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Ilustrações

Lápis, nanquim e cores

Silvio
Ribeiro Coletânea
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www.sribeiro.com.br
Apresentação

A minha intenção com este álbum


é apenas mostrar meu trabalho,
que, como você poderá notar, é
todo voltado para as histórias em tempo com milhões de livros didáticos
quadrinhos. Não tenho a menor e esquecem do principal, que é botar
pretensão de ensinar nada a a mão na massa.
ninguém, mas se você gostar
de alguma coisa e quiser trocar Da observação é de onde

experiências me envie um e-mail. se desenvolvem as técnicas e se

Terei enorme prazer em discutir suas descobrem as formas, os detalhes, as

dúvidas ou sugestões. disposições e todas as características

Se você procurar nas bancas e dos seres e das coisas. Observar não é

nas livrarias encontrará várias a mesma coisa que olhar. Observar é

publicações apresentando um dissecar com os olhos.

monte de técnicas e receitas pra Porém, não basta só observar, é


você aprender a desenhar. Sombras, preciso gravar o que se observa.
perspectiva, construção do corpo e da Algumas pessoas têm mais facilidade
cabeça, proporção, enquadramento, para guardar as coisas do que outras –
etc. Entretanto, na minha opinião, e aí entra a prática. A prática também
isto é tudo secundário. serve para treinar a mão.
Um curso de desenho poderia ser Muitas vezes conseguimos ver os
dado em apenas duas palavras-chave: detalhes, mas na hora de passar para
observação e prática. o papel não sai.

Parece tão simples e tão óbvio, mas Sei que muita gente quando ler
tudo vem daqui. Inclusive todas as esta introdução vai discordar, mas
técnicas. Muitos preferem perder tudo bem, todos temos o direito de
expressar nossas opiniões.

Por fim gostaria de agradecer a você


por ter comprado este livro.

Abraço

Silvio Ribeiro – Coletânea 03


Aqui é onde tudo começa, e mesmo

Lápis
com todas as facilidades que o
computador nos apresenta, quando bate
aquela dúvida o desenhista larga tudo e
se socorre no lápis e no papel.

Todos estes desenhos que seguem têm


sua história. Alguns foram feitos para
estudar a incidência da luz e a formação
das sombras, outros para aprender

1 anatomia e outros para simplesmente


treinar a mão.

Cada vez que pego um papel e uma


lapiseira tenho em mente um objetivo,
que não é apenas fazer um desenho e
sim tentar melhorar alguma coisa.
Silvio Ribeiro – Coletânea 05
Lápis – cabeças

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Silvio Ribeiro – Coletânea 07
Lápis – cabeças

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Silvio Ribeiro – Coletânea 09
Lápis – anatomia

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Silvio Ribeiro – Coletânea 11
Lápis – guerreiros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 13
Lápis – monstros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 15
Lápis – monstros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 17
Lápis – diversos

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Silvio Ribeiro – Coletânea 19
Nanquim
A maioria destes trabalhos foi finalizada a pincel, mas
também experimentei outros materiais, como penas,
canetinhas e canetas de fluxo contínuo. Gosto muito do
desenho clássico e acho que o ideal é usar pincel e pena
associados, mas isto depende do gosto de cada um.

Alguns destes trabalhos têm intervalo de mais de 20 anos.


Também houve uma época em que praticamente parei
de desenhar. Chegou um momento em que não tinha
motivação, apenas desenhava e guardava numa pasta.
Mas, como dizem por aí, do destino ninguém foge, e hoje
trabalho, entre outras coisas, como desenhista.

Acho que não devia ter parado, mas como sempre há um


lado positivo em tudo, esta parada me serviu para largar
certos estilos norte-americanos, que dominam o mercado,
e olhar para o resto do mundo, onde também existe
muita coisa boa.

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Todos nós temos nossos ídolos, mas se me perguntassem
a respeito disso eu diria: tenha seus ídolos, mas não copie
seus trabalhos e nem tente desenhar igual a eles. Se você
quer aprender, copie do real. Com certeza o trabalho do
seu ídolo já é cópia do real, mas reduzida em detalhes e
com o estilo próprio dele. É como você querer copiar a
letra de alguém e esquecer de melhorar a sua.
Silvio Ribeiro – Coletânea 21
Nanquim – guerreiros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 23
Nanquim – guerreiros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 25
Nanquim – guerreiros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 27
Nanquim – cenários

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Silvio Ribeiro – Coletânea 29
Nanquim – quadrinhos

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Silvio Ribeiro – Coletânea 31
Nanquim – quadrinhos

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Silvio Ribeiro – Coletânea 33
Cores
Finalmente as cores. Lembro o quanto quebrei a
cabeça imaginando como iria colorir meus desenhos
e apesar de ter descoberto o PhotoShop confesso
que me sinto um pouco frustrado. Gosto mesmo é
de tintas e pincel.

Como a maioria das pessoas que aprendem


sozinhas, viajei por vários materiais: giz pastel,
lápis de cor, guache, acrílica e, finalmente,
óleo. Novamente aqui o meu gosto pelo clássico
prevaleceu e eu preferi ficar com a tinta a óleo.
Entretanto, não posso dizer que me dedico a este
tipo de pintura, pois dá pra contar nos dedos os
trabalhos que fiz usando essa técnica.

Deveria pintar mais, mas quando penso em juntar


todo o material e depois o trabalho que dá pra
limpar tudo, acabo desistindo. Esta pintura da capa

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e o cruzado são alguns dos raros trabalhos que fiz
com tinta a óleo.

Também há outro problema: quando se começa


a usar o computador a gente vai ficando mais
preguiçoso. Ultimamente tenho procurado voltar ao
início: lápis, papel, tintas...
Silvio Ribeiro – Coletânea 35
Cores – guerreiros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 37
Cores – guerreiros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 39
Cores – óleo sobre tela

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Silvio Ribeiro – Coletânea 41
Cores – monstros

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Silvio Ribeiro – Coletânea 43
Cores – quadrinhos

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Silvio Ribeiro – Coletânea 45
Cores – quadrinhos

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Silvio Ribeiro – Coletânea 47
Cores – espaçonaves

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Silvio Ribeiro – Coletânea 49
Cores – diversos

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Silvio Ribeiro – Coletânea 51
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