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Toda a verdade passa por três fases.

Primeiro, é ridicularizada.
Depois, violentamente negada.
Por fim, aceita como evidência.
[Arthur Schopenhauer]

Zé e demais amigos;

Vamos ver como isto é recebido:

Uma famosa discussão tomou lugar na frança no meio do século XIX. Nesta, Louis Pasteur e
Antoine Bechamp, ambos cientistas famosos, degladiaram-se com publicações científicas sobre
vários temas, que variavam entre fermentação e imunologia.

Louis Pasteur foi um rico aristocrata que plagiava quase todo o seu trabalho, mas que tinha forte
influência política.

Antoine Bechamp era um simples e autêntico homem da ciência, cujos esforços foram destinados
a esclarecer o que realmente é, através da observação do que realmente ocorre (ou seja,
buscando compreender a natureza das coisas).

Uma de suas discussões mais importantes era relacionada a teoria dos germes. Simplificando
muito:

Louis Pasteur afirmava que os germes, bactérias e virus são os causadores das doenças, e que
devemos nos defender deles de todas as formas. Criou uma série de vacinas e um processo
famoso de "desbacterização" de alimentos que levou seu nome: PASTEURIZAÇÃO.

Antoine Bechamp não apenas afirmou, mas provou que, na verdade, não são os germes e
bactérias os causadores das doenças. O que ocorre é que um sistema corporal enfraquecido por
uma série de razões entra em decomposição e convida as bactérias para que realizem seu
trabalho. Isto gera uma série de sintomas que generalizamos como "doença".

Após toda uma vida de discussões e muita politicagem, a versão de Pasteur prevaleceu e hoje
temos farmácias em cada esquina vendendo remédios, mães que dizem para não se tomar friagem
para não pegar um resfriado e médicos que nos alertam sobre "viroses".
Porém, em seu leito de morte (muito provavelmente num lampejo de arrependimento) Louis
Pasteur admitiu que Bechamp estava certo.

O que isto significa?

Que vivemos em um paradigma de saúde


absolutamente falso!

Ah sim: sobre as maiores causas da decomposição do organismo humano: a ingestão de proteínas


e amidos cozidos.

Antes do dilúvio dos tempos de Noé os grandes patriarcas bíblicos viviam longa vida, alguns
chegando aos 900 anos (neste mesmo planeta que hoje caminhamos!), alimentando-se de frutas e
vegetais. Após o dilúvio, estes se escassearam, e passou-se a comer carne para sobreviver. Isto
fez com que a longevidade caísse bruscamente e atingisse níveis críticos na idade média,
chegando aos 40 anos em média. Hoje, mesmo com todos os "avanços da ciência", temos jovens
mulheres de vinte e poucos anos morrendo de câncer nos seios. Novos remédios surgem a cada
dia e ainda não se descobriu a "cura do câncer".

Alguém já observou o que se come hoje em dia? Qual o percentual de alimentos realmente
verdadeiros, intocados pelo homem, conforme a Natureza planejou para consumo humano são
consumidos pela população atual?

(Em minha recente visita à São Paulo, a capital do fim dos tempos, entrei num mercado de periferia
e constatei que a única forma de vida sendo comercializada eram... batatas! E cheias de
agrotóxicos, certamente).

Faz parte da ignorância preocupar-se somente com as folhas e esquecer das raízes. Nos
ocupamos mais e mais com novas formas de doenças e vírus e nem sequer buscamos a causa de
tudo isto. Pois que, sem qualquer autoridade que não seja de minha própria experiência, afirmo: a
causa de todas elas está bem debaixo de nossos narizes (literalmente).

Um dado para meditar sobre: 95% das doenças tem origem no


intestino.

