Professional Documents
Culture Documents
AULAS PRÁTICAS
1º ANO
2010/2011
Protocolos Práticos Biologia Celular
SEGURANÇA EM LABORATÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Ser responsável.
1
Protocolos Práticos Biologia Celular
3. REGRAS DE SEGURANÇA
2
Protocolos Práticos Biologia Celular
Riscos:
O material de vidro é o mais utilizado no laboratório, e a fonte mais comum de
acidentes, resultantes de cortes provocados por vidro partido, incluindo:
Precauções:
- Antes de usar, inspeccionar o material de vidro de forma a garantir que se
encontra em perfeitas condições – sem quebras, falhas ou rachas.
3
Protocolos Práticos Biologia Celular
- Cuidado com o vidro quente. Colocar num local em que não possa ser
acidentalmente tocado até arrefecer.
Riscos:
Queimaduras provocadas por superfícies e líquidos quentes, vapores ou
chamas.
Precauções:
- Todos os aparelhos de aquecimento (com excepção dos banhos) deverão
ser mantidos afastados de materiais e substâncias inflamáveis.
- A chama poderá não ser visível em condições de luz muito intensa. Nunca
deixar uma chama acesa sem vigilância.
Riscos:
Queimaduras e danos graves na pele e nos olhos.
Precauções
- Utilizar protecção adequada para os olhos – óculos ou máscaras de material
opaco aos raios UV.
4
Protocolos Práticos Biologia Celular
5. SEGURANÇA QUÍMICA
- Riscos físicos
- Riscos para a saúde
Riscos Físicos
5
Protocolos Práticos Biologia Celular
- Inalação
- Absorção pela pele ou entrada através de feridas
- Ingestão
6
Protocolos Práticos Biologia Celular
6. PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
- Ajudar qualquer pessoa que se encontre em perigo, desde que tal não
ponha em risco a sua própria segurança
7
Protocolos Práticos Biologia Celular
7. PRIMEIROS SOCORROS
Pele:
- Lavar a zona afectada com água abundante durante pelo menos 15 minutos
- No caso de a área afectada cobrir uma extensão larga, ligar 112 e pedir
ajuda
Olhos
- Lavar com água abundante no sentido do nariz para a orelha durante pelo
menos 15 minutos
- Ligar 112
- Ligar 112
- Ligar 112
8
Protocolos Práticos Biologia Celular
8. MSDS
9
Protocolos Práticos Biologia Celular
Aula 2
MICROSCÓPIO ÓPTICO
INTRODUÇÃO
O limite inferior para o olho humano distinguir dois objectos é da ordem dos 0,1
mm. É compreensível, por isto mesmo, a revolução que o microscópio induziu
na biologia, uma vez que permitiu descobrir um novo mundo. Tal como é visível
na Figura 1.1, o microscópio óptico, ou de campo claro, permite-nos visualizar
células com tamanhos na ordem de 1 µm (10 -6 m), e distinguir detalhes nessas
células na ordem dos 250 nm (0,25 µm).
10
Protocolos Práticos Biologia Celular
olho. Por esta razão, a ampliação obtida é dada pelo produto da ampliação
descrita na objectiva e da ampliação descrita na ocular.
11
Protocolos Práticos Biologia Celular
0 , 61×λ
r=
A .N .
A . N .=N⋅senU
12
Protocolos Práticos Biologia Celular
Assim para a luz visível, cujo c.d.o. varia entre 400 nm e 700 nm, e para a
maior abertura numérica teórica (1,5) o limite de resolução seria de cerca de
160 nm. Na prática, o valor de A.N. máximo é de 1,3 ficando o limite de
resolução com o valor de 250 nm para um c.d.o. de 550 nm.
