mundo dos egos RJ ~Siio 12 qualidadesimateriais deesvasn0 ‘mundo dos negécies:lideranca, performance cotratégica, comunicagdo © transparéncia, ntegrdade de marea, gran de reputacio, allanga e network, tecnologia e processos ca- pital humno,organizagoeracionalidade do local do trabatho, inovagio, adaptabilidade © capital intelectual, Segundo dos pesquisado- res americanos, Jonathan Low ¢ Pam Cohen Kalafu, cssas caracteristias ndo aperecom tno balango da empresa MPN ~ No progruma de TV, 0 senor é sem re contundente epofésional a lidar com os fimcionrias e demitlos. Esa éreahmente a ‘melhor postura? RJ ~ Ser proisional ¢ essencil. F asmeta co nivel de exigencia em relagao 30 ‘comportamento, bem como ao trabalho dos funclondis. Nada disso significa ser aro- ganteowinelicado, aha MPN ~ 0 que o sear drs a um pequeno ennpreendedor, com carci de recursos? Ele pode tersiceso em ns patscomo o Bras? RJ ~ Sim, Sto muitos os exempls de gran dds ompresirios que comegam seus negicios de forma modest e, pds rity trabalho © «forgo, consrutam imensos ptrionios oar eh lta he ae GESTAO Informacées importantes para vocé administrar sua empresa |» Empresas satélites [ p. 14] > Experiéncia (p. 181 > Capa Tecnologia [p. 22] + Cortificagao [p.30) > Energia [p.33) A regido onde uma grande empresa esta instalada pode ser 0 ponto de partida para a abertura de outros pequenos negocios. Conhega as chamadas empresas satélites TWIAGO MOREIRA cexcolha do ponto comercial é um ds principais nds a serem desatados no planejamento para a abertura de um negicio. E ess opgo pode ser norteada pela demanda de clientes ¢ funcionérios de outras empresas maiores. Mais que referéncia para «8 instalago do pont, tais companhias cone tribuem para que o fluxo de pessoas no varie {unto do flego logo apa inaiguragao Esse € 0 caso de José Luis Loureiro, dono da Alamos Papalaria e Informatica, Localiza- dana zona noxte de Sao Paulo, aloja tem co mo vizinhanga vias escolas ee aproneiton, para transformar seis delas em parceitas precisavann de fommecedores que tirassem pe~ dios pequenos a prazos razovese prestas- sem servigos de digitaclo, encademag3o e Impress", lembra. Em um ano, a papelaria aumientou em quatro vezes 0 faturamento, ¢ ina formon uma carteira de 35 mil clientes. A Petit Bebe, rede paulistana de lojas es- pecializadas na venda de roupase artigo para Hots Floriculturas | Estacionamentos | Grande vareista de roupas ‘ou calgados 1 Salées de beleza Lajas de eoamsticns Las de decoraco 2 Instituigdes de ensino > Lsrarias » Lanchonetes » Papolaras » Estacionamentos 1 Lajas de bringuede a Agougue Disuibuidores de bobidas Loja de vtensics domésticos A Concessionaria de automéveis > Las de auto-som Loja de rodase prove Hote! > Loja de artesanato local P Mirimercades adultos. “Oferego 0 que os clientes querem Tanto que, além do ingles, espanb, alemao | © japonés, quero ensinar italiano e chinés afirma Cristina CONCORRENCIA E EVOLUCAO - Da amesma forma que failita 0 acesso a um ni mero expresso de clientes para. 0s seus produtos servigos, a grande companhia ara concorrentes. E, para enfrentos, € indispensivel que 0 negicio de menor porte se destaqu, de prferénca especalizando-se em um segmento, “Essa diferenciago s6 yer ‘quando o empresitio é bem informado e ouve aclientela. 10 de maneira instintiva, como corre normalmente’, ressalta Ana, E a chegadla dos concorrenes nao deve ser encarada como negaiva. Feo conto, a cisputa deve ser vista como algo saudavel para avid doemprcendimenio “Tl dvensidade es- timulaaprocura de novas formas de trabahat. E,,no mercado, inexiste espago para quem nao aceta mudangas ou age sem ousadl’, alsa a professor, Viena de wma franguia de escola de idiomas desde 2005, Cristina Cunha nao se acomosa frente 3 concorncia: ela invest no atendimento personalizado © adapta os cursos de acordo com a demanda dos alunos una arma que falta no arsenal do adverséiro ‘Nio podemos parar no tempo. E enfentar a concorréncia pode ser bom, pois estimula 0 crescimento”, sponta a dona do Yellowback. DEPENDENCIA — Ninguém duvida que 0 {luyo proporcionado por uma grande empresa trazIncos,Porém, se a instituigao fr cest- tivada ou mesmo atingida por uma crise € tiver de dispensarFuncionsiios pode estar fadado 3 ania.