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Guia de Profissões

Letras

O
domínio de uma língua estrangeira abertas nos últimos anos em todo o país,
transformou-se em exigência do sobretudo nas cidades de porte médio.
mercado de trabalho. Mais impor- Conseqüentemente, estão surgindo vagas
tante, ainda, é saber a própria língua. A nesse setor. É possível ser professor parti-
crescente importância do conhecimento de cular de línguas para funcionários de em-
Língua Portuguesa e de idiomas estrangei-
presas empenhadas em aperfeiçoar seu
ros aumenta as oportunidades do bacharel
pessoal. Os maiores empregadores, po-
em Letras, já que sua função é estudar e
rém, continuam sendo as escolas de nível
ensinar a língua e a literatura de diversos
Fundamental e Médio.
países.
Mas quem quiser seguir a carreira acadêmi-
Ao se dedicar a essa atividade, ele, fatal-
ca, dedicando-se à pesquisa e ao ensino
mente, passa a entender a forma de pensa-
nas universidades, deve empenhar-se em
mento de um povo, de sua história e de sua
continuar seus estudos, fazendo mestrado
cultura. Em geral, esse profissional se es-
e doutorado.
pecializa em uma língua moderna – Inglês,
Francês, Espanhol, Alemão, Árabe, Japo- Você pode optar pelo bacharelado ou pela
nês, por exemplo, ou morta, como Latim e licenciatura. Apenas com ela, é possível ser
Grego. Por mais que conheça uma língua e professor de língua portuguesa ou de ou-
sua literatura, vai ter de estudá-la pelo resto tros idiomas. Prepare-se para muita leitura:
da vida para se manter atualizado com no- análise de livros, redação, tradução e ver-
vas palavras e expressões idiomáticas. são de textos ocupam boa parte da carga
A valorização do conhecimento de idiomas horária do curso. Entre as matérias teóri-
estrangeiros pelo mercado de trabalho fez cas, haverá Teoria Literária, Teoria Lingüísti-
com que várias escolas de línguas fossem ca, Sintaxe, Morfologia, Semântica e Fono-
logia (o estudo dos sons de um idioma). A área de atuação
Em laboratório, praticará sua fluência na lín- Grande parte dos profissionais formados
gua escolhida. A duração média é de qua- em Letras atua como professores dos ensi-

Índice tro anos. nos Fundamental, Médio e Superior, além


O curso de Letras caracteriza-se por esta- de contar com oportunidades de trabalho
em Cursos de Línguas. Ao contrário do que
belecer uma reflexão crítica voltada para os
muitos acreditam, porém, o campo de atua-
fenômenos da linguagem em todas as suas ção é aberto e não está restrito à sala de au-
manifestações. O graduado em Letras po- la. Eles também podem exercer as
MATEMÁTICA derá, além de dedicar-se à docência nos seguintes atividades: tradução; preparação
Matrizes .................................... Pág. 03 ensinos de nível Fundamental, Médio ou de textos para edição; crítica literária; revi-
Superior e às atividades de pesquisa, vir a são, geralmente em editoras; consultoria
(aula 79) em empresas de comunicação; na área de
desempenhar outras funções na socieda-
de, como editoração, produção de textos, Fonética e Aquisição da Linguagem, há,
FÍSICA crítica literária, tradução e demais profis-
igualmente, demanda por profissionais for-
mados em Letras.
Refração da luz ......................... Pág. 05 sões que exigem conhecimento de línguas,
O curso na UEA
(aula 80) prática em trabalhar com textos e conheci-
mento de culturas estrangeiras. Devido à carência de recursos humanos no
setor, o Curso de Letras da Universidade do
PORTUGUÊS Durante o curso, o aluno desenvolve habili-
Estado do Amazonas (UEA) é oferecido,
dades de leitura, análise, interpretação e
Crase ......................................... Pág. 07 prioritariamente, no interior do Estado – Pa-
produção de textos em Língua Portuguesa rintins, Itacoatiara e Tabatinga –, mas tam-
(aula 81) ou em Língua Estrangeira de sua escolha. bém na capital.
Estuda as teorias literárias e autores brasi- O objetivo do curso é a formação de profis-
HISTÓRIA leiros e estrangeiros. Nos estudos lingüísti- sionais para atuar, prioritariamente, no
Segunda revolução industrial e o cos, aprende os sons da língua, sua histó- ensino da Língua Portuguesa e Literatura
ria, sua gramática, seus usos em diversas Brasileira e também no ensino da Língua
Imperialismo ............................ Pág. 09 situações e suas manifestações artísticas, Inglesa em caráter complementar. O profis-
(aula 82) entre outros aspectos. Analisa, ainda, as re- sional formado pelo curso deverá ser capaz
de contribuir exatamente para o conheci-
lações entre a Linguagem e a História, a So-
mento da Língua Portuguesa e utilizar me-
BIOLOGIA ciologia, a Educação, a Psicanálise, a Neu- todologias eficientes para o ensino da Lín-
rologia e as Artes em geral. Na maioria das
Genética do sexo ...................... Pág. 11 gua Portuguesa.
universidades, o curso de Letras é ofereci- Depois de formados, os alunos poderão
(aula 83) do nas modalidades: exercer a profissão em instituições educa-
Licenciatura – Voltada, especificamente, pa- cionais tanto particulares quanto públicas,
MATEMÁTICA ra a formação de professores, é exigida pa- em Secretarias de Educação Municipais
Determinante ........................... Pág. 13 ra o exercício do magistério nos ensinos e/ou Estaduais, em Entidades da Socieda-
Fundamental e Médio. de Civil Organizada e como Empreendedo-
(aula 84) res Educacionais.
Bacharelado – Prepara o aluno para atuar
em outras esferas do mercado de trabalho O Curso é oferecido por sistema de crédi-
Referências bibliográficas ...... Pág. 15 tos, em oito períodos (quatro anos), com
– como Ensino Superior, Tradução e Edito- uma carga horária de 2.930 horas e um pe-
ração. ríodo de integralização mínimo de 3 e máxi-
mo de 4 anos.

2
Ou, na matriz B = [ −1 0 2 5 ], temos: a11 = −1,
Matemática a12 = 0, a13 = 2 e a14 = 5.
Denominações especiais
Professor CLÍCIO Freire Algumas matrizes, por suas características, rece-
bem denominações especiais.
Matriz linha: matriz do tipo 1 x n, ou seja, com
Aula 79
uma única linha. Por exemplo, a matriz
A =[4 7 −3 1], do tipo 1 x 4.
Matrizes
Matriz coluna: matriz do tipo m x 1, ou seja, com
O crescente uso dos computadores tem feito que
a teoria das matrizes seja cada vez mais aplicada uma única coluna. Por exemplo, , do tipo 3x1.
em áreas como Economia, Engenharia, Física, 01. Diz-se que uma matriz quadrada é simétri-
dentre outras. Vejamos um exemplo. Matriz quadrada: matriz do
tipo n x n, ou seja, com o mesmo número de ca se ela for igual à sua matriz transposta.
A tabela a seguir representa as notas de três alu- linhas e colunas; dizemos que a matriz é de Determine x e y a fim de que
nos em uma etapa: ordem n. Por
a matriz seja simétrica
exemplo, a matriz é do tipo 2 x 2, isto

é, quadrada de ordem 2.
Matriz identidade: matriz quadrada em que to- a) –2 e 2 b) 0 e 1 c) –2 e 1
dos os elementos da diagonal principal são d) 2 e 3 e) –3 e 2
Se quisermos saber a nota do aluno B em Lite- iguais a 1, e os demais são nulos; é representada
ratura, basta procurar o número que fica na se- por In, sendo n a ordem da matriz. Por exemplo: 02. Determine x e y reais, de modo que
gunda linha e na terceira coluna da tabela. .
Vamos, agora, considerar uma tabela de núme-
ros dispostos em linhas e colunas, como no a) 1 e 2 b) 1 e –1
exemplo acima, mas colocados entre parênteses Assim, para uma matriz identidade: c) 0 e 1 d) 1 e 3
ou colchetes:
In e) –1 e 2
03. Determine a matriz X, tal que .
b) A − (4B+4C)t
Matriz transposta: matriz At obtida a partir da ma-
triz A, trocando-se, ordenadamente, as linhas por a) A + (4B+4C)t
colunas ou as colunas por linhas. Por exemplo: c) A + (4B-4C)t d) A + (4B+4C)t
t
e) A + (B+4C)
Em tabelas assim dispostas, os números são os 04. Determine x e y na equação
Se
elementos. As linhas são enumeradas de cima para
.
baixo e as colunas, da esquerda para direita:

Desse modo, se a matriz A é do tipo m x n, At é a) 2 e −4 b) 4 e 3


do tipo n x m. Note que a 1.ª linha de A corres- c) 0 e 1 d) 1 e 2 e) 2 e 4
ponde à 1.ª coluna de At e a 2.ª linha de A corres- 05. Determine x e y a fim de que as matrizes
ponde à 2.ª coluna de At.
Matriz simétrica: matriz quadrada de ordem n, comutem.

Tabelas com m linhas e n colunas ( m e n núme- tal que A = At . Por exemplo, a) 3/2 e –1/4 b) 1/2 e 3/4
ros naturais diferentes de 0) são denominadas c) 3/2 e –3/4 d) 2 e 3
matrizes m x n. Na tabela anterior, temos, é simétrica, pois a12 = a21 = 5, a13 = a31 = 6, a23 e) 1 e 1/2
portanto, uma matriz 3 x 3. Veja mais alguns = a32 = 4, ou seja, temos sempre aij = aji. 06. Resolva a equação matricial
Matriz oposta: matriz − A obtida a partir de A,
exemplos:
é uma matriz do tipo 2 x 3. trocando-se o sinal de todos os elementos de A.
Por exemplo, .
é uma matriz do tipo 2 x 2. a) –3 e 2 b) 3 e –2
c) –3 e 3 d) 0 e 1
Igualdade de matrizes
Notação geral e) 1 e 2
Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são
Costuma-se representar as matrizes por letras iguais se, e somente se, todos os elementos que 07. Uma matriz quadrada A se diz ortogonal
maiúsculas e seus elementos por letras minús- ocupam a mesma posição são iguais: se A é inversível e A −1 = At. Para que
A=B ⇔ aij = bij para todo 1≤ i ≤ m e todo 1≤ j≤ n
culas, acompanhadas por dois índices que indi- valores de x e y reais a matriz é
cam, respectivamente, a linha e a coluna que o
ortogonal?
elemento ocupa. e A = B, então
a) –2 e 3 b) 1 e 2
Assim, uma matriz A do tipo m x n é representa-
c=0eb=3 c) 0 e 1 d) 2 e –3
da por:
Operações envolvendo matrizes e) nenhum valor de x e y

Adição 08. Resolva o sistema matricial:


Dadas as matrizes, A = [aij]mxn e B = [bij]mxn,
chamamos de soma dessas matrizes a matriz
C = [Cij]mxn, tal que Cij = aij + bij, para todo 1 ≤ i
≤ m e todo 1 ≤ j ≤ n.
ou, abreviadamente, A = [aij]m x n, em que i e j A+B=C
representam, respectivamente, a linha e a coluna Exemplos:
que o elemento ocupa. Por exemplo, na matriz
anterior, a23 é o elemento da 2.ª linha e da 3.ª
coluna. a) b)
Na matriz , temos:

c) d)

