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RESUMOS
Organizadores:
Ana Carolina Gonçalves Correia
Aparecida de Fátima Soane Lomônaco
Clélia Regina Cafer de Oliveira
Dnieber Chagas de Assis
Emerson Piantino Dias
Inês Laluci Durighetto
Lázara Cristina da Silva
Lúcia Helena Pereira dos Santos
Mário Paulo Amante Penatti
Noriel Viana Pereira
Reginaldo dos Santos Pedroso
Ricardo Gonçalves Holanda
Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa
Samara dos Santos Rodrigues Gomes
Sandra Regina Toffolo
Tatiana Carneiro Resende
Terezinha Rezende Carvalho de Oliveira
Uberlândia, 2010
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
CDU: 616-083(061.3)
Elaborado pelo Sistema de Bibliotecas da UFU / Setor de Catalogação e Classificação
XXXIII SEMANA DE ENFERMAGEM
Mais Informações:
Coordenação Curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde - UFU
Fone: 3218-2407
e-mail: coenf@estes.ufu.br
SUMÁRIO
BRONQUIOLITE NA INFÂNCIA 18
Amaral, A. M.; Santos, L. H. P.
¹ Aluna do 4º período do curso Técnico em Enfermagem do Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM.
²Enfermeiro, Mestre e Doutorando pela Universidade Federal de Uberlândia, Professor Adjunto do Centro de
Formação Especial em Saúde da UFTM.
³Enfermeira, Mestranda em Atenção à Saúde pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, Professora
Substituta do Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM.
ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS DE MERCÚRIO UTILIZADO EM
EQUIPAMENTO HOSPITALAR E AMÁLGAMA EM ODONTOLOGIA
Martins, B. R.¹; Resende, A. M. P.²; Couto, L. C. R.³; Gomes, F. A. 4
Doença Falciforme é uma doença genética que consiste na forma alterada de foice da hemácia
que transporta a hemoglobina que por sua vez leva O2 e tira CO2 do sangue e tecidos. A forma
alterada da hemácia causa dores, hemorragias, acidentes vasculares cerebrais, anemia,
icterícia, falência renal, disfunções cardíacas, úlceras de difícil cicatrização, necrose de tecidos
e perda de órgãos, atrasos de desenvolvimento psicomotor dentre outros. Não existe cura mas
o agravamento de sintomas pode ser prevenido com diagnóstico e acompanhamento
multidisciplinar precoce. Esta doença atinge cerca de 4% da população brasileira e em
algumas regiões essa incidência pode aumentar. Para obter os dados por faixa etária e os
cuidados que se deve ter para prestar atendimento humanizado multidisciplinar adequado a
cada grupo de doentes transcreveu-se e analisou-se 313 resultados de exames de eletroforese
de hemoglobina para o fenômeno da falcização, realizados no Laboratório de Análises Clínicas
UFU/FAEPU (2007-2009). Obteve-se 49 falcizações positivas concluindo que cuidados de
vacinação e nutrição devem ser prestados às crianças por causa da mortalidade infantil;deve
ser fornecido acompanhamento escolar para problemas de aprendizagem escolar;
acompanhamento psicológico a adolescentes e jovens para problemas de afetividade, atraso
na maturação sexual e intelectual; acompanhamento de adultos em idade reprodutiva e
produtiva devido dores, infertilidade, nascimento prematuro; e atenção aos idosos devido
maior risco de úlceras.
A asma é uma doença muito comum em crianças e representa parcela significativa da procura
aos serviços de emergência. Apresenta alta morbidade, altera a qualidade de vida e é
responsável pelo absenteísmo escolar prolongado. Assim, este estudo teve como objetivo
apresentar uma revisão da abordagem clínica e terapêutica da asma, ressaltando algumas
características que auxiliam os profissionais de saúde na prestação dos serviços. Tratou-se de
uma revisão da literatura feita através de um levantamento bibliográfico em diversos bancos e
bases de dados, livros e revistas, onde foram selecionados os artigos e textos mais
significativos e relevantes referentes ao assunto. A asma é uma doença inflamatória crônica
das vias áreas, que resulta na redução ou obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está
relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais, que se manifestam como crises
de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, à hiperprodução de muco nas vias
aéreas e à contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu
diâmetro. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível, porém, em pacientes com
asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. O
tratamento é feito basicamente por medicamentos antiinflamatórios para manutenção e por
broncodilatadores para as crises e tem como objetivos principais controlar os sintomas,
prevenir limitação crônica ao fluxo aéreo, permitir atividades normais de escola e lazer, manter
a função pulmonar normal ou a melhor possível, evitar crises, idas à emergência e
hospitalizações. Considerando-se a gravidade dessa emergência respiratória e as possíveis
conseqüências para o desenvolvimento das crianças, tornam-se necessários estudos
periódicos para a divulgação dos conhecimentos e conseqüente melhora no atendimento a
estes pacientes.
