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Uma Rede Local Wireless (WLAN – Wireless Local Area Networks) é um sistema
de comunicação flexível implementado como uma extensão para, ou alternativa para, redes
fixas (Wired). WLANs transmitem e recebem dados sobre o ar e utilizam a tecnologia
de transmissão via rádio Spread Spectrum, combinando conectividade dos dados e
mobilidade do usuário. A rede WLAN pode ser configurada de várias maneiras, desde a mais
simples –peer-to-peer, a sistemas complexos como os sistemas distribuídos. Além disso, um
ambiente de rede WLAN é propenso a portabilidade, isto porque não requer conexões físicas
permitindo que o usuário se conecte a LAN em qualquer lugar e a qualquer hora.
Este capítulo destina-se a compreensão dos aspectos gerais de uma rede Wireless
802.11. Neste capítulo, serão abordados assuntos referentes ao padrão como: Aplicações,
Arquitetura, Serviços, Protocolos, e suas funcionalidades.
1. Tipos de WLAN’s
Hoje, a rede wireless LAN tem recebido reconhecimentos em diferentes áreas de
aplicação. Há quatro áreas destinadas a LANs wireless:
• Extension LAN: A extensão de uma LAN fixa com finalidade de conduzir uma
comunicação de rede em lugares onde ligações de cabos par transado e novas perfurações
para a passagem de fiações elétricas não são permitidas, e em pequenos escritórios onde a
instalação e manutenção de uma rede fixa não são econômicos. Em muitos casos,
organizações mantém sua rede fixa para suportar servidores e algumas estações móveis,
sendo assim, a rede wireless normalmente será conectada a rede fixa sobre as mesmas
premissias. Deste modo, este tipo de aplicação é referido como LAN Extension (LAN
Estendida).
• Acesso Nômade: Acesso nômade provê um enlace wireless entre um hub LAN e um
terminal de dados móveis equipado com uma antena, tais como um computador laptop ou
um notepad. Um exemplo da utilidade de tal conexão é possibilitar que um empregado
retornando de uma viagem possa transferir dados de um computador portátil para um
servidor no escritório. Acesso nômade é também conveniente em um ambiente estendido
tais como, campus ou negócios que operam fora de um grupo de estruturas. Em ambos esses
casos usuários podem ser capazes de se moverem com seus computadores portáteis e
desejar acessar os servidores de uma LAN fixa de vários lugares.
• Redes Ad Hoc: Uma rede ad hoc é uma rede peer-to-peer (servidores não centralizados)
estabelecida temporariamente para encontrar algumas necessidades imediatas. Por
exemplo, um grupo de empregados, cada um com um laptop ou palmtop podem se reunir
em uma sala de conferência para uma reunião de negócios ou sala de aula. Os empregados
conectam seus computadores em uma rede temporária, tempo suficiente para a duração da
reunião.
A Figura 2.3 sugere que as diferenças entre uma rede wireless LAN que suporta os
requisitos para LAN estendida, acesso nômade e wireless LAN ad hoc. No primeiro caso, a
LAN wireless esta configurada no modo infra-estruturada consistindo de uma ou mais celulas
com um módulo de controle para cada, onde dentro de uma célula pode haver um número
de estações e sistemas finais móveis. Estações Nômades podem se mover de uma celula
para outra, em contraste, não há uma infra-estrutura para redes ad hoc. Tanto uma coleção
de pontos de estações dentro de uma área quanto outras, podem ser configuradas
dinamicamente por si próprio dentro de uma rede temporária.
• Número de nós: LANs wireless podem precisar suportar centenas de nós sobre celulas
multiplas;
• Área de serviço: Uma típica área de cobertura para uma wireless LAN tem um diâmetro de
100 a 300m.
• Operações sem licença: usuários preferem comprar e operar produtos LAN wireless sem
ter uma licença segura para a frequência de banda utilizada pela LAN;
• Roaming/Handoff: O protocolo MAC utilizado em redes LAN wireless deve ativar estações
para moverem de uma celula para outra;
• Configurações dinâmicas: O endereçamento MAC e os aspectos de gerenciamento de redes
da LAN devem permitir adição automática e dinâmica, eliminação, realocação de sistemas
finais sem interrupção de outros usuários.
