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Colégio Vinícius de Moraes

São Luís, 19 de Outubro de 2010

Equipe: Fábio, Diego, Renan, Marynna, Fabiano

Professora: Patrícia

Trabalho de Geografia
Guerra fria

Ma

2010
Introdução
Introdução:
em 1920 a sociedade humana conhecida pelo estilo de vida capitalista, foi abalada por um
acontecimento que entraria na história.
Liderados por Vladmir Lenin, os bolcheviques tomaram o poder na rússia estabelecendo a
polêmica URSS ou união das repúblicas socialistas soviéticas,iniciando conflitos sangrentos
ocorridos em territórios nos quais Comunismo e capitalismo se chocavam
violentamente,nunca houve um conflito direto entre essas superpotências, mas utilizaram o
sangue de outros povos para guerrear,tudo para que se conseguisse espaços de influência, ou
seja, mais riquezas.
Sumário

Deixa folha em branco quando chegar na escola eu faço


Com o final da Segunda Guerra Mundial, a Europa estava arrasada e ocupada pelos
exércitos das duas grandes potências vencedoras, os EUA e a URSS. O desnível entre o
poder destas duas superpotências e o restante dos países do mundo era tão gritante, que
rapidamente se constitui um sistema global bipolar, ou seja, centrada em dois grandes
pólos.

Os EUA defendiam a economia capitalista, argumentando ser ela a representação da


democracia e da liberdade.Em contrapartida a URSS enfatizava o socialismo como
resposta ao domínio burguês e solução dos problemas sociais.

Sob a influência das duas doutrinas, o mundo foi dividido em dois blocos liderados cada
um por uma das superpotências: a Europa Ocidental e a América Central e do Sul sob
influência cultural, ideológica e econômica estado-unidense, e a maior parte do Leste
Asiático, Ásia central e Leste europeu, sob influência soviético. Assim, o mundo
dividido sob a influência das duas maiores potências econômicas e militares da época,
estava também polarizado em duas ideologias opostas: o Capitalismo e o Socialismo.

Assim, quando se inicia a Guerra Fria, em 1945, os EUA não enfrentavam nenhuma
ameaça concreta à sua soberania, e a segunda maior potência do mundo, a URSS estava
devastada e levaria anos para se reerguer. Tanto que foi muito difícil para o governo
americano conseguir recriar a imagem de uma União Soviética ameaçadora logo em
1945, algo que levou alguns anos para acontecer.

Plano Marshall e COMECON

A fragilização das nações europeias, após uma guerra violenta, permitiu que os Estados
Unidos estendessem uma série de apoios econômicos à Europa aliada, para que estes
países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do capitalismo. Assim, o Secretário
de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, propõe a criação de um amplo plano
econômico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de
uma série de empréstimos a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim da
crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população
descontente.

O Japão, entre 1947 e 1950, recebeu menos apoio americano. A situação só se


transformou com a explosão da Guerra da Coreia, que fez do Japão o principal aliado
das tropas das Nações Unidas. Após a declaração da guerra, os americanos realizaram
importantes investimentos na economia japonesa, que também foi impulsionada com a
demanda de guerra.

Em resposta ao plano econômico estadunidense, a União Soviética propôs-se a ajudar


também seus países aliados, com a criação do COMECON (Conselho para Assistência
Econômica Mútua). O COMECON fora proposto como maneira de impedir os países-
satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não
abandonarem a esfera de influência de Moscou.
Corrida armamentista

Terminada a Segunda Guerra Mundial, as duas potências vencedoras dispunham de uma


enorme variedade de armas, muitas delas desenvolvidas durante o conflito, outras
obtidas dos cientistas alemães e japoneses.

Novos tanques, aviões, submarinos, navios de guerra e mísseis balísticos constituíam as


chamadas armas convencionais. Mas também haviam sido desenvolvidas novas
gerações de armas não convencionais, como armas químicas, que praticamente não
foram utilizadas em batalha. A Alemanha que desenvolveu a maior indústria de armas
químicas do mundo, utilizou esses gases mortais em câmaras de gás nos campos de
concentração. Algumas armas biológicas foram testadas, principalmente pelo Japão na
China ocupada, mas a tecnologia da época ainda era muito pouco eficiente. O maior
destaque ficou com uma nova arma não-convencional, mais poderosa que qualquer
outra arma já testada até então: bomba atómica. Só os Estados Unidos tinham essa
tecnologia, o que aumentava em muito seu poderio bélico e sua superioridade militar
estratégica em relação aos soviéticos.

