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Professora: Patrícia
Trabalho de Geografia
Guerra fria
Ma
2010
Introdução
Introdução:
em 1920 a sociedade humana conhecida pelo estilo de vida capitalista, foi abalada por um
acontecimento que entraria na história.
Liderados por Vladmir Lenin, os bolcheviques tomaram o poder na rússia estabelecendo a
polêmica URSS ou união das repúblicas socialistas soviéticas,iniciando conflitos sangrentos
ocorridos em territórios nos quais Comunismo e capitalismo se chocavam
violentamente,nunca houve um conflito direto entre essas superpotências, mas utilizaram o
sangue de outros povos para guerrear,tudo para que se conseguisse espaços de influência, ou
seja, mais riquezas.
Sumário
Sob a influência das duas doutrinas, o mundo foi dividido em dois blocos liderados cada
um por uma das superpotências: a Europa Ocidental e a América Central e do Sul sob
influência cultural, ideológica e econômica estado-unidense, e a maior parte do Leste
Asiático, Ásia central e Leste europeu, sob influência soviético. Assim, o mundo
dividido sob a influência das duas maiores potências econômicas e militares da época,
estava também polarizado em duas ideologias opostas: o Capitalismo e o Socialismo.
Assim, quando se inicia a Guerra Fria, em 1945, os EUA não enfrentavam nenhuma
ameaça concreta à sua soberania, e a segunda maior potência do mundo, a URSS estava
devastada e levaria anos para se reerguer. Tanto que foi muito difícil para o governo
americano conseguir recriar a imagem de uma União Soviética ameaçadora logo em
1945, algo que levou alguns anos para acontecer.
A fragilização das nações europeias, após uma guerra violenta, permitiu que os Estados
Unidos estendessem uma série de apoios econômicos à Europa aliada, para que estes
países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do capitalismo. Assim, o Secretário
de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, propõe a criação de um amplo plano
econômico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de
uma série de empréstimos a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim da
crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população
descontente.
A União Soviética iniciou então seu programa de pesquisas para também produzir tais
bombas, o que conseguiu em 1949. Mas logo a seguir, os EUA testavam a primeira
bomba de hidrogênio, centena de vezes mais poderosa. A União soviética levaria até
1953 para desenvolver a sua versão desta arma, dando início a uma nova geração de
ogivas nucleares menores, mais leves e mais poderosas.
Essa corrida ao armamento era movida pelo receio recíproco de que o inimigo passasse
a frente na produção de armas, provocando um desequilíbrio no cenário internacional.
Se um deles tivesse mais armas, seria capaz de destruir o outro.
A corrida atingiu proporções tais que, já na década de 1960, os EUA e a URSS tinham
armas suficiente para vencer e destruir qualquer outro país do mundo. Uma quantidade
tal de armas nucleares foi construída, que permitiria a qualquer uma das duas
superpotências, sobreviver a um ataque nuclear massivo do adversário, e a seguir,
utilizando apenas uma fração do que restasse do seu arsenal, pudesse destruir o mundo.
Esta capacidade de sobreviver a um primeiro ataque nuclear, para a seguir retaliar o
inimigo com um segundo ataque nuclear devastador, produziu medo suficiente nos
líderes destes dois países para impedir uma Guerra Nuclear, sintetizado em conceitos
como Destruição Mútua Assegurada ou "Equilíbrio do terror".
Guerra da Coreia
O único grande confronto militar que envolveu batalhas em que de um lado haviam
forças militares americanas e do outro forças soviéticas, foi a Guerra da Coreia. A
península da Coreia foi dividida, em 1945, pelo paralelo 38, em duas zonas de
influência: uma ao norte, ocupada pela União Soviética, e a partir de 1949 pela
República Popular da China, comunista; era a República Popular Democrática da
Coreia. A outra porção, ao sul do paralelo 38 N, foi ocupada pelas tropas americanas e
permaneceu capitalista com apoio das nações ocidentais passou a ser conhecida como
República da Coreia.
Após muitas batalhas, com avanços e recuos de ambos os lados, um primeiro acordo de
paz é negociado, mas demora dois anos para ser ratificado. O General americano
McArthur chegou a solicitar o uso de armas nucleares contra a Coreia do Norte e a
China, mas foi afastado do comando das forças americanas.
Apenas quando a União Soviética já havia testado sua primeira bomba de hidrogênio,
em 1953, é que um armistício foi assinado em Panmunjon, em 27 de Julho de 1953. O
acordo manteve a península da Coreia dividida em dois Estados soberanos, praticamente
como antes do início da guerra, com mudanças mínimas na linha de fronteira. Essa
divisão da Coreia em dois países se mantém até hoje. Em Junho de 2000, os governos
das duas Coreias anunciaram planos de reaproximação dos dois países. Isso significou o
início da desmilitarização da região, a diminuição do isolamento internacional da Coreia
do Norte e, para milhares de coreanos, a possibilidade de reencontrar parentes separados
há meio século pelo conflito. Pela tentativa, o então presidente da Coreia do Sul, Kim
Dae Jung, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2000.