Ser vegetariano é um bom começo. Mas não basta começar, é preciso prosseguir...
Comer um cheeseburguer "vegan" acompanhado por um "knickerbox" (uma espécie de
sundae) com leite condensado de soja está tão longe de ser uma alternativa saudável quanto o
brilho de uma fonte cristalina se diferencia da água que sai da torneira de uma grande metrópole.
Deixar de comer carne é um primeiro passo, mas é tão somente o primeiro passo. Se queremos
redescobrir o paraíso que é o viver em plenitude nesta divina máquina onde habitamos, é preciso ir
além. É preciso buscar com toda a força de vontade conhecer e se alimentar da forma como a
Natureza, esta que é uma inteligência muitíssimo superior à humana, planejou.

"Uma dieta correta controlará todas as infecções, assim


como qualquer forma de saúde fraca" > Antoine Bechamp

E qual seria a dieta correta, afinal?

Bem, olhe para um ecossistema intocado pelo homem (se ainda for possível encontrar algum) e
observe se há algum hospital ou farmácia por lá. Agora, observe se há algum animal cozinhando
seu alimento.

Pois é. Parece simples?

"O certo é simples. O simples é certo."

Alimentar-se do que é vivo é o que fazem todos os que estão vivos e querem viver.

Pois somente da vida pode nascer a vida...


Abraços Vivos!

Flávio Passos

terradourada@...

--
Eu me alimento de vida, pois sou alegre e quero viver.
Pois só da vida pode nascer a vida e a alegria que é meu verdadeiro ser.
O Que Aconteceu Com
O Conhecimento?
Claude Bernard (1813-1878)
Claude Bernard talvez tenha sido o fisiologista mais importante
do século XIX. Ao constatar que as células são os elementos
fundamentais do organismo e que existe um sistema fisiológico
capaz de manter o meio ambiente interno – o milieu interieur –
inalterado e independente das variações externas, foi o primeiro
a declarar que:

É a estabilidade do meio interno que nos dá condições de termos


uma vida livre (1) (comparando-nos às plantas que não podem se
locomover).

O organismo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda,


é, relativamente, independente deste... (pois) os tecidos, por se
encontrarem protegidos por um meio ambiente interno
constituído pelos fluidos do organismo, estão isentos da
influencia direta do meio externo. (2)

Caso algum dia, a fisiologia venha a se estabelecer como ciência,


será possível, através de modificações do meio ambiente interno,
isto é, do sangue, exercitarmos nossa vontade sobre os
elementos (as células) que constituem o nosso corpo... (e)
aprendendo as leis que controlam essas diversas relações,
seremos capazes de regular e modificar, ao bel prazer, nossas
manifestações vitais. (3)

Antoine Béchamp (1816-1908)

Professor das Universidades de Montpellier, Strasbourg e Lille,


Antoine Bechamp foi um dos mais importantes bioquímicos,
microbiologistas e toxologista do século XIX. Tendo sido o
primeiro a isolar uma série de fermentos, deu-lhes o nome
genérico de zymase. E aos organismos ainda menores, dos quais
derivavam, de microzymes (“mini fermentos”). Logo também
verificou que, além de seres autônomos, estas se encontravam
presentes em todas as células animais e vegetais.(4)
Corroborando com as observações de Claude Bernard, de que a
saúde do organismo depende do millieu interieur, Béchamp
observou que de acordo com o meio ambiente em que se
achavam inseridas, as microzimas tanto podiam se manter
quiescentes e inofensivas como serem induzidas a um processo
evolutivo, adquirindo formas cada vez mais complexas.

Devido a uma anatomia que lhes permite total automaticidade,


Béchamp constatou que as microzimas sobrevivem até mesmo à
morte de seus hospedeiros. Posteriormente, Reich, que as
denominou bions,(5) encontrou-as no feno, na terra e no carvão.
E Enderlein, que as batizou de entobiontos, também pode
observá-las tanto em uma múmia egípcia como nas juntas dos
ladrilhos de um banheiro.

Segundo Béchamp, as microzimas não apenas refletem, através


do estágio de desenvolvimento em que se encontram, a
qualidade do seu meio ambiente, como também participam do
processo de restauração do equilíbrio interno/equilíbrio
homeostásico do organismo. Mas, a partir do momento que o
meio ambiente retoma seu status quo, as microzimas que
haviam alcançado formas mais evoluídas, também retomam a
estrutura primitiva.

