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Física

Frente III
CAPÍTULO 8 – Revisão

Neste capítulo de revisão estão selecio-nados apenas Dilatação


exercícios de vestibulares das principais universidades
do Brasil, que caíram no vestibular de 2005/2006. 01. (Unesp) Um gás ideal, inicialmente à temperatura
de 320K e ocupando um volume de 22,4l, sofre
Escalas Termométricas expansão em uma transformação a pressão constante.
Considerando que a massa do gás permaneceu
01. (Mackenzie) Um viajante, ao desembarcar no inalterada e a temperatura final foi de 480K, calcule:
aeroporto de Londres, observou que o valor da a) a variação do volume do gás.
temperatura do ambiente na escala Fahrenheit é o b) o coeficiente de dilatação volumétrica do gás no
quíntuplo do valor da temperatura na escala Celsius. início da transformação.
Esta temperatura é de:
a) 5°C b) 10°C c) 10°C d) 25°C e) 15° C 02. (Unicamp) Pares metálicos constituem a base de
funcionamento de certos disjuntores elétricos, que são
02. (Mackenzie) Um estudante, durante uma prática de dispositivos usados na proteção de instalações elétricas
Termologia, resolve estabelecer uma nova escala contra curtos-circuitos. Considere um par metálico
termométrica (escala A) a partir dos pontos fixos formado por uma haste de latão e outra de aço, que, na
fundamentais medidos nas escalas Celsius e temperatura ambiente, têm comprimento L = 4,0cm. A
Fahrenheit. Para tanto, ele adotou como temperatura variação do comprimento da haste, ¨L, devida a uma
do “ponto de gelo” e como temperatura do “ponto de variação de temperatura ¨T, é dada por ¨L = αL¨T,
vapor”, para essa nova escala, respectivamente, as onde α ҏé o coeficiente de dilatação térmica linear do
diferenças entre as correspondentes medidas na escala material.
Fahrenheit e Celsius. A proporção que mostra a correta
relação entre as três escalas é:
θ θ − 32 5θ A − 160 θ θ − 32 5θ A − 32
a) c = F = b) c = F =
5 9 28 5 9 28
θc θF − 32 θ A − 5 θc θF − 32 θ A − 32
c) = = d) = =
5 9 28 5 9 4
a) Se a temperatura aumentar de 60ºC, qual será a
03. (Unesp) Um estudante desenvolve um termômetro diferença entre os novos comprimentos das hastes de
para ser utilizado especificamente em seus trabalhos aço e de latão? Considere que as hastes não estão
de laboratório. Sua idéia é medir a temperatura de um presas uma à outra, e que:
–5 –1 –5 –1
meio fazendo a leitura da resistência elétrica de um αLat = 1,9 .10 °C e αAço = 1,3.ҏ10 °C .
resistor, um fio de cobre, por exemplo, quando em b) Se o aquecimento se dá pela passagem de uma
equilíbrio térmico com esse meio. Assim, para calibrar corrente elétrica de 10A e o par tem resistência de
–3
esse termômetro na escala Celsius, ele toma como 2,4ҏ.10 Ÿ, qual é a potência dissipada?
referências as temperaturas de fusão do gelo e de
ebulição da água. Depois de várias medidas, ele obtém 03. (OBF) Em certas regiões do mundo a temperatura
a curva apresentada na figura. A correspondência entre sofre, num mesmo dia, alterações extremas. Em um
a temperatura T, em ºC, e a resistência elétrica R, em destes locais, no momento em que um caminhão-
Ÿ, é dada pela equação: tanque está sendo abastecido, a temperatura é 5ºC. O
a) T =100 x ҏ(R –16)/6,6 tanque, que é feito de aço, é cheio, até a boca, com
b) T =100 xҏ(R –16)/16 10.000 litros de óleo diesel. O veículo fica estacionado,
c) T =100 x 6,6/(R –16) mas a temperatura sobe em pouco tempo para 45ºC.
d) T =100 x ҏ(R –6,6)/16 Considerando que tanto o tanque quanto o diesel
e) T =(R –6,6)/(6,6 xҏ100) sofrem dilatação térmica, determine a quantidade de
óleo que transborda ou que pode ser adicionado ao
tanque (isto é, caso o tanque dilate mais que o óleo).
Considere que o coeficiente de dilatação linear do aço é
-6 -1
Į = 10 x10 ºC e que o coeficiente de dilatação
-4 -1
volumétrica do diesel é Ȗ = 9,5 X 10 ºC .