• Infra-vermelho (IR): uma celula individual de uma LAN IR é limitada a uma simples sala,
devido a luz infra-vermelha não penetrar em paredes.
• Spread Spectrum (SS): este tipo de LAN toma uso de tecnologia de transmissão spread
spectrum. Na maioria dos casos, estas LAN são empregadas em áreas médicas, industriais e
científica, estes orgãos não requerem licenças FCC para uso nos Estados Unidos.
• Narrowband Microwave: Estas LANS operam em frequência ded microondas, mas não
utilizam espalhamento espectral. Alguns desses produtos operam em frequências que
requerem licenças FCC, enquanto outros utilizam bandas não licenciadas (ISM – Industrial,
Scientific, and Medical).
A Figura 2.4, ilustra os protocolos LAN para a arquitetura OSI. Esta arquitetura foi
desenvolvida pelo comitê IEEE 802 e tem sido adotada por organizações que trabalham em
especificações de padrões LAN. Esta normalmente é referênciada como Modelo de
Referência IEEE 802.
• Codificação/decodificação de sinais;
• Transmissão/recepção de bits.
A camada LLC se preocupa com as transmissões de PDU entre duas estações, sem que
haja necessidade de um nó de comutação intermediário. Possui duas características não
compartilhada por outros protocolos de enlace:
• Serviço sem conexão sem resposta: é um serviço simples que não envolve qualquer
mecanismo de controle de erro e fluxo, desta forma, a entrega dos dados não é
garantida. Entretanto, na maioria dos dispositivos, há alguns softwares
implementados na camad a superior que tratam dos aspectos de confidencialidade;
• Serviço modo conectado: este serviço estabelece conexão lógica entre dois usuários
trocando dados, e provê controle de erro e fluxo;
• Serviço sem conexão com resposta: este é um meio termo entre os dois serviços
anteriores. Provê confirmação de recebimento do datagrama, mas nenhuma conexão
lógica é previamente estabelecida.
• LLC suporta serviço sem conexão com resposta utilizando duas novas PDUs
inumeráveis. Considerada como operação tipo 3;
• LLC permite multiplexação através do uso de LLC services access points (LSAPs).
Para a operação do tipo 1, as PDUs de informação inumerada (UI) são utilizadas para
tranferências de dados do usuário. Não há resposta de recebimento, controle de fluxo ou
erro, entretanto, há detecção de erro e descarte de pacotes no nível MAC.
Os outros tipos de PDUs, XID e TEST, são utilizados para suportar gerenciamento de
funções associadas aos três tipos de operação. Ambos os tipos de PDU, são utilizados da
seguinte forma:
• Uma entidade LLC pode emitir um comando (C/R bit = 0) XID ou TEST;
• O PDU XID é usado para troca de dois tipos de informação: tipo de operação
suportado, e tamanho de janela;
• Após o recebimento de uma PDU TEST de comando, a entidade endereçada emite uma
PDU TEST resposta o mais rápido possível.
Uma vez que a conexão é estabelecida, os dados são trocados utilizando PDUs de
informação, como em HDLC. As PDUs de informações incluem sequência de números de
recebimentos e envio, para sequenciação e controle de fluxo. Os PDU supervisores são
usados, como em HDLC, para controle de fluxo e erro. Cada entidade LLC pode terminar
uma conexão lógica LLC emitindo uma PDU de desconectação (DISC).
Com a operação do tipo 3, cada PDU transmitida é respondida. Uma nova PDU
inumerada (não encontrada em HDLC), uma PDU de informação sem conexão com resposta
(AC), é definida. Dados do usuários são enviados em PDUs de comando AC e deve ser
respondida utilizando um a PDU de resposta AC. Para guardar novamente PDUs perdidas,
uma sequência de números de 1bit, é utilizada. O emissor alterna o uso de 0 e 1 em sua
PDU de comando AC, e o receptor responde com uma PDU AC com o número oposto ao
comando correspondente. Somente uma PDU em cada direção pode ser resistente a
qualquer tempo.