Observação: A + B existe se, e somente se, A


e B forem do mesmo tipo. e)
Propriedades

3
Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo ( m x n),
temos as seguintes propriedades para a adição:
a) comutativa: A + B = B + A
b)associativa: ( A + B) + C = A + ( B + C)
c) elemento neutro: A + 0 = 0 + A = A, sendo 0
a matriz nula m x n
d)elemento oposto: A + (−A) = (−A) + A = 0
Subtração Da definição, temos que a matriz produto A . B
Dadas as matrizes A = [aij]mxn e B = [bij]mxn, só existe se o número de colunas de A for igual
chamamos de diferença entre essas matrizes a ao número de linhas de B:
soma de A com a matriz oposta de B:
A − B = A + ( − B ). Observe:

01. Sendo calcule o valor A matriz produto terá o número de linhas de A


(m) e o número de colunas de B(n):
Se A3 x 2 e B2 x 5 , então (A . B)3 x 5
de 2A – B. Se A4 x 1 e B2 x 3, então não existe o produto.
Se A4 x 2 e B2 x 1, então (A . B)4 x 1
Multiplicação de um número real por uma matriz Propriedades
a) b) c) Verificadas as condições de existência para a
Dados um número real x e uma matriz A do tipo
m x n, o produto de x por A é uma matriz B do multiplicação de matrizes, valem as seguintes
tipo m x n obtida pela multiplicação de cada ele- propriedades:
mento de A por x, ou seja, bij = xaij: a) associativa: (A . B) . C = A . (B . C)
d) e) B=x.A b) distributiva em relação à adição: A . (B+C)
= A . B + A . C ou (A+B) . C = A . C + B . C
Observe o seguinte exemplo: c) elemento neutro: A . In = In . A = A, sendo In
a matriz identidade de ordem n.
02. Dadas as matrizes
Vimos que a propriedade comutativa, geralmen-
, conclui-se Propriedades
te, não vale para a multiplicação de matrizes. Não
vale também o anulamento do produto, ou seja:
Sendo A e B matrizes do mesmo tipo ( m x n) e x sendo 0m x n uma matriz nula, A .B =0m x n não
que a matriz: e y números reais quaisquer, valem as seguintes implica, necessariamente, que A = 0m x n ou B =
a) AB é nula propriedades: 0m x n.
b) BA é não nula a) associativa: x . (yA) = (xy) . A Exemplo:
b)distributiva de um número real em relação à
c) A2 é nula adição de matrizes: x . (A + B) = xA + xB
Considerando a equação matricial,
d) B2 é nula c) distributiva de uma matriz em relação à adição
e) A + B é nula de dois números reais: (x + y) . A = xA = yA
d)elemento neutro: xA = A, para x=1, ou seja,
em que a, b e c são números reais, podemos
03. Sabendo que ,o A=A afirmar que:
Multiplicação de matrizes a) c + b = 4
valor de yz é: O produto de uma matriz por outra não é deter- b)a é um número positivo
minado por meio do produto dos seus respecti- c) não existem números reais a, b e c
a) –6
vos elementos. d)c não é um número inteiro
b) –5 e) a + b = c
Assim, o produto das matrizes A = ( aij)m x p e B
c) –1 Solução:
= ( bij) p x n é a matriz C = (cij) m x n, em que cada
d) 5 elemento cij é obtido por meio da soma dos pro-
e) 6 dutos dos elementos correspondentes da iésima
linha de A pelos elementos da j-ésima coluna B.
04. Se A, B e C são matrizes dos tipos 4x3, Exemplo:
3x4 e 4x2, respectivamente, então a trans-
posta do produto A.B.C é uma matriz do
tipo: Vamos multiplicar a matriz para entender como
se obtém cada Cij:
a) 4x2 1.ª linha e 1.ª coluna:
b) 2x4
c) 3x2 Matriz inversa
d) 2x3
Dada uma matriz A, quadrada, de ordem n,
e) nesta ordem o produto não é definido 1.ª linha e 2.ª coluna: se existir uma matriz A’, de mesma ordem,
tal que A . A’ = A’ . A = I n , então A’ é ma-
05. O elemento a23 da matriz inversa de triz inversa de A . Representamos a matriz
inversa por A –1 .
2.ª linha e 1.ª coluna: Exemplo:
é:
01. Sendo A = , determine a matriz
inversa
a) –1 da matriz A.
b) –1/3(X) 2.ª linha e 2.ª coluna: Solução:
c) 0 Sabemos que uma matriz multiplicada pela
d) 2/3 sua inversa resulta na matriz identidade, ou
e) 2 seja:
A . A -1 = 1
06. Sendo , resolva a Assim,

equação A.X = B.
a) b)

c) d)

e) Portanto A . B ≠ B . A, ou seja, para a multiplica- Portanto a matriz inversa de A é A–1 =


ção de matrizes não vale a propriedade comuta-
tiva. Vejamos outro exemplo com as matrizes:

4
No esquema abaixo, o ângulo de incidência do
Física raio OC é o ângulo-limite, porque o correspon-
dente ângulo de refração é 90°.

Professor Carlos Jennings

Aula 80

Refração da luz
A velocidade de um raio luminoso muda quando
Figura 2
ele passa de um meio para outro, sofrendo, em
conseqüência, um desvio na sua direção de Reflexão total – Se um raio de luz incidir na su- 01. (PUC-SP) Que tipo de imagem uma lente
propagação. A esse fenômeno dá-se o nome de perfície de separação de dois meios com ângulo
refração da luz.
divergente conjuga de um objeto real?
maior que o ângulo-limite, a superfície reflete o
Índice de refração – Caracteriza, do ponto de raio incidente. Na figura acima, o raio OD é total- a) real e maior que o objeto;
vista óptico, um meio transparente e homogêneo. mente refletido. b) virtual e invertida;
A velocidade da luz em cada meio está associada c) real e direita;
ao índice de refração absoluto:
c
Arapuca d) real e invertida;
n = ––– e) virtual e direita.
v Determine o ângulo-limite para a água, cujo índi-
Na expressão acima, c é a velocidade da luz no ce de refração é 4/3. 02. (UCP) Numa lente divergente de distância
vácuo (≅ 300.000km/s), e v é a velocidade da luz Solução:
em dado meio. focal 30cm, tem-se um objeto real situado
Neste caso, comparamos a água com o ar
O índice de refração é também chamado de (nar =1), aplicando a Lei de Snell-Descartes a 30cm da lente. A imagem será:
refringência. Diz-se que mais refringente é o (lembre-se de que o ângulo de refração é 90o): a) virtual a 15cm da lente;
meio com maior índice de refração; menos refrin- n1. sen i = n2 .sen r
nágua . sen L = nar . sen 90° ∴ 4/3 . sen L = 1,1
gente, o meio com menor índice de refração. b) real a 15cm da lente;
sen L = 3/4 ∴ sen L = 0,5 ∴ L ≅ 50° c) real ou virtual situada no infinito;
d) virtual a 40cm da lente;
Aplicação Dióptro plano – Um conjunto de dois meios se-
parados por uma superfície plana (água e ar, por e) n.d.a.
(UFCE) O índice de refração da água é 4/3, e o exemplo) é chamado dióptro plano.
do vidro é 3/2. Qual é a razão entre a velocidade 03. O índice de refração do diamante é 2,5. A
da luz na água e no vidro? Profundidade aparente - Dado um dióptro (ar-
água), um observador no ar e um ponto objeto P velocidade da luz no diamante é, em
Solução: na água, verifica-se que a luz, saindo da água, km/s:
na = ––– ∴ va = ––– e nv = ––– ∴ vv = –––
C C C C afasta-se da normal. O observador, em vez de en-
va na vv nv a) 25.000 b) 250.000
xergar o ponto objeto P, verá a imagem P’.
c) 120.000 d) 10.000 e) n.d.a.
= –––– ∴ –––
va nv 3/2 va 9
––– = ––– = –––
vv na 4/3 vv 8
04. (Fac. Med. U.M.G.) A luz, ao passar de um
Lei de Snell-Descartes
meio de menor índice de refração para ou-
Ao incidir na superfície de separação (dióptro pla-
no) dos meios 1 e 2, parte do feixe de luz é
tro de maior índice de refração, tem:
refletida e parte é refratada. a) o comprimento de onda aumentado;
b) a velocidade aumentada;
c) a velocidade diminuída;
Quando os raios incidem praticamente na d) a velocidade da luz não se altera, pois é
vertical, constante universal;
di n2 e) n.d.a.
é válida a proporção: ––– = –––– , em que y' é
do n1
a profundidade aparente; y é a profundidade real; 05. (ABC) Pessoas míopes possuem o globo
n2 é o índice de refração do meio onde está o ocular longo. Para corrigir esse defeito da
observador; n1 é o índice de refração do meio
onde está o objeto.
visão, usam-se:
Figura 1
Exemplo: a) lentes convergentes;
O produto do seno do ângulo de incidência pelo
No fundo de um copo de 12cm de altura, comple- b) lentes cilíndricas;
valor do índice de refração do meio onde se pro-
paga o raio incidente (n1) é igual ao produto do tamente cheio de água, há uma moeda. A que al- c) lentes divergentes;
seno do ângulo de refração pelo índice de refra- tura um menino, que observa a moeda numa di- d) prismas especiais;
ção do meio onde se propaga o raio refratado reção aproximadamente perpendicular, vai vê-la?
Dados: nágua = 4/3; nar = 1. e) n.d.a.
(n2).
n1 . sen i = n2 . sen r Solução: 06. (FEI) A reflexão total somente ocorre ao
nar ∴ –––
4/3 ∴ y= 9cm
Importante: y’ y’ 1
–––
y = n––––– 12 = ––––– passar a luz:
água
1. Passando a luz de um meio menos refringente
A imagem da moeda é virtual e, embora muitos a) de um meio mais para outro menos refrin-
para outro mais refringente, o raio refratado
aproxima-se da normal. digam que não, ela tem o mesmo tamanho da gente;
moeda propriamente dita. b) de um meio menos para outro mais refrin-
2. Passando a luz de um meio mais refringente
para outro menos refringente, o raio sofre um Lentes esféricas gente;
desvio, afastando-se da normal. As aplicações mais importantes dos dióptros, na c) de um meio mais para outro menos absor-
vida cotidiana, estão nas lentes.
vente;
Aplicação De modo simples, lente é um corpo transparente,
delimitado por duas faces, das quais uma, pelo d) de um meio menos para outro mais absor-
Um raio de luz propaga-se no ar (nar = 1,0) e menos, é curva. Então uma lente esférica pode vente;
incide em uma placa de vidro (nvidro = 1,4), so- ser considerada como a interseção de duas esfe- e) n.d.a.
frendo refração. O ângulo de incidência é 45°. ras.
Calcule o ângulo de refração. Elementos geométricos de uma lente 07. (AMAN) Um raio luminoso incide com um
Solução: • C1 e C2 = centros de curvatura das faces. ângulo de incidência de 30° e refrata-se
n1. sen i = n2 .sen r • r1 e r2 = raios de curvatura das faces. formando um ângulo de 60° com a normal.
1. sen 45° = 1,4 . sen r ∴ 0,7 = 1,4.sen r • Eixo principal = reta que contém C1 e C2.
sen r = 0,5 ∴ r = 30° • e = espessura da lente. O índice de refração do meio que contém
Classificação das lentes delgadas – A denomi-
o raio refratado em relação ao meio que
Ângulo-limite (L) – É o ângulo de incidência que contém o raio incidente é:
corresponde a um ângulo de refração de 90°. nação das lentes de bordas finas termina sempre
Sendo o meio 1 mais refringente que o meio 2, ao com a palavra convexa; das de bordas grossas, a) 1 b)
passar de 1 para 2, um raio luminoso sofre um com a palavra côncava.
c) d) e)
desvio, afastando-se da normal. À medida que o
ângulo de incidência cresce, o de refração
também cresce, mas numa proporção maior.