¹ Enfermeira, Pós-graduada em Urgência e Emergência pelo Instituto Passo 1. Uberlândia, MG. Email:
alinelilite@yahoo.com.br
² Enfermeira, Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de
São Paulo. Docente na ESTES-UFU. e-mail: lhsantos@estes.ufu.br
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA DE
RETOSSIGMOIDECTOMIA
Souza, C. M. P.¹; Nascimento, K. V.²; Toffolo, S. R.³
O Câncer colorretal é uma das mais freqüentes doenças do trato gastrintestinal, com incidência
aumentada nos últimos anos. Afeta ambos os sexos, acima de cinqüenta anos, sendo,
cirurgicamente tratável muitas vezes com a construção de um estoma intestinal. Portanto, a
assistência qualificada de enfermagem no pós-operatório passa ser condição sine qua no para o
sucesso desta cirurgia. O estudo teve como objetivo apresentar os cuidados de enfermagem no
pós-operatório de retossigmoidectomia. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, revistas
impressas e bases de dados científicas como Lilacs, Scielo e Bireme. De acordo com o
levantamento os cuidados de enfermagem dispensados aos pacientes neste período,
preconizam: a primeira troca da bolsa de colostomia de 48 a 72 horas após a cirurgia, ou antes,
quando houver descolamento da placa; administração de medicamentos (analgésicos,
antieméticos e antibióticos) e notificação da presença de efeitos colaterais; realizar os cuidados
com SNG (sonda nasogástrica); orientar quanto a reintrodução gradativa de alimentos (íleo
paralitico) e comportamentos saudáveis de alimentação; registrar balanço hídrico; orientar ações
específicas relativas ao estoma (características do estoma e da pele periestoma, cuidados com a
bolsa de colostomia enfatizando a remoção dos efluentes e troca); prevenir e ou detectar
complicações da pele periestoma e estoma mediante observação sistemática quanto à coloração
(róseo e vermelho vivo brilhante), protusão, localização, controle do efluente da ostomia
(observando a presença de sangramento) e avaliação da aderência da placa, para evitar o
vazamento ou infiltração; oferecer suporte emocional respeitando as reações emocionais
geradas pelo impacto da ostomia. Os cuidados de enfermagem do paciente/cliente pós
operatório de retossigmoidectomia são específicos, havendo a necessidade de um profissional
qualificado e treinado portador de conhecimentos relativo os cuidados com a ostomia,
contribuindo assim, não só para redução de complicações do estoma, mas também no
enfrentamento das alterações físicas, sociais e emocionais, resultantes da cirurgia.
O diabetes mellitus tipo 1 é uma das mais frequentes doenças crônicas da infância e da
adolescência. O tratamento para estes pacientes é obrigatório e contínuo. Além da insulina,
requer: dieta adequada, atividades físicas regulares, apoio psicológico e social. Após o
diagnóstico, o primeiro contato da criança ou adolescente diabético com o profissional de
saúde envolve uma atmosfera de ansiedade e dúvidas. A partir desse momento, orientar o
paciente e a seus cuidadores é papel da enfermagem, a fim de diminuir o clima de tensão,
ansiedade e dúvidas advindas principalmente dos pais. Esta pesquisa objetivou promover
maior conhecimento aos profissionais de enfermagem sobre o controle domiciliar do diabetes
mellitus tipo 1 em crianças e adolescentes. A metodologia escolhida foi revisão bibliográfica,
utilizando artigos publicados no banco de dados Lilacs e Scielo, no período de 2006 à 2010.
Foram encontradas orientações na literatura relativas ao monitoramento da glicemia domiciliar
(MGD), a dieta adequada para diabético, o incentivo a atividade física, a insulinoterapia
conforme prescrição, o armazenamento e a auto-aplicação de insulina, o rodízio do sitio de
injeção subcutânea, a velocidade de absorção e tipos de insulinas, o descarte correto da
seringa e da agulha. Portanto, tais orientações irão subsidiar o processo educativo do
profissional de enfermagem, possibilitando a qualidade da assistência às crianças e
adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 e seus cuidadores.
