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CURITIBA – PR
2010
JOAO MANOEL CAMARGO FERREIRA
CURITIBA – PR
2010
JOAO MANOEL CAMARGO FERREIRA
COMISSÃO EXAMINADORA
Roberto Serta
Prof.
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................11
1.1. APRESENTAÇÃO...............................................................................................11
1.2 OBJETIVOS.........................................................................................................12
1.2.1 Objetivo Geral....................................................................................................12
1.2.2 Objetivos Específicos........................................................................................12
1.3. ENUNCIADO DO PROBLEMA............................................................................13
1.4 JUSTIFICATIVA...................................................................................................14
1.5 ABORDAGEM METODOLÓGICA........................................................................15
2. REFERENCIAL TEÓRICO E CONCEITOS...........................................................16
2.1 PERITO................................................................................................................16
2.2 ASSISTENTE TÉCNICO......................................................................................16
2.3 PERÍCIA...............................................................................................................16
2.3.1 Perícia Judicial..................................................................................................17
2.3.2 Perícia Extra-Judicial.........................................................................................17
2.4 EXAME PERICIAL................................................................................................18
2.5 POSTURA E PERFIL DO PERITO......................................................................18
2.6 ATRIBUIÇÕES LEGAIS DO PERITO CRIMINAL................................................19
2.7 LAUDO PERICIAL................................................................................................20
2.8 A PERÍCIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO...........................................................21
2.8.1 CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL – CPC...........................................................22
2.8.2 PODER DE PESQUISAS DO PERITO.............................................................24
2.9 PODERES DO PERITO E ASSISTENTES TÉCNICOS......................................24
2.10 AGENDAMENTO DA PERÍCIA .........................................................................24
2.11. LIVRE APRECIAÇÃO PELO MAGISTRADO................................................... 26
3. NOÇÕES GERAIS. LEGISLAÇÃO. REFERENCIAL TEÓRICO ...........................26
3.1 CAPÍTULO V – CLT. OPERAÇÕES INSALUBRES.............................................26
3.2 PERICIA E O FORO JUDICIAL. ..........................................................................29
3.3 PERITOS LEGALMENTE HABILITADOS. ..........................................................29
3.4 DA HABILITAÇÃO – Lei 7410/85.........................................................................32
3.5 LEI Nº 11.690, DE 9 DE JUNHO DE 2008...........................................................32
3.6 LEGISLAÇÃO FEDERAL LEI No 5.869/73..........................................................32
3.7 DOLO OU CULPA DO PERITO. .........................................................................34
9
1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
Por este trabalho temos que concluir que ações históricas e concretas são
também levadas como fatos legais por jurisprudências comprovadas, pois para este
assunto que não possui obras contemporâneas amplas e atualizadas, direcionadas
e fundamentas ao estudo da prova pericial em fatos e por agrupamento de
similaridade de ações, da discussão e compreensão das metodologias de
realizações de perícia dentro do sentido mais amplo, sendo fundamentadas por
profissionais habilitados, autoridades e pelo âmbito judiciário ou administrativo.
1.4 JUSTIFICATIVA
2.1 PERITO
2.3 PERÍCIA
O perito precisar ser digno, idôneo e íntegro como cidadão com distinta
habilidade de disputa, possuir uma formação honrosa. Sua personalidade e
concepção moral são diferenciadas pela independência, equilibrando a sua eficácia
com tranqüilidade, para alcançar uma conclusão sublime e impetrar os elementos
que o guia a expor a veracidade do caso.
O perito ao comprometer-se fica protegido de uma credibilidade que
necessita ser resguardada e respeitada sob qualquer circunstância. Essa
autoridade, que necessita ser respeitada, fica dependente a sua conduta como
cidadão integro que deve predominar, além de sua competência técnico-profissional,
ética, moralidade e honestidade.
O perfil do Perito deve abranger conhecimento geral e profundo da
ciência, da teoria e sobrepostas em suas diferentes apresentações organizacionais
públicas e privadas, além de diferentes áreas correspondentes, como exemplo:
conhecimento do direito processual civil, em particular quanto ao caráter e rotina
referente à perícia, e de legislação correspondentes são fundamentais à atuação
adequada ao desempenho pericial, coligados com predicado de dignidade que o
tornam perspicaz, crítico hábil e controlado, aprecia criteriosamente fatos ao seu
redor, ponderado, controlado, ajuizado, decisivo, imparcial, concepção ética
19
São atribuições legais dos Peritos Criminais segundo Daniel Bezerra Bevenuto:
Art. 421 CPC. O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a
entrega do laudo.