Gaston Naessens, um francês, hoje estabelecido no Canadá, que


tem se aprofundado nesse assunto, também afirma que,
dependendo do grau de poluição/toxidez do nosso meio interno,
as microzimas podem alcançar a estrutura de bactérias e fungos
com suas relativas propriedades putrefativas, fermentativas e
até mesmo patogênicas.

Na verdade, Béchamp morreu sem ter dúvida alguma de que:

A causa primária das doenças encontra-se dentro do próprio


organismo;

Os microrganismos são entidades poliformes, cujo estágio de


transmutação testemunha o grau de intoxicação e desequilíbrio
do “meio interno”, ou seja, dos fluidos orgânicos onde todas as
células encontram-se banhadas.

Suas descobertas eram, portanto, diametralmente opostas às


teorias de Pasteur, das quais deriva o conceito da doença ser
conseqüência de um organismo vitimado pela invasão de
microrganismos monomórficos, isto é, cada espécie provocando
uma determinada doença, independente da condição do meio
interno. Por isso, a disputa entre os dois sempre foi acirrada. (6)
Para invalidar o trabalho de Béchamp, Pasteur chegou a
convencer a todos que o sangue é algo totalmente estéril – “a
maior asneira científica de todos os tempos”, alertava Béchamp.

Na realidade, as primeiras pesquisas sobre fermentação, assim


como sobre a doença do bicho da seda foram fruto dos estudos
de Béchamp. Quem primeiro desenvolveu uma metodologia
sobre as doenças infecciosas foi Davaine. E os inventores das
primeiras vacinas foram os veterinários Toussaint e Galtier.
Embora todos esses tenham sido creditados a Pasteur. (Essas e
outras histórias podem ser encontradas em Pasteur Exposed:
the false foundation of modern medecine, de Ethel Douglas
Hume (1923), Pasteur, Plagiarist, Impostor, de R.P. Pearson
(1946), (7) assim como em outros artigos.) (8)

Segundo a tese de doutorado de Nonclerq, as teorias de Pasteur


prevaleceram sobre as de Béchamp não por serem
fundamentadas em bases científicas, mas devido ao seu poder
de persuasão e autopromoção junto à corte parisiense.(9) O que
explica o porquê dos protestos de Béchamp, à título de
“propriedades científicas”, terem sido considerados como crime
de lesa-majestade.

Entretanto, segundo Delhoume, autor do livro De Claude


Bernard à D’Arsonval (1939), (10) Pasteur, em seu leito de
morte, provavelmente procurando se redimir e/ou reverter as
conseqüências do seu legado, declarou:

“Bernard tinha razão, o micróbio não é nada, o terreno é tudo”.

Um mea culpa que, até hoje, não houve interesse algum em ser
difundido, embora, provavelmente, fosse só o que faltava para
que a direção das pesquisas científicas tomasse novos rumos e,
certamente, alcançassem melhores resultados, pois é
inaceitável que em pleno século XXI ainda seja enorme o
número de doenças e disfunções ditas “incuráveis”.

Guenther Enderlein
(1872-1968)
Inspirado em Béchamp e seus seguidores – Robert Leuckart, pai
da parasitologia, e Otto Schmidt, o primeiro a apontar a
existência de parasitas no sangue dos cancerosos (1901) –
Enderlein, prestigiado zoologista, iniciou suas pesquisas quando
as teorias de Pasteur e Koch ainda não haviam se tornado
dogmas. Mas, devido às conclusões de seus trabalhos, morreu
amaldiçoado pelo establishment científico do Pós-Guerra.

O conceito de pleomorfismo e simbiose, entretanto, são


inseparáveis do nome de Enderlein. Tudo começou em 1916, no
hospital do exército alemão, onde foi posto a analisar o sangue
daqueles acometidos pelo tifo, sob um microscópio de campo
escuro (único a permitir a observação do sangue vivo). Assim,
logo se deparou com as microzimas, ou entobiontos, e cuja
presença no sangue cunhou como endobiose.

