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FARMACOLOGIA BÁSICA II

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

PARTE I- NOÇÕES GERAIS FARMACOLÓGICAS

1- REAÇÃO ADVERSA:

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) reação adversa a


medicamentos (RAM), é definida como: "qualquer efeito prejudicial ou indesejável, não
intencional, que aparece após a administração de um medicamento em doses
normalmente utilizadas no homem para a profilaxia, o diagnóstico e o tratamento de uma
enfermidade.

2-CLASSIFICAÇÃO E MECANISMOS DE PRODUÇÃO DE REAÇÕES ADVERSAS

Esta classificação abaixo auxilia no entendimento dos principais


mecanismos de produção seria a que propõe seis diferentes tipos de reações
indesejáveis:

 Superdosagem relativa – é aquela que ocorre quando um fármaco é administrado


em doses terapêuticas, porém suas concentrações são superiores às habituais,
fala-se então em superdosagem relativa. O exemplo á seguir que ilustram bem
essa definição : O índice de maior incidência de surdez em pacientes com
insuficiência renal tratados com antibióticos aminoglicosídeos.
 Efeitos colaterais – São os relativos à própria ação do medicamento, acontece
quando surge o seu aparecimento indesejável, numa determinada aplicação. Na
verdade são um prolongamento da ação farmacológica fundamental do
medicamento e mostram um efeito farmacológico de menor intensidade em relação
à ação principal da substância em questão. Exemplificando temos: A intensa
sonolência causada pelos benzodiazepínicos.
 Efeitos secundários – São aqueles relacionados não à ação farmacológica
primordial do fármaco , mas em consequência do efeito que o medicamento

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deveria atingir. Temos por exemplo, a tetraciclina, um antimicrobiano de ação


bacteriostática que é depositar em dentes e ossos, quando ao uso na pediatria,
estas deposições descolorem o esmalte dentário decíduo e também os
permanentes. A deposição óssea irá por conseguinte ocasionar redução do
crescimento ósseo.
 Idiossincrasia – São reações nocivas, e muitas vezes fatais, que podem ocorrer
em um número reduzido de pacientes. É também conhecida como uma
sensibilidade relativa a determinado produto, geralmente considera-se que as
respostas idiossincrásicas se devem ao polimorfismo genético.(é a variação no
número e no tipo de mutações estáveis do DNA, a este fenômeno damos estea
denominação).
 Hipersensibilidade alérgica – Para sua produção é necessária a sensibilização
prévia do indivíduo e a mediação de algum mecanismo imunitário. Trata-se de
reação de intensidade claramente não relacionada com a dose administrada. As
principais características incluem erupções urticariformes, edema dos tecidos
moles, broncoconstricção e hipotensão.
 Tolerância – É o fenômeno no qual a administração de doses repetidas de forma,
contínua ou crônica de um fármaco ou droga na mesma dose, diminui
progressivamente a intensidade dos efeitos farmacológicos, sendo necessário
aumentar gradualmente a dose para poder manter os efeitos na mesma
intensidade. A tolerância é um fenômeno que leva dias ou semanas para acontecer.
Exemplo: A tolerância produzida entre pacientes/clientes que usam barbitúricos, o
uso contínuo e crônico reduz o seu efeito anticonvulsivante.

1.2-Fatores que predisponentes a Reações Adversas a Medicamentos(RAM)

Determinados tipos (grupos)de população são particularmente suscetíveis ao


aparecimento de RAM. O uso de fármaco por pessoas que pertencem a esses grupos
exige uma cuidadosa monitoração clínica e uma rigorosa avaliação da relação
benefício/risco , isso pode variar com a gravidade do quadro clínico, com o efeito das

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reações adversas do medicamento, e com o grau de comprometimento do paciente.

Grupo I - Extremos de idade


Neonatos e crianças:
As crianças podem sofrer com as variações farmacocinéticas e/ou
farmacodinâmicas, além de outras alterações que são peculiares a essa faixa etária,
modificando os padrões de crescimento e diferenciação que vão refletir no fator
desenvolvimento. Exemplos destas alterações os transtornos do crescimento ósseo
ocasionado por drogas como as tetraciclinas, corticoides, ácido nalidíxico, quinolonas e
fluoroquinolonas.

Idosos

Os pacientes geriátricos estão predisponentes às reações adversas por diversas


fatores, dentre estes temos : a dificuldade de obediência ao regime terapêutico, seja por
esquecimento, ou por não compreenderem o esquema de tratamento , ou por
dependência física, terapia com múltiplas drogas, aumento das reações de
hipersensibilidade, assim como as alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas
relacionadas a esta faixa etária.

Gênero

As mulheres são mais suscetíveis às reações adversas, essa possibilidade, por


uma associação de fatos tais como : as complicações obstétricas que podem ocorrem ao
longo da vida fértil da mulher, episódios de dismenorréia que representam a probabilidade
ao o uso de medicamentos, por vários anos, o uso de anticoncepcionais , e uma maior
concentração de tecido adiposo. Existe ainda a possibilidade de que exista um
determinante hormonal que afete o metabolismo, predispondo ao aparecimento de
reações adversas.

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Gestantes
O uso de fármacos deve ser avaliado levando-se em consideração as variações
farmacocinéticas que ocorrem durante a gravidez, as alterações fisiológicas das funções
maternas e os efeitos que os mesmos possam ter sobre o feto.

Patologias
Insuficiência Renal

O uso de medicamentos em pessoas portadoras de insuficiência renal é um


problema complexo, em atenção principalmente quando se faz necessário o uso de doses
múltiplas. Essa tal complexidade é fator determinante quando ocorrem alterações na
função renal, principal órgão excretor, e devido a este fator as implicações metabólicas
que revelam : a retenção de água e sódio, hiperpotassemia, acidose metabólica e uremia,
entre outros.

Insuficiência Hepática

O fígado possui diversas funções metabólicas importantes para a manutenção do


equilíbrio da homeostase corporal, desta forma essas funções podem ficar
comprometidas quando este órgão é lesionado por compostos químicos ou patologias, e a
insuficiência hepática pode levar a poderosas alterações na farmacocinética dos
fármacos.

Hipersensibilidade
Reação de hipersensibilidade é uma variante resultante da exposição a um

alérgeno (fármaco intacto ou fragmento).

As reações alérgicas podem ser reveladas, observando algumas características:

 exposição anterior a droga sensibilizante;

 independência da dose feita ao paciente;

 recorrência;

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 reação que não tem qualquer associação a atividade farmacológica da droga;

 sintomas relativos a hipersensibilidade.

Variabilidade Genética

Respostas anormais a drogas incidentes em uma determinada população ,


decorrem de modificações farmacocinéticas ou farmacodinâmicas decorrentes do
fenômeno do polimorfismo genético.

Polimedicação

As interações dos fármacos são problemas de grande seriedade da prática médica


e farmacêutica. A ocorrência de reações adversas pode aumentar consideravelmente o
número de drogas administradas e, isto é, devido às interações medicamentosas.
Partindo desse pressuposto podemos dizer que os pacientes hospitalizados estão
particularmente sujeitos a terem uma maior probabilidade de interações
medicamentosas, uma vez que, estes recebem grande número de medicamentos
medicamentos durante a internação. Pacientes em estado crítico, doentes crônicos,
portadores de disfunções renais e hepáticas e idosos, e imunodeprimidos em geral estão
mais sujeitos a interações medicamentosas graves, não só pela utilização de muitos
medicamentos, mas isso ocorrerá também pelas modificações funcionais e homeostáticas
específicas de cada grupo.

A automedicação, o uso de produtos naturais e remédios caseiros são


responsáveis por uma grande parte das interações medicamentosas. Muitas vezes, não
são adequadamente identificadas e são confundidas com outras doenças.

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PARTE I I– MEDICAMENTOS

1- 1MEDICAMENTOS: Sua composição farmacológica, nome comercial , ação do fármaco


e cuidados de enfermagem.

 ABACAVIR
Abacavir é um fármaco utilizado pela medicina como antiviral, usual no HIV.
Aprovado pelo FDA para uso em adultos e crianças.
Nome comercial: Ziagenavir.
Apresentações: Comprimidos revestidos de 300mg , frascos de 240ml(20mg/ml).
Ação Farmacológica: Anti-retroviral .
2- CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
 Dosagem:
 Crianças:
 < de 3 meses: Uso não aprovado.
 > de 3 meses e adolescentes: 8 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, até o máximo de 300
mg, de 12/12 h.
 Adultos: 300 mg, VO, de 12/12 h.
5. ALERTAS
 Precauções: Insuficiência hepática ou renal. Não reiniciar o fármaco após
ocorrência de hipersensibilidade
 pelo risco de reação potencialmente fatal. Risco de acidose láctica fatal,
hepatomegalia
1 -Fármaco deriva do termo grego phárn, que tanto pode significar veneno como remédio. Na terminologia
farmacêutica fármaco designa uma substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de
propriedade farmacológica.

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 com esteatose nos pacientes com doenças hepáticas.


 Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
 Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade, náusea, vômito, diarreia,
anorexia, dores abdominais,
 letargia, fadiga, cefaleia, insônia, tosse, dispneia, pancreatite, acidose láctica,
elevação de AST,
 ALT, amilase, bilirrubinas e CPK.
 Interações: Não foram relatadas interações. O etanol reduz sua eliminação.
 Gravidez: Categoria C.
 Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
 Via de excreção principal: Fecal.
 6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
 7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
 Ressaltar a importância do cumprimento dos horários de tomada. Na presença de
sintomas de hipersensibilidade, procurar imediatamente um serviço médico.

 Assistência de Enfermagem:

1-Instruir o paciente/cliente ao uso da medicação conforme a recomendação médica, e


jamais interromper o tratamento sem a autorização médica, assim como aumentar o n° de
doses sem o conhecimento do médico;
2-Informar o paciente sobre as reações adversas medicamentosas mais frequentes,
principalmente as intoleráveis, as principais reações adversas são: Calafrios; dor de
cabeça; fadiga; febre; insônia; náusea; perda do apetite; reação de hipersensibilidade;
vômito.
3-As interações medicamentosas devem ser observadas quando com o uso de outras
drogas, em geral fazem a interação medicamentosa com: o uso de álcool.
4-Orienta-se que o paciente não use este medicamento com outros tipos de drogas sem o
consentimento médico.
5-Antes de ministrar este medicamento deve-se sempre avaliar a dose,a concentração, e

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via para evitar reações fatais.


6-A medicação deve ser administrada em associação com outra droga anti-retroviral
receitada pelo médico, tenha cuidado de verificar sempre sinais de hipersensibilidade.
ACICLOVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Aciclovir
2
DCB: Aciclovir
Apresentação: Comprimidos 200 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Antiviral
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento inicial e prevenção de recorrência de herpes simples
(HSV – Herpes simplex virus), herpes zoster e varicela (VZV –Varicella-zoster virus).
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Dosagem:
Crianças
< de 1 ano: Uso não recomendado.
> de 1 ano:
Varicela e herpes zoster (VZV):
Tratamento: 80 mg/kg/dia, VO, 5 vezes ao dia, durante 10 dias.
Profilaxia: 80 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, do 9º ao 14º dia da exposição.
Herpes simples (HSV): 80 mg/kg/dia, VO, 5 vezes ao dia, durante 10 dias.
Adultos:
Herpes zoster e varicela (VZV):
Tratamento: 800 mg, VO, de 4/4 h, durante 7 a 10 dias.
Profilaxia: 400 mg, VO, de 4/4 h, durante 7 a 10 dias.
Herpes genital (HSV):
Tratamento: 200 mg, VO, de 4/4 h, durante 10 dias, num episódio inicial, ou durante 5
dias, em episódios recorrentes. Nos casos de proctite herpética, 400 mg, VO, de 4/4 h,
durante 10 dias ou até resolução clínica.

2 - DCB – Denominação Comum Brasileira - ou DCI – Denominação Comum Internacional

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Profilaxia: 400 mg, VO, de 6/6 h.


Quadros recorrentes (≥ 6 episódios/ano): 400 mg, de 12/12 h, durante 6 a 12 meses
(avaliar tratamento).
Ajuste de dose: Insuficiência renal, pacientes em diálise, idosos e obesos.
5. ALERTAS
Precauções: A segurança e a eficácia em crianças menores de dois anos não

6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Aumentar a ingestão de líquidos. Evitar contato sexual durante a manifestação herpética
genital.

7.Assistência de Enfermagem:

1-Instruir o paciente/cliente ao uso da medicação conforme a recomendação médica, e


jamais interromper o tratamento sem a autorização médica, assim como aumentar o n° de
doses sem o conhecimento do médico;
2-Informar o paciente sobre as reações adversas medicamentosas mais frequentes,
principalmente as intoleráveis, as principais reações adversas são: as reações adversas
mais comumente associadas ao Aciclovir têm sido aquelas relacionadas ao trato
gastrintestinal, como náuseas, vômitos, diarreia e dores abdominais. Foram relatadas
erupções cutâneas em alguns pacientes, que desapareceram espontaneamente com a
descontinuação do tratamento. Outras reações relatadas: aumentos na ureia e creatinina
sanguínea; pequenos decréscimos nos índices hematológicos; cefaleia; fadiga e
distúrbios neurológicos (confusão).
3-As interações medicamentosas devem ser observadas quando com o uso de outras
drogas, em geral fazem a interação medicamentosa com: Interação medicamentosa: a
probenecida aumenta a meia-vida média do aciclovir e a área sob a curva de
concentração plasmática. Outras drogas que afetam a fisiologia renal poderiam
potencialmente influenciar a farmacocinética do aciclovir.
4-Orienta-se que o paciente não use este medicamento com outros tipos de drogas sem o

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consentimento médico.
5-Antes de ministrar este medicamento deve-se sempre avaliar a dose,a concentração, e
via para evitar reações fatais.
6-A medicação deve ser administrada em associação com outra droga anti-retroviral
receitada pelo médico, tenha cuidado de verificar sempre sinais de hipersensibilidade.

ÁCIDO ACETILSALICÍLICO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ácido Acetilsalicílico
DCB: Ácido Acetilsalicílico
Apresentação: Comprimidos 100 mg e 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório não esteroide; analgésico; antipirético; anti-
agregante plaquetário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Dor leve a moderada, incluindo dismenorreia; doenças reumáticas e
outros distúrbios musculoesqueléticos; febre; enxaqueca; doenças cerebrovasculares;
infarto do miocárdio.
Dosagem:
Crianças:
Analgésico e antipirético: 40 a 60 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h; não exceder 60 a 80
mg/kg/dia. Dose
máxima diária de 3.600 mg.
Anti-inflamatório: Dose inicial de 60 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h; aumentar até 100
mg/kg/dia, VO, de 6/
6 ou 8/8 h. Dose máxima diária de 3.600 mg.
Anti-agregante plaquetário: 1 a 2 mg/kg/dia, VO.
Adolescentes e adultos:
Analgésico e antipirético: 300 a 900 mg, VO, de 4/4 ou 6/6 h. Dose máxima diária de
4.000 mg.
Anti-inflamatório: 1.000 a 1.500 mg, VO, de 6/6 h. Dose máxima diária de 6.000 mg.

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Anti - agregante plaquetário:


Profilaxia: 75 a 150 mg/dia, VO.
Tratamento: 150 a 300 mg/dia, VO.
Ajuste de dose: Insuficiência renal ou hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Asma e estados alérgicos, insuficiência renal ou hepática, período pós-
cirúrgico (risco de hemorragias), idosos, deficiência de GFDH, desidratação, hipertensão
arterial não controlada.
3
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e outros AINEs; crianças e
adolescentes com febre,
desidratação ou com suspeita de quadro viral (risco de Síndrome de Reye); ulceração
gastrintestinal ativa; hemofilia e outros distúrbios de coagulação; gota.
Efeitos adversos: Náusea, dispepsia, ulceração gastrintestinal com sangramento oculto,
outros quadros hemorrágicos (incluindo subconjuntival), tinito, vertigem, confusão mental,
reações de hipersensibilidade, aumento do tempo de sangramento, edema, miocardite,
trombocitopenia.
Interações: Acetazolamida, ácido valproico, alendronato, antiácidos, anticoagulantes,
anti-inflamatórios
esteroides e não esteroides, ativadores de plasminogênio recombinante, bloqueadores de
canais de cálcio, cálcio, capsaicina, clorpropamida, espironolactona, etanol, fenindiona,
furosemida, glibenclamida, IECA, insulina, metotrexato, nitroglicerina, probenecida,
quinidina, sulfinpirazona, tolbutamida, vacina contra varicela.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; uso inseguro.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Tomar com comida, leite ou bastante água. Não ingerir bebidas alcoólicas.
7.Assistência de Enfermagem:
1-Instruir o paciente/cliente ao uso da medicação conforme a recomendação médica, e

3 -Anti-inflamatório não esteroides.

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jamais interromper o tratamento sem a autorização médica, assim como aumentar o n° de


doses sem o conhecimento do médico;
2-Informar o paciente sobre as reações adversas medicamentosas mais frequentes,
principalmente as intoleráveis, as principais reações adversas são: pode provocar
irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo sobretudo em dose alta e
tratamento prolongado. Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de
hipersensibilidade manifestada por broncoespasmo, asma, rinite, urticária e outras
manifestações cutâneas. O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem
sido associado com diminuição da função renal.
3-As interações medicamentosas devem ser observadas quando com o uso de outras
drogas, Alguns efeitos do ácido acetilsalicílico no trato gastrointestinal podem ser
potencializados pelo álcool. Pode ser aumentada a atividade dos anticoagulantes
cumarínicos e a atividade hipoglicemiante das sulfonilureias. Os anticoagulantes podem
acentuar o efeito hemorrágico do ácido acetilsalicílico sobre a mucosa gástrica. O ácido
acetilsalicílico diminui o efeito de agentes uricosúricos como a probenecida e a
sulfinpirazona. Barbitúricos e outros sedativos podem mascarar os sintomas respiratórios
da superdosagem com ácido acetilsalicílico e tem sido relatado aumento da toxicidade
daqueles. A atividade do metotrexato pode estar marcadamente acentuada e sua
toxicidade aumentada. Reações colaterais O ácido acetilsalicílico pode provocar irritação
da mucosa gástrica e sangramento digestivo sobretudo em dose alta e tratamento
prolongado. Embora pouco comuns, podem ocorrer casos de hipersensibilidade
manifestada por broncoespasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas.
O uso prolongado do ácido acetilsalicílico em altas doses tem sido associado com
diminuição da função renal.
4-Orienta-se que o paciente não use este medicamento com outros tipos de drogas sem o
consentimento médico.
5-Antes de ministrar este medicamento deve-se sempre avaliar a dose,a concentração, e
via para evitar reações fatais.
6-A medicação deve ser administrada corretamente obedecendo as 05 certezas
7-Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o

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seu término. Informe também seu médico caso esteja amamentando. AAS não deve ser
utilizado no último trimestre de gravidez.
ÁCIDO FÓLICO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ácido Fólico
DCB: Ácido Fólico
Apresentação: Comprimidos 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antianêmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Estados de deficiência de folato (anemia megaloblástica), gestação e
lactação, prevenção de defeitos do tubo neural na gestação, hiper-homocisteinemia.
Usos terapêuticos: Estados de deficiência de folato no alcoolismo.
Dosagem: 5 mg, VO, 3 vezes ao dia, durante 30 dias.
Ajuste de dose: Idosos e pacientes em diálise.
5. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar deficiência de vitamina B12.
Contra-indicações: Anemia perniciosa ou megaloblástica causadas por deficiência de
vitamina B12.
Efeitos adversos: Desconforto gastrintestinal, gosto amargo na boca, distúrbios do sono,
irritabilidade, comportamento psicótico, convulsão, reações alérgicas dermatológicas,
depleção de zinco.
Interações: Fenitoína, pirimetamina.
Gravidez: Categoria A.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal.

7.Assistência de Enfermagem:
1-Instruir o paciente/cliente ao uso da medicação conforme a recomendação médica, e
jamais interromper o tratamento sem a autorização médica, assim como aumentar o n° de
doses sem o conhecimento do médico;

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2-Informar o paciente sobre as reações adversas medicamentosas mais frequentes,


principalmente as intoleráveis, as principais reações adversas são: Reação alérgica,
incluindo broncoespasmo, eritema, febre, mal-estar geral, rash cutâneo ou prurido
(incidência rara).
• Náusea, distensão abdominal, desconforto, flatulência, gosto desagradável na boca
(doses altas).
• Distúrbios do sono, confusão, irritabilidade, agitação, dificuldade de concentração,
depressão (doses altas).
3-As interações medicamentosas devem ser observadas quando com o uso de outras
drogas,Diminui o efeito de fenitoína e seu pró-fármaco fosfenitoína, primidona e
fenobarbital, podendo necessitar reajuste de doses e monitoramento.
• Pirimetamina pode perder sua eficácia, devendo haver substituição do Ácido Fólico
por ácido folínico.
• Sulfassalazina pode diminuir a absorção do Ácido Fólico.
• Redução das concentrações de Ácido Fólico pode ser induzida por contraceptivos
orais, sulfassalazina, antituberculosos, álcool e antagonistas de Ácido Fólico, como
metotrexato, pirimetamina, triantereno, trimetoprima e sulfonamidas. Monitorar e, se
necessário, aumentar a suplementação.
• A resposta hematopoiética de Ácido Fólico é antagonizada por cloranfenicol.
4-Orienta-se que o paciente não use este medicamento com outros tipos de drogas sem o
consentimento médico.
5-Antes de ministrar este medicamento deve-se sempre avaliar a dose,a concentração, e
via para evitar reações fatais.
6-A medicação deve ser administrada corretamente obedecendo as 05 certezas
7-Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez, este medicamento é usado na
Prevenção de Defeito Fetal do Tubo Neural na Gravidez.
• Prevenção primária: 0,4 a 0,5 mg/dia, por via oral, desde 1 mês antes da concepção
até a semana 12 da gravidez.
• Prevenção secundária (história de deficiência de Ácido Fólico em gravidez anterior):
4 a 5 mg/dia, por via oral, desde 1 mês antes da concepção até a semana 12 da gravidez.

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• Em mulheres sem suplemento e que se suspeitam grávidas, prescrever


imediatamente até a semana 12 da gravidez
ÁCIDO VALPROICO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ácido Valproico
DCB: Ácido Valproico
Apresentação: Suspensão oral 50 mg/mL; Cápsulas 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antiepiléptico; estabilizador do humor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento e prevenção de crises de ausência; convulsões parciais;
convulsões parciais complexas; convulsões tônico-clônicas; convulsões mioclônicas e
convulsões generalizadas; profilaxia de enxaquecas; episódios maníacos associados ao
transtorno bipolar; estabilizador do humor.
Usado no Tratamento da Epilepsia na Infância; Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento e prevenção de crises de ausência; convulsões parciais;
convulsões parciais complexas; convulsões tônico-clônicas; convulsões mioclônicas e
convulsões generalizadas; episódios maníacos associados ao transtorno bipolar;
estabilizador do humor.
Dosagem:
Crianças: Dose inicial de 10 a 15 mg/kg/dia, VO; aumentar 5 a 10 mg/kg/dia
semanalmente, de acordo com a necessidade e tolerância. Se a dose diária exceder 250
mg, fracionar em 8/8 ou 12/12 h. Dose máxima diária de 60 mg/kg.
Adolescentes e adultos:
Epilepsia: 600 a 2.500 mg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h.
Estabilizador do humor: Dose inicial de 250 mg/dia, VO; aumentar para 250 mg, VO, de
8/8 ou 12/ 12h, num período de 3 a 6 dias. A dose terapêutica varia de 1.200 a 1.500
mg/dia.
5. ALERTAS
Precauções: Crianças menores de 2 anos (maior risco de hepatotoxicidade); disfunção
hepática; pancreatite;

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monitorar função hepática durante os 6 primeiros meses de tratamento, especialmente em


pacientes de risco; lúpus; evitar retirada brusca do medicamento; o tempo de
sangramento pode estar aumentado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; hepatopatias; porfirias.
Efeitos adversos: Irritação gastrintestinal, náusea, aumento de apetite, ganho de peso,
hiperamonemia, ataxia, tremor, alopécia, edema, disfunção hepática, insuficiência
hepática fatal (principalmente em crianças menores de 2 anos), sedação, distúrbios de
comportamento, pancreatite, leucopenia, pancitopenia, hipoplasia eritrocítica,
trombocitopenia, inibição da agregação plaquetária, redução de fibrinogênio,
irregularidades menstruais, amenorreia, demência, necrólise epidérmica tóxica, síndrome
de Stevens-Johnson, vasculite.
Interações: Aciclovir, amitriptilina, aspirina em uso crônico, carbamazepina, colestiramina,
clomipramina, DHEA, eritromicina, fenitoína, GinKgo biloba, isoniazida, lamotrigina,
lorazepam, mefloquina, nimodipino, fenobarbital, primidona, rifampicina, ritonavir,
tiagabina, topiramato, zidovudina.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Gestação: Categoria D.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS : Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
No primeiro dia, administrar com alimento e depois ingerir com água, logo após a
alimentação; as cápsulas não devem ser mastigadas. Efeito estabilizador do humor
aparece 5 a 15 dias após o início do tratamento.
A necessidade diária de carnitina pode estar aumentada pelo uso contínuo do
medicamento.
8.Assistência de Enfermagem:
1-Instruir o paciente/cliente ao uso da medicação conforme a recomendação médica, e
jamais interromper o tratamento sem a autorização médica, assim como aumentar o n° de
doses sem o conhecimento do médico;
2-Informar o paciente sobre as reações adversas medicamentosas mais frequentes,

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principalmente as intoleráveis, as principais reações adversas são:


1. Geral : Dor de cabeça
2. Astenia
3. Febre
4. Trato Gastrintestinal
5. Náusea , Vômito, Dor abdominal , Diarreia , Anorexia , Dispepsia , Constipação
6. Sistema Nervoso
7. Sonolência
8. Tremor , Tontura ,
9. Diplopia , Ambliopia / Visão embaraçada
10. Ataxia
11. Nistagmo
12. Labilidade Emocional
13. Alteração no Pensamento
14. Amnésia
15. Sistema Respiratório , Síndrome gripal , Infecção ,Bronquite ,Rinite
16. Outros : Alopecia, Perda de Peso. Como os pacientes foram também tratados
com outros medicamentos antiepilépticos, não é possível, na maioria dos casos,
determinar se os efeitos adversos são associados ao valproato de sódio somente
ou à combinação de medicamentos;
3-As interações medicamentosas devem ser observadas quando com o uso de outras
drogas,tais como o álcool.
4-Orienta-se que o paciente não use este medicamento com outros tipos de drogas sem o
consentimento médico.
5-Antes de ministrar este medicamento deve-se sempre avaliar a dose,a concentração, e
via para evitar reações fatais.
6-A medicação deve ser administrada corretamente obedecendo as 05 certezas
7-Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez, pois há dados que sugerem uma
incidência aumentada de malformações congênitas associadas com o uso do ácido
valproico durante a gravidez quando comparado com algumas outras drogas

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

antiepilépticas. Consequentemente, o ácido valproico deve ser considerado para


mulheres com potencial para engravidar somente depois que os riscos forem discutidos
extensamente com a paciente e pesados de encontro aos benefícios potenciais do
tratamento. Há múltiplos relatos na literatura clínica que indicam que o uso de
medicamentos anticonvulsivantes em geral, durante a gravidez, resulta em um aumento
da incidência de defeitos congênitos no feto.

ADRENALINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Adrenalina
DCB: Cloridrato de Epinefrina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 1 mg/mL (1:1.000)
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Simpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de broncoespasmo, hipotensão, choque, anafilaxia,
choque anafilático, parada cardio respiratória.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Atenção: Para via intravenosa, usar solução diluída 1:10.000 (1 mL da solução 1:1.000
de adrenalina em 9 mL de SF 0,9%).
Crianças:
Choque anafilático: 0,01 mg/kg (0,1 ml/kg de uma solução 1:10.000), IV, até o máximo de
0,3 mg (3 mL de uma solução 1:10.000); ou 0,01 mg/kg (0,01ml/kg de uma solução
1:1.000), SC ou IM, até a dose máxima de 0,3 mg (máximo de 0,3 mL de uma solução
1:1.000). Repetir, se necessário, mais duas vezes, a cada 15 a 20 minutos.
Bradicardia e parada cardio respiratória: 0,01 a 0,03 mg/kg (0,1 ml/kg de 1:10.000), IV ou
IT, repetidos a cada 3 a 5 minutos, se necessário. Doses de 0,1 a 0,2 mg/kg (0,1 a 0,2
ml/kg de 1:1.000) podem ser administradas por via IT ou IC.
Broncoespasmo: 0,01 mg/kg (0,01 ml/kg de 1:1.000), SC, até 3 doses, a cada 20 minutos,
se necessário. A maior dose não deve ultrapassar 0,3 mg.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Adultos:
Choque anafilático: 0,5 mg (0,5 mL de 1:1.000), IM, ou 0,5 mg (5 mL de 1:10.000), IV
lenta (1 mL/minuto); repetir a cada 5 minutos, se necessário.
Parada cardio respiratória: 1 mg (10 mL de uma solução 1:10.000), IV; repetir a cada 3 a
5 minutos, se necessário; ou 2 mg a 2,5 mg, via IT.
Broncoespasmo: 0,2 mg a 0,5 mg (0,2 – 0,5 mL de 1:1.000), SC, até 3 doses, a cada 20
minutos, se necessário.
5. ALERTAS
Precauções: Angina, doença cardiovascular, insuficiência cerebrovascular, arritmia,
doença pulmonar crônica, Diabetes mellitus, idoso, hipertensão, hipertireoidismo,
hipersensibilidade aos simpatomiméticos.
Contra-indicações: Dilatação cardíaca, insuficiência coronariana, anestesia por halotano
ou ciclopropano, dano cerebral orgânico, injeção intra-arterial do fármaco, trabalho de
parto, glaucoma de ângulo estreito.
Efeitos adversos: Ansiedade, tremor, taquicardia, extremidades frias, náusea, vômito,
cefaleia, sudorese, fraqueza, tontura, hiperglicemia; em altas doses pode causar arritmia,
hemorragia cerebral, edema pulmonar.
Interações: Betabloqueadores, IMAO, diidroergotamina, entacapona, guanetidina,
halotano, antidepressivos tricíclicos, zotepina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
7- Assistência de Enfermagem:
1- observar as cinco certezas na aplicação deste medicamento;
2-Avaliar efeitos colaterais, com o intuito de uma assistência mais rápida se surgirem,
efeitos tais como:agitação psicomotora; alucinação; angina; ansiedade; arritmia cardíaca;
hipertensão arterial; confusão mental; nervosismo; desconforto ocular; desmaio;
desorientação; insônia; dor de cabeça; erupção na pele; excitabilidade; depressão
respiratória; náusea; vomito, lacrimejamento do olhos; irritação da conjuntiva; diminuição
da memória; nervosismo; palidez; diminuição da memória; tendência suicida; tontura;
tremor; visão borrada; apinéia do sono.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3-Estar atento as contra-indicações desta droga, que são:


Arritmia; arteriosclerose cerebral; choque; crianças prematuras e recém nascidos; dano
cerebral orgânico; dilatação cardíaca; glaucoma; durante o trabalho de parto;
hipersensibilidade a simpatomiméticos; em associação à anestesia local; nos dedos dos
pés ou das mãos, orelhas, nariz ou genitais.
4-Informar ao médico a existência de gravidez, A adrenalina não é recomendada na
gravidez pois causa vasoconstrição uterina e redução no fluxo sanguíneo
uteroplacentário. Na lactação , os efeitos são desconhecidos.
5- Estar atento as altas dosagens, e reações de hipersensibilidade;
6-Fazer a medição da pressão arterial à risca.

AMINOFILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Aminofilina
DCB: Aminofilina
Apresentação: Solução oral 10 mg/gota; Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiasmático
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma, broncoespasmo reversível associado a outras patologias
pulmonares, edema
agudo de pulmão.
Dosagem:
Crianças: A partir de 1 ano de idade a dose inicial é de 15 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h;
aumentar a dose em 25% a cada 3 dias.
Dose máxima diária de acordo com a faixa etária:
De 1 a 9 anos: 24 mg/kg.
De 9 a 12 anos: 20 mg/kg.
De 12 a 16 anos: 18 mg/kg.

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FARMACOLOGIA BÁSICA II

> de 16 anos: 13 mg/kg.


Adultos: 100 a 200 mg, VO, de 6/6 h ou 8/8 h.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática, diálise, ICC, cor pulmonar, febre, obesidade,
tabagismo.
4. ALERTAS
Precauções: Doença cardíaca, hipertensão, hipertireoidismo, úlcera péptica, refluxo
gastroesofagiano, epilepsia, hipoproteinemia, enxaqueca.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, porfiria.
Efeitos adversos: Irritação gastrintestinal, irritabilidade, ansiedade, tremor, palpitação,
cefaleia, insônia, tontura, reações alérgicas dermatológicas, aumento da diurese.
Interações: Adenosina, alopurinol, azitromicina, benzodiazepínicos, barbitúricos,
carbamazepina, cimetidina, ciprofloxacino, enoxacina, diltiazem, dissulfiram, efedrina,
eritromicina, etinilestradiol, etintidina, fluvoxamina, fenitoína, halotano, idrocilamida,
imipenem, interferon (alfa-2-A e alfa-2-B), ipriflavona, isoproterenol, cetamina, lítio,
mestranol, mexiletina, moricizina, nilutamida, norelgestromina,
noretindrona, norfloxacino, norgestrel, pancurônio, paroxetina, perfloxacino, pentoxifilina,
ácido pipemídico, piperina, propafenona, propranolol, prulifloxacino, rifocina, riluzol,
ritonavir, ropivacaína, Hypericum perforatum, sulfinpirazona, tacrina, tacrolimus,
tiabendazol, ticlopidina, tabaco, troleandomicina, verapamil, viloxazina, zafirlucast,
zileutono.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal.
5- Assistência de enfermagem:
1. Observar cinco certezas;
2. Estar atento aos efeitos colaterais acima descritos e hipersensibilidade;
3. estar atento as possíveis interações medicamentosas;
4. Estar atento a medição da P.A.
5. Informar lactação e gravidez.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4
AMITRIPTILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Amitriptilina
DCB: Cloridrato de Amitriptilina
Apresentação: Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antidepressivo tricíclico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Depressão moderada a severa, profilaxia da enxaqueca, cefaléia
tensional, fibromialgia,
dor neuropática, prevenção de ataques de pânico, bulimia, enurese.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Depressão moderada a severa.
Dosagem:
Adolescentes e idosos: 25 a 50 mg/dia, VO, em dose única ao deitar ou fracionada
durante o dia.
Dose máxima diária de 100 mg.
Adultos: Dose inicial de 25 mg/dia, VO; aumentar 25 mg/dia, a cada 2 ou 3 dias, até
atingir a dose terapêutica de 75 a 150 mg/dia. A retirada deve ser lenta, reduzindo a dose
diária cerca de 25 mg/ mês. Dose máxima diária de 300 mg.
Ajuste de dose: Em pacientes hospitalizados, a dose de ataque poderá chegar a 200 a
300 mg/dia.
5. ALERTAS
Precauções: Doença cardíaca, epilepsia, insuficiência hepática, doenças da tireoide,
feocromocitoma, mania, psicose, glaucoma de ângulo estreito, retenção urinária,
tratamento eletro-convulsivo, evitar retirada abrupta, anestesia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infarto do miocárdio recente, arritmia,
fase maníaca do transtorno bipolar, doença hepática severa, crianças, porfiria.
Efeitos adversos: Sedação, boca seca, visão borrada, constipação, náusea, dificuldade

4 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada- Check Azul.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

de micção, alterações no ECG, arritmia, hipotensão postural, taquicardia, síncope,


sudorese, tremor, reações alérgicas dermatológicas, distúrbios de comportamento,
hipomania, confusão, disfunção sexual, alterações da glicemia, aumento de apetite,
ganho de peso, dilatação testicular, ginecomastia, galactorreia, convulsão, distúrbios do
movimento, discinesia, febre, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura,
trombocitopenia, hiponatremia, alterações das provas de função hepática.
Interações: Anticoagulantes orais, anfetaminas, amprenavir, anisindiona, bepridil,
betanidina, carbamazepina, cimetidina, cisaprida, clonidina, IMAO, diazepam, anti-
histamínicos, dissulfiram, dofetilida, enflurano, fluconazol, ISRS, fenitoína, furazolidona,
quinolonas, guanadrel, guanetidina, halofantrina, ibutilida, levometadil, nefazodona,
nefopam, pimozida, propafenona, quinidina, riluzol, ritonavir, s-adenosilmetionina,
salmeterol, sotalol, Hypericum perforatum, simpatomiméticos de ação direta, tramadol,
ácido valpróico, varfarina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; ação desconhecida sobre o concepto.
Via de excreção principal: Renal.