“ seu negécio ‘As grandes redes varejstas © ptestadores de servis sempre chamam ‘a alengo, principalmente daqules que ptotendem atender ds neceseidades de seus colaboradores @ clientes, Mas em ‘qual estabelacrmento as fchas devem ser apostadas? Precisa-se conhecer qual 3 pin do outa administrador em retago 8 parceriae, indica Cleo Trent da Associago de Jollee Regia de Mico, Pequenas e Médias Empresas (Ajrpeme): ja os criévios que a emproendader deve levar ern conta ao inaugurar 0 seu nego: pela qual atender um priblico proveniente de tama companhiaexige estratgia para que mio vire uma facade dois gumes’,explica Godoy A fim de evitar sorpresas desagradives, recomenda-se a fidlizacao. “O bom relacio- namento corn aqueles que compram de voce previne dores de caboga no caso de o empre- sador pasar por maus momentos’, avisa Ana “Eoje, com a tecnologia avancando a passos largos, € mais fcilgerenciar os contatos com 0s clientes. Se ndo o fazem, € por preguica’, attca a professora Cristina Cunha no veste ess earapuga. oeupada com a rotatividade de akinos, a wa da Yellowhack valoriza bastante o aten- dimento personalizado. "Como nao posso do » Situngao fnanceia da empresa-Sncora > Empreendimentcs que atuem como satelites ou dent do seu recnto, » Dominio de inatia' sobre os negiciosadjacentes. > Inferesse do empreendimento principal ‘em estabelecer parceias. » Preco dois Condicdes de acasso # estacionemento, » Perfilda pobco que reside etrabaha 0 rodor da emprose > Crascimanto papulaional da roa. ‘Lahoud, da Petit Bebo ests sempre deolho na situago da empresa cera. oParque da Ménica farer frente divulgagao em massa feita pela franqueadora concorrente, a solugi ¢ fideli- zar a clentel’, considera a empreendedora que diz sera estatstica na sta escola de qua- tro indicagoes por pesoa matriculada Outta forma de no deixar 0 negécio ir por égua abaixo caso a grande compania tenha problemas 6 ficar de olho na situagao, “O empresério tem que sondar como esté seu pequeno estabelecimento ainda eng. tinha. Quanto menos tempo tiver de vida, mais vulnerdvel 0 estabelecimento ica’, garante Lahond, cuja freguesia da loja do Shopping Eldorado, na maioria, nao vem do Parque da Monica Loureto, da Alamos, também pensa assim Evernseprevenindo. Me 0 trabalhando com seisinstituigSes de ensino, ele prospecta novos pareetos. Se a dregdo das escols for trocada, 6 empresiriof tem um plano B:“Vames sen tar © conversar com os nows diretoes. Se a pessoa est no mercado, nao pode ter medo" Empresas-satlte podem ter étimo retomo. fi 6 cuidar do planejamento COLABORARAM ‘Aopee, wewarpenecon x (47) 2101-4100, Aaros Papel mda 1) 6233-415, FEALSR, wr feavapt 1 909-5288 Pot ba, wmmpttbebecam 2 (1) SETA; Stra GO wrstrnegacom (52) 2050-2000; teowbce (HBOT-O418 O mater ceutro de comprar da América Latina terd um i 4, [ei -(0) EXPERIENCIA MILH ACUMULADAS A EXPERIENCIA E UM DOS FATORES QUE MAIS FAZEM A DIFERENGA NA HORA DE COMANDAR UM NEGOCIO ‘BRUNO ATHAYDE brir e manter uma empresa no é ficil, O now empreendedor precisa juntarinformagoes sobre 0 negéc escolher 6 ponto comercial, selecionare te nar funciondrios, fcaratento& documentagio Galvarise impostos), fazer um plano de negé- ios ¢ elaborar as estratégias de market ce administraglo, mas, ue fator decisivo pe ‘sucesso do empreendimento éa experién osetor. E ess vivencia tem que ser verdadeira, € ‘no vinda de livros, apostilas ou da observa- 30 da familia administ nado neggicia. Ter atuada na aea facilita 0 wdo usm determi- sgerenciamento do novo empreendimento ¢, segundo os especialistas, pode indicar 0 ca Quem descobrin iso rapidamente fo Vinicius Sodeti Camargo, Em 1990, quando ainda era estudante de engenharia mecdnica € foi contratado para estagiar na rea de ine formtica da