§ 1o Incumbe às partes, dentro em 5 (cinco) dias, contados da intimação
do despacho de nomeação do perito:
I - Indicar o assistente técnico.
II - Apresentar quesitos.
Art. 423: O perito pode escusar-se (art. 146), ou ser recusado por
impedimento ou suspeição
(art. 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o
juiz nomeará novo perito.
Art. 428: Quando a prova tiver de realizar-se por carta, poderá proceder-se
à nomeação de perito e indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se
requisitar a perícia.
Art. 431-A: As partes terão ciência da data e local designados pelo juiz ou
indicados pelo perito para ter início à produção da prova.
Art. 432 do CPC - Se o perito, por motivo justificado, não puder apresentar
o laudo dentro do prazo. O juiz conceder-lhe-á, por uma vez, prorrogação, segundo
o seu prudente arbítrio.
Art. 436 in caput: "O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo
formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos”.
É inidônea a prova, se o perito não tem conhecimento técnico necessário
para a elaboração do Laudo, conforme estabelecido nos artigos 147/CPC e 342/CP,
"in verbis": "O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas,
responde pelos prejuízos que causar à parte, fica inabilitado, por dois anos, a
funcionar em outras perícias e incorre na sanção que a lei penal estabelecer”.
De acordo com o preceito do livre convencimento do magistrado, na esfera
do campo judicial, o juiz não fica unicamente subordinado ao laudo pericial,
facultando de elucidar o seu escopo baseando-se em outros subsídios de provas
juntados ao processo.
Em decorrência do princípio da não adstrição do juiz ao laudo na
concepção da formação do seu convencimento, o juiz não está limitado ao laudo
pericial, tendo a habilidade de compor a sua livre persuasão com dados ou
ocorrências corroborados nos autos. A lei processual autoriza o Juiz, como diretor
do processo, mas não lhe obriga, a determinar realização de nova perícia. (STJ, 4ª
T., Resp 24035-2-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo, 6.6.1995, DJU 4.9.1995, p.
27834).
Art. 437. O juiz poderá determinar de ofício ou a requerimento da parte, a
realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente
esclarecida.
Art. 438. A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos sobre que
recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos
resultados a que esta conduziu.
Art. 439. A segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para
a primeira.
Parágrafo único. A segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao
juiz apreciar livremente o valor de uma e outra.
Art. 846 do CPC - A produção antecipada da prova pode consistir em
interrogatório da parte, inquirição de testemunhas e exame pericial.
Legislação Pertinente:
Seção II
Do Perito. O perito judicial é o profissional de distinta aptidão técnica,
habilitado e designado pelo juiz para apreciação das questões de sua especialidade,
conseqüentemente quando a prova do fato esta sujeito ao conhecimento técnico ou
científico aquém do campo jurídico. (Arts. 145 do CPC – Código de Processo Civil)
Art. 147 – CPC: “O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações
inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2
(dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal
estabelecer”.
Implicações Legais: Para um melhor entendimento, o dolo, nos termos da
lei, está caracterizado quando a pessoa praticou o ato de forma intencional, ou seja,
é premeditado.
Designado o perito pelo juiz, as partes serão notificadas do mandato de
nomeação. Da intimação do início a correr o prazo de cinco dias para que
recomendem seus assistentes técnicos e ofereçam os quesitos a serem
respondidos. Arts. 421 e 422 do CPC – Código de Processo Civil, a seguir descritos:
Art. 423 – O perito pode escusar-se (artigo 146) ou ser recusado por
impedimento ou suspeição (artigo 138, III); ao aceitar a escusa ou julgar procedente
a impugnação, o juiz nomeara a novo perito.
Art. 424. O perito pode ser substituído quando: (Redação dada pela Lei nº
8.455, de 24.8.1992).
I - carecer de conhecimento técnico ou científico.
II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que Ihe foi
assinado. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992).
Parágrafo único. No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a
ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao
perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do
atraso no processo. (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992).
