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TOPOGRAFIA BÁSICA
(Notas de aula)
2010
Literatura:
01 - Topografia: planimetria
José A. Comastri
02 - Topografia: altimetria
José A. Comastri, José C. Tuler
03 – Notas de aulas
Avaliação:
Prova 1 -
Trabalho Prático -
INTRODUÇÃO:
Para a execução dos trabalhos de engenharia, torna-se necessário conhecer as
características da superfície do terreno tais como elevações, depressões, posição dos
acidentes, bem como o contorno do terreno. Isso levou o homem a utilizar a Topografia.
CONCEITO:
A Topografia consiste em representar, em projeção horizontal, as dimensões, o
contorno e a posição relativa de uma parte da superfície terrestre, apresentando a sua área e
posição altimétrica.
APLICAÇÕES:
Os conhecimentos da topografia poderão ser utilizados nas mais diversas áreas, como
por exemplo:
Engenharia Civil – Locação de obras, projeto geométrico de estradas;
Agronomia - Planejamento agropecuário, conservação de solos;
Arquitetura - Planejamento de obras, planejamento paisagístico, de parques;
Engenharia Ambiental – Planejamento de sistemas de esgoto, drenagem;
Engenharia Florestal - Planejamento florestal, inventário;
3
OBJETIVO:
NM
Orientação
magnética Limites da
propriedade
10 Curva de
nível
20
30
Convenções
Identificação
ESCALA 1::n
Levantamento Topográfico
Tipos de Levantamento:
* Planimétrico
* Altimétrico
* Plani-altimétrico
4
Sistemas de Coordenadas
Os sistemas de coordenadas são necessários para expressar a posição de pontos sobre
uma superfície, seja ela um elipsóide, esfera ou um plano. Para o plano, um sistema de
coordenadas cartesianas X e Y é usualmente empregado. Para a esfera terrestre usualmente
empregamos um sistema de coordenadas cartesiano e curvilíneo representado pelos
Meridianos e Paralelos.
* Meridianos: São planos que passam pelo eixo da terra e interceptam sua superfície
segundo um círculo, supondo-a esférica. O meridiano de origem é o de Greenwich (0o).
* Paralelos: São planos perpendiculares ao eixo terrestre. O paralelo de origem é o
equador terrestre.
Os planos meridianos definem a longitude e os paralelos a latitude.
H A B
Plano Topográfico
F
Superfície
Terrestre
∝
R
C
5
AB = R tg ∝
Determinação de AF
2π R ------ 360o
AF ------ ∝
πRα π Rα
AF = e = R tg α -
180o 180o
Observação:
Em Topografia, o erro de 1,4m para uma distância em torno de 55 km, pode ser
considerado insignificante. Por essa razão, em vez de corrigir o erro ocasionado pela
esfericidade terrestre, procura-se limitar a extensão do terreno a ser levantado pelos recursos
da Topografia a uma área correspondente à de um círculo de raio inferior a 50 km.
Considerando esse raio, a extensão é de aproximadamente 785.398 hectares. As propriedades
agrícolas, de modo geral , não atingem essa área.
UNIDADES DE MEDIDA
a) De natureza linear:
pé = 33 cm
palmo = 22 cm
b) - De natureza angular:
c) - De superfície:
exemplos de conversão:
fazer conversão de áreas do sistema antigo para o sistema métrico decimal e vice-versa.
MEDIÇÃO DE ÂNGULOS
Introdução:
Os trabalhos de campo de um levantamento topográfico se baseiam, principalmente,
na medição de ângulos e distâncias. Dependendo do equipamento e técnica empregados na
obtenção dessas grandezas, ter-se-á um levantamento de maior ou menor precisão. Os ângulos
medidos podem ser horizontais e de inclinação.
a) - ângulos horizontais - são ângulos diedros medidos no plano horizontal, limitados por
dois planos verticais, cuja aresta é a vertical do ponto. O ângulo
representa uma porção do plano horizontal limitada por duas
semi-retas (lados) que tem a mesma origem (vértice).
B
A, B, C = vértices
A = origem do ângulo
a = ângulo horizontal
A a
C
No plano vertical, os ângulos são medidos a partir de uma origem que é fixada pelo
fabricante do instrumento.
Obs:
1) Quando a origem de contagem do ângulo é num plano horizontal, o ângulo é denominado
vertical. Se a linha de visada for ascendente o ângulo será positivo, se for descendente, o
ângulo será negativo. Nesse caso, o ângulo pode variar de 0 a 90o.
∝ (+)
0 PH
Vertical
de 0 1
V = 90o - Z 0o ≤ Z ≤ 180o
V = Z - 270o 180o ≤ Z ≤ 360o (luneta na posição invertida)
O ângulo de inclinação do terreno é usado para obter a distância horizontal (dr) e para o
cálculo dos desníveis entre pontos topográficos (dn). (esquematizar)
BÚSSOLAS
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1 - Conceito:
São instrumentos utilizados para determinar o ângulo horizontal formado entre o
alinhamento do terreno e a direção do meridiano magnético.