5
Traçamos, a partir do ponto A, os dois raios prin-
Figura 4 cipais. Os raios refratados encontram-se em A’,
Para simplificar, convencionou-se representar as onde se forma a imagem A’B’ real, invertida e me-
lentes pelos símbolos: nor que o objeto.
Agora, faça você: desloque o objeto AB para
uma posição entre o foco e a lente e obtenha a
DEFEITOS DA VISÃO HUMANA imagem A’B’ (ela será virtual, direita e maior que
o objeto).
O olho emetrope (normal) é praticamente esférico. Os Exemplo 2 – Considere o objeto AB diante de
uma lente divergente como na figura. Como será
meios transparentes (córnea, humor aquoso, cristali- a imagem dele?
no e humor vítreo) funcionam como um sistema de Lentes convergentes e divergentes – Os raios
luminosos que incidem numa lente podem ser
lentes que refratam a luz, permitindo a formação de desviados, convergindo para o eixo principal ou
imagens nítidas exatamente sobre a retina, que é um divergindo dele. Isso depende da forma das
lentes e do índice de refração do meio onde elas
prolongamento do nervo ótico. se encontram:
Miopia 1. Se o índice de refração da lente for maior que
o do meio em que ela está: as de bordas finas
O olho míope é mais alongado que o olho normal. Em são convergentes; as de bordas grossas,
divergentes. Nesse caso, observe que os raios refratados não
conseqüência disso, a imagem de um objeto situado se cruzam. Seus prolongamentos cortam-se no
2. Se o índice de refração da lente for menor que ponto A’, onde o observador verá a imagem A’B’
a longa distância forma-se antes da retina, perdendo o do meio em que ela está: as de bordas finas virtual, direita e menor que o objeto. Numa lente
são divergentes; as de bordas grossas, divergente, a imagem terá sempre essas caracte-
nitidez. convergentes. rísticas.
Foco principal objeto – Refere-se à luz inciden- Equação de Gauss para lentes esféricas
te. Quando raios luminosos incidem numa dire-
ção que contém o foco objeto, emergem parale-
los ao eixo principal:
Foco principal imagem – Refere-se à luz emer-
gente. Quando raios luminosos incidem parale-
los ao eixo principal, emergem numa direção que
contém o foco imagem:
A correção dessa anomalia é feita com o auxílio de
uma lente divergente para compensar a excessiva 1 1 1
––– = –––– + ––––
f di do
convergência do cristalino, permitindo que se forme a Equação da ampliação (A)
imagem sobre a retina. Hi di
–––– = – ––––
Ho do
Hipermetropia Nas equações acima:
f = distância focal (positiva para lentes conver-
É o inverso da miopia. Nesse caso, o olho é menos gentes; negativa para divergentes); di = distân-
cia imagem (positiva para imagem real, negativa
alongado que o normal e, conseqüentemente, a ima- para virtual); Hi = altura da imagem (positiva pa-
gem forma-se depois da retina, perdendo a nitidez. ra imagem direita; negativa para invertida); do =
Construção de imagens – De modo semelhante distância do objeto ao vértice;
aos espelhos (veja a aula anterior), as lentes tam- Ho = altura do objeto.
bém formam imagens reais ou virtuais de objetos
que são colocados diante delas. Usaremos, tam-
bém aqui, os raios principais, que permitem en-
Aplicações
contrar a posição da imagem de um ponto. 01. Um objeto de 6cm é colocado diante de uma
1.° – Um raio luminoso que incide paralelamente lente convergente, com distância focal de 20cm,
a 60cm do centro óptico da lente. Determine a
ao eixo de uma lente convergente refrata-se
Presbiopia ou “vista cansada” natureza e a posição da imagem.
passando pelo 1.° foco.
Solução:
É um defeito comum em pessoas idosas e ocorre por a) Ho = 6cm; do = 60cm; f = 20cm
–– = ––– + ––– ∴ –––– = ––– + –––
falta de acomodação do cristalino. Com o passar do 1 1 1 1 1 1
f do di 20 60 di
tempo, tanto o cristalino quanto os músculos ciliares
––– = ––– – –––– = ––––– ∴di =30cm
1 1 1 3–1
perdem sua elasticidade, dificultando ainda mais a di 20 60 60
Um raio luminoso que incide paralelamente ao b) Pela ampliação:
acomodação visual, ou seja, aumentando a distância
∴ –––i = – ––– ∴ Hi =–3cm
eixo de uma lente divergente refrata-se de modo Hi di H 30
–––– = – ––––
mínima de visão nítida. A correção da presbiopia é fei- que o seu prolongamento passa pelo 1.° foco. Ho do 6 60
2.°– Um raio luminoso que incide em uma lente Os resultados mostram que a imagem é real, in-
ta com o emprego de uma lente convergente, que so- vertida e colocada a 30cm do centro óptico da
convergente e cuja direção passa pelo 2.° foco,
lente.
ma sua convergência à do cristalino, permitindo uma refrata-se paralelamente ao eixo da lente.
Um raio luminoso que incide em uma lente di- 02. Um objeto de 4cm é colocado diante de uma
visão perfeita de objetos próximos. lente divergente, com distância focal de 20cm, a
vergente, de modo que o seu prolongamento
40cm do centro óptico da lente. Determine a na-
Astigmatismo passe pelo 2.° foco, refrata-se paralelamente ao tureza e a posição da imagem.
eixo da lente.
Solução:
Normalmente, esse defeito é provocado pela falta de a) Ho = 4cm; do = 40cm; f = –20cm
–– = ––– + ––– ∴ ––’–– = ––– + –––
esfericidade da córnea. Por isso, é corrigido com o 1 1 1 1 1 1
f do di –20 40 di
auxílio de lentes cilíndricas.
––– = ––– – –––– = ––––– ∴di =– ––– cm
1 1 1 –2–1 40
As pessoas astigmatas vêem os objetos sem nitidez, di –20 40 40 3
Exemplo 1 – O objeto AB da figura encontra-se b) Pela ampliação:
como se estivessem superpostos, com pequena som-
∴ –––i = – –––––– ∴ Hi =4/3cm
em frente a uma lente convergente, cujos focos Hi di H –40/3
–––– = – ––––
bra lateral. estão localizados em F1 e F2. A distância do ob- Ho do 4 40
jeto à lente é maior do que o dobro de sua distân- A imagem é direita e colocada a 4/3cm à
cia focal. Localizar a imagem do objeto. esquerda da lente (virtual).

6
Português Aplicação 2
Assinale a frase em que a expressão
Professor João BATISTA Gomes
com crase não seja objeto indireto.
a) Prefiro isto àquilo.
Aula 81
b) Obedecemos às leis.
Crase c) Ele mandava flores às vítimas.
d) Refiro-me à Catiane, prima da Raquel.
1. DEFINIÇÃO
e) Os índios têm amor à Amazônia.
Crase não é acento! O acento sobre o à de-
nomina-se grave. Crase é, portanto, fusão. É 4. CRASE PROIBIDA
CRASE FACULTATIVA
o fenômeno da contração da preposição a com, Não ocorrerá crase quando o “a” estiver:
por exemplo, o artigo a. Só existem três casos de crase facultativa na Língua
a) Antes de verbo.
Fomos obrigados a aceitar. Portuguesa. Conheça-os a seguir:
2. TESTE DO ARTIGO OU REGRA DO
b) Antes de palavra masculina. 1. Pronomes possessivos no singular – Antes de
“AO”
Na fazenda, andávamos a cavalo. pronomes possessivos (femininos, é claro) no
Emprega-se o acento grave para indicar cra- singular, a crase é facultativa. Confira nos exemplos
c) Antes de pronomes pessoais.
se sempre que, substituindo-se a palavra fe-
Não fiz referência a ela. seguintes:
minina por uma masculina, aparecer a con-
d) Entre palavras repetidas. a) Falando de moças pudicas, referiu-se à sua
tração ao. O vocábulo masculino não precisa
As lágrimas caíam gota a gota. irmã. (certo)
ser sinônimo do feminino. Precisa, sim, fazer
sentido para a frase em que se está fazendo e) Antes de pronomes de tratamento. b) Falando de moças pudicas, referiu-se a sua
a substituição. Enviei o relatório a Vossa Senhoria.
irmã. (certo)
Exceções: dona, madama, senhora e se-
c) Falando de moças pudicas, como vai à sua
Aplicação 1 nhorita.
irmã? (errado)
Enviei o relatório à dona Cláudia.
Complete as construções seguintes com Pronomes possessivos no plural – No plural, a
f) Antes de pronomes indefinidos.
a ou à. Escolha, depois, a alternativa com crase passa a ser obrigatória – desde que haja
Não devo nada a ninguém.
a seqüência correta.
g) Antes de artigos indefinidos. respaldo sintático. Confira:
1. Fomos .... fazenda.
Prestei socorro a uma mulher desconhe- a) Falando de moças pudicas, referiu-se às suas
2. Ela era candidata .... vereadora.
cida. irmãs. (certo)
3. Obedecemos .... lei.
h) Antes dos demonstrativos esta(s), essa(s), b) Falando de moças pudicas, referiu-se as suas
4. Conhecemos .... lei.
isto, isso. irmãs. (errado)
5. Retornei .... praia.
Nunca tive respeito a essa pessoa. c) Já mandei dois e-mails às suas primas. (certo)
a) à – a – à – a – à
i) Antes dos pronomes relativos que, quem, d) Já mandei dois e-mails as suas primas. (errado)
b) à – à – à – à – à
cuja(s). e) Conheço bem às suas primas. (errado)
c) à – a – a – à – a
O debate a que assisti terminou tarde.
d) a – à – a – a – à 2. Nome de mulher – Antes de nome de mulher que
O debate a cuja parte final assisti terminou
e) a – a – à – à – a tarde. não esteja especificado, determinado, o uso do
artigo é facultativo; conseqüentemente, a crase
3. PRINCÍPIOS SINTÁTICOS DA CRASE
Aplicação 3 também o é. Confira nos exemplos seguintes:
O fenômeno da crase está associado à re-
Assinale a construção em que há erro a) Falando de moças pudicas, referiu-se à Helena.
gência (nominal e verbal) e, portanto, atre-
quanto à presença ou à ausência do (certo)
lado à estrutura sintática da frase. Dentro da
acento grave. b) Falando de moças pudicas, referiu-se a Helena.
oração, os termos que admitem crase são os
a) Ela estava disposta a colaborar. (certo)
que exigem preposição:
b) Desde cedo, fomos obrigados a trabalhar. Nome especificado – Se o nome da mulher vier
a) objeto indireto;
c) Obrigaram-me a assinar esta confissão. especificado, o uso do artigo passa a ser obrigató-
b) complemento nominal;
d) Sua diversão na cidade era andar a pé.
c) adjunto adverbial. rio, justificando-se a crase. Confira:
e) Logo depois da decepção amorosa, saiu
Com base nesse princípio sintático, a crase a procura de outra mulher. a) Na reunião, referiu-se à Dayane, irmã do Júnior
passa a ser absurda com: Macarrão. (certo)
a) sujeito; Arapuca b) Na reunião, referiu-se a Dayane, irmã do Júnior
b) objeto direto. Macarrão. (errado)
(FGV) Em cada uma das alternativas
A seguir, veja construções certas e erradas: c) Cheguei a dar flores à Denise, amiga da Tatiane.
abaixo, está sublinhado um termo inicia-
do por preposição. Assinale a alternativa (certo)
1. Visitei à praia. (errado)
em que esse termo não é objeto indire- d) Cheguei a dar flores a Denise, amiga da Tatiane.
Crase absurda porque a expressão “a
praia” tem função de objeto direto do ver- to. (errado)

bo visitar. a) O rapaz aludiu às histórias passadas, e) Cheguei a namorar à Denise, amiga da Tatiane.
quando nossa bela Eugênia ainda era pra- (errado)
2. Você mesma viu à cena de terror. (errado)
ticamente uma criança. 3. Até – Após a palavra até, a crase é facultativa.
Crase absurda porque a expressão “a
b) Quando voltei da Romênia, o Brasil todo
cena” tem função de objeto direto do ver- Confira nos exemplos seguintes:
assistia à novela da Globo, todos os dias.
bo ver. a) Foi até à esquina e comprovou que a mulher o
c) Quem disse a Joaquina que as batatas
3. Você mesma assistiu à cena de terror. deveriam cozer-se devagar? traía; ficou, então, sossegado. (certo)
(certo) d) Com a aterrissagem, o aviador logo trans- b) Foi até a esquina e comprovou que a mulher o
Crase normal porque a expressão “à mitiu ao público a melhor das impressões traía; ficou, então, sossegado. (certo)
cena” tem função de objeto indireto do e) Foi fiel à lei durante todos os anos que
verbo assistir. passou nos Açores.