A União Soviética iniciou então seu programa de pesquisas para também produzir tais
bombas, o que conseguiu em 1949. Mas logo a seguir, os EUA testavam a primeira
bomba de hidrogênio, centena de vezes mais poderosa. A União soviética levaria até
1953 para desenvolver a sua versão desta arma, dando início a uma nova geração de
ogivas nucleares menores, mais leves e mais poderosas.

Essa corrida ao armamento era movida pelo receio recíproco de que o inimigo passasse
a frente na produção de armas, provocando um desequilíbrio no cenário internacional.
Se um deles tivesse mais armas, seria capaz de destruir o outro.

A corrida atingiu proporções tais que, já na década de 1960, os EUA e a URSS tinham
armas suficiente para vencer e destruir qualquer outro país do mundo. Uma quantidade
tal de armas nucleares foi construída, que permitiria a qualquer uma das duas
superpotências, sobreviver a um ataque nuclear massivo do adversário, e a seguir,
utilizando apenas uma fração do que restasse do seu arsenal, pudesse destruir o mundo.
Esta capacidade de sobreviver a um primeiro ataque nuclear, para a seguir retaliar o
inimigo com um segundo ataque nuclear devastador, produziu medo suficiente nos
líderes destes dois países para impedir uma Guerra Nuclear, sintetizado em conceitos
como Destruição Mútua Assegurada ou "Equilíbrio do terror".
Guerra da Coreia

O único grande confronto militar que envolveu batalhas em que de um lado haviam
forças militares americanas e do outro forças soviéticas, foi a Guerra da Coreia. A
península da Coreia foi dividida, em 1945, pelo paralelo 38, em duas zonas de
influência: uma ao norte, ocupada pela União Soviética, e a partir de 1949 pela
República Popular da China, comunista; era a República Popular Democrática da
Coreia. A outra porção, ao sul do paralelo 38 N, foi ocupada pelas tropas americanas e
permaneceu capitalista com apoio das nações ocidentais passou a ser conhecida como
República da Coreia.

Em 1950, os líderes da Coreia do Norte, incentivada pela vitória do socialismo na China


um ano antes, recebeu apoio da URSS para tentar reunificar a Coreia sob o comando de
um governo socialista, invadiu e ocupou a capital sul-coreana Seul, desencadeando um
conflito armado. Os Estados Unidos solicitaram ao Conselho de Segurança das Nações
Unidas, a formação de uma força multinacional para defender a Coreia do Sul. Na
ocasião a URSS se recusou a participar da reunião do CS da ONU em que esta medida
foi discutida, e os Estados Unidos conseguiram legitimar a primeira grande batalha
militar da Guerra Fria contra o bloco soviético.

As tropas anglo-americanas fizeram a resistência no sul, reconquistando a cidade e


partindo em uma investida contra o norte. A China, sentindo-se ameaçada pela
aproximação das forças ocidentais, enviou reforços à frente de batalha, fazendo da
Coreia um grande campo de batalha.

Após muitas batalhas, com avanços e recuos de ambos os lados, um primeiro acordo de
paz é negociado, mas demora dois anos para ser ratificado. O General americano
McArthur chegou a solicitar o uso de armas nucleares contra a Coreia do Norte e a
China, mas foi afastado do comando das forças americanas.

Apenas quando a União Soviética já havia testado sua primeira bomba de hidrogênio,
em 1953, é que um armistício foi assinado em Panmunjon, em 27 de Julho de 1953. O
acordo manteve a península da Coreia dividida em dois Estados soberanos, praticamente
como antes do início da guerra, com mudanças mínimas na linha de fronteira. Essa
divisão da Coreia em dois países se mantém até hoje. Em Junho de 2000, os governos
das duas Coreias anunciaram planos de reaproximação dos dois países. Isso significou o
início da desmilitarização da região, a diminuição do isolamento internacional da Coreia
do Norte e, para milhares de coreanos, a possibilidade de reencontrar parentes separados
há meio século pelo conflito. Pela tentativa, o então presidente da Coreia do Sul, Kim
Dae Jung, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2000.
Um dos campos que mais se beneficiaram com a Guerra Fria foi o da tecnologia. Na
urgência de se mostrarem superiores aos rivais, Estados Unidos e União Soviética
procuraram melhorar os seus arsenais militares. Como consequência, algumas
tecnologias conhecidas hoje (como alguns tecidos sintéticos) foram frutos dessa corrida.

A corrida espacial está nesse contexto. A tecnologia aeroespacial necessária para o


lançamento de mísseis e de foguetes é praticamente a mesma, e portanto os dois países
investiram pesadamente na tecnologia espacial.