Meridiano magnético é uma linha imaginária que une um ponto da superfície aos
polos norte e sul magnéticos.
MM
•B
A•
Constituição:
As bússolas são constituídas de uma agulha imantada que tem sua parte central
repousada sobre um pivô localizado no centro de um limbo graduado. Esse conjunto vem
acondicionado em uma caixa anti-magnética.
Obs.: Recomenda-se que, quando o instrumento não estiver em serviço, o movimento
da agulha imantada seja bloqueado, evitando danificar tanto a parte central da agulha quanto
a ponta do pivô.
proteção
N S transparente N
LIMBO
agulha
imantada O E
pivô
estojo S
anti-magnético
270 90
O 90 90 E
180 0
S S
Observação:
Como a agulha imantada permanece fixa na direção do meridiano magnético, quando
se aponta a bússola para uma dada direção o elemento que gira é o limbo da mesma,
juntamente com a luneta. Por este motivo, as graduações apresentadas nos limbos utilizados
para registrarem azimutes são no sentido anti-horário. Pelo mesmo motivo, nas bússolas que
têm o limbo dividido em quadrantes as posições dos pontos E e O devem estar invertidas para
que a ponta que indica a posição do norte magnético possa indicar o quadrante em que se
encontra o alinhamento do terreno.
Direção do Direção do
Norte Magnético Norte Magnético
RUMO AB AZIMUTE AB
70o 00’ NE 70o 00’
B
E •B 90
90
N 0
A A
180
S
O 22
270
O
Observando a figura anterior nota-se que, apesar de os rumos serem contados a partir
da ponta norte da agulha, em sentido horário, a graduação do limbo esquematizado está no
sentido anti-horário e os pontos cardeias E e O estão invertidos. Isto é feito para facilitar a
leitura, por parte do operador, uma vez que a agulha fica fixa apontando a direção norte e a
parte do instrumento que gira é o limbo juntamente com a luneta. Este mesmo artifício é
utilizado para o caso dos azimutes.
Azimutes Rumos
0 a 90o Rm = Az (quadrante NE)
90 a 180o Rm = 180o - Az (quadrante SE)
180 a 270o Rm = Az - 180o (quadrante SO)
270 a 360o Rm = 360o - Az (quadrante NO)
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BÚSSOLAS
Medição de ângulos horizontais com bússolas
a) Quando as bússolas estão graduadas para medir Azimutes (esquematizar)
a1) - A agulha da bússola fica fora dos lados do ângulo
a2) - A agulha da bússola fica entre os lados do ângulo
a3) - Pontos inacessíveis
Declinação Magnética
Como os polos geográficos, de modo geral, não coincidem com os polos magnéticos,
há um desvio do meridiano magnético em relação ao geográfico. O ângulo compreendido
entre esses dois meridianos é denominado declinação magnética.
1)Tipos de declinação:
A posição do norte magnético pode estar à esquerda, à direita ou mesmo coincidir com
a posição do norte geográfico. Dessa forma, tem-se três tipos de declinação magnética,
exemplificados abaixo:
NM NV NV NM NV=NM
Atualmente, em grande parte do território brasileiro, a direção norte, dada pela agulha
imantada, se encontra à esquerda do norte verdadeiro, ou seja, a declinação é ocidental. Em
Viçosa, atualmente, o valor da declinação está em torno de 23o ocidental.
a) Geográficas:
A declinação magnética varia com a posição geográfica em que é observada. Para cada
lugar existirá uma declinação diferente para cada época do ano. Os pontos da superfície que
têm o mesmo valor de declinação num determinado instante, se unidos formam as linhas
isogônicas, originando os mapas isogônicos. Os pontos da superfície que têm a mesma
variação anual de declinação são mostrados em mapas denominados isopóricos. Os mapas
isogônicos e isopóricos são publicados periodicamente pelos observatórios astronômicos.
b) Seculares:
São aquelas observadas no decorrer dos séculos, em que o polo norte magnético se
movimenta ao redor do polo norte geográfico. Já foram observadas variações de 25 o oriental
até 25o ocidental.
c) Locais:
São perturbações ocasionadas por presença ou proximidade de algum material
metálico, linhas de transmissão de energia, etc.
A declinação magnética pode ser determinada por diversos métodos. Dentre eles pode-
se citar um método direto que consiste na determinação no próprio local, a partir das alturas
correspondentes do sol e, um método indireto em que a declinação é obtida a partir dos mapas
isogônicos e isopóricos. Esses mapas são editados periodicamente pelo Observatório
Nacional.