Pirelli fabricante de pews. Ali, teve a oportunidade de deservolver uma série de aplicativose programas wtlizados no setor “Adguiti conhecimentos e difindi na empre sa alguns programas, como 6 Létus’, conta rend na pr na faculdade’ lembra, a, coisas que nao tinh visto Depois de H4 anos, com tantas iilhas Se {empresa foi um caminho natural. Assim, em 2004, Camargo abriu a ‘Treinasoft, em S30 Paulo, uma escola de informatica, Fle mesmo desenvolveu as apostilas € a metodologia de ensino¢, hoje, de cam ostaismétodos Um dos fatores que mais contribuiu para 1 formago do empresirio foi © momento vivido pelo seto: era a época do boom dain formatica¢ um simples estégio em anna mul- tinacional foi decisivo. “Tudo era novidade e de outras escola api «que aproweteu para extair 0 melhor da pro fisao eda companhia, Até mesmo 0 s6cio de Camargo veio da Pirelli. “Laprendemos a lidar com os clien tes, ressalta ele que, como empresitio, © a0 lado do antigo colega, admite que apeendem ‘ crescem enquanto lidam com alunos, fun- cionitios e professors. Hoje, a Treinasolt licencia softwares e trinamento para mais de 60 escolas em todo o Pais SUCESSO - Outro bom exemplo de como aexperiéncia pode fazer toda a diferenga ern de Alexandre Fernandes, que ainda na adols céncia commegonta vender. “Primeito foram as flanelas e depois as roupas. Mais tarde, tra balhando em um baneo me tornei gerente € vendia seguros’lembra, Em 1998, incentivado pela namorada que se tornou sua esposs,abriu 2 Leader Clean, tuma lavanderia no baitro da Aclimagao, em Sao Paulo. experiéncia nara de vedas fl ‘essencial para conguista a cliente. “No eo- ego, enti concliaro nego com obanet smas decid privizar omnes erpreeninent, conta Fernandes Alexandre eredita 0 sucesso da Leader ‘No ban Clean ao seu tino como vended co eu era sempre 0 mais solicitado e o que mais vend’ orglha-e. Esso The dew for ‘¢asna hora de apostar na prépria capacidade ‘empreendedora AA habildade nos antigos empregos tam bam foi o destaque para Kazuo Mivazato, «quando ce resolve fazer seu 6 slitiio no concorrdo setor de sales de bela. Durante anos ele foi funcionério de renomados est belecimentos, como Soho ¢ Jacques Janine e 10200, sbriuo Kazyo Haier Sao Paulo salto vaibem, mas o empresiriodiz que toma de suas maioesdifeuldades foi quanto 3 cxcolha etreinamento dos seuscolaboradores “J trabalhei com 16 pessoas mas descobri que 1 melhor ¢ snvestir em Funcondeios multi- fancionas. Hoje, tenho oto que valem pelos 16; observa A histvia de Kazuo comegou ainda na época da faculdade, quando abandonow 9 caso de matemstica para it a0 apa, onde trabalhou por um ano. Depots de um ano & ri SOFT Ceca ee ee » Antes de abr um negée'o, pergunte-se: *Eu.conhago 0 nagécio?™ 1 Se 8 tver familaridade com o assunto, tente descobri se yoe#reaimente gosta dee Um bom exercco & se iaginar narotna do neg, meio na terra do sl nascent, voltou a0 Bras ¢ foi fazer exrss de cabeleieiro inicio da carrera fi como ode qualquer prfisional bem-sicedido: comegou esta- fando e galgando cargos em sabes famosos € fieqdentados pela lite palitana. A optar Eases 1 No aceite que s experiéncia ver por ‘osmose, apenas ouvindo 0s relatos de familiares © amigos sobre determirado ‘negéclo que vai muto bem, $6 porque voc’ tabathou ém um shopping no significa ue acumuiou experiéncia no ‘comérci. Vener é uma cise, © gerenciar 6 cutra bom cferente©.o emprocndedor doves dominar 0s dois assuntos. Nao supervaorize a sua expeiéncia. (s analistas a apontam como importante, ‘mas ela ndo é um bite premiado, pelo negécio proprio fi até o Servigo Brasi- leio de Apoio 3s Micro e Pequenas Empresas (Gebrae)pedirorientagdo,prticaquemantém até hoje. ‘Absi meu sao, fic mine clentla < fmudet para um oeal maior. Seam minha ‘esperigneia nto teria conseguide”, ressalt EXPERIENCIA SEM MILAGRES ~ Ao contririo das his torias de Camargo, Femandes e Miyazato, bio Pacheco, em 2001, a0 receber 0 comvite de sociedade para abrir uma videolocadora, se empolgou com a idéia e aceitou. Afinal, cle