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FACULDADES PLANALTO
FACULDADES PLANALTO
Welrika Beatriz
GUARDA COMPARTILHADA
BRASÍLIA
ABRIL/2009
ÍNDICE
Introdução...................................................................................................3
Guarda Compartilhada................................................................................4
Principais diferenças entre:
Guarda Compartilhada e Guarda Unilateral...............................................5
Guarda Compartilhada e pensão alimentícia.............................................8
A guarda compartilhada no novo código civil.............................................9
O verdadeiro sentido da guarda compartilhada........................................10
Conclusão.................................................................................................12
Jurisprudências.........................................................................................13
Bibliografia.................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
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GUARDA COMPARTILHADA
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O que se verifica com a alteração legislativa, é que a regra passa a ser a
guarda compartilhada, devendo os magistrados informar aos pais o significado da
guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos
atribuídos a cada um e as sanções decorrentes da não observância.
Guarda Compartilhada
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A guarda compartilhada permite que os filhos continuem a ter seu
relacionamento familiar, convivendo freqüentemente com os pais, evitando-se assim,
abalos no seu desenvolvimento moral, que geralmente são ocasionados pela
ausência de um dos genitores.
Apesar de ser bem estruturado, esse tipo de guarda, tanto para os pais
quanto para os filhos, no momento da decisão judicial o critério que prevalecerá será
o bem estar dos filhos.
Aspectos negativos
Aspectos positivos
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ser uma opção mais divulgada para que os pais possam buscar este modelo de
guarda.
Guarda Unilateral
Por isso, o seu titular não dispõe de um direito de ação nem de um direito
de veto em relação às decisões tomadas pelo guardião, ou seja, o detentor da
guarda.
Aspectos negativos
Da residência do menor
Muitas mães e pais estão em dúvida e sem explicações sobre a nova lei
da guarda compartilhada em relação à pensão alimentícia. As mães receosas de
que a pensão alimentícia seja extinta e os pais, querendo saber se já podem parar
de pagá-la.
O interessante é que o interesse da criança é sempre o último a ser
considerado. Toda a preocupação gira em torno do "prejuízo" financeiro que
teoricamente um filho gera, tanto para pai quanto para mãe. A separação é um
baque muito duro para o casal, mas principalmente para a criança, que passa a ser
a fonte de todas as rusgas, brigas e disputas dai por diante..
Estamos falando de guarda e não de pátrio poder, que pelo Código Civil
era de ambos não importando com quem estivesse a guarda do menor.
O Art 229 da CF, impõe aos pais o dever de assistir criar e educar os
filhos menores. A doutrina brasileira sempre pregou que o que importa na decisão
sobre guarda é o superior interesse dos menores. . Em 1986 Sérgio Gischkow
Pereira dissertou sobre o tema e citou o art. 13 da antiga lei do divórcio: “Se houver
motivos graves poderá o juiz a bem dos filhos, regular por maneira diferente
estabelecida nos artigos anteriores à situação deles com os pais”. Esta regra
conferia ao juiz uma liberdade maior para resolver as questões sobre guarda de
filhos menores, podia o juiz determinar a guarda compartilhada, mais proveitosa ao
desenvolvimento da personalidade do menor. Pode-se identificar no plano técnico-
jurídico nacional dispositivos que podem autorizar a aplicação do modelo
compartilhado quando se cogita determinar sobre a guarda de filhos menores.
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O VERDADEIRO SENTIDO DA GUARDA COMPARTILHADA
CONCLUSÃO
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O vínculo decorrente entre o ser humano e quem o gerou é
regulamentado por leis, que contêm direitos e deveres de ambos, predominando, o
direito dos filhos e os deveres dos pais, independentemente de existência ou não de
união dos mesmos.
Este tipo de guarda não pode e nem deve ser restrita aos casos de
ruptura do casamento, podendo ser aplicada nos casos de união estável, ou até
união casual (termo usado para definir as relações casuais onde só há
relacionamento sexual, e não há intenção de constituir família, mas dela resultou
filho), devendo ser usada justamente para efetivar o papel dos pais, pois não se trata
de cônjuges, mas sim de pais, com direitos e obrigações iguais, independentes de
que tipo de relacionamento adveio o filho.
JURISPRUDÊNCIAS
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EMENTA
EMENTA
BIBLIOGRAFIA
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FONTES, Simone Roberta. A Guarda Compartilhada - Com Advento da Lei
11.698/08. Clubjus, Brasília-DF: 10 ago. 2008.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: Doutrina e Jurisprudência,Válter
Kenji Ishida, editora atlas, 10° edição(2009).
FEDERAL,Constituição Federal 1988.
Filho, Waldyr Grisord. Guarda Compartilhada.São Paulo: Revista dos Tribunais,
2006.
CIVIL, Codigo, 2002.
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado, São Paulo: Malheiros,
2004.
Jornal, O Estado de São Paulo, Guarda Compartilhada já é Relaidade, (Para
especialistas, a nova lei será simbólica e só funcionará com pais que se entendem
bem). Maio/2008.
GRISARD FILHO, Waldir. Guarda Compartilhada. 2. ed. ver., atul. e ampl. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. Família. vol. VI. 3ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2003.
http://www.parana-online.com.br/canal/direito-e-justica/news/360308/ (acessado em
28 de março de 2009).
www.tjdft.jus.br (Jurisprudências)
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