6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não interromper abruptamente o tratamento.

7-Assistência de Enfermagem:
6. Observar cinco certezas;
7. Estar atento aos efeitos colaterais acima descritos e hipersensibilidade;
8. estar atento as possíveis interações medicamentosas;
9. Estar atento a medição da P.A.
10. Informar lactação e gravidez.

AMOXICILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Amoxicilina
DCB: Amoxicilina
Apresentação: Suspensão oral 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções do trato urinário, infecções do trato respiratório superior,
bronquite, pneumonia, otite média, abscesso dental, osteomielite, doença de Lyme,
profilaxia da endocardite, profilaxia pós-esplenectomia, infecções ginecológicas,
gonorreia, erradicação de Helicobacter pylori.
Usada no Programa Crescendo com Saúde
Usos terapêuticos: Infecções respiratórias agudas na infância.
Dosagem:
Crianças:
< de 3 meses: 30 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
> de 3 meses a 40 kg: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h.
> de 40 kg: 250 a 500 mg, VO, de 8/8 h, podendo ser aumentada de acordo com a
gravidade da infecção.
Dose máxima diária: 1.500 mg.
Ajuste de dose: Insuficiência renal severa, diálise.
5. ALERTAS
Precauções: História de reação alérgica às penicilinas e cefalosporinas; disfunção ou
imaturidade renal; diarreia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às penicilinas; mononucleose infecciosa.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, diarréia, rash cutâneo, urticária, angioedema,
anafilaxia, reação do tipo doença do soro, anemia hemolítica, nefrite intersticial, colite
pseudomembranosa, neutropenia, trombocitopenia, distúrbios de coagulação,
agranulocitose, convulsão (altas doses).
Interações: Aminoglicosídeos, antibióticos bacteriostáticos, metotrexato.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Via de excreção principal: Renal.


6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.

7- Assistência de Enfermagem
1. Observar cinco certezas;
2. Estar atento aos efeitos colaterais : Náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo,
urticária, angioedema, anafilaxia, reação do tipo doença do soro, anemia
hemolítica, nefrite intersticial, colite pseudomembranosa, neutropenia,
trombocitopenia, distúrbios de coagulação, agranulocitose, convulsão (altas
doses).acima descritos e hipersensibilidade;
3. Estar atento as possíveis interações medicamentosas com Aminoglicosídeos,
antibióticos bacteriostáticos, metotrexato.; Não descontinuar o tratamento antes do
período determinado pelo médico.
4. Estar atento a medição da P.A
5. Informar lactação e gravidez.
6. Máximo de cuidado com paciente renal crônico.

AMIXICILINA + CLAVULANATO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Amoxicilina + Clavulanato
DCB: Amoxicilina + Clavulanato de Potássio
Apresentação: Suspensão oral 50 mg/mL de Amoxicilina + 12,5 mg/mL de Clavulanato
de Potássio
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por bactérias produtoras de betalactamase, incluindo as do
trato respiratório, geniturinário, infecções abdominais, mordeduras de animais, infecções
dentais severas e profilaxia cirúrgica.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usada no Programa de IRA


Usos terapêuticos: Infecções respiratórias agudas na infância.
Dosagem (baseada no componente amoxicilina):
Crianças:
< de 3 meses: 30 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
> de 3 meses a 40 kg: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h.
> de 40 kg: 250 a 500 mg, VO, de 8/8 h, podendo ser aumentada de acordo com a
gravidade da infecção.
Ajuste de dose: Insuficiência renal grave, diálise.
5. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal ou hepática graves, colite pseudomembranosa.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos fármacos e às penicilinas; história prévia de
icterícia e disfunção hepática induzidas pelo medicamento, mononucleose infecciosa.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo, reação de hipersensibilidade
incluindo urticária, angioedema, anafilaxia, reação do tipo doença do soro, anemia
hemolítica, nefrite intersticial, colite pseudomembranosa, neutropenia, trombocitopenia,
distúrbios de coagulação, convulsão (altas doses), hepatite, icterícia celostática, eritema
multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, dermatite
esfoliativa, manchas superficiais nos dentes.
Interações: Aminoglicosídeos, antibióticos bacteriostáticos, metotrexato.
Gestação: Categoria B.
Lactação: Baixa excreção da amoxicilina; excreção do clavulanato desconhecida.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Melhor absorvido se ingerido no início das refeições. Não descontinuar o tratamento antes
do período determinado pelo médico.
7- Assistência de Enfermagem

7. Observar cinco certezas;


8. Estar atento aos efeitos colaterais : Náusea, vômito, diarreia, rash cutâneo, reação

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

de hipersensibilidade incluindo urticária, angioedema, anafilaxia, reação do tipo


doença do soro, anemia hemolítica, nefrite intersticial, colite pseudomembranosa,
neutropenia, trombocitopenia, distúrbios de coagulação, convulsão (altas doses),
hepatite, icterícia celostática, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,
necrólise epidérmica tóxica, dermatite esfoliativa, manchas superficiais nos dentes.;
9. Estar atento as possíveis interações medicamentosas com Aminoglicosídeos,
antibióticos bacteriostáticos, metotrexato.; Não descontinuar o tratamento antes do
período determinado pelo médico.
10. Estar atento a medição da P.A
11. Informar lactação e gravidez.
12. Máximo de cuidado com paciente renal crônico.
AMPICILINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ampicilina
DCB: Ampicilina
Apresentação: Cápsulas 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções dos tratos gastrintestinal, geniturinário e respiratório
causadas por microrganismos sensíveis.
Usada em Tratamento da Leptospirose; Programa IRA
Usos Terapêuticos: Tratamento de leptospirose e processos infecciosos na gestante.
Dosagem:
Adolescentes e adultos:
Leptospirose: 1.000 mg, VO, de 6/6 h, durante 7 a 10 dias.
Processos infecciosos em gestantes:
Infecções respiratórias: 250 mg, VO, de 6/6 h, podendo ser aumentada de acordo com a
gravidade.
Infecções gastrintestinais ou geniturinárias: 500 a 1.000 mg, VO, de 6/6 h, durante no
mínimo 10 dias.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Ajuste de dose: Insuficiência renal.


5. ALERTAS
Precauções: História de hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às penicilinas, mononucleose infecciosa.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, diarreia, colite pseudomembranosa, reações
alérgicas, anemia, trombocitopenia, púrpura, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose;
aumento de AST; candidíase vaginal, intestinal e oral; nefrite; hiperatividade, agitação,
ansiedade, insônia, confusão mental, vertigem, alterações do comportamento.
Interações: Alopurinol, tetraciclina, eritromicina, sulfonamidas, cloranfenicol, metrotexato,
contraceptivos orais, probenecida.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Segurança não estabelecida; risco de sensibilização alérgica no lactente.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.

A5MPRENAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Amprenavir – APV
DCB ou DCI: Inexistente
Apresentação: Cápsulas 150 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Usado no tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças:
< de 4 anos: Uso não recomendado.
De 4 a 12 anos (até 50 kg):

5 - Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Solução oral: 22,5 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, ou 15 mg/kg/dose, de 8/8 h; dose máxima
de 2.800 mg/dia.
Cápsulas: 20 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, ou 15 mg/kg/dose, de 8/8 h; dose máxima de
2.400 mg/dia.
Obs.: A cápsula não é equivalente, peso por peso, à solução oral.
Adolescentes (acima de 50 kg): 1200 mg de APV, de 12/12 h.
Adultos: 600 mg de APV, VO, duas vezes ao dia, associado a 100 mg de RTV, 2 vezes ao
dia; ou 1200 mg de APV associado a 200 mg de RTV, 1 vez ao dia; ou 1200 mg de APV, 2
vezes ao dia.
Ajuste de dose:
Insuficiência hepática: 300 a 450 mg, VO, de 12/12 h. Não associar ao ritonavir.
5. ALERTAS
Precauções: Alergia a outras sulfonamidas, doenças hepáticas, Diabetes mellitus,
hemofilias A e B, pacientes de origem asiática, exacerbação dos distúrbios de coagulação
relacionados à carência de vitamina K. Evitar suplementos com vitamina E (as
formulações de amprenavir contêm altas doses de vitamina E que podem exacerbar os
distúrbios de coagulação). A solução oral de amprenavir contém propilenoglicol, devendo
ser evitada em pacientes alérgicos ao produto e em gestantes e crianças menores de 2
anos, pelo risco de acidose láctica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças menores de 4 anos,
gestantes e pacientes com insuficiência renal ou hepática.
Efeitos adversos: Hemorragia espontânea em pacientes hemofílicos, cefaleia,
parestesia, depressão, alterações de humor, hiperglicemia, hiperlipidemia, náusea,
vômito, diarreia.
Interações: Alcaloides do ergot, alho, amiodarona, antiácidos, antidepressivos tricíclicos,
astemizol, bepridil, benzodiazepínicos, bloqueadores de canal de cálcio diidropiridínicos,
carbamazepina, cisaprida,
ciclosporina, contraceptivos orais combinados, dapsona, dexametasona, dissulfiram,
dofetilida, Hypericum perforatum, estatinas, fentanila, fenitoína, fenobarbital, lidocaína,
metronidazol, quinidina, rifampicina, sildenafil, sirolimus, tacrolimus, verapamil, varfarina.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:


Didanosina: administrar com intervalo mínimo de uma hora.
Efavirenz: diminui os níveis de APV. No adulto, quando associado ao RTV, a dose do
APV pode ser reduzida para 600 a 750 mg, duas vezes ao dia.
Ritonavir: aumenta os níveis de APV.
No adulto, utilizar 100 mg de RTV com 600 mg de APV.
Delavirdina, nevirapina, indinavir, saquinavir e nelfinavir: evitar uso concomitante em
crianças e adolescentes.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Fezes.

6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não utilizar suplementos vitamínicos e contendo alho sem prescrição médica.

7- Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar sinais vitais;
2. Preparação da droga observando as cinco certezas;
3. Observar sinais de hipersensibilidade;
4. Informar gravidez e lactação;
5. Crianças menores de 04 anos e insuficiência hepática devem ser muito bem
valiados pelo médico quanto ao uso, pois não é recomendado.

ATROPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Atropina
DCB: Sulfato de Atropina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 0,25 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Parassimpatolítico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Envenenamento por organofosforados e carbamatos; pré-medicação


anestésica; antiespasmódico; bradicardia.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Crianças:
Envenenamento: 0,02 mg/kg/dose, IV ou IM, a cada 2 a 5 minutos, até sinais de melhora
e/ou atropinização.
A dose pode ser repetida após 1 a 4 horas, se necessário.
Bradicardia: Dose inicial de 0,02 mg/kg, IV (variando usualmente entre 0,1 a 0,5 mg).
Dose máxima de 1 mg para crianças e 2 mg para adolescentes pode ser repetida 5
minutos após a dose inicial.
Adultos:
Envenenamento: 1 a 4 mg, IV ou IM, a cada 5 a 10 minutos, até sinais de melhora e/ou
de atropinização.
Bradicardia: 0,03 mg/kg, IV (0,5 a 1 mg por dose, repetidos, a cada 3 a 5 minutos, se
necessário.
Ajuste de dose: Idoso.
5. ALERTAS
Precauções: Crianças, idosos, doença pulmonar; neuropatia autonômica; doença
hepática ou renal; ileostomizados, colostomizados; hipertireoidismo; doença coronariana,
infarto do miocárdio, arritmia, ICC, hipertensão arterial; hipertrofia prostática; recém-
nascidos (toxicidade por metilparabeno).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, glaucoma de ângulo estreito, doença
obstrutiva gastrintestinal, colite ulcerativa, megacólon tóxico, uropatia obstrutiva,
instabilidade cardiovascular por hemorragia aguda ou tireotoxicose, íleo paralítico ou
atonia intestinal, Miastenia gravis.
Efeitos adversos: Angina, arritmia, bloqueio AV, hipertensão arterial, desorientação,
delírio, déficit de memória, coma, sedação, convulsão, porfiria, hipertermia, boca seca,
regurgitação, íleo paralítico, diplopia, aumento da pressão intra-ocular, rubor facial,
anafilaxia, ototoxicidade.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Interações: Ambenônio, antidepressivos tricíclicos, neurolépticos fenotiazínicos, nitratos


sublinguais, anticolinesterásicos.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Compatível.

6- Assistência de Enfermagem

1. Usar das cinco certezas durante a preparação do fármaco e administração da


droga;
2. Avaliar sinais vitais ;
3. Na anamnese observar a informação de gravidez e lactação;
4. No grupo de risco : crianças e idosos ter acompanhamento rigoroso dos efeitos
colaterais, hipersensibilidade e interações.

AZITROMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Azitromicina
DCB: Azitromicina
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Otite média aguda; gonorreia; cancroide; pneumonia comunitária;
doença pulmonar
obstrutiva crônica associada à infecção, profilaxia e tratamento de infecções oportunistas
da AIDS como as causadas pelo Mycobacterium avium complex (MAC), incluindo a
micobacteriose atípica (Mycobacterium avium-intracellulare – MAI), doença inflamatória
pélvica; infecções estafilocócicas (pele) e estreptocócicas.
Usada no Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento de infecções oportunistas da AIDS.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Dosagem:
Crianças (dose máxima diária de 500 mg): MAI - HIV:
Tratamento: 20 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, associada ao etambutol, 15 a 20 mg/kg/dia,
VO, 1 vez ao dia, e à claritromicina, 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Profilaxia primária: 20 mg/kg/dose, VO, 1 vez por semana.
Profilaxia secundária contra recidivas (como 2ª escolha): 5 mg/kg/dia, VO (dose máxima
de 250 mg), associada ao etambutol, 15 mg/kg/dia, VO (dose máxima de 900 mg).
Criptosporidiose: 10 mg/kg/dia, VO, durante período indefinido.
Adultos:
MAC – HIV:
Profilaxia: 1,2 g, VO, 1 vez por semana, associada à rifabutina, 300 mg/dia, VO.
Monoterapia: 10 a 20 mg/kg/dia, VO, até no máximo 40 mg/kg/dia, se necessário.
Tratamento combinado: 600 mg/dia, VO, associada ao etambutol, 15 mg/kg/dia, VO.
5. ALERTAS
Precauções: Disfunção hepática; insuficiência renal ou hepática grave; arritmia
ventricular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos macrolídios.
Efeitos adversos: Trombocitopenia, palpitação, dor no peito, arritmia, Torsade de
Pointes, cefaleia, tontura, náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, alteração do paladar,
descoloração da língua, prurido, rash cutâneo, urticária, eritema multiforme, síndrome de
Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, Miastenia gravis, reações de
hipersensibilidade incluindo febre, xerostomia, eritrodermia generalizada, oligúria.
Interações: Alcaloides do ergot, antiácidos de alumínio e magnésio, ciclosporina,
digoxina, disopiramida,
fentanila, fenitoína, pimozida.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido; uso inseguro. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

O uso concomitante de antiácido reduz a absorção da azitromicina. Não descontinuar o


tratamento antes do período determinado pelo médico.
7-Assistência de Enfermagem

1. Observar rigorosamente as cinco certezas;


2. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais e hipersensibilidade
a fórmula; O uso concomitante de antiácido diminui a absorção da azitromicina.
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
3. Informar gestação e Lactação; e interações , assim como casos de
hipersensibilidade;
4. Avaliar Sinais Vitais.

BECLOMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Beclometasona
DCB: Dipropionato de Beclometasona
Apresentação: Aerossol – inalador oral – 250 mcg/unidade de dose
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma.
Usos terapêuticos: Asma na infância.
Dosagem:
Crianças maiores de 6 anos: Uma inalação, 1 a 2 vezes ao dia.
Usos terapêuticos: Rinite (alérgica ou não); polipose nasal.
Apresentação: Spray – instilador nasal – 50 mcg/unidade de dose
Dosagem:
Crianças maiores de 6 anos: 1 a 2 aplicações nasais, 2 vezes ao dia.
5. ALERTAS
Precauções: Monitorar crescimento e desenvolvimento; risco de supressão adrenal
durante a mudança de tratamento sistêmico para inalatório; candidíase; aspergilose;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

doenças virais; catarata; alterações da pressão intra-ocular e glaucoma.


Precauções para spray: Monitorar crescimento e desenvolvimento; risco de supressão
adrenal durante a mudança de tratamento sistêmico para tópico; candidíase; aspergilose;
doenças virais; perfuração do septo nasal; catarata; alterações da pressão intra-ocular e
glaucoma.
Contra-indicações para spray: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos componentes da
fórmula.
Efeitos adversos para spray: Rinorreia, ataques de espirro, irritação nasal; perfuração
do septo nasal; disfonia, supressão adrenal; candidíase e aspergilose nasofaríngea;
coriorretinopatia serosa central; catarata; glaucoma; eosinofilia pulmonar infiltrativa;
osteoporose; reações de hipersensibilidade; retardo no crescimento.
Contra-indicações: Status asmaticus ou episódio agudo de asma; hipersensibilidade ao
fármaco ou a componentes da fórmula.
Efeitos adversos: Retardo do crescimento; supressão adrenal; coriorretinopatia serosa
central; candidíase e aspergilose orofaríngeas; alteração do paladar; disfonia; faringite;
tosse; eosinofilia pulmonar infiltrativa; osteoporose; reações de hipersensibilidade.
Interações: Não descritas.
Via de excreção principal: Fezes.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Enxaguar a boca após a inalação.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não dirigir o jato para o septo nasal.
7-Assistência de Enfermagem
5. Observar rigorosamente as cinco certezas;
6. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais e hipersensibilidade
a fórmula;
7. Informar gestação e Lactação;
8. Avaliar Sinais Vitais.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

BENZOATO DE BENZILA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Benzoato de Benzila
DCB: Benzoato de Benzila
Apresentação: Emulsão 25%
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antiparasitário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Escabiose; pediculose.
Dosagem:
Crianças:
A emulsão deve ser diluída em 1:1.
Escabiose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir por 3 dias consecutivos.
Pediculose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir em 7 e 14 dias.
Adultos:
Escabiose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir por 3 dias consecutivos.
Pediculose: Aplicar na região afetada, após o banho, permanecendo por 24 horas
(próximo banho).
Repetir em 7 e 14 dias.

4. ALERTAS
Precauções: Evitar o contato com os olhos e mucosas. Quando houver infecção
secundária associada, tratá-la previamente.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao produto; inflamação e infecção de pele,
escoriações.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Efeitos adversos: Irritação local, dermatite de contato, reações de hipersensibilidade.


Interações: Não descritas.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: A amamentação deve ser interrompida quando o produto for aplicado nas
mamas.
Via de excreção principal: Não há absorção pela aplicação tópica.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não ingerir. Evitar o contato com os olhos e mucosas. Quando usado em crianças, diluir a
emulsão na mesma quantidade de água (1:1).

6-Assistência de Enfermagem:
1. Evitar contato com olhos e mucosas;
2. Ter higiene com roupas de cama, banho e uso pessoal;
3. Observação casos de hipersensibilidade.

BICARBONATO DE SÓDIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Bicarbonato de Sódio
DCB: Bicarbonato de Sódio
Apresentação: Injetável 8,4% – ampolas 10 mL – 1 mEq/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Acidose metabólica e parada cardiorrespiratória prolongada.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Iniciar com 1 mEq/Kg, IV, e a seguir, 0,5 mEq/Kg a cada
10 minutos, se necessário. Usar solução 4,2% (diluir em solução fisiológica 1:1). Dose
máxima diária de 8 mEq/Kg.
Crianças maiores de 2 anos e adultos: Dose inicial de 1 mEq/Kg, IV; repetir 0,5

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

mEq/Kg, IV, a cada 10 minutos, se necessário.


Ajuste de dose: Em maiores de 60 anos, a dose máxima diária não deve ultrapassar 8 g
(96 mEq).
5. ALERTAS
Precauções: Respeitar a velocidade de infusão de 1 mEq/Kg/min. Antes da
administração, deve-se assegurar adequado suporte ventilatório e monitoramento
contínuo do paciente.
Contra-indicações: Alcalose metabólica ou respiratória, hipocalcemia.
Efeitos adversos: Alteração da consciência, alterações metabólicas, aumento dos
reflexos musculares, cálculo renal, cólica, distensão abdominal, dor no local da injeção,
necrose do tecido muscular (extravasamento da injeção intravenosa), piora da
insuficiência cardíaca, edema, tremor.
Interações: Quinidina, anfetamina, efedrina, pseudoefedrina, simpatomiméticos,
anorexígenos, mecamilamina, metenamina, salicilatos.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.

6-Assistência de Enfermagem

1. Observar dosagem, efeitos adversos e hipersensibilidade;


2. Informar ao médico: gravidez e Lactação;
3. Respeitar a velocidade de infusão de 1 mEq/Kg/min. Antes da administração,
deve-se assegurar adequado suporte ventilatório e monitoramento contínuo do
paciente.
4. Estar atento aos sinais vitais.

6
BIPERIDENO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

6 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada- Check azul.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Biperideno
DCB: Cloridrato de Biperideno
Apresentação: Comprimidos 2 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiparkinsoniano; anticolinérgico central
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Sintomas extrapiramidais induzidos por medicamentos; adjuvante na
Doença de Parkinson.
Usado no tratamento da Doença de Parkinson; Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Adultos: Iniciar com 1 mg, VO, 2 vezes ao dia, passando gradualmente a 2 mg, VO, 3
vezes ao dia.
Dose máxima diária de 16 mg.
5. ALERTAS
Precauções: Idosos, doença cardiovascular, insuficiência renal ou hepática, neuropatia
autonômica, hipertireoidismo, ileostomia ou colostomia, hipertrofia prostática. Evitar
conduzir veículos ou operar máquinas perigosas. Evitar retirada abrupta.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros anticolinérgicos, Miastenia
gravis, glaucoma de ângulo estreito, doenças obstrutivas urinárias e gastrintestinais,
atonia intestinal, esofagite de refluxo, colite ulcerativa, megacólon tóxico, instabilidade
cardiovascular por hemorragia aguda.
Efeitos adversos: Sonolência, boca seca, constipação, visão borrada, retenção urinária,
taquicardia, arritmia, confusão mental, transtorno mental (altas doses).
Interações: Procainamida, antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos fenotiazínicos,
anticolinesterásicos, nitratos.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.

7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não interromper abruptamente o tratamento. Cuidado ao executar atividades que exijam
atenção.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

7
BIPERIDENO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Biperideno
DCB: Lactato de Biperideno
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Antiparkinson; anticolinérgico central
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento sintomático de parkinsonismo arteriosclerótico, idiopático e
pós-encefálico e alívio de reações extrapiramidais induzidas por fármacos.
Usado no tratamento da Doença de Parkinson; Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças: Dose inicial de 0,04 mg/kg, IM; repetir, se necessário, a cada 30 minutos, até o
máximo de 4 doses em 24 horas.
Adultos: Dose inicial de 2mg, IM ou IV; repetir, se necessário, a cada 30 minutos, até o
máximo de 4 doses em 24 horas.
5. ALERTAS
Precauções: Idosos, crianças, doença cardiovascular, insuficiência renal ou hepática,
neuropatia autonômica, hipertireoidismo, ileostomia ou colostomia, hipertrofia prostática.
Evitar conduzir veículos ou operar máquinas perigosas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou outras drogas anticolinérgicas,
Miastenia gravis, glaucoma de ângulo estreito, doenças obstrutivas urinárias e
gastrintestinais, atonia intestinal, refluxo gastroesofageano, colite ulcerativa, megacólon
tóxico, hemorragia aguda.
Efeitos adversos: Agitação, confusão, euforia, boca seca, cicloplegia, midríase,
taquicardia, retenção urinária, constipação, transtornos mentais, hipertermia, convulsão,
bloqueio neuromuscular resultando em fraqueza ou paralisia.
Interações: Antiarrítmicos (quinidina), antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos,
fenotiazínicos, outros antipsicóticos e fármacos anticolinérgicos.

7 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada – Check azul.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.

7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.

8- Assistência de Enfermagem
1. Observar rigorosamente as cinco certezas;
2. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais e hipersensibilidade
a fórmula;
3. Informar gestação e Lactação;
4. Avaliar Sinais Vitais.

BUDESONIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Budesonida
DCB: Budesonida
Apresentação: Spray nasal - 32 mcg/unidade de dose
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Glicocorticóide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Rinites (alérgicas ou não); polipose nasal.
Usos terapêuticos: Rinite alérgica na infância.
Dosagem:
Crianças maiores de 6 anos: 2 doses em cada narina, 2 vezes ao dia, ou 4 doses em
cada narina pela
manhã.
5. ALERTAS
Precauções: Insuficiência adrenal potencial e sintomas de retirada na transferência da
terapia sistêmica para a tópica; monitorar o crescimento e desenvolvimento; infecções

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

fúngicas ou virais; herpes simples ocular; catarata, glaucoma, alteração de pressão intra-
ocular; úlceras septais, epistaxe recorrente e cirurgias recentes; síndrome de Cushing,
hiperglicemia, glicosúria; descontinuar o produto em caso de irritação local; não aplicar
nos olhos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Nervosismo, cefaleia, insônia, distúrbios de comportamento nas
crianças; retardo no crescimento; boca seca, náusea, alteração do paladar, dispepsia,
candidíase orofaringe-esofágica; cataratas, alteração da pressão intra-ocular por
aplicação inadvertida nos olhos; desenvolvimento de estrias nas regiões das articulações;
epistaxe, tosse, faringite, dispneia, crises de espirro, disfonia, pode mascarar estados
alérgicos e sintomas da tuberculose; dermatite perinasal; osteoporose; reações de
hipersensibilidade incluindo anafilaxia.
Interações: Cetoconazol.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não dirigir o jato para o septo nasal. A melhora clínica da rinite deve surgir em 3 a 7 dias
após o início do tratamento.
7-Assistência de enfermagem
1. A Enfermagem deve estar atenta para intervir nos casos de : reações adversas
podem ocorrer: • Irritação leve da garganta, tosse e rouquidão.
2. • Candidíase na orofaringe ou afta.
3. • Reações de hipersensibilidade imediatas ou tardias, incluindo exantema,
dermatite de contato, urticária e angioedema.
4. • Sintomas psiquiátricos, tais como nervosismo, agitação e depressão, bem como
alterações comportamentais. Deve imediatamente informar ao médico.
5. Ocorreram raros relatos de equimose da pele após tratamento com glicocorticoides
inalatórios.
6. A enfermagem deve observar ao colocar a máscara, como a pele estava e ao tirar,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

pois os efeitos sobre a pele que podem ser: Irritação da pele da face quando o
nebulizador foi usado com máscara facial. Para prevenir a irritação, deve-se lavar o
rosto após o uso da máscara facial.

CÁLCIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Gluconato de Cálcio
DCB: Gliconato de Cálcio
Apresentação: Injetável 10% – ampolas 10 mL – 100 mg/mL – 90 mg de cálcio/g
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Suplemento mineral
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hipocalcemia aguda ou crônica, tetania, hipermagnesemia,
intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio, em paradas cardíacas onde
hipocalcemia ou hiperpotassemia estão presentes.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Crianças: Diluir em soro glicosado 5% ou água destilada e infundir lentamente, em 10 a
30 minutos, com monitoramento da freqüência cardíaca (suspender se FC < 100 bpm).
Hipocalcemia e hiperpotassemia: 50 a 100 mg/kg (0,5 a 1,0 ml/kg), IV lento (não exceder
5 mL/min). Repetir a dose, se necessário.
Adultos:
Parada cardíaca e intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio: 500 a 800 mg, IV
lento (não exceder 5 mL/min). Repetir após 10 minutos, se necessário.
Hipocalcemia: A dose deve ser individualizada dentro da faixa de 500 a 2.000 mg, IV
lento.
Hipermagnesemia: 1.000 a 2.000 mg, IV lento.
Ajuste de dose: Insuficiência renal e durante a diálise, de acordo com os níveis séricos de
cálcio.

5. ALERTAS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Precauções: Deve ser administrado somente por via IV e lentamente, para evitar síncope
cardíaca; o paciente deve permanecer em repouso após a injeção, para evitar tonturas;
pode ocorrer aumento da pressão arterial em pacientes idosos ou hipertensos e elevação
da temperatura corporal.
Contra-indicações: Fibrilação ventricular durante ressuscitação cardíaca, hipercalcemia,
intoxicação por digitálicos.
Efeitos adversos: Trombose venosa, arritmia, hipertensão arterial, letargia, fraqueza
muscular.
Interações: Digitálicos, aminoglicosídeos, diuréticos tiazídicos, verapamil.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Seguro.
Via de excreção principal: Renal.

7-Assistência de Enfermagem
1. Na preparação do fármaco a enfermagem deve: Diluir em soro glicosado 5% ou
água destilada e infundir lentamente, em 10 a 30 minutos, com monitoramento da
frequência cardíaca (suspender se FC < 100 bpm)
2. Em adultos: Parada cardíaca e intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio:
500 a 800 mg, IV lento (não exceder 5 mL/min). Repetir após 10 minutos, se
necessário.
3. Casos de Hipocalcemia: A dose deve ser individualizada dentro da faixa de 500 a
2.000 mg, IV lento.
4. Observar interação com digitálicos, aminoglicosídeos, diuréticos tiazídicos,
verapamil;
5. Informar gravidez e Lactação,mesmo a lactação sendo segura.
6. Estar atento aos sinais vitais dos idosos e principalmente a pressão arterial, foram
observados hipertensão em idosos;
7. este medicamento deve ser administrado sempre por via IV e lentamente, para
evitar síncope cardíaca; o paciente deve permanecer em repouso após a injeção,
para evitar tonturas; pode ocorrer aumento da pressão arterial em pacientes idosos

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

ou hipertensos e elevação da temperatura corporal.


8. Rigoroso controle de TPR e P.A.

CAPTOPRIL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Captopril
DCB: Captopril
Apresentação: Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-hipertensivo inibidor da enzima conversora de
angiotensina
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hipertensão arterial sistêmica; Insuficiência cardíaca.
Usado no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Dosagem:
Hipertensão:
Monoterapia: Dose inicial de 12,5 mg, VO, de 12/12 h; dose de manutenção de 25 a 50
mg, VO, de 12/12 h. Dose máxima diária de 450 mg, na hipertensão severa.
Associado a diuréticos: Dose inicial de 12,5 mg, VO, em dose única ao deitar; dose de
manutenção de 25 a 50 mg, VO, de 12/12 h.
Insuficiência Cardíaca Congestiva: Dose teste de 6,25 a 12,5 mg, VO, de 8/8 h; dose
usual de 25 a 100 mg, VO, de 8/8 h. Dose máxima diária de 450 mg.
Obs.: Soluções extemporâneas de captopril podem ser preparadas para tratamento
de ICC em crianças.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, diálise.
4- ALERTAS
Precauções: Risco de anafilaxia na aférese lipídica e na dessensibilização aos
himenópteros, angioedema, estenose aórtica, estenose de artéria renal, tosse, disfunção
hepática, neuropatia autonômica do Diabetes mellitus, hiperpotassemia > 5,5 mEq/mL,
hipotensão, neutropenia, insuficiência renal, anestesia cirúrgica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a outros IECA, insuficiência renal

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

com anúria; angioedema idiopático hereditário.


Efeitos adversos: Hipotensão severa, insuficiência renal, disfunção sexual masculina,
angioedema, rash cutâneo, tosse seca persistente, sintomas inflamatórios de trato
respiratório superior; pancreatite, náusea, vômito, dispepsia, diarreia, constipação,
alteração das provas de função hepática, icterícia colestática, hepatite, distúrbios de
coagulação, leucopenia, neutropenia, anemia hemolítica; cefaleia, tontura, fadiga,
alteração do paladar, parestesia, broncoespasmo, febre, serosite, vasculite, mialgia,
artralgia, positivação de anticorpos antinucleares, aumento da velocidade de
hemossedimentação, eosinofilia, leucocitose, fotossensibilidade.
Interações: Alopurinol, antiácidos, aspirina, azatioprina, bupivacaína, capsaicina,
clorpromazina, ciclosporina, interferon alfa–2-A, sulfato ferroso, lítio, diuréticos de alça,
efedrina, nesiritida, suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio,
diuréticos tiazídicos.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar uma hora antes ou duas horas após as refeições.

6- Assistência de Enfermagem
1. Informar gravidez e Lactação;
2. Informar ao paciente a necessidade de dizer os medicamentos que está fazendo
uso;
3. Medir a pressão arterial rigorosamente , há casos de pacientes que desenvolveram
hipotensão severa;
4. Estar atento para intervir nos casos dos seguintes efeitos colaterais: insuficiência
renal, disfunção sexual masculina, angioedema, rash cutâneo, tosse seca
persistente, sintomas inflamatórios de trato respiratório superior; pancreatite,
náusea, vômito, dispepsia, diarreia, constipação, alteração das provas de função
hepática, icterícia colestática, hepatite, distúrbios de coagulação, leucopenia,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

neutropenia, anemia hemolítica; cefaleia, tontura, fadiga, alteração do paladar,


parestesia, broncoespasmo, febre, serosite, vasculite, mialgia, artralgia, positivação
de anticorpos antinucleares, aumento da velocidade de hemossedimentação,
eosinofilia, leucocitose, fotossensibilidade;
5. Fazer o acompanhamento com Hemograma.

8
CARBAMAZEPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Carbamazepina
DCB: Carbamazepina
Apresentação: Suspensão oral 20 mg/mL; Comprimidos 200 mg e 400 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antiepiléptico; estabilizador do humor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Convulsões parciais e tônico-clônicas generalizadas; neuralgia do
trigêmio; transtorno bipolar, desintoxicação em alcoolismo.
Usado no tratamento da Epilepsia; Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças:
< de 6 anos: 10 a 20 mg/kg/dia, VO, de 6/6, 8/8 ou 12/12 h. Dose máxima diária de 35
mg/kg.
> de 6 anos: Dose inicial de 100 mg, VO, de 12/12 h (comprimidos), ou 50 mg, VO, de
6/6 h (suspensão); aumentar 100 mg/dia a cada semana, até obter resposta clínica
efetiva.
Dose de manutenção
de 400 a 800 mg/dia. Dose máxima diária de 1.000 mg.
Adolescentes e adultos: 200 mg, VO, 2 vezes ao dia (comprimidos), ou 100 mg, VO, 4
vezes ao dia (suspensão). Aumento gradativo de 200 mg/dia semanalmente até resposta
clínica efetiva.
A dose de manutenção é de 800 a 1.000 mg/dia. Dose máxima diária de 1.200 mg.

8 - ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada. Receita Azul.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4. ALERTAS
Precauções: Disfunção hepática ou renal; risco de convulsão rebote; idosos; crise de
ausência atípica; pressão intra-ocular elevada; transtorno mental latente; antecedentes de
lesão cardíaca, hematotoxicidade ou reações de hipersensibilidade induzida por
fármacos. Solicitar hemograma completo antes da prescrição.
Avaliar função hepática, colesterol e natremia eventual. Retirar a medicação
gradativamente. Interromper o uso se ocorrer reação alérgica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou à imipramina, bloqueio AV,
doenças hematológicas, insuficiência hepática ou doença hepática ativa, uso
concomitante com IMAO.
Efeitos adversos: Bradicardia, alterações do ECG, diarreia, epigastralgia, náusea,
vômito, dor abdominal, hepatotoxicidade; prostatismo; ataxia, diplopia, tontura,
sonolência; prurido, rash cutâneo, fotossensibilidade,
dermatite esfoliativa; agranulocitose, anemia aplástica, leucocitose, eosinofilia,
leucopenia, plaquetopenia e pancitopenia; hipotireoidismo, síndrome de secreção
inadequada de ADH, alopécia, síndrome de Stevens-Johnson; nistagmo, tremores finos,
disartria; aumento do apetite e ganho de peso, hiponatremia, hipercolesterolemia. indutor
enzimático;
Interações: Anticoagulantes cumarínicos ou derivados indandiônicos, anticonvulsivantes,
barbituratos, hidantoínas, succinimida, clonazepam, primidona, ácido valproico,
haloperidol, primozida, loxapina, maprotilina, molindona, fenotiazinas, tioxantenos,
cimetidina, claritromicina, contraceptivo oral contendo estrogênio, estrogênio, quinidina,
corticosteroides, diltiazem, verapamil, eritromicina, isoniazida, IMAO, propoxifeno,
risperidona.
Gravidez: Categoria D. Avaliar risco/benefício.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Guardar em local seco pois a umidade reduz a atividade do fármaco em 30%. Administrar
os comprimidos com alimentos. No caso da suspensão, não ingerir com outros

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

medicamentos líquidos ou diluentes. Não interromper o uso abruptamente.