7
CASOS ESPECIAIS DE CRASE 3. PALAVRA TERRA
1. CASA Não acontecerá o fenômeno da crase se a
A fusão de a + a só ocorre antes da palavra palavra terra estiver em oposição à idéia de
casa se houver uma expressão que a de- bordo, ou seja, se tivermos a idéia de que al-
termine. Observe que casa determinada é guma coisa (ou alguém) está na água (barco,
casa que não é sua, mas de alguém, ou casa navio) ou em um avião ou nave espacial e
comercial. vem à terra firme. Fora disso, a palavra aceita
Veja exemplos comentados: artigo e, conseqüentemente, crase.
a) Voltou apressado à casa de Cristina.
01. (Desafio do Rádio) No passado, conheci A crase acontece porque o verbo voltar Aplicação 6
.... senhora que foi dona desta casa. Na (intransitivo) exige a preposição a, e a pa- Assinale a opção em que há erro quan-
lavra casa, determinada, aceita o artigo a.
época, os jornais referiam-se .... ela to à presença ou à ausência do acento
como uma estrela em ............... Função sintática de “à casa de Cristina”: grave.
adjunto adverbial de lugar.
a) à – à – ascensão a) Após navegar por três dias nas águas do
b) Voltou apressado a casa para trocar de
b) a – a – ascensão Amazonas, dirigiram-se a terra.
roupa.
c) à – a – ascensão b) O corpo do pobre mendigo desceu à terra.
A crase não acontece; o verbo voltar (in-
d) à – à – ascenção c) Ela voltará, em breve, à terra natal.
transitivo) exige a preposição a, mas a pa-
e) a – a – ascenção d) Os pescadores desceram a terra para rea-
lavra casa, indeterminada, não aceita o
artigo a. bastecer o navio-motor.
02. (Desafio da TV) Confesso que, um dia e) Os astronautas, depois de muito suspen-
Função sintática de “a casa”: adjunto ad-
antes do crime, visitei .... madama Clo- se, conseguiram chegar sãos e salvos à
verbial de lugar.
tilde. Fui até .... casa dela para avisá-la de Terra.
c) Já completara dezoito anos e não co-
que, .... noite, o ex-marido estaria de nhecia a casa paterna.
volta. Caiu no vestibular
A crase não acontece porque o verbo
a) à – à – à conhecer é transitivo direto (não aceita (FGV) Assinale a alternativa em que o si-
b) a – à – a preposição). Nesse caso, temos apenas o nal indicativo de crase foi empregado de
c) a – a – à a artigo, exigido pela palavra casa, que acordo com a norma culta.
d) a – à – a está determinada.
a) Graças à essa nova visão de ensino, o pro-
e) à – a – à Função sintática de “a casa paterna”: ob-
fessor desenvolve atividades inovadoras.
jeto direto de conhecer.
03. Identifique o texto com erro de crase: b) De aluno dedicado à profissional reconhe-

a) Não acredito que você vai enviar isso à


Aplicação 4 cido: eis aí um homem de sucesso.

dona Zilda. Assinale a opção em que há erro quan- c) Ele se dedica à várias espécies de pesqui-
b) Nesta oportunidade, quero ofertar à ma- to à presença ou à ausência do acento sa experimental.
dama este buquê de flores. grave. d) É sempre à partir da experiência que se
c) Viajei muitos quilômetros rio acima para a) Meus avós moram no interior; poucas ve- aprende?
conhecer à senhorita; espero não me de- zes, nos últimos dez anos, visitei à casa
e) O curso se destina àqueles que valorizam
deles.
cepcionar. o saber que advém da experiência.
b) Sempre tive muito apego à casa em que
d) No relatório, fiz referência à senhora, mas nasci.
não mencionei nada a respeito do adulté- c) Por uma questão de segurança, não con- Dificuldades da Língua
rio. vém chegar a casa muito tarde.
A VISTA E A PRAZO
e) A reportagem referia-se a mim, não à se- d) Quando jovens, retornávamos a casa sem-
pre depois da meia-noite. A prazo – Sem crase por ser locução adverbial
nhorita ou a qualquer dos seus atos.
e) Realizamos um sonho: conhecemos a casa masculina. Note bem: a locução é a prazo (não
04. Identifique o texto com erro de crase: em que viveram nossos pais. ao prazo), sem artigo. Isso já é bastante para
concluir que a expressão a vista, no sentido de
a) Durante muitos anos, fiquei a espera de um 2. DISTÂNCIA
comprar, pagar ou vender, também não admite
sinal seu para tentar conquistá-la. A palavra distância só pode ser antecedida crase por falta de artigo.
b) A noite chegou e trouxe consigo uma chu- de a com acento grave quando estiver deter-
va fina e persistente. minada. Considera-se a distância determi- À vista de – Assim mesmo, com crase. É uma
c) À noite, chegou e trouxe consigo uma mu- nada quando se conhece o tamanho, a me- locução prepositiva. Significa “tendo em vista”.
lher de aspectos varonis. dida da distância. Se a determinação não é À vista – Locução que, fora do sentido de com-
clara, não há artigo, e o acento grave não de- prar, pagar ou vender, aceita crase com nor-
d) Quando adolescente, ele namorava às ce-
ve ser usado.
gas. malidade.
e) Quando adolescente, ele namorava as ce- Veja construções certas e erradas:
Aplicação 5
gas. 1. Compramos uma geladeira à vista. (errado)
Assinale a opção em que há erro quan-
2. Compramos uma geladeira a vista. (certo)
05. Identifique o texto com erro de crase: to à presença ou à ausência do acento
3. Não vendemos à prazo. (errado)
a) O navio-motor deve sair daqui a uma hora.
grave.
4. Não vendemos a prazo. (certo)
b) O novio-motor deve sair daqui à uma hora. a) Olhei de cima do barranco e enxerguei o
5. Compramos carros à vista. (errado)
c) Espere-me no porto, à uma hora em ponto. barco a distância.
6. Compramos carros a vista. (certo)
b) Avistei-o à distância de dez metros.
d) Viajamos à noite e, quando descemos a ter- 7. À vista do que compramos, perguntaram se
c) Ponte quebrada à quinhentos metros.
ra, fomos surpreendidos pelos fiscais do íamos casar. (certo)
d) Ponte quebrada à distância de quinhentos
Ibama. metros. 8. O nosso guia avisou: temos problemas à vis-
e) O incentivo a pesca não pode ignorar o pe- e) Estava meio escuro, mas consegui avistá- ta. (certo)
ríodo de defeso. la a certa distância, remando uma peque- 9. Depois de se distanciar um pouco, ele gritou:
na canoa. “Até à vista”. (errado)