Enderlein verificou, então, que os entobiontos que alcançavam


formas mais complexas, em decorrência de variações do sangue,
eram atacados, por copulação, por outros em estágios menos
evoluídos. Desse modo, os mais evoluídos eram impedidos de se
multiplicar, descontroladamente, e provocar um desequilíbrio
simbiótico-homeostásico ainda maior. A partir daí, caberia ao
sistema imunológico elimina-los do organismo.

A dedicação de Einderlein foi de tal ordem que em 1917 ele já


havia terminado os manuscritos de Bakterien Cyclogenie (A vida
cíclica das bactérias), (11) iniciado em 1816, mas só publicado
em 1925, onde descrevia, com detalhes, diversos aspectos do
desenvolvimento cíclico dos entobiontos. Apesar de ter sido
combatido pelos seguidores de Pasteur que defendiam o
monomorfismo, hoje já se sabe que tal conceito não pode ser
generalizado, haja vista as mutações do parasita da malária, por
exemplo.

Por se encontrarem em todos os lugares e poderem ter uma vida


independente de outros organismos biológicos, Einderlein
deduziu que os entobiontos eram de natureza vegetal – cuja
confirmação foi feita, recentemente, pelos cientistas ingleses
que detectaram a presença de enzimas vegetais nos
trombócitos. Mas, enquanto simbiontos, eles são submetidos a
processos metamórficos de acordo com o meio ambiente. Ao que
concluiu que toda forma de vida na Terra resulta da sua
simbiose com o planeta.

O fato é que a luta pela sobrevivência, de nenhuma espécie, tem


como objetivo, a priori, a extinção de outras formas de vida.
Muito pelo contrário. O “matar para se alimentar” é mantido
num mínimo indispensável à sobrevivência da espécie, enquanto
todos se esforçam por manter o equilíbrio do seu meio
ambiente. Por isso, segundo Einderlein, nossos “parceiros
vegetais” simbióticos menos evoluídos prestam uma ajuda
inestimável ao controle/eliminação de qualquer excesso de
entobiontos mais complexos.

A doença, portanto, vista sob esse prisma, nada mais é do que


um processo de autocura baseado num mecanismo adaptativo,
que tem os entobiontos como agentes ativos. E a partir do
momento que se restaura o antigo status quo do sangue, as
disfunções (ou quadros doentios) do organismo são
automaticamente revertidas. Por isso, o restabelecimento da
saúde espelha o re-equilíbrio simbiótico.

Ainda segundo Enderlein, até a terceira fase evolutiva, os


entobiontos desempenham funções vitais como:

Fortalecer o sistema de defesas;

Acelerar o metabolismo, especialmente do transporte de


nutrientes para dentro das células e da eliminação de toxinas;

Zelar pela coagulação do sangue.

A partir do quarto estágio, porém, eles começam a causar


danos. Iniciam por intoxicar-acidificar seus fluidos, e, se seu
processo evolutivo e reprodutivo não for freado pela reversão
do pH do meio interno, acabarão alcançando formas
patogênicas, com o risco de se tornarem protagonistas inclusive
de tumores, pois, segundo Enderlein:

O câncer é fruto de um processo de fermentação e


decomposição produzido por fungos parasitários super
desenvolvidos.

Sendo, pois, a qualidade do meio interno o fator determinante


que faz com que os entobiontos se transformem em fungos,
bactérias, vírus, etc., o potencial e o processo de autocura de
qualquer organismo não pode ser determinado por outro senão
pela qualidade/pH dos fluidos corpóreos.

Só que um organismo que esteja com:

Carência em nutracêuticos – principalmente em minerais e


elementos-traço como o cálcio, cromo, magnésio, manganês,
selênio, zinco, etc.;
Excesso de aminoácidos em circulação – principal alimento dos
entobiontos;
Um sistema imunológico exaurido – por subnutrição e
problemas crônicos;
Os fluidos orgânicos – sangue, linfa, líquidos intersticiais – com
um pH alterado,
Um grande acúmulo de elementos químicos e resíduos
metabólicos, etc.

