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INTRODUÇÃO
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MARGARIDA DE CARVALHO SILVEIRA
Apostila – ELETRICIDADE BÁSICA 2
Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
746W
0,577 hp 430W
hp
Por volta de outubro de 1965, o Institute of Electrical and Electronics Engenieers
(IEEE) adotou o Sistema Internacional de Unidades (S) proposto pela 11ª Conferência
Geral de Pesos e Medidas, acontecida na França, em 1960. O Sistema Internacional
inclui como subsistema o sistema MKS para mecânica e o MKSA, englobando a
mecânica, a eletricidade e o magnetismo. As unidades básicas do sistema MKSA são: o
metro, o kilograma, o segundo e o ampère. O ampère será discutido posteriormente.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS:
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Apostila – ELETRICIDADE BÁSICA 3
Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
a)
3,2 10 2 1,4 10 1
2 10 3 4 10 2
300 4 10 5 10 2
b)
12 10 2
a)
8,31 10 0 5,7 10 3
2,1 10 1 3,0 10 6
790 0,0014 0,01
b)
0,000006 500.000
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Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
2.1 – Introdução
A eletricidade não pode ser pesada nem medida materialmente, só pode ser
percebida através do choque no corpo humano, isto é, o choque ocorre quando há o
contato direto com o condutor.
A eletricidade só pode ser medida de forma indireta, através dos efeitos
térmicos, ou das forças magnéticas.
Matéria é tudo que possui massa e ocupa lugar no espaço. Toda matéria
existente no universo é composta por imensos aglomerados de partículas fundamentais.
Partículas estas que, dependendo de como são aglomeradas, dão origem a uma
infinidade de substâncias que se apresentam com diferentes aspectos com relação a
densidade, cor, cheiro, grau de dureza, maleabilidade, porosidade, consistência, etc.
Por exemplo, a substância água (H2O). Se pegarmos porções cada vez menores
de água, até conseguirmos a menor porção dessa substância, e ainda teremos água, e
teremos chegado à molécula de água. Portanto, molécula a menor porção de uma
substância que ainda conserva as suas propriedades.
Como é impossível efetuarmos a tarefa de dividirmos uma molécula, pois suas
dimensões fogem a nossa percepção devido às suas minúsculas dimensões. Porém,
imaginemos que pudéssemos ir além e que dividíssemos a molécula de água. Neste
momento não teremos mais uma molécula de água, mas sim dois átomos de hidrogênio
e um átomo de oxigênio.
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Apostila – ELETRICIDADE BÁSICA 5
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Com isso, concluímos que um átomo não é uma partícula única, ele é composto
por outras partículas elementares que são os prótons, elétrons e os nêutrons. Os elétrons
estão dispostos em camadas ao redor do núcleo do átomo, denominadas de K, L, M, N,
O, P e Q., figura 01, e que por sua vez possuem respectivamente: 2, 8, 18, 32, 32, 18, 8
e 2 elétrons e suas camadas. Cada átomo pode ter uma ou mais camadas.
Elétrons
Prótrons
K L M N O P Q
Núcleo
Nêutrons
Órbitas
Elétron entrando
Elétron saindo
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Por05 outro
Figura – Átomolado um (cátion)
ionizado átomo pode também ganhar elétrons e se ionizar
negativamente.
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Uma pilha química voltaica consiste numa combinação de matéria que são
utilizadas para converter energia química em energia elétrica. Uma bateria é constituída
pela ligação de duas ou mais pilhas.
Podemos fazer uma pilha com dois bastões (elétrons) de matérias diferentes,
como carbono e zinco colocados em uma solução condutora (eletrólito), figura 07.
A
Eletrodos
Legenda:
Zinco
Zn
Carbono
Eletrólito
Na figura 07, o zinco vai se dissolvendo, assim como cada átomo de zinco que
vai do eletrodo para o eletrólito, deixa dois elétrons e fica no eletrólito com um íon de
zinco positivo, com falta de dois elétrons. Isso torna o eletrodo de zinco cada vez mais
negativo. Conseqüentemente o íon de zinco no eletrólito atrai elétrons da placa de
carbono tornando este eletrodo cada vez mais positivo, o eletrólito tende a se carregar
positivamente pela presença de íons positivos do zinco, na tentativa de tornar-se neutro
o eletrólito atrai elétrons do carbono para a solução.