5cm
45o 40o
- 6’ - 5’ - 4’
20o Interpolacão
♦ Local. da longitude
5o ----------> 5 cm
2o 52’------> x
x= 2,9 cm
25o
e) - Declinação magnética em Viçosa no ano de 2006 = 21o 41’ + 111’ = -23o 32’. O sinal
negativo é convencional, significando que a declinação é ocidental.
RUMOS:
Rmv = Rm + declinação magnética
Obs.: o sinal + ou - vai depender do quadrante do rumo magnético e do tipo da declinação.
+ do - do
- de +de
O E
- do + do
+ de - de
Exemplos numéricos:dflngldg
a) Rm = 45o NE b) Rm = 15o NE
do = 19 o do = 19 o
Rv = 45o - 19o = 26o NE Rv = 15o NE- 19o = -04o NE = 04o NO
NM NV
B B
NM NV
A
AZIMUTES: Azv = Azm - do
Azv = Azm + de (fazer esquemas)
Medição de Distâncias
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α
A B’
Quando a distância a ser medida é maior que o comprimento da trena que se dispõe, a
primeira providência a ser tomada é a materialização do alinhamento no terreno. O
alinhamento a ser medido deve ser subdividido em trechos de comprimento menor ou no
máximo igual ao comprimento da trena a ser empregada. Os extremos de cada trecho devem
ser alinhados com auxílio de um teodolito como mostra a figura abaixo.
B
c
b
a
A
baliza
A B’
Trena
B
Obs.: Em lugar da baliza pode-se também utilizar um fio com prumo.
(esquematizar a medição por parte)
flecha (f)
A B’
Comum em trenas de aço. A temperatura durante a medição pode ser diferente daquela
de aferição da trena.
Taqueometria ou Estadimetria
É um processo de medição de distâncias em que os alinhamentos são medidos sem a
necessidade de percorrê-los. Os instrumentos utilizados são denominados taqueômetros.
Existem taqueômetros denominados normais e autoredutores. Trataremos dos taqueômetros
normais.
FS FS
FM
FM
FI
FI
A B
Princípio de funcionamento:
B
E
A F C
G
D
Dos triângulos ABC, AEF, ACD E AFG, pode-se tirar as seguintes relações:
AC BC AC CD AC BC + CD
= e = portanto =
AF EF AF FG AF EF + FG
AC BD
=
AF EG
D=mg
1) Distância reduzida:
B
F
α
D G
α
A E
FG = n
BD = m
AC = distância natural (inclinada)
AE = distância horizontal (reduzida) = dr
dr = AC cos α
AC = ng
dr = ng cosα
FC CG
cos α = e cos α =
BC CD
FC + CG FG
cos α = =
BC + CD BD
n
cos α = ⇒ n = m cos α
m
dr = mcos α g cosα
dr = m g cos2α
Caso a inclinação do terreno seja representada por meio do ângulo zenital a expressão
anterior deverá ser reescrita como abaixo:
dr = m g sen2Z
2) Diferença de nível:
B
C
D
α
L E
F
G
A
FG = dn (AF) (1)
AG = dr = mgcos2α (2)
EG = LA = i = altura do instrumento (3)
BD = m = leitura estadimétrica (4)
CF = l = leitura do FM (5)
FG = CG - CF (6)
CG = CE + EG (7)
substituindo (7) em (6)
FG = CE + EG - CF (8)
23
sabe-se também que sen 2α = 2 senα cosα ou cosα senα = sen2α / 2 (16)
FG = mgsen2α / 2 + i - l
Caso a inclinação do terreno seja representada por meio do ângulo zenital a expressão
anterior de ser reescrita como abaixo:
mgsen2 Z
dn = +i −l Observe que a expressão
2 não se alterou
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
a) - Reconhecimento da área:
Percorrer a região a ser levantada e definir os pontos que caracterizam a mesma. Os
pontos são aqueles que definem o contorno do terreno e a posição dos acidentes naturais e
artificiais no seu interior.
B
A
c) - Levantamento de detalhes:
Consiste em definir os acidentes naturais e artificiais existentes na área a ser levantada,
tais como: estradas, cursos d’água, pontos que definem o relevo, benfeitorias etc.
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sede de
irradiação
6
4 3 linhas de
visada
As direções das linhas de visada podem ser obtidas com a bússola ou a partir da
medição de ângulos horizontais, tomando como referência a primeira linha de visada. As
distâncias podem ser obtidas por processo direto ou indireto. O processo indireto é indicado
por ser mais rápido.
A seguir é apresentada uma caderneta de campo típica de um levantamento por
irradiação a bússola e medição direta de distâncias, referente ao polígono anterior.