Ou seja, maltratado, subnutrido, intoxicado, tem menos chances


de restaurar seu equilíbrio homeostásico e maiores riscos de ser
submetido a processos degenerativos acelerados.

Para um profissional da saúde versado na análise do sangue sob


microscópio de campo escuro, basta observar a realidade do
meio interno e seus entobiontos para diagnosticar as tendências
degenerativas que o organismo esteja tomando e sua
predisposição a diferentes disfunções e doenças, inclusive ao
câncer.

Apesar de Enderlein ter escrito mais de 500 artigos e uma


extensa obra, que culminou com Akmon (1957), (12) seu maior
legado à humanidade é a certeza da saúde ser, não uma questão
de sorte ou azar, mas sim, o resultado da simbiose com os
inúmeros microrganismos que os quais convivemos.

Temos aí, portanto, informações suficientes para aumentarmos


nosso nível de consciência sobre o quanto somos responsáveis
pela nossa saúde, isto é, cabe a cada um de se responsabilizar
pela qualidade daquilo que ingere, inala ou lhe toca a pele. Ou
seja, cabe somente ao Ser zelar pela qualidade do seu “meio
interno” para que os entobiontos não sejam induzidos, por este,
a evoluir a ponto de se tornarem patógenos.

Somente através do permanente estado de alerta, quanto à


exposição a todo o tipo de poluição física, emocional, mental ou
ao que quer que seja que possa vir a alterar o pH dos fluidos
orgânicos – sangue, linfa e líquidos intersticiais –, que banham
nossas células, podemos AGIR em prol do equilíbrio
homeostásico-simbiótico e DETERMINAR a qualidade de nossas
manifestações vitais, como previu Claude Bernard.

Do mesmo modo que Copérnico desafiou os conceitos da ciência


vigentes sobre o sistema solar, os postulados de Enderlein
também impõem profundas mudanças de paradigmas ao meio
científico, a ver que:

1. As espécies não são necessariamente espécies, mas


simbioses;
2. Os fenótipos não são uma expressão genética de uma
espécie, mas um composto;
3. As formas vivas se modificam em continuidade e em
movimentos cíclicos nos dois sentidos, dependendo do meio
ambiente;
4. O conceito de especificidade do código genético de uma
espécie precisa ser reavaliado, já que a forma e função são
baseadas na simbiose;
5. Toda a teoria da evolução e o Darwinismo são insustentáveis
dentro da concepção biológica da simbiose;
6. A doença é o reflexo da desarmonia – disbiose – entre
parceiros simbióticos.

Tendo se tornado persona non grata para os cientistas


ortodoxos e seguidores de Pasteur, o legado científico de
Enderlein é mantido na obscuridade – até hoje, sua obra é
ignorada pelas Universidades e, conseqüentemente, pelos
microbiologistas.
Mesmo assim, muito dos seus postulados, antes veementemente
combatidos, pouco a pouco estão sendo comprovados.

As bactérias possuem um núcleo ou um equivalente nuclear.


Confirmado, 20 anos depois, por Knöll, Zapf, Kölbel e muitos
outros.

As bactérias também se reproduzem sexualmente.


Einderlein distinguiu a reprodução sexual, que se dá pela
copulação e fusão nuclear, da assexuada, que se dá através da
florescência e divisão. A reprodução sexual foi confirmada, 40
anos depois, pelos Prêmios Nobel Lederberg, Taumg e Hayes,
sem menção a Enderlein.

Os micróbios são polimorfos.


Einderlein afirmava que sob condições precisas, uma
determinada espécie de micróbio, seja ultramicroscópica ou
polinuclear, pode se manifestar em várias formas e diferentes
estágios de desenvolvimento, cuja complexidade pode chegar ao
estado de bactéria ou fungo – confirmado por Kölbel, do
Tuberculosis Research Institute de Borstel, pelo Prêmio Nobel
Domagk, por S. Uyeda, também pesquisador da tuberculose e
por H. Harmsen, o único a fazer referência a Enderlein.

Não existe sangue estéril e livre de germes.


