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Introdução..........................................................................................................................1
Conceito de deficiência.....................................................................................................3
Conceito de Deficiência Visual.........................................................................................4
A Deficiência Visual – implicações frente à aprendizagem motora.................................6
A Educação Física para Deficientes Visuais...................................................................11
Desporto para Deficientes Visuais..................................................................................14
Desportos na Natureza ou Desportos de Aventura..........................................................17
Modalidades Desportivas praticadas por deficientes visuais..........................................20
GOALBALL................................................................................................................21
ATLETISMO...............................................................................................................23
CICLISMO..................................................................................................................26
JUDO...........................................................................................................................27
HIPISMO.....................................................................................................................28
FUTSAL......................................................................................................................29
NATAÇÃO..................................................................................................................30
XADREZ.....................................................................................................................31
Conclusão........................................................................................................................32
Bibliografia......................................................................................................................33
Índice de Ilustrações:
Introdução
Nossa meta é então realizar um trabalho que auxilie e incentive aqueles que se dedicam
ou pretendem se dedicar ao preparo de deficientes visuais no campo da actividade física,
através de actividades motoras gerais e desportivas, consciencializando-os , e aos
próprios deficientes visuais, da possibilidade de grandes conquistas nesse campo.
Num primeiro passo, para que melhor e compreenda os apontamentos que delinearemos
no decorrer deste trabalho, faz-se necessário, um entendimento da deficiência,
definindo-a e classificando-a de maneira que possamos inter-relacioná-la com o
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desenvolvimento da actividade motora e certos princípios indicadores para a sua
aprendizagem. Em seguida torna-se fundamental reflectir sobre as dificuldades comuns
enfrentadas pela pessoa portadora de deficiência visual na concepção dos seus direitos e
deveres.
Quando falamos de pessoas com deficiência visual incluem-se tanto as pessoas cegas
que não vêem nada, ou apenas têm uma ligeira percepção de luz. Como deficientes
visuais, que seriam os indivíduos que com a maior correcção possível podiam ver ou
distinguir embora com dificuldade, alguns objectos a uma distância muito curta.
No que diz respeito aos direitos e deveres das pessoas portadoras de deficiências, a
abordagem actual, chamada de "autonomia pessoal" (Barr, 2004), prima a garantia do
exercício dos direitos de cada pessoa, independentemente de deficiência ou não. Com
esses parâmetros, o problema reside no ambiente e na sociedade em que os recursos de
acessibilidade estão habilitados. As pessoas com deficiência visual são, em primeiro
lugar, as pessoas e, como tal, sujeito a plena utilização e usufruição de educação,
emprego, saúde, lazer, cultura e desporto.
Este grupo de pessoas dentro do sistema educacional actual, tem os mesmos direitos que
qualquer outro estudante para uma formação abrangente, é um direito que protege todos
os estudantes. Todos os intervenientes no processo educativo devem ter como objectivo
permitir a participação activa destes alunos nestas aulas. No momento em que exclui ou
reduz a participação activa da criança na aula de Educação Física, está a ser negada uma
fonte de relacionamento e de formação, que tem direito.
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Conceito de deficiência
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Conceito de Deficiência Visual
Segundo Veitzman (2000), muitas doenças oculares crónicas causam um deficit visual
permanente e irreversível, afectando a qualidade de vida do paciente. A deficiência
visual abrange uma situação de diminuição da visão, mesmo após tratamento clínico
e/ou cirúrgico e uso de lentes convencionais.
A autora faz distinções entre definições de vários termos usados na deficiência visual,
colocando que a baixa visão equivale a um comprometimento importante da função
visual, entretanto não equivale à cegueira, termo que só deve ser usado quando o
indivíduo possui total ausência da visão.