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CADERNETA DE CAMPO
PONTOS DISTÂNCIA
ESTAÇÕES RUMOS OBSERVAÇÕES
VISADOS (m)
0
1
2
A 3
4
5
6
7
Observações:
- Empregado, de modo geral, como auxiliar do caminhamento, para levantamento de
detalhes.
- Empregado para levantamento de áreas pequenas e descampadas;
x x
x x
x
A B x
x
x
x x
x
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Neste método os pontos topográficos são definidos pelas interseções dos lados de
ângulos horizontais medidos das extremidades de uma base estabelecida no terreno.
A única distância a ser medida neste método é aquela correspondente ao comprimento
da base, geralmente obtida com uma trena.
P1 P2
A B
Processo gráfico:
É necessário fazer o desenho numa determinada escala. (utilizar dados do esquema
anterior).
Exemplo:
Escala do desenho = 1:1000 1,0cm do desenho = 10m do terreno
AB = 50,00 m
A-P1 = 4 cm
B-P1 = 7,6 cm
d(A-P1) = 4cm x 1000 = 40,00 m
d(B-P1) = 7,6 x 1000 = 76,00 m
Processo trigonométrico:
P2
c
a b
A B
AB = 50,00 m
a = 40o
b = 85o
c = 180o - (a + b)
AB AP2 AB sen b 50 , 00 sen 85o
= ⇒ AP2 = ⇒ AP2 =
sen c sen b sen[ 180o − ( a + b )] sen 180o − ( 40o + 85o )
AP2 = 60,81 m
Observações:
O processo de interseção é empregado como auxiliar do caminhamento para
levantamento de pontos de difícil acesso ou muito distantes.
A
29
3
0 X A B C D E
4
esquematizar as
Y 5
medições de cada ponto
(distâncias).
6
8
As distâncias são
anotadas no “croquis”
7
Ao longo do alinhamento 0-3 são medidas uma abscissa e uma ordenada para
posicionar cada ponto do contorno.
Este tipo de levantamento é também empregado como um método auxiliar do
levantamento por caminhamento para definir detalhes sinuosos das linhas divisórias como
cursos d’água, por exemplo.
to
1
en
m
ha
0
in
m
s e n t id o d o c a
2
4
4
e n to
m
a
0
in h
id o d o c a m
3
1
se n t
2
31
5
1 2
4 a
Observação:
O azimute do alinhamento 0-1 é medido no limbo horizontal do teodolito
devidamente orientado
Caderneta de campo
VISADAS ÂNGULO AZIMUTE
ESTACA
RÉ VANTE HORÁRIO LIDO CALC. OBS
0 5 1 267º 40’ 145º 00’ 145º 10’
1 0 2 116º 00’ 81º 00’
2 1 3 295º 00’ 196º 00’
3 2 4 263º 30’ 279º 30’
3 2 A 310º 45’ 326º 45’ CASA
4 3 5 227º 30’ 327º 00’
5 4 0 270º 30’ 57º 30’
Observação: O erro angular obtido deve coincidir com a diferença entre o primeiro azimute
lido e o calculado (alinhamento 0-1). Isto indica que os cálculos dos azimutes
estão corretos. Em caso contrário, deve-se refazer os cálculos.
T= 5’ n n é o nº de lados do polígono.
T= 5’ 6 ≈ 12’
O erro angular de fechamento do polígono, igual a 10’, deverá ser distribuídos nos
últimos lados. Isto é, 2’ para cada um dos quatro últimos lados e 2’ no primeiro lado.
A correção é cumulativa, sendo somada ou subtraída de acordo com os azimutes lido e
calculado do alinhamento 0-1
Obs: Não se corrige os azimutes dos pontos levantados por processos auxiliares
AZIMUTE AZIMUTE
ESTACAS
LIDO CALCULADO CORRIGIDO OBS
0-1 145º 00’ 145º 10’ 145º 00’
1-2 81º 00’ 81º 00’
2-3 196º 00’ 195º 58’
3-4 279º 30’ 279º 26’
3-A 326º 45’ 326º 45’ CASA
4-5 327º 00’ 326º 54’
5-0 57º 30’ 57º 22’
1 D
0 2 E
Exemplos:
a) Rumo anterior pertencente ao quadrante NE
NM C
NM NM NM
D E
B B
A A
C
-D +D
+E -E
O E
+D -D
-E +E
S
D1
D2
i2
i1
E1 i3
I1 D3
D6
I2
i6
E2
i4
i5 D4
D5
Observação:
A verificação do erro angular é feita com base nas estações da poligonal básica. Dessa
forma, os pontos levantados por processos auxiliares não são incluídos.