proprio adorava assstr a filmes de agio erm casa, com 0s amigos, ¢ raramente ia 20 cinema, Resultado teve muita dor de eabega até acertar onegécio “Eu estava na faculdade de cienciassociats e acreditei que poderia dar certo’, lembra o dono da Dallas Video, em Cachoeito de Htapemirim-ES. Kazuo, em seu préprio saldo:investe no treinamento de pessoas multifuncionais smudanga, as pessoas comegavam a comprar apatelhos de DVD ea minha locadora esta lotada de fitas VHS" lembra Pacheco. Deeidido a dara volta po cima, o empre endedor procurou mais informagGes sobre o setor. Ina client da lo, mesmo sem saber, vajudava natarefs, cada ver que chegava com «um novo questionamento, Segundo Pacheco, ‘uma das melhores internet, para saber dos langamentos ds filmes nos cinemas, previsio para o langamento nas videolocadoras, ffo- cas sobre atorese ditetores, enfin, tudo TER ATUADO NA AREA FACILITA 0 GERENCIAMENTO DO NOVO EMPREENDIMENTO E PODE INDICAR 0 CAMINHO DO SUCESSO, SEGUNDO OS ESPECIALISTAS O inicio foi exaustvo e diferente do que “Eu jf tna tido um bar « achava que seria fil. Mas a dindmiea de uma videolocadora € bem diferente” enfatiza Pacheco imaginay ‘ empresitio. “Eu entendia pouco de cinema quando alguém perguntava sobre determi nado filme eu me perdia com os nomes, dre tores e ators’ revel, Easproblemasnio paravam no desconhe- cimento domundo cinematogefico, a faltade visto sobre'o negécio o deixava para tras em relagao a conc a. “Era uma época de Para o empreendedor, os cinco anos de per calgos, eros ¢ avertos nia Dallas Video foram sua maturidade nos negécios, precisa saber mais do que recomendar fl- cessencias pr mes’ alert. “Tenbo que entender que oclente \eio até minha locadora porque quer se divertir oma famifiaeos amigos’, diz.o cons ciente Pacheco. E ndio 66 isso, hoje, ele sec tum “PhD” em filmes. “Semanalmente vou 30 cinema eassisto de tudo. , na loa, conlregoo gosto de cada cliente’ garante Reconhecer sas deficigneias e falas € um Fernandes, da Leader: vocacéo natural paraas vendas primeir passo para mudar a tua. Esa foi a vantagem de Carls Botclho Soares. Ele fo bancério durante 25 anos, e em 1997, quando surg a oportunidad de participa de um pro- arama de demisdesvolontras, no esto A opcio da nova vida profissonal fo pela compra de uma pizraria, 9 Kaskreme, em Cartiba-PR. Sem nogao do empeeendimen- to, novo empreendedo herd o nome e 08 problemas des antigos proprictirio. “Achei que adquirir um negécio jd cxistente e aminha vont de rabalharseriam suficientes para 0 meu bor deserpenho"recorda Soares Ledoengano, Cam o tempo, ele pereebew «que nem tudo se resumia a enterer sobre ros 0 como bem atendero lente, “Em um ida com fornecedores, om restaurante voce a falta de matéria-prima e até com clientes {que insistem em ficar no estabelecimento até ‘sol raat’, destaca Soares. "E fazer iso todos ‘dias da semana nto € fil’, completa Ao tomar a decisdo de abrir um negscio, © aspirante a empreendedor 1 mercado e a concorténcia, para depois de coisa estudar finiro seu rumo. De acordo com Jilio César Durante, consultor contébil © tributério do Sebrae-SP, a primeira pergunta a ser feita a si mesmo €: “Eu conhego 0 negocio?” e, a segunda: “Eu gosto dessa atividad Apesar de 0 Brasil ser 0 sétimo pais mais campreendedor do mundo, segundo os dados ‘ajudou a formar a clientela da Clobal intrepreneurship Monitor (CEM) co grande desafio dos empreendedores ¢ man ter a sobrevivéncia, Imaginar que somente a expeidnca fardmilagres€ camino certo paraamortalidade. Mutos empreenlimentos fecham as ports em menos de dois anos, sso porgue 0 empresiioacha que gostar de um deterinado nego éo bastante. Soares ce- sista someote ts anos ¢, hoe, tabalha com representagéo comercial Amanat 10 dos negéelos em muito depenide da experiéncia, “O- conhecimento pr6vio do negécio ajuda na hora de gerenciar, pois o novo empreendedor precisa render coutras cosas, coma a gestio da empres alerta Renato Fonseca de Andrade, constr de orientagdo do Sebrac-SP. Segundo