Veitzman (2000) define a deficiência visual como uma “ disfunção (impairment) com
alterações funcionais que incluem as limitações de acuidade visual, campo visual,
sensibilidade aos contrastes e visão de cores causadas por uma doença ocular”. O
critério usado por Veitzman (2000) foi o estabelecido para fins epidemiológicos,
segundo a OMS, que determina que a classificação da funcionalidade da visão de um
individuo será obtida a partir dos valores de acuidade visual no melhor olho, com a
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melhor correcção óptica. A autora afirma ainda que a OMS classifica a deficiência
visual em categorias, que compreendem desde uma perda visual leve até a ausência total
de visão. E acrescenta: “ A baixa visão LEVE está compreendida entre 20/60 a 20/80
pés; a MODERADA, entre 20/80 e 20/160 pés; a SEVERA, entre 20/200 e 20/400 pés; e
a PROFUNDA entre 20/500 a 20/1000 pés. A cegueira, para fins epidemiológicos, está
compreendida na faixa de acuidade visual inferior a 20/400.”
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A Deficiência Visual – implicações frente à aprendizagem motora
Faz sentido, para complementar este estudo, assegurarmo-nos de alguns dados que nos
tragam informações mínimas mas suficientes e necessárias sobre a “deficiência visual”.
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aqueles que só poderão ser alfabetizados através do sistema “Braille”; os Sub-Normais,
aqueles em que o resíduo visual possibilita a aprendizagem a tinta. Há, no entanto, casos
em que o resíduo visual é tão restrito que se torna necessária a utilização de “Braille”.
De lembrar que a avaliação clínica de acuidade visual, não só serve como factor de
elegibilidade do aluno ao atendimento educacional especializado, como também
possibilita a determinação de outros elementos imprescindíveis para o ensino, escolha
de estratégias e conteúdo das aulas.
B-1: nenhuma percepção de luz em qualquer dos olhos, até a percepção de luz, mas
incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou em qualquer
direcção;
B-2: da capacidade de reconhecer o formato de uma mão até à acuidade visual de 2/60
e/ou campo visual menor que 5 graus.
B-3: da acuidade visual acima de 2/60 até acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de
mais de 5 graus e menos de 20 graus.
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A perda de visão binocular implica em perda da visão do relevo e distúrbios na
avaliação das distâncias, o que pode acarretar um trama para atiradores, arremessadores,
etc., e causar grandes dificuldades para o exercício de certas actividades como : subir
degraus, saltar obstáculos, alcançar objectos (bolas, bastões etc.), lançar objectos em
locais pré determinados.
Importante, nestes casos, é conhecer as técnicas que podem levar aquele que não tem ou
perdeu a visão binocular a um processo de adaptação, diante dos obstáculos que a vida
colocou no seu caminho.
Também com relação aos distúrbios da visão das cores e os acometimentos do sentido
luminoso, é preciso lembrar que as discromatopsias congénitas, que vão da ausência
total da visão das cores aos distúrbios leves, como a anomalia tipo Dalton (daltonismo),
necessitam ser observadas com a devida atenção, para que os seus portadores sejam
introduzidos em actividades concretas com as suas deficiências, para que não se vejam
marginalizados e sintam progresso no seu desenvolvimento.
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Não se deve, por exemplo, oferecer a um albino, uma bola muito clara, num campo
muito claro, sob um dia também muito claro. Ou levar um portador de cegueira
nocturna (hemeralopia) a explorar materiais escuros em locais de fraca luminosidade.
A mesma atenção, em suas devidas proporções, deve ser dada aos portadores de miopia
( olho ovalado em diâmetro maior que 3,5 cm) e o astigmatismo ( deformidade da
córnea).
É bom lembrar ainda, que a acuidade visual atinge o seu nível de desenvolvimento
máximo por volta dos quatro ou cinco anos de idade, o que nos leva a reflectir sobre a
importância das actividades motoras serem experimentadas e integradas o mais cedo
possível, visto que várias deficiências visuais acentuam-se com a idade.
Portanto, este desenvolvimento do Deficiente Visual deve ser continuo, o que não
implica que será crescente. É exemplo lembramos que mesmo fora de qualquer estado
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patológico como cita Huggonnier-Clayette (1989), “… a acuidade visual diminui com a
idade, para atingir fisiologicamente 6/10 em torno dos oitenta anos”, percentagem
oftalmológica esta mais reduzida que o de uma criança de 4 anos com dentro dos
padrões considerados normais (8/10), segundo o mesmo autor. Porém, uma pessoa com
oitenta anos normalmente possui um melhor aproveitamento da visão do que aquela
criança, retrato das experiências adquiridas e resguardadas pelos outros resíduos visuais.
