You are on page 1of 12

INSALUBRIDADE - NR15

Dr.MSc. Manuel José


de Lourdes Esteves

INSALUBRIDADE

 1) Atividades acima dos limites de tolerância


em anexos 1, 2, 3, 5, 11 e 12.
 2) Atividades mencionadas nos anexos
6, 13 e 14.
 3) Atividades comprovadas através de laudo
de inspeção do local de trabalho nos anexos
7, 8, 9, e 10

1
INSALUBRIDADE

 Cabe a Autoridade competente regional em


Segurança e saúde do trabalhador,
comprovada por Laudo Técnico elaborado
por Engenheiro de Segurança de Trabalho
ou por Médico do Trabalho devidamente
habilitado.

INSALUBRIDADE

 Percepção do adicional sobre salário mínimo


regional:

 Grau mínimo 10%


 Grau médio 20%
 Grau máximo 40%

2
INSALUBRIDADE

 No caso de incidência de mais de um fator


será apenas considerado o do grau mais
elevado, para efeito de acréscimo salarial,
sendo vedada a percepção acumulada.

INSALUBRIDADE

 A eliminação ou neutralização da
insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.

3
INSALUBRIDADE

 A eliminação ou neutralização da
insalubridade deverá ocorrer:

a) Com adoção de medida de ordem geral que


conserve o ambiente dentro de limites de
tolerância (medidas coletivas)
b) Com a utilização de equipamento de
proteção individual (EPI)

ANEXO I - RUIDO

 Ruído contínuo:
 É aquele que não é do Impacto
 Limites de Tolerância do ruído
 Tempo permitido da jornada a exposição
 Não é permitido exposição sem proteção
adequada acima de 115 (dB(A).

4
ANEXO 2 - RUIDO DE IMPACTO

 Aquele apresenta picos de energia acústica


de duração inferior a 1(um) segundo a
intervalos superiores a 1(um) segundo.
 O limite de tolerância é de 130dB(linear)
 Na medição de resposta (fast) e circuito de
compensação “C” o limite será de 120dB(C).
 É risco grave expor acima de 140dBlinear e
acima de 130dB(C) (Fast)

ANEXO 3 - CALOR

 A exposição ao calor deve ser avaliada


através do “Índice de Bulbo Úmido
Termômetro de Globo” – (IBUTG).
 a) Quadro1 Lt. Para exposição para regime
intermitente com periodo de descanso local
 b) Quadro1 Lt. Para exposição para regime
intermitente com período de descanso outro
local (local de descanso)

5
ANEXO 3 - CALOR

 Quadro 3

 Taxas de Metabolismo por tipo de Atividade.


 Trabalho Leve
 Trabalho Moderado
 Trabalho Pesado.

ANEXO 5 – RADIAÇÕES IONIZANTES

 RI – é um agente físico sob forma de energia


que se transmite pelo espaço, através de
ondas eletromagnéticas ou que apresenta
comportamento corpuscular e, ao atingir um
átomo, tem propriedade de subdivido-lo em
duas partes eletricamente carregadas- par
iônico. Ex: RaioX, alfa, beta e gama.

6
RADIAÇÕES IONIZANTES

 Portaria MTE 496 (11/12/2002) revogou a


Portaria TEM 3.393/87 descaracterizando as
radiações ionizantes (criando confusão entre
os profissionais do SESMT).

 Portaria MTE 512 (07/05/2003) confirmou as


Radiações Ionizantes como agente de
periculosidade relacionada (NR.16)

ANEXO 6 – CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

 Trabalhos sob ar comprimido: onde o


trabalhador é obrigado a suportar pressões
maiores que a atmosférica e onde se exige
cuidadosa descompressão.
 Trabalhos submersos também com mesmos
riscos e com tabelas próprias.

7
ANEXO 7 – RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

 RNI são de natureza eletromecânica como:


 Radiações de microondas
 Radiações de infravermelhas
 Radiações ultravioletas
 Radiações do Raio Laser

ANEXO 8 – VIBRAÇÕES

 As atividades e operações que exponham os


trabalhadores, sem proteção adequada, às
vibrações localizadas ou de corpo inteiro
serão caracterizadas como insalubres,
através do laudo de perícia realizada no
local do trabalho.

8
ANEXO 9 – FRIO

 As atividades ou operações executadas no


interior de Câmaras Frigoríficas, ou em
locais que apresentam condições similares,
que exponham os trabalhadores ao frio, sem
a proteção adequada.

ANEXO 10 – UMIDADE

 As atividades ou operações executadas em


locais alagados ou encharcados com
umidade excessiva, capaz de produzir danos
à saúde dos trabalhadores.

9
ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS
COM LIMITES DE TOLERÂNCIA

 As atividades ou operações nas quais os


trabalhadores ficam expostos a agentes
químicos, a caracterização de insalubridade
ocorrerá quando forem ultrapassados os
limites de tolerância constantes no Quadro I
 O limite de tolerância determinado pela
perícia no local do trabalho.

ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS


COM LIMITES DE TOLERÂNCIA

 Existem em torno de 100.000 (cem mil)


substâncias em uso.
 Em torno de 6.000 (seis mil) são
reconhecidamente de ação toxica.
 NR.15 destaca em torno de 200 (duzentas).
 Os LT do Quadro I valores são válidos
somente para absorção via respiratória.

10
ANEXO 12 – LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA POEIRAS MINERAIS

 Toda e qualquer atividade nas quais os


trabalhadores estejam expostos ao asbesto
no exercício do trabalho.
 Asbesto = Amianto forma fibrosa dos
silicatos minerais pertencente a grupos de
minerais.
 Poeira do asbesto em suspenção.

ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS

 Relação de Atividades e Operações,


envolvendo agentes químicos, consideradas
insalubres tipo arsênico, carvão,chumbo,
cromo, fósforo, hidrocarbonetos e outros
compostos de carbono, mercúrio, silicatos,
substâncias cancerígenas e outros produtos
especialmente listados.

11
ANEXO 13A – BENZENO

 Trata dos aspectos de segurança


envolvendo a produção, transporte
armazenagem, utilização ou manipulação do
Benzeno e suas misturas líquidas contendo
1% ou mais em volume.

ANEXO 14 – AGENTES BIOLÓGICOS

 Atividades que envolvem agentes biológicos


 Bactérias
 Fungos e leveduras
 Insetos
 Este anexo determina a exposição aos
agentes biológicos genericamente e apenas
atividades e não os agentes específicos.

12

You might also like