4 NORMAS REGULAMENTADORAS
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 12, de 12 de novembro de 1979 23/11/79
Portaria SSMT n.º 01, de 17 de abril de 1980 25/04/80
Portaria SSMT n.º 05, de 09 de fevereiro de 1983 17/02/83
Portaria SSMT n.º 12, de 06 de junho de 1983 14/06/83
Portaria SSMT n.º 24, de 14 de setembro de 1983 15/09/83
Portaria GM n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 26/11/90
Portaria DSST n.º 01, de 28 de maio de 1991 29/05/91
Portaria DNSST n.º 08, de 05 de outubro de 1992 08/10/92
Portaria DNSST n.º 09, de 05 de outubro de 1992 14/10/92
Portaria SSST n.º 04, de 11 de abril de 1994 14/04/94
Portaria SSST n.º 22, de 26 de dezembro de 1994 27/12/94
Portaria SSST n.º 14, de 20 de dezembro de 1995 22/12/95
Portaria SIT n.º 99, de 19 de outubro de 2004 21/10/04
Portaria SIT n.º 43, de 11 de março de 2008 (Rep.) 13/03/08
15.7 O disposto no item 15.5. não prejudica a ação fiscalizadora do MTb nem a
realização ex-officio da perícia, quando solicitado pela Justiça, nas localidades onde
não houver perito.
ANEXOS DA NR-15:
5 ATIVIDADES INSALUBRES
6.1 JURISPRUDÊNCIAS
i) O cancelamento da OJ nº 2 da SDI-1 e
ii) A alteração da Súmula nº 228, confere a seguinte redação:
O artigo 192 da CLT determina que sua base de cálculo seja o salário
mínimo, contudo, com a promulgação da CF/88 ocorrer à ambigüidade quanto a
aplicação desta base de cálculo, pois o art. 7º, inciso IV da CF/88 proíbe a
vinculação do salário mínimo para qualquer finalidade. Em estudos doutrinários e
nos processos jurisprudenciais dos tribunais o debate ao reconhecimento da base
de cálculo do adicional de insalubridade é usualmente configurado. Em resumo, as
deliberações firmadas nas Súmulas 17 e 228 do TST, e também na O.J. -
Orientação Jurisprudencial nº 2 da SDI do TST. O motivo de ser inconstitucional ou
não empregar o salário mínimo como base de cálculo é uma questão ainda em
debate, pretexto pelo qual confere pretexto à aplicação de outras bases de cálculo.
Também merece transcrição a notícia veiculada pelo sítio do STF em 30/04/2008:
“Notícias STF de 30 de Abril de 2008: “A vinculação de adicional de insalubridade ao
salário mínimo é inconstitucional”. (Súmulas do TST).
O Tribunal Superior do Trabalho, contestando o teor da Súmula Vinculante
nº 04 do STF, deliberou em sessão do Pleno, apresentar uma nova redação e editou
a resolução nº 148/2008 Súmula nº 228, determinando o salário básico como base
de cálculo para o adicional de insalubridade, a partir da sua promulgação em 9 de
maio de 2008 da Súmula Vinculante nº 4, do STF, que veda a utilização do salário
mínimo como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de
empregado.
47
Considerando:
11 JURISPRUDÊNCIAS DO TST
(Fonte: http://www.tst.gov.br/ASCS/materias_tematicas/insalubridade.php )
30/03/2009 - Perícia técnica oficial não pode ser suprida por laudo do próprio
empregador
30/07/2008 - TST envia ao STF esclarecimentos sobre Súmula 228, suspensa por
liminar
trabalho. O EPI deve ser de uso limitado e restrito, busca-se em primeiro lugar
suprimir, paralisar ou atenuar o risco, com adoção de processos alternativos e
normas de proteção coletiva. Quando o uso do EPI for indispensável é importante
observar as medidas apropriadas quanto a sua seleção e recomendação, pois o uso
e o fornecimento são regulamentados pelo MTE.
As obrigações corretivas ou indicações para a retificação das condições
inseguras, insalubres e/ou perigosas necessitam enfatizar as medidas de proteção
coletiva, unicamente determinar o uso do EPI como medida temporária e provisória,
somente em ações complementares e se já foram esgotadas todas as alternativas
técnicas possíveis para eliminar o risco. (3.8 - Anexo II, Plano Geral De Ação Na
Área de Segurança e Saúde do Trabalhador - Da Execução, Portaria N.º 3.311 de 29
de Novembro de 1989).
O EPI possui caráter preventivo e é um dispositivo de proteção usado
quando é improvável a eliminação do risco, pode ser aplicado também quando for
necessário como complemento a proteção coletiva em tarefas ocasionais e em
exposições de breve período.