Os trabalhos em wireless LAN dentro do comitê IEEE, foram iniciados em 1987 pelo
grupo IEEE 802.4. O interesse inicial foi em desenvolver LAN wireless baseado em banda ISM
utilizando barramento equivalente ao Token-passing. Depois de alguns trabalhos, foi
decidido que barramento token não era viável para controlar um meio de rádio, sem causar
uso ineficiente da tecnologia de rádio, Spread Spectrum. Então o IEEE 802 decidiu em 1990
formar um novo grupo, o IEEE 802.11, devotado especificamente a Wireless LANs, com
prioridade em desenvolver uma especificação para o protocolo MAC e meio físico.
Access Point (AP) Qualquer entidade que tenha funcionalidade de estação e provê
acesso ao Sistema de Distribuição via o meio wireless para
estações associadas.
Basic Service Set (BSS) Um grupo de estações controladas por uma função simples de
coordenação.
Coordenation Function A função lógica que determina quando uma estação operando
dentro de um BSS é permitido para transmitir e pode ser capaz de
receber PDUs.
Distribution System (DS) Um sistema utilizado para interconectar um grupo de BSSs e
integrado a LANs para criar uma ESS.
Estended Service Set (ESS) Um grupo de um ou mais BSSs interconectados e integrados a LANs
que aparecem como um simples BSS para a camada LLC em
qualquer estação associada com um desses BSSs.
MAC Protocol data unit A unidade de dados trocados entre duas entidades MAC utilizando
(MPDU) o serviço da camada física.
MAC Service data unit Informação que é entregue como uma unidade entre os usuários
(MSPDU) MAC.
Station Qualquer dispositivo que contenha uma conformidade MAC e
camada física do IEEE 802.11.
A configuração mais simples é ilustrada na Figura 2.2, do qual cada estação pertence
a uma simples BSS, isto é, cada estação só atingem a área wireless de outras estações que
estiverem na mesma área da BSS. É também possível que duas BSSs compartilhem um
mesmo espaço geográfico, tornando possível que uma simples estação possa participar em
uma ou mais BSS. Além disso, a associação entre uma estação e um BSS é dinâmica.
Estações podem facilmente entrar e sair de uma área.
Um grupo de serviços estendido (ESS – Extended Service Set) consiste de duas ou mais
BSS conectado por sistemas de distribuição . Tipicamente, sistemas de distribuição é um
backbone LAN fixo que pode ser qualquer comunicação de rede. O ESS aparece como uma
LAN de lógica simples para o nível LLC.
A Figura 2.5 indica que um ponto de acesso (AP) é implementada como parte de uma
estação; o AP é a lógica dentro de uma estação que provê acesso para o DS fornecendo
serviços de um DS, e atua como uma estação. Para integrar a arquitetura IEEE 802.11 com
uma LAN fixa tradicional, um portal é utilizado. O portal lógico é implementado em um
dispositivo, tal como uma ponte ou roteador, que é parte da LAN fixa e que esta vinculada
ao DS.
Figura 2.4 Arquitetura IEEE 802.11
• Integração: Serviço que ativa a transferência de dados entre uma estação IEEE 802.11
e uma estação IEEE 802.x.
O propósito primário da camada MAC é transferir MSDUs entre entidades MAC; este
propósito é cumprido pelo DS. Para este serviço funcionar, ele requer informações sobre
estações dentro do ESS que é fornecido pelo serviço de associação relatado. Antes do DS
entregar ou aceitar dados de uma estação, esta estação deve estar associada. O conceito de
assoação pode ser melhor compreendido se estudarmos os conceitos de mobilidade
descritos abaixo:
• Sem transição: tipo de estação que pode ser móvel, ou mover-se somente dentro de
uma área de comunicação das estações de um BSS simples.
• Transição de BSS: estações de uma BSS se movendo para outro BSS dentro dee um
mesmo ESS. Neste caso, a entrega de dados da estação requer capacidades de
endereçamento que possam descobrir a nova localização da estação.
• Transição de ESS: uma estação de uma BSS que pertence a um ESS movendo-se a uma
BSS de outra ESS. Este caso, é suportado somente no sentido de que aquela estação
pode se mover. Controle de conexões das camadas superiores suportadas pelo 802.11
não podem ser garantidas. De fato, é provável que interrupções de serviços ocorram.