Calorimetria
01. (Mackenzie) No laboratório de física, um estudante
observa que, fornecendo a mesma quantidade de calor
a um corpo de 400g de certa liga metálica e a uma
massa de água líquida de 100g, tanto o corpo metálico
como a água sofrem

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igual variação de temperatura. Durante a experiência,
não ocorre mudança do estado de agregação molecular
das duas substâncias. Sendo 1cal/(g°C) o calor
específico da água, o calor específico da liga metálica
é:
a) 0,20cal/(g°C) b) 0,25cal/(g°C)
c) 0,30cal/(g°C) d) 0,35cal/(g°C)
e) 0,40cal/(g°C)

02. (Mackenzie) Em uma experiência realizada ao nível 05. (OBF) No instante t = 0, um aquecedor de 400 W é
do mar, forneceram-se 18360cal a 150g de água a colocado num pote contendo 2,0 litros de água a 10ºC.
10°C. A massa de vapor de água a 100°C, obtida à Após 7 minutos coloca-se, no mesmo pote, um outro
pressão de 1atm, foi de: aquecedor idêntico para acelerar o aquecimento.
Dados: calor específico da água =1cal/(g°C); Quanto tempo levará, a partir de t = 0, para que a água
calor latente de vaporização da água = 540cal/g. atinja a temperatura de 90ºC, supondo que apenas 80%
a) 9g b) 12g c) 15g d) 18g e) 21g da energia elétrica fornecida pelos aquecedores seja
absorvida pela água? Considere o calor específico da
03. (Unesp) Um aquecedor elétrico fechado contém água como ca = 4200 J/kgºC.
inicialmente 1kg de água a temperatura de 25ºC e é
capaz de fornecer 300cal a cada segundo. 06. (OBF) Suponha que você despeje 0,2 kg de café, a
Desconsiderando perdas de calor, e adotando 90ºC, no interior de uma jarra de 0,4 kg de massa, a
1cal/(gºC) para o calor específico da água e 540cal/g 20ºC. Assumindo que nenhum calor é transferido para o
para o calor latente, calcule: meio externo e que o calor específico da jarra é cjarra =
a) o tempo necessário para aquecer a água até o 0,20 kcal/kgºC e do café ccafé = 1,0 kcal/kgºC, qual será
momento em que ela começa a evaporar. a temperatura final do café?
b) a massa do vapor formado, decorridos 520s a partir
do instante em que o aquecedor foi ligado. 07. (OBF) Qual o rendimento calorífico de um fogão
que fornece 250 cal/s, se este leva 5 minutos para fazer
04. (Unicamp) Desconfiada de que o anel que ganhara uma vasilha de alumínio de 200 g de massa contendo
do namorado não era uma liga de ouro de boa 749 g de água, ambos a 25ºC, atingir a temperatura de
qualidade, uma estudante resolveu tirar a dúvida, 100ºC? (cvasilha=0,255 cal/gºC; cágua = 1,0 cal/gºC).
valendo-se de um experimento de calorimetria baseado
no fato de que metais diferentes possuem diferentes 08. (ITA) Um bloco de gelo com 725 g de massa é
calores específi-cos. Inicialmente, a estudante deixou o colocado num calorímetro contendo 2,50 kg de água a
anel de 4,0g por um longo tempo dentro de uma vasilha uma temperatura de 5,0ºC, verificando-se um aumento
com água fervente (100ºC). Tirou, então, o anel dessa de 64 g na massa desse bloco, uma vez alcançado o
vasilha e o mergulhou em um outro, recipiente, bem equilíbrio térmico. Considere o calor específico da água
isolado termicamente, contendo 2ml de água a 15ºC. (c =1,0 cal/g ºC) o dobro
Mediu a temperatura final da água em equilíbrio térmico do calor específico do gelo, e o calor latente de fusão
com o anel. O calor específico da água é igual a do gelo de 80 cal/g. Desconsiderando a capacidade
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1,0cal/gºC, e sua densidade é igual a 1,0g/cm . térmica do calorímetro e a troca de calor com o exterior,
Despreze a troca de calor entre a água e o recipiente. assinale a temperatura inicial do gelo.
a) –191,4 ºC b) –48,6 ºC c) –34,5 ºC
d) –24,3 ºC e) –14,1 ºC