Nos termos da Súmula nº 289 do TST, o simples provimento do
equipamento de proteção pelo empregador não o exime da prestação do adicional
de insalubridade, necessitando-lhe aplicar as medidas que acarretam na redução ou
supressão da nocividade, entre as ações necessárias estão medidas relativas ao
uso adequado e eficaz do equipamento, pelo trabalhador. Destaca-se que não basta
somente fornecer o EPI, é necessário demonstrar o controle, fiscalização e
treinamento para a correta utilização com seus respectivos registros.
Indica-se a necessidade do emprego adequado dos EPI’s para suas
respectivas e apropriadas tarefas perante aos riscos pertinentes que podem
acarretar no local de trabalho. A neutralização dos riscos por meio do uso do EPI é
de complexa comprovação, os EPI’s mesmo que aprovados pelo Ministério do
Trabalho (CA) e usados com supervisão, instruções e normas de uso não garantem
a sua eficácia, necessitando de uma medição aprofundada. Um dos identificadores
da eficácia dos EPI’s pode ser constatado por meio das avaliações dos laudos e
exames periódicos dos trabalhadores.
A seleção do EPI necessita ser realizado por profissional apto e
competente, informado sobre as características do equipamento e das qualidades
em que o trabalho é efetuado. É imprescindível reconhecer as características
construtivas, qualidades técnicas e especialmente o grau de proteção que o
equipamento necessita atender. Precisa-se constatar também se o equipamento se
molda e ajustar satisfatoriamente ao trabalhador e se este se adapta ao
equipamento.
A supressão total das atividades e ambientes insalubres, penosos ou
perigosos é um objetivo impraticável, porém, o empregador, o legislador e as
autoridades do direito necessitam buscar a redução ou supressão do risco, não
através de medidas do uso de equipamentos de proteção individual, mas sim por
modificações do processo e diminuição da jornada de trabalho. Neste caso
precisamos levar em consideração os princípios de Liliana Allodi Rossit (2001): “a
solução que nos parece mais adequada não é o pagamento de adicionais e sim a
redução da jornada de trabalho, com pagamento integral de salário, de tal modo que
a exposição aos agentes insalubres ou perigosos seja menor, minimizando-se os
efeitos prejudiciais à saúde dos trabalhadores”
61
Para efeito da NR-9, item 9.1.9, que trata do PPRA/DA, “são considerados
riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua
natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador.”
1. Litígio.
2. Pedido da perícia.
3. Nomeação do perito do judicial.
4. Intimação das partes para apresentar os quesitos.
5. Apresentação do assistente pericial.
6. Convocação do perito.
7. Para proposta de honorários.
8. Apresentação da proposta de honorários do perito judicial.
9. Comunicação as partes pelo juízo para contestação.
70
10. Não havendo contestação é dado prazo para depósito dos honorários
pela parte de direito.
11. Marcado prazo para início da perícia.
12. Início da perícia.
13. Realização de diligências.
14. Apresentação do laudo.
15. Solicitação da liberação dos honorários.
1- Critério adotado:
O perito deve mencionar a legislação, normas, etc., em que se baseou
para a elaboração da prova pericial (critério qualitativo e/ou quantitativo).
2- Instrumentos utilizados:
Todos os instrumentos utilizados nas medições devem ser especificados
no Laudo Técnico
Pericial, incluindo marca, modelo, tipo, fabricante, faixas de leitura,
certificado de calibração, etc.
3- Metodologia de avaliação:
A metodologia utilizada na avaliação deve ser descrita sucintamente no
Laudo Técnico Pericial. A NR 15 e seus anexos estabelecem metodologia
simplificada de avaliação, especialmente para os critérios qualitativos. Também
poderá ser utilizada a metodologia prevista na Portaria n.º 3.311 de 29.11.1989.
5- Dados obtidos:
Todos os dados relativos aos locais de trabalho e a exposição do
empregado devem ser especificados de forma objetiva e clara. Esses dados devem
incluir resultados de avaliações quantitativas, tempo de exposição, certificados de
análises químicas, áreas de risco, croquis, tabelas e gráficos necessários à
compreensão do laudo.
71
6- Grau de insalubridade:
Quando constatada a insalubridade, o perito deve informar o seu grau
(mínimo, médio ou máximo), que é variável de acordo com o agente insalubre.
8- Conclusão pericial:
Neste item o perito deverá explicitar claramente se a atividade analisada
foi ou não considerada insalubre ou perigosa. Em caso positivo, deverá também ser
mencionado o grau de insalubridade e o embasamento legal. (Manual: Prova
Pericial em Insalubridade e Periculosidade)
1) Primeiro requerimento:
• Endereçamento ao juiz a quem é dirigida, disponibilizar um campo
para o despacho.
