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Informativo GEED

GRUPO DE ESTUDOS “EDUCAÇÃO EM DEBATE” - Edição 3 - outubro de 2010


(e-mail: fsaprofessor@gmail.com - Blog: http://geedfsa.blogspot.com)

AS PROPAGANDAS ENGANOSAS
DO GOVERNO PIMENTA:
COM ACORDO NÃO SE BRINCA!
Em tempos de intensa propaganda da suposta Revolução Digital PLANO DE CARREIRA
alardeada pelo Governo Municipal, muitos professores sentem saudades de
velhos tempos, em que nem se questionava a superioridade da Educação
Pública frente à educação privada, e que a palavra empenhada em negociações
coletivas tinha algum valor. Na cidade digital descobrimos que em pleno 3º
milênio, não se usa mais o respeito aos compromissos firmados.

Em maio deste ano, nosso descontentamento com os rumos dos


investimentos em Educação e do achatamento injustificado de nossos salários,
levou a categoria a lançar mão do mais efetivo instrumento dos trabalhadores
contra a exploração patronal que é a greve. Este foi um momento onde a
categoria precisou responder a ameaças, mentiras, e até mesmo contra
medidas ilegais com sua única arma: a mobilização.

E unicamente por força da mobilização, foi que este governo que a


mais de 1 ano mostrava-se inflexível em reparar as perdas da categoria,
assinou um Acordo se comprometendo em corrigir essa desvalorização de
forma paulatina através da revisão de nosso Plano de Carreira. MERENDA DE QUALIDADE
Três meses depois, corrido o tempo previsto pelo acordo, cumprimos
com a parte do acerto que coube aos professores (regresso imediato às aulas e
cumprimento de calendário de reposição, incluindo parte do recesso junino).
No entanto, recebemos uma resposta vergonhosa, do governo municipal. A
implantação das pautas do Plano de Carreira se resume na criação de duas
novas referências e a total negativa da aprovação de qualquer direito que gere
aumento da folha de pagamento. Ou seja, 90% de tudo que foi aprovado na
proposta de reformulação da categoria.

A história recente das lutas pela melhoria da qualidade da educação e


valorização do magistério no município de Feira de Santana tem nos mostrado
que nós, professores da rede municipal, não ficamos de braços cruzados
relembrando saudosamente dos velhos tempos, e conscientes do nosso papel
de sujeitos transformadores. Vale salientar que o que mudou de junho aos REFORMA DAS ESCOLAS
dias de hoje não foi a postura do governo. O que mudou nestes 3 meses foram
os posicionamentos dos professores, ao continuar tencionando por outros
rumos.

Estamos em luta permanente desde 2009, por melhorias na educação


que passam consequentemente por melhorias na carreira do magistério.
Retomaremos o vigor nas mobilizações para exigir respeito do Governo com a
categoria e cumprir com a sua palavra dada no dia 15 de junho. E então? Vai
ficar aí parado? Sua participação é de fundamental importância. Daremos uma
resposta nas ruas sobre a nossa forma de intervenção política.

Avançar na luta é preciso!


QUEM QUEBROU O ACORDO FOI VOCÊ!

“A principal proposta apresentada pelo Governo Municipal durante a


reunião foi de retorno imediato à sala de aula, com o compromisso de apresentar
projeto de escalonamento de reajuste para os professores em um prazo de 60 dias e
outros 30 dias destinados à análise de recursos”. (Nova reunião entre Governo
Municipal e APLB.14/6/2010, 23:37h)

Cabe a seguinte pergunta nesse momento: Qual foi a real função do


ACORDO? Coibir os professores de se mobilizarem reivindicando seus direitos? Ou
ter um diálogo que buscasse resolver a problemática no momento, tendo bons
resultados para ambas as partes? Parece-nos que a resposta dada pelo Governo
Local, de reajuste de 3% acima da inflação para 2011, só garante o cumprimento do
Acordo por parte dos professores, que retornando as salas de aulas procuraram
mesmo que numa realidade caótica e perversa cumpri sua função que lhe foi
confiada em estabelecer relações de ensino-aprendizagem.

Assim terminamos esses grifos com frases do ACORDO:

“Uma vez aprovado o Plano de Cargos e Salários, a Administração Municipal


implementará sua aplicação, de conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal
e coma disponibilidade de recursos financeiros, não sendo possível, escalonar-se-á
até sua complementação”.
“Por fim, encerrada a greve... discutir as questões relativas à reposição das
aulas, bem como as que dizem respeito à possibilidade, ou não de revogar o
Decreto nº 8.011, de 09 de junho de 2010”.

GOVERNO NÃO ESTARÁ NA HORA DE FAZER VALER


SUA PALAVRA E CUMPRIR O ACORDO?
ACORDO RASGADO, PROFESSOR MOBILIZADO!

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lutas, contamos com a sua participação enviando críticas e sugestões. Nosso e-mail de contato: fsaprofessor@gmail.com

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