Experiência semelhante, espera-se daqueles alunos que perderam a capacidade visual de
forma intensa e procuram dar continuidade ao seu desenvolvimento motor, o que pode
ser observado pelo deslocamento seguro desses alunos Deficientes Visuais em ginásios,
escolas, academias, ruas ou vários locais a que, inclusive, não necessariamente estejam
habituados.
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A Educação Física para Deficientes Visuais
Grande parte das pessoas com problemas visuais têm tendência a não desenvolver
habilidades essenciais à vida em razão do comprometimento na capacidade da visão,
afectando principalmente as áreas de orientação e mobilidade.
É importante lembrar que o trauma da cegueira causa inicialmente um desequilíbrio
emocional, levando o indivíduo a uma perda da consciência corporal.
Dentro do processo de desenvolvimento motor, a “locomoção” segundo Cruickshank &
Johnson apud Seabra (1995, p. 08), “representa uma das mais sérias restrições
impostas aos deficientes visuais na sua capacidade de mover-se livremente no espaço”.
A Educação Física é uma das disciplinas, que possui condições de reverter esta situação.
A Educação Física não só pode, como deve apresentar a estas pessoas, o significado
de cada movimento, os músculos e articulações trabalhados e toda a beleza contida em
cada gesto e em cada passo dado. Devemos mostrar-lhes que os seus corpos presentes
no mundo são sensíveis e inteligentes, sendo estes capazes de sobreviverem a todas as
dificuldades e preconceitos impostos por uma sociedade que ainda não “visualiza” as
suas potencialidades.
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Para Sacks (1995), a pessoa cega pode construir uma identidade baseada no seu
“problema” fazendo uma vida como qualquer outro indivíduo na sociedade. Para ele
“... os cegos podem, à sua maneira, construir um mundo completo e suficiente, ter
uma”identidade cega“completa e nenhum sentimento de incapacidade ou inadequação,
e que o” problema “da sua cegueira e o desejo de curá-la, por conseguinte, é nosso e
não deles”.
Para Merleau-Ponty (1971, p 241) falar de percepção é falar do corpo como ele afirma
“meu corpo é a textura comum de todos os objectos e ele é, pelo menos em relação ao
mundo percebido o instrumento geral de minha compreensão. O mundo percebido é o
conjunto dos caminhos de meu corpo”. O deficiente visual mais do que qualquer
indivíduo compreende o mundo ao seu redor através de seu corpo.
Winnick (2004, p. 182), cita uma frase de um atleta chamado Tim Willis que resume
com propriedade o que estamos à procura com este trabalho: “Não ver não significa
falta de visão”. Com base nisto, percebemos que o grande desafio dos professores está
no planeamento adequado e coerente na forma de ensinar, para que as pessoas cegas e
com baixa visão possam participar activamente nas aulas de Educação Física e em
outras práticas possíveis como os desportos na natureza.
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De acordo com Winnick (2004), as actividades de aventura como ele costuma chamar
voltada para pessoas com deficiência, teve início por volta de 1971 e apresentou um
crescimento considerável nos últimos 30 anos. Nesta época já se acreditava que tais
actividades poderiam estimular “o desenvolvimento de confiança individual e colectiva,
cooperação, confiança, coragem, independência e competência”. Winnick (2004
p.472).
Hoje sabemos que é possível oferecer actividades de aventura para pessoas com
deficiência visual através de programas estruturados com base nas ferramentas
pedagógicas que a Educação Física dispõe.
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Desporto para Deficientes Visuais
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Estas barreiras são o resultado da ignorância e da indiferença; existem, embora muitas
delas pudessem ser evitadas, com poucos gastos, mediante um planeamento cuidadoso.
Embora em alguns países existam leis especiais e tenham sido realizadas campanhas de
educação do público visando a eliminação de tais barreiras, o problema continua a ser
crucial.
Cada pessoa tem o direito de escolher a actividade que melhor se adapta, atendendo às
suas expectativas e objectivos. Com os deficientes não deve ser diferente, porém deve
se observar sempre as suas limitações a fim de minimizar as limitações ou dificuldades
impostas por sua deficiência.