Há duas características de uma LAN fixa que não são inerentes em uma WLAN:
• Estabelecimento de conexão física: para que uma transmissão em uma LAN fixa
ocorra, é necessário que as estações estabeleçam uma conexão física. Deste modo,
há a autenticação das entidades envolvidas na comunicação, pois requerem algumas
ações para se conectarem. Em uma WLAN, qualquer estação dentro de uma área de
outros dispositivos, podem transmitir sobre a LAN, impossibilitando a autenticação
das entidades comunicantes.
O IEEE 802.11 definiu três serviços que provêem uma WLAN com essas características:
• Privacidade: Usada para previnir que os conteúdos das mensagens sejam lidos por
outros receptores. O padrão provê, para uso opcional, a criptografia para
assegurar a privacidade. O algoritmo especificado no padrão é o WEP (Wired
Equivalent Protocol).
O DCF utiliza o algoritmo CSMA, onde a estação que deseja transmitir, ela primeiro
escuta o meio, se o meio estiver ocioso ela pode transmitir, caso contrário, ela deve
esperar até que a transmissão atual seja completada para transmitir. Este não inclui
mecanismos de detecção de colisões, como o CSMA/CD (CD- Collision Detection), pois a
área de sinais sobre o meio é muito grande, assim uma estação de transmissão não pode
distinguir efetivamente sinais fracos de ruídos e os seus próprios efeitos transmissões.
• Uma estação que deseja transmitir, verifica-se se o meio está ocioso. Caso ele esteja,
é necessário esperar para ver se o meio permanece ocisoso em um tempo igual ao
IFS, se isto ocorre, então a estação pode começar a transmitir.
• Se o meio estiver ocupado, ou se ficou ocupado durante o tempo ocioso IFS, a estação
deve adiar transmissão e continuar a monitorar o meio até que a transmissão atual
tenha terminado.
• Uma vez que a transmissão atual tenha sido finalizada, a estação atrasa outro IFS. Se o
meio permanecer ocioso neste período, a estação recua uma quantidade de tempo e
novamente volta a escutar o meio. Se ele ainda estiver ocioso, a estação pode
transmitir. Durante o tempo de backoff, se o meio tornar-se ocupado, o tempo de
backoff é parado e finalizado quando o meio se tornar ocioso.
Um quadro DCF utiliza três valores para prover acesso baseado em prioridade, são
eles:
• SIFS (Short IFS): menor IFS, usado para responder todas as ações imediatas;
• PIFS (Point Coordenation Function IFS): IFS de tamanho médio, utilizado pelo
controlador central quando estiver realizando buscas;
• DIFS (Distribuited Coordenation Function IFS): maior IFS, utilizado como atraso
mínimo para quadros assíncronos disputando acesso.
O Quadro MAC
A Figura 2.6 mostra o formato do quadro MAC. Este formato geral é utilizado para
todos os dados e quadros de controle, mas nem todos os campos são utilizados no mesmo
contexto. Maiores informações Anexo A.
2 2 6 6 2 6 0 a 2312 4
FC D/I Address Address SC Address Frame Body CRC
FC = Controle de Quadro
D/I = ID duração/conexão
SC = Controle de sequencia
RT = Retorno O = Ordem
PM = Gerenciamento de energia
A⊕B⊕B=A
Deste modo, se tomarmos o texto limpo, executar a operação binária XOR com a
sequência de chaves, e então executar mais uma vez o XOR com a sequência binária,
retornamos ao texto limpo. Finalmente, o receptor compara o CRC recebido com o CRC
calculado por si para validar a integridade.
Figura 2.6: Diagrama do Bloco WEP
Autenticação
O IEEE 802.11 provê dois mecanismos de autenticação: Sistema aberto e chave
compartilhada.
A autenticação por sistemas aberto simplesmente provê uma forma para que duas
entidades concordem em trocar dados sem os benefícios de segurança. Neste tipo de
autenticação, uma das entidades envia um quadro de controle MAC, conhecido como um
quadro de autenticação, para outra entidade. O quadro indica que esta é um tipo de
autenticação de sistema aberto. A outra entidade responde com seu próprio quadro de
autenticação e o processo é completado. Deste modo, a autenticação de sistema aberto
consiste simplesmente da troca de identidades entre as entidades.
• B responde com um quadro de autenticação que inclui um texto desafio com 128
octetos. O texto desafio é gerado utilizando o PRNG WEP. A chave e o IV utilizado
para geração deste texto não são importantes porque eles não desempenham um
papel no restante do procedimento.