7.Assistência de Enfermagem
1. Na anamnese e Exame Físico , estar atento as informações do paciente que tem
as seguintes patologias, ou mesmo de grupo de risco : Disfunção hepática ou
renal; risco de convulsão rebote; idosos; crise de ausência atípica; pressão intra-
ocular elevada; transtorno mental latente; antecedentes de lesão cardíaca,
hematotoxicidade ou reações de hipersensibilidade induzida por fármacos. Solicitar
hemograma completo antes da prescrição.
2. Avaliar função hepática, colesterol e natremia eventual. Retirar a medicação
gradativamente. Interromper o uso se ocorrer reação alérgica, ou estão fazendo
uso de determinados medicamentos por sua interação com os seguintes fármacos:
Anticoagulantes cumarínicos ou derivados indandiônicos, anticonvulsivantes,
barbituratos, hidantoínas, succinimida, clonazepam, primidona, ácido valproico,
haloperidol, primozida, loxapina, maprotilina, molindona, fenotiazinas, tioxantenos,
cimetidina, claritromicina, contraceptivo oral contendo estrogênio, estrogênio,
quinidina, corticosteroides, diltiazem, verapamil, eritromicina, isoniazida, IMAO,
propoxifeno, risperidona.
3. Administrar os comprimidos com alimentos. No caso de por algum motivo houver
suspensão, não ingerir com outros medicamentos líquidos ou diluentes. Não
interromper o uso abruptamente. Deve ser feito uma avaliação para o médico
decidir o que é melhor para o paciente;
4. No caso de gestação : Avaliar risco/benefício;
5. Na amamentação : é excretado no leite , porém em pequena quantidade, não
havendo porque suspender a amamentação.

CEFALEXINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cefalexina
DCB: Cefalexina
Apresentação: Comprimidos 500 mg

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antimicrobiano cefalosporínico


3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções bacterianas causadas por micro-organismos sensíveis ao
fármaco.
Usos terapêuticos: Gestantes com infecção geniturinária causada por micro-organismos
resistentes à ampicilina.
Dosagem: 500 mg, VO, de 6/6 h, durante 7 a 10 dias.
Obs.: Para o tratamento das infecções causadas por estreptococos beta-hemolíticos, a
duração do tratamento é de no mínimo 10 dias.
Ajuste de dose: Disfunção renal.
5. ALERTAS
Precauções: Hipersensibilidade às penicilinas, colite pseudomembranosa.
Contra-indicações: História de hipersensibilidade à cefalexina ou cefalosporinas.
Efeitos adversos: Neutropenia, eosinofilia, diplopia, cefaleia, convulsão, psicose, náusea,
vômito, diarreia, desconforto abdominal, colite pseudomembranosa, candidíase genital,
elevação das enzimas hepáticas, rash cutâneo, urticária, dermatite, síndrome de Stevens-
Johnson, necrólise epidérmica tóxica, reações de hipersensibilidade incluindo hipertermia.
Interações: Aminoglicosídeos, colestiramina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso seguro.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
7-Assistência de Enfermagem
1. A enfermagem deve estar atenta a casos de pacientes com reações de
hipersensibilidade, como erupções cutâneas maculopapulares, prurido, febre,
artralgia, anafilaxia, síndrome de Stevens-Johnson. Nefrite intersticial transitória.
Hiperatividade, nervosismo, distúrbios do sono, confusão, hipertonia e tonturas.
Anorexia, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, flatulência e dispepsia.
Candidíase vaginal, intestinal e oral. Cefaleia. Alterações de transaminases,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

icterícia transitória.
2. Deve o paciente ser acompanhado de exames laboratoriais de sangue pois pode
apresentar: Alterações hematológicas (trombocitopenia, neutropenia, leucocitose,
agranulocitose, eosinofilia, anemia hemolítica e anemia aplástica).
3. Utilizar no preparo do medicamento a ser administrado as cinco certezas

CETOCONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cetoconazol
DCB: Cetoconazol
Apresentação: Comprimidos 200 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antifúngico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de candidíase oral, esofagiana, cutânea e vulvovaginal,
dermatofitose, onicomicose, pitiríase versicolor, histoplasmose, esporotricose,
paracoccidioidomicose;
Usado no tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Dosagem: 200 a 800 mg/dia, VO, por um período mínimo de 10 dias.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência hepática; precipitação de insuficiência adrenal; na presença de
acloridia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dor abdominal, cefaleia, rash cutâneo, urticária,
prurido, angioedema, trombocitopenia, parestesia, fotofobia, tontura, alopécia,
ginecomastia, oligospermia, hepatotoxicidade severa.
Interações: Antiácidos, anti-ulcerosos, alprazolam, anticoagulantes cumarínicos,
astemizol, bloqueadores de canais de cálcio, budesonida, cálcio, carbamazepina,
cisaprida, ciclosporina, delavirdina, estatinas hipolipidemiantes, fentanila, fitofármacos
hepatotóxicos, indinavir, isoniazida, levometadil, metilprednisolona, nevirapina, pimozida,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

prednisolona, prednisona, quetiapina, quinidina, rifabutina, rifampina, ritonavir, sirolimus,


sildenafil, tacrolimus, tolbutamida, tretionina, triazolam, trimetrexato, varfarina, zolpidem.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido; uso inseguro. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Evitar uso concomitante de antiácidos para não prejudicar a absorção. Administrar com
240 mL de suco de laranja ou refrigerante.

6-Assistência de Enfermagem
1. Observar os efeitos colaterais que podem ser: Náusea, vômito, dor abdominal,
cefaleia, rash cutâneo, urticária, prurido, angioedema,parestesia, fotofobia, tontura,
alopécia, ginecomastia, oligospermia, hepatotoxicidade severa;
2. Acompanhar exames de sangue , pois podem ter achados com trombocitopenia;
3. Avaliar outros medicamentos que o paciente faz uso , devido ao risco de interação
com: Antiácidos, anti-ulcerosos, alprazolam, anticoagulantes cumarínicos,
astemizol, bloqueadores de canais de cálcio, budesonida, cálcio, carbamazepina,
cisaprida, ciclosporina, delavirdina, estatinas hipolipidemiantes, fentanila,
fitofármacos hepatotóxicos, indinavir, isoniazida, levometadil, metilprednisolona,
nevirapina, pimozida, prednisolona, prednisona, quetiapina, quinidina, rifabutina,
rifampina, ritonavir, sirolimus, sildenafil, tacrolimus, tolbutamida, tretionina,
triazolam, trimetrexato, varfarina, zolpidem.
4. Estar atento as cinco certezas e hipersensibilidade a fórmula;
5. avaliar sinais vitais.

9
CICLOPENTOLATO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ciclopentolato
DCB: Cloridrato de Ciclopentolato

9 - . ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada- receita Azul.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Apresentação: Solução oftálmica 1%


2. CLASSE TERAPÊUTICA : Parassimpatolítico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Indução de midríase e cicloplegia em diagnósticos e condições pré e
pós-operatórias, tratamento da uveíte, profilaxia de sinéquias posteriores.
Utilizado no Programa Visão Saudável
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Uma gota, em cada olho, de solução 0,5% (diluir 1:1).
Crianças maiores de 2 anos e adultos: Uma gota, em cada olho; repetir após 5 a 10
minutos, se necessário.
4. ALERTAS
Precauções: Fotossensibilidade e visão borrada após o procedimento, comprometendo a
acuidade visual.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou outras drogas anticolinérgicas,
Miastenia gravis, glaucoma de ângulo estreito, paralisia espástica em crianças, pressão
intra-ocular elevada, lesão cerebral ou Síndrome de Down.
Efeitos adversos: Vasodilatação, taquicardia, visão borrada, aumento da pressão intra-
ocular, irritação local, dermatite, eritema, ataxia, distúrbios do comportamento, psicose,
alucinação, hipertermia, cansaço, astenia, alteração da fala, dispepsia, boca seca,
sonolência.
Interações: Hioscina, atropina, escopolamina, cisaprida, procainamida, carbacol,
pilocarpina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não dirigir após o procedimento.

7-Assistência de Enfermagem

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

1. A enfermagem deve observar as cinco certezas e estar atenta a diluição conforme


grupo etário: Crianças menores de 2 anos: Uma gota, em cada olho, de solução
0,5% (diluir 1:1). Crianças maiores de 2 anos e adultos: Uma gota, em cada olho;
repetir após 5 a 10 minutos, se necessário.
2. Informar gravidez e Lactação;
3. Estar atento, as queixas dos pacientes sobre os efeitos adversos: Efeitos adversos:
Vasodilatação, taquicardia, visão borrada, aumento da pressão intra-ocular,
irritação local, dermatite, eritema, ataxia, distúrbios do comportamento, psicose,
alucinação, hipertermia, cansaço, astenia, alteração da fala, dispepsia, boca seca,
sonolência;
4. Observar TPR e P.A.

CIMETIDINA

1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cimetidina
DCB: Cimetidina
Apresentação: Comprimidos 200 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiulceroso bloqueador anti-histamínico H2
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Ulceração gástrica ou duodenal benigna, esofagite de refluxo,
síndrome de Zollinger- Ellison, hiperacidez gástrica.
Dosagem:
Ulceração gástrica ou duodenal benigna: 800 mg/dia, VO, ao deitar, ou 400 mg, VO, de
12/12 h.
O período de tratamento varia de 4 semanas, nas úlceras duodenais, 6 semanas, nas
úlceras gástricas, a 8 semanas, nas úlceras induzidas por AINEs. Doses de 400 mg, VO,
de 6/6 h, podem ser necessárias nas úlceras por estresse.
A dose de manutenção é de 800 mg, em dose única ao deitar, ou 400 mg de 12/12 h.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Dose máxima diária de 2.400 mg.


Esofagite de refluxo: 400 mg, VO, de 6/6 h ou 800 mg, de 12/12 horas, durante 4 a 8
semanas. Síndrome de Zollinger-Ellison: 400 mg, VO, de 6/6h.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, idoso.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência hepática ou renal, insuficiência cardíaca (altas doses).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Distúrbio gastrintestinal, alteração das provas de função hepática,
cefaleia, tontura, rash cutâneo, cansaço, confusão mental em idosos, bradicardia,
bloqueio atrioventricular, agranulocitose, trombocitopenia, impotência, ginecomastia,
reações de hipersensibilidade incluindo hipertermia e artralgia.
Interações: Alprazolam, antidepressivos tricíclicos, antifúngicos azólicos, azelastina,
bloqueadores de canais de cálcio, carbamazepina, carmustina, caverdilol, cloroquina,
clomipramina, clozapina, ciclosporina, delavirdina, digitoxina, dofetilida, epirrubicina,
fenindiona, fenitoína, fosfenitoína, labetalol, levometadil, lidocaína, meperidina,
metformina, metoprolol, midazolam, moclobemida, morfina, nevirapina, pentoxifilina,
pramipexol, procainamida, propranolol, quinidina, sertralina, sirolimus, sulfoniuréias,
tacrolimus, tansulozina, teofilina, timolol, tocainida, tolazolina, tolbutamida, tretinoína,
trimetrexato, tubocurarina, varfarina, zalcitabina, zaleplona, zolmatriptano.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

5-Assistência de Enfermagem:

1. Informar gravidez e lactação;


2. Verificar as cinco certezas na ministrção do medicamento;
3. Observar reações de hipersensibilidade e efeitos colaterais descritos, além doas
interações com outras drogas;
4. Verificar sinais vitais.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

CIPROFLOXACINO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ciprofloxacino
DCB: Cloridrato de Ciprofloxacino
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano fluoroquinolínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Gastroenterites incluindo cólera, shigelose, diarreia dos viajantes,
campylobacter e salmonelose; tifoide; gonorreia; cancroide; doença dos legionários;
meningite incluindo profilaxia de meningite meningocócica; infecções do trato respiratório
por pseudomonas na fibrose cística; infecções do trato geniturinário; infecções ósseas e
articulares; septicemia; infecções dermatológicas; profilaxia em cirurgia. Usado nos
tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS.
Dosagem:
Menores de 18 anos: Uso contra-indicado.
Maiores de 18 anos:
Infecções devidas a micro-organismos sensíveis: 250 a 750 mg, VO, de 12/12 h.
Gonorreia, cancroide, shigelose ou cólera: 500 mg, VO, em dose única.
Infecção respiratória por pseudomonas na fibrose cística: 750 mg, VO, de 12/12 h.
Profilaxia de meningite meningocócica: 500 mg, VO, em dose única.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, idosos, diálise.
4. ALERTAS
Precauções: Litíase, elevação da pressão intracraniana, convulsão.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou às fluoroquinolonas; menores de
18 anos (risco de artropatias).
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dispepsia, dor abdominal, diarreia, colite
medicamentosa, icterícia, hepatite, alteração das enzimas hepáticas; cefaleia, tontura,
alteração sensorial, distúrbios do sono, tremor, sonolência, cansaço, depressão, confusão
mental, alucinação, convulsão, parestesia; rash cutâneo, síndrome de Stevens-Johnson,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

necrólise epidérmica tóxica, prurido, fotossensibilidade, hipertermia, urticária,


angioedema, artralgia, mialgia, tendinite, anafilaxia, anorexia, insuficiência renal, nefrite,
cristalúria, discrasia sanguínea, vasculite, taquicardia.
Interações: Aminofilina, antiácidos, AINEs, ciclosporina, didanosina, fenitoína,
fosfenitoína, gliburida, olanzapina, probenecida, riluzol, ropinirol, sais de ferro, sais de
zinco, sucralfato, teicoplanina, teofilina, varfarina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; uso não recomendado. Mães com HIV/AIDS não
devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal e fecal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.

6.Assistência de Enfermagem

1. Atentar se o paciente não encontra nas seguintes condições : Gravidez: o


médico fará uma avaliação, na Lactação: Excretado no leite materno; uso não
recomendado. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
2. Observar efeitos colaterais tais como: Náusea, vômito, dispepsia, dor
abdominal, diarreia, colite medicamentosa, icterícia, hepatite, alteração das
enzimas hepáticas; cefaleia, tontura, alteração sensorial, distúrbios do sono,
tremor, sonolência, cansaço, depressão, confusão mental, alucinação, convulsão,
parestesia; rash cutâneo, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica
tóxica, prurido, fotossensibilidade, hipertermia, urticária, angioedema, artralgia,
mialgia, tendinite, anafilaxia, anorexia, insuficiência renal, nefrite, cristalúria,
discrasia sanguínea, vasculite, taquicardia.
3. Utilizar sempre as cinco certezas na administração do medicamento e sinais vitais,
há uma tendência de taquicardia ao uso desta droga;
4. Pedir informações para os pacientes quanto ao uso de algumas drogas que podem
provocar interação medicamentosa, tais como: Interações: Aminofilina, antiácidos,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

AINEs, ciclosporina, didanosina, fenitoína, fosfenitoína, gliburida, olanzapina,


probenecida, riluzol, ropinirol, sais de ferro, sais de zinco, sucralfato, teicoplanina,
teofilina, varfarina.

CLARITROMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Claritromicina
DCB: Claritromicina
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções respiratórias, de pele e tecidos moles, erradicação do
Helicobacter pylori, tratamento e prevenção de infecções oportunistas da AIDS como as
causadas pelo Mycobacterium avium complex (MAC), incluindo a micobacteriose atípica
(Mycobacterium avium-intracellulare – MAI). Usado no tratamento das Infecções
Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento e prevenção de infecções oportunistas da AIDS.
Dosagem:
Crianças:
< de 6 meses: Segurança não estabelecida.
> de 6 meses:
Infecções em geral: 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, durante um período máximo de 10
dias.
MAI – HIV:
Profilaxia: 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Tratamento: 15 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h associado ao etambutol 15 a 20 mg/kg/dia,
VO, e à azitromicina 20 mgKg/dia, VO, de 12/12 h.
Adultos:
Infecções em geral: 500 a 1.000 mg/dia, VO, de 12/12 h, de acordo com a gravidade da

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

infecção,
durante 7 a 14 dias.
MAC – HIV:
Profilaxia: 1.000 mg/dia, VO, de 12/12 h.
Tratamento: 1.000 mg/dia, VO, de 12/12 h associado ao etambutol 15 mg/kg/dia, VO, ou
à rifabutina 300 mg/dia, VO.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
5. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal severa.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos macrolídios, doença cardíaca
pré-existente, desequilíbrio hidro-eletrolítico.
Efeitos adversos: Eosinofilia, trombocitopenia, arritmia, cefaleia, náusea, vômito,
diarreia, alteração de paladar, dispepsia, dor abdominal, colite pseudomembranosa,
disfunção renal idiopática, hematúria e proteinúria, hepatite colestática, insuficiência
hepática, síndrome de Stevens-Johnson, reações de hipersensibilidade incluindo rash
cutâneo, urticária e anafilaxia.
Interações: Acenocumarol, ácido valpróico, alcalóides do ergot, alfentanila, alprazolam,
astemizol, carbamazepina, cisaprida, ciclosporina, delavirdina, diazepam, digoxina,
disopiramida, dofetilida, efavirenz, fenitoína, fentanila, fluoxetina, hexobarbital, imatinib,
itraconazol, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, pimozida, prednisona, rifabutina,
ritonavir, sinvastatina, sirolimus, tacrolimus, teofilina, tolterodina, triazolam, verapamil,
varfarina, zidovudina (azidotimidina).
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
7-Assistência de enfermagem
1. Preparação do medicamento usando as cinco certezas;
2. Informar gravidez e lactação;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3. Estar atento as interações medicamentosas tais com as drogas: Acenocumarol,


ácido valproico, alcaloides do ergot, alfentanila, alprazolam, astemizol,
carbamazepina, cisaprida, ciclosporina, delavirdina, diazepam, digoxina,
disopiramida, dofetilida, efavirenz, fenitoína, fentanila, fluoxetina, hexobarbital,
imatinibe, itraconazol, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, pimozida,
prednisona, rifabutina, ritonavir, sinvastatina, sirolimus, tacrolimus, teofilina,
tolterodina, triazolam, verapamil,varfarina, zidovudina (azidotimidina).
4. Estar atento a efeitos adversos: Eosinofilia, trombocitopenia, arritmia, cefaleia,
náusea, vômito, diarreia, alteração de paladar, dispepsia, dor abdominal, colite
pseudomembranosa, disfunção renal idiopática, hematúria e proteinúria, hepatite
colestática, insuficiência hepática, síndrome de Stevens-Johnson, reações de
hipersensibilidade incluindo rash cutâneo, urticária e anafilaxia.
5. Avaliação rigorosa de sinais vitais e controle hidro-eletrolítico.

CLINDAMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clindamicina
DCB: Cloridrato de Clindamicina
Apresentação: Comprimidos 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano lincosamida.
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções ósseas ou articulares causadas por estafilococos,
peritonite, profilaxia da endocardite em pacientes alérgicos às penicilinas, encefalite
toxoplásmica em pacientes alérgicos às sulfas.
Usado no tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Dosagem:
Crianças:
Encefalite por Toxoplasma: 40 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, associado à pirimetamina 2
mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, durante 3 dias e 1 mg/kg/dia posteriormente, e ao ácido
folínico 5 a 10 mg, VO, 1 vez ao dia, durante 30 a 40 dias.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Adultos:
Encefalite por Toxoplasma: 300 a 450 mg, VO, de 6/6 h, associado à pirimetamina 75
mg/dia, VO, e ao ácido folínico 15 mg/dia, VO, de 12/12 h, durante 6 semanas.
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci (exceto casos muito graves): 300 a 450 mg, VO, de
6/6 h, associado à primaquina 15 mg/dia, VO, durante 21 dias.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Descontinuar o tratamento na ocorrência de diarreia ou colite, monitorar
níveis das funções hepática e renal.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou à lincomicina.
Efeitos adversos: Diarreia, náusea, vômito, desconforto abdominal, colite
pseudomembranosa, rash cutâneo, urticária, anafilaxia, eritema multiforme, dermatite
exfoliativa e vesículo-bolhosa, icterícia, alteração das provas de função hepática,
neutropenia, eosinofilia, agranulocitose, trombocitopenia.
Interações: Ciclosporina, caolim, relaxantes musculares curarizantes, tioridazina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; uso controverso; compatível com a amamentação.
Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.
6-Assistência de Enfermagem
1. O tratamento na ocorrência de diarreia ou colite, monitorar níveis das funções
hepática e renal, deve ser descontinuado;
2. Fazer acompanhamento de exames laboratoriais;
3. Acompanhar sinais vitais;
4. Observar interações medicamentosas e reações colaterais, tais como: Diarreia,
náusea, vômito, desconforto abdominal, colite pseudomembranosa, rash cutâneo,
5. urticária, anafilaxia, eritema multiforme, dermatite exfoliativa e vesículo-bolhosa,
icterícia, alteração das provas de função hepática, neutropenia, eosinofilia,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

agranulocitose, trombocitopenia;
6. Prepara o medicamento e aplicar observando o principio das cinco certezas.

CLOMIPRAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clomipramina
DCB: Cloridrato de Clomipramina
Apresentação: Drágeas 10 mg e 25 mg; Comprimidos de liberação lenta 75 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antidepressivo tricíclico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Estados de fobia e obsessão associados ao TOC, síndrome do pânico,
depressões moderadas e graves.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Estados de fobia e obsessão associadas ao TOC; síndrome do
pânico.
Dosagem:
Crianças:
< de 10 anos: Uso não recomendado.
> de 10 anos e adultos: Dose inicial de 25 mg/dia, VO; aumentar 25 mg/dia, a cada 2 ou 3
dias, até atingir a
dose terapêutica de 50 a 100 mg/dia. A retirada deve ser lenta, reduzindo a dose diária
cerca de 25 mg/mês.
Dose máxima diária de 200 mg (3 mg/kg) para crianças e de 300 mg para adultos.
Ajuste de dose: Idoso.
5. ALERTAS
Precauções: Cardiopatia, epilepsia, idoso, insuficiência hepática, doenças da tireoide,
feocromocitoma, transtorno bipolar, risco de suicídio, glaucoma de ângulo estreito,
retenção urinária, terapia eletroconvulsiva concomitante, anestesia, evitar retirada
abrupta.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Contra-indicações: Infarto do miocárdio recente, arritmia, fase maníaca do transtorno


bipolar, doença hepática severa, porfiria, crianças menores de 10 anos.
Efeitos adversos: Sedação, boca seca, visão borrada, aumento da pressão intra-ocular,
constipação, náusea, retenção urinária, alterações do ECG, arritmia, hipotensão postural,
taquicardia, síncope, sudorese, tremor, reações dermatológicas de hipersensibilidade e
fotossensibilidade, distúrbios de comportamento, hipomania ou mania, confusão,
disfunção sexual, alterações de glicemia, aumento de apetite, ganho ou perda de peso,
aumento testicular, ginecomastia, galactorréia, convulsão (risco maior em crianças),
distúrbios de movimento, febre, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura,
trombocitopenia, hiponatremia, alteração das provas de função hepática.
Interações: Ácido valproico, amprenavir, anfetaminas, anticoagulantes cumarínicos,
bepridil, betanidina, carbamazepina, cimetidina, cisaprida, clonidina, difenidramina,
dofetilida, droperidol, enalapril, esparfloxacino, estrogênios, etanol, Hypericum perforatum,
fenindiona, fenitoína, fosfenitoína, gatifloxacino, grepafloxacino, guanadrel, halofantrina,
ibutilida, ioimbina, isocarboxazida, ISRS, IMAO, modafinila, moxifloxacino, nefopam,
olanzapina, oxibutinina, propafenona, quinidina, ritonavir, Sadenosilmetionina (same),
salmeterol, simpatomiméticos de ação direta, sotalol, tramadol.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação; uso controverso.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não interromper abruptamente a medicação. Cuidado ao executar atividades que exijam
operar máquinas.
7-Assistência de Enfermagem
1. Observar rigorosamente as cinco certezas;
2. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais e hipersensibilidade
a fórmula; vide acima
3. Informar gestação e Lactação;
4. Avaliar Sinais Vitais.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

CLORETO DE POTÁSSIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloreto de Potássio
DCB: Cloreto de Potássio
Apresentação: Injetável 19,1% - ampolas 10 mL – aproximadamente 2,5 mEq/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento da hipopotassemia, reposição eletrolítica.
Dosagem:
Recém-nascidos: 0,5 a 1 mEq/kg, IV, diluído e administrado em 1 hora (na
hipopotassemia sintomática aguda). Soluções com no máximo 30 mEq/l.
Crianças: 2 a 3 mEq/kg/dia. Solução com 20 a 40 mEq/l; taxa de infusão média de 0,3 a
0,5 mEq/kg/ hora, com monitoramento cardíaco.
Adultos: 40 a 80 mEq/dia. Solução com 20 a 40 mEq/l; taxa de infusão média de 10 a 20
mEq/hora.
Ajuste de dose: Disfunção renal.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
4. ALERTAS
Precauções: Sempre diluir e administrar lentamente para evitar hipercalemia. Acidose
metabólica com oligúria, bloqueio cardíaco, desidratação aguda, diarreia, doença de
Addison, hipoadrenalismo, insuficiência renal crônica, miotonia congênita, alteração da
motilidade gastrintestinal, obstrução gastrintestinal, paralisia periódica familiar,
sensibilidade ao potássio.
Contra-indicações: Hipercalemia, insuficiência renal com oligúria, anúria ou azotemia,
doença de Addison, adinamia, desidratação aguda.
Efeitos adversos: Hipercalemia, hemorragia, obstrução ou perfuração gastrintestinal,
diarreia, náusea, vômito, desconforto abdominal, exantema, arritmia cardíaca, paralisia
respiratória, hipotensão.
Interações: Diuréticos poupadores de potássio, IECA, indometacina.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.

5.Assistência de Enfermagem:
1. Observar rigorosamente as cinco certezas;
2. Instruir família e paciente a informar casos de efeitos colaterais que são :
Hipercalemia, hemorragia, obstrução ou perfuração gastrintestinal, diarreia,
náusea, vômito, desconforto abdominal, exantema, arritmia cardíaca, paralisia
respiratória, hipotensão e hipersensibilidade a fórmula;
3. Informar gestação e Lactação;
4. Avaliar Sinais Vitais.
5. Acompanhar exames laboratoriais;
6. Durante a preparação obs. As cinco certezas e sempre diluir e administrar
lentamente para evitar hipercalemia.

CLORETO DE SÓDIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloreto de Sódio
DCB: Cloreto de Sódio
Apresentação: Injetável 20% – ampolas 10 mL – 3,42 mEq/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Regulação da osmolaridade e do equilíbrio ácido-básico, hiponatremia,
como base para preparação de soluções intravenosas adaptadas às necessidades do
paciente.
Dosagem:
Recém-nascidos e crianças até 12 anos: 2 a 4 mEq/kg/dia, IV. A dose deve ser
individualizada de acordo com a necessidade do paciente.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Adolescentes e adultos: A dose deve ser individualizada de acordo com a necessidade do


paciente.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência circulatória, disfunção renal,
cirrose, hipervolemia, hipoproteinemia, obstrução do trato urinário, uso concomitante de
medicamentos que causam retenção de sódio.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, hipernatremia, retenção fluídica,
Efeitos adversos: Trombose, flebite, febre, hipernatremia, edema.
Interações: Corticosteroides, soluções contendo dexorrubicina, etopocida, vincristina e
manitol (precipitam o cloreto de sódio).
Gravidez: Categoria A; abortivo no segundo trimestre de gravidez.
Lactação: Inseguro.
Via de excreção principal: Renal.
5-Assistência de Enfermagem
1. Acompanhamento de sinais vitais;
2. Controle hídrico;
3. Observar efeitos colaterais e hipersensibilidade;
4. Informar gestação é abortivo no segundo semestre da gravidez

CLORPROMAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clorpromazina
DCB: Cloridrato de Clorpromazina
Apresentação: Solução oral 4 mg/mL; Comprimidos 25 mg e 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antipsicótico fenotiazínico; neuroléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania, agitação
psicomotora, comportamento violento, adjunto na ansiedade severa.
Usado no Programa de Saúde Mental
Dosagem:

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Crianças:
< de 6 meses: Uso contra-indicado.
De 1 a 5 anos: 0,5 mg/kg/dose, VO, de 4/4 ou 6/6 h. Dose máxima diária de 40 mg.
De 6 a 12 anos: 25 a 40 mg/dia, em doses fracionadas. Dose máxima diária de 75 mg.
Adolescentes e adultos: Dose inicial de 25 mg, VO, de 8/8 h ou 75 mg, VO, em dose única
à noite.
Dose de manutenção de 100 a 300 mg/dia, VO, de acordo com a resposta clínica. Doses
até 1.200 mg/ dia podem ser necessárias nas psicoses.
Ajuste de dose: Idoso (um terço da dose), insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Doença cardio e cerebrovascular, doença respiratória, parkinsonismo,
epilepsia, infecção aguda, insuficiência renal ou hepática, história de icterícia, leucopenia,
hipotireoidismo, Miastenia gravis, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo estreito.
Evitar retirada abrupta.
Contra-indicações: Crianças menores de 6 meses, estados de inconsciência, depressão
de medula óssea, feocromocitoma.
Efeitos adversos: Sintomas extrapiramidais, discinesia tardia irreversível, síndrome
neuroléptica maligna, hipotermia, depressão, apatia, palidez, pesadelo, agitação,
alterações do EEG, convulsão, congestão nasal, distúrbios menstruais, galactorreia,
ginecomastia, impotência, ganho de peso, reações de hipersensibilidade, agranulocitose,
leucopenia, leucocitose, anemia hemolítica, fotossensibilidade, dermatite de contato, rash
cutâneo, icterícia, disfunção hepática, síndrome como lúpus eritematoso, opacidade da
córnea, púrpura.
Interações: Adrenalina, agonistas dopaminérgicos, anfetaminas, antiácidos,
anticoagulantes cumarínicos, anticolinérgicos, beta bloqueadores, beladona, captopril,
cisaprida, DHEA, diazóxido, dofetilida, droperidol, etanol, fenilalanina, fenitoína,
fenmetrazina, fenobarbital, gatifloxacino, grepafloxacino, guanetidina, halofantrina,
ibutilida, Piper methysticum (kava), levodopa, levofloxacino, levometadil, lítio, meperidina,
metrizamida, moxifloxacino, noradrenalina, pimozida, porfimer, sotalol, esparfloxacino,
tramadol, trazodona, varfarina, ziprasidona, zotepina.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido sobre a criança; uso inseguro.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Evitar o contato direto no manejo dos comprimidos pelo risco de sensibilização.
Administrar com alimento ou leite para reduzir irritação gástrica. Os comprimidos de
clorpromazina não devem ser mastigados e as soluções devem ser manipuladas com
o máximo de cuidado.

7. Assistência de Enfermagem
1. Acompanhamento de sinais vitais;
2. Controle hídrico;
3. Observar efeitos colaterais e hipersensibilidade;(vide acima)
4. Ao preparo observar as cinco certezas e Evitar o contato direto no manejo dos
comprimidos pelo risco de sensibilização;
5. Acompanhar exames e sinais vitais.
CLORPROMAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Clorpromazina
DCB: Cloridrato de Clorpromazina
Apresentação: Injetável – ampolas 5 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antipsicótico fenotiazínico; neuroléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania, agitação
psicomotora, comportamento violento, adjunto na ansiedade severa; náusea e vômito;
tétano; soluço intratável; porfiria aguda intermitente.
Programa de Saúde Mental; Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Esquizofrenia e outros distúrbios psicóticos, mania; segunda escolha
para contenção química nos quadros psicóticos com agitação, comportamento violento;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

adjunto na ansiedade severa.


Dosagem:
Crianças:
< de 6 meses: Uso contra-indicado.
> de 6 meses: 0,5 mg/kg, IM, de 6/6 ou 8/8 h. Dose máxima diária de 40 mg para crianças
com peso até 25 Kg, e 75 mg para crianças com peso entre 25 e 50 Kg.
Adolescentes e adultos: Dose inicial de 25 mg, IM. Dose adicional de 25 a 50 mg, IM,
pode ser repetida após 1 hora, de acordo com a resposta clínica.
Ajuste de dose: Idoso (um terço das doses para adultos), insuficiência hepática.
5. ALERTAS
Precauções: Doença cardio e cerebrovascular, doença respiratória, parkinsonismo,
epilepsia, infecção aguda, insuficiência renal ou hepática, história de icterícia, leucopenia,
hipotireoidismo, Miastenia gravis, hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo estreito.
Evitar retirada abrupta.
Contra-indicações: Crianças menores de 6 meses, estados de inconsciência, depressão
de medula óssea, feocromocitoma.
Efeitos adversos: Sintomas extrapiramidais, discinesia tardia irreversível, síndrome
neuroléptica maligna, hipotermia, depressão, apatia, palidez, pesadelos, agitação,
alterações do EEG, convulsão, congestão nasal, distúrbios menstruais, galactorreia,
ginecomastia, impotência, ganho de peso, reações de hipersensibilidade, agranulocitose,
leucopenia, leucocitose, anemia hemolítica, fotossensibilização,
dermatite de contato com rash cutâneo, icterícia e alterações da função hepática,
síndrome como lúpus eritematoso, opacidade da córnea, púrpuras dermatológica, de
córnea e retina.
Interações: Adrenalina, agonistas dopaminérgicos, anfetaminas, antiácidos,
anticoagulantes cumarínicos, anticolinérgicos, beta bloqueadores, beladona, captopril,
cisaprida, DHEA, diazóxido, dofetilida, droperidol, etanol, fenilalanina, fenitoína,
fenmetrazina, fenobarbital, gatifloxacino, grepafloxacino, guanetidina, halofantrina,
ibutilida, Piper methysticum (kava), levodopa, levofloxacino, levometadil, lítio, meperidina,
metrizamida, moxifloxacino, noradrenalina, pimozida, porfimer, sotalol, esparfloxacino,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

tramadol, trazodona, varfarina, ziprasidona, zotepina.


Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido sobre o lactente; uso
inseguro.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
7-Assistência de enfermagem
5. Acompanhamento de sinais vitais;
6. Controle hídrico;
7. Observar efeitos colaterais e hipersensibilidade;
8. Lactação Excretado no leite materno; efeito desconhecido sobre o lactente; uso
inseguro;
9. Evitar retirada abrupta;
10. Estar atendo e anotar sinais de Contra-indicações: Crianças menores de 6
meses, estados de inconsciência, depressão de medula óssea, feocromocitoma.
Efeitos adversos: Sintomas extrapiramidais, discinesia tardia irreversível,
síndrome neuroléptica maligna, hipotermia, depressão, apatia, palidez, pesadelos,
agitação, alterações do EEG, convulsão, congestão nasal, distúrbios menstruais,
galactorreia, ginecomastia, impotência, ganho de peso, reações de
hipersensibilidade, agranulocitose, leucopenia, leucocitose, anemia hemolítica,
fotossensibilização, dermatite de contato com rash cutâneo, icterícia e alterações
da função hepática, síndrome como lúpus eritematoso, opacidade da córnea,
púrpuras dermatológica, de córnea e retina. Interações: Adrenalina, agonistas
dopaminérgicos, anfetaminas, antiácidos, anticoagulantes cumarínicos,
anticolinérgicos, beta bloqueadores, beladona, captopril, cisaprida, DHEA,
diazóxido, dofetilida, droperidol, etanol, fenilalanina, fenitoína, fenmetrazina,
fenobarbital, gatifloxacino, grepafloxacino, guanetidina, halofantrina, ibutilida, Piper
methysticum (kava), levodopa, levofloxacino, levometadil, lítio, meperidina,
metrizamida, moxifloxacino, noradrenalina, pimozida, porfimer, sotalol,
esparfloxacino, tramadol, trazodona, varfarina, ziprasidona, zotepina.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

DAPSONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dapsona
DCB: Dapsona
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano sulfona; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hanseníase, hanseníase tuberculóide, dermatite herpetiforme,
pneumonia por P. jiroveci, toxoplasmose.
Tratamento da Hanseníase, das Infecções Oportunistas da AIDS
e de Acidente Loxoscélico
Dosagem:
Hanseníase – poliquimioterapia - vide Protocolo de Atenção à Hanseníase em Curitiba:
Crianças:
De 0 a 5 anos: 25 mg/dia, VO.
De 6 a 14 anos: 50 a 100 mg/dia, VO.
Adultos: 100 mg/dia, VO.
Obs.: O período de tratamento é de 6 meses para a forma paucibacilar e 12 meses para a
multibacilar. Infecções oportunistas da AIDS (vide manuais do Ministério da Saúde):
Crianças:
Pneumonia por Pneumocystis jiroveci:
Crianças maiores de 5 anos:
Profilaxia primária: 1 mg/kg/dia, VO.
Profilaxia secundária contra recidivas: 2 mg/kg/dia, VO.
Tratamento (como segunda opção): 1 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia, associada à
trimetoprima 20 mg/ kg/dia, VO, de 6/6 h, por 21 dias.
Toxoplasmose: 2 mg/kg/dia, VO, uma vez ao dia, associado à pirimetamina 1 mg/kg/dia,
VO, 1 vez ao dia, e ao ácido folínico 5 a 10 mg/dia, VO.
Adultos:

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Pneumonia por Pneumocystis jiroveci:


Profilaxia primária e secundária: como monoterapia, 100 mg/dia, VO, 1 vez ao dia.
Tratamento (mais eficaz em casos leves e moderados): 100 mg/dia, VO, associado à
trimetoprima 20 mg/dia, VO, 4 vezes ao dia, durante 21 dias.
Toxoplasmose: Uma dose diária de 50 mg, VO, associado a uma dose semanal de
pirimetamina 50 mg, VO, e ao ácido folínico 15 mg, VO.
Acidente loxoscélico (forma cutânea grave): 50 a 100 mg/dia, VO, durante 14 dias,
associado à soroterapia.
Ajuste de dose: Insuficiência renal; altas taxas de acetilação.

4. ALERTAS
Precauções: Anemia, deficiência de G6PD, porfiria.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e às sulfonas.
Efeitos adversos: Hemólise e meta-hemoglobinemia, dermatite esfoliativa, fotodermatite,
necrólise epidérmica tópica e síndrome de Stevens-Johnson, náusea, vômito, dor
abdominal, anorexia; hepatite, agranulocitose, síndrome dapsona-mononucleose, febre,
icterícia, eosinofilia; cefaleia, nervosismo, insônia, alucinação, visão borrada, parestesia,
neuropatia periférica reversível, psicose; hematúria.
Interações: Amprenavir, delavirdina, didanosina, probenecida, rifabutina, rifampina,
saquinavir, trimetoprima- sulfametoxazol, zidovudina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Inseguro, é excretado no leite materno. Mães com HIV/AIDS não devem
amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimento para reduzir irritação gástrica.
6-Assistência de Enfermagem:

1. estar atento a hipersensibilidade da droga e efeito adverso: Hemólise e meta-


hemoglobinemia, dermatite esfoliativa, fotodermatite, necrólise epidérmica tópica e

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

síndrome de Stevens-Johnson, náusea, vômito, dor abdominal, anorexia; hepatite,


agranulocitose, síndrome dapsona-mononucleose, febre, icterícia, eosinofilia;
cefaleia, nervosismo, insônia, alucinação, visão borrada, parestesia, neuropatia
periférica reversível, psicose; hematúria;
2. Acompanhar exames e sinais vitais;
3. Preparar a droga e aplicar-5 certezas.

DESLANOSIDO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Deslanosido
DCB: Deslanosido
Apresentação: Injetável - ampolas 2 mL - 0,2 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Glicosídeo cardíaco
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar de causa cardíaca,
fibrilação e flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular.
Dosagem:
Recém-nascidos: Dose de ataque de 0,01 a 0,02 mg/kg/dia, IV, de 8/8 h.
Crianças: Dose de ataque de 0,02 a 0,04 mg/kg/dia, IM ou IV, de 8/8 h. Dose de
manutenção de 1/3
da dose de ataque, IV, de 12/12 h.
Adultos: 0,8 a 1,6 mg/dia, IM ou IV, de 12/12 ou 24/24 h. Dose máxima diária de 2 mg.
Obs.: Início de efeito entre 5 a 30 minutos, pico de efeito em cerca de 2 a 6 horas.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, idoso, diálise.
Uso Interno na Unidade de Saúde
4. ALERTAS
Precauções: Relacionadas com risco/benefício quando existem arritmias ventriculares,
síndrome de Wolf – Parkinson – White, bloqueio AV, estenose subaórtica hipertrófica,
pericardite constritiva, comprometimento da função renal ou hepática, níveis séricos de
cálcio, potássio e magnésio, doença pulmonar grave, miocardite, gravidez, isquemia

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

miocárdica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, fibrilação ventricular, taquicardia
ventricular.
Efeitos adversos: Perda do apetite, náusea, vômito, desconforto abdominal, diarréia,
fraqueza, tontura, cefaleia, alteração visual, sonolência, confusão, depressão mental,
ginecomastia, trombocitopenia, arritmia e óbito por intoxicação.
Interações: Midodrina, succinilcolina, diuréticos tiazídicos, anfotericina B.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Não há informação específica sobre a excreção no leite; compatível com a
amamentação;
usar com cautela.
Via de excreção principal: Renal.

6.Assistência de enfermagem:
1. Informar gravidez e lactação;
2. Observar uso de Midodrina, succinilcolina, diuréticos tiazídicos, anfotericina B.,
devido a interações medicamentosas;
3. Observar e notar efeitos adversos, tais como : Perda do apetite, náusea, vômito,
desconforto abdominal, diarreia, fraqueza, tontura, cefaleia, alteração visual,
sonolência, confusão, depressão mental, ginecomastia, trombocitopenia, arritmia e
óbito por intoxicação.
4. Acompanhamento de sinais vitais;
5. Controle hídrico;
6. Observar hipersensibilidade;
7. Ao preparo observar as cinco certezas e Evitar o contato direto no manejo dos
comprimidos pelo risco de sensibilização;
8. Acompanhar exames e sinais vitais.

DEXAMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Dexametasona
DCB: Fosfato Dissódico de Dexametasona
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 2 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e anti-inflamatórios em geral, edema
cerebral, imunossupressão, doenças neoplásicas, insuficiência adrenal.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Tratamento de emergência de processos alergo-inflamatórios em
geral, edema cerebral e choque.
Dosagem:
Crianças: A dose parenteral em crianças não é bem estabelecida.
Dose usual: 0,08 a 0,3 mg/kg/dia, IV ou IM, fracionada em 2 a 4 administrações.
Adulto:
Dose usual: 0,5 a 20 mg/dia, IM ou IV, 1 a 4 vezes ao dia.
Reação alérgica aguda: 4 a 8 mg/dia, IM, em dose única.
Edema cerebral: 10 mg, IV, seguido de 4 mg, IM, de 6/6 h, até remissão de
sintomatologia.
4. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar sintomas de infecções ou diminuir a imunidade; malária
cerebral, amebíase latente, vacinações (em especial caxumba, pelo risco de inativação da
vacina), infestação por estrongiloide, tuberculose, infarto recente do miocárdio,
hipotireoidismo, cirrose hepática, afecções gastrintestinais. Na exposição à varicela e
sarampo está indicada a profilaxia com imunoglobulinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infecções fúngicas sistêmicas.
Efeitos adversos: Leucopenia, contração ventricular prematura, bradicardia em crianças,
hipertensão arterial, supressão adrenal, hiperglicemia, cetoacidose, coma hiperosmolar,
hipopotassemia, porfiria, perfuração de úlcera gástrica e duodenal, soluço, prurido vulvar,
elevação da pressão intra-ocular, glaucoma, predisposição à pneumonia por P. jiroveci,
acne, dermatite, equimose, eritema, hirsutismo, exantema pustuloso, catabolismo

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

muscular em crianças, reações de hipersensibilidade, superinfecção.


Interações: Talidomida, aldesleucina, donepezil, fenitoína, hormônio do crescimento,
irinotecano,
efedrina, fenobarbital, insulina, rifampina, saquinavir, bloqueadores neuromusculares
(cumarínicos).
Gravidez: Categoria C.
Obs.: Quando administrado à gestante antes do parto, para prevenir a síndrome de
dificuldade respiratória do recém-nascido, ocasiona déficit no desenvolvimento físico e
motor, além de retardar o crescimento até o terceiro ano de vida da criança.
Lactação: Desconhecido; uso inseguro.
Via de excreção principal: Renal.

DEXAMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexametasona
DCB: Dexametasona
Apresentação: Creme dermatológico 0,1%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Dermatite alérgica atópica ou de contato, eczema, psoríase, dermatite
seborreica, líquen plano, lesão cutânea loxoscélica não infectada.
Dosagem: Aplicar sobre a área afetada, 3 a 4 vezes ao dia. Curativos oclusivos podem
ser utilizados nas condições dermatológicas mais severas.
Ajuste de dose: Quantidades adequadas devem ser estabelecidas para pacientes
pediátricos, uma vez que estes apresentam maior susceptibilidade à absorção sistêmica.
4. ALERTAS
Precauções: Doenças virais; pode mascarar sinais de infecção ou diminuir a resistência
local à mesma; suspender o uso em caso de irritação local. A aplicação nas mucosas
geniturinárias e retal pode resultar em absorção sistêmica relativamente aumentada. Não
aplicar nos olhos.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, idoso com lesão vascular periférica,


lesão dermatológica por vírus, fungos e tuberculose. Não aplicar nos olhos.
Efeitos adversos: Atrofia da pele, hipertricose, prurido, acne, foliculite, infecção
secundária, pele seca, descoloração da pele, irritação local.
Gravidez: Categoria C , de acordo com o índice de absorção sistêmica e período de
exposição.
Lactação: Desconhecido; uso inseguro.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Utilizar apenas durante o período prescrito; não repetir o tratamento sem reavaliação
médica.

DEXAMETASONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexametasona
DCB: Dexametasona
Apresentação: Elixir 0,1 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anti-inflamatório, imunossupressor, hiperplasia adrenal congênita
virilizante, edema de vias respiratórias.
Usos terapêuticos: Laringite.
Dosagem: 0,1 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h, por até 4 dias.
4. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar sintomas de infecção ou diminuir a imunidade; amebíase
latente, vacinações (em especial caxumba, pelo risco de inativação da vacina), infestação
por estrongiloide, tuberculose, hipotireoidismo, cirrose hepática, afecções gastrintestinais.
Na exposição à varicela e sarampo está indicada a profilaxia com imunoglobulina.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infecção viral (varicela e sarampo),
infecção fúngica sistêmica.
Efeitos adversos: Leucopenia, contração ventricular prematura, bradicardia, supressão

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

adrenal, porfiria, prurido vulvar, elevação de pressão intra-ocular, glaucoma, predisposição


à pneumonia por P. jiroveci, dermatite, equimose, eritema, exantema pustuloso,
catabolismo muscular, reações de hipersensibilidade, superinfecção.
Interações: Albendazol, aldesleucina, aminoglutetimida, amprenavir, aspirina,
bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, carbamazepina, fenitoína,
fenobarbital, fluoroquinolonas, fosfenitoína, hormônio do crescimento, indinavir,
irinotecano, primidona, rifabutina, rifampina, ritonavir, vacina contra rotavírus, saquinavir,
talidomida, vacina de vírus atenuados.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Utilizar apenas durante o período prescrito. Não repetir o tratamento sem reavaliação
médica.
6.Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
3. Acompanhamento de exames laboratoriais;
4. Verificação de TPR e P.A.
DEXAMETASONA + CLORANFENICOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexametasona + Cloranfenicol
DCB: Dexametasona + Cloranfenicol
Apresentação: Pomada oftálmica – Dexametasona 0,5 mg/g + Cloranfenicol 5 mg/g
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-inflamatório esteroide; antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecção e inflamação intra-ocular.
Dosagem: Uma pequena quantidade de pomada no fundo do saco conjuntival, 4 vezes
ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar o uso prolongado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos fármacos, crianças, idosos, herpes epitelial,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

infecção viral aguda na conjuntiva ou na córnea, infecção ocular fúngica, infecção


micobacteriana, uso de lentes de contato, catarata, Diabetes mellitus, doenças que
causem adelgaçamento da córnea, glaucoma.
Efeitos adversos: Catarata subcapsular, aumento da pressão intra-ocular, lesão do nervo
óptico, edema do disco óptico e glaucoma, discrasia sanguínea, depressão da medula
óssea, anemia aplástica, palidez, febre, hemorragia, cansaço e fraqueza.
Interações: Anti-glaucomatosos ou anticolinérgicos tópicos oculares.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Promover a higiene ocular antes da aplicação com solução fisiológica, com auxílio de
gaze esterilizada.

DEXCLORFENIRAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dexclorfeniramina
DCB: Maleato de Dexclorfeniramina
Apresentação: Solução oral 0,4 mg/mL; Comprimidos 2 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antialérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Alergia, dermatite alérgica, rinite alérgica, urticária.
Dosagem:
Crianças:
< de 2 anos: A segurança não está estabelecida, sendo contra-indicado o uso para
prematuros e recém-nascidos.
> de 2 anos: 0,15 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
Adultos: 2 mg, VO, de 6/6 h.
4. ALERTAS
Precauções: Glaucoma de ângulo estreito, úlcera péptica estenosante, obstrução

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

piloroduodenal ou esfíncter vesical. A solução oral possui corante e pode provocar reação
alérgica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a componentes da fórmula,
prematuros e recém- nascidos.
Efeitos adversos: Sonolência, estimulação do SNC, agranulocitose, anemia aplástica,
trombocitopenia, arritmia, discinesia, reações psicóticas, reações cutâneas, boca seca.
Interações: Anticolinérgicos, antialérgicos sedantes, depressores do SNC, etanol,
fenitoína.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Risco de adição.

DIAZEPAM
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Diazepam
DCB: Diazepam
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Ansiolítico; hipnótico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Convulsões agudas repetitivas, Status epilepticus, esclerose múltipla e
lesões da medula espinhal, ansiedade, insônia, cefaleia tensional, tremores, síndrome de
abstinência de álcool, síndrome do pânico, medicação pré-anestésica, espasmos
musculares.
Usos terapêuticos: Convulsões agudas repetitivas, Status epilepticus, ansiedade,
insônia, síndrome de abstinência de álcool, síndrome do pânico.
Dosagem:
Recém-nascidos: Eficácia e segurança não estabelecidas. Dose de 0,1 a 0,3 mg/kg, IV

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

lento ou via retal lenta, a cada 15 a 30 min, se necessário, até dose máxima de 5 mg.
Crianças:
Convulsões: 0,2 a 0,5 mg/kg, IV lento ou via retal lenta, de 15/15 minutos, se necessário.
Dose
máxima de 5 mg, em menores de 5 anos, e 10 mg, em maiores de 5 anos.
Sedação: 0,1 a 0,3 mg/kg, IV lento, podendo ser repetida em 2 a 4 horas, se necessário.
Adolescentes e adultos:
Convulsões: 5 a 10 mg, IV lento, de 10/10 ou 15/15 minutos, se necessário, até dose
máxima diária de 30 mg. Só utilizar administração IM quando IV não for possível.
Sedação: 5 a 10 mg ou 0,1 a 0,2 mg/kg, IV ou IM, podendo ser repetida em 2 a 4 horas,
se necessário.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática e renal, idoso, obeso.
4. ALERTAS
Precauções: Investigar distúrbio metabólico em menores de 1 mês. Gravidez,
insuficiência renal ou hepática, ingestão de álcool, uso de outros psicotrópicos e
anticonvulsivantes, depressão, capacidade pulmonar limitada. Bradicardia, colapso
cardíaco e parada respiratória podem ocorrer após injeção IV rápida. Pode causar adição.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, glaucoma agudo de ângulo estreito,
administração
intra-arterial, recém-nascidos, predisposição ao uso de substâncias.
Efeitos adversos: Trombose venosa, flebite, irritação local, hipotensão, arritmia,
depressão ou excitação paradoxal do SNC, retardo psicomotor, acidose láctica, náusea,
constipação, soluço, alteração de salivação, incontinência e retenção urinária, icterícia,
aumento da pressão intra-ocular, depressão respiratória, rash cutâneo, urticária, espasmo
músculo-esquelético paradoxal. Em crianças, reações paradoxais como excitação aguda,
aumento de ansiedade, agressividade e ira.
Interações: Amitriptilina, amprenavir, buprenorfina, antibióticos macrolídios, dissulfiram,
etanol, fluvoxamina, isoniazida, antifúngicos azólicos, Piper methysticum (kava),
mirtazapina, rifampina, ritonavir, teofilina, valeriana.
Gravidez: Categoria D.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Lactação: Excretado no leite materno; efeitos desconhecidos sobre o lactente; uso não
recomendado.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista B1 – Notificação de Receita B
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Risco de adição.
6.Assistência de Enfermagem
5. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
6. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
7. Acompanhamento de exames laboratoriais;
8. Verificação de TPR e P.A.

DIAZEPAM
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Diazepam
DCB: Diazepam
Apresentação: Comprimidos 5 mg e 10 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Ansiolítico; hipnótico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Contenção química de intoxicação alcoólica aguda, cocaína,
alucinógenos, inalantes, maconha e anticolinérgicos; quadros de agitação devido à
abstinência de álcool e drogas hipnótico- sedativas; quadros não psicóticos; tratamento de
convulsões; espasmo muscular.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Contenção química de intoxicação alcoólica aguda, cocaína,
alucinógenos, inalantes,maconha e anticolinérgicos; quadros não psicóticos; prevenção e
tratamento de quadros de agitação devido à abstinência de álcool e drogas hipnótico-
sedativas; tratamento de convulsões.
Dosagem:
Dose usual: 2 a 10 mg, VO, 2 a 4 vezes ao dia.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Desintoxicação em alcoolismo (de acordo com a escala CIWA-Ar): 5 a 10 mg, VO, 4


vezes no 1º dia e 5 a 10 mg, VO, 2 vezes ao dia, por 2 dias. Dose máxima diária de 70
mg. A partir do 4º dia, reduzir gradativamente a dose em 5 mg a cada 3 dias, retirando
completamente a medicação num prazo máximo de 3 semanas, para evitar dependência.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática, idosos, obesos.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar retirada abrupta, insuficiência hepática ou renal, pacientes idosos,
debilitados, severamente deprimidos e/ou com capacidade pulmonar limitada.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, glaucoma de ângulo estreito.
Efeitos adversos: Discrasias sanguíneas, sedação, confusão, vertigem, ataxia,
hipotensão, bradicardia, depressão respiratória.
Interações: Ácido valproico, amitriptilina, amprenavir, antibióticos macrolídios,
buprenorfina, cetoconazol, cimetidina, digoxina, dissulfiram, Hypericum perforatum,
fenitoína, fentanila, fluoxetina, fluvoxamina,
GinKgo biloba, isoniazida, itraconazol, josamicina, Piper methysticum (kava), mirtazapina,
propoxifeno,
quinupristin/dalfopristin, rifabutina, rifampina, ritonavir, sertralina, teofilina, valeriana.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno; efeitos desconhecidos sobre o lactente; uso não
recomendado.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS :Portaria 344/98 – Lista B1 – Notificação de Receita B
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Risco de adição. Comprimidos de 10
mg são de uso exclusivo para desintoxicação em alcoolismo.
6.Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
3. Acompanhamento de exames laboratoriais;
4. Verificação de TPR e P.A;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

5. Orientar o paciente a não operar veículos ou máquinas.


DICLOFENACO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Diclofenaco
DCB: Diclofenaco Sódico ou Diclofenaco Potássico
Apresentação: Injetável – ampolas 3 mL – 25 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-inflamatório não esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e dolorosos em geral; cólica renal.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Na dor aguda que necessite de alívio rápido, prevenção da dor pós-
operatória, cólica renal.
Dosagem:
Crianças: Segurança e eficácia não estabelecidas. Uso não recomendado em menores de
12 anos.
Adultos: 75 mg, via IM profunda. Em cólica renal, pode-se repetir após 30 minutos, se
necessário. O período máximo recomendado para uso é de 2 dias.
5. ALERTAS
Precauções: Ulceração, sangramento e perfuração gastrintestinal, asma, distúrbios de
coagulação, infecção, hepatopatia, insuficiência renal, distúrbios cardiovasculares
agravados por retenção líquida e edema.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; rinite, urticária, asma e/ou história de
reações alérgicas a aspirina e aos AINEs.
Efeitos adversos: Hematomas e sangramentos espontâneos; agranulocitose, anemia
hemolítica, edema, hipertensão arterial, ICC, tromboflebite, cefaleia, vertigem, insônia,
sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, encefalite relacionada à
influenza, parestesia, diarreia, dispepsia, náusea, constipação, flatulência, ulceração,
sangramento e perfuração gastrintestinal, broncoespasmo, rash cutâneo, prurido,
urticária, angioedema, reações de hipersensibilidade, anafilaxia, sensibilidade cruzada
aos salicilatos, necrose muscular (Síndrome de Nicolau).

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Interações: Anticoagulantes cumarínicos, ácido acetilsalicílico, ciclosporina, heparinas de


baixo peso molecular, digoxina, cetorolaco, quinolonas, sais de lítio, diuréticos de alça,
tiazídicos e poupadores de potássio, metotrexato, fenindiona, tacrolimus, warfarina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6.Assistência de Enfermagem
9. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
10. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
11. Acompanhamento de exames laboratoriais;
12. Verificação de TPR e P.A.
DIDANOSINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Didanosina (ddI)
DCB: Didanosina
Apresentação: Comprimidos 25 e 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças:
< de 3 meses: 50 mg/m², VO, de 12/12 h.
> de 3 meses: 90 a 120 mg/m², VO, de 12/12 h. Dose máxima de 200 mg de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
< de 60 Kg: 125 mg, VO, 2 vezes ao dia, ou 250 a 300 mg, VO, 1 vez ao dia.
> de 60 Kg: 200 mg, VO, 2 vezes ao dia, ou 400 mg, VO, 1 vez ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Pancreatite ou fatores de risco para pancreatite, insuficiência hepática e

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

renal, gestação (risco de acidose láctica quando associada a outros anti-retrovirais como
a estavudina), neurite óptica e alterações de retina, neuropatia periférica, hiperuricemia
assintomática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a algum dos componentes da
fórmula.
Efeitos adversos: Intolerância gastrintestinal, diarreia, dor abdominal, náusea, vômito,
neuropatia periférica, acidemia assintomática, lipoatrofia, pancreatite, toxicidade hepática,
despigmentação retiniana, acidose láctica com esteatose hepática (grave, pode ser fatal).
Interações: Etanol, metadona, ganciclovir, ribavirina, medicamentos neurotóxicos como
etambutol, etionamida, fenitoína, hidralazina, glutetimida, isoniazida, vincristina e
cisplatina, medicamentos associados
à pancreatite como pentamidina, medicamentos que necessitam acidificação gástrica para
sua absorção tais como dapsona, cetoconazol, itraconazol, tetraciclinas e
fluoroquinolonas.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Ritonavir ou delavirdina: administrar com intervalo de 2 horas.
Indinavir: administrar com intervalo mínimo de 1 hora.
Zalcitabina: evitar uso concomitante.
Estavudina: evitar associação em gestantes.
Tenofovir: reduzir ddI para dose única diária de 250 mg.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar até 30 minutos antes ou duas horas após a ingestão de alimentos. Deve ser
diluído em água ou mastigado.
6.Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3. Acompanhamento de exames laboratoriais;


4. Verificação de TPR e P.A.
5. Informar gestação e amamentação ao médico.

DIGOXINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Digoxina
DCB: Digoxina
Apresentação: Comprimidos 0,25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiarrítmico; cardiotônico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Fibrilação atrial, taquiarritmia supraventricular, ICC.
Dosagem:
Adolescentes e adultos:
Digitalização rápida: Dose total diária de 0,75 a 1,25 mg/dia. Administrar inicialmente 0,5 a
0,75 mg, VO, seguido de frações adicionais de 0,125 a 0,375 mg, VO, de 6/6 ou 8/8 h, até
que haja resposta clínica.
Digitalização lenta e dose de manutenção: 0,125 a 0,5 mg/dia, VO, uma vez ao dia.
Considerar o fracionamento da dose diária quando esta exceder 0,3 mg ou se houver
história prévia ou risco de intoxicação digitálica.
Ajuste de dose: Idosos, insuficiência renal, diálise, pacientes debilitados e portadores de
marcapasso cardíaco.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal, desequilíbrio eletrolítico (hipocalemia, hipercalcemia,
hipomagnesemia), infarto do miocárdio recente, bloqueio AV, síndrome de Wolff-
Parkinson-White, estenose subaórtica hipertrófica idiopática, doenças do nó sinusal,
fibrilação atrial, pericardite constritiva crônica, cardiomiopatia constritiva ou doença
cardíaca amiloide, miocardite aguda, doença pulmonar severa,
mixedema, estado hipermetabólico, hipotireoidismo.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, fibrilação ventricular.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Efeitos adversos: Náusea, anorexia, trombocitopenia, cefaleia, fadiga, confusão mental,


visão turva ou amarelada, delírio, alucinação, depressão, psicose, arritmia cardíaca,
alterações no ECG, ginecomastia, rash cutâneo.
Interações: Medicamentos que provocam hipocalemia (corticosteroides, anfotericina B,
diuréticos), amiodarona, antiácidos, antiarrítmicos, succinilcolina, simpatomiméticos,
adsorventes antidiarreicos,
colestiramina, colestipol, bloqueadores dos canais de cálcio, indometacina, sulfato de
magnésio parenteral,
sais de potássio, propafenona, quinidina, espironolactona, sucralfato.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Evitar a ingestão de alimentos ricos em fibras durante o uso do medicamento.
6.Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
3. Acompanhamento de exames laboratoriais;
4. Verificação de TPR e P.A.
5. Estar atento e informar ao medico gestação e amamentação.

DIPIRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dipirona, Metamizol
DCB: Dipirona Sódica
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 500 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Analgésico; antipirético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólica renal ou biliar, dor pós-operatória, febre não responsiva a
outros tratamentos.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Dosagem:
Recém-nascidos: 10 mg/kg/dose, IV lento, de 6/6 h. Alguns autores não recomendam o
uso em crianças menores de 3 meses ou com peso inferior a 5 kg.
Crianças: 20 mg/kg/dose, IM ou IV lento, de 6/6 h. Dose máxima diária de 500 mg.
Adolescentes menores de 15 anos: 8 a 15 mg/kg/dose, IM ou IV lento, de 6/6 h.
Adolescentes maiores de 15 anos e adultos: 1.000 a 2.500 mg/dia, IM ou IV lento, 1 a 4
vezes ao dia. Dose máxima diária de 3.000 mg.
Ajuste de dose: Insuficiência renal aguda, choque cardiogênico.
4. ALERTAS
Precauções: Não misturar outros medicamentos na mesma seringa. Monitorar pressão
arterial, frequência respiratória e cardíaca. História prévia de ulceração, sangramento e
perfuração de trato gastrintestinal, insuficiência renal e hepática, distúrbios
cardiovasculares, porfiria, deficiência de G6PD.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, discrasias sangüíneas, supressão de
medula óssea; rinite, urticária, asma e/ou reações alérgicas à aspirina ou outros AINEs.
Efeitos adversos: Anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose, hipotensão
arterial, sonolência, cansaço, cefaleia, náusea, vômito, irritação gástrica, boca seca,
broncoespasmo, rash cutâneo, urticária, necrose epidérmica tóxica, sudorese, reações de
hipersensibilidade, anafilaxia.
Interações: Anticoagulantes cumarínicos, ciclosporina, heparinas de baixo peso
molecular, sulfonilureias, cetorolaco, quinolonas, sais de lítio, IECA, diuréticos de alça,
tiazídicos e poupadores de potássio, metotrexato, fenindiona, tacrolimus, barbitúricos,
clorpromazina (pode induzir à hipotermia grave).
Gravidez: Avaliar risco/benefício.
Lactação: Excretado no leite materno; uso inseguro.
Via de excreção principal: Renal.

DIPIRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Dipirona, Metamizol


DCB: Dipirona Sódica
Apresentação: Solução oral 500 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Analgésico; antipirético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Febre e dor em geral.
Dosagem:
Recém-nascidos: 10 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h. Alguns autores não recomendam o uso
em crianças menores de 3 meses ou com peso inferior a 5 kg.
Crianças: 20 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h. Dose máxima diária de 500 mg.
Adolescentes menores de 15 anos: 8 a 15 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h.
Adolescentes maiores de 15 anos e adultos: 500 a 750 mg/dose, VO, 1 a 4 vezes ao dia.
Dose máxima diária de 3.000 mg.
Ajuste de dose: Insuficiência renal aguda; choque cardiogênico.
4. ALERTAS
Precauções: História prévia de ulceração, sangramento e perfuração de trato
gastrintestinal, insuficiência renal e hepática, distúrbios cardiovasculares, porfiria,
deficiência de G6PD, descontinuar uso no aparecimento de lesões de mucosa.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, discrasias sanguíneas, supressão de
medula óssea; rinite, urticária, asma e/ou reações alérgicas à aspirina ou outros AINEs.
Efeitos adversos: Anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose, hipotensão
arterial, sonolência, cansaço, cefaleia, náusea, vômito, irritação gástrica, boca seca,
broncoespasmo, rash cutâneo, urticária, necrose epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-
Johnson, sudorese, reações de hipersensibilidade, anafilaxia.
Interações: Anticoagulantes cumarínicos, ciclosporina, heparinas de baixo peso
molecular, sulfoniluréias, cetorolaco, IECA, sais de lítio, diuréticos de alça, tiazídicos e
poupadores de potássio, metotrexato, fenindiona, tacrolimus, quinolonas, barbitúricos,
clorpromazina (pode induzir à hipotermia grave).
Gravidez: Avaliar risco/benefício.
Lactação: Excretado no leite materno; uso inseguro.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Via de excreção principal: Renal.


5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não ingerir bebidas alcoólicas devido à potencialização dos efeitos do álcool.

DOPAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Dopamina
DCB: Cloridrato de Dopamina
Apresentação: Injetável – ampolas 10 mL - 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Simpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos Terapêuticos: Tratamento da descompensação cardíaca pela ICC, hipotensão
aguda presente na síndrome do choque causada por infarto agudo do miocárdio, trauma,
septicemia endotóxica, cirurgia cardíaca ou insuficiência renal.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas

Dosagem:
Preparo da solução usual com 400 mcg/mL: diluir uma ampola de 10 mL em 125 mL de
solução fisiológica 0,9% ou solução glicosada 5%, para infusão EV contínua. Administrar
em veias de grosso calibre. Concentração máxima de 3.200 mcg/mL.
Recém-nascidos e Crianças:
Efeito delta (para aumento do fluxo renal): 1 a 5 mcg/Kg/min.
Efeito delta e beta-1 (para aumento do débito cardíaco e fluxo renal): 2 a 10 mcg/Kg/min.
Efeito alfa (para aumento da resistência periférica e pulmonar): > 10 mcg/Kg/min. Dose
máxima de 20 mcg/Kg/min.
Adultos:
Dose baixa: 1 a 5 mcg/Kg/min.
Dose média (dose cardíaca): 5 a 10 mcg/Kg/min.
Dose alta (dose vasopressora): 10 a 20 mcg/Kg/min.
4. ALERTAS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Precauções: O extravasamento pode levar à necrose tecidual, infundir em veias de


grosso calibre ou em veia central. A infusão deve ser iniciada após a correção da volemia
em crianças e recém-nascidos.
A infusão em artéria umbilical não é recomendada. Angina pectoris. Corrigir hipovolemia,
hipercapmia, hipóxia e acidose antes da administração. Uso concomitante com IMAO,
aterosclerose, Diabetes mellitus, doença de Raynaud. Alergia a sulfitos.
Contra indicações: Feocromocitoma, taquiarritmia, arritmia ventricular, fibrilação
ventricular.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, cefaléia, palpitação, dispnéia, hipotensão arterial,
vasoconstrição, taquiarritmia, angina, necrose tecidual.
Interações: Entacapone, ergonovina e ergotamina (risco de gangrena), fenitoína,
fosfenitoína, isocarboxacida, pargilina, tranilcipromina, fenelzina, selegilina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal
6.Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
3. Acompanhamento de exames laboratoriais;
4. Verificação de TPR e P.A.
5. Uso na gravidez deve ser avaliado pelo médico, na Lactação o seu uso é
desconhecido;
6. A enfermagem ao administrar essa droga deve ter o cuidado de não extravasar
pois pode levar à necrose tecidual, infundir em veias de grosso calibre ou em veia
central. A infusão deve ser iniciada após a correção da volemia em crianças e
recém-nascidos;
7. A infusão em artéria umbilical não é recomendada.

EFAVIRENZ
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Efavirenz – EFZ


DCI: Efavirenz
Apresentação: Cápsulas 600 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiviral inibidor da transcriptase reversa não análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças menores de 3 anos: Dados não disponíveis.
Crianças maiores de 3 anos:
13 a 15 kg: 200 mg, VO, 1 vez ao dia. 15 a 20 kg: 250 mg, VO, 1 vez ao dia.
20 a 25 kg: 300 mg, VO, 1 vez ao dia. 25 a 32,5 kg: 350 mg, VO, 1 vez ao dia.
32,5 a 40 kg: 400 mg, VO, 1 vez ao dia. ≥ 40 kg: 600 mg, VO, 1 vez ao dia.
Adolescentes e adultos: 600 mg, VO, 1 vez ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Ajustar a dose do anticoncepcional oral ou utilizar outro método
contraceptivo. Disfunção hepática, medicamentos hepatotóxicos, hepatite B ou C,
transtorno mental, uso de substâncias psicoativas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, co-administração com derivados do
ergot, astemizol, terfenadina, cisaprida, midazolam, triazolam.
Efeitos adversos: Erupção cutânea, sintomas neuropsiquiátricos como pesadelos e
sonhos bizarros, alucinação, alteração do pensamento, despersonalização, insônia,
sonolência, amnésia, agitação, depressão, euforia, dificuldade de concentração,
ginecomastia, hiperglicemia; hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e elevação das
transaminases.
Interações: Nelfinavir, fenobarbital, claritromicina, carbamazepina, fenitoína, rifampicina,
rifabutina (ajustar a dose para 450 a 600 mg/dia), suplementos de alho, Hypericum
perforatum, metadona (ajustar a dose para evitar síndrome de abstinência por opiáceos),
etinilestradiol, warfarina.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:


Amprenavir: se associado ao ritonavir, manter a dose do APV em 600 mg, 2 vezes ao dia;
Indinavir: em adultos aumentar para 1.000 mg de IDV, de 8/8 h; em crianças considerar
ajuste de dose;
Lopinavir/r: aumentar para 533 mg/133 mg de LPV/r, 2 vezes ao dia;
Ritonavir: havendo intolerância em adultos, considerar redução de RTV para 500 mg, 2
vezes ao dia;
em crianças, monitorar toxicidade;
Saquinavir: administrar somente associado com RTV; em crianças, evitar o uso como
único inibidor de protease.
Outros ITRNN: evitar uso concomitante.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Fecal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar preferencialmente à noite, com ou sem alimentos, evitando alimentos
gordurosos que podem comprometer a absorção.