Concluindo:
No eletrodo de zinco ficam cargas negativas;
No eletrodo de carbono ficam cargas positivas;
Os eletrodos ficam com potências diferentes;
É possível notar a presença de uma corrente elétrica através do amperímetro.
3.2 – Gerador
O gerador é uma máquina que usa a indução eletromagnética para produzir uma
tensão por meio da rotação de bobinas de fio estacionárias. A maior parte da energia
consumida no mundo é produzida por geradores, figura 08.
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N SILVEIRA
MARGARIDA DE CARVALHO
Figura 08 - Gerador
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Figura 09 - Aquecimento
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F o n t e s de E n e r g i a
Energia Hidráulica
Energia Térmica Usina Hidrelétrica de Itaipu projeto
Usina Térmica de Figueira - PR binacional Brasil /Paraguai - PR
Energia Solar
Comunidade de Pescadores
Ilha do Mel - PR
Energia Eólica
Usina Eólica de Palmas - PR
Fontes de energia, figura 12, são os materiais ou fenômenos a partir dos quais
podemos obter alguma forma de energia. Com o desenvolvimento da tecnologia, foram
descobertas várias fontes de energia, tais como: petróleo e seus derivados; carvão
vegetal; carvão mineral; lenha; álcool; cursos d’água; átomos de alguns elementos
químicos.
Há poucas décadas foram descobertas novas fontes de energia, tais como: o sol
(pelo uso direto de energia que é emite por ele); os ventos e o gás natural (metano,
CH4).
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m2
k 9 x10 9 N .
c2
d é a distância entre as cargas elétricas, é dada em metros (m).
Q1 Q2
4F
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Pela Lei de Coulomb, temos duas cargas puntiformes, que embora estas duas
cargas não se toquem, elas exercem uma força uma sobra a outra, e sempre que uma
carga sofre a ação de uma força sobre a outra, ela é dita como campo elétrico de força
(ou campo elétrico).
Q .Q
F k. 1 2 2 (Lei de Coulomb)
d
Se uma carga Q2 é levada para o campo de outra carga Q1, uma força é exercida
em Q2 de acordo com a equação da Lei de Coulomb. Porém, se Q2 é relativamente
pequena comparada a Q1, então ela não perturba o campo de Q1, e a intensidade de
campo elétrico no ponto ocupado por Q2 pode ser medida em termos de força exercida
na carga Q2. Então temos, a intensidade de campo defina como sendo a força elétrica
por unidade de carga em um ponto particular do espaço.
E
F Newtons
Q Coulomb
+ +
(a) (b)
+
(c)
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5 – ELETRICIDADE DINÂMICA
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P
r
ót
ons
E
l
ét
ron
s
F
i
gur
a17
–Mo
vi
men
t
o d
os
Elé
t
ron
sn
umc
on
du
t
or
ddp
+ + +
+ +
A B
Figura 18 – Corpos A e B carregados
positivamente e negativamente
Porém, para haver diferença de potencial, não é necessário que as cargas dos
corpos sejam de sinais contrários. Os exemplos abaixo mostram que entre os corpos há
diferença de potencial.
ddp ddp
+ + + +
+ + +
A B A B
(a) O corpo “A” tem a tendência de ceder (b) O corpo “B” tem a tendência de ceder
elétrons para “B” até que ambos fiquem elétrons ao corpo “A” até seu equilíbrio
com a mesma quantidade de cargas satisfatório. (OBS: Só os elétrons podem
se deslocar)
ddp ddp
+ +
+
A B A B
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(c) O corpo “B” encontra-se neutro. (d) O corpo “B” é que tem a tendência de
MARGARIDA DE CARVALHO SILVEIRA de ceder elétrons para o corpo “A”
Assim, o corpo “A” tem a tendência
ceder elétrons para “B”
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Símbolo do voltímetro: V
U V
Figura 20 – Ligação do Voltímetro
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(a)
(b)
Figura 21 – Surgimento da Corrente Elétrica no condutor
Movimento desordenado dos elétrons no condutor;
b) Movimento ordenado dos elétrons no condutor.
Símbolo do Amperímetro:
A
Figura 22 – Simbologia de Amperímetro
A medição da corrente é feita utilizando-se o aparelho denominado amperímetro.
Este deve ser instalado em série com a carga a qual se quer medir o valor da corrente.