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A pessoa deficiente só deve participar numa actividade motora se houver interesse da
sua parte (factor intrínseco) e se as condições de factores externos forem a seu favor
(factores extrínsecos).
Por vezes é difícil, respeitar este “slogan” de “Desporto para todos”, visto que, nem
todas as localidades possuem condições, tanto a nível financeiro como humano para
disponibilizar igualdade no que diz respeito á prática de desporto.
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Desportos na Natureza ou Desportos de Aventura
Pode-se dizer que os desportos na natureza surgiram na ruptura das práticas desportivas
convencionais, provenientes de modalidades olímpicas.
O “tempo livre” é uma expressão dos tempos modernos, que reflecte claramente o modo
de vida das pessoas que tentam encontrar lacunas nas suas vidas em busca de algo que
se distancie das responsabilidades quotidianas.
Estas pessoas têm vindo a descobrir nos desportos na natureza, formas rápidas de sentir
novas sensações que aliviam de certo modo os sintomas do stress físico .
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é o principal fio condutor que contribui para que as pessoas em situação de deficiência
possam não só sentir-se realizadas, mas sim perceber o quanto o desporto desenvolve
aptidões, estímulos, sensações e emoções.
Realizar a tirolesa.
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Enquanto o aluno vidente reconhece e domina o ambiente por meio do contacto
visual, o portador de deficiência visual necessita interagir com o espaço,
percorrendo-o em todas as dimensões possíveis;
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Modalidades Desportivas praticadas por deficientes visuais
Existe uma variedade de desportos praticados por atletas deficientes visuais e cegos,
nacional e internacionalmente. Alguns são reconhecidos pela International Blind Sport
Federation (IBSA), entidade que rege o desporto internacionalmente, o qual no nosso
país é gerido pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais
(ANDDVIS).
Além desses, há outros desportos praticados por deficientes visuais e cegos que não são
reconhecidos pela IBSA.: Basquete, Voleibol, Vela, Esqui Aquático, Showdown
(adaptação do ténis de mesa), Patinagem, Canoagem, Remo, Corrida de Orientação,
Montanhismo, Xadrez, Rapel, Lutas (olímpica e greco-romana) e uma variedade de
desportos de inverno.
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GOALBALL
Foi inventado, em 1946 pelo austríaco Hanz Lorenzen e pelo alemão Sett Reindle, com o
intuito de ajudar na reabilitação de veteranos de guerra que ficaram cegos. Sua estreia em
Jogos Para olímpicos ocorreu em Toronto, Canadá, em 1976.
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Figura 2- Diferentes Áreas do campo de Goalball
No desenvolvimento do jogo só podem ser feitos arremessos rasteiros com a bola, cuja
medida é de 76 cm de diâmetro e peso de 1,250 Kg. A cor é semelhante à bola de
basquetebol, entretanto há furos que permitem a emissão de sons produzidos pelos
guizos que ficam na sua parte interna.
A emissão dos referidos sons tem como função dar uma melhor noção aos atletas da
trajectória da bola durante o jogo, tanto no ataque como na defesa. Vale salientar que os
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espectadores devem permanecer em silêncio absoluto para que os atletas tenham uma
melhor concentração durante o jogo.
ATLETISMO
Por ser considerado o desporto de base, visto que envolve e desenvolve os movimentos
naturais do homem, como correr, saltar, arremessar/lançar, serve de base para os outros
desportos. Entretanto que o referido desporto é parte fundamental para o bom
desenvolvimento da aptidão física e social.
Os atletas com deficiência visual participam na maioria das provas do atletismo, com
excepção das provas com barreiras.
Os atletas competem de acordo com a classificação da IBSA, B1 (cego total) e B2
(percepção de vulto) dependem de um guia para participarem da competição. Já os da
categoria B3 (definição de imagem), competem nas regras convencionais. As provas que
compõem o programa de atletismo são:
100m
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200m
400m
800m
1500m
3000m
5000m
10000m
Maratona
Estafetas:
4 x 100m
4 x 400m
B - SALTOS:
No sentido horizontal:
Distância e triplo
No sentido vertical:
Altura
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C - ARREMESSOS:
Peso
D – LANÇAMENTOS:
Dardo
Disco
E – PROVAS COMBINADAS
Pentatlo
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um desporto individual.