7.Assistência de Enfermagem
1. Ter o cuidado de administrar preferencialmente à noite, com ou sem alimentos,
evitando alimentos gordurosos que podem comprometer a absorção.
2. Observação de associação com outros retrovirais;
3. ITRNN: evitar uso concomitante;
4. Estar atento e fazer a anotação no casos de : Contra-indicações:
Hipersensibilidade ao fármaco, co-administração com derivados do ergot,
astemizol, terfenadina, cisaprida, midazolam, triazolam. Efeitos adversos:
Erupção cutânea, sintomas neuropsiquiátricos como pesadelos e sonhos bizarros,
alucinação, alteração do pensamento, despersonalização, insônia, sonolência,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

amnésia, agitação, depressão, euforia, dificuldade de concentração, ginecomastia,


hiperglicemia; hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia e elevação das
transaminases.
5. Informar Interações com : Nelfinavir, fenobarbital, claritromicina, carbamazepina,
fenitoína, rifampicina, rifabutina (ajustar a dose para 450 a 600 mg/dia),
suplementos de alho, Hypericum perforatum, metadona (ajustar a dose para evitar
síndrome de abstinência por opiáceos), etinilestradiol, warfarina.
6. Informar gravidez e Lactação.

ERITROMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Eritromicina
DCB: Estolato e Estearato de Eritromicina
Apresentação: Estolato - Suspensão oral 50 mg/mL; Estearato – Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Amigdalite, coqueluche, disenteria amebiana, faringite, endocardite
bacteriana, infecção por Chlamydia trachomatis (endocervical, conjuntivite, pneumonia na
infância), pneumonia atípica por Mycoplasma, infecção urogenital durante a gravidez,
sífilis primária, leptospirose. Tratamento da Coqueluche; Tratamento da Leptospirose
Usos terapêuticos: Coqueluche, infecção por Chlamydia trachomatis (conjuntivite e
pneumonia na infância), pneumonia atípica por Mycoplasma, crianças com
hipersensibilidade às penicilinas, leptospirose; gestantes com sífilis com
hipersensibilidade às penicilinas.
Dosagem:
Recém-nascidos: 5 a 10 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
Conjuntivite ou pneumonia por clamídia: 12,5 mg/kg, VO, de 6/6 h, durante 14 dias.
Crianças:
Dose usual: 30 a 50 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.
Pneumonia atípica por Mycoplasma: 50 a 70 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Infecções por clamídia: 12,5 mg/kg, VO, de 6/6 h, durante 14 dias.


Coqueluche: 40 a 50 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, durante 14 dias.
Leptospirose: 50 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, durante 7 a 10 dias.
Gestantes (estearato de eritromicina exclusivamente):
Tratamento de sífilis: 500 mg, VO, de 6/6 h, durante 15 dias (sífilis primária) ou 30 dias
(sífilis latente ou não classificada).
Ajuste de dose: Insuficiência renal severa e insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Arritmia cardíaca, disfunção hepática, Miastenia gravis.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, antecedentes de alterações
hepáticas, uso concomitante com alfentanila, astesmizol, cisaprida, pimozida e
terfenadina.
Efeitos adversos: Reações gastrintestinais, vômito, náusea, diarreia, hepatite colestática,
ototoxicidade em altas doses, estenose pilórica hipertrófica nas crianças.
Interações: Alfentanila, anticoagulantes orais, anti-histamínicos, astemizol, terfenadina,
bromocriptina, carbamazepina, ciclosporina, digoxina, metilprednisolona, penicilinas,
teofilinas, triazolam ou midazolam.
Gravidez: Categoria B (estearato). O estolato de eritromicina é contra-indicado na
gravidez pelo risco de colestase.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Biliar.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Estearato: Ingerir preferencialmente longe das refeições. Não descontinuar o tratamento
antes do período determinado pelo médico.
6-Assistência de Enfermagem
1. Estar atento a alerta, precauções e efeitos colaterais e hipersensibilidade;
2. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
3. Acompanhamento de exames laboratoriais;
4. Verificação de TPR e P.A.
5. Gestante , criança menor de 2 anos e lactação , informar ao médico

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

ESPIRAMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Espiramicina
DCB: Espiramicina
Apresentação: Suspensão oral 100 mg/mL; Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano macrolídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por microorganismos sensíveis, criptosporidiose,
toxoplasmose.
Usos terapêuticos: Toxoplasmose na gestante e congênita.
Dosagem:
Crianças: 100 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Adultos: 1.000 mg, VO, de 8/8 h.
4. ALERTAS
Precauções: Hipersensibilidade a outros antibióticos macrolídeos, doenças hepáticas,
insuficiência renal, distúrbios gastrintestinais.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Leucopenia, trombocitopenia, prolongamento da curva QT, parada
cardíaca, vasculite, zumbido, sonolência, cefaleia, parestesia, vertigem, anorexia, colite,
diarreia, boca seca, disfagia, esofagite, náusea, colite pseudomembranosa, vômito,
hepatite colestática, elevação das enzimas hepáticas, visão borrada, rash cutâneo,
urticária, pustulose exantemática, reações alérgicas dermatológicas.
Interações: Levodopa/carbidopa, fentanila, tioridazina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido.
Via de excreção principal: Biliar.
5- Assistência de Enfermagem:
1. Estar em alerta e proceder a anotação em casos de : Hipersensibilidade a
outros antibióticos macrolídios, doenças hepáticas, insuficiência renal, distúrbios

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

gastrintestinais.
2. Atentar as Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
3. Observar e informar ao médico os seguintes efeitos adversos: Leucopenia,
trombocitopenia, prolongamento da curva QT, parada cardíaca, vasculite, zumbido,
sonolência, cefaleia, parestesia, vertigem, anorexia, colite, diarreia, boca seca,
disfagia, esofagite, náusea, colite pseudomembranosa, vômito, hepatite colestática,
elevação das enzimas hepáticas, visão borrada, rash cutâneo, urticária, pustulose
exantemática, reações alérgicas dermatológicas.
4. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
5. Acompanhamento de exames laboratoriais;
6. Verificação de TPR e P.A.
7. Gestante , criança menor de 2 anos e lactação , informar ao médico

ESTAVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Estavudina (d4T)
DCB: Estavudina
Apresentação: Cápsulas 30 e 40 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecção por HIV/AIDS.
Usado no Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Dose sob estudo em ensaios clínicos.
Crianças < 30 Kg: 1 mg/kg, VO, de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
< 60 Kg: 30 mg, VO, de 12/12 h.
≥ 60 Kg: 40 mg, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose :

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Insuficiência hepática: usar com cautela a dose habitual.


Insuficiência renal:
Ajustar de acordo com o clearance de creatinina:
10 a 50 mL/min: 15 mg a 20 mg , VO, 2 vezes ao dia.
<10 mL/min: 15 mg a 20 mg, VO, 1 vez ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Uso concomitante com medicamentos neurotóxicos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a qualquer componente da
fórmula, uso concomitante com zidovudina.
Efeitos adversos: Cefaleia, distúrbios gastrintestinais, exantema, pancreatite, toxicidade
hepática, neuropatia periférica, lipoatrofia, acidose láctica, acidemia assintomática.
Interações: Zidovudina, zalcitabina, didanosina, metadona, cloranfenicol, cisplatina,
dapsona, etambutol, etionamida, hidralazina, isoniazida, lítio, metronidazol,
nitrofurantoína, fenitoína, glutetimida, vincristina, zalcitabina.
Gravidez: Categoria C; evitar uso pela possibilidade de acidose láctica e esteatose
hepática no concepto.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6.ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 - Lista C4 - Formulário Específico
7-Assistência de Enfermagem:
1. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
2. Acompanhamento de exames laboratoriais;
3. Verificação de TPR e P.A.
4. Estar atento aos casos de Gestante ,Gravidez: deve-se evitar uso pela
possibilidade de acidose láctica e esteatose hepática no concepto.
5. Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.

ESTRADIOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Hexaidrobenzoato de Estradiol

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

DCB: Hexaidrobenzoato de Estradiol


Apresentação: Injetável – ampolas1 mL - 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Hormônio estrogênico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da insuficiência ovariana e suas consequências.
Usos terapêuticos: Inibição da lactação na puérpera HIV positivo.
Dosagem: 10 mg, IM, em dose única.
4. ALERTAS
Precauções e contra-indicações: Gestantes; antecedente ou presença de doenças
tromboembólicas, infecções cardiovasculares, tumores malignos mamários e uterinos,
hepatopatia grave ou recente, tumores hipofisários.
Efeitos adversos: Náusea, aumento de peso, depressão, sangramento intermenstrual,
prurido vaginal, irritação nos olhos quando há uso de lentes de contato.
Interações: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona, barbitúricos, griseofulvina,
rifampicina, ciclosporina.
Gravidez: Contra-indicado.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
5-Assistência de enfermagem
1. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
2. Acompanhamento de exames laboratoriais;
3. Verificação de TPR e P.A.
4. Estar atento aos casos de Gestante ,Gravidez: deve-se evitar uso pela
possibilidade de acidose láctica e esteatose hepática no concepto.
5. Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.

ESTREPTOMICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Estreptomicina
DCB: Sulfato de Estreptomicina

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Apresentação: Injetável – frascos 1 g + diluente 5 mL – 200 mg/mL


2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano aminoglicosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por microrganismos sensíveis ao antimicrobiano (gram
negativos) e no tratamento da tuberculose. Bacteriostático em doses baixas e bactericida
em doses efetivas.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose.
Dosagem:
Esquema III – Para falência dos casos I e I reforçado, associado à pirazinamida, ao
etambutol e à etionamida. Usada na primeira fase do tratamento, durante três meses.
Crianças e adolescentes:
Até 20 kg: 25 mg/kg/dia, IM.
De 20 a 35 kg: 600 mg/dia, IM.
De 35 a 45 kg: 800 mg/dia, IM.
> 45 kg: 1.200 mg/dia, IM.
Adultos até 60 anos: 1.200 mg/dia, IM, 1 vez ao dia.
Adultos com mais de 60 anos: 500 mg/dia, IM, 1 vez ao dia.
Obs.: Em situações especiais pode ser aplicada por via IV, diluída em 50 ou 100 mL de
solução fisiológica 0,9%, administrada em 30 minutos, no mínimo.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS
Precauções: Idoso, gestação, uso concomitante com medicamentos neurotóxicos,
nefrotóxicos e ototóxicos, disfunção auditiva, insuficiência renal.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, aos componentes da fórmula, aos
sulfatos ou a aminoglicosídeos.
Efeitos adversos: Disfunção coclear e vestibular com hipoacusia, tinito, ataxia, vertigem
e nistagmo, exantema, náusea, vômito, neurite periférica, Miastenia gravis, depressão do
sistema nervoso central em crianças.
Interações: Aminoglicosídeos, penicilinas, cefalosporinas, bloqueadores

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

neuromusculares.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
5- Assistência de Enfermagem
1. Observar as cinco certezas no preparo e aplicação;
2. Acompanhamento de exames laboratoriais;
3. Verificação de TPR e P.A.
4. Estar atento aos casos de Gestante;
6. Lactação: Excretado no leite.

ETAMBUTOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Etambutol
DCB: Etambutol
Apresentação: Solução oral 2,5% - 25 mg/mL; Comprimidos 400 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose e de outras infecções por micobactérias.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação com outros agentes
tuberculostáticos.
Não deve ser empregado de forma isolada. Indicado nos seguintes esquemas
terapêuticos:
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): Primeira (2 meses) e
segunda (4 meses) fases;
Esquema III (falência do esquema I e IR: Primeira (3 meses) e segunda (9 meses) fases.
Dosagem:
Até 20 kg: 25 mg/kg/dia, VO.
De 20 a 35 kg: 600 mg/dia, VO.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

De 35 a 45 kg: 800 mg/dia, VO.


> 45 kg: 1.200 mg/dia, VO.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, diálise.
5. ALERTAS
Precauções: Avaliação prévia através de testes de acuidade visual e de discriminação de
cores, disfunção renal.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos componentes da fórmula,
neurite óptica, crianças menores de 6 anos.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, anorexia, dor abdominal, neurite óptica com
diminuição da acuidade visual, cegueira, perda da visão periférica, incapacidade de
distinção de cores, cefaleia, tontura, confusão, desorientação, alucinações, neuropatia
periférica, neutropenia, trombocitopenia, hepatotoxicidade e gota.
Interações: Medicamentos neurotóxicos, etionamida.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
6.Assistência de Enfermagem
1. estar atento anotar e encaminhar casos ao médico quando o paciente
apresentar: diminuição da acuidade visual e de discriminação de cores, disfunção
renal. As Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos componentes
da fórmula, neurite óptica, crianças menores de 6 anos. Os Efeitos adversos:
Náusea, vômito, anorexia, dor abdominal, neurite óptica com diminuição da
acuidade visual, cegueira, perda da visão periférica, incapacidade de distinção de
cores, cefaleia, tontura, confusão, desorientação, alucinações, neuropatia
periférica, neutropenia, trombocitopenia, hepatotoxicidade e gota.
2. Sempre na anamnese, estar atento a Interações com neurotóxicos, etionamida.
3. Verificar TPR e P.A , e acompanhamento de exames laboratoriais são importantes.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

ETIONAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Etionamida
DCB: Etionamida
Apresentação: Comprimidos 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, hanseníase e infecções atípicas por
micobactérias.
Usado no Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação com outros agentes
tuberculostáticos.
Indicado no esquema III (falência dos esquemas I e IR), na primeira (3 meses) e segunda
(9 meses) fases.
Dosagem:
Até 20 kg: 12 mg/kg/dia
De 20 a 35 kg: 250 mg/dia
De 35 a 45 kg: 500 mg/dia
> 45 kg: 750 mg/dia
Ajuste de dose: Insuficiência renal severa, com clearance de creatinina < 10 mL/min, fazer
50% da dose usual.
5. ALERTAS
Precauções: Alcoolismo, Diabetes mellitus, epilepsia, doenças psiquiátricas, depressão,
hipotireoidismo, porfiria aguda.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e lesão hepática severa.
Efeitos adversos: Anorexia, náusea, vômito, estomatite, diarréia, boca seca, gosto
amargo na boca, cefaleia, hipotensão postural, alterações de pressão arterial, depressão,
alterações da personalidade, surdez, ginecomastia, impotência, icterícia e hepatopatia.
Interações: Cicloserina, ácido aminossalicílico, etambutol, pirazinamida, isoniazida,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

rifampina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimentos para diminuir efeitos gastrintestinais.
6.Assistência de Enfermagem
1. Ter precauções: Alcoolismo, Diabetes mellitus, epilepsia, doenças psiquiátricas,
depressão, hipotireoidismo, porfiria aguda. Contra-indicações: Hipersensibilidade
ao fármaco e lesão hepática severa. Efeitos adversos: Anorexia, náusea, vômito,
estomatite, diarreia, boca seca, gosto amargo na boca, cefaleia, hipotensão
postural, alterações de pressão arterial, depressão, alterações da personalidade; e
outros associados.
2. Acompanhar os exames laboratoriais ;
3. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação.
4. Verificar TPR e P.A;
5. verificar sempre os Esquemas no manual , ter sempre as cinco certezas.

FENILEFRINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Fenilefrina
DCB: Cloridrato de Fenilefrina
Apresentação: Solução oftálmica 10%
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Simpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Midriático, descongestionante oftálmico e auxiliar de diagnóstico,
profilaxia e tratamento de uveíte com sinéquias posteriores.
Dosagem:
Recém-nascidos: Uso não recomendado.
Crianças: 1 gota da solução 2,5% (diluir uma parte em 3 partes iguais de solução

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

fisiológica 0,9%).
Adultos: 1 gota da solução 2,5 a 10%, podendo ser repetida 3 vezes ao dia em pacientes
para uso crônico.
4. ALERTAS
Precauções: Anestesia com agentes que sensibilizem o miocárdio aos simpatomiméticos,
usuário de lentes de contato, lacrimação reduzida, anestesia ocular, oftalmopatias,
cirurgias oftálmicas recentes, doença tireoidiana, idoso, Diabetes mellitus, HAS,
hipotensão ortostática idiopática, doença cardiovascular, asma brônquica, arteriosclerose
cerebral.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a agentes adrenérgicos,
predisposição ou antecedentes de glaucoma de ângulo estreito.
Efeitos adversos: Taquicardia, hipertensão arterial, arritmia, cefaleia, lacrimejamento,
oclusão de ângulo em pacientes com glaucoma de ângulo estreito, retração palpebral,
aumento transitório da pressão do humor vítreo, miose de rebote (idoso), hiperemia
conjuntival, midríase, sintomas neurológicos transitórios, conjuntivite, dermatite de
contato, vertigem, transpiração excessiva, palidez, tremor, pigmentação no humor vítreo
30 a 45 min após a administração (idoso). Vasodilatação, congestão e rinite
medicamentosa quando utilizado por períodos maiores que 3 a 5 dias.
Interações: Antidepressivos tricíclicos, maprotilina, IMAO, guanadrel e guanetidina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5-Assistência de Enfermagem:
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação.
3. Verificar TPR e P.A;
4. Verificar sempre os Esquemas no manual , ter sempre as cinco certezas.
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

FENITOÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenitoína
DCB: Fenitoína
Apresentação: Injetável – ampolas 5mL – 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Antiepiléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises tônico-clônicas, Status epilepticus, nevralgia do trigêmeo,
arritmia atrial e ventricular induzida por digitálicos.
Usos terapêuticos: Tratamento de crises convulsivas.
Dosagem:
Recém-nascidos:
Dose de ataque: 15 a 20 mg/kg/dose, IV, na velocidade de infusão ≤ 1 mg/kg/min.
Dose de manutenção: 4 a 8 mg/kg/dia, IV, de 12/12 h.
Crianças:
Dose de ataque: 20 mg/kg, IV.
Dose de manutenção: 10 mg/kg/dia, na velocidade de infusão de 1 mg/kg/min; dose
máxima de 50 mg/min.
Adultos:
Dose de ataque: 300 a 600 mg, IV, de 12/12 h.
Dose de manutenção: 20 mg/kg/dia, em velocidade de infusão ≤ 50 mg/min nas primeiras
24 horas.
Ajuste de dose: Idosos (menor dose preconizada).
4. ALERTAS
Precauções: Injetar lentamente. Altamente instável em qualquer solução IV. Risco de
precipitação quando administrada em catéter central, cristaliza-se no músculo se
administrada por via IM. Gravidez; porfiria, uso de álcool, Diabetes mellitus, insuficiência
hepática. Remoção rápida pode precipitar Status epilepticus. Suspender o uso se ocorrer
erupção cutânea.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Contra-indicações: Hipersensibilidade a hidantoínas, bradicardia sinusal, bloqueio


sinoatrial, bloqueio AV de 2° e 3° grau ou síndrome de Adam-Stokes.
Efeitos adversos: Encefalopatia, ataxia, confusão, letargia, nistagmo, discurso alterado,
tremor das mãos, irritabilidade, hiperplasia gengival, depressão miocárdica,
agranulocitose, leucopenia, pancitopenia, trombocitopenia, icterícia colestática,
hepatotoxicidade, coreoatetose, periarterite nodosa, doença de Peyronie, osteomalácia,
desequilíbrio de vitamina D ou cálcio, infiltração pulmonar ou fibrose, nefrotoxicidade,
reações cutâneas.
Interações: Bloqueadores neuromusculares, dopamina, lidocaína, bleomicina,
carboplatina, vinblastina, vincristina, metotrexato, carmustina, cisplatina, sucralfato,
metilfenidato, fosfenitoína, nafimidona, piperina, donepezil, midazolam, saquinavir.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 - Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.
7-Assistência de Enfermagem:
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação.
3. Verificar TPR e P.A;
4. Verificar sempre os Esquemas no manual , ter sempre as cinco certezas.
7. Estar atento aos grupos de risco;
8. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.
9. Em caso de erupção cutânea suspender o medicamento;
10. A enfermagem deve estar atenta para a aplicação : Injetar lentamente. Altamente
instável em qualquer solução IV. Risco de precipitação quando administrada em
catéter central, cristaliza-se no músculo se administrada por via IM.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

FENOBARBITAL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenobarbital
DCB: Fenobarbital Sódico
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL - 100 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiepiléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Status epilepticus; quadros convulsivos e encefalopatia-hipóxico-
isquêmica neonatais; convulsões decorrentes de síndrome de abstinência alcoólica e
narcótica.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Convulsões:
Recém-nascidos:
Dose de ataque: 15 a 20 mg/kg, IV, diluído em solução fisiológica 0,9%, em infusão lenta,
por mais de 10 a 15 minutos; repetir 10 mg/kg, IV, por mais duas vezes, se necessário.
Dose de manutenção: 2 a 5 mg/kg/dia, IV, de12/12 h; administrar após 12 horas da dose
de ataque. Dose máxima de 40 mg/kg.
Status epilepticus:
Crianças:
Dose de ataque: 15 a 20 mg/kg, IV, diluído em solução fisiológica 0,9%, em infusão lenta,
por mais de
10 a 15 minutos.
Dose de manutenção: 3 a 5 mg/kg/dia, IV, de12/12 h; administrar após 12 horas da dose
de ataque.
Dose máxima de 20 mg/kg.
Obs: A taxa de infusão IV para crianças é de 1a 2 mg/kg/min até um total de 20
mg/kg/dia.
Adultos: 200 a 300 mg, IV. Dose máxima de 100 mg/min.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Ajuste de dose: Insuficiência renal ou hepática, idosos, desnutridos e durante diálise.


4. ALERTAS
Precauções: Estados depressivos, insuficiência renal ou pulmonar, idosos, disfunção
renal e hepática, risco de adição.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos barbitúricos, porfiria, insuficiência hepática
acentuada, doenças respiratórias acompanhadas de dispneia e obstrução.
Efeitos adversos: Hipotensão e choque, tromboflebite em altas doses, náusea, vômito,
constipação, depressão respiratória, apneia, pneumotórax, enfisema intersticial em
recém-nascidos, urticária, angioedema, rash cutâneo morbiliforme, necrose epidérmica
tóxica, síndrome de Stevens-Johnson.
Interações: Anticoagulantes cumarínicos, anti-retrovirais, alprenolol, propranolol,
capsaicina, carbamazepina, cloranfenicol, clorpromazina, clozapina, antiinflamatórios
esteróides, ciclosporina, ciclofosfamida, dexametilfenidato, digitoxina, doxiciclina,
etosuximida, contraceptivos hormonais que contêm estrógenos, eucaliptol, Ginkgo biloba,
griseofulvina, itraconazol, Piper methysticum (kava), lamotrigina, levometadil,
metoxiflurano, metoprolol, nimodipino, fenindiona, quinidina, rifabutina, sevoflurano,
sirolimus, tacrolimus, teofilina, tioridazina, valeriana (Valeriana officinalis), verapamil,
warfarina, zotepina, álcool, depressores do SNC, ácido valproico.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno; uso inseguro; usar com cautela.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista B1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Não interromper abruptamente o
Fenobarbital.

FENOBARBITAL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenobarbital
DCB: Fenobarbital

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Apresentação: Solução oral 40 mg/mL; Comprimidos 100 mg


2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiepiléptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Sedativo para o controle da ansiedade, tensão e apreensão,
hipnótico para tratamento da insônia a curto prazo, pré-anestésico, tratamento das crises
convulsivas tônico-clônicas generalizadas e corticais focais, estado de mal convulsivo.
Tratamento da Epilepsia.
Usos terapêuticos: Tratamento das crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e
corticais focais, estado de mal convulsivo.
Dosagem:
Recém-nascidos: 3 a 5 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h; iniciar 12 a 24 horas após a dose de
ataque IV.
Crianças: 3 a 5 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia.
Adultos: 100 a 200 mg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h.
4. ALERTAS
Precauções: Depressão, doença hepática, risco de adição, insuficiência renal e
pulmonar, idoso, evitar retirada abrupta quando há uso prolongado. Aumentar a oferta de
ácido fólico e suplementos com vitamina D.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e aos barbituratos, porfiria, disfunção
hepática, doença respiratória com dispneia ou obstrução.
Efeitos adversos: Depressão do SNC, excitação, hiperatividade em crianças, alucinação,
alteração súbita do humor, comprometimento de memória e cognição, náusea, vômito,
constipação, artralgia, deficiência de folatos, hipocalcemia, reações de hipersensibilidade,
síndrome de Stevens-Johnson.
Interações: Adrenocorticóides, glicocorticóides, mineralocorticóides, corticotropina, álcool,
medicações depressoras do SNC, anticoagulantes cumarínicos ou derivados de
indandione, carbamazepina, contraceptivos orais que contém estrógeno, divalproato de
sódio, ácido valproico.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno; uso inseguro; usar com cautela.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Via de excreção principal: Renal.


5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista B1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.

7.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

FENOTEROL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenoterol
DCB: Bromidrato de Fenoterol
Apresentação: Gotas 5 mg/mL – 0,25 mg/gota
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiasmático
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma, bronquite, broncoespasmo, enfisema pulmonar e doença
pulmonar obstrutiva crônica.
Dosagem:
Crianças: 0,1 mg/kg/dose (1gota/3 kg), diluído em 3 a 5 mL de solução fisiológica 0,9%,
via inalatória,
3 a 4 vezes ao dia. Dose máxima de 6 gotas por inalação.
Adolescentes e adultos: 0,5 a 2 mg (2 a 8 gotas), diluído em 5 mL de solução fisiológica
0,9%, via
inalatória, 3 a 4 vezes ao dia.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4. ALERTAS
Precauções: Diabetes mellitus, insuficiência hepática ou renal, uso concomitante com
agentes simpatomiméticos, gravidez a termo, feocromocitoma, glaucoma de ângulo
estreito ou pressão intra-ocular aumentada, HAS não controlada.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, aos componentes da fórmula ou a
agentes simpatomiméticos, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, hipertireoidismo,
coronariopatia, taquiarritmia.
Efeitos adversos: Angina pectoris, taquicardia, palpitação, cefaleia, fadiga, irritabilidade,
agitação psicomotora, boca seca, sudorese, tremores nas mãos, vertigem.
Interações: Hormônios tireoidianos, bloqueadores beta-adrenérgicos, anti-hipertensivos,
anestésico hidrocarbonado halogenado, estimulantes do SNC, levodopa, digitálicos,
diuréticos, nitratos, IMAO e outros simpatomiméticos, xantinas, ritodrina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; efeito desconhecido sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

FENOTEROL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fenoterol
DCB: Bromidrato de Fenoterol
Apresentação: Aerossol – 100 mcg/unidade de dose – 100 a 200 doses

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiasmático


3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Asma, bronquite, broncoespasmo, enfisema pulmonar e doença
pulmonar obstrutiva crônica.
Dosagem: 1 a 2 inalações (100 ou 200 mcg), 3 a 4 vezes ao dia, se necessário. Não
administrar com
intervalo inferior a 4 horas.
5. ALERTAS
Precauções: Diabetes mellitus, insuficiência hepática ou renal, uso concomitante de
agentes simpatomiméticos, gravidez a termo, feocromocitoma, glaucoma de ângulo
estreito ou pressão intra-ocular aumentada, HAS não controlada.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, aos componentes da fórmula ou a
agentes simpatomiméticos, cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva, hipertireoidismo,
coronariopatia, taquiarritmias.
Efeitos adversos: Angina pectoris, taquicardia, palpitação, cefaleia, fadiga, irritabilidade,
agitação psicomotora, boca seca, sudorese, tremores nas mãos, vertigem.
Interações: Hormônios tireoidianos, bloqueadores beta-adrenérgicos, anti-hipertensivos,
anestésico hidrocarbonado halogenado, estimulantes do SNC, levodopa, digitálicos,
diuréticos, nitratos, IMAO e outros simpatomiméticos, xantinas, ritodrina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno, efeito desconhecido sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
7.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
7. Ter sempre as cinco certezas;
8. Estar atento aos grupos de risco;
9. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

FLUCONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fluconazol
DCB: Fluconazol
Apresentação: Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antifúngico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da candidíase vaginal, orofaríngea, esofagiana ou
sistêmica; tratamento da meningite criptocócica. Profilaxia em pacientes que recebem
quimioterapia e/ou radioterapia, ou submetidos a transplante de medula óssea.
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento de candidíase, criptococose, coccidioidomicose e
histoplasmose em portadores de HIV/AIDS.
Dosagem:
Crianças menores de 6 meses: Segurança e eficácia não estabelecidas.
Crianças maiores de 6 meses:
Candidíase:
Oral: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h.
Esofagiana: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h, durante 10 a 28 dias.
Perineal: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 ou 24/24 h, durante 7 dias.
Criptococose: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia, durante 6 a 10 semanas. Manter com 3 a
6 mg/kg/dia, VO, 1 vez ao dia, indefinidamente.
Adolescentes e adultos:
Candidíase:
Oral: 50 a 100 mg/dia, VO, durante 14 dias. Nos casos refratários, até 400 mg/dia, VO,
até a resolução
do quadro. Tratar novamente se houver recidivas.
Esofagiana: 200 mg, VO, até a resolução do quadro. Tratar novamente se houver
recidivas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Vaginite: 150 mg/dia, VO, em dose única.


Criptococose (1ª escolha para a manutenção, 2ª escolha para o tratamento):
Não meníngea: 200 a 400 mg/dia, VO, até reconstituição imune.
Meningite: 400 a 800 mg/dia, VO, durante 8 a 12 semanas. Manter com 200 a 400
mg/dia, VO, até reconstituição imune.
Coccidioidomicose:
Tratamento (2a escolha): 400 a 800 mg/dia, VO.
Manutenção (1a escolha): 400 mg/dia, VO.
Histoplasmose: 800 mg/dia, VO, até reconstituição imune.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática e renal. Clearance de creatinina menor de 50
mL/min, fazer 50% da dose usual diária. Após hemodiálise, administrar uma dose usual
do fármaco.
4. ALERTAS
Precauções: Descontinuar uso se houver sinais e sintomas de doença hepática e rash
cutâneo progressivo. Acloridria ou hipocloridria, alcoolismo ativo ou em remissão,
insuficiência hepática, insuficiência renal. Não se recomenda uso contínuo para prevenir
recidivas pelo desenvolvimento de cepas resistentes ao fármaco. Sensibilidade a outros
antifúngicos imidazólicos e tiazólicos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, uso concomitante à terfenadina.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dor abdominal, diarreia, elevação das provas de
função hepática, hepatotoxicidade, hipocalemia, alteração na síntese de cortisol e
testosterona, anafilaxia, dermatite esfoliativa incluindo Síndrome de Stevens-Johnson,
rash cutâneo, agranulocitose, trombocitopenia, hipertermia em crianças.
Interações: Hipoglicemiantes orais, álcool, medicamentos hepatotóxicos, terfenadina,
antiácidos, anticolinérgicos, antiespasmódicos, bloqueadores H2, omeprazol, sucralfato,
astemizol, carbamazepina, cisaprida, ciclosporina, didanosina, digoxina, indinavir,
isoniazida, rifampicina, lovastatina, sinvastatina, midazolam, triazolam, fenitoína,
warfarina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação. Mães com

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

HIV/AIDS não devem amamentar.


Via de excreção principal: Renal.
7.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

FLUORESCEÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Fluoresceína
DCB: Fluoresceína Sódica
Apresentação: Solução oftálmica – frasco 3 mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Agente diagnóstico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Diagnóstico de planimetria e doenças vasculares da retina,
adaptação a lentes de contato, abrasão ocular por corpos estranhos, lesões herpéticas ou
por lentes de contato, teste de permeabilidade do canal lacrimal, determinação pós-
operatória de ângulo esclerocorneal.
Dosagem: 2 a 3 gotas na conjuntiva do olho. Remover o excesso por lavagem com
solução fisiológica 0,9% antes da observação diagnóstica.
4. ALERTAS
Precauções: Uso de lentes de contato gelatinosas, doenças pulmonares ou
cardiovasculares e convulsões, antecedentes de reações de hipersensibilidade a
medicamentos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e aos componentes da fórmula;
crianças.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Efeitos adversos: Reações alérgicas.


Interações: Não relatado.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação. Não amamentar
até 12 horas após a administração do colírio.
Via de excreção principal: Renal.
7.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

FUROSEMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Furosemida
DCB: Furosemida
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 10 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Diurético anti-hipertensivo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Edema generalizado, edema agudo de pulmão, insuficiência cardíaca
congestiva, oligúria.
Dosagem:
Recém-nascidos: 1 mg/kg/dose, IV ou IM, de 12/12 h ou 24/24 h. Aumentar a dose em 1
mg/kg, se necessário. Dose máxima de 6 mg/kg/dose.
Crianças: Dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dose, IV ou IM. Dose de manutenção de 0,5 a 2
mg/kg/dose, IV ou IM, até 6 vezes ao dia. Dose máxima de 6 mg/kg/dose ou 600 mg/dia.
Adultos:

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Edema: 20 a 40 mg, IM ou IV, em dose única. Repetir após 2 horas, se necessário.


Edema Agudo de Pulmão: 20 a 40 mg, IV, podendo administrar 80 mg, IV, 1 hora após a
primeira dose, se necessário.
Ajuste de dose: Insuficiência renal e hepática, idosos (monitorar potássio sérico).
4. ALERTAS
Precauções: Desequilíbrio hidroeletrolítico, hiperuricemia e gota, alterações na glicemia,
doenças hepáticas, hipersensibilidade às sulfonamidas, doenças renais progressivas,
lúpus eritematoso sistêmico, ototoxicidade após injeção rápida. Evitar exposição da
solução de furosemida à luz pelo risco de descoloração (neste caso não deve ser
utilizada). Não refrigerar para evitar cristalização e precipitação
(apesar da precipitação não interferir na estabilidade do fármaco).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, anúria, coma hepático, hiponatremia
e hipopotassemia severas, hipovolemia (com ou sem hipertensão).
Efeitos adversos: Hipotensão ortostática, prejuízo da função de bombeamento de
ventrículo esquerdo, bradicardia, taquicardia supraventricular, parestesia, vertigem,
cefaléia, pancreatite, fotossensibilidade, dermatite esfoliativa, eritema multiforme, necrose
tecidual, síndrome de Stevens- Johnson, ototoxicidade.
Interações: Aminoglicosídeos, IECA, ácido acetilsalicílico, bepridil, cefepima, cefaloridina,
colestiramina, ácido etacrínico, cetanserina, levometadil, curares.
Gravidez: Categoria C. Na doença hipertensiva específica da gestação é categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno; utilizar com cautela.
Via de excreção principal: Renal.

FUROSEMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Furosemida
DCB: Furosemida
Apresentação: Comprimidos 40 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Diurético anti-hipertensivo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Tratamento de edema associado com ICC e doenças pulmonares,


renais e hepáticas, insuficiência renal. Monoterapia ou terapia associada da HAS. Pode
ser efetivo em pacientes que não respondem a diuréticos tiazídicos. Usado no Programa
de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica.
Usos terapêuticos: Monoterapia ou terapia associada da HAS.
Dosagem: 20 a 80 mg/dia,VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose: Reduzir a dose de outros agentes anti-hipertensivos quando associar
furosemida. Insuficiência renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Desequilíbrio hidroeletrolítico, hiperuricemia e gota, alterações na glicemia,
doenças hepáticas, hipersensibilidade às sulfonamidas, doenças renais progressivas,
lúpus eritematoso sistêmico.
Contra-indicações: Hipersensibilidade à furosemida, anúria, hiponatremia e hipocalemia
severas.
Efeitos adversos: Desequilíbrio hidroeletrolítico com risco de desidratação, hipovolemia
e alcalose metabólica, hipotensão arterial, trombocitopenia, leucopenia, anemia, cefaléia,
vertigem, parestesia, náusea, vômito, constipação, anorexia, hiperglicemia, aumento dos
níveis de lipídios séricos, hiperuricemia, fotossensibilidade, dermatite esfoliativa, eritema
multiforme, necrose tecidual, síndrome de Stevens-Johnson; ototoxicidade, icterícia
colestática.
Interações: Diuréticos, anticoagulantes, anti-hipertensivos, bepridil, corticosteróides,
digitálicos, aminoglicosídeos, cefalosporinas, AINEs, lítio, tubocurarina, succinilcolina,
metformina, propranolol, sucralfato, colestiramina, colestipol.
Gravidez: Categoria C. Na doença hipertensiva específica da gestação é categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno; utilizar com cautela.
Via de excreção principal: Renal.
5.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4. Ter sempre as cinco certezas;


5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

GLIBENCLAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Glibenclamida
DCB: Glibenclamida
Apresentação: Comprimidos 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Hipoglicemiante
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Adjuvante no tratamento de Diabetes mellitus tipo 2.
Usado no Programa de Atenção ao Diabetes mellitus
Dosagem: 2,5 a 5 mg/dia, VO, em dose única, com a primeira refeição do dia. A dose
poderá ser ajustada até 15 mg/dia ou em casos excepcionais, até 20 mg/dia. Doses
superiores a 10 mg/dia devem ser divididas em 2 tomadas.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática e renal, idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Hipoglicemia, falência secundária às sulfonilureias, estresse (trauma,
infecções, febre, cirurgias podem necessitar associação de insulina).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, Diabetes mellitus tipo 1, cetoacidose,
insuficiência renal (clearance de creatinina < 50 mL/min).
Efeitos adversos: Hipoglicemia, sensação de plenitude gástrica, náusea, enurese
noturna, urolitíase, colestase, hepatite, urticária, eritema, prurido, dermatite esfoliativa,
reações de hipersensibilidade, reações tipo dissulfiram.
Interações: Acarbose, AINEs, betabloqueadores, clofibrato, cimetidina, fluoroquinolonas,
gemfibrozil, ginseng, eucalipto, Psyllium, itraconazol, miconazol, sulfonamidas, IECA,
Hypericum perforatum, ciclosporina, bosentan, warfarina, tiazidas, rifabutina, rifampicina.
Gravidez: Categoria C.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal e biliar.
5.Assistência de Enfermagem
1. Acompanhar os exames laboratoriais ;
2. Acompanhar e informar casos de gravidez e lactação;
3. Verificar TPR e P.A;
4. Ter sempre as cinco certezas;
5. Estar atento aos grupos de risco;
6. Estar atento a hipersensibilidade, efeitos colaterais e interações com outros
medicamentos.

GLICOSE 50%
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Glicose 50%
DCB: Glicose
Apresentação: Injetável – ampolas 10 mL – 500 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA ; Repositor eletrolítico; agente calórico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da hipoglicemia causada por diferentes situações
clínicas.
Dosagem:
Crianças: Preparar uma solução a 10% (diluir em 1:4) e administrar 2 a 5 ml/kg/dose (200
a 500 mg/ kg/dose), IV. Em concentrações > 12,5% infundir somente em veia central.
Adultos: 20 a 50 mL, IV lento (3 mL/min). Não ultrapassar 800 mg/kg/hora. Para
gotejamento contínuo, 1.500 a 3.000 mg/kg/dia, IV.
4. ALERTAS
Precauções: Uso exclusivo por via intravenosa, Diabetes mellitus, tolerância diminuída à
glicose, hiperglicemia, síndrome hiperosmolar, intoxicação alcoólica (pode precipitar
encefalopatia de Wernicke se administrada antes da tiamina).
Contra-indicações: Alergia ao milho, anúria, hemorragia intracraniana e intraespinal,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Delirium tremens (quando acompanhado de desidratação), coma diabético e


hiperglicemia, síndrome de má absorção de glicose e galactose.
Efeitos adversos: Hiperglicemia, desequilíbrio hidroeletrolítico, desidratação induzida por
hiperglicemia, dor, flebite e esclerose do vaso, hiperosmolaridade, síndrome hiperosmolar
e insuficiência cardíaca congestiva, anafilaxia.
Interações: Quando administrado com sangue no mesmo kit de infusão, causa hemólise.
Gravidez: Categoria C.

HALOPERIDOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Haloperidol
DCB: Haloperidol
Apresentação: Solução oral 2 mg/mL; Comprimidos 1 e 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antipsicótico do grupo das butirofenonas
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia e prevenção de recaídas, depressão
psicótica, doença de Huntington, doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose
na infância, psicose induzida por substância, psicose reativa breve, quadros demenciais
com agitação, síndrome cerebral orgânica aguda (Delirium), transtorno bipolar (episódios
de mania e nos transtornos resistentes), transtorno esquizoafetivo,transtorno delirante,
transtorno de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento das psicoses, transtorno bipolar e transtorno de
personalidade, sedação.
Dosagem:
Crianças:
< de 3 anos: Uso não recomendado.
de 3 a 12 anos:
Quadros não psicóticos: 0,05 a 0,075 mg/kg/dia,VO, de 8/8 ou 12/12 h.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Quadros psicóticos: 0,15 mg/kg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h.


Adolescentes: 0,5 a 5 mg, VO, de 8/8 ou 12/12 h.
Adultos:
Crise: 10 a 15 mg/dia, VO.
Manutenção 5 a 10 mg/dia, VO.
Ajuste de dose:
Idosos e pessoas debilitadas: Dose inicial de 1 a 6 mg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h.
4. ALERTAS
Precauções: A concentração plasmática estabiliza-se após 5 dias de tratamento. Uso
concomitante de anticoagulantes e depressores do SNC como opioides, anestésicos e
etanol; história de alergia; mania; antecedentes de convulsão; síndrome neuroléptica
maligna; tireotoxicose; distúrbios cardiovasculares severos (angina); retenção urinária;
neoplasia de mama; glaucoma; insuficiência pulmonar; síndrome de Sjögren; uso de
lentes de contato. Crianças com alteração de consciência, transtornos convulsivos,
aplasia ou hipoplasia de medula óssea e lesões subcorticais (maior risco de síndrome
neuroléptica maligna).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, doença de Parkinson, estado
comatoso e depressão severa do SNC.
Efeitos adversos: Leucopenia, hipertensão, batimento prematuro ventricular, demência,
confusão, déficit de memória, desorientação, sintomas extrapiramidais, rigidez muscular,
tremores, afonia, disfagia, distonia, acatisia, discinesia tardia, convulsão, psicose,
alterações do eletroencefalograma, hipoglicemia, hiperprolactinemia, ginecomastia,
secreção inadequada de ADH, síndrome neuroléptica maligna, hipertermia, anorexia,
dispepsia, náusea, vômito, constipação, diarreia, hepatotoxicidade, dermatite seborreica,
fototoxicidade, rabdomiólise, Miastenia gravis, dependência física com síndrome de
abstinência.
Interações: Anticoagulantes, opioides, anestésicos, etanol e outros depressores do SNC,
epinefrina, anticolinérgicos, levodopa, pergolida, lítio, antidepressivos tricíclicos, IMAO,
glibenclamida, quinidina, zotepina, moclobemida, metildopa, hidralazina, minoxidil.
Gravidez: Categoria C.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Lactação: Excretado no leite materno; uso controverso na amamentação; efeitos


desconhecidos sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimento ou leite para reduzir a irritação gastrintestinal. Administrar à
noite para evitar acidentes. Cuidado ao executar atividades que exijam atenção. Não
interromper o uso abruptamente.

HALOPERIDOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Haloperidol
DCB: Haloperidol
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antipsicótico do grupo das butirofenonas
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia, depressão psicótica, doença de Huntington,
doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose na infância, psicose induzida por
substância, psicose reativa breve, quadros demenciais com agitação, síndrome cerebral
orgânica aguda (Delirium), transtorno bipolar (episódios de mania e nos transtornos
resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno de personalidade
com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento das emergências necessitando neuroleptização rápida
em psicoses, transtorno bipolar e transtorno de personalidade; sedação.
Dosagem:
Crianças: Segurança e efetividade não estabelecidos. Em crianças de 6 a 12 anos a dose
usual é de 1 a 3 mg/dose, IM, de 4/4 a 8/8 h. Dose máxima diária de 0,15 mg/kg.
Adolescentes e adultos: 5 mg, IM, a cada 30 minutos, até a melhora do quadro. Dose
máxima de 30 mg.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Ajuste de dose: Idosos e pessoas debilitadas.


4. ALERTAS
Precauções: A concentração plasmática estabiliza-se após 5 dias de tratamento.
Atividades que exijam atenção. Uso concomitante de anticoagulantes e depressores do
SNC como opioides, anestésicos e etanol; história de alergia; mania; antecedentes de
convulsão; síndrome neuroléptica maligna; tireotoxicose; distúrbios cardiovasculares
severos (angina); retenção urinária; neoplasia de mama; glaucoma;
insuficiência pulmonar; síndrome de Sjögren; uso de lentes de contato. Crianças com
alteração de consciência, transtornos convulsivos, aplasia ou hipoplasia de medula óssea
e lesões subcorticais (maior risco de síndrome neuroléptica maligna).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, doença de Parkinson, estado
comatoso e depressão severa do SNC.
Efeitos adversos: Leucopenia, hipertensão, batimento prematuro ventricular, demência,
confusão, déficit de memória, desorientação, efeitos extrapiramidais, rigidez muscular,
tremores, afonia, disfagia, distonia, acatisia, discinesia tardia, convulsão, psicose,
alterações do eletroencefalograma, hipoglicemia, hiperprolactinemia, ginecomastia,
secreção inadequada de ADH, síndrome neuroléptica maligna, hipertermia, anorexia,
dispepsia, náusea, vômito, constipação, diarreia, hepatotoxicidade, dermatite seborreica,
fototoxicidade, rabdomiólise, Miastenia gravis, dependência física com síndrome de
abstinência.
Interações: Anticoagulantes, opioides, anestésicos, etanol e outros depressores do SNC,
epinefrina, anticolinérgicos, levodopa, pergolida, lítio, antidepressivos tricíclicos, IMAO,
glibenclamida, quinidina, zotepina, moclobemida, metildopa, hidralazina, minoxidil.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; uso controverso na amamentação; efeitos
desconhecidos sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1– Receita Dupla Carbonada

7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.


HALOPERIDOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Haloperidol Decanoato
DCB: Decanoato de Haloperidol
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 50 mg/mL de Haloperidol base, equivalente a
70,52 mg de Decanoato de Haloperidol
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antipsicótico do grupo das butirofenonas
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia, depressão psicótica, doença de Huntington,
doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose na infância, psicose induzida por
substância, psicose reativa breve, quadros demenciais com agitação, síndrome cerebral
orgânica aguda (delirium), transtorno bipolar (episódios de mania e nos transtornos
resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno de personalidade
com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento de pacientes resistentes ao tratamento de psicoses,
transtorno bipolar e transtorno de personalidade.
Dosagem:
Crianças: Segurança e efetividade não estabelecidas.
Adolescentes e adultos: 50 mg, IM, a cada 20 a 30 dias. Dose máxima de 450 mg/mês
nos dois primeiros meses. Dose de manutenção varia entre 25 a 260 mg/mês.
Ajuste de dose: Idosos e pessoas debilitadas.
4. ALERTAS
Precauções: A concentração plasmática estabiliza-se após 5 dias de tratamento.
Atividades que exijam atenção. Uso concomitante de anticoagulantes e depressores do
SNC como opioides, anestésicos e etanol; história de alergia; mania; antecedentes de
convulsão; síndrome neuroléptica maligna; tireotoxicose;
distúrbios cardiovasculares severos (angina); retenção urinária; neoplasia de mama;
glaucoma; insuficiência pulmonar; síndrome de Sjögren; uso de lentes de contato.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Crianças com alteração de consciência, transtornos convulsivos, aplasia ou hipoplasia de


medula óssea e lesões subcorticais (maior risco de síndrome neuroléptica maligna).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, doença de Parkinson, estado
comatoso e depressão severa do SNC.
Efeitos adversos: Leucopenia, hipertensão, batimento prematuro ventricular, demência,
confusão, déficit de memória, desorientação, efeitos extrapiramidais, rigidez muscular,
tremores, afonia, disfagia, distonia, acatisia, discinesia tardia, convulsão, psicose,
alterações do eletroencefalograma, hipoglicemia, hiperprolactinemia, ginecomastia,
secreção inadequada de ADH, síndrome neuroléptica maligna, hipertermia, anorexia,
dispepsia, náusea, vômito, constipação, diarreia, hepatotoxicidade, dermatite seborreica,
fototoxicidade, rabdomiólise, Miastenia gravis, dependência física com síndrome de
abstinência.
Interações: Anticoagulantes, opioides, anestésicos, etanol e outros depressores do SNC,
epinefrina, anticolinérgicos, levodopa, pergolida, lítio, antidepressivos tricíclicos, IMAO,
glibenclamida, quinidina, zotepina, moclobemida, metildopa, hidralazina, minoxidil.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; uso controverso na amamentação; efeitos
desconhecidos sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO

HANSENÍASE MB
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Rifampicina, Clofazimina, Dapsona
DCB: Rifampicina, Clofazimina, Dapsona
Apresentação: Cartela Multibacilar Adulto: 2 cápsulas de Rifampicina 300 mg; 3 cápsulas
de Clofazimina 100 mg; 27 comprimidos de Clofazimina 50 mg e 28 comprimidos de
Dapsona 100 mg. Cartela Multibacilar Infantil: 1 cápsula de
Rifampicina 150 mg; 1 cápsula de Rifampicina 300 mg; 16 comprimidos de Clofazimina 50

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

mg e 28 comprimidos de
Dapsona 50 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hanseníase
Dosagem:
Crianças:
De 0 a 5 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 150 a 300 mg, VO; Clofazimina 100 mg, VO e
Dapsona: 25 mg, VO.
Dose semanal auto-administrada: Clofazimina 50 mg, VO, 2 vezes por semana.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 25 mg, VO.
De 6 a 14 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 300 a 450 mg, VO; Clofazimina 150 a 200 mg,
VO e Dapsona: 50 a 100 mg, VO.
Dose semanal auto-administrada: Clofazimina 50 mg, VO, 3 vezes por semana.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 50 a 100 mg, VO.
Adultos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 600 mg, VO; Clofazimina 300 mg, VO e
Dapsona: 100 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 100 mg, VO, e Clofazimina 50 mg, VO.
Obs.: O período de tratamento para a forma multibacilar é de12 meses.
Ajuste de dose: Rifampicina: Disfunção hepática. Dapsona: Insuficiência renal; altas taxas
de acetilação.
4. ALERTAS
Precauções: Rifampicina: Disfunção hepática, hiperbilirrubinemia; indutor enzimático; o
uso no tratamento de meningites como agente isolado leva à rápida resistência
bacteriana; monitorar função hepática. Clofazimina: Gravidez, amamentação,
insuficiência hepática. A clofazimina deve ser diminuída ou descontinuada caso ocorram
sintomas gastrintestinais como dor ou queimação abdominal, náusea, vômito ou diarreia.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Dapsona: Anemia, deficiência de G6PD, porfiria.


Contra-indicações: Rifampicina: Hipersensibilidade ao fármaco. Clofazimina:
Hipersensibilidade ao fármaco. Dapsona:
Hipersensibilidade ao fármaco e às sulfonas.
Efeitos adversos: Rifampicina: Hepatite, trombocitopenia, anemia hemolítica, leucopenia,
eosinofilia, agranulocitose, cefaleia, tontura, parestesia, diarreia, náusea, epigastralgia,
dor abdominal, colite pseudomembranosa, insuficiência renal aguda, reações cutâneas,
modificação da cor do suor e da urina (cor de laranja), febre, vasculite, nefrite intersticial.
Clofazimina: ressecamento da pele, alteração na coloração da pele e suor, diminuição da
peristalse, dor abdominal. Dapsona: Hemólise e metahemoglobinemia, dermatite
esfoliativa, fotodermatite, necrólise epidérmica tópica e síndrome de Stevens-Johnson,
náusea, vômito, dor abdominal, anorexia; hepatite, agranulocitose, síndrome dapsona-
mononucleose, febre, icterícia, eosinofilia; cefaleia, nervosismo, insônia, alucinação, visão
borrada, parestesia, neuropatia periférica reversível, psicose; hematúria.
Interações: Rifampicina: Álcool, anticoagulantes cumarínicos, anticoncepcional oral,
estrógenos, antifúngicos azólicos, hipoglicemiantes orais, barbiturato, betabloqueador,
ciclosporina, clofibrato, cloranfenicol, corticosteroide, dapsona, digitálicos, disopiramida,
mexiletina, propafenona, quinidina, tocainida, aminofilina, oxifilina, teofilina, medicamentos
hepatotóxicos, anti-retrovirais inibidores de protease, isoniazida, metadona, verapamil
oral. Clofazimina: nenhuma de alta significância clínica. Dapsona: Amprenavir, delavirdina,
didanosina, probenecida, rifabutina, rifampina, saquinavir, trimetoprima-sulfametoxazol,
zidovudina.
Gravidez: Rifampicina, clofazimina e dapsona,: Categoria C.
Lactação: Rifampicina: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação.
Clofazimina: Excretada no leite materno, produzindo uma coloração avermelhada. Não
deve ser utilizada por mulheres que estejam amamentando.
Dapsona: Inseguro, é excretado no leite materno.
Via de excreção principal: Rifampicina e Clofazimina: Fezes. Dapsona: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Rifampicina: Administrar 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Altera a cor da urina e

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

do suor. Clofazimina: Ingerir com leite ou com alimentos. Evitar exposição prolongada ao
sol. Usar roupas e chapéu para proteger a pele. Pode ocorrer alteração do paladar e da
saliva. Dapsona: Administrar com alimento para reduzir irritação gástrica.

10
HANSENÍASE PB
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Rifampicina, Dapsona
DCB: Rifampicina, Dapsona
Apresentação: Cartela Paucibacilar Adulto: 2 cápsulas de Rifampicina 300 mg; 28
comprimidos de Dapsona 100 mg. Cartela Paucibacilar Infantil: 1 cápsula de Rifampicina
150 mg; 1 cápsula de Rifampicina 300 mg; 28 comprimidos de Dapsona 50 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hanseníase
Dosagem:
Crianças:
De 0 a 5 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 150 a 300 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 25 mg, VO.
De 6 a 14 anos:
Dose mensal supervisionada: Rifampicina: 300 a 450 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 50 a 100 mg, VO.
Adultos:
Dose mensal supervisionada: Dapsona: 100 mg, VO; Rifampicina: 600 mg, VO.
Dose diária auto-administrada: Dapsona 100 mg, VO.

Ajuste de dose: Rifampicina: Disfunção hepática. Dapsona: Insuficiência renal; altas taxas
de acetilação.
4. ALERTAS

10 -Obs.: O período de tratamento para a forma paucibacilar é de 6 meses.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Precauções: Rifampicina: Disfunção hepática, hiperbilirrubinemia; indutor enzimático; o


uso no tratamento de meningites como agente isolado leva à rápida resistência
bacteriana; monitorar função hepática. Dapsona: Anemia, deficiência de G6PD, porfiria.
Contra-indicações: Rifampicina: Hipersensibilidade ao fármaco. Dapsona:
Hipersensibilidade ao fármaco e às sulfonas.
Efeitos adversos: Rifampicina: Hepatite, trombocitopenia, anemia hemolítica, leucopenia,
eosinofilia, agranulocitose, cefaleia, tontura, parestesia, diarreia, náusea, epigastralgia,
dor abdominal, colite pseudomembranosa, insuficiência renal aguda, reações cutâneas,
modificação da cor do suor e da urina (cor de laranja), febre, vasculite, nefrite intersticial.
Dapsona: Hemólise e metahemoglobinemia, dermatite esfoliativa, fotodermatite, necrólise
epidérmica tópica e síndrome de Stevens-Johnson, náusea, vômito, dor abdominal,
anorexia; hepatite, agranulocitose, síndrome dapsona-mononucleose, febre, icterícia,
eosinofilia; cefaleia, nervosismo, insônia, alucinação, visão borrada, parestesia,
neuropatia periférica reversível, psicose; hematúria.
Interações: Rifampicina: Álcool, anticoagulantes cumarínicos, anticoncepcional oral,
estrógenos, antifúngicos azólicos, hipoglicemiantes orais, barbiturato, betabloqueador,
ciclosporina, clofibrato, cloranfenicol, corticosteroide, dapsona, digitálicos, disopiramida,
mexiletina, propafenona, quinidina, tocainida, aminofilina, oxifilina, teofilina, medicamentos
hepatotóxicos, anti-retrovirais inibidores de protease, isoniazida, metadona, verapamil
oral. Dapsona: Amprenavir, delavirdina, didanosina, probenecida, rifabutina, rifampina,
saquinavir, trimetoprima-sulfametoxazol, zidovudina.
Gravidez:, Rifampicina e dapsona: Categoria C.
Lactação: Rifampicina: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação.
Dapsona: Inseguro, é excretado no leite materno.
Via de excreção principal: Rifampicina: Fezes. Dapsona: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Rifampicina: Administrar 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Altera a cor da urina e
do suor.
Dapsona: Administrar com alimento para reduzir irritação gástrica.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

HIDROCLOROTIAZIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Hidroclorotiazida
DCB: Hidroclorotiazida
Apresentação: Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Diurético anti-hipertensivo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Edema associado à cardiopatia, hepatopatia ou doença renal;
tratamento da HAS; Diabetes insipidus nefrogênico.
Usado no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Usos terapêuticos: Adjuvante no tratamento da hipertensão arterial sistêmica como
monoterapia ou associado a outros anti-hipertensivos.
Dosagem: 12,5 a 25 mg, VO, 1 vez ao dia. Dose máxima diária de 50 mg.
Ajuste de dose: Idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Hepatopatias, nefropatias, associação com corticosteroides, digitálicos e
lítio, hiperuricemia, Diabetes mellitus, lúpus eritematoso sistêmico, histórico de alergias e
asma.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às sulfonamidas, anúria.
Efeitos adversos: Desequilíbrio hidroeletrolítico, hipotensão, alcalose metabólica,
hipercalcemia, anorexia, náusea, vômito, cólicas, cefaleia, tontura, astenia, redução da
tolerância à glicose e precipitação de Diabetes mellitus, hiperglicemia, fotossensibilidade,
erupções cutâneas, discrasias sanguíneas como trombocitopenia e anemia hemolítica,
redução da libido, impotência, pancreatite, hepatopatia, insuficiência renal, edema
pulmonar.
Interações: Anticoagulantes cumarínicos, uricosúricos, insulina, sulfonilureias,
anfotericina B, corticosteroides, AINEs, sequestradores de ácidos biliares, metenaminas,
anestésicos, diazóxido, glicosídeos cardíacos, lítio, diuréticos de alça, anti-hipertensivos,
vitamina D, quinidina (risco de taquicardia ventricular polimórfica grave).

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Gravidez: Categoria C, na doença hipertensiva da gestação é categoria D.


Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação; pode suprimir a lactação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar longe das refeições, preferencialmente pela manhã.

HIDROCORTISONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Hidrocortisona
DCB: Hidrocortisona
Apresentação: Injetável – frasco-ampolas – 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Glicocorticoide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e alergo-inflamatórios em geral, insuficiência
adrenocortical aguda (IAA), choque que não responde à terapia habitual se há suspeita de
IAA, trauma severo, anafilaxia, hipoglicemia do recém-nascido, adjuvante no
broncoespasmo.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Usos terapêuticos: Processos inflamatórios e alergo-inflamatórios em geral, choque que
não responde à terapia habitual se há suspeita de IAA, trauma severo, anafilaxia,
hipoglicemia do recém-nascido, adjuvante no broncoespasmo.
Dosagem:
Recém-nascidos:
Hipoglicemia: 10 mg/kg/dia, IM ou IV, de 12/12 h.
Crianças:
Dose usual: 1 a 5 mg/kg/dia, IM ou IV, em 2 a 4 doses.
Insuficiência adrenal aguda: Dose inicial de 1 a 2 mg/kg/dia, IV, em bolus, seguida de 25 a
150 mg/ dia, IV, de 6/6 ou 8/8 h.
Adultos:
Dose usual: 100 a 500 mg/dia, IM ou IV, de 2/2, 4/4 ou 6/6 h, de acordo com a resposta

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

clínica e a gravidade da situação a ser tratada. Manter altas doses até no máximo 72
horas.
Casos graves: 25 a 50 mg/kg, IV, em dose única ou fracionada.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Associar antiácidos profilaticamente. Infecções virais, tuberculose, estados
psicóticos e depressivos, doenças do cólon, úlcera péptica ativa ou latente, insuficiência
renal, hipertensão arterial, osteoporose, Miastenia gravis, estados hiperglicêmicos. Pode
mascarar sintomas de infecções ou diminuir a imunidade, malária cerebral, amebíase
latente, vacinações (em especial caxumba, pelo risco de inativação da vacina), infestação
por estrongiloide, tuberculose, infarto recente do miocárdio, hipotireoidismo, cirrose
hepática, afecções gastrintestinais. Na exposição à varicela e sarampo está indicada
a profilaxia com imunoglobulinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a qualquer componente do produto,
no pós-operatório imediato ou precoce de ileocolostomia, infecções fúngicas sistêmicas.
Efeitos adversos: Leucopenia, contração ventricular prematura, bradicardia em crianças,
hipertensão arterial, supressão adrenal, hiperglicemia, cetoacidose, coma hiperosmolar,
hipopotassemia, porfiria, perfuração de úlcera gástrica e duodenal, soluço, prurido vulvar,
elevação de pressão intra-ocular, glaucoma, predisposição à pneumonia por P. jiroveci,
acne, dermatite, equimose, eritema, hirsutismo, exantema pustuloso, catabolismo
muscular em crianças, reações de hipersensibilidade, superinfecção.
Espasmo coronariano, surto psicótico, pancreatite, candidíase gastrintestinal.
Interações: Bloqueadores neuromusculares, diuréticos tiazídicos, rifampicina, fenitoína,
vacinas com vírus vivo atenuado e vacinas com bactérias, fluoroquinolonas.
Gravidez: Categoria C, risco D no primeiro trimestre.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Hidróxido de Alumínio


DCB: Hidróxido de Alumínio
Apresentação: Suspensão Oral 6,2% - 62 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antiácido
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Hiperacidez gástrica, gastrite, duodenite, esofagite, úlcera péptica,
hérnia de hiato, prevenção de úlcera de stress, síndrome de Mallory–Weiss, síndrome de
Zollinger-Ellison, mastocitose sistêmica, adenoma múltiplo endócrino, hiperfosfatemia,
prevenção de cálculos urinários de fosfato.
Dosagem:
Recém-nascidos: 1 ml/kg/dose, VO, de 4/4 h.
Crianças: 5 a 15 mL, VO, de 4/4 h ou 6/6 h.
Adolescentes e adultos: 10 a 20 mL, VO, de 6/6 h ou 4/4 h. Nos quadros hipersecretórios,
dobrar a dose.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS
Precauções: Avaliar risco/benefício em idosos, constipação, diarreia crônica, doença de
Alzheimer, insuficiência renal, hemorroidas, obstrução gástrica, hipofosfatemia, obstrução
intestinal. Pode mascarar sangramento gastrintestinal. Reduz a biodisponibilidade de
vários fármacos. Dieta rica em cálcio pode acarretar altas concentrações de cálcio e
alcalose, uremia e calcinose.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Constipação, obstrução intestinal, hipofosfatemia, alcalose,
osteomalácia, inapetência.
Interações: Anfetaminas, quinidinas, anticolinérgicos, cloreto de amônia, ácido ascórbico,
metionina racêmica), citratos, fluoroquinolonas, mecamilamina, ácido fólico, antagonistas
dos receptores H2, preparações contendo ferro, isoniazida, cetoconazol, penicilamina,
fenotiazinas, fenitoína, salicilatos, fluoreto de sódio, sucralfato, tetraciclinas orais, fosfatos
orais, quenodiol, digitálicos.
Gravidez: Categoria B.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Evitar consumir dieta rica em cálcio concomitantemente. Administrar 1 a 3 horas após as
refeições e antes de deitar.

HIOSCINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Brometo de N-butilescopolamina
DCB: Butilbrometo de Escopolamina
Apresentação: Comprimidos 10 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anticolinérgico; antiespasmódico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólicas em geral.
Dosagem:
Crianças maiores de 7 anos e adultos: 10 a 20 mg, VO, de 6/6 a 8/8 h, de acordo com a
necessidade e a tolerância.
Ajuste de dose: Idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Idoso, criança, ICC, doença coronariana, hipertireoidismo, hipertensão
arterial, neuropatia periférica, xerostomia, refluxo gastroesofágico, febre, atonia intestinal,
ileostomia e colostomia, hepatopatias e nefropatias; pode causar bloqueio neuromuscular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, estenose mecânica do trato urinário ou
gastrintestinal, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito, taquiarritmia cardíaca,
Miastenia gravis, hipertrofia prostática, atonia intestinal, colite ulcerativa, megacólon
tóxico.
Efeitos adversos: Constipação, boca seca, sonolência, visão borrada, congestão nasal,
desconforto abdominal, dificuldade para deglutir, diminuição da transpiração, bradicardia,
cefaleia, febre, agitação psicomotora, irritabilidade, náusea, vômito, palpitação, supressão
da lactação, hipotensão postural, sedação, fotofobia, tontura, reações dermatológicas de

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

hipersensibilidade, dificuldade miccional.


Interações: Antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antiácidos, procainamida,
anticolinérgicos.
Gravidez: Categoria C, associado a malformações no primeiro trimestre.
Lactação: Segurança não estabelecida, compatível com a amamentação. Pode inibir a
lactação.
Via de excreção principal: Fecal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar 30 minutos antes das refeições e não mastigar os comprimidos. Cuidado ao
executar atividades que exijam atenção.

HIOSCINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Brometo de N-butilescopolamina
DCB: Butilbrometo de Escopolamina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 20 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anticolinérgico; antiespasmódico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólicas em geral.
Dosagem:
Crianças: 0,5 mg/kg/dose, IM ou IV, de 6/6 ou 8/8h. Dose máxima de 10 mg.
Adultos: 20 mg, IM ou IV, de 6/6 ou 8/8 h, de acordo com a necessidade e a tolerância.
Dose máxima diária de 100 mg.
Ajuste de dose: Idosos.
5. ALERTAS
Precauções: Idoso, criança, ICC, doença coronariana, hipertireoidismo, hipertensão
arterial, neuropatia periférica, xerostomia, refluxo gastroesofágico, febre, atonia intestinal,
ileostomia e colostomia, hepatopatias e nefropatias; pode causar bloqueio neuromuscular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, estenose mecânica do trato urinário ou
gastrintestinal, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito, taquiarritmia cardíaca,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Miastenia gravis, hipertrofia prostática, atonia intestinal, colite ulcerativa, megacólon


tóxico.
Efeitos adversos: Constipação, boca seca, congestão nasal, desconforto abdominal,
dificuldade para deglutir, diminuição da transpiração, bradicardia, cefaleia, febre, agitação
psicomotora, irritabilidade, náusea, vômito, palpitação, supressão da lactação, hipotensão
postural, sonolência, sedação, cicloplegia, fotofobia, tontura, reações dermatológicas de
hipersensibilidade, dificuldade miccional.
Interações: Antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antiácidos, procainamida,
anticolinérgicos.
Gravidez: Categoria C, associado a malformações no primeiro trimestre.
Lactação: Segurança não estabelecida; compatível com a amamentação. Pode inibir a
lactação.
Via de excreção principal: Renal.

HIOSCINA + DIPIRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Brometo de N-butilescopolamina + Dipirona
DCB: Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sódica
Apresentação: Injetável – ampolas 5 mL - 4 mg de Hioscina + 500 mg de Dipirona/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anticolinérgico; antiespasmódico; analgésico; antitérmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Cólicas em geral.
Dosagem:
Adultos: 5 mL (1 ampola), IV, em administração lenta (acima de 5 minutos), com o
paciente deitado.
Ajuste de dose: Idosos, insuficiência renal aguda.
4. ALERTAS
Precauções: Idoso, criança, ICC, doença coronariana, hipertireoidismo, hipertensão
arterial, neuropatia periférica, refluxo gastroesofágico, atonia intestinal, ileostomia e
colostomia, hepatopatia, nefropatia, história prévia de ulceração, sangramento e

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

perfuração de trato gastrintestinal, porfiria, deficiência de G6PD; pode causar bloqueio


neuromuscular.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, estenose mecânica do trato urinário
ou gastrintestinal, íleo paralítico, glaucoma de ângulo estreito, taquiarritmia cardíaca,
Miastenia gravis, hipertrofia prostática, atonia intestinal, colite ulcerativa, megacólon
tóxico, discrasias sanguíneas, supressão de medula óssea; rinite, urticária, asma e
reações alérgicas aos AINEs.
Efeitos adversos: Sonolência, secura de mucosas, desconforto abdominal, taquicardia,
palpitação, hipotensão postural, cefaleia, agitação psicomotora, cicloplegia, midríase,
constipação, confusão mental, anemia hemolítica, anemia aplástica, agranulocitose,
cansaço, náusea, vômito, irritação gástrica, broncoespasmo,
rash cutâneo, urticária, necrose epidérmica tóxica, diaforese e anafilaxia.
Interações: Antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos, antiácidos, procainamida,
anticolinérgicos, anticoagulantes cumarínicos, ciclosporina, heparinas de baixo peso
molecular, sulfonilureias, cetorolaco, quinolonas, sais de lítio, diuréticos de alça, tiazídicos,
poupadores de potássio, metotrexato, fenindiona, tacrolimus, warfarina, barbitúricos,
clorpromazina.
Gravidez: Hioscina - categoria C, associado a malformações no primeiro trimestre.
Dipirona – avaliar risco/benefício.
Lactação: Segurança não estabelecida, compatível com a amamentação. A hioscina pode
inibir a lactação e a dipirona é excretada no leite materno.
Via de excreção principal: Renal.

IMIPRAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Imipramina e Pamoato de Imipramina
DCB: Cloridrato de Imipramina e Pamoato de Imipramina
Apresentação: Cloridrato de Imipramina - Comprimidos 10 e 25 mg
Pamoato de Imipramina - Comprimidos 75 mg

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

2. CLASSE TERAPÊUTICA: Antidepressivo tricíclico


3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento dos sintomas principais da depressão e distúrbios
funcionais de origem depressiva, fobias, pânico, transtorno obsessivo compulsivo,
enurese, ejaculação precoce, dor crônica, déficit de atenção com hiperatividade.
Usado no Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Transtorno depressivo maior; episódio depressivo do transtorno
afetivo bipolar (uso associado ao estabilizador de humor); transtorno distímico.
Dosagem:
Crianças:
< de 6 anos: Uso não recomendado.
> de 6 anos (2ª escolha): 1 mg/kg/dia, VO, com aumento de 20 a 30% da dose a cada 4
ou 5 dias. Dose máxima diária de 2,5 mg/kg.
Adultos: 25 mg/dia, VO, com aumento de 25 mg/dia a cada 2 ou 3 dias até alcançar a
dose terapêutica de 75 a 300 mg/dia.
Idosos: Dose inicial de 10 mg e aumentar até 30 a 50 mg/dia. Dose máxima diária de 75
mg/dia.
Ajuste de dose: Disfunção hepática.
5. ALERTAS
Precauções: Cardiopatias, bloqueio AV, convulsão, idoso, doenças hepáticas ou renais,
cirrose, doenças da tireoide, hiperatividade, feocromocitoma, transtorno bipolar,
esquizofrenia e distúrbios esquizoafetivos, risco de suicídio, glaucoma de ângulo estreito,
hipertrofia prostática, retenção urinária, terapia eletroconvulsiva concomitante, anestesia,
Miastenia gravis; evitar retirada abrupta.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infarto do miocárdio recente, ICC,
doença cardiovascular, angina pectoris, arritmias, fase maníaca do transtorno bipolar, uso
concomitante com IMAO.
Efeitos adversos: Sedação, boca seca, visão borrada, aumento da pressão intra-ocular,
constipação, náusea, retenção urinária, tinito, refluxo gastroesofágico, alterações do ECG,
arritmia, hipotensão postural, taquicardia, síncope, hipertensão arterial, cardiomiopatia,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

isquemia cerebral, vasoconstrição, sudorese, tremor, reações dermatológicas de


hipersensibilidade e fotossensibilidade, distúrbios de comportamento, psicose, delírio,
hipomania ou mania, agressividade, desorientação, insônia, confusão, disfunção sexual,
alterações de glicemia, hipertireoidismo, secreção inadequada de ADH, aumento de
apetite, ganho ou perda de peso, aumento testicular, ginecomastia, galactorréia,
convulsão, distúrbios de movimento, hipertermia, paresia, parestesia, mioclonia,
discinesia, acatisia, agranulocitose, leucopenia, eosinofilia, púrpura, trombocitopenia,
porfiria, hiponatremia, nefrotoxicidade, ototoxicidade, hepatotoxicidade, alteração das
provas de função hepática.
Interações: Ácido valproico, amprenavir, anfetaminas, anticoagulantes cumarínicos,
bepridil, betanidina, carbamazepina,
cimetidina, cisaprida, clonidina, difenidramina, dofetilida, droperidol, enalapril,
fluoroquinolonas, estrogênios, etanol, Hypericum perforatum, fenindiona, fenitoína,
fosfenitoína, guanadrel, halofantrina, ibutilida, ioimbina, isocarboxazida, ISRS, IMAO,
modafinila, nefopam, olanzapina, oxibutinina, propafenona, quinidina, ritonavir, S-
adenosilmetionina, salmeterol, simpatomiméticos de ação direta, sotalol, tramadol.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite materno, uso controverso na amamentação, efeito
desconhecido sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
7. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Os resultados terapêuticos são observados após um período de 2 a 6 semanas. Cuidado
ao executar atividades que exijam atenção. Evitar exposição ao sol. Não interromper
abruptamente o uso. Havendo risco de suicídio, a medicação deve ser fornecida por um
cuidador ou indica-se hospitalização.