13
Protocolos Práticos Biologia Celular
PARTE EXPERIMENTAL
Observações microscópicas
14
Protocolos Práticos Biologia Celular
OBJECTIVOS:
15
Protocolos Práticos Biologia Celular
Aula 3
MEDIÇÃO COM OCULAR MICROMÉTRICA
Calibração
(mm)
16
Protocolos Práticos Biologia Celular
m. Este valor só é válido para a objectiva utilizada, sendo pois necessário
proceder à calibração para cada uma das outras objectivas.
OBJECTIVOS:
17
Protocolos Práticos Biologia Celular
Aula 4
DIVERSIDADE CELULAR
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
- Zaragatoa ou palito
- Pinça
- Bisturi
- Lâminas e lamelas
- Soro fisiológico
- Solução de azul de metileno
- Escherichia coli
- Saccharomyces cerevisiae
- Bolbo de cebola
- Folha de Elodea
Notas importantes:
Colocar uma gota da cultura de E. coli que lhe foi fornecida sobre uma
lâmina, cobrir com uma lamela e observar ao microscópio (ver Figura 2.1)
18
Protocolos Práticos Biologia Celular
Colocar sob uma gota de soro fisiológico em cima de uma lâmina. Cobrir com
uma lamela. Observar ao microscópio, primeiro com a objectiva de 10X,
depois com a objectiva de 40X. Repetir o processo, mas desta vez com azul
de metileno.
19
Protocolos Práticos Biologia Celular
Nota: especímenes não corados são muitas vezes melhor visualizados com
menos luz. Tente reduzir a iluminação ajustando o diafragma do microscópio.
Examine então com a objectiva de maior ampliação.
5. Células de gengiva
OBJECTIVOS:
20
Protocolos Práticos Biologia Celular
Aula 5
CITOQUÍMICA E HISTOQUÍMICA
INTRODUÇÃO
I. TIPOS DE PREPARAÇÕES
Estas preparações podem contudo ser contrastadas com substâncias que não
alteram as características do material biológico. Estas substâncias são
denominadas corantes vitais (azul de metileno, vermelho neutro, vermelho
Congo, Sudão III, etc.) e a sua utilização permite a coloração de estruturas
celulares mantendo as funções vitais da célula durante algum tempo.
21
Protocolos Práticos Biologia Celular
2. Preparações definitivas
22
Protocolos Práticos Biologia Celular
II. COLORAÇÃO
Uma das técnicas mais usadas para incrementar o contraste das preparações
biológicas é a coloração. Utilizam-se substâncias, geralmente de natureza
orgânica, que coram estruturas celulares em geral ou em particular - corantes.
No estudo de células isoladas, este método é designado como citoquímica. Se
estiverem em estudo tecidos, designa-se como histoquímica.
23
Protocolos Práticos Biologia Celular
Corantes gerais
Básicos:
Hematoxilina
Fucsina básica
Violeta de cresilo
Ácidos:
Eosina
Laranja G
Azul de anilina
Fluoresceína
Rodamina
Enzimas
Ouro coloidal
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
- Pinças
- Bico Bunsen
- Microscópio
- Varetas de vidro
- Pipeta de Pasteur
- Pompete
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Preparação de esfregaços
Cobrir a lâmina com lugol (Gram's Iodine) e deixe actuar durante 1 minuto
25
Protocolos Práticos Biologia Celular
OBJECTIVOS:
26
Protocolos Práticos Biologia Celular
Aula 6
OSMOSE
INTRODUÇÃO
A célula tem necessidade de trocar substâncias com o meio exterior e com
outras células, de forma a assegurar o seu metabolismo. As trocas realizam-se
através da membrana plasmática, que separa o meio intracelular do
extracelular.
De uma forma geral, as células vivas são constituídas por 75-85% de água,
pelo que a compreensão dos mecanismos de difusão (movimento de solutos a
favor do gradiente de concentração) e osmose (movimento de água através de
uma membrana semi-permeável) é fundamental para o estudo da biologia
celular.