¹Enfermeira, Especialista em Saúde Pública, Docente da Escola Técnica de Saúde, da Universidade Federal de
Uberlândia.
²Alunos do 3°Período do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde, da Universidade Federal de
Uberlândia.
³ Aluna do 3°Período do Curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde, da Universidade Federal de
Uberlândia. e-mail: alyneegarcia@hotmail.com
AUDITORIA DE ENFERMAGEM: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ASSISTÊNCIA
POR MEIO DAS ANOTAÇÕES REGISTRADAS EM PRONTUÁRIOS
Tomás, F. S.¹; Dias, E. P.²
A importância das anotações contidas no prontuário vai além de possibilitar e facilitar as decisões
e condutas no que diz respeito à assistência ao cliente. Auxilia também os setores administrativos,
como o faturamento, planejamento e custos; e fornece dados para investigações e estatísticas. É
ainda instrumento para educação profissional e suporte legal quando questionamentos jurídicos
e/ou processuais. Nele são encontradas anotações e informações de todos os componentes da
equipe multiprofissional, cuja função é: avaliar a existência de informações pertinentes ao
atendimento prestado registrando em impressos institucionais, identificando, propondo, avaliando
a qualidade do atendimento com ações de melhoria. O estudo teve como objetivo avaliar a
qualidade de assistência de enfermagem por meio das anotações registradas nos prontuários
através de auditoria. Trata-se de um estudo de revisão literária, com levantamento bibliográfico
entre os anos de 2000 a 2007. Pode-se considerar que existe correlação positiva entre os
registros e a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes; portanto, os cuidados podem ser
avaliados pelos registros, refletindo assim na qualidade de assistência de enfermagem. A
qualidade hoje é uma meta de todos, por isso “melhorar a qualidade da assistência de
enfermagem” deve ser foco de atenção dos enfermeiros (as) para que possam estar em
consonância com a expectativa do cliente, que busca respostas para os problemas que o afligem.
Quanto mais consciência os membros da equipe de enfermagem tiverem sobre a finalidade dos
registros, mais eles o farão com riqueza de conteúdo e qualidade, colaborando assim,
efetivamente, para a elaboração dos cuidados individualizados aos pacientes, melhorando a
qualidade da assistência.
1
Enfermeira Especialista em Auditoria pelo Instituto Passo 1 Uberlândia.
² Enfermeiro Especialista em UTI, Docente da ESTES/UFU. e-mail: emersonpiantino@hotmail.com
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA NOS PACIENTES
SUBMETIDOS A CIRURGIAS DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Rezende, G. J.¹; Souza, M. I. T. P.²
A bronquiolite é uma infecção respiratória aguda, que compromete as vias aéreas de pequeno
calibre, através de um processo inflamatório agudo, levando a um quadro respiratório do tipo
obstrutivo com graus variáveis de intensidade. Constitui-se na infecção do trato respiratório
inferior mais freqüente nos primeiros anos de vida, principalmente em lactentes. Em função da
sua alta prevalência e da sua potencial morbidade, existem muitas preocupações quanto à
terapêutica ideal a ser instituída nesses pacientes, tornado-se necessários novos estudos para
a atualização dos conhecimentos e conseqüente melhora no atendimento a essa doença. De
acordo com o exposto, este estudo teve como objetivo apresentar uma revisão da abordagem
clínica e terapêutica da bronquiolite, ressaltando algumas características que auxiliam os
profissionais de saúde na prestação dos serviços. O presente estudo tratou-se de uma revisão
da literatura feita através de um levantamento bibliográfico em diversos bancos e bases de
dados, livros e revistas. Foram selecionados os artigos e textos mais significativos e relevantes
referentes ao assunto. O quadro clínico da bronquiolite inicia-se com quadro de infecção do
trato respiratório superior e segue-se com tosse, aumento da freqüência respiratória, vômitos,
batimentos de asa do nariz, agitação, retração intercostal e subdiafragmática, sibilos,
estertores, dificuldade de entrada de ar, assincronia toracoabdominal, palpação de fígado e
baço e febre. A freqüência respiratória está aumentada e a pressão de oxigênio alveolar
diminuída. O tratamento baseia-se em medidas de suporte, como oxigenoterapia, hidratação e
inalação. A ribavirina foi aprovada para uso na forma aerossolizada para crianças
hospitalizadas com bronquiolite. Outras medicações têm sido estudadas com resultados
controversos. Embora alguns estudos apontem para melhora clínica com broncodilatadores,
esses resultados não têm sido repetidos em outros estudos. O uso de corticosteróides
sistêmicos tem mais estudos com resultados negativos que positivos.
