ü Valoriza a competição e a liberdade econômica e propõe
que o mercado seja o mais amplo possível. Para os neoliberais, as pessoas, e não o Estado, devem tomar suas próprias decisões: por exemplo, quanto gastar e quanto poupar para a velhice e quanto gastar em saúde e educação para os filhos.
ü Defende a competição econômica entre países, onde
todos eles teriam idêntica liberdade de comércio. Em outras palavras, o neoliberalismo prega a queda de barreiras de comércio e a eliminação ou redução drástica de impostos alfandegários, para que seja promovida uma eficiência econômica global. ü No Brasil, o governo de Fernando Henrique Cardoso (de 1994 a 2002) foi acusado por alguns de seus opositores de ser neoliberal. Esta afirmação não é totalmente correta, pois o governo de FHC, apesar de ter implementado uma política de privatizações, tomou medidas intervencionistas na economia, instituiu programas de redistribuição de renda e aumentou a carga tributária do país. As medidas desenvolvimentistas do governo de FHC, além de decretos como a quebra de patentes dos laboratórios farmacêuticos e a criação do "remédio genérico" - campanha liderada pelo ex-Ministro da Saúde, José Serra - refutam a afirmação de que o governo de Fernando Henrique Cardoso baseou-se num modelo econômico neoliberal. ü Já se passaram décadas desde o início da implementação de medidas econômicas neoliberais. Estas continuam a ser aplicadas, em maior ou menor grau, por um grande número de países. As teorias econômicas neoliberais têm ajudado a promover economias mais livres e a combater a inflação e a estagnação econômica. Ao mesmo tempo, países subdesenvolvidos que adotaram o neoliberalismo se encontram, frequentemente, no meio de crises internacionais financeiras.
ü O neoliberalismo tem como objetivo promover o
crescimento econômico e o desenvolvimento dos países. Porém, nas últimas décadas, o neoliberalismo foi incapaz de reduzir a pobreza e as desigualdades sociais, principalmente em países em desenvolvimento.