09. (ITA) Calcule a área útil das placas de energia solar


de um sistema de aquecimento de água, para uma
residência com quatro moradores, visando manter um
acréscimo médio de 30,0°C em relação à temperatura
ambiente. Considere que cada pessoa gasta 30,0 litros
de água quente por dia e que, na latitude geográfica da
residência, a conversão média mensal de energia é de
60,0 kWh/mês por metro quadrado de superfície
coletora. Considere ainda que o reservatório de água
a) Sabendo-se que o calor específico do ouro é cAu = quente com capacidade para 200 litros apresente uma
0,03cal/gºC, qual deveria ser a temperatura final de perda de energia de 0,30 kWh por mês para cada litro.
equilíbrio se o anel fosse de ouro puro? É dado o calor específico da água c = 4,19 J/g°C.
b) A temperatura final de equilíbrio medida pela
estudante foi de 22ºC. Encontre o calor específico do Gases
anel.
c) A partir do gráfico e da tabela abaixo, determine qual 01. (Mackenzie) Uma certa massa de gás perfeito que
é a porcentagem de ouro do anel e quantos quilates ele tem volume de 4,0litros à temperatura de 27°C, sofr e
tem. uma transformação na qual sua pressão diminui de
20% e sua temperatura absoluta aumenta de 10%. O
novo volume do gás será de:

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a) 22 litros b) 8,5 litros c) 18 litros inicialmente a uma temperatura de 7°C e a uma
5 2
d) 5,5 litros e) 12 litros pressão de 1,0 atm (1,0.10 N/m ). Calcule a pressão do
ar no interior dos pulmões da baleia, após atingir o
02. (Mackenzie) O recipiente em que se encontra equilíbrio térmico com o corpo do animal, que está a
confinada uma massa de 100g de CO2 (dióxido de 37°C. Despreze qualquer variação da temperatura do ar
carbono) tem volume de 10 litros. A pressão exercida no seu caminho até os pulmões e considere o ar um
por esse gás à temperatura de 35°C é: gás ideal.

06. (OBF) Para a verificação da dilatação de um gás


ideal aprisiona-se uma certa quantidade do mesmo, em
um tubo vertical de seção reta de 1 mm² de área, por
meio de um pistão móvel de massa desprezível. A
seguir submete-se o tubo a diferentes temperaturas em
um local cuja pressão atmosférica vale 1 atm ou 760
mmHg, conforme mostra a figura.

a) 0,65 atm b) 9,02 atm c) 1,30 atm


d) 11,48 atm e) 5,74 atm

03. (FUVEST) Um extintor de incêndio cilíndrico,


contendo CO2, possui um medidor de pressão interna
que, inicialmente, indica 200 atm. Com o tempo, parte
do gás escapa, o extintor perde pressão e precisa ser
recarregado. Quando a pressão interna for igual a 160
atm, a porcentagem da massa inicial de gás que terá
escapado corresponderá a: a) Qual o volume do gás a 100ºC?
a) 10% b) 20% c) 40% d) 60% e) 75% b) Qual a pressão sobre o gás a –100ºC?
04. (ITA) Sejam o recipiente (1), contendo 1 mol de H2 07. (Fuvest) Dois tanques cilíndricos verticais, A e B, de
(massa molecular M = 2) e o recipiente (2) contendo 1 1,6 m de altura e interligados, estão parcialmente
mol de He (massa atômica M = 4) ocupando o mesmo cheios de água e possuem válvulas que estão abertas,
volume, ambos mantidos a mesma pressão. Assinale a como representado na figura para a situação inicial. Os
alternativa correta: tanques estão a uma temperatura T0 = 280 K e à
a) A temperatura do gás no recipiente 1 é menor que a pressão atmosférica P0. Em uma etapa de um processo
temperatura do gás no recipiente 2. industrial, apenas a válvula A é fechada e, em seguida,
b) A temperatura do gás no recipiente 1 é maior que a os tanques são aquecidos a uma temperatura T1,
temperatura do gás no recipiente 2. resultando na configuração indicada na figura para a
c) A energia cinética média por molécula do recipiente 1 situação final.
é maior que a do recipiente 2.
d) O valor médio da velocidade das moléculas no
recipiente 1 é menor que o valor médio da velocidade
das moléculas no recipiente 2.
e) O valor médio da velocidade das moléculas no
recipiente 1 é maior que o valor médio da velocidade
das moléculas no recipiente 2.

