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Manufatura Integrada

por Computador

Automação Industrial
Memorial do Professor
Sérgio Torres Sá Barretto
• Doutorando em Engenharia Industrial
• Mestre em Mecatrônica com área de concentração em Engenharia de Manufatura,
pela UFBA.
• Pós-Graduado em Sistemas de Informação com ênfase em Componentização e
WEB, pela FRB
• Graduado em Ciências Exatas pela Universidade Católica de Salvador
• Técnico Pleno em Eletrotécnica pela Escola Técnica Federal da Bahia
• Técnico em Construção Montagens e Instalações Industriais pela Petrobras

• Atualmente Coordenador da Equipe de Automação Industrial da TIC/INFRA-TIC/TIC-


BA/DES
• Prof. na Faculdade SENAI/CIMATEC – Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia
do Estado da Bahia
• Pesquisador Conveniado do Laboratório de Sistemas Integrados de Produção
(LABSIP) da Universidade Federal da Bahia

Automação Industrial

Roteiro

Parte 1 – Automação Industrial


Parte 2 – Automação Integrada
Parte 3 – Segurança em Redes de Automação
Parte 4 – Noções Práticas do Ambiente PI

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Parte 1
Automação Industrial
(Conceitos Básicos)

Automação Industrial

Histórico

• Revolução Industrial
• Introdução do computador no “chão de fábrica”
• Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD)

Automação Industrial

Processo

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Automação Industrial

Classificação dos Processos quanto Análise


de Variação no Tempo
• Processos em Tempo Contínuo
• Processos em Tempo Discreto

Automação Industrial

Classificação dos Processos quanto ao


Tipo de Malha
• Malha Aberta

Automação Industrial

Classificação dos Processos quanto ao


Tipo de Malha
• Malha Fechada

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Automação Industrial

Sistema em Malha Fechada

Automação Industrial

Rede de Automação

Nível de
Planta Ethernet/TCP/IP TCP/IP/Ethernet
Ciclo
< 1000 ms

Nível de PROFIBUS-FMS
Controle
Ciclo
CP
< 100 ms

Nível de
PROFIBUS-DP PROFIBUS-PA
Campo

Ciclo
< 10 ms

Automação Industrial

Pirâmide de Automação

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Automação Industrial

Problemas para a Integração

• Excesso de Tecnologia
• Alta complexidade
• Baixa reutilização de solucões
• Ausência de Metodologia

Automação Industrial

Rede de Dispositivos: AS-i

Automação Industrial

Rede de Dispositivos: AS-i (Como funciona?)

“Application Specific Integrated Circuit”

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Automação Industrial

Rede de Dispositivos: AS-i

Automação Industrial

Rede de Controle: Industrial Ethernet

Automação Industrial

Rede de Controle: outras redes

• ABB AC-450
• ABB Symphony Melody
• MD-TOTCO RIG Sense

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Automação Industrial

Outras Iniciativas: Automação Componentizada (ambiente


PROFINET)

Automação Industrial

Outras Iniciativas: Integração verticalizada: padronização de


Protocolos: OLE for Process Control (OPC)

Automação Industrial

Sensores

“ Componente sensorial dos sistemas de


medição”

Transdutores

“Elementos que transformam uma forma de energia


em outra”

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Automação Industrial

Funções dos Sensores

ƒ Cinemáticos ƒ Imagens

– posição – ccd - analógico

– orientação – ccd - digital

– velocidade
ƒ Outros
– aceleração
– presença
– Proximidade
– som
– luz
ƒ Dinâmicos
– temperatura
– conjugado
– tensão e corrente
– força
– tato

Automação Industrial

Termopares

Automação Industrial

Encoder Magnético

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Automação Industrial

Encoder Ótico

Automação Industrial

Sensores Infra-vermelhos

Automação Industrial

Cristais Piezoelétricos – Sensor de Pressão

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Automação Industrial

Sensores Ultra-Sônicos – Sensor de Nível

Automação Industrial

Sensores Ultra-Sônicos – Sensor de Nível

Automação Industrial

Sensores Luminosos

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Automação Industrial

Sensores de Vazão – Placa de Orifício

Automação Industrial

Outros Sensores: pHmetro

Automação Industrial

Outros Sensores: Cromatógrafos em Linha


(equipamento)

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Automação Industrial

Outros Sensores: Sensor Lambda

Automação Industrial

Atuadores

“Elementos que alteram o estado dos equipamen-


tos do processo”