¹ Enfermeira, Pós-graduada em Urgência e Emergência pelo Instituto Passo 1. Uberlândia, MG. Email:
alinelilite@yahoo.com.br
² Enfermeira, Doutora em Enfermagem Psiquiátrica pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade de
São Paulo. Docente na ESTES-UFU. e-mail: lhsantos@estes.ufu.br
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM CATETERES VESICAIS DE DEMORA
Morais, N. F.1; Costa, F. A.1; Ferreira, F. S.1; Ribeiro, V. C.1; Silva, G. A.1; Magalhães, R. B.²;
Toffolo, S. R.3
1
Alunos do 3º período do Curso Técnico em Enfermagem ESTES\UFU. e-mail: nilzapereira73@hotmail.com
² Enfermeira – Estagiária da Licenciatura em Enfermagem – FAMED\UFU
³ Mestre, docente da ESTES\UFU e Orientadora do trabalho
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO DE MICRO
CIRURGIA CEREBRAL ENDOSCÓPICA
Garcia, A. F.¹; Magalhães, R. B.²; Toffolo, S. R.³
Cistos colóides são tumores benignos de crescimento lento. Classicamente ocorrem na parte
anterior do terceiro ventrículo, bloqueando o forame interventricular e causando hidrocefalia
obstrutiva. Sendo indicada, a micro cirurgia cerebral endoscópica (MCE), para descompressão
microvascular e para biópsia endoscópica da lesão. As vantagens da neuroendoscopia incluem
melhora dos resultados pós-operatórios, tempos de hospitalização mais curtos e menos
complicações pós-operatórias. O trabalho teve o objetivo de enfatizar os cuidados de
enfermagem para pacientes submetidos à micro cirurgia cerebral endoscópica, por cisto
colóide. Foi adotado levantamento bibliográfico, dos últimos cinco anos. Foram levantados
como cuidados de enfermagem o controle dos sinais vitais, de acordo com a rotina da
instituição (temperatura, respiração, pulso e pressão arterial); avaliação do paciente pela
escala de coma de Glasgow (abertura ocular, resposta verbal, resposta motora) a cada 2
horas; antibiótico terapia; manter a cabeceira do leito elevada 30º; manter o ambiente calmo e
tranquilo; evitar os estímulos visuais, auditivos e fatores estressantes, como iluminação e
ruídos; controle dos eventos adversos (tremores) pelo uso de anticonvulsivantes; atentar para
presença de náuseas e vômitos; curativo com técnica estéril; observar presença de cefaléia e
perda da visão. Esse estudo proporcionou maior conhecimento e atenção na assistência de
enfermagem ao paciente submetidos à micro cirurgia cerebral endoscópica por cisto colóide.
1
Aluna do 3º período do Curso Técnico em Enfermagem ESTES\UFU. e-mail: alyneegarcia@hotmail.com
²Enfermeira – Estagiária da Licenciatura em Enfermagem – FAMED\UFU
³Docente da ESTES\UFU e Orientadora do trabalho do estágio em Centro Cirúrgico HC\UFU
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DE
FRATURA DE OSSOS DO ANTEBRAÇO
Nunes, Â. M.¹; Roberto, R. A.¹; Magalhães, R. B.²; Toffolo, S. R.³
Fratura de ossos do antebraço é ocasionada por quedas sobre a mão com o punho estendido
no momento do trauma. Tem como sinais e sintomas edema, dor, deformidade e impotência
funcional do membro. O procedimento cirúrgico visa aliviar a dor, auto-assistência aprimorada
e devolver os movimentos de lateralidade, rotação, extensão e flexão, através da passagem de
fios de Kirschner com estabilização, realinhamento e união dos fragmentos, sendo necessária
utilização de aparelho gessado do antebraço até a mão, englobando o polegar. O trabalho teve
como objetivo levantar os cuidados de enfermagem no intra e pós-operatório de fratura de
ossos do antebraço. Foi adotado levantamento bibliográfico, dos últimos cinco anos. De acordo
com o levantamento, os cuidados de enfermagem no intra-operatório consistem manter o
paciente em jejum de 12 horas; verificação de sinais vitais (temperatura, pulso, pressão arterial,
respiração, dor e perfusão do membro acometido); posicionamento do braço na mesa cirúrgica
em ângulo menor que 90º (anestesia e cirurgia); antissepsia com clorexidina degermante e
alcoólica 5%. No pós-operatório imediato controlar os sinais vitais (primeira hora - 15 em 15
minutos e segunda hora - 30 em 30 minutos), avaliando nível de consciência; no membro
gessado avaliar motricidade, perfusão periférica, pulso, dor, edema, paresia e parestesia. No
pós-operatório mediato avaliar membro e inspecionar gesso à procura de fissuras, mantendo-o
seco, orientando uso de saco plástico durante banho; utilização da tipóia (6 a 9 semanas);
orientar paciente a não coçar a pele sob o gesso. A busca por conhecimento na área de
traumato-ortopedia permitiu-nos aproximar dos conceitos e técnicas existentes, aperfeiçoando
os cuidados de enfermagem ao paciente com disfunções músculo-esqueléticas.