05. (Unicamp) As baleias são mamíferos aquáticos


dotados de um sistema respiratório altamente eficiente a) Determine a razão R1 = P1/P0, entre a pressão final
que dispensa um acúmulo muito elevado de ar nos P1 e a pressão inicial P0 do ar no tanque A.
pulmões, o que prejudicaria sua capacidade de b) Determine a razão R2 = T1/T0, entre a temperatura
5
submergir. A massa de certa baleia é de 1,50.ҏ10 kg e o final T1 e a temperatura inicial T0 dentro dos tanques.
seu volume, quando os pulmões estão vazios, é igual a c) Para o tanque B, determine a razão R3 = m0/m1 entre
2 3
1,35.ҏ10 m . a massa de ar m0 contida inicialmente no tanque B e a
a) Calcule o volume máximo da baleia após encher os massa de ar final m1, à temperatura T1, contida nesse
pulmões de ar, acima do qual a baleia não conseguiria mesmo tanque.
submergir sem esforço. Despre-ze o peso do ar nos
pulmões e considere a densidade da água do mar igual
3 3
a 1,0.10 kg/m .
Termodinâmica
b) Qual é a variação percentual do volume da baleia ao
encher os pulmões de ar até atingir o volume máximo 01. (Unesp) Um gás ideal, confinado no interior de um
calculado no item a? Considere que inicialmente os pistão com êmbolo móvel, é submetido a uma
pulmões estavam vazios. transformação na qual seu volume é reduzido à quarta
c) Suponha que uma baleia encha rapidamente seus parte do seu volume inicial, em um intervalo de tempo
pulmões em um local onde o ar se encontra muito curto. Tratando-se de uma transformação muito
rápida, não há tempo para a troca de calor entre o gás
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e o meio exterior. Pode-se afirmar que a transformação e) W(iii) > W(ii) > W(i)
é
a) isobárica, e a temperatura final do gás é maior que a
inicial.
b) isotérmica, e a pressão final do gás é maior que a
inicial.
c) adiabática, e a temperatura final do gás é maior que
a inicial.
d) isobárica, e a energia interna final do gás é menor
que a inicial.
e) adiabática, e a energia interna final do gás é menor
que a inicial. 04. (UFES) Dois moles de gás ideal monoatô-mico
realizam o seguinte ciclo descrito abaixo:
02. (Ufscar) Inglaterra, século XVIII. Hargreaves - uma transformação isotérmica do estado A de
patenteia sua máquina de fiar; Arkwright inventa a temperatura T0 e volume 4V0 para o estado B de
fiandeira hidráulica; James Watt introduz a volume V0 e pressão 4P0.
importantíssima máquina a vapor. Tempos modernos! - uma transformação isobárica do estado B para o
(C. Alencar, L. C. Ramalho e M. V. T. Ribeiro, História estado C de temperatura 2T0.
da Sociedade Brasileira.) As máquinas a vapor, sendo - uma transformação isotérmica do estado C para o
máquinas térmicas reais, operam em ciclos de acordo estado D de volume 4V0.
com a segunda lei da Termodinâmica. Sobre estas - uma transformação isocórica do estado D para o
máquinas, considere as três afirmações seguintes. estado A.
I. Quando em funcionamento, rejeitam para a fonte fria
parte do calor retirado da fonte quente. A partir da descrição do ciclo,
II. No decorrer de um ciclo, a energia interna do vapor a) calcule a pressão nos estados A e D, expressando-
de água se mantém constante. as em termos de P0 .
III. Transformam em trabalho todo calor recebido da b) calcule o volume no estado C, expressando-o em
fonte quente. termos de V0.
É correto o contido apenas em c) calcule a variação da energia interna que ocorre na
a) I b) I e II c) II d) II e III e) III transformação isocórica (D Æ A), expressando-a em
termos de T0 e das constantes apropriadas.
03. (ITA) Um mol de um gás ideal ocupa um volume d) calcule o trabalho realizado pelo gás na
inicial Vo à temperatura To e pressão Po, sofrendo a transformação isobárica (B Æ C), expressando-o em
seguir uma expansão reversível para um volume V1. termos de T0 e das constantes apropriadas.
Indique a relação entre o trabalho que é realizado por: e) determine o maior rendimento possível de uma
(i) W(i), num processo em que a pressão é constante. máquina térmica que opere no intervalo de temperatura
(ii) W(ii), num processo em que a temperatura é entre T0 e 2T0.
constante.
(iii) W(iii), num processo adiabático. Reflexão da Luz
a) W(i) > W(iii) > W(ii) b) W(i) > W(ii) > W(iii)
01. (Fuvest) Em uma exposição, organizada em dois
andares, foi feita uma montagem com dois espelhos
planos E1 e E2, dispostos a 45˚ entre os andares, como
na figura. Uma visitante, quando no andar superior, no
ponto A, fotografa um quadro (Q), obtendo a foto 1, tal
como vista no visor.