Um dos campos que mais se beneficiaram com a Guerra Fria foi o da tecnologia. Na
urgência de se mostrarem superiores aos rivais, Estados Unidos e União Soviética
procuraram melhorar os seus arsenais militares. Como consequência, algumas
tecnologias conhecidas hoje (como alguns tecidos sintéticos) foram frutos dessa corrida.
A partir daí, a rivalidade aumentou a ponto de o presidente dos Estados Unidos, John F.
Kennedy, prometer enviar americanos à Lua e trazê-los de volta até o fim da década. Os
soviéticos apressaram-se para vencer os estadounidenses na chegada ao satélite. As
missões Zond deveriam levar os primeiros humanos a orbitarem a Lua, mas devido a
falhas, só foi possível aos soviéticos o envio de missões não-tripuladas, Zond 5 e Zond
6, em 1968. Os Estados Unidos, por outro lado, conseguiram enviar a missão tripulada
Apollo 8 no Natal de 1968 a uma órbita lunar.
A corrida espacial se tornou secundária com a distensão dos anos 1960-1970, mas volta
a ter relevância nos anos 1980, no que pode ser considerado o último capítulo daquela
disputa. O presidente dos EUA anuncia investimentos bilionários na construção de um
sistema espacial de defesa anti-mísseis balísticos, que poderia defender o território
americano dos mísseis russos e acabar com a lógica da Destruição Mútua Assegurada.
Entre 1912 e 1913, acontece a chamada “Guerra dos Balcãs”, que envolveu várias nações e
províncias do leste europeu. Sérvia, Montenegro, Grécia e Bulgária uniram-se contra a Turquia,
com o objetivo de expulsar os turcos otomanos da região, que dominavam a Macedônia, que
pertenceria à Sérvia. A tendência de expansionismo da Sérvia também buscava anexar a
Albânia. A Áustria, no entanto, interveio e conseguiu o reconhecimento da independência da
Albânia, impedindo o expansionismo sérvio.
Durante a 2º Guerra Mundial, em 1941, a Yoguslávia assina um pacto de amizade com a URSS.
A Alemanha, Itália, Hungria e Bulgária, então, invadiram a Yoguslávia, aproximando-se da
Croácia, que fazia oposição e desejava a separação, o que os levou a uma aproximação dos
croatas com a Alemanha.
Não apenas étnico, este episódio também pode ser visto como um conflito político. O sentido
geo-político do conflito civil nos balcãs era claro, porém, “maquiado” pela justificativa de um
conflito étnico. Havia claro, interesses econômicos e territoriais.
Ao longo dos anos foi produzida na região uma grande insatisfação popular, que explodiria
durante a década de 1990.
De fato, a pluralidade da unitária Iugoslávia deve ser levada em conta: são cinco grupos
eslavos (eslovenos, montenegrinos, croatas, sérvios e macedônicos); dois alfabetos (cirílico e
latino); três línguas (esloveno macedônico e sérvo-croata); quatro religiões (católicos,
protestantes, ortodoxos e muçulmanos); e seis repúblicas federadas.
Guerra do Vietnã
A Guerra do Vietnã foi um dos maiores confrontos militares envolvendo capitalistas e
socialistas no período da Guerra Fria. Opôs o Vietnam do Norte e guerrilheiros pró-
comunistas do Vietnam do Sul contra o governo pró-capitalista do Vietnam do Sul e os
Estados Unidos.
Infelizmente para o Vietnam do Sul, o líder do Norte, Ho Chi Minh, era muito
benquisto entre a população, por ser defensor popular e herói de guerra. O governo do
Vietnam do Sul decidiu proibir o plebiscito de ocorrer em seu território, pois queria
manter o alinhamento com os estadunidenses. Como o Vietnam do Norte queria a
reunificação, lançaram-se em uma guerra contra o Sul.
Até 1965, a guerra estava favorável ao Vietnam do Norte, mas quando os Estados
Unidos se lançaram ao ataque contra o Vietnam do Norte, tudo parecia indicar que seria
um grande massacre dos vietnamitas, e uma fácil vitória ocidental. Mas os vietnamitas
do norte viram nessa guerra uma extensão da guerra de independência que haviam
acabado de vencer contra a França, e lutaram incessantemente. Contando com o
conhecimento do território, os vietnamitas do norte conseguiram vencer os Estados
Unidos, o que é visto como uma das mais vergonhosas derrotas militares dos Estados
Unidos. Em 1975, os Estados Unidos e o Vietnam do Norte assinaram os Acordos de
Paz de Paris, onde os EUA reconheceram a unificação do Vietnã sob o regime
comunista de Ho Chi Minh.
Conclusão:
a partir de outros solos O mundo se dividiu em dois e cada um lutou para defender o que
achava ser certo, desse modo, o ser humano começa a aprender a não seguir cegamente
algum outro mais forte, infelizmente o pensamento de sociedade igualitária acorrentou a
muitos na esperança que seu sacrifício valesse a pena, mas hoje, conhecemos os vencedores e
todo o jogo sujo realizado por eles,para que nos tomassem física,quanto mentalmente.