• Inclui-se o número dos autos indicando se é RT (Reclamação
Trabalhista), PS (Procedimento Sumaríssimo), ou outro.
• Inclui-se o código da petição (disponível no Serviço de Distribuição).
• Mencionar o nome do reclamante e o nome do reclamado.
• Incluir o nome do perito mencionando o seu registro junto ao
Ministério do Trabalho e do CREA regional de sua inscrição,
• Indicar a data, horário e local da perícia.
• Datar a petição.
• Assinar a petição.
19 NOMEAÇÃO
20 HONORÁRIOS PERICIAIS
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 3. edição. São Paulo:
LTr, Ano: 2007.
CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 14. ed. rev. e atual. São Paulo:
Saraiva, Ano: 2007.
JESUS, Damásio E. De. Código Penal Anotado. 18.ed., atual. São Paulo: Saraiva,
Ano: 2007.
MARTINS, Sergio Pinto. Msc. Direito Do Trabalho. Editora: Atlas. 26ª Edição. Ano:
2010.
MARTINS, Sergio Pinto. Msc. Prova Pericial Emprestada. Revista IOB Trabalhista
e Previdenciária, v. 236, p. 7-12, fev. 2009.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. Edição: 23. São Paulo: Ed. Atlas.
Ano: 2008.
PALOMBO, Valder Luiz Alberto. Perícia Contábil . Editora: Atlas. 4ª Edição. Ano:
2007.
VIEIRA, S.I. - O Perito Judicial - Aspectos Legais e Técnicos. São Paulo: LTr,
2006.
83
ANEXOS
84
Anexo I
MODELO DE PETIÇÃO DA APRESENTAÇÃO DO LAUDO
Processo n.º:
Reclamante:
Reclamado:
cumprimento de seu mandato, vem apresentar seu laudo pericial com referência a
processo citado e requerer a sua juntada aos autos para os fins de direito.
Termos em que
P. Deferimento
________________________________
Eng. ____________________________
SSMT - __________________________
CREA/___- _______________________
Anexo II
MODELO DE LAUDO PERICIAL FORMAL
Processo n.º:
Reclamante:
Reclamado:
LAUDO PERICIAL
I – INTRODUÇÃO
II - LEVANTAMENTO TÉCNICO
III - DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO
IV - ANÁLISE DO AMBIENTE DE TRABALHO
V - ATIVIDADES DO RECLAMANTE
VI - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
VII - RESPOSTAS AOS QUESITOS DO RECLAMANTE
VIII - RESPOSTAS AOS QUESITOS DA RECLAMADA
IX – CONSIDERAÇÕES FINAIS
X – ENCERRAMENTO
(Fonte: http://www.unesp.br)
86
Anexo III
MODELO DE LAUDO PERICIAL FORMAL
Anexo IV
MODELO DE LAUDO PERICIAL FORMAL
Atividades do Setor Aulas praticas com uso de reagente como solvente orgânicos, inflamáveis,
Avaliado: carcinogênicos, corrosivos, ácidos como metanol, lugol, clorofórmio, hidróxido
de sódio, acido sulfúrico, acido clorídrico, benzeno, hexano, éter etílico,
clorofórmio, sódio metálico, utilização de equipamentos que emitem calor,
como estufas, bico de bunsen e etc.
CALOR
Avaliado dB (A) 55 a 60 dB Máxima exposição 85 dB -
RISCOS FÍSICOS diária permitida (dB) 08h00 min
Avaliado Lux 400 a 610 Lux Mínima exposição 300 Lux
diária Permitida (Lux)
Produtos Químicos
RISCOS QUÍMICOS
RISCOS Materiais Biológicos
BIOLÓGICOS
RISCOS DE Contaminação pelas vias respiratórias, cutâneas, mucosas, queimadura
ACIDENTES térmica, químicas, perfuro cortante...
MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES:
Inexistente; ou; Óculos de proteção, luvas de proteção, jaleco, capela e sistema de exaustão.
CONCLUSÃO
De acordo com os anexos da NR - 15 "Atividades e Operações Insalubres" da portaria 3.214/78 do
MTE, há ou não há exposição a agentes Insalubres de Grau ..........