Sentindo-se ameaçada pelos bombardeiros estratégicos americanos, carregados de


artefatos nucleares que sobrevoavam as fronteiras com a URSS constantemente, a
URSS começou a investir em uma nova geração de armas que compensasse esta
debilidade estratégica. Assim, a União Soviética dá início à corrida espacial no ano de
1957, quando os soviéticos lançaram Sputnik, o primeiro artefato humano a ir ao espaço
e orbitar o planeta. Em novembro do mesmo ano, os russos lançaram Sputnik II e,
dentro da nave foi a bordo o primeiro ser vivo a sair do planeta: a cadela Laika.

Após as missões Sputnik, os Estados Unidos entraram na corrida, lançando o Explorer I,


em 1958. Mas a União Soviética tinha um passo na frente, e em 1961 os soviéticos
conseguiram lançar Vostok I, que era tripulada por Iuri Gagarin, o primeiro ser humano
a ir ao espaço e voltar são e salvo.

A partir daí, a rivalidade aumentou a ponto de o presidente dos Estados Unidos, John F.
Kennedy, prometer enviar americanos à Lua e trazê-los de volta até o fim da década. Os
soviéticos apressaram-se para vencer os estadounidenses na chegada ao satélite. As
missões Zond deveriam levar os primeiros humanos a orbitarem a Lua, mas devido a
falhas, só foi possível aos soviéticos o envio de missões não-tripuladas, Zond 5 e Zond
6, em 1968. Os Estados Unidos, por outro lado, conseguiram enviar a missão tripulada
Apollo 8 no Natal de 1968 a uma órbita lunar.

O passo seguinte, naturalmente, seria o pouso na superfície da Lua. A missão Apollo 11


conseguiu realizar com sucesso a missão, e Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornaram-se
os primeiros humanos, respectivamente, a caminhar em outro corpo celeste.

A corrida espacial se tornou secundária com a distensão dos anos 1960-1970, mas volta
a ter relevância nos anos 1980, no que pode ser considerado o último capítulo daquela
disputa. O presidente dos EUA anuncia investimentos bilionários na construção de um
sistema espacial de defesa anti-mísseis balísticos, que poderia defender o território
americano dos mísseis russos e acabar com a lógica da Destruição Mútua Assegurada.

Neste contexto os EUA enviam ao espaço o primeiro veículo espacial reutilizáveis: o


ônibus espacial. A URSS levaria alguns anos para construir a sua versão do ônibus
espacial, mas foi a primeira a colocar no espaço uma nave espacial armada de ogivas
nucleares, a Polyus, que teria sido destruída pelos próprios líderes soviéticos em 1987,
quando já estavam avançadas as negociações diplomáticas para por fim à Guerra Fria
A Guerra dos Balcãs

Entre 1912 e 1913, acontece a chamada “Guerra dos Balcãs”, que envolveu várias nações e
províncias do leste europeu. Sérvia, Montenegro, Grécia e Bulgária uniram-se contra a Turquia,
com o objetivo de expulsar os turcos otomanos da região, que dominavam a Macedônia, que
pertenceria à Sérvia. A tendência de expansionismo da Sérvia também buscava anexar a
Albânia. A Áustria, no entanto, interveio e conseguiu o reconhecimento da independência da
Albânia, impedindo o expansionismo sérvio.

Estes conflitos iriam se desencadear na 1º Guerra Mundial, e na formação prévia do chamado


“pan-eslavismo”, que foi um movimento que visava agregar as nações dos balcãs na chamada
Grande Sérvia. Em outras palavras, caracterizava o interesse hegemônico do expansionismo
Sérvio na região, com o apoio posterior da URSS stalinista.

O final da Primeira Guerra e o desmembramento do Império Áustro-Húngaro, resultou na


unificação dos territórios da Croácia, Eslovênia e Bósnia-Herzegovina com os da Sérvia e
Montenegro. Nasce aí o chamado Reino da Sérvia, Croácia e Eslovênia.

Durante a 2º Guerra Mundial, em 1941, a Yoguslávia assina um pacto de amizade com a URSS.
A Alemanha, Itália, Hungria e Bulgária, então, invadiram a Yoguslávia, aproximando-se da
Croácia, que fazia oposição e desejava a separação, o que os levou a uma aproximação dos
croatas com a Alemanha.

Uma Guerra civil se instaurou na região. (Conflito dos Balcãs)

Não apenas étnico, este episódio também pode ser visto como um conflito político. O sentido
geo-político do conflito civil nos balcãs era claro, porém, “maquiado” pela justificativa de um
conflito étnico. Havia claro, interesses econômicos e territoriais.