Considerando o polígono anterior pode-se escrever:
D1 + i1 = 180º I1 - E1 = 180º
D2 + i2 = 180º I2 - E2 = 180º
D3 + i3 = 180º In - En = 180º
D4 + i4 = 180º ----------------------
D5 + i5 = 180º ∑I - ∑E = n 180º
D6 + i6 = 180º
Dm + im = 180º
------------------------
∑D + ∑i = m 180º
∑D + ∑i + ∑I - ∑E = n 180º + m 180º
∑D + ∑i + ∑I - ∑E = (n + m )180º
∑i + ∑I = soma dos ângulos internos do polígono
∑i + ∑I = 180º (l-2)
n + m = número de lados do polígono
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n+m=l
∑D + 180º (l-2) - ∑E = 180º l
∑D + 180º l - 360º -∑E = 180º l
Σ D - Σ E = 360º
Observação:
O erro angular obtido no levantamento deve coincidir com a diferença entre o primeiro
rumo lido e o calculado. Caso contrário há erro no cálculo dos rumos.
Caminhamento a Bússola
Nesse método de levantamento, os alinhamentos da poligonal básica são definidos por
meio de rumos ou azimutes, além das distâncias. Para locais sujeitos a interferências
magnéticas o presente método não é indicado, tornando-se de baixíssima precisão, pois não
permite identificar erro angular de fechamento da poligonal básica.
A 60º SO
37
o valor do azimute de ré
deve diferir de 180º em
relação àquele lido na
62º 242º primeira estação
38
3 - Preparo de Cadernetas:
Para a confecção da planta é necessário obter a distância horizontal dos alinhamentos
medidos no campo que juntamente com a direção dos mesmos permitirá a representação
planimétrica do terreno. A distância horizontal ou reduzida é calculada pela fórmula:
dr = mg cos2α (no caso de medição estadimétrica). A direção corresponde aos rumos ou
azimutes corrigidos conforme mostrado anteriormente.
A parte altimétrica da planta é representada a partir das diferenção de nível que
podem ser obtidas por meio da fórmula: dn = mgsen2α /2 + i - l . A partir das dn obtém-se
as cotas ou altitudes que possibilitarão a representação do relevo.
EXEMPLO:
Caminhamento por Ângulos Horários
CADERNETA DE CAMPO
AZIMUTES LEITURA DE MIRA ALT. ANG. OBS
EST
CALC. FI FM FS INSTR. VERT.
0-1 109º 50’ 1.200 1.500 1.800 1.540 +3º 30’
1-a 200º 20’ 1.300 1.540 1.780 1.600 +2º 10’ casa
1-2 69º 15’ 1.300 1.705 2.110 1.600 +6º 23’
2-b 205º 00’ 1.310 1.620 1.930 1.600 +3º 10’ poste
2-3 161º 20’ 1.240 1.667 2.094 1.600 +4º 00’
3-4 211º 20’ 1.300 1.672 2.044 1.650 -4º 40’
4-5 277o 25’ 1.000 1.575 2.150 1.620 -3º 00’
4-c 338º 40’ 1.280 1.540 1.800 1.620 +1º 00’ casa
5-0 357º 00’ 1.000 1.605 2.210 1.540 -2º 55’
dr = mg cos2α
dr = distância reduzida (m)
m = leitura estadimétrica = FS - FI
g = constante do teodolito = 100
39
dn = mgsen2α /2 + i - l
dn = diferença de nível
i = altura do instrumento
l = leitura do fio médio
O cálculo das cotas do terreno é feito a partir de um valor de cota arbitrário para o
ponto 0. A escolha do valor inicial deve ser feita de modo que ao calcular as demais cotas os
valores obtidos sejam positivos.
Caderneta de Escritório
AZIMUTES DIST. DIF. NÍVEL COTAS valor
EST CALC. RED. + - COTAS CORR.* OBS. corrigido
0-1 109º 50’ 59.78 3.70 23,70 23,67 Cota 0 = 20,00 -0,03
1-a 200º 20’ 47.93 1.87 25,57 25,54 casa -0,03
1-2 69º 15’ 80.00 8.84 32,54 32,48 -0,06
2-b 205º 00’ 61.81 3.40 35,94 35,88 poste -0,06
2-3 161º 20’ 84.98 5.88 38,42 38,33 -0,09
3-4 201º 20’ 73.91 6,06 32,36 32,24 -0,12
4-5 277o 25’ 114.69 5,97 26,39 26,24 -0,15
4-c 338º 40’ 51.98 0.99 33,35 33,23 casa -0,12
5-0 357º 00’ 120.69 6,21 20,18 20,00 -0,18
*As cotas corrigidas são obtidas após a distribuição do erro altimétrico cometido no
levantamento.
Erro altimétrico:
A soma algébrica das diferenças de nível dos pontos da poligonal básica deve ser
igual a zero. Caso contrário, há erro que é denominado erro altimétrico. Esse erro pode,
40
também, ser obtido comparando-se o valor estipulado para a cota do ponto 0, no início dos
cálculos, com a cota calculada para o ponto 0 no fechamento do polígono.