Automação Industrial

Atuadores Bi - Metálicos

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Automação Industrial

Atuadores Lineares

Automação Industrial

Atuadores Rotativos

Automação Industrial

Atuadores Válvulas de Controle

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Automação Industrial

Aquecedores Aletados

Automação Industrial

Inversores de Freqüência
(Campo Girante)

Automação Industrial

Inversores de Freqüência

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Automação Industrial

Controlador Lógico Programável (CLP)


“Dispositivo semelhante a um micro-computador
dedicado ao controle de processos industriais”

Automação Industrial

Controlador Lógico Programável (CLP)

• Escalabilidade
• Portabilidade
• Manutenbilidade

Automação Industrial

O hardware de um PLC modular é


composto basicamente por 5 elementos:

ƒ Fonte de Alimentação
ƒ Chassi ou Rack de Montagem
ƒ Processador ou CPU
ƒ Cartões de I/O
ƒ Unidade de Programação

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Automação Industrial

Arquitetura de um CLPc

Automação Industrial

ƒ Fornecer corrente para todos os módulos do


PLC;

ƒ Níveis de tensão de 24 Vdc ou 110/220 Vac;

ƒ A escolha da fonte depende da soma de


corrente dos diversos módulos.

Automação Industrial

Fonte de Alimentação

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Automação Industrial

Chassi ou Rack

ƒ Concentra todos os módulos;


ƒ Permite sustentação e proteção aos outros
módulos;
ƒ Provê conexões para dados e alimentação;
ƒ Possui número variado de ranhuras (slots);
ƒ Permite interligação com outros módulos.

Automação Industrial

Chassi ou Rack

Automação Industrial
Cartões I/O

ƒ Divide-se em:
– Entrada:
• Digital
• Analógica

– Saída
• Digital
• Analógica

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Automação Industrial
Cartões I/O

• Entradas Discretas

• Saídas Discretas

Automação Industrial
Cartões I/O

Automação Industrial

CPU

ƒ Executa as instruções previamente


programadas;
ƒ Memória: RAM e EEPROM;
ƒ Bateria e Capacitor;
ƒ Controla os dispositivos de entrada e saída;
ƒ Controla os canais de comunicação.

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Automação Industrial

CPU - SCAN

Automação Industrial

Redundâncias em Controle (Hot Stand-by)

Automação Industrial

Hot Stand-by – Ciclo de Vida de um CLP

• Alteração das Entradas


• Atualização da Imagem da Entrada
• Execução do Programa
• Atualização da Imagem da Saída
• Atualização das Saídas

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Automação Industrial

Alguns Controladores

S-7 400 (Siemens)

Automação Industrial

Alguns Controladores

ABB Série 500

Automação Industrial

Alguns Controladores

IPC 620 (Honeywell)

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Automação Industrial

Alguns Controladores

Micro-Logix 1500 (Allen-Bradlley)

Automação Industrial

LADDER

“Linguagem gráfica que intuitivamente implementa


os antigos esquemas de comandos elétricos”

Automação Industrial

Linguagens para CLPs

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Automação Industrial
O Que é o RS-Logix
ƒ Programa usado para desenvolvimento de aplicações
em LADDER para a família de PLC’s da Rockwell, bem
como download, upload e monitoração de programas
no PLC.

Automação Industrial

Instruções de BIT

• XIC – Examine if Close


– Verdadeiro quando o bit for 1
– Falso quando o bit for 0
• XIO – Examine if Open
– Verdadeiro quando o bit for 0
– Falso quando o bit for 1
• OTE – Output Energize
– Seta um bit (1) quando a linha for verdadeira

Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 01

• Desenvolver um programa para ligar e desligar uma lâmpada


com um botão NA e NF respectivamente.

OBS: Use as instruções XIC, XIO e OTE

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Automação Industrial

Instruções de BIT
• OTL – Output Latch
• OTU – Output Unlatch
– Seta um bit (1) quando a linha for verdadeira e
mantém esse estado mesmo que a linha seja
falsa. Sendo resetado (0) somente com um
OTU.

• OSR – One Shot Rising


– Seta um bit (1) por um ciclo de scan quando
houver uma transição positiva.

Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 02

• Desenvolver um programa para ligar e desligar uma lâmpada


com um botão NA e NF respectivamente.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OTL e OTU

Automação Industrial

Instruções de BIT
• B3 – Binary – É um arquivo de controle interno do
programa desenvolvido

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Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 03

• Desenvolver um programa para ligar e desligar uma lâmpada


com um botão NA e NF respectivamente.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OTE e B3

Automação Industrial

Instruções de BIT
• OSR – One Shot Rising
– Seta um bit (1) por um ciclo de scan quando
houver uma transição positiva.

Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 04

• Desenvolver um programa para ligar 3 lâmpadas em


seqüência, quando um botão NA é pressionado por 3 vezes
consecutivas. E desligar todas ao mesmo tempo quando um
botão NF for pressionado.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OSR, OTL, OTU e o arquivo B3

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Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 05

• Desenvolver um programa para ligar lâmpada em seqüência,


quando um botão NA é pressionado por 3 vezes consecutivas.
E desligar todas ao mesmo tempo quando um botão NF for
pressionado.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OSR e o arquivo B3

Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 06

• Desenvolver um programa para ligar um motor quando o botão liga


NA for acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente
após 10 segundos ou quando o botão desliga NF for acionado. Uma
lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e
uma vermelha motor ligado.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OTE, arquivo B3 e TON

Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 07

• Desenvolver um programa para ligar um motor quando o botão liga


NA for acionado, sendo que o mesmo desligará automaticamente
após 10 segundos ou quando o botão desliga NF for acionado. Uma
lâmpada verde deverá estar acesa sinalizando o motor desligado e
uma vermelha motor ligado.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OTE, arquivo B3 e TOF

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Automação Industrial

LADDER – Aula Prática

Exercício 08

• Desenvolver um programa que simule o funcionamento de uma


sinaleira, de forma que a lâmpada verde fique acesa por 12 seg, a
amarela por 3 seg e a vermelha por 15 seg. O ciclo deverá ser
iniciado quando um botão NA for acionado, e terminado quando um
botão NF for acionado. Quando o ciclo for terminado, a lâmpada
amarela deverá piscar, em intervalos de 3 seg.

OBS: Use as instruções XIC, XIO , OTE, arquivo B3, TOF e TON

Automação Industrial

Sistemas Dinâmicos

V -1

h1

V -1

Automação Industrial

Sistemas Dinâmicos

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Automação Industrial

Sistemas Dinâmicos

V -1

h1
h2

V -1

Automação Industrial

Sistemas Dinâmicos

Automação Industrial

Sistemas Dinâmicos

V -1

h3

h2

V -1

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Automação Industrial

Sistemas Dinâmicos

Estado
Estacionário

Estado Transientes
Estacionário

Estado
Estacionário

MALHA ABERTA

Automação Industrial

Controle PID – Proporcional, Integrador e


Derivativo

Automação Industrial

Controle PID – Ação Proporcional

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Automação Industrial

Controle PID – Ação Integral

Automação Industrial

Controle PID – Ação Derivativa

Automação Industrial

Interfaces Humano Computador (IHC)

“Interface ergonômica destinada a facilitar a


análise do processo”

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Automação Industrial

Interfaces Humano Computador (IHC)

Automação Industrial

Tipos de IHCs

• Hardware específico do fabricante do CLP

Vantagem: Disponibilidade
de funções aproveitando
os recursos do CLP

Desvantagem: Forte
acoplamento com o CLP

Automação Industrial

Tipos de IHCs

• Software Supervisório

Vantagem: Interage com


tecnologias de controle
diversas

Desvantagem: Em geral
sub-utiliza os recursos de
controle

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Automação Industrial

Requisitos Funcionais de uma IHC

• Implementação de uma GUI


• Armazenamento de Receitas
• Alarmes
• Comunicação
• Provê recursos de simulações

Automação Industrial

Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD)

Automated Storage Retrieval


System (ASRS)

Requisitos
• 32 Posições de Armazenamento
• Controlado por CLP
• IHM Supervisória
• Segurança
• Manipulação Somente na E/S

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Automação Industrial

Automação Industrial

Historiadores de Processo
Plant Information Management System (PI)

Automação Industrial

Historiadores de Processo – Plant Information


Management System

“São bases de dados destinadas ao


armazenamento de séries temporais das
variáveis de processo industriais”

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Automação Industrial

Principais características dos Historiado-res de


Processo

• São dotados de Algoritmos de compressão.


São capazes de disponibilizar on-line 15 anos,
ou mais, de dados de processos.

• Trabalham em Tempo Real

Automação Industrial

Principais Funções dos Historiadores de


Processo

• Facilitar a integração entre as áreas de gestão


e operacional, através da disponibilidade das
informações aos diversos níveis da companhia.