1
Alunas do 3º período do Curso Técnico em Enfermagem - ESTES\UFU. E-mail:angelamarianunes_@hotmail.com
²Enfermeira – Estagiária da Licenciatura em Enfermagem – FAMED\UFU
³Mestre, docente da ESTES\UFU e Orientadora do trabalho
FORMAÇÃO INICIAL DO ACS DAS GRS DE UBERLÂNDIA E ITUIUTABA:
PROPOSTA E REALIDADE
Faleiros, E. M.1; Lomônaco, A. F. S.2
A profissão do Agente Comunitário em Saúde – ACS foi reconhecida pela Lei Federal n°
10507/2002, tendo como requisito de escolaridade o ensino fundamental. A importância do
ACS no contexto de mudanças das práticas de saúde, seu papel social junto às comunidades
apontaram para uma formação técnica de nível médio. O Ministério da Saúde reconhecendo e
valorizando a formação dos trabalhadores, propôs ao MEC a habilitação técnica do ACS a ser
implementada em âmbito nacional por meio de três etapas formativas, financiando a primeira
etapa. A Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de Uberlândia, em parceria com a
Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais assumiu a formação inicial dos ACS por
meio do projeto Formação Inicial do ACS das Gerências Regionais de Saúde - GRS de
Uberlândia e de Ituiutaba. Este trabalho propõe relatar o projeto utilizando a pesquisa
bibliográfica e análise documental. O projeto teve como objetivo capacitar 857 ACS das GRS
de Uberlândia e Ituiutaba e a capacitação pedagógica de toda a equipe (professores,
instrutores, coordenadores, supervisores) totalizando 200 educadores. A metodologia adotada
teve como base a pedagogia problematizadora, a interação escola-serviço-comunidade e a
observação do princípio da descentralização. Nesta perspectiva, o curso foi executado em 12
municípios sedes contemplando 26 municípios em sua abrangência, totalizando 26 turmas.
Dos 857 ACS, 819 concluíram o curso correspondendo a 95,5%; as desistências (4,5%)
tiveram como causa a demissão dos ACS dos ESF que trabalhavam. As atividades de
acompanhamento, supervisão e avaliação apontaram mudanças comportamentais dos
profissionais de saúde envolvidos, obtendo com isso, melhorias significativas na qualidade da
prestação de serviços à comunidade.
A infecção hospitalar é uma síndrome infecciosa (infecção) que o indivíduo adquire após a sua
hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. Este estudo teve por objetivo fazer
uma reflexão sobre o conceito de infecção hospitalar e as principais ações desenvolvidas pela
equipe de enfermagem na sua prevenção, ressaltando questões e impasses atuais. A despeito
de inúmeras ações práticas desenvolvidas pela equipe de enfermagem no âmbito da
prevenção de infecção hospitalar, ao longo de anos a higienização das mãos é considerada a
ação básica e hábito básico, que efetivamente previne e reduz infecções, promovendo a
segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde. Estratégias e
parcerias entre a Organização Mundial da Saúde (OMS), Anvisa e diversos hospitais do país
vêm permitindo ampliar o debate sobre a importância dessa prática tida como básica e da
adesão desta ação pelos profissionais de saúde. Mesmo assim, é necessário que a equipe de
enfermagem que tem maior representatividade profissional dentro do ambiente hospitalar deva
manter-se vigilante, atualizada e atenta a fim de evitar retrocessos neste processo.