8
II – O Imperialismo

História No fim do século XIX, os países industrializados


da Europa iniciaram uma corrida em busca de
Professor Francisco MELO de Souza novos mercados fora do continente, propiciando
o neocolonialismo na África e na Ásia. As razões
que motivaram o neocolonialismo foram:
Aula 82 1. Mercados consumidores fora do continente
A segunda revolução europeu que pudessem absorver o excedente
de produtos industrializados.
industrial e o Imperialismo
2. Mercado produtor de matérias-primas e forne-
I – Segunda Revolução Industrial (1860)
cedor de mão-de-obra barata para acelerar o
A partir de 1860, a indústria ampliou-se para outras processo de industrialização.
01. (Cesgranrio) A industrialização acelerada
regiões, como os estados alemães, o norte da 3. Escoamento do excedente populacional euro- de diversos países, ao longo do século XIX,
Itália, a Rússia, os Estados Unidos, o Japão e a peu para novas áreas coloniais. alterou o equilíbrio e a dinâmica das
Holanda. Nesse momento, começaram a ocorrer
A justificativa para o expansionismo imperialista relações internacionais. Com a Segunda
grandes inovações técnicas. O aço e os sintéticos
era: Revolução Industrial, emergiu o Imperia-
foram utilizados como material industrial básico, e
as principais fontes de energia eram a eletricidade 1. Darwinismo social – Os europeus afirmavam lismo, cuja característica marcante foi o(a):
e o petróleo. Os setores industriais também se mul- que a lei da sociedade funciona como a lei da a) substituição das intervenções militares pelo
tiplicaram com o surgimento da indústria siderúrgi- selva: “só os mais fortes sobrevivem”. Por isso, uso da diplomacia internacional;
ca, petroquímica, eletroeletrônica e automobilística. era disseminada a ideologia da superioridade b) busca de novos mercados consumidores para
Para completar esse quadro de mudanças racial do branco europeu. as manufaturas e os capitais excedentes dos
profundas, Graham Bell inventou o telefone, facili- 2. Doutrina religiosa – Afirmava que a Igreja cris- países industrializados.
tando, sobremaneira, as comunicações, cujos re- tã possuía uma missão de salvar almas dos in- c) manutenção da autonomia administrativa e
sultados podemos sentir no nosso cotidiano; a fiéis para o cristianismo. Assim, eram dissemi- dos governos nativos nas áreas conquistadas;
tecnologia passou a permitir a comunicação com nados os valores ocidentais. d) procura de especiarias, ouro e produtos tro-
qualquer parte do mundo, como se vivêssemos nu- 3. Missão civilizatória – Os europeus afirmavam picais inexistentes na Europa;
ma aldeia global. que levariam a civilização a esses continentes, e) transferência de tecnologia, estimulada por
O capitalismo monopolista tais como a nova ciência e a tecnologia. uma política não intervencionista.
O Neocolonialismo na África
Essa nova fase da economia capitalista foi mar- 02. (Fatec) Segundo as teorias desenvolvimen-
cada pela concentração econômica da produção O início da partilha da África, pelos ingleses, tistas, a guerra era concebida como:
e do capital em torno de grandes empresas ou ocorreu em 1815. A Inglaterra, nesse período, a) uma necessidade de ampliar o mercado
associações de empresas. comprou as colônias do Cabo e do Nata dos ho- interno substituindo as importações;
A livre concorrência das empresas capitalistas landeses. Dessa forma, iniciou uma intervenção
b) uma política econômica tendendo a desvalo-
transformou-se numa verdadeira batalha de pre- capitalista nesse continente: os negros passaram
rizar a produção agrícola;
ços. Nessa batalha, as empresas mais poderosas a fornecer matéria-prima para o mercado inglês,
c) uma forma de criar condições para a importa-
e competitivas eliminavam as mais fracas. Dessa ao mesmo tempo em que se tornavam mão-de-
ção de tecnologia estrangeira;
forma, surgiram os grandes conglomerados eco- obra barata.
d) um recurso complementar e necessário à im-
nômicos, concentrando enormes capitais e domi- A partir de 1830, houve uma nova corrida rumo à
portação de produtos primários;.
nando, em alguns setores, toda a produção. E, África em busca de novos mercados, porém mais
e) uma política econômica que necessitava do
assim, surgiram os monopólios industriais, que, violenta do que a do século XVI, pois essa não
apoio de todas as classes sociais para ser im-
por sua vez, eliminavam a concorrência e fixavam respeitou a unidade lingüística, religiosa e cultu-
plementada.
preços em busca de uma maior lucratividade. ral dos povos africanos.
Esses monopólios são assim representados: Inglaterra – No fim do século XVIII e meados do 03. (FEI) De 1815 a 1891, a Inglaterra viveu um
período de grande estabilidade política in-
• Cartéis – Formaram-se por meio de acordo en-
século XIX, os ingleses, com enorme poder naval
e econômico, assumem a liderança da coloniza- terna, combinada com grande desenvolvi-
tre grandes empresas que, para evitar os des-
gastes da concorrência, convencionam entre
ção africana. Combatem a escravidão, já menos mento econômico, que possibilitou aos in-
lucrativa, direcionando o comércio africano para gleses o domínio dos mares e a expansão
si formas de manutenção dos preços e de divi-
a exportação de ouro, marfim e animais. Para colonialista. As principais realizações desse
são de mercados. Os cartéis originaram-se na
isso, estabelecem novas colônias na costa e pas- período se deram durante:
Alemanha.
sam a implantar um sistema administrativo forte-
• Holding – Caracteriza-se quando uma grande mente centralizado na mão de colonos brancos
a) a Era Vitoriana;
companhia assume o controle de inúmeras ou- ou representantes da Coroa inglesa. b) a Revolução Gloriosa;
tras por meio da compra da maior parte de c) o governo de Henrique VIII;
A Inglaterra dominou o Egito, o Sudão, a Rodé-
suas ações, passando, então, a atuar de forma d) o governo de Elizabeth I;
sia, a Uganda, o Quênia, o Zanzibar, a Somália e
coordenada. e) a instalação do Anglicanismo.
a África Oriental inglesa. No Ocidente, Gâmbia,
• Trustes – Formam-se quando as grandes em- Serra Leoa, Costa do Ouro e Nigéria. 04. (Fuvest) A conquista da Ásia e da África,
presas, produtoras de determinadas mercado- Holanda – Os holandeses estabelecem-se na li- durante a segunda metade do século XIX,
rias, eliminam ou absorvem as pequenas con- torânea Cidade do Cabo, na África do Sul, a partir pelas principais potências imperialistas ob-
correntes e passam a monopolizar a produção, de 1652. Desenvolvem, na região, uma nova cul- jetivava
o preço e o mercado. Os trustes surgiram nos tura e formaram uma comunidade conhecida co- a) a busca de matérias-primas, a aplicação de
Estados Unidos. mo africâner ou bôer. Mais tarde, os bôeres per- capitais excedentes e a procura de novos
O processo de concentração econômica também deram o domínio da região para o Reino Unido
mercados para os manufaturados;
se desenvolveu no setor bancário. Os grandes na Guerra dos Bôeres.
b) a implantação de regimes políticos favoráveis
bancos acabaram associando-se às grandes França – Os domínios franceses iniciam-se na à independência das colônias africanas e
indústrias para financiar seus investimentos e Argélia, depois Tunísia, África Ocidental francesa asiáticas;
participar dos lucros de seus projetos. (Guiné, Senegal, Daomé, Níger, Costa do Marfim, c) o impedimento da evasão em massa dos ex-
A fusão do capital bancário com o capital indus- Alto Volta e Mali). Região equatoriana (Gabão,
cedentes demográficos europeus para aque-
trial marcou essa nova fase do capitalismo, co- Congo, Chade e República Centro-Africana) e
les continentes;
nhecido como capitalismo financeiro e monopo- Marrocos e Madagáscar.
d) a implantação da política econômica mercan-
lista, que foi caracterizado por: Bélgica – Dominou o Congo em 1908.
tilista, favorável à acumulação de capitais nas
1. Grande aumento da produção industrial que, Alemanha – Dominou a África Oriental: respectivas metrópoles;
para ser vendida, necessitava da ampliação Tanganica, Ruanda, Burundi. No Ocidente africa- e) a necessidade de interação de novas cultu-
dos mercados consumidores. no: Camerum, Togo e a Namíbia.
ras, a compensação da pobreza e a coopera-
2. Grande acúmulo de capitais que também pre- Itália – Os italianos criaram possessões na So- ção dos nativos.
cisavam ser investidos em novos projetos lu- mália, Eritréia, Líbia, e Etiópia.
crativos, fora de seus respectivos países.

9
A Conferência de Berlim – Em 28 de fevereiro de Chá X ópio – Inicialmente, os britânicos compra-
1885, a Conferência de Berlim formulou “as regras vam chá, sem conseguir vender aos chineses al-
do jogo” na partilha da África. Princípio básico: gum produto em igual quantidade, mas descobri-
para reclamar um território, um país europeu tinha ram que o ópio era uma mercadoria de grande
de ocupá-lo, o que acabou permitindo um desen- aceitação entre os chineses. Com aprovação do
freado número de anexações que ficaram conheci- governo britânico, a Companhia das Índias
das como “corrida de obstáculos”, pois cada na- Orientais lançou-se à venda do ópio, que era pro-
ção européia saía em disparada para se apoderar duzido na Índia e na Birmânia. Os efeitos foram
do maior número de territórios. devastadores.
A Inglaterra, apesar das decisões da Conferência O governo chinês reagiu, enviando uma carta
de Berlim, manteve seus domínios na África. diplomática à rainha Vitória, da Inglaterra, para
A Guerra dos Bôeres (1899–1902) que a Soberana proibisse o comércio de ópio ile-
01. (Fuvest) Uma das frases a seguir, atribuída gal na China. Mas o pedido não foi levado em
Os bôeres eram descendentes dos holandeses,
a um pensador de fins do século XIX, indi- consideração.
que dominavam a região aurífera de Transvaall e
ca a prática política que prevalecia nas re- de Orange. A Inglaterra, com a finalidade de Guerra do Ópio – O comércio prosseguiu, levan-
lações internacionais da Europa de então. explorar o ouro do sul da África, invadiu a região do as autoridades chinesas a promover, em 1839,
e impôs, após três anos de guerra, a sua a queima de 20 mil caixas da substância na cida-
Qual?
dominação. Nos anos seguintes, verificou-se a de de Cantão. Os britânicos reagiram, declaran-
a) Uma paz injusta deve ser preferida a uma corrida do ouro na África do Sul, quando grandes do guerra à China; era o início da Guerra do
guerra justa. empresas mineradoras lá se instalaram. Ópio.
b) O que faz o Estado é a força em primeiro lu- O Neocolonialismo na Ásia Tratado de Nanquim – Em 1842, as tropas britâ-
gar, a força em segundo lugar e ainda, outra Em geral, o modo de produção dos países asiáti- nicas vitoriosas submetem a China ao Tratado de
vez, a força. cos era formado pela união da pequena produ- Nanquim, estabelecendo, entre outras cláusulas,
ção agrícola, com a indústria doméstica, com- a abertura de cinco portos chineses ao livre co-
c) A convivência pacífica do concerto das na-
pondo pequenas comunidades economicamente mércio, a imunidade e os privilégios especiais
ções pede uma França forte, amiga de uma aos súditos britânicos e a transferência de Hong
auto-suficientes. O comércio de produtos euro-
Alemanha forte, diante da aliança anglo- Kong à Grã-Bretanha.
peus, principalmente em relação aos ingleses,
russa. destruiu rapidamente essa indústria artesanal, Revolta Taiping – Em 1851, eclodiu uma revolta
d) Não impedir que alemães ocupem território ficando a população local na exclusiva depen- de camponeses, apoiada por populares das cida-
alemão é a vitória do bom senso sobre o for- dência da agricultura. Tornavam-se, assim, abas- des, que se espalhou da comarca de Yang-tse
tecedores de víveres e de matérias-primas da Eu- para outras regiões chinesas. Conhecida como a
malismo dos tratados. Revolta Taiping, só foi sufocada em 1864.
ropa.
e) A lei e a ordem mundiais dependem de um
Índia A divisão da China – No fim do século XIX, Grã-
Ocidente civilizado unido frente à ameaça
Uma das regiões mais cobiçadas por diversas Bretanha, França, Alemanha, Rússia, Estados
asiática: essa é a missão do homem branco.
nações européias, no decorrer dos séculos XVI a Unidos e Japão dividiam o imenso território chi-
02. (Fuvest) No século XIX, a história inglesa XIX, foi a Índia. Os ingleses, no século XIX, asse- nês em diversas esferas de influência.
foi marcada pelo longo reinado da rainha nhorearam-se da maior parte de seu território até Os nacionalistas chineses reagiam contra inter-
o Ceilão (Sri-Lanka). Astutamente, impediram o venção estrangeira e ao tíbio comportamento da
Vitória. Seu governo caracterizou-se:
surgimento de um poder central forte e estabele- dinastia Manchu, então ocupante do trono impe-
a) pela grande popularidade da rainha, apesar ceram um regime de “protetorado” sobre a Índia, rial. No norte da China, uma associação secreta,
dos poderes que lhe concedia o regime mo- que, na prática, significava a intervenção na ad- denominada Sociedade Secreta Harmoniosos
ministração local. Pela força ou pela intriga, os Punhos Justiceiros, promoveu atentados e rebe-
nárquico absolutista vigente;
principados em que a Índia estava dividida iam liões contra estrangeiros e missionários cristãos.
b) pela expansão do Império Colonial na Améri- sendo submetidos à administração da Compa- Em 1900, com respaldo popular crescente, os
ca, explorado através do monopólio comercial nhia das Índias Orientais, companhia britânica boxers (eram os membros da associação secre-
e do tráfico de escravos; que detinha o monopólio do comércio com o ta) sitiaram o bairro ocupado pelas delegações
c) pelo início da Revolução Industrial, que levou Oriente. estrangeira em Pequim. Foi o início da Guerra
a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de Em 1857, a Revolta dos Cipaios, primeiro movi- dos Boxers, que se espalhou das zonas costeiras
tecidos de seda; mento nacionalista indiano, colocou em perigo o para as cidades que margeiam o rio Yang-tse. A
domínio inglês, mas foi sufocada dois anos de- luta terminou com a derrota dos chineses e a im-
d) por sucessivas crises políticas internas, que
pois. posição, pelas potências estrangeiras, da política
contribuíram para a estagnação econômica e
Em 1877, a rainha Vitória, soberana britânica, era da Porta Aberta, pela qual a China era obrigada a
o empobrecimento da população. sagrada imperatriz da Índia. Poucos meses de- fazer novas concessões econômicas.
e) por grande prosperidade econômica e esta- pois, em 15 de agosto do mesmo ano, o escritor Japão
bilidade política, em contraste com acentua- português Eça de Queiroz escrevia sobre a Índia
em Crônicas de Londres: “A grande fome é suce- O primeiro contato entre japoneses e ocidentais
da desigualdade social.
dida por uma fome maior, e, diante da calamida- ocorreu no período das grandes navegações,
03. (Puccamp) A Expansão Neocolonialista do de, os celeiros acham-se vazios, as economias, nos séculos XV e XVI. No século XVII, o comércio
século XIX foi acelerada, essencialmente, da nação, exaustas, o tesouro do governo gasto e do Japão passou a ser monopólio de alguns pou-
a esperança perdida... Isso explica por que já cos comerciantes holandeses.
a) pela disputa de mercados consumidores pa- morreram, nas primeiras semanas de escassez, O isolamento japonês perdurou até 1853, ano em
ra produtos industrializados e de investimen- 500 mil pessoas”. que a Esquadra Negra, sob o domínio do coman-
tos de capitais em novos projetos, além da China dante Perry, forçou a abertura dos portos japone-
busca de matérias-primas; ses ao comércio com os Estados Unidos. No en-
Dificuldades impostas pelo governo central –
b) pelo crescimento incontrolado da população tanto o Japão, ainda na década de 1860, iniciou
Nos séculos XVII e XVIII, os europeus encontra-
européia, gerando a necessidade de migração um “subimperialismo” sobre outras nações – Chi-
vam dificuldade para comerciar no interior da
na, Coréia e Taiwan (ou Formosa) –, industriali-
para a África e Ásia; China. O governo central colocava empecilhos
zando-se. O período modernizador do Japão fi-
c) pela necessidade de irradiar a superioridade aos comerciantes estrangeiros que, mesmo as-
cou conhecido como Era Meiji, que significa
sim, foram, pouco a pouco, penetrando no país.
da cultura européia pelo mundo. “governo esclarecido”.
Ao contrário da Índia (onde se comerciava direta-
d) pelo desenvolvimento do capitalismo comer- mente com os príncipes locais), a China manti- Em 1885, a França consolidou seu domínio na
cial e das práticas do mercantilismo; nha sua unidade política, com o imperador fazen- antiga Cochinchina: Laos, Camboja e Império
e) pela distribuição igualitária dos monopólios do sentir sua autoridade sobre as mais distantes Anamita (parte do atual Vietnã), pertencentes, an-
de capitais e pelo decréscimo da produção províncias. Para cada negociação, o estrangeiro teriormente, à China. Os holandeses conquista-
tinha de relacionar-se com o governo central. No ram as ilhas que, hoje, constituem a Indonésia.
industrial.
século XIX, no entanto, o poder central pratica- Os Estados Unidos conquistaram as Filipinas,
mente já não detinha autoridade sobre o seu ter- que estavam sob o domínio espanhol desde o
ritório. século XVI.

