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1 – Objetivo
Orientar os projetistas quanto à elaboração de projetos e as áreas de análise de projetos da Copel, em projetos
elétricos com Dispositivo de Proteção contra Surtos.
2 – Disposições Gerais
As orientações contidas na Parte 1 desta NTC destinam-se às entradas de serviço com projeto elétrico elaborado
sob consulta a NTC 901110 – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo.
Na Parte 2 são descritas as orientações para a instalação de DPS nas instalações com entradas de serviço
construídas sob consulta à NTC 901100 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição.
O disposto nesta NTC considera que os DPS’s são fabricados de acordo com as normas de fabricação pertinentes
e obedecem às orientações da NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
Os requisitos desta NTC são mínimos e havendo divergências entre esta norma e a NBR 5410, prevalecerá as
prescrições da norma brasileira.
As dúvidas sobre as prescrições desta NTC podem ser esclarecidas com o Departamento de Normalização
Técnica da Superintendência de Engenharia de Distribuição.
3 - Parte 1
Entradas de Serviço de Edificações de Uso Coletivo com Projeto Elétrico
A análise do projeto elétrico será realizada pelas Divisões de Medição das Superintendências Regionais de
Distribuição.
O projeto deverá estar em conformidade com a NTC 901110 - Atendimento a Edificações de Uso Coletivo e com a
NBR 5410 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão.
De acordo com a NTC 901110, item 4.20.3.f, “a instalação deve ser provida de DPS localizado próximo da caixa
seccionadora, instalado em caixa para uso exclusivo, com dispositivo para lacre e visor transparente que permita
fácil visualização dos componentes sem a abertura da caixa.”
O Responsável Técnico pelo projeto deverá apresentar as especificações e características técnicas dos DPSs,
dos condutores previstos para a ligação, do dimensionamento da proteção adicional de sobrecorrente, entre
outras, sob consulta à NBR 5410.
Notas:
1. BEP = Barramento de Equipotencialização Principal
2. BES = Barramento de Equipotencialização Secundária
2º Caso
3º Caso
Notas:
1 - A seção mínima do condutor de aterramento principal e do condutor de interligação de um BES ao BEP ou do
BEP ao neutro não deve ser inferior à metade da seção do condutor de proteção de maior seção da instalação e
não inferior a 25 mm2. O condutor de interligação deve ser o mais curto possível.
2 - O cabo de interligação do BEP ao DPS Classe I deve ser o mais curto possível, pois uma parcela da corrente,
proveniente do raio, poderá ser conduzida por este cabo.
3 -Por que o DPS deve ser instalado o mais próximo possível ao ponto de entrada?
O ponto de entrada é o local onde o eletrodo de aterramento é instalado, principalmente quando a edificação é
provida de SPDA. Esse eletrodo é interligado ao BEP. Em razão disto, é o ponto mais adequado para a instalação
do DPS, uma vez que um surto terá um curto espaço a percorrer até encontrar o DPS Classe I protegendo a
instalação.
Posicionamento do DP
O DP deve ser posicionado na conexão com o DPS, conforme apresentado na Figura 6.
Seleção do DP
A fim de se evitar que o DPS sofra degradação devido a impulsos de corrente superior a sua capacidade de
escoamento e até mesmo venha a entrar em curto-circuito, deve ser previsto um dispositivo de proteção com
capacidade de interrupção do curto-circuito presumido no ponto em que este DPS for instalado.
Este DP deverá ser tripolar e possuir capacidade mínima de interrupção de 5 kA.
A corrente nominal inscrita no DP para limitação de sobrecarga deve ser especificada pelo fabricante ou de acordo
com o critério determinado pelo projetista.
Considerando que o DPS não é um dispositivo com significativa potência de consumo, como exemplo, sabendo
que a seção do condutor de interligação do DPS Classe II seja 4 mm2, o DP poderá ser de 25 A. Para o DPS
Classe I com condutor de 16 mm2, o DP poderá ser de 63 A.
• AQ 1 – Considera-se que a edificação não está sujeita aos efeitos dos raios.
• AQ 2 – Edificação sujeita a incidência de descargas indiretas, provenientes da rede aérea.
• AQ 3 – Edificação sujeita a incidência de descargas diretas sobre o SPDA (pára-raios).
DPS Classe I – indicado para as unidades consumidoras isoladas ou de uso coletivo sujeitas à influência AQ3.
DPS Classe II – indicado para as unidades consumidoras isoladas ou de uso coletivo sujeitas à influência AQ2.
Nível de Proteção Up
É a tensão, em kV, que caracteriza a capacidade do DPS de limitar as sobretensões. A regra geral é que Up seja
menor que a tensão suportável de impulso dos equipamentos e/ou materiais a serem protegidos.
Este nível de proteção deve ser no máximo 1,5 kV para instalações alimentadas em 127/220 V.
4 - Parte 2