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I
A
+
U
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Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
Fonte de I
fem E
Regulável
E
R
I
onde: R = Resistência elétrica ()
E = Tensão elétrica, ou seja, diferença de potencial (V)
I = Corrente elétrica (A)
A resistência elétrica de um material depende basicamente de quatro fatores, que
são: comprimento do fio, da área da seção transversal do fio, do tipo de material
(resistência específica do material) e da temperatura.
l
R
S
onde: R = resistência elétrica do material ()
= resistividade ou resistência específica (constante do material) ()
l = comprimento do material (m)
S = área da seção transversal (m2)
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Niquelina 30 x 10-8
Carbono 6000 x 10-8
Zinco 6 x 10-8
Aço 13 x 10-8
Níquel 10 x 10-8
OBS.: Os valores desta tabela são valores aproximados, pois a sua precisão
depende da composição exata do material.
Para melhor entender este conceito, considere o circuito de uma lâmpada ligada
a um gerador, figura 25, submetida a uma diferença de potencial V, suposta constante, e
sendo percorrida por uma corrente elétrica de intensidade i. Durante um intervalo de
tempo t, essa lâmpada recebe uma quantidade de energia elétrica E, equivalente à
energia potencial elétrica perdida por uma carga q que passou por ela. A potência
recebida pela lâmpada é dada pela seguinte equação:
V
P
t
L
V
q i
B
Figura 25 – Circuito de uma lâmpada ligada a um gerador
Agora busquemos uma equação que relacione potência, diferença de potencial e
intensidade de corrente. Para isso, observemos a figura 25. Temos que a energia
recebida pela lâmpada no intervalo de tempo t é a diferença entre a energia potencial
elétrica que a carga q tem em A E p A e a que ela tem em B E p B :
E E p A E pB
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E q V
P V i então: P V i
t t
U
Quase toda energia elétrica que consumimos é sob a forma de corrente alternada.
E, chamamos de corrente alternada porque o seu sentido muda periodicamente, ora flui
numa direção, ora em outra. O número de inversões, ou seja, número de ciclos por
segundo é chamado de freqüência elétrica. A freqüência elétrica é representada pela
letra “f” e a sua unidade é o Hertz (Hz). No Brasil, a freqüência elétrica muda 60 ciclos
por segundo, que é igual a 60 Hz.
O intervalo de tempo para que um ciclo se complete é denominado de “período”.
Simbologia do Freqüencímetro: F
3 – CORRENTE ELÉTRICA
3.1 – Introdução
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Corrente Contínua (CC ou DC, em inglês, quer dizer direct current), é conhecida
como corrente elétrica ou corrente galvânica, que é o fluxo constante e ordenado de
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Apostila – ELETRICIDADE BÁSICA 26
Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
elétrons sempre numa mesma direção, como mostra a figura 01. Este tipo de corrente é
gerado por baterias grandes (6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente 9V), pilhas
(1,2 e 1,5V), dínamos, células solares e fontes de alimentação de várias tecnologias, que
retificam a corrente alternada para produzir corrente contínua. Normalmente a corrente
contínua é utilizada para alimentar aparelhos eletrônicos, entre 1,2V e 2,4V, e os
circuitos digitais de equipamentos de informática como: computadores, modens, hubs e
etc.
O circuito de corrente contínua possui um pólo negativo e outro positivo, quer
dizer, é polarizado, e cuja intensidade de corrente é mantida. Dizemos que, a
intensidade de corrente cresce no início até um ponto máximo, mantendo-se contínua,
ou seja, não se altera. E, quando desligada, diminui até zero e extingue-se.
Bateria
INCLUDEPICTURE "http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8f/Current_rectification_diagram.png/22
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Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
Não devemos confundir pilhas com baterias. As pilhas são dispositivos que
apenas convertem energia química em elétrica, enquanto que as baterias fazem a
interconversão entre energia química e elétrica.
Dínamo: É um aparelho que gera corrente contínua convertendo
energia mecânica em elétrica, através da indução eletromagnética. O
dínamo é constituido por um ímã e uma bobina. A energia mecânica,
por exemplo de um rio, faz girar um eixo ao qual se encontra o ímã,
fazendo alternar os pólos norte e sul na bobina, e por indução geram
uma energia elétrica. O contrário, a bobina no eixo, também é
possível.