uma pesquisa efetuada em 2004, pelo Sebrac, a maior causa da falencia das em- press éafallha gerenctl. as causa do: falta de captal de gio que indicada 0 descontroe de fhuxo de cata, problemas finances devido a0 endnidament, panto comercial inadequado ¢ «falta de conhecimentos gerencais. $6 depois vem ay causas conjunturas, como a falta de lentes, caloteseecesso ceo no Pas, COLABORARAM Dulas Veo ora elnicelcadra om (28) 35 5306 Leeer la (1) 3277-200 Kaos Hat (1) 327" 906; Stag SF wesbraaspcom Troe wiabae 728022; | LIGAO DOS GRANDES Lideranga: a palavra-chave no desenvolvimento de uma empresa A SorganizagBes atravessam um perodo de mudanca e de transformacses, Um dos fetes da globalzacao fio avango Jecnoligicn que modiicoy 0 quads antes ceistente. Como resultado, nos deparames ‘como aumente da cor conseqientemente, da compettivdace. [sso foloque acontoceu com at cexpoténeas do setor de computagte do Yale do Sti, tes Estados Unicos, como ‘Novell Siican Graphics. Borland e 3Com, quei6 enfentavam difiuldades © anunciam ) IN Be AERA DA INFORMACAO ATECNOLOGIA CHEGOU DE VEZ A TODOS OS SETORES. E 0 MELHOR DE TUDO E QUE, A CADA DIA, ELA ESTA MAIS ACESSIVEL PARA OS MICRO E PEQUENOS EMPREENDEDORES de lias Kauié Modas, em Sao Palo, por exemplo, comegaram a revolugo interna ainda em. 1995, {€ hi poucos anos a circulagio de “As empresas precisam acompanhiar @ evoligao nines, perfis-e bakangos de uma do mundo digital para tornar suas rotinas mals ‘empresa davase, principalmente, —_cficientes’, alerta Jorge Chican, um dos quatro ‘emdocutnentas produzidesimaio _proprietrios, que come pela automatizacao da ‘ou na rquina de escrever. Hoje, rota financeita da fabnica. a realidade € outra: a informacion dos maio-- Chan estavaa frente de se tempo, 6 que as res capitas da humianidade ~tendes ocupar, neste pequenas empresas s6 passaram a aderi nova infio de século, cada vez mais espagos onde alin- _gdesdeT1, com maisintensidade, de 2005 para cd tuagem ¢ viabilzada pelas unidades de meméria “0 atraso foi motivado pela povea educagao dos igital, mais conhecidas como bytes administridores braileivos no que diz respeito a Eo motivo & simples. © processamento de informétic. At @ comeco dos anos 90, esse era arguivos por micio de computadores agiliza a tm ramo distanté da tealidade dees”, conta Nek administraga0 dos negécios. Por exemplo: coma son Barrizzeli professor de economia da Univer informatizagio, o alendimento de clientes acon- _sidade de Sto Paulo (USP), tece apidamente,¢ a informagdes 0 inseridas Mas agora os ventos sopram em outta dire. 1 um sistema compartithado por vitiossetores Prova disso é a crescente procura, por parte das ‘como o financeiro ¢ 0 de compras que, mesmo —pequenas empresas, pela digitalizagao de suas separados por patedes,dialogam entre si auloma-informagées. “Enquanto os gastos. aumentam ticamente 16.5% a0 ano nos emipreendimentos menores, e3¢ "Nao adianta usar 0 medo do novo para justi-__ percentual ai para 1.8% nas outras companias” ficat a falta de tavestimentos em tecnologia da indica Emerson Gibin, analista de mercado da informaga0 (11), Osséciosda confecgaoedarede consultora de TI IDC Bras Modas: 0 ge Una das raze para essa madanga de comportamento 6 que os desenvolvedo~ res de hardwares e softwares, antes mals interessados no mercado composto pelas srandes empresas, jd ndo ensergara minas eouro no fornecimento para companhias de renome. “Portanto, 2s ofertas estio em alta, avisa Gibin Pore, € preciso que o pespieno empreen- ded tome cuidadto a0 oar prateleirascheias er Barrizzel outro arecomendar aimplan- de sistemas digitais de dados de olho na demanda de quem compra os proiutos on servigos.