10
ao efeito do meio interno do organismo, princi-

Biologia palmente aos hormônios sexuais.


Os mecanismos que determinam essas variações
Professor GUALTER Beltrão
genéticas relacionadas com o sexo são:
• Herança com efeito limitado ao sexo: ocorre
quando alguns genes, embora presentes nos
Aula 83
dois sexos, manifestam-se apenas em um de-
Genética do sexo les — a penetrância do gene em um dos sexos
1. Introdução é zero.

Os cromossomos sexuais são homólogos, pare- • Herança influenciada pelo sexo: ocorre quan-
ando-se na meiose. Como os cromossomos X e do alguns alelos têm sua expressão de domi- 01. (PUCPR 2004) Analise as afirmações:
Y têm formas diferentes, seu pareamento, na nância e de recessividade inversa em função I. O daltonismo é transmitido por herança
do sexo do indivíduo – um gene tem efeito do- genética.
meiose das células germinativas masculinas, é
parcial e, na feminina, é total, pois as células fe- minante em um sexo e recessivo em outro. II. A hemofilia é uma herança genética li-
2. HERANÇA RELACIONADA AO SEXO gada aos cromossomas sexuais.
mininas têm 2 cromossomos X.
III. O genoma humano é de 46 cromosso-
• Variações genéticas em função de genes loca- mos.
lizados nos cromossomos sexuais:
Está correta ou estão corretas:
a) Herança ligada ao X a) Somente I e II.
b) Herança ligada ao Y b) I, II e III.
c) Somente II e III.
• Variações genéticas devidas a genes que, em- d) Somente I e III.
bora presentes nos dois sexos, têm seus efei- e) Nenhuma.
tos alterados em função, principalmente, de
02. (UFMG 2004) A distrofia muscular do tipo
hormônios sexuais: Duchenne, doença recessiva ligada ao
a) Herança com efeito limitado ao sexo: a pe- cromossomo X, caracteriza-se por debili-
É possível distinguir, assim, duas regiões nesses netrância do gene em um dos sexos é zero. dade muscular progressiva e deformida-
cromossomos, em função do pareamento nas des ósseas, inicia-se na infância e impede
b) Herança influenciada pelo sexo: um alelo é a reprodução dos afetados.
células masculinas: dominante em um sexo e recessivo em ou- Considerando-se essas informações e
• região homóloga: onde há pareamento entre o tro. outros conhecimentos sobre o assunto, é
cromossomo X e o cromossomo Y; 3. Herança parcialmente ligada ao sexo INCORRETO afirmar que
• região não-homóloga: onde não há parea- a) casais com filhos afetados têm 25% de
Como esse tipo de herança está relacionado com
mento entre o cromossomo X e o cromossomo probabilidade de ter outra criança com essa
genes localizados na região homóloga dos cro- doença.
Y.
mossomos sexuais, o mecanismo de herança é o b) indivíduos do sexo masculino afetados por
Os genes que se encontram na região homóloga mesmo aplicado a genes que se localizam em au- essa distrofia muscular são filhos de mães
apresentam um tipo de herança que chamamos tossomos. heterozigotas.
de herança parcialmente ligada ao sexo, pois, c) indivíduos do sexo masculino que possuem
4. Herança ligada ao sexo um gene mutante para essa distrofia
como estão localizados na região homóloga dos
manifestam a doença.
cromossomos sexuais, podem aparecer tanto em Um exemplo de herança ligada ao sexo na espé-
d) mulheres afetadas recebem os
machos como em fêmeas. Já os genes que se en- cie humana é o daltonismo, anomalia que im- cromossomos X materno e paterno com o
contram na região não-homóloga do cromossomo possibilita ao indivíduo distinguir cores como o gene para essa distrofia.
X apresentam um tipo de herança a que chama- vermelho, o verde e o azul. O alelo que determina
03. (UFPI 2003) A cegueira da cor verde na
mos de herança ligada ao sexo. Nesse caso, co- o daltonismo localiza-se na região não-homóloga espécie humana é uma característica re-
mo os machos possuem apenas um cromossomo do cromossomo X e é recessivo. Vamos re-pre- cessiva ligada ao sexo. Em uma família, a
X e, conseqüentemente, não possuem alelos dos sentá-lo pela letra d. filha possui visão normal, enquanto o filho
genes localizados na região não-homóloga desse Para a mulher manifestar daltonismo, ela precisa
não enxerga a cor verde. É correto afirmar
cromossomo, eles são chamados hemizigotos.
que:
ser homozigota recessiva, ou seja, o alelo d pre-
As fêmeas, entretanto, poderão ser homozigotas a) a mãe, obrigatoriamente, apresenta a ce-
cisa estar em dose dupla. Para o homem, uma
gueira da cor verde.
ou heterozigotas, pois apresentam dois cromos- vez presente o gene d, o daltonismo já se mani- b) o pai é heterozigoto para a cegueira da cor
somos X que se pareiam completamente. festa. Por causa disso, a freqüência de homens verde.
Convém lembrar que os genes da região não- daltônicos na população é maior que a de mulhe- c) o pai é homozigoto para a cegueira da cor
homóloga do cromossomo X não possuem ale- res daltônicas. verde.
d) a mãe é, pelo menos, heterozigota para a
los na região não-homóloga do cromossomo Y. 5. Herança restrita ao sexo cegueira da cor verde.
Alelos recessivos localizados nessa região não- e) o pai, obrigatoriamente, apresenta a ceguei-
Nesse tipo de herança, os genes estão localiza-
homóloga do cromossomo X expressam-se feno- dos na região do cromossomo Y que não tem ho- ra da cor verde.
tipicamente com maior freqüência nos machos, mologia com o cromossomo X. Esses genes são 04. (UFRS 2004) Em um caso de disputa da
pois basta o gene estar presente para seu efeito denominados genes holândricos: paternidade de um menino hemofílico, es-
manifestar-se. Nas fêmeas, esses alelos recessi- (holo = “todos”; andrico = “masculino”). tão envolvidos um homem que tem a
vos só se manifestam em dose dupla (homozigo- Cromatina sexual doença e outro que não a tem.
se recessiva). (Hemofilia: herança recessiva ligada ao X)
Em 1949, o geneticista canadense Murray
Llewellyn Barr (1908–1995) e seu aluno Ewart Analise as afirmações abaixo a esse res-
Os genes localizados na região não-homóloga
George Bertran (1923–) descobriram que existe peito.
do cromossomo Y condicionam um tipo de he- I. As bases genéticas da hemofilia
uma heterocromatina exclusiva do núcleo das cé-
rança chamado herança restrita ao sexo e só apóiam a paternidade do homem he-
lulas femininas dos mamiferos. Essa cromatina fi-
ocorrem nos machos. Nesse caso, também se fa- cou conhecida como corpo de Barr.
mofílico.
la em indivíduos hemizigotos. II. O homem não-hemofílico pode ser o
Anos depois, em 1961, na Conferência de Paris, pai do menino.
Existem outras variações fenotípicas relaciona- a citogeneticista britânica Mary Francês Lyon III. O homem hemofílico não pode ser o
das com o sexo, envolvendo genes que podem (1925–) sugeriu que o corpúsculo de Barr seria o pai do menino.
estar localizados em quaisquer dos autossomos segundo cromossomo X inativo e que ele pas- Quais estão corretas?
sasse a ser chamado cromatina sexual. Por que a) Apenas I.
ou nas porções homólogas dos cromossomos o segundo cromossomo X fica inativo? Principal- b) Apenas II.
sexuais, ocorrendo, assim, nos dois sexos. Esses mente para “compensar a dosagem”, ou seja, a c) Apenas III.
genes podem expressar-se de modo diferente, inativaçâo é necessária para equilibrar a carga d) Apenas I e II.
dependendo do sexo do indivíduo. Isso se deve genética entre os dois sexos, visto que o cromos- e) Apenas II e III.
somo Y é menor que o X.