Os microssomos, condriossomos, etc., descobertos 40 anos
depois, são descritos como meros elementos do sangue,
enquanto natureza vegetal dos entobiontos de Enderlein foi
confirmada por pesquisadores ingleses que detectaram enzimas
vegetais nos trombócitos.

Por Onde Anda Este


Conhecimento?

O Início da Medicina Moderna

Os objetivos do Dr. Trall, do New York Hygiene Therapeutic College,


em ir a Washington era de apresentar os méritos de sua escola
versus a “escola das drogas” aos dignitários do país, já que,
segundo ele, os soldados americanos estavam morrendo
desnecessariamente de pneumonia, febre tifóide, sarampo,
disenteria, etc., nos campos de batalha e hospitais. Ela tinha
conhecimento de que cirurgiões que haviam saído de sua escola
e se encontravam nos hospitais do exército, e que, por não
administrarem remédio algum, estavam salvando todos os seus
pacientes da morte. Idem para as enfermeiras que haviam
passado pela mesma escola. Em vez das drogas, prestavam os
cuidados aprendidos como fundamentais à restauração da
saúde. E assim estavam salvando muitas vida.

Resumo da conferência do Dr. R. T. Trall, proferida


no Smithsonian Institute, em Washington D.C., 1862.
(13)

Não faz muito tempo, no oeste do estado de Nova York, quando


o médico se encontrava a 30 km de distância dos povoados,
apesar de muitas pessoas ficarem doentes, ninguém morria,
pois os remédios caseiros nunca falhavam. Hoje, porém,
inúmeros médicos alopáticos já tiveram tempo para verificar
que os remédios, em vez de ajudarem os pacientes a viver, têm
promovido suas mortes.

Segundo o Dr. B. F. Barker, do New York Medical College: “Os


remédios administrados para a cura do sarampo, febre
escarlatina e outras doenças, matam muito mais do que a
própria doença”. E todos aqueles que abandonaram os
medicamentos fortes, nunca mais perderam um único paciente.

Ontem visitando os hospitais do exército da vizinhança, um


cirurgião me confidenciou não prescrever medicamento algum.
Apesar de terem tido alguns casos de febre tifóide, muitos de
pneumonia, centenas de disenteria, ninguém morreu. Mais de
uma enfermeira também me contou que os soldados se
apavoram com os medicamentos e lhes imploram para que os
joguem fora. E assim procedendo, todos têm se recuperado.

Segundo o professor Dr. Alexander H. Stevens, do New York


College of Phisicians e Surgeons: “Os médicos mais jovens... iniciam
a carreira com vinte medicamentos para todas as doenças... Mas
quanto mais amadurecem, mais cético se tornam em relação às
virtudes dos medicamentos e mais se inclinam a acreditar no
poder da Natureza”.

Nos últimos 16 anos, através do “Sistema de Higiene Medicinal”,


tenho tratado todas as formas e centenas de casos de tifo, febre
tifóide, pneumonia, disenteria, sarampo e rubéola, sem jamais
ter levado um único paciente à morte. O mesmo é verdade sobre
a escarlatina e outras febres. E para curá-los, jamais um único
medicamento foi administrado.

Aparte os acidentes/danos mecânicos e “impressões mentais”,


existem apenas duas origens para as doenças: venenos e
impurezas vindas do exterior ou dejetos orgânicos, que ficam
retidos no organismo. Em ambos os casos o resultado é a
obstrução do sistema. E a doença é o reflexo do esforço do
organismo para: remover os elementos obstrutivos, para manter
os canais de circulação livre, e reparar os danos sofridos, para
manter a integridade do organismo.

Na Convenção Nacional de Medicina, em St. Louis, de 1855 ou


1856, foi passada uma resolução que dizia: “É incontestável a
disseminação da insatisfação com... o sistema alopático da
prática médica... As causas são, evidentemente, teorias
errôneas e, a partir daí, os danos freqüentes de práticas fatais.”

Reivindicava-se, pois, um sistema médico que cura e não que


mata. Será que essa descoberta foi feita enquanto estavam
juntos na convenção ou já o sabiam muito antes? E será que as
“danosas e freqüentes práticas fatais” já foram
descontinuadas?