A pressão osmótica de uma solução é a pressão que deve ser aplicada para
impedir que a entrada de água por osmose ocorra (Figura 5.1).
27
Protocolos Práticos Biologia Celular
A. Em células animais
28
Protocolos Práticos Biologia Celular
B. Em células vegetais
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
29
Protocolos Práticos Biologia Celular
- NaCl 0,05M
- Papel absorvente
- Pipetas Pasteur
- Microscópio
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Colocar uma folha de Elodea sobre uma lâmina, cobrir com uma gota de soro
fisiológico e montar com uma lamela. Observar ao microscópio
Lâmina
30
Protocolos Práticos Biologia Celular
OBJECTIVOS:
31
Protocolos Práticos Biologia Celular
Aula 7
MITOSE
INTRODUÇÃO
O ciclo celular consiste na sequência contínua e ordenada de processos que
ocorrem numa célula desde o crescimento até à sua divisão em duas células
filhas. Este ciclo pode ser dividido em Interfase e Mitose.
A interfase representa a maior parte do ciclo celular (fases G1, S e G2). Nesta
fase, o ADN encontra-se descondensado (cromatina interfásica) e dá-se o
processo de replicação (fase S).
Profase Metafase
32
Protocolos Práticos Biologia Celular
4
3
Anafase Telofase
33
Protocolos Práticos Biologia Celular
Região de divisão
celular
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
- Microscópio óptico
- Lâminas
- Pinça de madeira
- Bico de Bunsen
- Ápices radiculares de Allium cepa (cebola)
- HCl 1N
- Orceína acética
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
34
Protocolos Práticos Biologia Celular
Repitir a operação, mais duas vezes, após adicionar uma gota de orceína
acética
Transferir o material para uma lâmina limpa, adicionar uma gota de orceína
acética e colocar a lamela. Com a ponta do dedo aplicar uma pequena
pressão sobre a lamela, de forma a obter uma única camada de células.
MATERIAL
- Microscópio óptico
- Preparação definitiva de cortes histológicos de Ascaris corados com azul de
toluidina
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Ligar o microscópio
35
Protocolos Práticos Biologia Celular
Tabela 7.1
Fase da % de tempo
Número de células
Mitose em cada fase
Interfase ____________%
Profase ____________________________________________ ____________%
Metafase ____________________________________________ ____________%
Anafase ____________________________________________ ____________%
Telofase ____________________________________________ ____________%
Total ____________________________________________ 100%
OBJECTIVOS:
36
Protocolos Práticos Biologia Celular
AULA 8
MEIOSE
INTRODUÇÃO
A meiose constitui um tipo de ciclo celular especializado, através do qual os
organismos produzem células com metade do material genético (haplóides “n”)
destinadas à reprodução sexual.
Nos animais superiores, a meiose ocorre nos órgãos sexuais tanto masculinos
como femininos, num processo que se denomina respectivamente
espermatogénese e oogénese. A fertilização é o processo que resulta da fusão
de duas células sexuais haplóides. A combinação da meiose e da fertilização
no ciclo de vida é a base da reprodução sexuada.
i ose I
se II
37
Me
I
M
Protocolos Práticos Biologia Celular
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
38
Protocolos Práticos Biologia Celular
OBJECTIVOS:
AULA 9
EXTRACÇÃO DE DNA PLASMÍDICO
INTRODUÇÃO
39
Protocolos Práticos Biologia Celular
40
Protocolos Práticos Biologia Celular
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
- Solução 1: Glucose 50 mM
EDTA 10mM
TrisHCl 25 mM (pH 8)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
41
Protocolos Práticos Biologia Celular
OBJECTIVOS:
Perceber que os plasmídeos fazem parte do genoma extracromossomático.
Compreender a função dos plasmídeos nas bactérias que os possuem.
Saber que a sua transmissão além de vertical é também horizontal.
Perceber a importância dos plasmídeos em processos como a clonagem.