No exemplo anterior observa-se :
erro altimétrico = 20,18 - 20,00 = 0,18 m
Tolerância:
d
T=
500 n − 1
T = tolerância (m);
d = perímetro da poligonal base (m); e d = 534,05m
n = no de lados da poligonal base. n = 6 -----> T = 0,48m
Confecção da planta
Desenho topográfico:
É a reprodução geométrica dos dados de campo, em projeção horizontal, no plano do
papel.
Tipos de desenho: Planimétrico ---------> planta planimétrica
Altimétrico ------------> desenho do perfil
Plani-altimétrico -----> planta topográfica
Coordenadas Polares
Transferência de ângulos - transferidores comuns, tecnígrafo.
Transferência de distâncias - é feita por meio de réguas comuns ou escalímetros.
Quando se utiliza réguas comuns, torna-se necessário reduzir as distâncias conforme a escala
do desenho.
Escalas:
* numéricas ---------> notação: 1 : n ou 1/n
exemplo ------------> 1 : 500 . Cada 0,2 cm no desenho corresponde a uma medida
real de 1m
* gráficas : (será visto em seguida)
0 2
0’
6
42
Exemplo:
Fazer o traçado das curvas de nível na planta a seguir, confeccionada na escala
1:1000. Utilizar espaçamento vertical de 1m.
alinhamento 0-1
43
2 (32,48)
0 (20,00)
1 (23,67)
* b (35,88)
* a (25,54)
3 (38,33)
* c (33,23)
5 (26,24)
4 (32,24)
alinhamento 1-2
8,81m ------------------> 8,00cm
1,00m ------------------> y y = 0,91 cm
44
Acabamento da Planta
Escala Gráfica
A escala gráfica corresponde ao desenho de uma escala numérica. A presença da
escala gráfica é importante principalmente quando se pretende fazer cópias ampliadas ou
reduzidas da planta. Nesse caso a escala numérica perde a sua função.
A escala gráfica vem apresentada logo abaixo da planta.
Construção da escala gráfica:
* Componentes:
Título - é a escala numérica que vai dar origem à escala gráfica
Divisão principal - é a maior graduação da escala (escolhida pelo desenhista)
Talão - é a divisão que fornecerá a precisão da escala.
Exemplo de construção:
Título -----------------> 1 : 1000
Divisão principal ---> 20m
|<---2cm----->|
20 0 20 40 60 80m
Orientação Magnética
45
Convenções Topográficas
São símbolos representativos dos acidentes naturais e artificiais contidos na planta.
Vêm listados num quadro localizado, geralmente, no canto inferior esquerdo.
A planta deve apresentar, também, nomes dos proprietários confinantes.
Legenda
- Identificação da propriedade
- Proprietário
- Localização
- Escalas
- Área da propriedade
- Responsável técnico
46
COORDENADAS RETANGULARES
Cálculo do caminhamento
Consiste em transformar coordenadas polares em coordenadas retangulares.
MM Y
yb
b
α α
d
a xb X
x- x+ Exemplos:
y+ y+ alinhamento 0-1
rumo = 50º 20’ SE
O E distância = 90,00 m
x- x+
y- y- x1 = 90,00 sen 50º 20’ = 69,28m
y1 = 90,00 cos 50º 20’ = -57,45m
S
47
Quando se utiliza azimutes, os sinais das coordenadas são dados diretamente nas
operações de cálculo.
Exemplo:
alinhamento a-b
azimute = 140º 30’
distância = 80,00m
xb = 80,00 sen 140º 30’ = 50,89m
yb = 80,00 cos 140º 30’ = - 61,73m
Observação:
As coordenadas obtidas são denominadas coordenadas relativas calculadas. Os
valores encontrados podem conter erros resultantes do levantamento.
e2 = ex2 + ey2 ⇒ e = e x2 + e y 2
Tolerância:
T=t K
T = tolerância (m)
48
AZIMUTES DISTÂNCIAS
EST
CALCULADOS REDUZIDAS
0-1 109º 50’ 59,78
1-2 69º 15’ 80,00
1-a 200º 20’ 47,93
2-3 161º 20’ 84,98
2-b 205º 00’ 61,81
3-4 211º 20’ 73,91
4-c 338º 40’ 51,98
4-5 277º 25’ 114,69
5-0 357º 00’ 120,69
0,35m
T=t K ⇒ T =1,0 m 0,53405 ⇒ T =
0,73m
Nesse caso, o erro é menor que a tolerância, portanto, deve ser corrigido. A correção
do erro linear é feita por meio de coeficientes de proporcionalidade obtidos a partir dos erros
das abscissas e das ordenadas relacionados ao perímetro do polígono ou à soma dos módulos
das coordenadas.
49
A correção a ser feita em cada vértice é igual ao coeficiente de correção das abscissas
ou das ordenadas multiplicado pela distância de cada alinhamento.