°O cliente, 20 mostrar suas necess- dades a0 empreséro, funciona como se fosse uum produtor”,explca as empress nacionais owvisem soa tela na hora de apostarfchas em infor- 3, © Prodiuto Interno Bruto (PIB) ‘staria crescendo a niveis mais expressivo. UM DOS MOTIVOS DA ALTA PROCURA PELA DEFESA DE DADOS, POR EXEMPLO, E RESULTADO DOS ATAQUES VINDOS DE DENTRO DO ESTA\ de aparelhos e programas feitos ‘para a sua ‘empresa’ Ao mesmo tempo que sto sinénimos de boas oportunidades, podem comprometer a sate financeira do estabelecimento €as0 0 ‘empresério nilo saiba quais recursos empre- ‘gir A prioridade ¢ usar aT na atividade-im do neg6vi’,afitma Renato Onishi, ditetor da TeCorp, prestadora de servigns especializa- Franquias no interior {p. 421 Surfwear [p. 46) Trabalho que nasce na escola Incentive ao empreendedorismo é 0 antidoto encontrado por governo e entidades para domar o desemprego > Cursos para criancas {p. 501) > Confeitarias {p.541 | Idéias (p.58) KARIN SATO onseguir um emprego tornow-sea mais Ard das tarefasnaera da competiguo edo trabalho escasso, Instituto Brast- lero de Geograiae Estatistica (IBGE), em ju Iho deste ano, dvulgou que entre a populagio conomicamente ativa 0 percentual de deso- cupados subiu para 10.7%.A pesquisa englobou astegics metropoltanas de So Pavlo-SP, Rio de Janito-RJ, Belo Horizonte-MG, Porto Ale sg1e-RS, Salvador-BAe Recife PE Esse ¢ um dos motivo pelo qual, a cada dia, empreender passa a sera palavra de or dem, O pai que sustenta a far negécio préprio, a dona de casa que vende aresanato ¢ 0 recém-formado que entra no mercado de trabalho juntando-se a uma coo- perativa so exemplos de uma tendéncia que se consolidadia ada dlorismo entre os joven fez com que o Serv 6 Brasileiro de Apovo as Micro e Pequenas Empresas Sebrae), desde 199, apostase no ensino em sala de aula “Eimportante dsse- mminaro comportamento empreendedor e de planejamento’, diz Marcelo da Silva Duarte analita da unidade de Educagio ¢ Desen- volvimento da Cultura Eimpreendedora, O programa inhi treinamentos para os profe- sores. Paras de ensino medio, acarga horinia € de 64 hors, enquanto par fundamental, 0 curso é deat Js de ensino horas. © programa Jovens Empreendedores Primeicos Passos e Ensino Médio tern por meta atingir alunos das escolas piblieas e particulares. Atualmente, ele abriga mais de 500 institigdes, sendlo 70% delas maunicipas, cestaduais e federas. A partir dos sete anos, a crianga comega a aprender quais sio as di- culdades enfrentadas por um empresirio, os _melos para superd-lasecomomantar um plano de negocios, Aas professores cabe orienta e dar sup para que o javem ouse. “A crianga vai desco- brirsua vocagdo e desenvolver a lideranga eo St dl ea (Os alunos do Colégio Piaget concentratios na tarefa de organizar uma empresa de locagdo de revistas infantis trabalho em oquipe. Também trabalhames 0 fracasso, que € essencal para que ela melho- 12°, explca Rayra Atagjo De Perso, dretora do Colégio Piaget, no bairo do tmirim, em Sao Paulo tema ¢ trabalhada em todas as disci plinas e eventos promovidos pela escola. Na festa jonina, os akunos planejany ama barraca, cscolhem 0 produto a ser vendido, divider 6 trabalho, ientficam © comprador e cram gies para alta, “Ermpreenderexige criatvi- dade feibildade. Besse éum conhecimento ‘que crangalevarétanto para oeampo pessoal quanto profisiona” garantea deta Apesar de‘ programma ter sido implantado hi pouco tempo, € posse! identificar mu- ddangas entre os estudantes. © jovem deixa a «escola com mais vontade de criare colocar ‘rojetos em pritica. Enfim, engajarse no que acredita,“Alguns exalunos que entraram na faculdade este empresas juniores’, conta Rayra Para Duate, 0 peojeto forma uma pes soa que quer ser dona do préprio negécio © também 0 “inta-empreendedor", que atua como empreendedor dentro das empresas, com ctatvidade,iniciativa e aitude. “O fo- no jd esto trabalhand tor human ¢ cada vex mals essencial para as ‘empresas. Por iso, 0 Ideal ¢ ter funclonarios {que indlquer novos caminhos ¢ solucionem problemas’, enfatiza o analista NOVA SOCIEDADE — 0 Golesio Guilher sme Dumont Villas, no baiero do Maru, ‘ore: Sto. Poldins scdsalele peaticiptin: ds pi rama Jorens Empreendedores, "No ensino ‘médio, os alunos jd sentem vontade de ter © proprio nego, Pata essa geragto ests caro ue o futuro do Brasil