O médico que ao tratar uma simples febre que, por si só, em


duas ou três semanas desapareceria concomitantemente à
recuperação da saúde, acaba provocando meia dúzia de doenças
ou quase mata o paciente uma meia dúzia de vezes ou prolonga
seu sofrimento por meses, recebe muito dinheiro e muitos
agradecimentos por todos os cuidados prestados durante as
inúmeras complicações, relapsos e colapsos.

O médico, entretanto, que ajuda a promover a restauração da


saúde do paciente em apenas uma semana, ganha muito menos
dinheiro e não recebe grandes agradecimentos já que a doença
não foi tão grave! Hoje, muito se fala em reformar a prática
médica. Uma receita infalível seria se os médicos fossem pagos
enquanto a saúde do paciente fosse mantida. No caso de
doenças, entretanto, seu pagamento seria suspenso. Isso faz
com a saúde do paciente lhe seja vantajosa, não a doenças. E
isso todos estariam interessados em estudar o Higienismo.

O erro fundamental da medicina encontra-se no conceito


limitado que se tem sobre a relação entre a matéria viva e a
matéria morta. Ensina-se que medicamentos à base de
substâncias inorgânicas, inertes e mortas, agem sobre o
sistema vivo. A Natureza, entretanto, nos ensina ao contrário, é
o sistema vivo que atua sobre o medicamento. Os purgativos não
agem sobre os intestinos, mas são expelidos pelos intestinos.
Os diaforéticos não agem sobre a pele, mas são eliminados por
ela. Os diuréticos não agem sobre os rins, mas são venenos que
precisam ser eliminados por esse canal.

Li no jornal outro dia que uma serpente Boa, em exibição em um


teatro em Paris, por ter passado muito tempo sem comer, havia
engolido um cobertor. Quatro ou cinco semanas depois, ela o
expeliu praticamente intacto. A pergunta que se impõe,
portanto é: foi o cobertor que atuou sobre a serpente ou ela
sobre o cobertor? Expelir um cobertor não é fisiológico, pois
nenhuma serpente em condições normais faz isso. O processo é,
portanto, patológico e patologia é doença. O cobertor foi a
causa da doença – um material obstrutivo -, e a doença em si é o
processo do vômito que o expeliu. Esse processo deveria, pois,
ter sido suprimido, subjugado ou regulado e direcionado?

A doença nada mais é do que o processo de eliminação de


elementos tóxicos. Portanto ela é um processo de
purificação/remediação. Assim sendo, o objetivo do médico não
deve ser de suprimi-la, mas sim de regulá-la/direcionada aos
vários órgãos de depuração e, principalmente, à pele. O perigo
existe a partir do momento que a ação de remediação é
desviada da pele para se concentrar em algum órgão interno.

As funções vitais podem ser resumidas em dois tipos de


processo:

Transformar os alimentos em tecidos e eliminar seus resíduos


metabólicos.

Eliminar as substâncias estranhas e reparar os danos sofridos


pelo organismo.

Alguns afirmam que os medicamentos curam doenças, outros


dizem que as doenças são curadas vis medicatrix naturae.
Ambos estão errados. Vis medicxatrix naturae – processo de
purificação impetrado pela vitalidade do próprio sistema como
mecanismo de autodefesa – é a própria doença. Subjugar ou
tentar “curar” qualquer doença com drogas significa subjugar
ou exterminar com a vitalidade do indivíduo. Por isso, o Dr.
Clark afirma: “A cada dose, a vitalidade do paciente diminui”.

Para ilustrar a tentativa de cura de uma doença promove o


aparecimento de uma outra, lhes conto o diálogo que tive com
um soldado invalido:

- Há quanto tempo você teve febre tifóide?