Obs.: Recomenda-se utilizar o máximo de dígitos do coeficiente ao fazer essa
multiplicação deixando as aproximações para quando apresentar o resultado.
Ordenadas Corrigidas:
Y1 = -20,28 – [ 59,78 (- 0004868)] = -20,25
Y2 = 28,34 – [ 80,00 (- 0004868)] = 28,38
Y3 = -80,51 – [ 84,98 (- 0004868)] = -80,47
Y4 = -63,13 – [ 73,91 (- 0004868)] = -63,09
Y5 = 14,80 – [114,69 (- 0004868)] = 14,85
Yo = 120,52 - [120,49 (- 0004868)] = 120,58
Os pontos levantados por processos auxiliares, como é o caso dos pontos a, b e c, não
devem ser submetidos à correção do erro linear.
50
DESENHO
220
200
180
160
140
120
100
80
51
60
40
200 220 240 260 280 300 320 340 360 380
A correção a ser feita em cada vértice é igual ao coeficiente de correção das abscissas
ou das ordenadas multiplicado pelo valor de cada coordenada.
Ordenadas Corrigidas:
Y1 = -20,28 - [ -20,28 (-0,0007936992)] = -20,26
Y2 = 28,34 - [ 28,34 (-0,0007936992)] = 28,36
Y3 = -80,51 - [ -80,51 (-0,0007936992)] = -80,45
Y4 = -63,13 - [ -63,13 (-0,0007936992)] = -63,08
Y5 = 14,80 - [ 14,80 (-0,0007936992)] = 14,81
Yo = 120,52 - [120,52 (-0,0007936992)] = 120,62
52
ALTIMETRIA
ha = altura de A ha hb hc hd he
SNC
Quando a SNC corresponde ao nível médio dos mares, suposto prolongado pelos
continentes, as alturas dos pontos são denominadas ALTITUDES.
(SNC)
Superfície Física
da Terra
SNV
plano de visada do
instrumento,
paralelo à SNA
SNA
SNV
A M MIRA
SNA
B
B
R R
SNV
O
54
(R + x)2 = D2 + R2
R2 + 2Rx + x2 = D2 + R2 R = 6.378.137m
D2 D2
x(2R + x) = D2 x = ⇒x =
(2R + x) 2
R
Observações:
a) - O erro de nível aparente torna-se menor em razão do efeito da refração atmosférica que
desvia a linha de visada para baixo.
MIRA
A M
SNA
B
posição da linha
de visada devido
ao efeito de
refração
55
Nivelamento
É uma operação topográfica que consiste em determinar a diferença de nível entre dois
ou mais pontos topográficos.
Diferença de Nível
É a distância vertical que separa os pontos topográficos.
-
+ C
A
Processos de Nivelamento
Simples
56
a) Direto - Geométrico
Composto
Trigonométrico
b) Indireto Estadimétrico
Barométrico
Instrumentos de Nivelamento
LA LB dn = LA - LB
régua
dn (A-B) B
A
nível de pedreiro nível ótico
dn dnA-B = dr tgα
A α declividadeA-B = tgα . 100
dr
Exemplo:
2,90 2,00 2,40 1,50 0,90 0,90
3+4,6 4
3
1 2
0
Caderneta de Campo
EST LEIT DIF. NÍVEL COTA OBS
MIRA + - S
0 2,90 - - 20,00 estacas a
1 2,00 0,90 20,90 cada 10m mostrar cálculos
2 2,40 0,50 20,50 de cotas
3 1,50 1,40 21,40 usando diferença
de nível parcial
3+4,6 0,90 2,00 22,00
4 0,90 2,00 22,00
Limitações:
- Em terrenos com diferença de nível superior ao comprimento da mira;
59
- Em eixos ou áreas muito extensos há limitações em razão do erro de nível aparente tornar-
se significativo e ainda problemas de focalização dos fios do retículo e mira.
1 1 2 2 5
5 6 7 7
0 0 6
10
SNC
Caderneta de Campo
Ponto VISADAS PLANO
EST COTAS OBS.
Visado RÉ VANTE VISADA
A 0 2,10 12,10 10,00 estacas a
1 0,80 11,30 cada 20m
2 0,70 11,40
B 2 2,00 13,40 11,40
3 1,00 12,40
4 1,50 11,90
5 2,40 11,00
C 5 0,60 11,60 11,00
6 1,20 10,40
7 0,70 10,90
T =2c k
T = tolerância (mm)
c = grau de precisão do nivelamento (mm/km)
k = comprimento do eixo (km)
esboço da área
A (18,50) C (18,50) cotas do projeto
RN (20,00)
B (18,50) D (18,50)
Procedimento:
- Instalar o nível próximo à RN;
- Determinar as leituras de mira da RN e dos pontos do projeto;
- Calcular as leituras de mira da obra a partir da leitura de mira feita na RN.
