Tibete x China

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15mar 11:41
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GIM803497-7823-MANIFESTACOES+CONTRA+O+DOMINIO+CHINES+NO+TIBETE+DEIXAM+PELO+MENOS+DEZ+MORTOS,00.
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26mar 1:15

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM807843-7823-JORNALISTAS+VISITAM+TIBETE+APOS+CONFRONTO,00.html
Por que a China invadiu o Tibete ?
Resposta tirada do site:
http://www.paginavermelha.org/documentos/tibete/tibete1.htm
Antes de 1949, não havia nenhuma estrada em que os veículos de rodas
pudessem andar. Todas as viagens eram feitas através de sinuosos e
perigosos caminhos de montanha – em mulas.
Era uma sociedade feudal.
Quem não trabalhava: Os lamas dos mosteiros que possuíam 37%
das terras aráveis e de pastoreio; a aristocracia laica 25% e 38% era
dos agentes governamentais nomeados pelos conselheiros do Dalai
Lama.

Quem trabalhava: Servos (Trabalhavam 18 horas por dia e ficavam

com 1/3 da produção, além de estarem disponíveis a qualquer vontade
do “amo”).

Pior que um servo era um “escravo pessoal”(que não tinha direito

de produzir e alimentar-se).

Pior que estes só as mulheres. No velho Tibete, a palavra para

“mulher”, kiemen, significava “nascimento inferior”. Os monges das
principais seitas do Budismo Tibetano rejeitavam a intimidade sexual
(ou mesmo o contacto) com mulheres, como parte dos seus planos
de santidade.
Tal estrutura social era justificada pela crença na reencarnação
e no karma. Diziam que cada ser vivo é habitado por uma alma
imortal que nasceu e renasceu muitas vezes. Após cada morte,
a alma obtém um novo corpo.

Segundo o dogma do karma, cada alma recebe a vida que

merece: um comportamento piedoso conduz a um bom
karma – e com isso vem uma subida de estatuto social na
vida seguinte. Um comportamento ímpio (pecador) conduz
a um mau karma e a próxima vida poderá ser como inseto
(ou como mulher).
 A doutrina do karma ensina que se alguém nasce escravo é por
culpa do próprio escravo, por ter cometido alguma falta numa vida
anterior. Por seu lado, o “amo” apenas está a ser recompensado
pelas suas boas ações numa vida anterior.

Nas décadas de 30 e 40 surgiu o movimento popular liderado por Mao Tsé Tung
que em 1949 chegou ao poder. Tal movimento (de proposta socialista) tinha a
intenção de libertar os camponeses e impor a ideologia de “Cada um segundo a
sua capacidade e a cada um segundo a sua necessidade”, além da visão
marxista de combate da “religião como ópio do povo”. Tais ideais acabaram por
engolir o Tibete, como parte do projeto de construção de a grande China
“maoísta”.
Hoje:
A unidade territorial está no topo das prioridades do governo chinês
(Hu Jintao – reeleito 15mar08 para mais 5 anos), ao lado da
estabilidade política e do crescimento econômico. A 5 meses das
Olimpíadas, gostaria de passar a imagem de uma China harmoniosa.
Porém, morre de medo de que possa acontecer, o que ocorreu na ex-
URSS, quando tentaram aliar política de transparência (Glasnost) e
crescimento econômico (Perestróika).

Problemas:
A maior província da China, Xinjiang, é dominada por muçulmanos
separatista que defendem a criação do Estado do Turcomenistão do
Leste. Depois de Xinjiang, a maior província é o Tibete. Além, destas
existem os mongóis, cazaques e manchus que não toleram a dominação
do han. Por último, ainda existe a pretensão da inclusão de Taiwan.
Atualmente o Dali Lama é uma das
maiores e mais conhecidas autoridades
religiosas. Representando para os
seguidores do budismo tibetano o que
significa o papa para os católicos, ou
ainda, como uma reencarnação de Buda.
 Princípios básicos do Budísmo
1) O sofrimento está sempre presente na vida humana;
2) o sofrimento se origina no apego excessivo aos nossos desejos;
3) eliminando-se os desejos, elimina-se o sofrimento;
4) oito práticas permitem a libertação do apego aos desejos, dentre
elas se destacam a compaixão pelos nossos semelhantes e a
meditação.

Talvez seja “baseado” nisso que os tibetanos não se rendam a tentativa de

aculturação “materialista” imposta pelo governo “socialista” da China.