• Armazenar as séries temporais das variáveis


de processo, que são os inputs dos algoritmos
de otimização.

Automação Industrial

Controle Regulatório de Malhas de Controle

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Automação Industrial

Entradas para Advanced Process Control (APC)

Automação Industrial

Plant Information (PI)

“PIMS produzido pela OSI Soft.”

Automação Industrial

Plant Information – Topologia Arquitetural

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Automação Industrial

Tags no PI

Atributos:

• Tag Name
• Engunits
• Point Type
• Spam
• Exception Specifications
• Compression Specifications

Automação Industrial

Fluxo de Dados no PI

Automação Industrial

Fluxo de Dados no PI – Exceção

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Automação Industrial

Fluxo de Dados no PI – Exceção

Automação Industrial

Fluxo de Dados no PI – Compressão

Automação Industrial

Fluxo de Dados no PI – Compressão

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Automação Industrial

Fluxo de Dados no PI

Parte 2
Automação Integrada
(Conceitos Básicos)

Automação Integrada

1.3 – Pirâmide de Automação

Gestão

PPCP

Armazenamento

Supervisão

Controle

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Automação Integrada

PPCP e OT Gestão

INFORMAÇÃO Armazenamento

Supervisão

Operacional

Automação Integrada

Clients PIMS Outros


Sistemas

PROCESSO

PI na Petrobras

REMAN TERMOCEARÁ
UN-BSOL LUBNOR
UTE AÇU
UN-RNCE
S-XX
S-XX S-108
UN-SEAL
UTE RA
UTE CF
UTE BA-1
RLAM
UTE LCP UN-BA
UTE JF P-V P-VI
IBIRITÉ P-III
P-IV
REGAP BLS
REPLAN UTE GLB
UTE CUBATÃO REDUC
RPBC UTE FGP
REVAP UN-BC
RECAP UTE ML
REPAR

UTE SPT

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Automação Integrada

Cliente 3

Cliente 2 Cliente 4

Cliente n
Cliente 1

PI - Server
$$$

Automação Integrada

ARQUITETURA

Arquitetura

Super. PI - API PI - Server

EMERSON
ABB
SIEMENS-ORSI
SIEMENS-WINCC
HONEYWELL
INTERLUTION
Fronteira de Saídas
CITECT
FOXBORO
BAYLEY
Automação
GE MARK-VI
LABVIEW
SYMPOHNY MELODY
YOKOGAWA
MARTIN DEKER

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OLE for Process Control (OPC)

Super 4
Super 3 Super 5

Super 2 Super 6

OPC
PI - Server
Super 1 Super n

OLE for Process Control (OPC)

Super. PI - API PI - Server


OPC Server OPC Cliente

DCOM

Automação Integrada

DISPONIBILIZAÇÃO
DE
INFORMAÇÕES

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Automação Integrada

Ferramentas de DS para PI

1) PI Combo
• Process Book
• Data Link
2) RTPM
3) PI DAP ( SDK ) -> PI Lib.DLL
4) WebService PI
5) PDA PI

Automação Integrada

PILIB.DLL
Apresentação Negócio Dados PI

PILIB

Drivers

ORACLE

INTEROPERABILIDADE

Servidor Serviço PI
PI
Web HTTP
Server
.NET
HTTP

Métodos

J2EE
HTTP

Outros

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Automação Integrada

PI-Móvel
• Framework baseado no
componente PILIB.DLL
• Produto destinado a
aplicações gerenciais
• Informação de Processos
Industriais em PDA em
tempo real

CASOS DE
AUTOMAÇÃO INTEGRADA

Projeto GTEC

REDE CORP.
INTERNET
FIREWALL

OGME

Comercializ.
ENERGIA
INTRANET
Web Clientes
GTEC

Service
PI
Livres
SSL
BD Micro
Ondas

BASE
CORP. UTE’s

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Projeto GTEC
WINCC
Cliente 1 Comercializ.
FAFEN

Cliente 2

INTRANET
PI
Cliente 3 Server APOLO

Cliente n
Base Corp.

PROJETO PI MILLENIUM

LABVIEW
US-SAE

P-III
PI Combo

P-IV
INTRANET

Milenium
PI
P-V
Server

Base
P-VI
Corp.

PROJETO INTEGRAÇÃO DAS UTEs

DIVERSOS
UTE 1

UTE 1

UTE 2

UTE 2

UTE 3 PI
Server
UTE 3

UTE n
UTE N

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