(Fonte: www.sso.com.br)
88
Anexo V
Anexo VI
MODELO DE LAUDO PERICIAL FORMAL
MINISTÉRIO DO TRABALHO
SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO
DIVISÃO/SEÇÃO DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
[ ] Periculosidade
5 - ANÁLISE QUANTITATIVA
5.1- Análise quantitativa da insalubridade
5.1.1 - Descrição da aparelhagem, da técnica empregada e do método de avaliação
5.1.2 - Resultados obtidos
5.1.3 - Interpretação e análise dos resultados
5.2 - Análise quantitativa da periculosidade
5.2.1 - Discriminação da área
5.2.2 - Delimitação da área de risco
5.2.3 - Interpretação e análise dos resultados
6 - CONCLUSÃO
6.1 - Fundamento científico
6.2 - Fundamento legal
Anexo VII
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO DE INSALUBRIDADE.
1 - IDENTIFICAÇÃO
Neste item deve constar a identificação do laudo como: n.º do processo, nome e
endereço postal da empresa, nome do requerente.
4 - ANÁLISE QUALITATIVA
5 - ANÁLISE QUANTITATIVA
6 - CONCLUSÃO
Neste item devem constar as medidas adotadas pelo órgão regional do MTb
quando ficar caracterizada atividade insalubre ou perigosa - Lei n.º 6.514177, artigo
191, incisos 1 e II, e parágrafo único, Portaria n~ 3.214178, NR 15, subitem
15.4.1.1, e Portaria n.º 12183, NR 9, item 9A, alínea a.
93
Anexo VIII
MODELO DE LAUDO TÉCNICO PARA AVALIAÇÃO DE INSALUBRIDADE.
EMPRESA
Razão Social:
C.N.P.J. : . . / - C.N.A.E. : . -
Cidade/Estado: CEP: . -
Quantificação de empregados:
Homens:
Mulheres:
Menores de 18 anos:
R.G. . . - SSP -
• Objeto.
• Avaliação da exposição aos riscos ambientais.
• Interpretação dos dados coletados.
• Classificação das atividades insalubres.
• Enquadramento legal.
• Fixação dos adicionais de insalubridade.
OBJETO
C - POEIRAS MINERAIS
E - RUÍDO
F - VIBRAÇÕES
G - RADIAÇÃO IONIZANTE
DATA RESULTADOS
2
97
H - TEMPERATURAS ANORMAIS
CALOR
FRIO
( ) Sim ( ) Não
J - AGENTES BIOLÓGICOS
( ) Sim ( ) Não
98
C1 C2 C3 Cn
Dose = -------- + -------- + -------- + ... + --------
T1 T2 T3 Tn
Resultando no quadro:
__ Mt . Tt + Md . Td
M = ----------------------------
60
QUADRO 3.
Resultando no quadro:
GRAU DE CONDIÇÕES
SETOR POSTO DE AGENTES INSALUBRIDADE DE PERICU-
TRABALHO LOSIDADE
ENQUADRAMENTO LEGAL
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
SETOR POSTO DE TRABALHO INDIVIDUAL (EPI)
QUALIFICAÇÃO DO PERITO.
Nome/assinatura R.G. nº
. . - SSP -
Local: Data:
103
Anexo IX
EXEMPLO PRÀTICO DE UM LAUDO TÉCNICO.
(Fonte: BEVENUTO, Daniel Bezerra. A Prova Pericial)
Este exemplo abaixo serve como referência para uso em ocasiões especificas sendo
que poderá ser alterado e aceitamos sugestões para tanto.
LAUDO TÉCNICO
Processo nº Reclamante:
Reclamada:
Assunto: Perícia de Insalubridade
Local:
Acompanhantes:
Função do Reclamante:
Período de Trabalho do Reclamante:
Função 1 : __ de _________de __________à __de __________ de ___________
Função 2 : __ de _________de __________à __de __________ de ___________
Setor:
AGENTES FÍSICOS:
Nível de Ruído: O nível de ruído no local foi medido com o decibelímetro de Marca
______, operando no circuito de compensação A e circuito de resposta lenta slow,
devidamente calibrado e foram obtidos os seguintes valores que são descritos a
seguir:
Calor: Foi medido com o termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e
termômetro de mercúrio comum na Seção A próximo ao __________ e tivemos as
seguintes medidas:
Tbn =
Tg =
Tbs =
Quesitos do Reclamante:
Quesito A.
Quesito B:
Quesito C
Quesitos da Reclamada:
Quesito 1:
Quesito 2:
Quesito 3:.
____________________________________
Nome do Perito
Função