1
Aluno do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
e-mail: anderson-silvacampos@hotmail.com
2
Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
3
Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
4
Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
5
Aluna do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
6
Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde. Professora da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
7
Farmacêutica, Especialista em Analíses Clínicas pela UFBA, Salvador, Brasil.
NOVO PARADIGMA PARA AS MULHERES EM SITUAÇÃO DE ABORTO: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Berti, R. A. L.¹; Berti, R. A.²
O reprocessamento de artigos de uso único tem implicações de ordem técnica, ética, legal e
econômica e tem sido uma prática amplamente encontrada nos serviços de saúde, e não há
um consenso nacional com protocolos estabelecidos. O estudo teve como objetivos identificar
e analisar a produção científica brasileira sobre o reprocessamento de artigos hospitalares
objetivando evidenciar as possibilidades e limitações desta prática. Foi realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de dados LILACS, MEDLINE e PUBMED/MEDLINE,
utilizando as palavras-chave: esterilização e reutilização de equipamentos. Foram encontrados
363 trabalhos sobre o tema, sendo selecionados três artigos que abordaram aspectos
relevantes que merecem consideração no reprocessamento de artigos hospitalares. Este
estudo evidenciou que a produção científica ainda é incipiente no reprocessamento de artigos.
Contudo, foi possível perceber uma variedade de informações, conceitos, descrições sobre o
reuso de materiais hospitalares. Das três produções selecionadas, duas avaliaram as práticas
de reprocessamento dos artigos. A aplicação destes processos deu-se em diferentes cenários,
mostrando a viabilidade do reprocessamento no ambiente hospitalar. O reuso de artigos de uso
único ainda é controverso. Esta revisão possibilitou detectar a aplicabilidade do
reprocessamento de artigos hospitalares, cabendo as instituições, que optarem pelo reuso,
garantir condições para testes de funcionalidade considerando a particularidade dos diferentes
materiais, considerando eventuais adsorções ou agressões que esse produto possa sofrer
durante a intervenção, garantindo, com isso, a segurança neste processo. Os resultados
apresentados mostram que a opção pelo reuso de maneira segura, ainda é insipiente
considerando o número de publicações encontradas. No entanto, foi possível perceber os
benefícios obtidos nestas iniciativas pontuais que comungam com a regulamentação para
reprocessamento da ANVISA.
Neste ano a Associação Brasileira de transplante (ABTO) junto a São Paulo Interior
Transplante (SPIT) fazem 24 anos de existência, sendo o hospital de Clínica de São Paulo o
primeiro a realizar o transplante de coração do Brasil. Consequentemente o grau de
complexidade desses pacientes leva ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da assistência
prestada pela equipe de enfermagem no transplante cardíaco. O estudo teve como objetivo
abordar os cuidados de enfermagem prestados pelo técnico em enfermagem ao paciente
submetido ao transplante cardíaco. Realizada uma revisão da literatura em artigos publicados
nos últimos cinco anos. De acordo com o levantamento realizado os cuidados de enfermagem
prestados pelo técnico em enfermagem no pré-operatório estão relacionados ao preparo do
paciente, orientação do paciente/família, comunicação com as unidades de apoio; no intra-
operatório - cuidados com o posicionamento, tricotomia, sondagem vesical, hemorragias e
hipotermia; no pós-operatório avaliação cardiopulmonar, estado de hidratação, balanço hídrico
rigoroso, exames clinico - laboratoriais, manejo do controle de dor, acessos vasculares, drenos,
sondas, hemorragias, estimular a deambulação, prevenção de infecções, visando minimizar as
complicações. O papel do técnico em enfermagem é de fundamental relevância aos cuidados
prestados ao paciente em transplante cardíaco, logo faz se necessário o
aprimoramento/capacitação desses profissionais, com uma abordagem holística,
comprometendo-se com a vida em sua integridade.
¹ Aluna do 3° Período do Curso Técnico de Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de
Uberlândia. e-mail: luluzinha_krolzinha@hotmail.com
²Aluna do 3° Período do Curso Técnico de Enfermagem da Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal de
Uberlândia.
³ Enfermeira, Especialista em Enfermagem do Trabalho, Docente da Escola Técnica de Saúde da Universidade
Federal de Uberlândia. Orientadora do trabalho.