RN = 1,40
63
A = 3,40
B = 3,60
C = 2,70
D = 2,62
Como o piso do galpão deve ficar 1,5m abaixo da RN, a leitura de mira da obra deverá
ser igual à da RN acrescida de 1,5m. Nesse exemplo a leitura de mira na RN foi 1,40m
conseqüentemente a da obra deverá ser 2,90m.
As alturas de cortes e aterros são obtidas comparando-se as leituras de mira calculadas
com as do terreno, como apresentado abaixo.
Caderneta de Locação
LEITURA DE MIRA ALTURAS
EST OBS
TERRENO CALC. CORTES ATERROS
RN 1,40
A 3,40 2,90 0,50
B 3,60 2,90 0,70
C 2,70 2,90 0,20
D 2,62 2,90 0,28
D
RN C
A
B
Procedimento:
Nivelamento Trigonométrico
α dn
dr
dn = dr tgα
dr = distância reduzida determinada com trena
α = ângulo determinado com o clinômetro ou teodolito.
Exemplo:
a) Nivelamento com clinômetro
Usado em serviços de conservação de solos, nivelamento de seções transversais em
estradas, etc.
B E
C D
A 20o
30,00m
50,00m
SNC
Dn(A-B) = 30,00 tg 200 = 10,92m
A α C’
dn = AC’. tg α
C
A
66
Procedimento:
1) - Marcar no terreno uma base de comprimento conhecido conforme esquematizado a
seguir;
2) - Centralizar o teodolito em A e medir o ângulo horizontal a;
3) - Nessa posição, medir o ângulo vertical α ;
3) - Centralizar o teodolito em B e medir o ângulo horizontal b
B
b
c C
a
A
sabe-se que:
AB AC'
= c = 180º - (a+b)
senc sen b
AB AC' AB senb
= ⇒ AC' =
sen[180o - (a + b)] sen b sen[180o − (a + b)]
AB sen b
dn(A −C) = tg α
sen[180o − (a + b)]
Observação:
Para determinar o ângulo vertical, a visada é feita do eixo da luneta até a superfície do
terreno, portanto, deve-se acrescentar à diferença de nível, a altura do instrumento.
α
D
i
A E
67
dnA-C = CD + DE = CD + i
Nivelamento estadimétrico:
Neste processo a diferença de nível é obtida por meio da equação estadimétrica a
seguir:
sen 2 α
dn = mg +i−l (visto anteriormente)
2
Nivelamento Barométrico:
A diferença de nível é determinada a partir da relação que existe entre a altitude e a
pressão atmosférica.
Esta relação é determinada exprimindo-se a densidade do mercúrio em relação à do ar.
13, 6
d= = 10.518 = fator altimétrico
1, 293 x 10 −3
Este valor indica que o mercúrio é 10.518 vezes mais denso que o ar. Assim, ao
posicionar o barômetro em duas posições distintas, cada variação de um milímetro na coluna
barométrica deverá corresponder a uma variação de 10.518 milímetros, na diferença de nível
entre os pontos considerados.
Os barômetros podem ser de mercúrio ou metálico, sendo este último denominado
aneróide ou altimetro.
Procedimento para determinar a diferença de nível entre dois pontos:
dn = fator altimétrico x dif. de leitura na coluna barométrica
Representação do Relevo
Feita a determinação das cotas ou altitudes dos pontos definidores da altimetria do
terreno passamos à representação de seu relevo.
Processos:
- Pontos Cotados
68
- Curvas de Nível
- Desenho do Perfil
Pontos Cotados
Cada ponto da planta vem acompanhado de seu valor de cota ou altitude. O
inconveniente desse tipo de representação é que a planta pode ficar sobrecarregada de
números, caso de terrenos acidentados.
Curvas de Nível
São linhas que representam pontos de mesma altura. (já visto)
Desenho do Perfil
Perfil é a representação, no plano vertical, das diferenças de nível, cotas ou altitudes
obtidas do nivelamento. Representa a interseção de planos verticais com a superfície do
terreno.
O perfil pode ser feito a partir das diferenças de nível ou cotas.
Exemplo:
DIF, NÍVEL
EST COTAS OBS.
+ -
0 - - 100,000 estacas
ESCALAS:
69
dn +
0 1 2 3 4 5 6
dn -
ESC. H = 1:1000
ESC. V = 1:100
106
104
COTAS 102
100
98
96
0 1 2 3 4 5 6
ESTACAS
70
Apresentação da Planta:
106
104
102
COTAS
100
98
0 1 2 3 4 5 6
ESTACAS
CONVENÇÕES
Terreno: Projeto:
Greide: Local:
Corte: Escalas:
Aterro: Data:
Autor