Com o fim da 2º Guerra Mundial, é proclamada a República Federativa da Yoguslávia, ligada ao


bloco socialista. Até o início da década de 1990 foi mantida tal ordem, baseada em um
pensamento unitário (de partido único), influenciado pelo stalisnismo.

Ao longo dos anos foi produzida na região uma grande insatisfação popular, que explodiria
durante a década de 1990.

De fato, a pluralidade da unitária Iugoslávia deve ser levada em conta: são cinco grupos
eslavos (eslovenos, montenegrinos, croatas, sérvios e macedônicos); dois alfabetos (cirílico e
latino); três línguas (esloveno macedônico e sérvo-croata); quatro religiões (católicos,
protestantes, ortodoxos e muçulmanos); e seis repúblicas federadas.

Em 1991 iniciou-se a fragmentação da Iugoslávia: Croácia e Eslovênia declararam suas


independências. A Bósnia, em 1995, após três anos de guerra, conquista também a sua
independência. A guerra da Bósnia, entre 1992 e 1995, mostra a divisão étnica do país, além
de fazer saltar aos olhos os interesses econômicos por trás dos conflitos.

Na segunda metade da década de 1990, a Guerra de Kosovo intensificaria os conflitos na


região. Desde desmembrada a Iugoslávia, sérvia e albanesa se digladia na região do Kosovo,
que luta para conseguir sua independência da Sérvia.

Depois dos bombardeios da Otan à Belgrado, em 1999, os líderes ocidentais e Slobodan


Milosevic (foto abaixo) chegaram a acordo para colocar fim aos conflitos. As tropas sérvias
seriam retiradas, com a formação de uma força internacional de paz no Kosovo.

Guerra do Vietnã
A Guerra do Vietnã foi um dos maiores confrontos militares envolvendo capitalistas e
socialistas no período da Guerra Fria. Opôs o Vietnam do Norte e guerrilheiros pró-
comunistas do Vietnam do Sul contra o governo pró-capitalista do Vietnam do Sul e os
Estados Unidos.

Após a Convenção de Genebra (1954), o Vietnã, recém-independente da França, seria


dividido em duas zonas de influência, como a Coréia, e estas zonas seriam
desmilitarizadas e mantidas cada uma sob um dos regimes (capitalismo e socialismo).
Foi estipulada uma data (1957) para a realização de um plebiscito, decidindo entre a
reunificação do país ou não e, se sim, qual regime seria adotado.

Infelizmente para o Vietnam do Sul, o líder do Norte, Ho Chi Minh, era muito
benquisto entre a população, por ser defensor popular e herói de guerra. O governo do
Vietnam do Sul decidiu proibir o plebiscito de ocorrer em seu território, pois queria
manter o alinhamento com os estadunidenses. Como o Vietnam do Norte queria a
reunificação, lançaram-se em uma guerra contra o Sul.

O Vietnam do Norte contou com o apoio da Frente de Liberação Nacional, ou


vietcongs, um grupo de rebeldes no Vietnam do Sul. E o Vietnam do Sul contou, em
1965, com a valiosa ajuda dos Estados Unidos. Eles entraram na guerra para manter o
governo capitalista no Vietnam, e temendo a ideia do "efeito dominó" no qual, ao verem
um país que se libertou do capitalismo preferindo o socialismo, outros países poderiam
seguir o exemplo (como foi o caso de Cuba).

Até 1965, a guerra estava favorável ao Vietnam do Norte, mas quando os Estados
Unidos se lançaram ao ataque contra o Vietnam do Norte, tudo parecia indicar que seria
um grande massacre dos vietnamitas, e uma fácil vitória ocidental. Mas os vietnamitas
do norte viram nessa guerra uma extensão da guerra de independência que haviam
acabado de vencer contra a França, e lutaram incessantemente. Contando com o
conhecimento do território, os vietnamitas do norte conseguiram vencer os Estados
Unidos, o que é visto como uma das mais vergonhosas derrotas militares dos Estados
Unidos. Em 1975, os Estados Unidos e o Vietnam do Norte assinaram os Acordos de
Paz de Paris, onde os EUA reconheceram a unificação do Vietnã sob o regime
comunista de Ho Chi Minh.
Conclusão:
a partir de outros solos O mundo se dividiu em dois e cada um lutou para defender o que
achava ser certo, desse modo, o ser humano começa a aprender a não seguir cegamente
algum outro mais forte, infelizmente o pensamento de sociedade igualitária acorrentou a
muitos na esperança que seu sacrifício valesse a pena, mas hoje, conhecemos os vencedores e
todo o jogo sujo realizado por eles,para que nos tomassem física,quanto mentalmente.

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