11
processos: mitose e meiose. No entanto, antes
de iniciarmos o estudo dos processos reproduti-
vos, há necessidade de conhecermos o ciclo de
vida da célula.
Biodiversidade
Gata pode ter três cores, e gato, apenas duas
Entre os gatos, as fêmeas podem ter três cores
de pelagem, e os machos, somente duas. Isso
acontece porque a coloração do pêlo desses ani-
mais depende de um par de genes situados no
cromossomo X. Um deles é responsável pela cor
P A
Alterações numéricas do cariótipo preta (X ), e o outro, pela cor amarela (X ). Existe
01. (G2) A presença de cromatina sexual pre- As alterações no número de cromossomos são um terceiro gene autossômico (não localizado
dominante em número de células femini- nos cromossomos sexuais) que é responsável
causadas pela não-disjunção (não-separação)
nas está relacionada a cromossomos: pela cor branca.
dos cromossomos, principalmente durante a se-
a) Y inativos; gunda divisão da meiose. As principais altera- Como têm apenas um cromossomo X, os machos
b) X inativos; ções são: só podem ser de duas cores: preto e branco ou
c) autossômicos inativos; • Síndrome de Down – Trissomia do grupo G amarelo e branco. As fêmeas possuem dois cro-
d) autossômicos que não se dividiram; (cromossomos 21 e 22), cuja freqüência é de 1 mossomos X; por isso, podem ser de duas cores
em cada 800 nascimentos. O portador, do sexo (preto e branco ou amarelo e branco) ou de três
e) autossômicos agregados.
cores (preto, amarelo e branco).
masculino ou feminino, apresenta um cromos-
02. (G2) O esquema a seguir mostra a forma- somo 21 adicional; por isso, o seu cariótipo é
ção dos gametas responsáveis pela pro- 47 = 44 A + XX ou XY + 21. Conhecida como
dução de um indivíduo com alteração do mongolismo, a trissomia 21 é mais comum em
seu número cromossomial. crianças nascidas de mulheres acima de 40
anos. As características principais do portador
são implante baixo de orelhas, mãos curtas e
largas com uma única prega palmar transversa
(linha simiesca), olhos oblíquos, língua protru-
sa e diminuição da capacidade intelectual.
• Síndrome de Patau – Trissomia do grupo D
(cromossomos 13, 14 ou 15); a mais comum é
a trissomia 13, cuja freqüência é de 1 em
25.000 nascimentos. O portador, do sexo
masculino ou feminino, apresenta lábio lepori-
Entre as características que esse indivíduo
no, cabeça pequena (microcefalia), olhos pe-
passará a apresentar, teremos: A P
quenos (microftalmia), más-formações cardía- A fêmea heterozigota (X X ) possui as cores amarela e
a) sexo masculino; cas. Geralmente ocorre polidactilia, surdez e preta sobre um fundo branco.
b) caracteres sexuais desenvolvidos; cegueira. Os portadores morrem precocemen-
c) cariótipo normal; te.
Exercícios
d) ausência de cromatina sexual; • Síndrome de Edwards — Trissomia do grupo
e) estatura elevada. E (cromossomos 16, 17 e 18); a mais comum 01. (Fatec) O daltonismo é causado por um
é a trissomia 18, cuja freqüência é de 1 em gene recessivo localizado no cromosso-
03. (Unaerp) Durante as Olimpíadas, é comum 8000 nascimentos. O portador, do sexo mascu- mo X na região não-homóloga ao cro-
fazer-se teste da cromatina sexual ou cor- lino ou feminino, apresenta implante baixo de mossomo Y.
púsculo de Barr nas mulheres. Esse teste orelhas, alterações neurológicas graves, mãos Na genealogia abaixo, os indivíduos re-
permite o diagnóstico citológico do sexo fe- e pés encurvados, queixo pequeno (microgna- presentados com símbolos escuros
minino. Uma mulher normal apresentará, tia) e más-formações dos sistemas urinário, re- são daltônicos e os demais têm visão
em suas células bucais,: produtor e cardiovascular. Os portadores mor- normal para as cores.
a) Dois cromossomos X, sendo que um deles é rem precocemente.
a cromatina sexual. Hipótese de Lyon
b) Três cromossomos Y, sendo que um deles é
Essa hipótese admite que o corpúsculo de Barr
a cromatina sexual. resulta da inativação do segundo cromossomo X.
c) Dois cromossomos X e blocos de cromatina Os estudos confirmaram essa idéia e mostraram
sexual. que a inativação ocorre nas primeiras divisões do
d) Três cromossomos X, sendo que dois deles zigoto, nos três primeiros dias após a fecunda-
formam a cromatina sexual. ção.
e) Um cromossomo X apenas.
A hipótese de Lyon explica o mosaicismo das É correto afirmar que
04. (Fatec) A hipertricose auricular é uma ano- doenças genéticas localizadas no cromossomo a) a mulher 6 é homozigota;
malia genética condicionada por um gene X, como a displasia ectodérmica anidrótica (au- b) as mulheres 2 e 4 são, certamente, hete-
localizado no cromossomo Y. Um homem sência de glândulas sudoríparas), o daltonismo e rozigotas;
com hipertricose casa-se, e todos os seus a hemofilia. Nesses casos, a inativação do X pro- c) os homens 1, 3 e 7 são portadores do ge-
filhos são homens. voca o aparecimento do mosaicismo, fenômeno ne para o daltonismo;
Na próxima geração dessa família, esse ge- que se caracteriza pela presença, em um mesmo d) as filhas do casal 6 e 7 são, certamente,
ne se manifestará indivíduo, de duas ou mais linhagens de células portadoras do gene para o daltonismo;
derivadas do mesmo zigoto. e) se o pai de 2 era afetado pelo daltonis-
a) em todas as mulheres; mo, certamente a mãe tinha fenótipo nor-
b) em todos os homens; Um exemplo clássico é a displasia ectodérmica mal.
c) em 50% das mulheres e 50% dos homens; anidrótica, em que as mulheres heterozigotas
A a
(X X ) ficam com a pele manchada, formando um 02. (Fatec) Na espécie humana, a determi-
d) somente nas mulheres heterozigotas;
mosaico caracterizado por áreas de manchas nação cromossômica do sexo é dada
e) somente nos homens heterozigotos. pelos cromossomos X e Y. O cromosso-
claras e escuras. O fenômeno pode ser observa-
05. (UFPI) Como exemplo de característica na do passando um corante sobre a pele. Os ho- mo Y apresenta genes holândricos, isto
espécie humana, determinada por genes mens não apresentam mosaico porque só pos- é, genes que não possuem homologia
localizados no cromossomo Y, ou seja, por suem um cromossomo X; logo têm a pele toda com o cromossomo X. As característi-
a a A A
genes holândricos, temos: clara (X X ) ou toda manchada (X X ). cas condicionadas por tais genes são
No daltonismo, ocorre algo semelhante. Algumas a) transmitidas da mãe para 100% das filhas;
a) a diferenciação dos testículos;
D d
mulheres heterozigotas (X X ) apresentam visão b) transmitidas do pai para 100% dos filhos
b) o aparecimento do corpúsculo de Barr;
normal em um dos olhos e daltonismo no outro. homens;
c) a hemofilia; c) transmitidas do pai só para as filhas;
d) o daltonismo; Divisão celular d) transmitidas do pai para os filhos homens
e) o albinismo. e filhas em 100% dos casos;
A célula eucariótica pode reproduzir-se por dois e) exclusivas das mulheres.

12
fila paralela, multiplicada por um número real

Matemática qualquer.
8. Determinante da matriz inversa:
det( A–1)= 1/det(A).
Professor CLÍCIO Freire
Se A–1 é a matriz inversa de A, então A . A–1
= A–1 . A = In, onde In é a matriz identidade
de ordem n. Nessas condições, podemos
Aula 84
afirmar que det(A.A–1) = det(In) e, portanto,
Determinantes igual a 1.
Entenderemos por determinante, como sendo Logo podemos também escrever det(A).
um número ou uma função, associado a uma ma- det(A–1) = 1; logo concluímos que det(A–1) =
triz quadrada, calculado de acordo com regras 1/det(A).
específicas . Notas: 01. Se A = (aij) é matriz quadrada de ordem
É importante observar que só as matrizes qua- 1. Se det(A) = 0 , não existe a matriz inversa 3 tal que aij = i – j, então podemos afirmar
dradas possuem determinante. A–1. Dizemos, então, que a matriz A é que o seu determinante é igual a:
Determinante de ordem 2. SINGULAR ou NÃO INVERSÍVEL .
2. Se det A ≠ 0, então a matriz inversa A–1 a) 0 b) 1 c) 2
Dada a matriz quadrada de ordem 2 , existe e é única. Dizemos, então, que a d) 3 e) –4
temos que: matriz A é INVERSÍVEL .
O determinante de A será indicado por det(A) e 3. Se todos os elementos situados de um 02. Calcule o determinante da matriz:
calculado da seguinte forma: mesmo lado da diagonal principal de
uma matriz quadrada de ordem n forem
det (A) = |A| = ad − bc nulos (matriz triangular), o determinante
Exemplo: é igual ao produto dos elementos da dia-
gonal principal.
9. Se A é matriz quadrada de ordem n e k∈IR,
1. Calcular o determinante da matriz A=
03. Considere a matriz A = (aij)4x4 definida
então det(k.A) = kn . det A
por aij = 1 se i³ j e aij = i + j se i < j. Pede-
Exemplos: se calcular a soma dos elementos da dia-
Solução:
1) Qual o determinante associado à matriz? gonal secundária.
= senx . senx − [cosx . (−cosx)]

= senx . senx + cosx . cosx


04. As matrizes A e B, quadradas de ordem 3,
Ora, senx.senx + cosx.cosx = sen2x + cos2x =1
(Relação Fundamental da Trigonometria). são tais que B = 2.At, onde At é a matriz
Observe que a 4.ª linha da matriz é proporcional
Portanto o determinante da matriz dada é igual à à 1.ª linha (cada elemento da 4.ª linha é obtido transposta de A. Se o determinante de B
unidade. multiplicando os elementos da 1.ª linha por 3). é igual a 40 , então o determinante da ma-
Determinante de ordem 3 (Regra de SARRUS). Portanto, pela propriedade P5, o determinante da triz inversa de A é igual a:
1. Reescreva, abaixo da 3.a linha do determinan- matriz dada é NULO.
a) 1/5 b) 5 c) 1/40
te, a 1.a e 2.a linhas do determinante. 2) Calcule o determinante:
2. Efetue os produtos em “diagonal”, atribuindo d) 1/20 e) 20
sinais negativos para os resultados à esquerda
e sinais positivos para os resultados à direita. 05. Dadas as matrizes A=(aij)3x4 e B=(bij)4x1
3. Efetue a soma algébrica. O resultado encon- tais que aij = 2i + 3j e bij = 3i + 2j, o
trado será o determinante associado à matriz Observe que a 2.ª coluna é composta por zeros; elemento c12 da matriz C = A.B é:
dada. FILA NULA POSSUI DETERMINANTE NULO,
Exemplo: conforme propriedade P3 acima. Logo D=0. a) 12
3) Calcule o determinante: b) 11
c) 10
d) 9
e) inexistente
Ora, pela propriedade P9 acima, temos:
D = 2.5.9 = 90 06. Calcule o valor de x, a fim de que o
Portanto o determinante procurado é o número Definições
real positivo 8. determinante da matriz seja
1. Chama-se Menor Complementar (Dij) de um
Exemplo: elemento aij de uma matriz quadrada A ao de- nulo.
1. Quais os valores assumidos pela função terminante que se obtém eliminando-se a linha a) 10
i e a coluna j da matriz.
b) 13
? Assim, dada a matriz quadrada de terceira c) 12
ordem (3x3) A a seguir :
d) 15
a) [0;1] b) ]0;1] c) [0;1[ e) 4
d) ]0;1[ e) [0;2]
Solução: 07. Sabendo-se que a matriz
Podemos escrever:
(x) = senx. cosx. sen2x = (1/2).sen2x.sen2x = D23 = menor complementar do elemento a23 =
(1/2).sen22x 9 da matriz A . Pela definição, D23 será igual ao é simétrica, calcule o determinante da
Como –1 ≤ sen2x ≤ 1, temos que 0 ≤ sen2 2x ≤ 1 ⇒ determinante que se obtém de A, eliminando- matriz A – A2 + I2.
0 ≤ (1/2)sen2 2x ≤ 1/2 ≤ 0 ≤ f(x) ≤ 1/2 se a linha 2 e a coluna 3, ou seja:
a) 76
Principais propriedades dos determinantes b) 67
1. Somente as matrizes quadradas possuem c) –76
determinantes.
2. Os determinantes de uma matriz e de sua Da mesma forma, determinaríamos D11, D12, d) –67
transposta são iguais: det(A) = det( At). D13, D21, D22, D31, D32 e D33. Faça os cálculos e) 66
3. O determinante que tem todos os elementos como exercício!
de uma fila iguais a zero é nulo. 2. Cofator de um elemento aij de uma matriz : cof
Obs.: Chama-se FILA de um determinante (aij) = (−1 )i+j . Dij .
qualquer LINHA ou COLUNA. Assim, por exemplo, o cofator do elemento a23 08. Se , qual é o
4. Se trocarmos de posição duas filas paralelas = 9 da matriz do exemplo anterior seria igual a:
de um determinante, ele muda de sinal. cof(a23) = (−1)2+3 . D23 = (−1)5 . 10 = − 10.
5. O determinante que tem duas filas paralelas Exemplo:
iguais ou proporcionais é nulo. valor de 2x ?
O cofator do elemento a23 da matriz
6. Multiplicando-se (ou dividindo-se) os elemen- a) 2 b) 1 c) –1 a) 2
tos de uma fila por um número, o determinan-
te fica multiplicado (ou dividido) por esse nú- d) -2 e) 3 b) –2
mero. Solução: c) 1/2
7. Um determinante não se altera quando se A23=(–1)2+3 =–2 d) 3/2
substitui uma fila pela soma desta com uma