PROJETO ANINHAR: HUMANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE ENFERMAGEM NA
UNIDADE DE ATENDIMENTO INTEGRADO TIBERY (UAI)- UBERLÂNDIA-MG
Naves, G. L.¹; Lomônaco, A. F. S.²
¹Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de Uberlândia atuando no ambulatório da UAI Tibery -
gleinemarisol@hotmail.com
²Professora, Mestre em Educação da ESTES-UFU
REFLEXÃO SOBRE O ENSINO TÉCNICO EM SAÚDE – PEDAGOGIA DAS
COMPÊTENCIAS – UMA REVISÃO DA LITERATURA
Oliveira, C. R. C.¹; Pereira, N. V.²; Moraes, A. O. C.³; Sant’Anna, L. R. 4; Correia, A. C. G. 5
1
Enfermeira, Mestre em Ciências da Saúde, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
²Enfermeiro, Mestrando da UFU, Especialista em Nutrição Clínica, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU,
Uberlândia, Brasil.
³Farmacêutica, Especialista em Análises Clínicas da UFBA, Salvador, Brasil. e-mail- aocmoraes@gmail.com.br
4
Enfermeira, Especialista em Saúde Pública com ênfase em Programa Saúde da Família, docente da Escola
Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia, Brasil.
5
Enfermeira, Especialista em Enfermagem do Trabalho, docente da Escola Técnica de Saúde da UFU, Uberlândia,
Brasil.
SANEAMENTO AMBIENTAL NA PROMOÇÃO DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS DO
ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA BOM JARDIM NO MUNICÍPIO DE
ARAGUARI –MG
Silva, J. B.¹; Lemos, J. C.²
1
Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Uberlândia. jaelbs@yahoo.com.br
2
Doutora, Docente da ESTES - Escola Técnica de Saúde /UFU -Universidade Federal de Uberlândia
TRATAMENTO DE ÚLCERAS ISQUÊMICAS DE PACIENTES COM
ESCLEROSE SISTÊMICA COM CURATIVOS DE ALGINATO CÁLCIO E
COLAGENO: UM TRABALHO CONTROLADO E RANDOMIZADO
Toffolo,S. R.¹;Furtado, R. N. V.²; Klein, A. W.², Andrade, L. E. C.²; Natour, J.²
1
Mestre, docente do Curso Técnico em Enfermagem ESTES\UFU (email: sandratoffolo@estes.ufu.br)
2
Disciplina de Reumatologia - Universidade Federal de São Paulo\UNIFESP
UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO NA GESTAÇÃO: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Almeida, B. L. F.¹; Ribeiro, M. A. M.²; Kawata, L. S.3
Os defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem na fase inicial do desenvolvimento
fetal, levando à: anencefalia e espinha bífida. O ácido fólico é o mais importante fator de risco
para os defeitos do tubo neural identificado até hoje. O presente estudo tem por objetivo geral
analisar as informações existentes na literatura acerca da importância da suplementação com
ácido fólico durante o período gestacional. Trata-se de uma revisão de literatura, na abordagem
qualitativa. Foram consultados artigos nacionais, produzidos nos últimos 10 anos, nas bases de
dados: LILACS, SCIELO, MEDLINE. Os descritores utilizados foram: ácido fólico, gravidez,
anormalidades congênitas. Para análise de dados, utilizamos a análise temática. Identificamos
os temas: “Uso de ácido fólico como fator fundamental na diminuição de risco de defeitos
congênitos”; “Características de gestantes e a relação com uso do ácido fólico”; “Cuidados pré-
natal e uso do ácido fólico”. A suplementação periconcepcional durante o primeiro trimestre de
gravidez tem reduzido tanto o risco de ocorrência como o de recorrência para os defeitos do
tubo neural em cerca de 50 a 70%. O baixo nível educacional e sócio econômico, a menor
idade materna, a falta de um parceiro e a gestação não planejada são fortes preditores do uso
reduzido de ácido fólico no período periconcepcional da gestação. A adequação de cuidados
no pré-natal é fator necessário na utilização correta de ácido fólico. A avaliação do consumo de
ácido fólico no período gestacional e a identificação do aporte nutricional inadequado deste
nutriente, possibilita fornecer subsídios para elaboração de medidas de intervenção a serem
implementadas pelo profissional de saúde que atue na assistência pré-natal, na tentativa de
suprir a necessidade total desse nutriente à gestante e minimizar os riscos de defeitos do tubo
neural associados ao consumo inadequado.