c) W(iii) > W(ii) > W(i) d) W(i) > W(ii) > W(iii)

Essa visitante, ao descer as escadas, fotografa, no


ponto B, o mesmo quadro através dos espelhos. A nova
foto, tal como vista no visor, é:

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02. (Ufscar) Desejando quebrar aquele malfada-do
espelho, sempre “distorcendo” a imagem de seu rosto,
o homem impulsiona uma marreta em sua direção.

a) Colocando-se O2 na frente de E2, em que posição e a


que distância do observador A pare-cerá estar F?
b) Responda a questão anterior, mas retirando-se O2 e
colocando O1 na frente de E1.

a) Determine a velocidade de aproximação entre objeto 05. (OBF) Qual deverá ser o raio de curvatura de um
(marreta) e sua imagem, sabendo que a velocidade da espelho côncavo capaz de fornecer uma imagem
marreta, relativamente ao espelho plano, é 3m/s. invertida duas vezes maior que o objeto, quando este
b) Quando, diante de um espelho plano disposto se encontra a 15 cm da imagem?
verticalmente, observando nossa imagem, nos
afastamos do mesmo, o que devemos esperar quanto Refração da Luz
ao tamanho da imagem vista? Justifique sua resposta
por meio de um esquema que apresente um objeto 01. (Unesp) Um prisma de vidro imerso em água, com a
(próximo e afastado do espelho) e suas respectivas face AB perpendicular à face BC, e a face AC com uma
imagens, o espelho plano, o chão e os raios de luz que inclinação de 45º em relação a AB, é utilizado para
permitem traçar a imagem do objeto colocado diante do desviar um feixe de luz monocromático. O feixe penetra
espelho. perpendicular-mente à face AB, incidindo na face AC
com ângulo de incidência de 45°. O ângulo limite pa ra a
03. (Mackenzie) Em um anteparo localizado a 60cm do ocorrência de reflexão total na face AC é 60º.
vértice de um espelho esférico, forma-se a imagem Considerando que o índice de refração do vidro é maior
nítida de um objeto real colocado sobre o eixo principal que o da água, a trajetória que melhor representa o raio
do espelho e a 20cm dele. O tipo e o raio de curvatura emergente é:
desse espelho são, respectivamente,
a) côncavo e 15cm b) côncavo e 10cm
c) côncavo e 30cm d) convexo e 15cm
e) convexo e 30cm