no dependerd do tra balho assalariado até por conta da realidade dos seus pai justfica a dretora Eliana Bap. tista Pereira Aun. ‘Oprojeto tema fungéo demostrarqueter © proprio negocio é um sonho realizsvel. Eo brasileiro que no fo educado pata sso, hoje, passa por um proceso de escassez de empre 0 formais’,dispara Duarte “Nao ha emnpre 0, mas trabalho tem de sobra. O problema € que as pessoas anda estdo presas to antigo tnt 0 conhecimenio, Hoje, 0 profissional deve fazer por exceléncia, tera prtica e ndo sé, teoria. Conheceré diferente de saber de- senvolver’ advert Elina, ‘Os alunos do ensina médio do Durnont Villares fazer pesquisa de mereado, estan necesidades do consumidor, diferencias com- pets, marketing cll de prego, margem de hur, lao de eaixa e mos de conseguir ‘rmpeétinosbaneéirios. Alm disso, analisam os aspectossocitéros, tibuttiostrabalistas, “Ensinamos orespito ao outro a impor tincia de no desenvolver a gandncia vazia, ina qual 0 gue vale € tirarvantagerm em tudo’ O PROGRAMA JOVENS EMPREENDEDORES — PRIMEIROS PASSOS E ENSINO MEDIO - TEM POR META ATINGIR ALUNOS DAS ESCOLAS PUBLICAS E PARTICULARES ileal deter carteiraasinads’ retera Dart A cartilha da Unesco Empreendedorismo como apio educatva diz que, no passado, 0 scesoprofssonal era ating por meio de cestratégias rigdas, pois os padres mudavam lectamente, Exstia um vinulo quase mati rmonial ene o individu ea onganizaczo. Mas iso vem mudando em urn ritmo alucinante, e manter-se nos mestos padres de poucos anos ards 6 pér-se em rsco, Por iso, segundo a carta, os recursos hamanos constituem as vanlagens competitvas das cxganizagbes, No Futuro, no lugar da compe- tigao,atitica ser a cooperagao, “Astin bene enchia balla aaa ressalta Eliana, “Os alunos vivenclam stu ages dentra do grupo e percebem que s6 é ‘vantajoso quando a relago € boa para os dois Tados", completa LICAO PARA A VIDA ~ Gom 0 objetivo de ensinaro brasileiro a empreender, 0 Minis- tétio do Trabalho e Eimprego criou os Con sércios Sociais da Juyentude, uma agao do Programa Nacional de Estilo ao Primero Emprego (PNPE). Gragas 2 participacio dicta do onganizacbes nio-governaimentas © programa qualfica jovens de baixa renda, entre 1624 anos les participa de oficinas pprofistonali- NOVOS EMPREENDEDORES zanles ea meta éinserir ao menos 30% dees sno mercado de trabalho formal, por meio de registro em carteira ou gerando sua renda. Estima-se que o PNPE.jé tenha atendido ©. quai 62 mil participaram dos Conséreios e cerea de 9 mil deles conseguiram emprego. Em 2005, 0 investimento do governo no programa foi de RS79 mihoes. Em Jandira-SP, onde funciona o Cons6r- cio Social Juventude Solidaria, 22 estudan- {es formaram a cooperativa Buffet Majares, _uma prestadora de servigas em eventos em- mais de 566 mil ovens, en presarias ¢ festas. “Estou gostando porque € um negécio nosso”, declara Tabatha de Oliveira, de 22 anos, uma das integrantes do ‘grupo, “Ainda recente ¢, pr isso, nfo esta ‘mos ganhando dinheiro. Agora & que vamos ccomecar para vaer’, completa A coordenadora do Buffet Majares, Thats dos Santos Alonso, explica que 0 nego sur sin em junho deste ano, quando alguns alunos fazlam un curso de seguranga alimentar.“O spo mareava as reunides para disetir as iias, sem que eu precisasse pei’ embra, Esse ndo 6 primeito trabalho de Tabatha. “Js trabalhei em outros lagares antes, fu registra’, admit A participaglo da jovern na cooperativa 6 foi possvel por conta do curso de auxiliar de ‘compra realizado por meio da Obea Kelping do Brasil, uma instituigdo Ancora do Consér- cio Social, Além da Kolping, outras nove en- tidades estruturaram os cursos e aus, como a Associagao Cultural Civil (Asculed, a Ass0- ciagao Caritas Sao Francisco ea Plural Rafael Flora, coordenador do programa para a Ascuc, diz que 0 Cons6rcio Social nem sempre &tarefa fel para os educadores, “Rui professor de portugues de algumas tur- mas ¢ 40% dos alunos mal sabem escrever, cconstata, Outro problema é que, para parte da turma, olanche