IMUNOGLOBULINA ANTI-RHO (D)

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Imunoglobulina Anti-Rho (D)
DCB: Imunoglobulina Anti-Rho (D)
Apresentação: Injetável – frasco-ampolas – 250 a 300 mcg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Imunoglobulina
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Gestantes Rh negativo, não sensibilizadas, cujo pai biológico do
concepto é Rh positivo ou desconhecido nas seguintes situações: terceiro trimestre (a
partir da 28a semana) de gestação, no pós-parto ou pós-abortamento (até 72 horas),
punção de vilo corial, amniocentese, gravidez ectópica.
Dosagem: 1 ampola, IM, em dose única.

5. ALERTAS
Precauções: Risco de anafilaxia, observar pelo menos 1 hora após a administração.
Contra-indicações: Hipersensibilidade a medicamentos contendo imunoglobulinas
homólogas, particularmente
em pacientes com deficiência de IgA, ou a qualquer outro componente da fórmula
(timerosal). Não administrar a recém-nascidos.
Efeitos adversos: Elevação de temperatura corporal, reações cutâneas, calafrios, dor ou
inchaço no local da aplicação, náusea, vômito, mal estar, cefaleia, dificuldade respiratória,
reações cardiovasculares e anafilactoides.
Interações: Vacinas de vírus vivos por via parenteral como caxumba, sarampo, rubéola e
varicela (observar intervalo de pelo menos três meses antes da vacinação).
Gravidez: Uso sem restrições.
Lactação: Desconhecido. Excretado no leite materno mas não absorvido no trato digestivo
do recém- nascido.
Compatível com a amamentação.

INDINAVIR

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Indinavir (IDV)
DCI: Indinavir
Apresentação: Cápsulas 400 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Dados não disponíveis.
Crianças com superfície corporal < 0,6 m²: 300 a 400 mg/m², VO, de 8/8 h.
Crianças com superfície corporal > 0,6 m²: 500 mg/m², VO, de 8/8 h.
Obs.: a dose em crianças está sob estudo em ensaios clínicos
Adolescentes: 800 mg, VO, de 8/8 h.
Adultos: 800 mg, VO, de 8/8 h, ou 800 mg associado ao ritonavir 100 a 200 mg, VO, de
12/12 h.

Ajuste de dose:
Na insuficiência hepática, usar com cautela: 600 mg, VO, de 8/8 h (não associar ao RTV).
Associado a delavirdina, cetoconazol, itraconazol: 600 mg, VO, de 8/8 h.
Associado a efavirenz ou nevirapina: 1.000 mg, VO, de 8/8 h.
Associado ao ritonavir: ajustar as doses para IDV 800 mg, 2 vezes ao dia + RTV 100 a
200 mg, 2 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Hemofílicos; intolerância à glicose e Diabetes mellitus; hepatopatias;
nefrolitíase; risco de resistência; associação com outros fármacos; anemia hemolítica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos inibidores da protease, uso concomitante com
terbinafina, astemizol, cisaprida, midazolam, triazolam, rifampicina, derivados do ergot,
sinvastatina, lovastatina, Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, alterações do paladar, boca seca, dor abdominal,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

nefrolitíase, hematúria, astenia, fadiga, hiperbilirrubinemia, tontura, sangramento


espontâneo em hemofílicos, hiperglicemia, Diabetes mellitus, cetoacidose, dislipidemia,
lipodistrofia, ginecomastia, anemia hemolítica, alopécia, alteração de pele, unha
encravada.
Interações: Terbinafina, astemizol, cisaprida, amprenavir, saquinavir, midazolam,
triazolam, rifampicina, derivados do ergot, sinvastatina, lovastatina, Hypericum
perforatum, delavirdina, nelfinavir, nevirapina, efavirenz, cetoconazol, itraconazol,
didanosina, rifabutina (reduzir a dose desta à metade), aciclovir, fenobarbital, fenitoína,
carbamazepina, sildenafil (não exceder 25 mg/dia deste).
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Didanosina: administrar com intervalo mínimo de 1 hora.
Amprenavir ou saquinavir: evitar uso concomitante.
Delavirdina: reduzir a dose de IDV para 600 mg, VO, de 8/8 h.
Efavirenz ou nevirapina: considerar ajuste da dose de IDV para 1000 mg, VO, de 8/8 h.
Ritonavir: ajustar as doses para IDV 800 mg, 2 vezes ao dia + RTV 100 a 200 mg, 2 vezes
ao dia.
Gravidez: Categoria C; pode levar à elevação de bilirrubinas e nefrolitíase no concepto.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Fecal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar 1 hora antes ou 2 horas após as refeições, ou ingerir com dieta pobre em
alimentos gordurosos e proteicos. Quando associado ao ritonavir, a alimentação não
interfere na absorção do medicamento. Quando associado à didanosina, administrar com
intervalo mínimo de 1 hora entre ambos. Seguir rigorosamente a dose e o horário de
tomada. Havendo perda de alguma dose, a seguinte deve ser tomada normalmente.

INSULINA NPH E REGULAR HUMANA

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Insulina NPH Humana, Insulina Regular Humana
DCB: Insulina Humana
Apresentação: Injetável - frasco-ampolas 5 a 10 mL - 100 UI/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio hipoglicemiante
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Complicações agudas do Diabetes mellitus como cetoacidose,
acidose, cetose, coma hiperglicêmico
hiperosmolar; Diabetes mellitus tipo 1; Diabetes mellitus gestacional; Diabetes mellitus
tipo 2 quando outras medidas não controlaram o quadro; Diabetes mellitus secundário a
endocrinopatias e síndromes genéticas.
Programa de Atenção ao Diabetes mellitus
Usos terapêuticos: Complicações agudas do Diabetes mellitus como cetoacidose,
acidose, cetose, coma hiperglicêmico hiperosmolar; Diabetes mellitus tipo 1; Diabetes
mellitus gestacional; Diabetes mellitus tipo 2 quando outras medidas
não controlaram o quadro; Diabetes mellitus secundário a endocrinopatias e síndromes
genéticas.
Dosagem:
Diabetes tipo 1:
Dose inicial de 0,5 U/kg/dia de insulina NPH ou da mistura de insulinas NPH + regular (2/3
de NPH + 1/3 de regular ou ¾ de NPH + ¼ de regular, via SC, aplicando 2/3 da dose pela
manhã, antes do desjejum, e 1/3 antes do jantar.
Ajustar a dose diária a cada 2 dias, aumentando em 10% a dose, de acordo com a
glicemia. As necessidades diárias de insulina variam:
Na prática de atividade física regular: < 0,5 U/kg/dia, via SC.
Na vigência de infecções e na puberdade: 1,5 U/kg/dia, via SC.
Fenômeno lua de mel: redução da necessidade diária algumas semanas após o início do
tratamento: 0,1 a 0,2 U/kg/dia, via SC.
O esquema de doses múltiplas vem sendo empregado atualmente e consiste em 3
injeções de insulina regular antes das refeições e 1 de NPH antes de dormir.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Diabetes tipo 2:
Dose inicial de 0,3 U/kg/dia de insulina NPH, via SC, pela manhã. Doses superiores a 30
U/dia devem ser fracionadas (2/
3 pela manhã e 1/3 antes do jantar) e a mistura de insulinas pode proporcionar melhor
controle metabólico. A necessidade
diária pode ser superior a 1 U/kg/dia em pacientes com resistência insulínica.
Ajuste de dose: De acordo com o perfil glicêmico.
Aumento da necessidade diária: Em situações de stress como traumas, febre, infecções,
cirurgias, hipertireoidismo.
Diminuição da necessidade diária: Hipotireoidismo, malabsorção, diarreia, náusea e
vômito, insuficiência renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Resistência à insulina, hipocalemia.
Contra-indicações: Reações alérgicas sistêmicas, hipoglicemia.
Efeitos adversos:
Sistêmicos: Hipoglicemia com sintomas de ansiedade, cansaço incomum, taquicardia,
confusão mental, dificuldade de concentração, dor de cabeça, fala enrolada, fome
excessiva, fraqueza, náusea, pele pálida e fria, pesadelos, suores frios, visão
borrada, convulsões, coma, ganho de peso. Reações dermatológicas e de
hipersensibilidade, visão borrada, hipocalemia.
Locais: Dor, formação de nódulos, reações alérgicas cutâneas e lipodistrofia.
Interações: Adrenalina, anticoncepcional oral, tabaco, corticosteroides, dextrotoxina,
diltiazem, diurético tiazídicos, hormônio tireoidiano, álcool, esteroide anabolizante,
betabloqueador, clofibrato, IMAO, salicilato, tetraciclina, sulfimpirazona.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Armazenar em geladeira ou no local mais fresco da casa (próximo do filtro de água, por
exemplo). Não congelar, não expor ao sol ou deixar o frasco em local com temperatura

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

elevada. O frasco em uso pode ser mantido em temperatura ambiente (15 a 30 ºC).
Seguir rigorosamente a técnica de preparo e de aplicação de insulina (vide manual do
programa e do Ministério da Saúde).

ISONIAZIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Isoniazida
DCB: Isoniazida
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA :Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia da tuberculose em pessoas infectadas pelo M.
tuberculosis; tratamento da tuberculose, em associação a outros agentes
tuberculostáticos.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Profilaxia da tuberculose, tratamento da tuberculose em associação
a outros agentes tuberculostáticos.
Dosagem:
Quimioprofilaxia: 10 mg/kg/dia, VO, durante 6 meses. Dose máxima diária de 300 mg.
Tratamento: Indicado nos seguintes esquemas:
Esquema I (básico): Durante a primeira (2 meses) e a segunda (4 meses) fases;
Esquema II (tuberculose meningoencefálica): Durante a primeira (2 meses) e a segunda
(7 meses) fases;
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): Durante a primeira (2 meses)
e a segunda
(4 meses) fases.

Doses preconizadas:
Até 20 kg: 10 mg/kg/dia, VO.
De 20 a 35 kg: 200 mg/dia, VO.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

De 35 a 45 kg: 300 mg/dia, VO.


> 45 kg: 400 mg/dia, VO.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, clearance de creatinina < 10 mL/min, fazer 50% da
dose.
4. ALERTAS
Precauções: Consumo elevado de etanol diariamente, disfunção renal severa,
hepatopatia crônica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, doença hepática, hepatite induzida
por isoniazida previamente.
Efeitos adversos: Neuropatia periférica, hepatotoxicidade, náusea, vômito, epigastralgia,
dor abdominal, artralgia, artrite, cefaleia, febre, euforia, insônia, ansiedade, sonolência,
prurido, psicose, convulsão, encefalopatia, coma, neurite ótica, trombocitopenia,
leucopenia, eosinofilia, anemia hemolítica, agranulocitose, vasculite, adenomegalia, acne,
síndrome semelhante ao lúpus.
Interações: Etanol, alfentanil, carbamazepina, dissulfiram, medicamentos hepatotóxicos e
neurotóxicos, cetoconazol, fenitoína, rifampim.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar longe das refeições.

ISONIAZIDA + RIFAMPICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Isoniazida + Rifampicina
DCB: Isoniazida + Rifampicina
Apresentação: Comprimidos 100 mg de Isoniazida + 150 mg de Rifampicina
Comprimidos 200 mg de Isoniazida + 300 mg de Rifampicina
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação a outros agentes


tuberculostáticos.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação a outros agentes
tuberculostáticos, nos seguintes esquemas:
Esquema I (básico): Durante a primeira (2 meses) e a segunda (4 meses) fases;
Esquema II (tuberculose meningoencefálica): Durante a primeira (2 meses) e a segunda
(7 meses) fases;
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): Durante a primeira (2 meses)
e a segunda
(4 meses) fases.
Dosagem:
Até 20 kg: 10 mg/kg/dia de isoniazida + 10 mg/kg/dia de rifampicina, VO.
De 20 a 35 kg: 200 mg de isoniazida + 300 mg de rifampicina/dia, VO.
De 35 a 45 kg: 300 mg de isoniazida + 450 mg de rifampicina/dia, VO.
> 45 kg: 400 mg de isoniazida + 600 mg de rifampicina/dia, VO.
Ajuste de dose: Insuficiência renal, clearance de creatinina < 10 mL/min, fazer 50% da
dose.
4. ALERTAS
Precauções: Consumo elevado de etanol diariamente, disfunção renal severa,
hepatopatia crônica, indução enzimática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, doença hepática, hepatite induzida
por isoniazida previamente.
Efeitos adversos: Neuropatia periférica, hepatotoxicidade, náusea, vômito, epigastralgia,
dor abdominal, diarreia, colite pseudomembranosa, artralgia, artrite, cefaleia, tontura,
febre, euforia, insônia, ansiedade, sonolência, prurido, psicose, convulsão, encefalopatia,
coma, neurite ótica, trombocitopenia, leucopenia, eosinofilia, anemia hemolítica,
agranulocitose, vasculite, adenomegalia, acne, síndrome semelhante ao lúpus,
insuficiência renal aguda, nefrite intersticial, reações cutâneas, modificação da cor da
urina e do suor.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Interações: Etanol, alfentanil, carbamazepina, dissulfiram, medicamentos hepatotóxicos e


neurotóxicos, fenitoína, rifampim, anticoagulantes cumarínicos, anticoncepcional oral,
estrógenos, antifúngicos azólicos, hipoglicemiantes orais, barbiturato, betabloqueador,
ciclosporina, clofibrato, cloranfenicol, corticosteroide, dapsona, digitálicos, disopiramida,
mexiletina, propafenona, quinidina, tocainida, aminofilina, oxifilina, teofilina, medicamentos
hepatotóxicos, anti-retrovirais inibidores de protease, isoniazida, metadona, verapamil
oral.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal (isoniazida) e fecal (rifampicina).
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Altera a cor da urina e do suor.

ISOSSORBIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Isossorbida
DCB: Isossorbida
Apresentação: Comprimidos sublinguais 5 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Vasodilatador coronariano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Alívio imediato de crise dolorosa em angina estável, instável e de
Prinzmetal (por via sublingual); insuficiência cardíaca (associado à hidralazina).
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Angina: 2,5 a 5 mg, sublingual, de 2/2, 3/3 h ou de acordo com a necessidade.
5. ALERTAS
Precauções: Anemia severa, hemorragia cerebral, hipotensão postural, cardiomiopatia
hipertrófica, trauma craniano, pressão intracraniana elevada, pressão intra-ocular elevada,
hipertireoidismo, tamponamento pericárdico. Monitorar pressão arterial e frequência
cardíaca.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.


Efeitos adversos: Cefaleia, rubor facial, visão turva, hipotensão ortostática, anemia,
metahemoglobinemia, tontura, astenia, bradicardia sinusal, assistolia ventricular, rash,
dermatite esfoliativa, edema periférico e tolerância.
Interações: Sildenafil, disopiramida.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Deixar o comprimido dissolver-se por completo na saliva antes de deglutir.

ITRACONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Itraconazol
DCB: Itraconazol
Apresentação: Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antifúngico derivado triazólico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções fúngicas como candidíase oral, esofagite e
vaginite por cândida, paracoccidioidomicose, aspergilose, dermatofitose, histoplasmose,
esporotricose e onicomicose.
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento e profilaxia de infecções fúngicas oportunistas da AIDS.
Dosagem:
Crianças: Segurança e eficácia não estabelecidas.
Paracoccidioidomicose: 3 a 4 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h. Manter com 3 a 4 mg/kg/dia, VO,
1 vez ao dia.
Aspergilose (2ª escolha): 3 a 6 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h.
Profilaxia secundária de histoplasmose (1a escolha) e criptococose (2a escolha): 5
mg/kg/dia, VO, a cada 24 ou 48 h.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Adolescentes e adultos:
Dose usual: 100 a 200 mg, VO, de 12/12 ou 24/24 h. Nas infecções graves, 200 mg, VO,
de 8/8 h.
Aspergilose (2a escolha): 200 mg, VO, de 12/12 h (droga em investigação).
Histoplasmose (2a escolha; casos leves e moderados sem envolvimento do SNC): 200
mg, VO, de 12/12 h.
4. ALERTAS
Precauções: Hepatopatias, insuficiência renal, disfunção ventricular, doença isquêmica
ou valvular, doença pulmonar significativa, edema, hipersensibilidade prévia a outros
derivados azólicos, acloridria (reduz a absorção).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, co-administração com cisaprida,
astemizol, midazolam, triazolam, sinvastatina, lovastatina, dofetilida, pimozida, quinidina.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, dor abdominal, rash cutâneo, prurido, angioedema,
necrose epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, cefaléia, tontura, sonolência,
anorexia, elevação de enzimas hepáticas, diminuição da libido, ginecomastia,
hipertrigliceridemia, hipocalemia, hepatotoxicidade, hipertensão arterial, ICC, edema
pulmonar e periférico.
Interações: Cisaprida, astemizol, midazolam, triazolam, sinvastatina, lovastatina,
dofetilida, pimozida, quinidina, etanol, antiarrítmicos, digoxina, hipoglicemiantes orais,
anti-lipêmicos, terfenadina, ciclosporina, benzodiazepínicos, didanosina, carbamazepina,
fenitoína, isoniazida, rifampicina, antiácidos, anticolinérgicos, antagonistas de receptores
H2, omeprazol, sucralfato, warfarina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno. Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar junto às refeições. Evitar ingestão de bebidas alcoólicas.
LAMIVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lamivudina (3TC)

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

DCI: Lamivudina
Apresentação: Solução oral 10 mg/mL; Comprimidos 150 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS. Deve ser sempre usado em
esquema HAART, supressor do HIV, pelo risco de desenvolvimento de alta resistência ao
3TC em poucas semanas.
Dosagem:
Recém-nascidos com menos de 30 dias: 2 mg/kg, VO, de 12/12 h.
Crianças: 4 mg/kg, VO, de 12/12 h. Dose máxima de 150 mg, de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
Peso < 50 Kg: 2 a 4 mg/kg, VO, de 12/12 h.
Peso ≥ 50 Kg: 150 mg, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose: Ajustar a dose de acordo com a função renal.
Clearance de creatinina:
10 a 50 mL/min: 150 mg/dia.
< 10 mL/min: 50 mg/dia.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal, achados laboratorias e clínicos condizentes com
hepatopatia e acidose láctica. Na co-infecção com hepatite B, manter o 3TC porque sua
suspensão pode acarretar deterioração hepática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças com antecedentes de
pancreatite ou fatores de risco para pancreatite (na impossibilidade de usar outro
medicamento, monitorar frequentemente a evolução do paciente).
Efeitos adversos: Neutropenia, anemia, trombocitopenia, elevação de transaminases,
amilase e bilirrubinas, cefaleia, fadiga, febre, calafrios, náusea, diarreia, anorexia,
neuropatia, distúrbios do sono como insônia, alterações do comportamento, tosse,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

sintomas nasais, dor abdominal, dispepsia, depressão, exantema, mialgia, artralgia,


paroníquia, esteatose, acidemia, acidose láctica, pancreatite. Em crianças, pode
ocasionar parestesias e neuropatia periférica.
Interações: Sulfametoxazol + trimetoprim, isoniazida, fenitoína, didanosina, zalcitabina,
estavudina.
Gravidez: Categoria C. Indicado em associação a outros medicamentos (AZT + nelfinavir
ou nevirapina) para o controle da infecção e a redução da transmissão vertical do HIV.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico

LEVOMEPROMAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Maleato de Levomepromazina; Levomepromazina
DCB: Maleato de Levomepromazina; Levomepromazina
Apresentação: Solução oral 40 mg/mL; Comprimidos 25mg e 100 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antipsicótico fenotiazínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia e prevenção de recaídas; depressão
psicótica, doença de Huntington, doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose
na infância, psicose induzida por substância, psicose reativa breve, quadros demenciais
com agitação, síndrome cerebral orgânica aguda (delirium), transtorno bipolar (episódios
de mania e transtornos resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante,
transtorno de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
Programa de Saúde Mental
Usos terapêuticos: Tratamento das psicoses, do transtorno bipolar e de personalidade.
Dosagem:
Crianças: 3 a 6 mg/kg/dia, VO, com aumento progressivo da dose.
Adultos: Dose inicial de 400 a 600 mg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h; dose de manutenção de
300 a 600 mg/dia. Dose máxima diária de 1.200 mg.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Ajuste de dose: Idosos (iniciar com 1/3 a 1/2 da dose), pacientes debilitados ou com
doença cardíaca.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar exposição ao sol pela fotossensibilidade; interrupção abrupta pode
desencadear síndrome de abstinência.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e às fenotiazinas, câncer de mama
prolactinodependente, transtornos convulsivos, depressão acentuada do SNC, estados
comatosos, discrasias sanguíneas recentes ou pregressas, glaucoma de ângulo estreito,
doença cardiovascular, hepática e/ou renal severas, hipotensão significativa, uso
concomitante de anti-hipertensivos incluindo IMAO.
Efeitos adversos: Agranulocitose, pancitopenia, boca seca, constipação, reações
psicóticas, reações extrapiramidais, hipotensão ortostática, sedação, torcicolo, rigidez
muscular, fotossensibilidade, síndrome neuroléptica maligna, depósitos granulares na
córnea e retinopatia pigmentar, glaucoma, secreção reduzida de ACTH, teste imunológico
de gravidez falso-positivo ou falso-negativo, bilirrubinúria e fenilcetonúria falso-positiva.
Interações: Anticolinérgicos, álcool, antidepressivos tricíclicos, depressores do SNC,
antitireoidianos, epinefrina, anti-hipertensivos, IMAO, medicamentos que causam reações
extrapiramidais, levodopa, lítio, metrizamida, zotepina.
Gravidez: Categoria C (contra-indicado principalmente no primeiro trimestre).
Lactação: Excretado no leite materno, não recomendado durante a lactação pelo risco de
sedação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar após as refeições. Evitar ingestão de bebidas alcoólicas. A forma líquida não
deve ser administrada com café, cerveja com ou sem álcool, chá, citrato de lítio,
refrigerantes tipo cola ou sucos ácidos. Cuidado ao executar atividades que exijam
atenção.

LEVONORGESTREL + ETINILESTRADIOL

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Levonorgestrel + Etinilestradiol
DCB: Levonorgestrel + Etinilestradiol
Apresentação: Comprimidos 0,15 mg de Levonorgestrel + 0,03 mg de Etinilestradiol
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anticoncepcional hormonal
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anticoncepção hormonal oral.
Programa de Planejamento Familiar
Usos terapêuticos: Anticoncepção hormonal oral.
Dosagem: Iniciar no 1º dia do ciclo menstrual (1º dia do sangramento menstrual),
tomando 1 comprimido/dia, durante 21 dias consecutivos, no mesmo horário (após o
jantar ou antes de deitar), em intervalos que não excedam 24 horas. Após o término da
cartela, fazer intervalo de 7dias, durante o qual ocorrerá o fluxo menstrual, e iniciar nova
cartela no 8º dia.
4. ALERTAS e Orientações (que podem ser informadas ao paciente pela
enfermagem)
Precauções:
Se um comprimido for esquecido o mesmo deve ser tomado assim que se lembrar, desde
que não ultrapasse 12 h do horário de tomada. O próximo comprimido deve ser usado no
horário habitual. Havendo intervalo maior que 12 horas do horário de tomada ou se mais
comprimidos forem esquecidos pode-se:
Abandonar a cartela em uso, começar imediatamente outro método contraceptivo e
aguardar a menstruação para recomeçar uma nova cartela;
Continuar a usar os comprimidos da cartela em uso até o seu término mas associar
imediatamente outro método contraceptivo até o reinício de nova cartela, conforme as
orientações anteriores. Interromper imediatamente se ocorrer: Aparecimento, pela
primeira vez, de cefaleias semelhantes à enxaqueca ou com frequência e intensidade não
habituais, alterações da percepção, sinais precursores de tromboflebites ou
tromboembolias, sensação de dor e constrição do tórax, cirurgias programadas (6
semanas antes da data prevista), icterícia, hepatite, prurido generalizado, exacerbação de

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

crises convulsivas, aumento considerável da pressão arterial.


Contra-indicações: Neoplasia estrogênio-dependente como câncer de mama e de
endométrio, doença cerebrovascular, doença coronariana, doença hepática, doença
tromboembólica, gestação, insuficiência cardíaca, sangramento uterino ou genital não
diagnosticado, antecedentes de herpes gravídico.
Efeitos adversos: Cefaleia, distúrbios gástricos, náusea, tensão mamária, sangramentos
inter-menstruais, alterações de peso ou da libido, estados depressivos, cloasma,
diminuição da tolerância ao uso de lentes de contato, acidentes flebíticos, trombóticos ou
tromboembólicos, hipertensão arterial, hepatopatia, agravamento de certas doenças como
Diabetes mellitus, elevação do colesterol e triglicerídeos, acne ou seborreia, retenção
hídrica, agravamento da monilíase.
Interações: Ampicilina, amoxicilina, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, primidona,
rifampicina, tetraciclinas, ritonavir, acetaminofen, anticoagulantes cumarínicos,
guanetidina, sulfonilureias, lorazepam, metildopa, oxazepam, betabloqueadores,
diazepam, clordiazepóxido, vitamina C.
Gravidez: Contra-indicado.
Lactação: Não recomendado no período da lactação. A anticoncepção neste período é
realizada com anticoncepcionais contendo somente progestogênios em baixas doses.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Seguir criteriosamente as orientações descritas na dosagem.

LIDOCAÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lidocaína
DCB: Cloridrato de Lidocaína
Apresentação: Injetável – frasco-ampolas 20 mL – 20 mg/mL (sem vasoconstritor)
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anestésico; antiarrítmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anestesia, arritmias ventriculares.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Uso Interno na Unidade de Saúde


Usos terapêuticos: Anestesia local, infiltração ou bloqueio de nervo periférico.
Dosagem: 0,5 a 4,5 mg/kg.
Ajuste de dose: Idosos (fazer metade da dose).
4. ALERTAS
Precauções: Síndrome de Adam-Stokes, insuficiência cardíaca avançada, bloqueio
cardíaco, hipovolemia, doença renal, choque, bradicardia sinusial, síndrorme de Wolf-
Parkinson-White, convulsão, hipotensão.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Dor no local da injeção, ansiedade ou irritabilidade, tontura,
sonolência, sensação de frio ou calor, reações alérgicas. Reações de overdose incluem
visão turva, diplopia, náusea, vômito, zumbido, tremor ou espasmo, fraqueza, convulsão e
bradicardia. Pode causar constrição arterial uterina com risco de hipóxia fetal.
Interações: Anticonvulsivantes, antiarrítmicos, betabloqueadores, cimetidina,
bloqueadores neuromusculares, procainamida.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

LIDOCAÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lidocaína
DCB: Cloridrato de Lidocaína
Apresentação: Geleia 2 % - bisnagas 30 g.
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anestésico local
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anestesia tópica local.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
Usos terapêuticos: Anestesia de uretra.
Dosagem: 5 a 10 g em mulheres e 2 aplicações de 10 g em homens, aplicados 5 minutos

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

antes do procedimento.
4. ALERTAS
Precauções: Criança (aumenta o risco de metahemoglobinemia), dermatite atópica,
eczema, queimados, deficiência de G6PD, metahemoglobinemia congênita ou idiopática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e dermatopatias severas.
Efeitos adversos: Metahemoglobinemia, dermatite de contato, sensação de queimação,
edema, prurido, reações anafiláticas como angioedema, broncoespasmo, urticária e
choque.
Interações: Medicamentos que induzem metahemoglobinemia.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

LÍTIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Carbonato de Lítio
DCB: Carbonato de Lítio
Apresentação: Comprimidos 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Estabilizador do humor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Transtorno bipolar do humor, controle e prevenção dos episódios de
mania; potencializador dos antidepressivos no transtorno depressivo maior, transtorno
esquizoafetivo (associado a um antipsiótico), agressividade, impulsividade.
Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças: 15 a 60 mg/kg/dia, VO, 6/6 ou 8/8 h, não excedendo a dose de adultos. O uso
não está bem estabelecido.
Adultos: Dose inicial de 600 mg/dia, VO, de 12/12 h; aumentar 300 mg/dia até alcançar a
dose
efetiva que varia entre 900 a 2.100 mg/dia.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Idosos: Dose inicial de 150 mg/dia, VO; aumentar gradativamente.


Ajuste de dose: Disfunção renal.
4. ALERTAS e Cuidados que devem ser observadas pela enfermagem:
Precauções: Realizar exame clínico cuidadoso e avaliar função renal, hemograma,
eletrólitos, TSH, T4 e ECG. Quadros de diarreia, desidratação, dieta restritiva de sal e
infecções concomitantes podem provocar hemoconcentração e maior risco de toxicidade.
Suspender o uso antes de cirurgias (duas últimas doses), porque há potencialização dos
bloqueadores neuromusculares, e antes do início de eletroconvulsoterapia. Dosar o lítio
sérico cinco dias após o início do tratamento (12 horas após a
última tomada). Em idosos, as dosagens devem ser mais frequentes. A litemia deve estar
entre:
0,9 e 1,2 mEq/l, na fase aguda da mania;
0,6 e 0,9 mEq/l, na manutenção do transtorno bipolar;
0,4 e 0,6 mEq/l, na potencialização de um antidepressivo.
Contra-indicações: Hipotireoidismo não controlado, arritmias ventriculares severas,
bradicardia sinusal,
ICC, insuficiência renal severa e creatinina sérica persistentemente elevada.
Efeitos adversos: Arritmias ventriculares, taquicardia sinusal, alterações do ECG,
náusea, vômito, diarreia, gosto metálico, cáries dentárias, Diabetes insipidus nefrogênico,
nefrite intersticial, bócio, hipotireoidismo, leucocitose, acne, rash cutâneo máculo-papular,
alopécia, psoríase, tremores finos, aumento do apetite, ganho de peso, fadiga, fraqueza
muscular, tontura, síndrome nefrótica, ataxia, cefaleia, convulsão.
Interações: AINEs, cálcio, potássio, glicerol, clorpromazina e outras fenotiazinas,
diuréticos, haloperidol, molindone, carbamazepina, antidepressivos tricíclicos, clozapina.
Gravidez: Categoria D.
Lactação: Excretado no leite; contra-indicado na lactação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar após as refeições; ingerir líquidos em abundância; intensificar cuidados com a

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

higiene bucal. Restringir carboidratos e gorduras na dieta de pacientes com sobrepeso,


obesidade ou tendência a engordar.

LOPINAVIR + RITONAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Lopinavir + Ritonavir (LPV/r)
DCI: Ritonavir (Lopinavir - não encontrada)
Apresentação: Cápsulas 133,3 mg de Lopinavir + 33,3 mg de Ritonavir
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Usos terapêuticos: Terapia da infecção por HIV/AIDS.
Dosagem:
Adultos:
Monoterapia: 400/100 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Associado ao efavirenz ou nevirapina: 533/133 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Associado ao saquinavir: 400/100 mg + 1000 mg SQV, VO, 2 vezes ao dia.
Ajuste de dose: Idosos (farmacocinética não bem estudada), insuficiência hepática.
4. ALERTAS
Precauções: História pregressa ou recente de pancreatite, avaliar função renal, hepática
e pancreática antes e durante o tratamento, hemofilia, Diabetes mellitus.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao sal; co-administração com rifampicina,
astemizol, flecainida, propafenona, derivados do ergot, sinvastatina, lovastatina, cisaprida,
pimozida, terfenadina, midazolam, triazolam e Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Dispepsia, flatulência, náusea, vômito, diarréia, cefaléia, astenia,
exantema e rash cutâneo vesículo-bolhoso; edema de membros inferiores; hepatite,
hemorragia digestiva alta, sangramento espontâneo em hemofílicos, pancreatite, Diabetes
mellitus, lipodistrofia, hiperglicemia, hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia.
Interações: Dissulfiram, secnidazol, metronidazol, tinidazol, didanosina, efavirenz,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

nevirapina, fenobarbital, carbamazepina, dexametasona, fenitoína, atorvastatina,


cerivastatina, amiodarona, biperidil, nifedipina, nicardipina, felodipina, lidocaína sistêmica,
quinidina, ciclosporina, rapamicina, metadona, cetoconazol, itraconazol, sildenafil (não
exceder a dose de 25 mg em 48 horas), rifabutina (reduzir a dose desta em 75%,
etinilestradiol.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Biliar.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com as refeições para melhorar a tolerância. Quando administrado com
didanosina, deve-se observar intervalo mínimo de 1 hora entre ambos.
7-Assistência de Enfermagem
1. Este medicamento não pode ser administrado em pessoas com hipersensibilidade
conhecida ao lopinavir, ritonavir ou a qualquer componente da formulação. A
anamnese do paciente é importante , pois irá dar informações detalhada sobre
pacientes com alergia a associação destes medicamentos;
2. Este medicamento não deve ser administrado com outros fármacos cuja depuração
11
é altamente dependente do CYP3A e para os quais, concentrações plasmáticas
elevadas estão associadas com eventos graves e/ou com risco de vida. Os
fármacos que não devem ser administrados (lopinavir/ritonavir) são os seguintes:
benzodiazepínicos: midazolam, triazolam; derivados do ergot: ergotamina,
diidroergotamina, ergonovina e metilergonovina; neurolépticos: pimozida; agentes
que atuam na motilidade gastrintestinal: cisaprida; anti-histamínicos: astemizol,
terfenadina.
3. Acompanhar exames laboratorias, as alterações laboratoriais identificada em
determinados pacientes foram : a porcentagem de pacientes adultos tratados com
terapia de combinação apresentaram alterações laboratoriais de grau 3-4.

11 - Família 3, subfamília A, também conhecida como CYP3A, é um gene humano desempenha um papel
preponderante na eliminação metabólica de medicamentos mais do que qualquer outra enzima de biotransformação..

