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IRC - IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS

1. QUEM SÃO OS SUJEITOS PASSIVOS DE IRC?

2. QUAIS SÃO OS RENDIMENTOS SUJEITOS A IRC?

3. QUAL O PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO NO ÂMBITO DO IRC?

4. COMO É DEFINIDO O CONCEITO DE ESTABELECIMENTO ESTÁVEL NO ÂMBITO DO IRC?

5. O IRC PREVÊ DIFERENTES REGIMES DE TRIBUTAÇÃO. QUAIS?

6. EM QUE SITUAÇÕES SE APLICA A TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA?

Quem são os sujeitos passivos de IRC?

No âmbito da incidência subjectiva do IRC, são definidos, no art.º 2.º do C.I.R.C., os seguintes
sujeitos passivos:

Residentes com personalidade jurídica:

Sociedades Comerciais;

Sociedades Civis sob a Forma Comercial;

Cooperativas;

Outras pessoas colectivas, de direito público ou privado.

Residentes sem personalidade jurídica:

Heranças jacentes;

Sociedades irregulares;

Associações e sociedades civis;

Fundos de Investimentos.

Não residentes com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem direcção
efectiva em território português e cujos rendimentos obtidos estejam sujeitos a IRS.
Fonte: Portal da Empresa

Quais são os rendimentos sujeitos a IRC?

O art.º 3.º do C.I.R.C. define a incidência objectiva deste imposto. Neste sentido, estão sujeitos
à incidência do IRC os seguintes rendimentos:

Lucro auferido pelas entidades residentes com personalidade jurídica, que exerçam a título
principal actividade industrial, comercial ou agrícola;

Rendimento global correspondente à soma algébrica dos rendimentos das diversas categorias
de IRS, assim como os incrementos patrimoniais obtidos a título gratuito – rendimentos
auferidos por residentes que não exerçam a título principal actividade industrial, comercial ou
agrícola;

Lucro imputável às entidades não residentes, com estabelecimento estável;

Rendimentos das diversas categorias de IRS auferidos pelas entidades não residentes, que não
tenham estabelecimento estável (EE) ou cujos rendimentos não são imputáveis ao EE.

Fonte: Portal da Empresa

Qual o período de tributação no âmbito do IRC?

As entidades residentes e as entidades não residentes com estabelecimento estável devem


entregar uma Declaração Anual, Modelo 22 de IRC.

No caso das entidades não residentes sem estabelecimento estável, o período de tributação é
variável em função das categorias.

Para mais informações consulte art.º 80.º e art.º 112º. do C.I.R.C.

Fonte: Portal da Empresa

Como é definido o conceito de estabelecimento estável no âmbito do IRC?

De uma forma geral considera-se como estabelecimento estável qualquer instalação fixa,
através da qual seja exercida uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.

Em determinadas situações em que os trabalhos sejam temporários, só se considera que existe


estabelecimento estável se a actividade a desenvolver exceder seis meses de duração.

Também se considera que existe estabelecimento estável quando uma pessoa, que não seja
agente independente (art.º 7.º C.I.R.C.), actue em território português por conta de uma
empresa e que tenha e exerça poderes de intermediação e conclusão de contratos que
vinculem a empresa.

Fonte: Portal da Empresa

O IRC prevê diferentes Regimes de Tributação. Quais?

Regime geral;

Regimes especiais:

Regime de transparência fiscal (art.º 6.º C.I.R.C.);

Regime simplificado (art.º 53.º C.I.R.C.);

Regime especial de tributação dos grupos de sociedades (art.º 63.º, 64.º e 65.º do C.I.R.C.).

Regime de isenção temporária (art.º 33.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais);

Regime de isenção definitiva (art.º 9.º a 14.º do C.I.R.C.);

Regimes de redução de taxa.

Fonte: Portal da Empresa

Em que situações se aplica a tributação autónoma?

De uma forma geral, são tributados autonomamente à taxa de 5% os encargos dedutíveis


relativos a despesas de representação.

São também tributadas autonomamente, à mesma taxa, as despesas relativas a ajudas de


custo e com compensações ao trabalhador pela deslocação em viatura própria ao serviço da
entidade patronal, não facturadas a clientes, à excepção da parte em que exista tributação em
sede de IRS.

Os encargos não dedutíveis (art.º 42º do C.I.R.C.) suportados pelos sujeitos passivos que
apresentem prejuízo fiscal no exercício a que os mesmos respeitam são também tributados
autonomamente.

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