CICLISMO
A segurança, a classificação dos atletas, além das adaptações das máquinas, são algumas
das especificidades da modalidade. O atleta compete em bicicleta “tandem” (com dois
assentos) e com um guia, todos os competidores vão sentados no banco de trás, na
condição de co-piloto.
Podem participar como piloto (guia) todos os ciclistas de qualquer categoria. A única
condição é que não tenha sido convocado pela sua federação nacional para nenhum
campeonato internacional nos três anos anteriores à prova. As provas são de estrada,
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contra relógio e velódromo (figura em baixo).
JUDO
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Por exemplo, no início da luta os atletas são colocados próximo um do outro e o árbitro
induz-lhes a realizarem um leve contacto para terem uma orientação espacial da distância
que os separa.
HIPISMO
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propriocepção e sensibilidade.
FUTSAL
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Figura 11- Futsal para deficientes visuais;
NATAÇÃO
Constitui-se numa modalidade de desporto das mais completas, sob o ponto de vista do
desenvolvimento motor. A natação não é uma actividade destinada apenas a promover
alegria e prazer, ela é também encarada como importante factor de equilíbrio no
exercício de outras actividades de trabalho, razão pela qual para sua prática, não existem
limites nem limitados.
Para dar maior equilíbrio às competições, existe um sistema de classificação funcional
B1, B2 e B3.
Todas as classificações se realizam a partir do melhor olho com a melhor correcção
possível.
As provas são em quatro estilos: peito, costas, livre e borboleta.
As regras são as mesmas da Federação Internacional de Natação Amadora e as
adaptações são feitas na largada, viragem e chegada dos atletas.
Os nadadores cegos recebem aviso do árbitro por meio de uma varinha com ponta de
espuma ao se aproximarem das bordas da piscina. Os nadadores B1 devem nadar com
óculos do tipo “blackout”.
Estas são as provas que compõem o programa de natação para competições Nacionais e
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Internacionais, Masculina e Feminina:
XADREZ
É considerado o desporto rei entre os cegos, pelo grande número de praticantes e pelo
alto nível alcançado nas competições nacionais e internacionais.
As competições de xadrez são regulamentadas pela Federação Internacional de Xadrez
complementadas e adaptadas quando um ou dois jogadores são cegos.
Dentre as adaptações, uma das mais conhecidas é a permissão dada aos jogadores para
poder tocarem suas peças e as dos adversário, para uma melhor orientação e elaboração
da jogada.
Outra adaptação são furos no tabuleiro e pinos nas peças.
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Figura 13- Xadrez para portadores de Deficiência Visual;
Conclusão
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imaginar o ser humano em partes separadas de um todo. Se assim fosse, as pessoas que
têm algum tipo de deficiência e por se tratar da falta de algum membro ou ineficiência
de algum órgão sensorial não deveriam fazer qualquer tipo de actividade física ou
intelectual.
Felizmente não somos como uma máquina repleta de engrenagens que quando uma
delas falha, compromete definitivamente seu funcionamento.
Felizmente a Educação Física e o Desporto Adaptado que conhecemos hoje não segue
esta linha de pensamento. Não separamos mais corpo e mente, mas trabalhamos com a
infinita complexidade e pluralidade dos seres humanos. Este trabalho não seria possível
se fosse imaginado somente em partes. Foi necessário compreender o conjunto
para que tudo funcionasse de maneira harmoniosa.
Bibliografia
ALMEIDA, José Júlio Gavião de. Metodologia Aplicada ao deficiente visual. In curso de
capacitação de professores multiplicadores em educação física adaptada. Brasília:
Ministério da Educação,2002
MELO, C. P. Pessoas deficientes: algumas coisas que é preciso saber. São Paulo: Conselho
Estadual para Assuntos da Pessoa Deficiente, 1986.
MUNSTER, Mey de Abreu Van. Apud ALMEIDA, José Júlio Gavião: Metodologia
aplicada ao deficiente visual. In Curso de professores multiplicadores em educação física
adaptada. Brasília: Ministério da educação, 2002.
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SACKS, Oliver W. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. Tradução
Bernardo Carvalho. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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