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Apnéia do sono
Objectivos:
Diferenciar com os resultados de polissonografia as dois tipos de Apnéia
Descrever as teraias principais para AOS
Distinguir entre a ACS hipocápnica e hipercápnica
Identificar as manifestações principais dos Síndromes de hipoventilação
Na maoria dos pacientes tem de 20-30 s de duração podendo chegar aos 2-3 minutos!
Uma das principais causas de somnolencia diurna excessiva
Aumenta o risco cardiovascular
Mais frequente nos homens
2% de mulheres, 4% de homens de meia idade
SÍNDROME DE APNÉIA DO SONO: disturbio clínico que se origina de apnéias recurrentes durante o
sono.
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Apné ia do sono obstrutiva
Por oclusão da via respiratoria superior (orofaringe), produz asfixia progressiva ate que haja
um breve despertar . O ciclo asfixia – depertar se repite até 400 – 500 vezes numa noite
causando uma fragmentação do sono.
Pensar em VVRR como se fosse um cilindro com a parte superior e inferior, portante o fluxo aereo depende de:
Os individuos com AOS costumam ter as VVRR superioes mais estreitas e com maior tendencia a colapso.
A maoria dos paciente tem uma predisposição a oclusão (obesidade e a oclusão anatómica das VVRR
superiores):
1. Causas anatómicas
a. Hipertrofia adenoamigdaliana (linfoma)
b. Retrognatia – posição mais posterior da mandíbula
c. Macroglossia
2. Redução sútil no tamanho das vias respiratorias na maioria dos pacientes chamada
AGLOMERAÇÃO FARINGEA , demostravel pela radiografia.
3. Obesidade, os depósitos do tecido adiposo comprimem a faringe
4. Alta complacencia das vias respiratorias que se tornam mais moles y tendem a
colapsar
5. Outros: bocio, acromegalia
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2. Somnolencia diurna excesiva e progressiva (condições passivas → condições activas)
que pode tornarse perigosa (accidentes 2-7 vezes mais frequentes entre os doentes
com AOS).
3. Deficiencia intelectual, perda de memoria e trastornos de personalidade
4. Manifestações cardiorrespiratorios por asfixia nocturna e pressão intratorácoca
negativa que aumentam a poscarga do ventrículo esquerdo.
a. ↓ frequencia cardiaca (30-50) no inicio da fase de apnéia → bradicardia
severa em alguns casos
b. ↑ frequencia cardiaca (90-120) no inico da fase ventilatoria → arritmias
cardiacas (firbilação auricular) en alguns casos
c. Morte súbita durante o sono por A e B (não comproado)
d. Falta de ↓ de TA durante o sono de feito TA aumenta no final de cada evento
obstructvo por activação nervosa e vasoconstricção reflexa
e. Mais de 50% são hipertensos (AOS é um fator de risco para HTA)
f. Episodios de isquemia miocardica em pacientes com coronariopatia
g. Empeoramento da fução do VI em pacientes com IC congestiva por
i. Aumento de poscarga
ii. Pressão intratorácica positiva
iii. Hipoxemia nocturna recorrente
iv. Elevação crónica da actividade simpatica supra-renal
5. Hipertensão pulmonar por hipoxia crónica
6. Pickwickian: pacientes com obesidade e AOS que presentam a hipoventilação diurna
(↑PaCO2)
Diagnóstico
Perfil típico do homem com AOS (mais Perfil típico de mulher com AOS
frequente que nas mulheres)
30-60 anos Posmenopausica
Roncos Ronco menos frequente
Sonolencia diurna excessiva Fatiga diurna mais frequente que
Engasgos o arquejos nocturnos sonolencia franca
Apnéias observadas durante o sono
Obesidade
Pescoço grande
Hipertensão leve ou moderada
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Presencia ou ausencia do esforço respiratorio durante o episodio de apníea diferencia entre
AOS e ASC
Polissonografia é um exame caro e existem alternativas mais baratas mas menos diagnósticas.
Contudo nos pacientes com historia de roncos, engasgos o arquejos nocturnos, apnéias
observadas e sonolencia ou fatiga diurnas se pode medir a saturação de O2 por oximetria
durante toda a noite para evitar a polissonografia, para confirmar o diagnóstico devemos
demostrar > 10-15 eventos de dessaturação por hora, o resultado inferior não exclue o
diagnóstico e indica uma polissonografia. No caso de não ter a historia sugestiva (roncos
eventuais, nenhuma apnéia e ausencia de sonolencia, fatiga diurnos) a prova de saturação de
O2 negativa é excluente. Assim a prova de sauração de O2 evita polissonografia em 33% dos
pacientes.
Para os pacientes com síntomas muy sugestivos de AOS primeiro fazemos una
oximetria nocturna para evitar a Polissonografia
Recordar que a saturação de O2 baixa nos pacientes com AOS porque as VVRR estão
colapsadas e entra menos ar.
Tratamento
Definir o grado de síntomas clínicos → grado de sonolencia e fatiga diurnas
Definir o nivel objectivo do distrurbio respiratorio nocturno e do sono
Perder peso e abandono do tratamento de sedativos podem ser uteis.
Indicar CPAP a todos os paciente com > 30 episodios/hora ou doenças
cardiovasculares
AOS grave sonolencia diurna Pressão positiva nas vias respiratorias (CPAP)
excessiva ou mais Previne oculasão das VVRR superiores
de 30 eventos Boa tolerancia e eficacia em 80% dos
obstructivos e pacientes
despertares por Melhora a qualidade do sono
hora Reduz a sonolencia diurna
Reduz a hipertensão
Reduz o nº de accidentes de trafego
AOS em AOS de qualquer CPAP nasal
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pacientes grau em paciente É o único tratamento que beneficia a função cardiaca
cardiacos com cardiopatia
isquemica ou
insuficiencia
cardiaca congestiva
AOS grave com sonolencia diurna Cirurgia das VVRR (uvulopalatogaringoplastia)
intolerancia ao excessiva ou mais Aumenta o lumen faringeo
CPAP nasal de 30 eventos A taxa do successo aumenta com a cuidadosa
obstructivos e selecção dos pacientes (<50% em não
despertares por seleccionados)
hora e intolerancia Cirurgia maxilofacial
a CPAP Resultados variaveis
Muito util em pacientes com anomalidades
esqueléticas craneofaciales
AOS branda ou < 30 eventos Terapia conservadora
moderada obstructivos / hora Perder peso
Abstenerse do alcool, tabaco, sedativos
Melhorar perviedade nasal
Excluir decubito dorsal durante o sono
Aparelhos intra-orais que modificam a posição da
mandíbula e da lingua (mais bem tolerados que CPAP,
eficacia 40-80%)
Protriptilina (triciclico) e fluoxetina em pacientes que
presentam os eventos durante o sono REM
O resto de medicamentos não são eficazes
CPAP é eficaz mas mal tolerado
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Apné ia central do sono
Patogenia
O efeito definitivo é a paralização transitoria do impulso central para os musculos
respiratorios.
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Diagnóstico
Sospeita inicial:
Roncos
Distrubio do sono
Sonolencia diurna
AS medições transcutaneas de PCO2 são de grande utilidade, PCO2 aparece elevada e tende a
aumetar mais ainda durante o sono sobretudo na fase REM. Os pacientes com inestabilidade
no sistema de controle respiratorios mostram a hipocapnia leve.
Tratamento
Não existe tratamento estandraizado. Tratar o disturbio subjacente, é mais dificil tratar os
pacientes com ACS como resultado de inestabilidade do impulso respiratorio.
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Notas para o exame
Quando acontecem as desaturações nacturnas sem apnéia?