As polaridades são invertidas a cada 180° de rotação para que o
dínamo gere uma corrente contínua, ao contrário dos alternadores que
transformam energia de movimento em energa elétrica alternada, ou
seja, que possuem pausas, mas são tão rápidas que nada se percebe.
Células fotoelétricas ou fotovoltáicas: São dispositivos capazes de
transformar a energia luminosa, proveniente do sol ou de outra fonte
de luz em energia elétrica. A célua fotoelétrica pode funcionar como
geradora de energia elétrica a partir da luz, ou como um sensor capaz
de medir a intensidade luminosa.
Ao conjunto de células fotoelétricas chamamos de Placa
Fotovoltaica, cujo uso hoje á bastante comum em lugares afastados
da rede elétrica convencional. Existem placas de várias potências e
tesões diferentes para os mais diversos usos. Em residências rurais,
algumas empresas concessionárias de distribuição usam placas de
75W de pico e 12V para guardar energia em baterias de 100Ah. Este
sistema fotovoltaico gera energia suficiente para iluminar uma
residência com 3 lâmpadas de 9W e uma tomada para rádio ou TV de
6”. Célula fotoelétrica, também é um termo usado para componentes
eletrônicos capazes de medir intensidade luminosa, transformando-a
em corrente elétrica proporcional. Nesta categoria, inclui-se os
fotodiodos, fototransistores, LDRs (resistores dependentes de luz, à
base de sulfeto de cádmio), fotocélulas de selênio, etc. Uma aplicação
típica deste sensores de luz é em fotômetros, usados para medir a
iluminação de uma cena a ser fotografada.
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INCLUDEPICTURE "http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/02/Simple_sine_wave.svg/250px-Simple
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A espira que gira com velocidade tangencial v (m/s), imersa num campo
magnético onde a indução é B.
O ângulo , é o ângulo formado entre o vetor velocidade tangencial v e o vetor
indução B. E a espira possui um comprimento l (m).
A Lei de Faraday para um condutor que corta um campo magnético é dada pela
equação 3.1, e mostrada na figura 06.
onde:
e = tensão induzida no condutor (V);
B = indução magnética em Tesla (T);
l = comprimento do condutor sujeito N S
vt
ao campo (m);
vt = velocidade com que o condutor
Figura
Figura 3.4 –06 – Espira
Espira gira gira
com com velocidade
velocidade tangencial
corta o campo transversalmente (m/s). tangencial
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Cap. 1 – UNIDADES E FATORES DE CONVERSÃO IFBAHIA
condutores cortam as linhas de força do campo, não permanece constante. Para tanto,
basta considerarmos a espira em duas posições distintas, figura 07 (a) e (b).
v
N S N S
O máximo valor que podemos obter é Blv , e isto ocorre quando seno = 1, isto
é, = 90°. Então podemos escrever a tensão instantânea através de seu valor máximo:
e Emáx sen (tensão instantânea) Eq. 3.3
Analisemos agora, a espira em diversas posições, e montemos o gráfico da
variação da tensão gerada em função do ângulo , conforme figura 09 (a), (b), (c) e (d).
Inicialmente a espira encontra-se na posição onde = 0.
N S
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Figura 09 – Gráficos das posições de tensão em função do ângulo
(a) = 0°; (b) = 90°; (c) = 270°; e (d) = 360°
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Assim, montaremos o gráfico, figura 10, obtendo a curva de variação da tensão gerada
em função do ângulo .
Ciclo
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Pelo gerador elementar, a espira perfaz um ângulo “”, gastando para isso
um tempo “t”.
A relação entre o ângulo percorrido e o tempo gasto é a velocidade angular
(), dada em rad/s.
t 2f onde f freqüência (Hz)
t
A expressão do valor instantâneo em função do tempo fica:
e Emáx . sen t ou e Emáx . sen 2ft
i I máx .sen t ou i I máx .sen 2ft
, 2
Eméd .Emáx ou Eméd 0,637.Emáx (V)
e
2
I méd .I máx ou I méd 0,637.I máx (A)
3.6.5 – Valor Eficaz (rms): É o valor da corrente alternada que produz o mesmo
efeito que uma corrente contínua aplicada a uma resistência. Isto é, o valor eficaz
corresponde à altura de um retângulo de base igual a um semi-ciclo e área equivalente a
esse semi-ciclo, figura 15.
, Emáx
E ou E 0,707.Emáx (V)
2
e
I máx
I ou I 0,707.I máx (A)
2
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