- Inicialmente eu não tive febre tifóide, mas sarampo.
- Quanto tempo você ficou doente de sarampo?
- Em torno de dez dias.
- Você tomou remédio contra o sarampo?
- Sim, muitos!
- O que aconteceu depois que se recuperou do sarampo?
- Meus pulmões começaram a sangrar - hemoptise.
- Tomou medicamentos contra hemoptise?
- Sim, muitos.
- Por quanto tempo foi medicado?
- Por uma semana.
- E o que aconteceu depois?
- Apareceu a tifóide;
- E você tomou medicamento contra a tifóide?
- Muitos, por duas semanas.
- E o que aconteceu depois.
- Eu me curei, mas desde então estou com uma tosse horrível.
- Provavelmente, agora, você está com tuberculose.
- Espero que não; mas imagino que esteja indo nessa direção.
- Sua constituição era originalmente boa?
- Excelente. Antes, eu nunca estive doente na vida.

Uma vez eu já acreditei do sistema das drogas e,


conscientemente, o pratiquei. Foi por acidente – uma
necessidade existencial – que acabei por investigar as premissas
da ciência médica em relação às Leis da Natureza. Muitos já a
descreveram, mas sempre assumindo os dogmas precedentes
como ponto de partida – dogmas que se originaram na
ignorância e superstições da idade do obscurecimento e que
têm sido admitidos e aceitos, sem investigação ou
questionamento, como verdades auto-evidentes, mas que,
quando examinadas
à luz das leis da Natureza, não passam de evidentes absurdos.

A história atestará que, se o Sistema Medicinal das Drogas


prevalecer, a saúde humana declinará, a histamina vital
diminuirá, as doenças serão mais numerosas, mais complicadas
e mais fatais. Mas se o Sistema de Cura Higienista for adotado,
a humanidade irá melhorar em todos os níveis.

Agradeço a oportunidade de falar-lhes sobre a causa que eu


represento e que é de imenso valor para o bem-estar de todos
os humanos.

Sem paralelo algum na história da humanidade, há não mais de


50 anos o ser humano sobrevive exposto a “n” fatores que
atuam como um desafio permanente a seu equilíbrio auto-
ecológico/homeostático como:

• Os alimentos industrializados/desnaturados/descaracterizados
de suas origens.
• Um número desmesurado de elementos que atuam sobre sua
natureza como toxinas através do ar que respira, da água que
bebe, dos medicamentos que ingere, dos produtos de higiene e
limpeza dos quais se utiliza.
• Os campos eletromagnéticos dos da fiação, transformadores e
centrais elétricas espalhadas pelo planeta, dos satélites que
circundam a Terra, dos aparelhos elétricos dos quais se serve,
etc.

Apesar de a maioria não se dar conta das conseqüências que


essas mudanças representam, é alarmante o aumento
estatístico dos percentuais de inúmeras doenças – artrite,
câncer, cardiopatias, diabetes, disfunções do sono, doenças
auto-imunes, quadros inflamatórios, síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS), etc. –, muitas das quais ainda
sem causa e tratamento definidos.

Como conseqüências a curto prazo, os problemas de memória,


osteoporose, obesidade... deixaram de ser coisa das idades
avançadas. O autismo, crises de ansiedade, depressão,
diabetes, deficiência de atenção... Tornam-se comuns entre as
crianças e os adolescentes. À longo prazo, só as gerações
futuras dirão. A dificuldade de procriação, entretanto, já se
alastra.

As doenças tanto se manifestam através de sintomas concretos


como podem permanecer em estado latente por muito tempo,
mantendo o indivíduo em constante oscilação de humor,
vitalidade e vulnerabilidade – causa das patologias recorrentes.

A saúde, por sua vez, não é algo absolutamente estático, já que


o organismo está permanentemente se ajustando aos mutáveis
estímulos internos e externos para garantir a manutenção do
equilíbrio homeostásico do organismo.

REFERÊNCIAS

(1) Olmstead J. M. D. Claude Bernard, Physiologist. Harper & Brothers,


NY: 1938.
(2) Schultz, S.G. The Internal Environment. Essential Medicasl
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Fowler & Well's, 753 Broadway, NY. Reprinted 1880.
http://www.whale.to/v/trall.htm

Texto de Mônica Lacombe Camargo


Difusão Auto-Ecologia

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