oferecido nas aula €atiniea refeigdo dod. “Isso significa que no € sen- frarna sala para ensinar, & preciso anim-os, ser quase um psicblogo", conc Enuantoisso,em Cuarulhos-SP.oConsée- «io Voando para Futurotem como instituigao Ancora a Onganizacio Nio-Governamental (ONG) Oxigénio, Por ali, o trabalho originou tréscooperativas: a Arte Jovem, um negécio de artesanato, a Mari ervigos de informatica, ‘€4 Marieventos, promotora de erase eventos A Oxiggnio pagouo espaco sco eae tua para as cooperaivas. A tinicaexigtneia & «que2% do faturamento de cada uma sejarever- tido em ajuda para outros programas similacs, Os alunos inscrevem-se nes cursos ofe- recidos pelo consércio voluntariamente albragam essa oportunidade. “A maior vem de familias desestraturadas. Algumas mes est2o no terceiro companheiro, alguns pais estdo presos", conta Marta Del Bello, presi- dente da Oxigénio, “Elas tém necessidade de sentir-se importantes e de dizer ‘eu sou algotm”. eyclicn 1 ‘Apés superar as adversidades. eles viraram modelo No Leste Europes pogiamas do {fomenta ds minempresas, coma so conhe~ cas as empresas escolares,aurentaran na década de 1990, pois era preciso incent- var os|ovens a empreende ma econamia ‘eslagnada peo sodiaismo, No ean, alguns projtes efrentaram as diculdades impestas por pais © pelessoros que enver- ‘pam o empreendecorsn como se fosse ‘uma afronta ao ideal marxista, Una daca depois, tema versforrou ‘96 em uma das principais preocupagSes das antigas sociadades socialstas. A Alemanho, por exempo,possu programs cameo da Fundagio Alema da intanca@¢a hwertude, due partipou da aber de 160 mine esas promovio peo Insta da Economia, ‘Alem. membro da Juno: Achsoment Young Enterprise Europ ayes) e da ONG Juror ‘Achievement, presente em mais de 112 aes e presents também no Bras io programa bitricn Achievers Jntemacionlhé 18 aos e, 2 0 comega incentica a ermazSo das empresas e2c0- Ines apenas na Esc © Estados Unidos, gore aba com mais be 25 mi crags de 32 paises. Als nos Estados Unitosj iste ura ‘radio de ensino do empreondadariama a3 escolas ‘A meladcloga 6 cere, mas les esto aterios asso hi muta temper, cbsena Marcelo da Siva Ort, do Sebrae. Porli,0 desemproga as condcdes de ‘rabthompostas aos esselariadosalecaram para anecessdade de oindhtvoconsiuiro to camino. Quase 20% da populagio guarulhense possi rendimento familiar entre tee cineo saliios mnimos. “A eidade sofrew as conse- aqiiéncias da exclusio social em Sao Paulo’ ressalta Marta para justificar por que o pro- ieto da tao certo por ali. Os alunos da Oxi no tém duas obrigagdes para participar do curso: ter cancluo o ensino médio ou estar estudando e realizar trabalho voluntario em sua comunidad. E oprojeto val além das alas. Apedido dos pt6prio estudantes,o Cons6reio Voando para © Futuro, em abril, promovcu um show de tax Jentos, no Aeroporto Internacional de Guaru- Thos. “A forgade vontade deleséo combusts ‘da praguent’, convleta Marte, Empresa de Cosméticos procura parceiros para atuar no sistema de venda Porta-a-porta. Produtos de alta qualidade, incluindo Linha Thermal. Ligue para (11) 5017. 7017 /0800- 7707780 www.devise.com.br Vocé quer vender mais. Ras ANUNCIE: (11) 3393-7707 E nés sabemos exatamente quem vai querer comprar. NEU PROPRIO NEGOCIO. Leitura obrigatéria de empresérios e administradores de todo 0 Brasil O SEGREDO DO SEU SUCESSO ESTAAQUI! al) PROPRIO NEGOCIO. guise’ vals do bonne, = Administratives, Financeiros, Contabels © Profissionals. Rhee hak JA NOVOS EMPREENDEDORES (Evens yi Vista da cidade de Tua, interior de Sd Paulo cidade natal da Cachagaria Agua Doce A PAZ DO INTERIOR AS CIDADES MENOS POPULOSAS TAMBEM SAO ALVOS DAS REDES DE FRANQUIAS, EM BUSCA DE NOVOS MERCADOS Uemura, da Kumon: a rede tem cerca de 75 mil escolas abertas om cidades com menos de 100 habitantes een DES fades com um nimero muito gequeno de habitanles, com> é 0 caso de Campos do Jordéo-SP (com ‘menos de 49 mi moradere), mas, onde as fanquias

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