13
Teorema de Laplace – Determinantes de Observe que, na matriz de Vandermonde anterior,
ordem 3. temos:

ai (i ∈ N , conjunto dos números naturais)


Para resolvermos determinantes por Laplace (pa- 1. a primeira linha é composta por bases do tipo
ra ordem 3 ou mais), precisamos de alguns con-
ceitos, como menor complementar e cofator. elevado a zero, ou seja, a1, a2, ... , an elevadas

a 1, pois a0 = 1 para todo a∈R, conjunto dos


ao expoente zero e, portanto, são todas iguais
Dada a matriz , o menor comple-
números reais.
mentar Dij relativo a um elemento aij é dado por: 2. a segunda linha é composta por bases do tipo
D11= ou seja, eliminamos a 1ª linha e ai elevado à unidade, ou seja, a1, a2, ... , an
elevadas ao expoente um e, portanto, são to-
das iguais a si próprio, pois a1 = a para todo
a∈R. Sendo assim, a matriz genérica acima
a 1ª coluna da matriz A.
01. O valor do determinante abaixo é: D21= ou seja, eliminamos a 2ª linha e a
pode ser reescrita na forma a seguir:
1ª coluna da matriz A.
Numa matriz de Vandermonde, os elementos
E assim por diante. a1, a2, a3, ... , an são denominados elementos
Chama-se de cofator de aij o número real que se característicos da matriz. Assim, por exemplo,
obtém multiplicando-se (–1)i + j pelo menor com- na matriz de Vandermonde abaixo,
plementar de ai j e é representado por Ai j.
a) 3abcd b) 2abcd c) 3abc Assim: A11 = (–1)1+1 . D11
d) –3abc e) –2abd
Teorema de Laplace para Solução do determi-
nante os elementos característicos são 5, 6 e 7.
02. O valor de é: Para calcularmos o determinante usando a regra Observe que a matriz é de Vandermonde, pois,
de Laplace, escolhemos uma linha ou uma colu- na terceira linha, os elementos são obtidos da
na, e o determinante será a soma do produto dos segunda linha, quadrando cada termo, ou se-
elementos dessa linha ou coluna pelos respec- ja:
a) 4(cosa + sena) d) 2
tivos cofatores. 25 = 52, 36 = 62 e 49 = 72.
b) 4 e) 0
Exemplo: Prova-se que o determinante de uma matriz de
c) 2(cos2a – sena)
1. Calcule o determinante da matriz A= , Vandermonde pode ser obtido multiplicando-
usando a regra de Laplace: se todas as diferenças possíveis entre os ele-
03. A condição para que o determinante mentos característicos (ai – ak) com a condição
Solução:
de que i>k. Assim, por exemplo, na matriz M
da matriz seja diferente Primeiro devemos escolher uma linha. Por exem- acima, o determinante será igual a :
plo, a 1ª: |M| = (6 – 5).(7 – 6).(7 – 5) = 1.1.2 = 2.
det A = a11 A11 + a12 A12 + a13 A13
de zero é: Exemplo:
a) a = 1 e a = 2 d) a ≠ –1 e a ≠ 2 det A = 2. (–1)1+1. + (–1) . (–1)1+2. + 3. Calcule o determinante de Vandermonde abaixo:
b) a ≠ 1 e a ≠ –2 e) a ≠ 1 e a ≠ –2 (–1)1+3.
c) a >0
det A = 2.1.(1+8) + (–1).(–1).(0–20) + 3.1. (0–5)
t -1
det A = 18 – 20 – 15 ⇒ det A = –17
04. Se e M = A + A , então
Solução de determinantes de ordem n>3 pelo Ora, como os elementos característicos são 5, 3,
o determinante da matriz M é igual a: Teorema de Laplace. 2 e 4, o determinante será igual a:
A mesma regra utilizada anteriormente para ma- |D| = (3 – 5).(2 – 5).(2 – 3).(4 – 5).(4 – 3).(4 – 2)
a) –89 b) –39 c) 0
trizes de ordem 3 vale para determinarmos o de- = (–2).(–3).(–1).(–1).1.2 = 12
d) –1 e) 39 terminante de matrizes de ordem maior que 3. Claro que esse método de cálculo aplica-se so-
05. Determine o valor de k para que o Exemplo: mente a matrizes de Vandermonde.
1. Calcule o valor de . Nota: Como o determinante de Vandermonde é
determinante da matriz seja obtido multiplicando-se todas as diferenças pos-
nulo. síveis (ai – ak) entre os elementos característicos,
a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 com a condição que i > k, podemos concluir
Solução: que, se pelo menos dois dos elementos caracte-
a) 3/2 b) 2 c) 2/3 rísticos forem iguais entre si, o determinante será
d) 3 e) 0 nulo, pois aparecerá um zero no produto.
Exemplos:
06. As matrizes A e B , quadradas de ordem 01. Resolver a equação
2, são tais que B = 3.At, onde At é a ma-
triz transposta de A. Se o determinante de Solução:
Cálculo da inversa de uma matriz.
B é igual a 20, então o determinante da 1. A matriz inversa de uma matriz X é a matriz
matriz inversa de A é igual a: X-1 , tal que X . X-1 = X-1 . X = In , onde In é a = 0 ⇔ (5 − 7) . (X − 7) . (x − 5) = 0
matriz identidade de ordem n.
a) 1/5 b) 5 c) 1/40
⇔ (−2) . (x − 7) . (x − 5) = 0 ⇔ x = 7 x = 5
2. Matriz dos cofatores da matriz A: é a matriz
d) 1/20 e) 1/6 obtida substituindo-se cada elemento pelo seu
respectivo cofator. Então, se x for igual a 5 ou a 7, o determinante de
07. Seja a matriz A de ordem n, onde aij = 2 Símbolo: cof A . Vandermonde acima será nulo.
para i = j e aij = 0 para i ≠ j . 3. Fórmula para o cálculo da inversa de uma ma- 02. Calcule o determinante a seguir:
Se det (3A) = 1296 , então n é igual a: triz:
1
A-1=––––– . (cofA)T
detA
08. Determine a soma dos elementos da dia- Onde: A-1 = matriz inversa de A;
gonal principal da matriz A=(aij)3x3, onde det A = determinante da matriz A; Solução:
aij=i + j se i³ j ou aij=i – j se i<j. Qual o (cof A)T = matriz transposta da matriz dos Repare que se trata de um determinante de
cofatores de A . Vandermonde, cujos elementos característicos
determinante de A?
Determinante de matrizes de Vandermonde são log2, log20 e log200. Então, pelo que já
vimos, o determinante será igual a:
Chama-se matriz de Vandermonde a toda matriz
quadrada de ordem n x n , ou seja, D = (log20 – log2).(log200 – log2).(log200 –
09. Se A = (aij) é matriz quadrada de ordem log20)
3 tal que aij = i – j, então podemos afirmar Aplicando a propriedade de logaritmo de quo-
que o determinante da matriz 5 A é igual ciente, vem:
a: D = log(20/2).log(200/2).log(200/20) =
log10.log100.log10 = 1.2.1 = 2
18. Calcule o determinante: Nota:
Lembre-se de que log(A/B) = logA – logB , para
A e B positivos e, portanto, reciprocamente, logA
com n linhas e n colunas, da forma geral. – logB = log(A/B).

14
Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 13

DESAFIO FÍSICO (p. 3)


01. A; Aulas 192 a 198
02. B;
03. C;
04. D;
05. a) θ2=30°; b) ∆=15°; c) v2=2,13.108m/s
DESAFIO FÍSICO (p. 4) LEITURA OBRIGATÓRIA
01. B;
02. C; Infância
03. B;
04. E; Carlos Drummond de Andrade

DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 5) Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.


01. D;
02. A; Minha mãe ficava sentada cosendo.
03. B; Meu irmão pequeno dormia.
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 6) Eu sozinho menino entre mangueiras
01. E; lia a história de Robinson Crusoé,
02. A;
03. E; comprida história que não acaba mais.

DESAFIO BIOLÓGICO (p. 07)


01. B; No meio-dia branco de luz uma voz que
02. C; [aprendeu
03. A;
04. B; a ninar nos longes da senzala – e nunca se
[esqueceu
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 08)
01. E; chamava para o café.
02. E; Café preto que nem a preta velha
03. B;
04. E; café gostoso
05. E; café bom.
DESAFIO LITERÁRIO (p. 9)
01. E; Minha mãe ficava sentada cosendo
02. B;
03. E; olhando para mim:
04. B; — Psiu... Não acorde o menino.
05. A;
Para o berço onde pousou um mosquito.
DESAFIO QUÍMICO (p. 11) E dava um suspiro... que fundo!
01. E;
02. C;
03. E; Lá longe meu pai campeava
04. B;
no mato sem fim da fazenda.
05. D;
06. E;
07. D; E eu não sabia que minha história
08. A;
09. B; era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

DESAFIO QUÍMICO (p. 12) 1. Anáfora – Na primeira estrofe, a repetição dos


01. A;
possessivos (meu, minha), no início do verso,
02. E;
03. D; constitui anáfora. No terceira estrofe, o mesmo
04. D; recurso poético: a repetição do substantivo
05. A;
06. B; “café”.

EXERCÍCIO (p. 12) 2. Versos prosaicos – Note que os versos são


01. E;
02. A; “prosaicos”: não têm um tamanho tradicional
03. C; (entre 5 e 12 sílabas), ou seja, ultrapassam as
04. C; medidas convencionais praticadas antes do Mo-
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 13) dernismo.
01. D;
02. A; 4. Intertextualidade – A referência à personagem
03. D;
Robson Crusoé (do romance Robson Crusoé,
EXERCÍCIO (p. 14) do escritor inglês Daniel Defoe) constitui inter-
01. B;
02. A; textualidade, ou seja, utilização de textos ou de
DESAFIO GEOGRÁFICO (p. 14) parte de textos preexistentes para a composição
01. B; de obra literária.
02. D;
03. A; 5. Valorização de cenas comuns – Toda a poesia
de Carlos Drummond de Andrade tem por lastro
a valorização de coisas banais. É a transforma-
ção da vida trivial em texto de rara beleza, des-
mitificando o fazer poético, antes dependente
de temas nobres e de inspiração divina.

15
LÍNGUA PORTUGUESA REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de questões vernáculas. FTD, 2001.
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