04. (OBF) O sistema ilustrado na figura a seguir


consiste de dois espelhos planos E1 e E2
perpendiculares entre si, uma fonte puntiforme de luz F
e um espelho semi-refletor S. Na figura, d0, d1, d2 e d3
representam respectivamente as distâncias de F, de E1,
de E2 e de um observador A, ao centro C do espelho
semi-refletor S. Ilustramos também dois obstáculos O1 e
O2 que podem ser colocados em frente a E1 e a E2
impedindo a luz de incidir nos espelhos.
Observação: O espelho semi-refletor tem espes-sura
desprezível, reflete 50 % e transmite os restantes 50 %, a) I b) V c) IV d) III e) II
independente do lado em que a luz incide.
02. (OBF) Um prisma, construído com um material
transparente de índice de refração n e sustentado em
um de seus vértices por um suporte, é iluminado por
um feixe de luz vertical, conforme a figura. Para que
valores de n a superfície abaixo do prisma não será
iluminada?

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d) hipermetropia com uso de lentes convergentes
e) ao astigmatismo, com uso de lentes conver-gentes
ou divergentes

02. (Unifesp) Um estudante observa que, com uma das


duas lentes iguais de seus óculos, consegue projetar
sobre o tampo da sua carteira a imagem de uma
lâmpada fluorescente localizada acima da lente, no teto
da sala. Sabe-se que a distância da lâmpada à lente é
de 1,8m e desta ao tampo da carteira é de 0,36m.
03. (OBF) Um feixe de luz incide sobre um líquido de a) Qual a distância focal dessa lente?
índice de refração n1, com ângulo de incidên-cia de 60º. b) Qual o provável defeito de visão desse estu-dante?
No interior do líquido existe um prisma de vidro de Justifique.
índice de refração n2 o qual está posicionado de forma
que uma de suas faces é paralela à superfície do 03. (Unesp) Um projetor rudimentar, confeccionado
líquido. Observa-se que o ângulo de refração nesta com uma lente convergente, tem o objetivo de formar
face é de 30º. Observa-se também que, dentro do uma imagem real e aumentada de um slide. Quando
prisma, o feixe incide sobre outra face com ângulo de esse slide é colocado bem próximo do foco da lente e
60º e emerge tangenciando esta face. Determine n1 e fortemente iluminado, produz-se uma imagem real, que
n2. pode ser projetada em uma tela, como ilustrado na
figura.

A distancia focal é de 5cm e o slide é colocado a 6cm


da lente. A imagem projetada é real e direita. Calcule:
04. (ITA) A figura mostra uma placa de vidro com índice a) a posição, em relação à lente, onde se deve colocar
de refração nV = 2 ҏmergulhada no ar, cujo índice de a tela, para se ter uma boa imagem.
b) a ampliação lateral (aumento linear transver-sal).
refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz
monocromática se propague pelo interior do vidro 04. (Unicamp) O olho humano só é capaz de focalizar a
através de sucessivas reflexões totais, o seno do imagem de um objeto (fazer com que ela se forme na
ângulo de entrada (sen θe) deve-rá ser menor ou igual retina) se a distância entre o objeto e o cristalino do
a: olho for maior que a de um ponto conhecido como
ponto próximo, Pp (ver figura abaixo). A posição do
ponto próximo normalmente varia com a idade. Uma
pessoa, aos 25 anos, descobriu, com auxílio do seu
oculista, que o seu ponto próximo ficava a 20cm do
cristalino. Repetiu o exame aos 65 anos e constatou
que só conseguia visualizar com nitidez objetos que
ficavam a uma distância mínima de 50cm. Considere
que para essa pessoa a retina está sempre a 2,5cm do
cristalino, sendo que este funciona como uma lente
convergente de distância focal variável.

a) 0,18 b) 0,37 c) 0,50 d) 0,71 e) 0,87

Lentes

01. (Ufscar) Pesquisas recentes mostraram que o


cristalino humano cresce durante a vida, aumen-tando
seu diâmetro cerca de 0,02mm por ano. Isso acarreta,
na fase de envelhecimento, um defeito de visão
chamado presbiopia, que pode ser corrigido de forma a) Calcule as distâncias focais mínimas do cristalino
semelhante à: dessa pessoa aos 25 e aos 65 anos.
a) miopia, com uso de lentes divergentes b) Se essa pessoa, aos 65 anos, tentar focalizar um
b) miopia, com uso de lentes convergentes objeto a 20cm do olho, a que distância da retina se
c) hipermetropia, com uso de lentes divergentes formará a imagem?