A camada física tem sido desenvolvida em três estágios: a primeira parte foi
desenvolvida 1997 e as duas partes restante em 1999.
A primeira parte, simplesmente chamada IEEE 802.11, inclui camada MAC e três
especificações da camada física, duas utilizando banda de 2.4 Ghz e uma utilizando infra-
vermelho, e todas operando em 1 e 2 Mbps. O IEEE 802.11a opera em uma banda de 5 Ghz,
com taxa de dados acima de 54Mbps. O IEEE 802.11b opera numa banda de 2.4 Ghz e de 5.5
a 11Mbps.
Três meios físicos são definidos na camada física no padrão original 802.11:
Acima de 7 canais, cada um com taxa de dados de 1 a 2 Mbps, podem ser utilizados
no sistema DS-SS. O número de canais disponíveis depende do tamanho de banda alocado
pelas várias agencias autorizadas nacionais. Esta estende 13 dos canais na maioria dos
países Europeus e apenas 1 canal no Japão. Cada canal tem um tamanho de banda de 5Mhz.
O quadro de codificação que é utilizado é DBPSK para taxa de dados de 1 Mbps e DQPSK
para taxas de 2 Mbps.
Uma sequência de Barker é uma sequência {s(t)} binária {-1, +1}de tamanho n com a
propriedade que seus valores auto-correlacionados R(τ), satisfaçam R(τ)≤ 1 para todos os
≤τ (n – 1).
n=2 ++
n=3 ++-
n=4 +++-
n=5 +++-+
n=7 +++--+-
n = 11 +- ++-+++- - -
n = 13 +++++--++-+-+
Um sistema FH-SS toma uso de canais multiplos, com o salto de sinais de um canal
para outro baseado na sequência de pseudonoise. No caso do quadro IEEE 802.11, canais de
1 MHz são utilizados. O número de canais disponíveis estende 23 dos canais no Japão e 70
nos Estados Unidos.
Os detalhes do quadro de saltos são ajustáveis. Por exemplo, a taxa de saltos mínimo
para os Estados Unidos é de 2.5 saltos por segundos, e a distância de saltos mínima é de 6
Mhz na América do Norte e na maioria dos países Europeus e 5 Mhz no Japão.
Para modulação, o quadro FH-SS utiliza dois níveis Gaussian FSK para o sistema de 1
Mbps. Os bits zero e um são codificados como desvio da frequência do portador atual. Para
2 Mbps, um quadro GFSK de nível quatro é utilizado, no qual quatro diferentes variações do
centro de frequência definem as quatro combinações de 2 bits.
Infrared (Infra-Vermelho)
O IEEE 802.11 não utiliza quadro spread spectrum mas, melhor utiliza OFDM
(Orthogonal Frequency Division Multiplexing), também chamado como modulador
multicarrier, utilizado por portadores múltiplos de sinais de diferentes frequências para
enviar bits sobre cada canal. Este é similar ao FDM. Entretanto, no caso de OFDM, todos os
subcanais são dedicados para uma fonte de dados.
As taxas de dados possíveis para esta especificação são 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54
Mbps. O sistema utiliza acima de 52 sub-portadores que são modulados utilizando BPSK,
QPSK, 16 QAM, ou 64 QAM, dependendo das taxas requeridas. Um código de convolução com
taxad de ½, 2/3, ou ¾, provê correção de erros avançado.
O IEEE 802.11b é uma extensão do quadro DS-SS 802.11, fornecendo taxas de dados
de 5.5 a 11 Mbps. A taxas de corte é de 11 Mhz, do qual é a mesma utilizada pelo quadro
original DS-SS, deste modo, provê o mesmo tamanho de banda ocupante. Para alcançar
taxas de dados altas no mesmo tamanho de banda da mesma taxa de corte, o quadro de
modulação conhecido como CCK – Complementary Code Keying é utilizado.
6. Bibliografias
Wireless Communications and Networks – W. Stallings – 2002
Data Over Wireless Networks – Bluetooth, WAP & Wireless LANs
– G. Held – 2001
Wireless Internet & Mobile Business – How to Program – H. M.
Deitel, P. J. Deitel, T.R. Nieto e K.Steinbuhler