Saber executar e explicar cada uma das etapas do protocolo de extracção
de DNA plasmídico.
42
Protocolos Práticos Biologia Celular
AULA 10
DIGESTÃO DE DNA PLASMÍDICO E
ELECTROFORESE EM GEL DE AGAROSE
INTRODUÇÃO
As endonucleases são enzimas que reconhecem sequências de bases no DNA
sendo capazes de hidrolisar (digerir) as cadeias de DNA em locais específicos.
Estas enzimas são quase exclusivamente produzidas por procariotas sendo-
lhes imputada uma função protectora ‘in vivo’ contra ácidos nucleicos invasores
como é, por exemplo o caso dos bacteriófagos.
Em laboratório, as endonucleases são ferramentas importantes em processos
de clonagem de genes, execução de mapas físicos e outros.
XmnI
1.9 Kb
pBR322
4.3 Kb
XmnI
Amp R
43
Protocolos Práticos Biologia Celular
A
B
Figura 10.2- (A) Marcador de pesos moleculares; (B) esquema da electroforese realizada
com o produto da digestão de pBR322 com XmnI
44
Protocolos Práticos Biologia Celular
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Água 10,5 µl
Tampão de enzima 10 X 2 µl
BSA 10X 2 µl
DNA plasmídico 5 µl
45
Protocolos Práticos Biologia Celular
Preparar um gel de agarose 0,8% em tampão TAE 1X. Para tal pesar a
agarose necessária para um volume final de 50 ml e colocar num recipiente
adequado. Adicionar o tampão (TAE 1X) até atingir o volume desejado. Ferver em
microondas até obter uma mistura homogénea. Deixar arrefecer a mistura líquida
até atingir aproximadamente 50ºC e adicionar 1 l de brometo de etídeo.(MUITO
IMPORTANTE usar luvas para manipular este reagente). Deitar a agarose dentro do
molde contendo um pente adequado ao volume e número de amostras que
pretende aplicar. Deixar solidificar 30 min.
Remover o pente e colocar o gel na tina de electoforese. Adicionar tampão
(TAE 1X) à tina de electroforese até cerca de 1 mm acima da superfície do gel.
Aplicar 5 l do marcador de pesos moleculares no primeiro poço e 5 l no
último poço do gel.
Iniciar a electroforese por aplicação de um campo eléctrico (100 V 20 min).
Após a corrida retirar o gel da tina e colocar em cima do transiluminador
(fonte de radiação ultravioleta). MUITO IMPORTANTE usar óculos de protecção
contra UV.
Fotografar o gel.
OBJECTIVOS:
Perceber o que são endonucleases (enzimas) de restrição. Saber qual a
sua função ‘in vivo’ e perceber a sua utilização ‘in vitro’ (ferramentas
moleculares).
Compreender a técnica de electroforese.
Saber para que serve um marcador de pesos moleculares e como permite
calcular o peso molecular das bandas da amostra.
46
Protocolos Práticos Biologia Celular
47
Protocolos Práticos Biologia Celular
AULA 11
QUANTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS
INTRODUÇÃO
As proteínas encontram-se envolvidas na maioria dos processos biológicos que
ocorrem dentro da célula, sendo por vezes necessário quantificá-las.
A = C l
A: Absorvância
: Coeficiente de extinção molar
C: concentração da solução absorvente
l: Percurso óptico na solução absorvente
48
Protocolos Práticos Biologia Celular
A = m. C + b
Quantificação de proteínas
49
Protocolos Práticos Biologia Celular
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL
- Espectrofotómetro
- Cuvettes para espectrofotómetro
- Micropipetas
- Papel milimétrico
- Calculadora
- Solução de albumina sérica bovina (BSA) a 0,1 mg/mL
- Reagente de Bradford
- Amostra desconhecida
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
50
Protocolos Práticos Biologia Celular
A (595nm) = m . [proteína] + b
OBJECTIVOS:
51