You are on page 1of 31

| 


   

Apresentação das linhas gerais do novo regime


legal da insolvência

O O
|  
   

emas a abordar
Ô Descrição do regime vigente
Ô Diagnóstico da situação actual
Ô Descrição das linhas gerais do novo Código
Ô Evolução do projecto
Ô Impactos esperados
Ô Outras informações úteis O O
|  
   

Descrição do regime vigente

O O
|  
   

uegislação vigente
Ô Código dos Processos Especiais de Recuperação de
Empresas e de Falência:
Ñ Aprovado pelo Decreto-uei n.º 132/93, de 23 de Abril
Ñ Alterado pelos Decretos-uei n.º 157/97, de 24 de Junho, Decreto-
uei n.º 315/98, de 20 de Outubro, Decreto-uei n.º 323/2001, de 17
de Dezembro e Decreto-uei n.º 38/2003, de 8 de Março

O O
|  
   

Descrição do regime vigente


Ô Duas formas especiais de processo
Ô ribunais de Comércio competentes para todos os
processos
Ô Processo principal, embargos e recursos são urgentes
Ô Gestores e liquidatários judiciais nomeados pelo juiz

O O
|  
   

Descrição do regime vigente


Ô Convocação de todos os credores na fase inicial
Ô Dupla convocação de credores em caso de falência
Ô Juiz decide sobre a recuperação ou liquidação da
empresa
Ô Extinção dos privilégios creditórios em caso de falência
e manutenção em caso de recuperação
O O
|  
   

Descrição do regime vigente


Ô Reclamações de créditos dirigidas ao ribunal
Ô Publicação da sentença na III Série do D.R.
Ô rês categorias de créditos: privilegiados, garantidos e
comuns
Ô Rateios parciais quando haja quantia suficiente para
pagamento de 5% aos credores comuns
O O
|  
   

Descrição do regime vigente


Ô Imediata liquidação após sentença de falência
Ô Manutenção dos poderes de administração, no caso de
processo de recuperação
Ô ipicidade das medidas de recuperação: 4 medidas
típicas
Ô Averiguação da responsabilidade dos administradores
não é oficiosa O O
|  
   

Descrição do regime vigente


Ô Declaração automática de inibição do falido para o
exercício do comércio
Ô Recursos até ao S..J.
Ô Cessação imediata de alguns contratos duradouros (ex:
agência)
Ô Resolução de negócios prejudiciais depende de má-fé
O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual

O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual


Ô Reduzido grau de cumprimento do dever de
apresentação ao processo:
Ñ Em 1995, a iniciativa do processo era repartida em iguais partes
entre devedor e credores
Ñ Em 2002, a iniciativa do processo coube, em 74,9% dos casos
aos credores, em apenas 21,3% ao devedor e 3,7% pelo Ministério
Público

O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual


Ô Reduzido grau de sucesso da recuperação de empresa:
Ñ Em 1995, o número de processos que terminavam em falência
representavam 39,3%; eram aplicadas medidas de recuperação
em 19,2% dos processos
Ñ Em 2002 as falências representavam 57,2% e a homologação de
medidas de recuperação apenas 2,5%

O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual


Ô Complexidade do processo, agravada pela existência de
duas formas próprias
Ô Morosidade, em especial, das fases de liquidação e de
verificação e graduação de créditos
Ô Dificuldade do tribunal em nomear liquidatários e falta
de incentivos para desempenho diligente
O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual


Ô Publicidade prévia à sentença prejudicial ao requerido
Ô Excesso de volume dos processos, em virtude da
duplicação da reclamação de créditos
Ô Sentença complexa pela necessidade de apreciação da
situação económica

O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual


Ô Inexistência de mecanismos para graduar devidamente
créditos de pessoas especialmente relacionadas com o
devedor
Ô Excessiva mora no pagamento aos credores, ainda que
haja quantias depositadas
Ô Apresentação à recuperação com o único intuito de
adiar declaração de falência
O O
|  
   

Diagnóstico da situação actual


Ô Apreciação da conduta dos administradores quase nula
Ô Estigmatização do falido, com automática restrição de
direitos
Ô Dificuldade na resolução de negócios prejudiciais aos
credores

O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código

O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô Forma única de processo: insolvência
Ô Decisão sobre recuperação ou liquidação é deixada aos
credores
Ô Reforço do dever de apresentação à insolvência:
Ñ Presunção de situação de insolvência em casos de mora
Ñ Presunção de culpa do administrador, em caso de não
cumprimento do dever O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô Maior celeridade processual:
Ñ ribunais de Comércio: só para insolvência de empresas
Ñ Imediata declaração de insolvência, quando é o próprio devedor
a apresentar-se
Ñ Encerramento imediato do processo com a sentença, quando os
bens sejam insuficientes para os custos
Ñ Urgência legal dos actos de registo
O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô Órgãos da insolvência:
Ñ Possibilidade de nomeação do administrador da insolvência
pelos credores
Ñ Delimitação precisa dos actos que necessitam de prévia
autorização dos credores
Ñ Comissão de credores facultativa

O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô Recuperação de empresa:
Ñ 'ão convocação de todos os credores na fase inicial
Ñ Obrigatoriedade de apresentação de plano pelo devedor
Ñ Atipicidade das medidas de recuperação
Ñ uimitação dos privilégios creditórios do Estado
Ñ uiberdade de fixação da remuneração do administrador da
insolvência pelos credores
O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô 'egócios prejudiciais aos credores:
Ñ Resolução de determinados negócios prescinde do requisito da
má-fé
Ñ Criação de uma categoria de créditos subordinados
Ñ Maior publicidade da declaração de insolvência (Internet, Banco
de Portugal)

O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô Pagamento aos credores:
Ñ Agilização dos rateios parciais

Ô Responsabilização dos administradores:


Ñ Averiguação obrigatória em todos os processos
Ñ Consequências civis alargadas

O O
|  
   

Descrição das linhas gerais do novo Código


Ô Disposições específicas para pessoas singulares:
Ñ Exoneração do passivo restante
Ñ Simplificação do processo: Planos de pagamentos
Ñ Insolvência conjunta dos cônjuges

O O
|  
   

Evolução do projecto

O O
|  
   

Evolução do projecto
Ô OO 
  


 


Ô  
O    

 
 

 
 


 

 

 

! 
" 
Ô 
O 
# $ %& 


 

' "

Ô 
O 
 
  (  
! 

" 
O O
|  
   

Evolução do projecto
Ô "

O & 
) *(  
! 

"  +  , -.O/
Ô * ! )&
O 
 

' "
) 
 



Ô  
O & 
) *( +*  
  , .O/

Ô 0  )&
O  ) "


O O
|  
   

Principais impactos esperados

O O
|  
   

Principais impactos na actividade


Ô Melhoria do ambiente empresarial:
Ñ Diminuição concorrência desleal
Ñ Maior celeridade na regeneração do mercado (libertar clientes,
reaproveitar unidades produtivas)

Ô Primeira solução para o sobreendividamento das


pessoas singulares
O O
|  
   

Outras informações

O O
|  
   

Outras informações
Ñ www.gplp.mj.pt/home/cire.htm
Ñ www3.parlamento.pt/PuC/Iniciativa.aspx?ID_Ini=19606
Ñ www.portugal.gov.pt/Portal/P/Governos/Governos_Constitucionai
s/GC15/Ministerios/MJ/Comunicacao/Programas_e_Dossiers/20030
110_MJ_Doss_Cod_Insolvencia.htm
Ñ www.uncitral.org/english/workinggroups/wg_il/
Ñ www.imf.org/external/pubs/ft/orderly/
O O

You might also like