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05. (OBF) Um feixe de raios convergentes aponta na
direção do ponto O1, localizado no eixo óptico de uma
lente divergente, a uma distância de 15 cm da mesma.
Após a refração, os raios convergem para o ponto P1.
Entretanto se os raios, antes da refração, convergirem
para um ponto O2, que está a 10 cm da lente, os raios
refratados convergem para um ponto P2 que está a 40
cm de P1. Determine a distância da lente ao ponto P1,
bem como a distância focal da lente.

06. (OBF) Um objeto O é colocado a uma distância de


40 cm de uma lente delgada convergente, de distância
focal f1 = 20 cm. A imagem é formada no ponto P da
figura. Retirando-se apenas a lente e colocando em V
um espelho convexo, com seu eixo coincidente com a
* Bom Estudo e Boa Sorte nos
reta OP, a imagem de O é formada no mesmo ponto P. Vestibulares e na Vida
Determine a distância focal do espelho.

07. (Fuvest) Uma figura gravada em uma folha de


plástico (transparência) foi projetada sobre uma parede
branca, usando-se uma fonte de luz e uma única lente,
colocada entre a folha e a parede, conforme esquema
ao lado. A transparência e a imagem projetada, nas
condições de tamanho e distância usadas, estão
representadas, em escala, na folha de respostas.
As figuras 1 e 2 correspondem a vistas de frente e a
figura 3, a vista lateral.
a) Determine, no esquema da folha de resposta,
traçando as linhas de construção apropriadas, a
posição onde foi colocada a lente, indicando essa
posição por uma linha vertical e a letra L. Marque o
centro óptico da lente e indique sua posição pela letra
C.
b) Determine graficamente, no esquema da folha de
resposta, traçando as linhas de construção apropriadas,
a posição de cada um dos focos da lente, indicando
suas posições pela letra F.
c) Represente, indicando por Bnova, na figura 2, a
posição da linha B, quando o centro óptico da lente for
rebaixado em 10 cm (1 quadradinho).

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Gabarito
Escalas Termométricas
1. b 2. d 3. a

Dilatação
1. a) ¨V = 11,2l b) γ = 3,125.10-3 K-1 2. a) LLat – LAço= 1,44.ҏ10-3cm b) P= 0,24 W 3. ¨V = 368 l

Calorimetria
1. b 2. a 3. a) ¨t = 250s b) m = 150 g 4. a) Teq §ҏ19,8ºC b) canel = 0,045 cal/gºC c) 18 quilates
5. t = 21 min 6. T=70ºC 7. 80% 8. b 9. A = 3,1 m2

Gases
1. e 2. e 3. b 4. e 5. a) Vmáx = 150 m3 b) ¨V = 15m3 c) PF = ҏ1,11.105 N/m2
6. a) V =373 mm3 b) pressão atmosférica local 7. a) R1 = 1,04 b) R2 = 1,3 c) R3 = 1,73

Termodinâmica
1. c 2. a 3. d 4. a)  =  b)  =   c) Δ →  = −
 d)  → =   e)  ≡ 

Reflexão da Luz
1. a 2. a) v= 6m/s b) Perto do espelho Longe do Espelho

:
Analisando-se os esquemas, nota-se que o tamanho real da imagem é igual ao do objeto. Entretanto
o tamanho aparente para um observador é função do ângulo θ (ângulo visual). Os esquemas
permitem concluir que, quanto maior a distância entre a imagem e o observador, menor o valor de θ.
Assim, à medida que a imagem se afastar do observador, seu tamanho aparente será menor.
3. c 4. a) ¨1 = d0 + 2d1 + d3 b) ¨2 = d0 + 2d2 + d3 5. R = 20 cm

Refração da Luz
1. d 2. nV > 2 3. n1 = 1,5 e n2 = 3 4. b

Lentes
1. d 2. a) 0,3 m b) hipermetropia 3. a) p = 30 cm b) A = -5 4. a) f2 = 2,38 cm
b) 0,2 cm além da retina 5. dP1 = 60 cm e f = -20 cm 6. f = -75 cm
7. a) e b) c)

10 Física CASD Vestibulares

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