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4. Verificar e anotar e encaminhar no caso de efeitos adversos como:


Infecções e manifestações: gripe, furunculose, gastroenterite, infecção
bacteriana, otite média, faringite, sialadenite, sinusite e infecção viral. Neoplasmas
benignas, malignas e inespecíficas: cisto e neoplasma de pele benigno. Desordens
do sistema linfático e hemático: anemia, leucopenia e linfadenopatia. Desordens do
sistema imune: reação alérgica. Desordens do sistema endócrino: síndrome de
Cushing e hipotireoidismo. Desordens nutricionais e metabólicas: avitaminose,
desidratação, diabetes mellitus, aumento de apetite, acidose láctica, obesidade, e
ganho de peso. Desordens psiquiátricas: sonhos anormais, agitação, ansiedade,
apatia, confusão, labilidade emocional, nervosismos e pensamentos anormais.
Desordens do sistema nervoso: agitação, amnésia, infarto cerebral, convulsão,
confusão, vertigem, discinesia, encefalopatia, paralisia facial, hipertonia, dor na
metade da cabeça, neuropatia, parestesia, neurite periférica, alteração no paladar
e tremor. Desordens de visão: alterações na visão e alterações nos olhos.
Desordens de ouvido e labirinto: tinido e vertigem. Desordens cardíacas:
fibrilação atrial e palpitação. Desordens vasculares: trombose venosa profunda,
hipotensão postural, tromboflebite, veia varicosa e vasculite. Desordens
respiratórias, torácicas e mediastinal: asma, dispneia, edema de pulmão, rinite.
Desordens gastrintestinais: constipação, boca seca, enterite, enterocolite,
eructação, esofagite, incontinência fecal, gastrite, colite hemorrágica, ulceração na
boca, pancreatite, periodontite, estomatite e estomatite ulcerativa. Desordens
hepatobiliares: colangíte, colecistite e icterícia. Desordens de pele e tecido
subcutâneo: acne, alopecia, pele seca, eczema, dermatite, edema de face,
exantema maculopapular, alterações nas unhas, prurido, seborreia, descoloração
da pele, úlceras cutâneas e sudorese. Desordens de músculo esquelético e
tecido conjuntivo: artralgia , artrose, dor nas costas e necrose óssea. Desordens
renais e urinárias: litíase renal e alterações urinárias. Desordens do sistema
reprodutivo: ejaculação alterada, aumento dos seios, ginecomastia. Desordens
em geral e condição do local de administração: dor no peito, dor no peito abaixo
do esterno, interação medicamentosa, edema, hipertrofia e mal-estar.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Investigações: aumento das concentrações do medicamento e diminuição da


tolerância à glicose.
5. Verificar sinais vitais;
6. Este medicamento não deve ser dado com o paciente de estômago vazio.

MEBENDAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Mebendazol
DCB: Mebendazol
Apresentação: Suspensão oral 20 mg/mL; Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-helmíntico de amplo espectro
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anti-helmíntico polivalente ativo contra nematódeos (Ascaris
lumbricoides, Trichuristrichiura, Enterobius vermicularis, Ancylostoma duodenale, Necator
americanus) e cestódeos(Taenia solium, Taenia saginata).
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Segurança e dose não bem estabelecidas.
Crianças maiores de 2 anos: 100 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
Adultos:
Infestações por nematódeos: 100 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
Infestações por cestódeos: 200 mg, VO, de 12/12 h, durante 3 dias consecutivos.
Ajuste de dose: Disfunção hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Relatos esporádicos de convulsões em menores de 1 ano, devendo ser
usado nestes pacientes se a infestação for a causa de desnutrição importante com
prejuízo do desenvolvimento.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a algum componente da fórmula.
Efeitos adversos: Reações alérgicas do tipo exantemático, urticária e angioedema,
constipação, diarreia,
dor abdominal transitória, leucopenia, neutropenia, tontura, cefaléia.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Interações: Carbamazepina e hidantoína; cimetidina, teofilina, fosfenitoína.


Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Fecal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
O medicamento pode ser ingerido com água, inteiro, mastigado, triturado ou dissolvido.

MEDROXIPROGESTERONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Acetato de Medroxiprogesterona
DCB: Acetato de Medroxiprogesterona
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 150 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anticoncepcional
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anticoncepcional de ação prolongada que deve ser administrado em
intervalos de 3 meses.
Dosagem: 150 mg, via IM profunda, a cada três meses.
Obs.: Primeira administração somente durante os cinco primeiros dias de um ciclo
menstrual normal.
Em puérperas que não estão amamentando, iniciar nos primeiros cinco dias após o parto.
Em puérperas
que amamentam a primeira injeção deve ser usada seis semanas após o parto.
Usado no Programa de Planejamento Familiar
4. ALERTAS e Cuidados que devem ser observados pela Enfermagem
Precauções: Hepatite com função hepática normal, osteopenia, osteoporose, condições
que propiciem edema, enxaqueca, asma, epilepsia, disfunção renal ou cardíaca, ganho de
peso, antecedentes de depressão, intolerância a carboidratos, antecedentes de
alterações visuais (perda da visão, proptose e diplopia).
Contra-indicações: Grávidas ou com suspeita de gravidez, hipersensibilidade ao
fármaco, sangramento geniturinário de causa não diagnosticada, neoplasia mamária

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

comprovada ou suspeita, disfunção hepática, doenças tromboembólicas.


Efeitos adversos: Anorexia, nervosismo, prurido, anafilaxia, edema angioneurótico, acne,
hirsutismo, náusea, vômito, icterícia, sonolência, cefaleia, irregularidades do ciclo
menstrual (principalmente durante os primeiros meses de uso), amenorreia, modificação
da duração e do intervalo entre as menstruações.
Interações: Aminoglutetimida.
Gravidez: Categoria X.
Lactação: Não interfere de forma adversa na lactação.
Via de excreção principal: urina.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO e cuidados na aplicação
Não massagear o local da injeção após a aplicação.

MEPERIDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Meperidina
DCB: Petidina
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hipnoanalgésico; adjuvante anestésico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Dores intensas ou sem tratamento aos analgésicos periféricos,
medicação pré-anestésica (anestesia basal), analgesia.
Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Recém-nascidos: 0,5 a 1,0 mg/kg/dose, SC, IM, IV lento (diluído em 1 mg/mL de água
destilada), infundido em 3 a 5 min. Dose máxima de 2 mg/kg/dose.
Crianças maiores de 2 anos: 1 a 1,5 mg/kg/dose, SC, IM, IV lento (diluído em 1 mg/mL);
repetir em intervalos de 3 a 4 horas, se necessário. Dose máxima diária de 100 mg.
Adultos:
Dose usual: 25 a 100 mg, SC, IM, ou IV lento, repetindo em intervalos de 3 a 4 horas se
necessário.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Dose máxima diária de 500 mg.


Ajuste de dose: Reduzir a dose em idosos, Doença de Addison, hipertrofia prostática ou
estreitamento uretral, hipotireoidismo, depressores do SNC (fenotiazínicos).
4. ALERTAS
Precauções: Monitorar função respiratória; cirrose, abdome agudo, taquicardia
supraventricular, fibrilação atrial, arritmia cardíaca, hipotireoidismo, doença de Addison,
hipertrofia prostática ou estreitamento uretral, adição, síndrome de abstinência, histórico
de convulsões, risco de adição.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, uso concomitante com IMAO, lesão
intracraniana, depressão respiratória, coma, insuficiência renal, gravidez.
Efeitos adversos: Depressão respiratória e do SNC, náusea, vômito, constipação,
diarreia, hipotensão ortostática, retenção urinária aguda, prurido, convulsões, alucinações,
nervosismo, hepatotoxicidade, taquicardia, febre, coriza, inquietação, irritabilidade, cólicas
estomacais, perda de apetite, tremor, fadiga, insônia, secura da boca, estímulo paradoxal
do SNC.
Interações: Alfentanila, fentanila, sufentanila; anti-hipertensivos ou diuréticos; IMAO,
metoclopramida, álcool ou depressores do SNC, anticolinérgicos, antidiarréicos ou
antiperistálticos, bloqueadores neuromusculares, hidroxizina, naloxona, anticoagulantes
cumarínicos e idantiônicos, anfetaminas.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 - Lista A1 – Notificação de Receita A

METFORMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metformina
DCB: Metformina
Apresentação: Comprimidos 850 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hipoglicemiante

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento do Diabetes mellitus tipo 2.
Usado no Programa de Atenção ao Diabetes mellitus
Dosagem:
Crianças: Segurança e eficácia não estabelecidas; uso não recomendado.
Adultos: 500 a 1.000 mg/dia, VO. Dose máxima diária de 2.550 mg.
Ajuste de dose: Idosos.
4. ALERTAS
Precauções: Monitorar função renal e hepática; estados hipermetabólicos (infecção,
febre, trauma, queimaduras), hipoglicemia, associação com outros hipoglicemiantes, dieta
inadequada e exercício excessivo, uso concomitante de drogas nefrotóxicas, acidose
láctica, coma, desidratação, estados hipoxêmicos como colapso cardiovascular, infarto
agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca congestiva aguda, insuficiência respiratória,
alcoolismo, predisposição à anemia por deficiência de vitamina B12. Considerar
risco/benefício quando houver gastroparesia, diarreia, obstrução intestinal e condições
que retardam a absorção do alimento, hipo ou hipertireoidismo não controlado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, insuficiência cardíaca congestiva,
acidose metabólica aguda ou crônica (inclusive cetoacidose), insuficiência renal ou
disfunção renal (creatinina sérica ≥ 1,5 mg/dL em homens e ≥ 1,4 mg/dL em mulheres),
uso concomitante de contrastes iodados (reiniciar 48 horas após), doença hepática,
procedimentos cirúrgicos.
Efeitos adversos: Diarreia, distensão abdominal, flatulência, náusea, vômito, dispepsia,
gosto metálico, perda de peso, acidose láctica, anemia megaloblástica, hipoglicemia.
Interações: Cimetidina, amilorida, bloqueadores do canal de cálcio, digoxina, morfina,
procainamida, quiridina, quirina, ranitidina, trimetoprima, vancomicina, furosemida, álcool.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.

5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Administrar junto à refeição da manhã.

6-Assistência de Enfermagem
1. O médico irá avaliar se o medicamento deve ser dado a pacientes com história de
gastroparesia, diarreia, obstrução intestinal e condições que retardam a absorção
do alimento, hipo ou hipertireoidismo não controlado. A enfermagem deverá
observar rigorosamente a dose que deverá ser dada a este paciente e deverá
anotar alterações.
2. Avaliar sinais vitais ;
3. Gravidez. e Lactação, deve ser informado ao médico, este medicamento é contra-
indicado na gestação , e em casos de insuficiência renal (creatinina sérica ³
1,5mg/dl em homens adultos e ³ 1,4mg/dl em mulheres adultas). Insuficiência
hepatocelular. Intoxicação alcoólica aguda. Descompensação cetoacidótica, pré-
coma diabético. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
Predisposição à acidose lática (desidratação grave, infecção, choque, insuficiência
cardíaca, infarto agudo do miocárdio, doença vascular periférica grave, alcoólatras,
uso de meios de contraste para radiologia).
4. As Reações adversas / Efeitos colaterais de Metformina, tais como: Náusea,
vômito e diarreia, no início do tratamento. Acidose lática, com a interrupção do
tratamento. Devem ser informados.
5. Medicamento preparado dentro das normas das cinco certezas.

METILDOPA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metildopa
DCB: Metildopa
Apresentação: Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Anti-hipertensivo simpatolítico de ação central
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Tratamento da hipertensão arterial moderada ou severa.


Uso no Programa de Hipertensão
Usos terapêuticos: Tratamento da hipertensão arterial em gestantes.
Dosagem: 250 mg, VO, de 8/8 h ou 12/12 h. Ajustar a dose a cada 2 dias de acordo com
a resposta terapêutica. A dose de manutenção varia de 500 a 2.000 mg/dia, divididas em
2 a 4 tomadas. Dose máxima diária de 3.000 mg.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS
Precauções: Anemia hemolítica autoimune, insuficiência renal, antecedentes de
hepatopatia, evitar interrupção abrupta devido ao risco de hipertensão, movimentos
coreoatetóticos, doença cerebrovascular bilateral, edema, antecedentes de hipotensão
postural e disfunção autonômica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou aos sulfitos, doença hepática ativa
ou antecedentes de hepatopatia induzida por metildopa.
Efeitos adversos: Reações imunomediadas, agranulocitose, sonolência, hipotensão
ortostática, edema periférico, colestase, hepatite, miocardite, pancreatite, trombocitopenia,
necrose hepática, hiperprolactinemia, congestão nasal, colite, fibrose retroperitoneal,
sedação e depressão dose-dependente.
Interações: Diuréticos, anti-hipertensivos, anestésicos, levodopa, lítio, IMAO, cocaína,
norepinefrina, fenilefrina e preparações orais de ferro.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

5.Assistência de Enfermagem
1. O METILDOPA está contra-indicado em pacientes: com hepatopatias ativas, tais
como hepatite aguda e cirrose ativa; com hipersensibilidade (incluindo distúrbios
hepáticos associados a terapia anterior com METILDOPA) a qualquer componente
deste produto em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO). Por isso
é importante uma boa anamnese , para checar informações;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

2. Deve ser observado sinais de anemia hemolítica, fazendo comparações de


exames, pois este medicamento pode causar anemia, devem ser feitas
determinações da hemoglobina e/ou hematócrito. Se houver anemia, deve-se
proceder às adequadas provas de laboratório para determinar se há hemólise.O
teste de Coombs positivo raramente ocorre nos primeiros seis meses de
tratamento com a METILDOPA e, se não for observado em 12 meses, é improvável
que se desenvolva com a administração contínua.
3. Este fenômeno é também dependente da dose, ocorrendo com incidência mais
baixa em pacientes que recebem diariamente 1 g de METILDOPA, ou menos, por
dia. A inversão do teste Coombs positivo ocorre dentro de semanas ou meses após
a interrupção do medicamento .Raramente verificou-se leucopenia reversível, com
efeito primário nos granulócitos.
4. Se houver necessidade de transfusão, o prévio conhecimento da reação de
Coombs positiva ajudará na avaliação da prova cruzada. Pacientes com teste de
Coombs positivo, por ocasião da prova cruzada, podem apresentar
incompatibilidade na prova cruzada menor. Quando isto ocorre, devese realizar
teste de Coombs indireto. Se este for negativo, pode-se realizar a transfusão com
esse sangue, bastando seja ele compatível na prova cruzada maior. Contudo, se o
teste for positivo, a conveniência da transfusão com sangue compatível na prova
cruzada maior deve ser determinada por hematologista ou perito em problemas
transfusionais.
5. A superdose aguda pode produzir hipotensão aguda com outras respostas
atribuíveis ao cérebro e à disfunção gastrintestinal (sedação excessiva, fraqueza,
bradicardia, vertigem, aturdimento, constipação, distensão, flatulência, diarréia,
náusea, vômito).
6. A enfermagem deve estar atenta a caso de superdose, medidas de suporte e
sintomáticas devem ser empregadas. Se a ingestão for recente, lavagem gástrica
ou êmese podem reduzir a absorção. Se a ingestão foi há mais tempo, podem ser
feitas infusões para ajudar a promover a excreção urinária.
7. Avaliar sinais vitais;

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

METILERGOMETRINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metilergometrina
DCB: Metilergometrina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL – 0,2 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Agente ocitócico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento da hemorragia pós-parto e pós-aborto. Ou
seja o controle ativo do terceiro estágio do trabalho de parto (com a finalidade de
promover a separação da placenta e reduzir a perda de sangue). • Tratamento da atonia e
da hemorragia uterinas que ocorre: durante e após o terceiro estágio do trabalho de parto.
associadas com operação cesariana. no pós-aborto. • Tratamento da subinvolução do
útero, da loquiometria e da hemorragia puerperal.
Uso Interno na Unidade de Saúde 24 horas
Dosagem: 0,2 mg, IM, repetido a cada 2 a 4 horas, se necessário, até completar 5 doses.
Obs.: Monitorar pressão arterial e contrações uterinas.
4. ALERTAS
Precauções: Septicemia, doença vascular obliterativa, doenças hepáticas ou renais,
pacientes no segundo estágio de trabalho de parto, estenose valvar mitral. Monitorar
pressão arterial e contrações uterinas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, gravidez, toxemia, hipertensão,
indução ao parto, ameaça de aborto, reações alérgicas idiossincráticas prévias, angina do
peito instável, infarto do miocárdio recente, acidente cerebrovascular, acidente isquêmico
transitório, doença arterial coronariana, eclâmpsia ou pré-eclâmpsia, fenômeno de
Raynaud grave.
Efeitos adversos: Reações alérgicas (inclusive choques), bradicardia, vasoespasmo
coronariano, parada cardíaca ou arritmia ventricular, palpitação, infarto do miocárdio,
vasoespasmo periférico, hipertensão arterial transitória, náusea, vômito, visão
obscurecida, cefaleia, tontura, convulsões, zumbido nos ouvidos, dor no peito ou dispneia,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

tromboflebite, congestão nasal, hematúria, diaforese.


Interações: Agentes antianginosos, nitroglicerina, bromocriptina, alcaloides do ergot,
tabaco, vasoconstritores e vasopressores, anestésicos gerais, nicotina, anti-retrovirais,
clotrimazol, fluconazol.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; usar com cautela e evitar uso prolongado ou em
altas doses.
Via de excreção principal: Renal.

5-Assistência de Enfermagem
1. A Metilergometrina – é um medicamento em que deve ser observado
rigorosamente com a posologia, indicações, efeitos colaterais, interações e outras
informações.
2. Qualquer decisões relacionadas a tratamento de pacientes com Metilergometrina
devem ser tomadas por profissionais autorizados tendo em vistas as características
de cada paciente.
3. Avaliar sinais vitais;
4. Monitorar pressão arterial e contrações uterinas. E ter atenção para os efeitos
colaterais, contra-indicação e hipersensibilidade ao fármaco.

METOCLOPRAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metoclopramida
DCB: Cloridrato de Metoclopramida
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiemético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Náuseas, vômitos.
Dosagem:

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Recém-nascidos: 0,033 a 0,1 mg/kg/dose, IV, de 8/8 h.


Crianças: 0,1 mg/kg/dose, IM ou IV, até 4 vezes ao dia. Dose máxima diária de 0,8 mg/kg.
Adultos: 10 mg, IM ou IV, de 8/8 h.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS
Precauções: Proteger os recém-nascidos da luz (risco de metahemoglobinemia);
crianças (maior incidência de reações extrapiramidais), idosos, disfunção renal, câncer de
mama, insuficiência cardíaca congestiva, anastomose gastrintestinal, cirrose, doença de
Parkinson, hipertensão arterial. Pode comprometer a habilidade mental e física, terapia
antidepressiva.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; hemorragia, obstrução e perfuração
gastrintestinal; uso concomitante de medicamentos com reações extrapiramidais,
feocromocitoma, convulsões.
Efeitos adversos: Agranulocitose, agitação psicomotora, síndrome similar ao pânico com
doses altas, ansiedade, discinesia tardia (mulheres, idosos, uso de anticolinérgicos e
neurolépticos, transtornos afetivos), tontura e sonolência, reações extrapiramidais,
hipotensão e hipertensão, taquicardia, depressão, constipação, estímulo à produção de
prolactina, rash cutâneo, reações de hipersensibilidade.
Interações: Anticolinérgicos, analgésicos narcóticos, levodopa, álcool e depressores do
SNC, succinilcolina, 12
Piper methysticum (kava), ciclosporina, IMAO e outros
medicamentos que causam reações extrapiramidais.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação, utilizar com precaução.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção.

METOCLOPRAMIDA

12 - Kava tem sido usado para ansiedade e stress. Alemanha, Suíça e Canadá os proibiram produtos contendo kava por
causa do risco de lesão hepática. O FDA dos EUA emitiu um alerta de segurança pública sobre kava e problemas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Metoclopramida
DCB: Cloridrato de Metoclopramida
Apresentação: Solução oral 4 mg/mL; Comprimidos 10 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiemético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Distúrbio de motilidade gastrintestinal, náusea, vômito, dispepsia.
Dosagem:
Recém-nascidos: 0,033 a 0,1 mg/kg/dose, VO, de 8/8 h.
Crianças: 0,1 mg/kg/dose, VO, de 8/8 h. Dose máxima diária de 0,75 mg/kg/dia.
Adultos: 10 mg, VO, 3 vezes ao dia.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS e Cuidados que devem ser tomados pela Enfermagem
Precauções: Proteger os recém-nascidos da luz (risco de metahemoglobinemia Crianças
(maior incidência de reações extrapiramidais), idosos, disfunção renal, câncer de mama,
insuficiência cardíaca congestiva, anastomose gastrintestinal, cirrose, doença de
Parkinson, hipertensão arterial. Pode comprometer a habilidade mental e física, terapia
antidepressiva.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; hemorragia, obstrução e perfuração
gastrintestinal; uso concomitante de medicamentos com reações extrapiramidais,
feocromocitoma, convulsões.
Efeitos adversos: Agranulocitose, agitação psicomotora, síndrome similar ao pânico com
doses altas, ansiedade, discinesia tardia (mulheres, idosos, uso de anticolinérgicos e
neurolépticos, transtornos afetivos), tontura e sonolência, reações extrapiramidais,
hipotensão, hipertensão arterial, taquicardia, o acompanhamento da medição da pressão
em pacientes tratados com esta droga é muito importante, depressão, constipação,
estímulo à produção de prolactina, rash cutâneo, reações de hipersensibilidade.
Interações: Anticolinérgicos, analgésicos narcóticos, levodopa, álcool e depressores do
SNC, succinilcolina, 13
Piper methysticum (kava), ciclosporina, IMAO e outros

13 - Kava tem sido usado para ansiedade e stress. Alemanha, Suíça e Canadá os proibiram produtos contendo kava por

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

medicamentos que causam reações extrapiramidais.


Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação; utilizar com precaução.
Via de excreção principal: Renal.
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO e informação que deve ser dada ao paciente
que est´a fazendo uso desta droga
Administrar 30 minutos antes das refeições. Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que
exijam atenção.

METRONIDAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Metronidazol
DCB: Metronidazol
Apresentação: Suspensão oral 40 mg/mL; Comprimidos 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiprotozoário; antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções por bactérias anaeróbicas; tratamento de infecções
cirúrgicas; infecção puerperal; vaginites por Gardnerella vaginalis; tricomoníase
urogenital.
Dosagem:
Crianças:
Giardíase e tricomoníase: 15 mg/kg/dia, VO, de 8/8 h, por 5 a 10 dias, até o máximo de
750 mg/dose.
Amebíase: 35 a 50 mg/kg/dia, VO, de 8/8 ou 12/12 h, por 7 a 10 dias, até o máximo de
750 mg/dose.
Infecção por anaeróbios: 30 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, até o máximo de 4.000 mg ao dia.
Adultos:
Amebíase: 750 mg, VO, de 8/8 h, por 5 a 10 dias.
Giardíase: 250 mg,VO, de 8/8 h, por 5 dias.

causa do risco de lesão hepática. O FDA dos EUA emitiu um alerta de segurança pública sobre kava e problemas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Tricomoníase: 2.000 mg, VO, em dose única ou 250 mg, VO, de 8/8 h, por 7 dias.
Gardnerella vaginalis: 500 mg, VO, de 12/12 h, por 5 a 7 dias.
Helicobacter pylori: 250 mg, VO, de 6/6 h, por 14 dias, em associação.
Infecção oral por anaeróbios: 7,5 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h.
Colite pseudomembranosa: 500 mg, VO, de 8/8 h.
Periodontite bacteriana: 200 a 400 mg, VO, de 8/8 h, durante 7 a 10 dias.
Dose máxima diária de 4.000 mg.
Ajuste de dose: Disfunção renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Gestação, doenças do SNC, doença hepática severa, discrasias sanguíneas,
uso concomitante com anticoagulantes, fenitoína e fenobarbital; álcool ( 14efeito antabuse).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco e a compostos imidazólicos; primeiro
trimestre de gestação.
Efeitos adversos: Náusea, anorexia, gosto metálico na boca; boca seca; congestão
nasal; desconforto abdominal, colite pseudomembranosa, leucopenia, cefaleia, tontura,
ataxia, confusão mental, neuropatia periférica, convulsão; depressão; artralgias; coloração
escura da urina; ressecamento da vagina e da vulva; pancreatite; reações de
hipersensibilidade; sintomas urinários; diminuição da libido.
Interações: Dissulfiram, monossulfiram, varfarina e outros anticoagulantes orais,
barbituratos, hidantoína, terfenadina, astemizol, lítio.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno. Interromper amamentação por 12 a 24 horas após
a administração da dose única.
Via de excreção principal: Renal.

5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não ingerir álcool durante e até 3 dias após o período de tratamento.
14 -O acúmulo de acetaldeído provoca reações típicas muito desagradáveis, caracterizadas por: ardência na face,
dificuldades respiratórias, náuseas, vômitos, transpiração, queda de pressão, vertigem e visão borrada. O Antabuse,
nome comercial do composto dissulfiram, utilizado para combater o alcoolismo, baseia sua ação justamente aí. Um
antiprotozoário muito conhecido chamado metronidazol também causa esse efeito e tem sido usado para o combate
ao alcoolismo

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

NELFINAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nelfinavir
DCI: Nelfinavir
Apresentação: Comprimidos 250 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Dose sob estudo em ensaios clínicos.
Crianças: 30 mg/kg, VO, de 8/8 h. Dose máxima de 750 mg de 8/8 h.
Adultos e adolescentes: 1250 mg, VO, 2 vezes ao dia ou 750 mg, 3 vezes ao dia.
4. ALERTAS cuidados ;
Precauções: Insuficiência hepática, resistência cruzada a outros inibidores de protease,
hemofilia A e B, hiperglicemia, Diabetes mellitus.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; co-administração com sinvastatina,
lovastatina, rifampicina, astemizol, terfenadina, cisaprida, midazolam, triazolam, derivados
do ergot e Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Diarreia, astenia, dor abdominal, intolerância gastrintestinal,
flatulência, náusea, aumento de sangramentos em hemofílicos, exacerbação de doença
hepática crônica, elevação das transaminases, dor muscular, dislipidemia, lipodistrofia,
hiperglicemia, Diabetes mellitus e exantema.
Interações: Sinvastatina, lovastatina, rifampicina, astemizol, terfenadina, cisaprida,
midazolam, triazolam, derivados do ergot, Hypericum perforatum, delavirdina, amprenavir,
efavirenz, nevirapina, etinilestradiol (usar método contraceptivo alternativo), fenobarbital,
fenitoína e carbamazepina (diminuem os níveis de nelfinavir), rifabutina, bloqueadores de
cálcio, sildenafil.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Lpinavir/ritonavir: não administrar concomitantemente Didanosina: administrar com


intervalo mínimo de uma hora
Saquinavir: ajustar dose de saquinavir para 800 mg 3x/dia ou 1.200 mg 2x/dia).
Gravidez: Categoria B. Indicado em associação a outros medicamentos (AZT + 3TC)
para o controle da infecção e a redução da transmissão vertical do HIV (vide manual do
MS).
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Fecal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO , e orientações que devem ser dadas aos
pacientes
Administrar com as refeições para melhorar a tolerância. Quando associado à didanosina,
deixar intervalo de uma hora entre os medicamentos.

NEVIRAPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nevirapina
DCI: Nevirapine
Apresentação: Comprimidos 200mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa não análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral de HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: 5 mg/kg ou 120 mg/m2 (iniciar por 14 dias, 1 vez ao dia, seguido de 120
mg/m2, de 12/12 h, por 14 dias e ajustar a dose para 200 mg/m2, de 12/ 12 h) Protocolo
ACTG356.
Crianças: 120 a 200 mg/m2, VO, de 12/12 h. Iniciar com uma dose, uma vez ao dia, por
14 dias e aumentar para a dose usual, na ausência de erupção cutânea ou outros efeitos

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

adversos. Dose máxima de 200 mg de 12/12 h.


Adolescentes e adultos: 200 mg, VO, de 12/12 h. Iniciar com 200 mg/dia durante 14 dias e
aumentar para a dose usual, na ausência de exantema ou outros efeitos adversos.
Havendo interrupção do tratamento por mais de 7 dias deve-se reiniciar com 200 mg ao
dia.
Ajuste de dose: Disfunção renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Doenças hepáticas ou renais (avaliar função renal e hepática antes e
durante o tratamento).
O aparecimento de lesões de pele deve ser informado precocemente à equipe de saúde.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco. Pacientes em uso de rifampicina,
cetoconazol, Hypericum perforatum, outros inibidores da transcriptase reversa não
análogos de nucleosídeos.
Efeitos adversos: Reações cutâneas, hepatotoxicidade, ambas potencialmente fatais
nas primeiras oito semanas; febre, exantema, artralgia, mialgia, distúrbios gastrintestinais,
fadiga, toxicidade hematológica; elevação de transaminases, especialmente nas primeiras
oito semanas de tratamento.
Interações: Amprenavir, ITRAN, rifampicina, cetoconazol, Hypericum perforatum,
opiáceos, etinilestradiol (usar método contraceptivo alternativo), ritonavir, nelfinavir.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Indinavir e lopinavir/ritonavir: aumentar a dose dos mesmos quando associados
Saquinavir: administrar apenas se associado ao ritonavir
Gravidez: Categoria C. Indicado em associação a outros medicamentos (AZT + 3TC)
para o controle da infecção e a redução da transmissão vertical do HIV (vide manual do
MS).
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Relatar imediatamente a presença de efeitos adversos como febre, exantema, artralgia ou

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

mialgia.

NIFEDIPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nifedipina
DCB: Nifedipino
Apresentação: Comprimidos 20 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-hipertensivo bloqueador de canais de cálcio
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia de enxaqueca, angina vaso espástica, angina crônica,
fenômeno de Raynaud, hipertensão arterial, DHEG, trabalho de parto pré-termo,
dismenorreia.
Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Usos terapêuticos: Tratamento da Hipertensão arterial sistêmica.
Dosagem:
Adultos: 20 mg/dia, VO, de 12/12 h.
4. ALERTAS e cuidados a serem observados
Precauções: Insuficiência renal crônica, exacerbação da angina no início do tratamento,
combinação de terapia com betabloqueadores, hipotensão, insuficiência cardíaca
congestiva, insuficiência hepática, terapia com antidiabéticos (pode ser necessário
ajustes), crises hipertensivas, edema periférico, anestesia com fentanil (interromper uso
36 horas antes); descontinuar uso na presença de reações dermatológicas persistentes.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros bloqueadores de canais
de cálcio, estenose aórtica, angina instável, IAM recente (há menos de 4 semanas).
Efeitos adversos: Rubor; vertigem, tontura, hiperplasia gengival, cefaleia, edema
periférico, fraqueza, náusea, pirose, ginecomastia (principalmente em idosos e durante
terapêutica prolongada).
Interações: Amiodarona, beta-bloqueadores, fentanil, magnésio, mibefradil, AINEs,
anticoagulantes orais, amprenavir, saquinavir, cimetidina, ciclosporina, delavirdina,
diltiazem, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, omeprazol, ritonavir, contraceptivos orais,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

nafcilina, rifampicina, etanol, blufomedil, digoxina, fenitoína, metformina, tacrolimus,


nortriptilina, quinidina, teofilina e vincristina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

NISTATINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nistatina
DCB: Nistatina
Apresentação: Suspensão oral 100.000 UI/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antifúngico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções fúngicas, candidíase oral e vaginal.
Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS
Usos terapêuticos: Tratamento da candidíase orofaríngea.
Dosagem:
Prematuros e crianças com baixo peso: 1 mL (100.000 UI), VO, 4 vezes ao dia.
Lactentes: 2 mL (200.000 UI), VO, 4 vezes ao dia.
Crianças e adultos: 4 a 6 mL (400.000 a 600.000 UI), VO, 4 vezes ao dia.
Obs.: Tratar no mínimo por 48 horas após a remissão dos sintomas e as culturas terem
retornado ao normal.
4. ALERTAS e Cuidados a serem observados
Precauções: Descontinuar o uso se houver reações de hipersensibilidade.
Contra-indicações: Hipersensibilidade à nistatina.
Efeitos adversos: Distúrbio gastrintestinal, náusea, vômito, diarreia, erupções cutâneas e
síndrome de Stevens-Johnson.
Interações: Não descritas.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Seguro.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Via de excreção principal: Fecal.


5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Agitar o frasco antes de usar. Administrar metade da dose em cada lado da bochecha,
procurar reter na cavidade oral o máximo de tempo possível antes de deglutir.

NITROFURANTOÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Nitrofurantoína
DCB: Nitrofurantoína
Apresentação: Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções urinárias agudas e crônicas produzidas por
bactérias sensíveis à nitrofurantoína.
Dosagem:
Recém-nascidos: Uso contra-indicado.
Crianças:
Tratamento da infecção: 5 a 7 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, durante 7 dias.
Quimioprofilaxia: 1 mg/kg/dia, VO, em dose única ao deitar ou de 12/12 h.
Adolescentes e adultos:
Tratamento da infecção: 50 a 100 mg, VO, de 6/6 h, durante 7 dias.
Quimioprofilaxia: 50 a 100 mg, VO, em dose única ao deitar.
Ajuste de dose: Disfunção renal.
4. ALERTAS
Precauções: Doenças pulmonares; neuropatia periférica; nefropatia, hepatopatia, anemia
hemolítica, deficiência de 15G6PD.
Contra-indicações: Disfunção renal com clearance de creatinina < 60 mL/minuto; fase
final da gestação, crianças menores de 1 mês de idade, hipersensibilidade ao fármaco,

15 - Glucose-6-phosphate dehydrogenase - A deficiência de G6PD é um distúrbio hereditário recessivo ligado ao


cromossoma X e cujo principal efeito é a redução de G6PD nas células vermelhas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

infecção prostática em idosos, pielonefrite e abcesso perinefrético.


Efeitos adversos: Anorexia, náusea, vômito, dor abdominal, diarréia, colite
pseudomembranosa, parotidite, cefaleia, tonturas, sonolência, mialgia, neuropatia
periférica, pseudotumor cerebral, erupções cutâneas, febre, calafrios, icterícia, anemia
hemolítica, leucopenia, agranulocitose, metahemoglobinemia, eosinofilia e reações
pleuropulmonares, pneumonites, alopécia, hepatite, pancreatite, síndrome de Stevens-
Johnson.
Interações: Anticolinérgicos, trissilicato de magnésio, norfloxacina, probenecida,
sulfimpirazona, medicamentos neurotóxicos e hemolíticos.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: compatível com a amamentação; risco de toxicidade em crianças com
deficiência de G6PD e com predisposição à hiperbilirrubinemia.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO e cuidados no uso
Administrar junto às refeições.

NORETINDRONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Noretindrona
DCB: Noretisterona
Apresentação: Comprimidos 0,35 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio progestogênico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Contracepção, hemorragia uterina disfuncional, distúrbios do ciclo
menstrual.
Programa de Planejamento Familiar
Usos terapêuticos: Contracepção.
Dosagem: Administrar 1 comprimido diariamente, de preferência no mesmo horário. Não
interromper na menstruação. Se um comprimido for esquecido por mais de 3 horas,
administrá-lo assim que se lembrar e o próximo no horário habitual. Associar método de

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

barreira nas próximas 48 horas.


4. ALERTAS e Cuidados :
Precauções: Asma, doença cardiovascular, enxaqueca, epilepsia, hiperlipemia, Diabetes
mellitus ,imobilização prolongada, disfunção renal, perda parcial ou total de visão,
proptose ou diplopia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade a algum componente da fórmula, gravidez
diagnosticada ou suspeita, tromboflebite e doenças tromboembólicas, apoplexia cerebral,
doença hepática aguda, carcinoma de mama, sangramento vaginal anormal não
diagnosticado, disfunção hepática severa, aborto inevitável.
Efeitos adversos: Irregularidade menstrual, sangramentos frequentes e irregulares,
sangramento de longa duração e amenorreia, cefaleia, enxaqueca, desconforto nas
mamas, náusea, vertigem, fenômenos tromboembólicos, cloasma, melasma, neurite
óptica, trombose vascular de retina, depressão, edema, acne, hirsutismo e ganho de
peso.
Interações: Fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, rifampicina, aminoglutetimida,
ciclosporina.
Gravidez: Categoria X.
Lactação: Compatível com a amamentação; acompanhar ganho de peso do lactente.
Via de excreção principal: Renal (provavelmente).
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO e Orientações dadas ao paciente
Administrar os comprimidos sempre no mesmo horário. Se um comprimido for esquecido
por mais de 3 horas, administrá-lo assim que se lembrar, e o próximo no horário habitual.
Associar método de barreira nas próximas 48 horas.

ENANTATO DE NORETISTERONA + VALERATO DE ESTRADIOL


1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Enantato de Noretisterona + Valerato de Estradiol
DCB: Noretisterona + Valerato de Estradiol
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 50 mg de Enantato de Noretisterona + 5 mg de
Valerato de Estradiol

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

2. CLASSE TERAPÊUTICA Hormônio estrogênico e progestogênico


3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Contraceptivo hormonal injetável mensal.
Programa de Planejamento Familiar
Dosagem: 1 ampola, IM profunda, em região glútea, mensalmente. Aplicar a 1a dose no
primeiro dia da menstruação e as subsequentes a cada trinta dias ± 3 dias, independente
de haver fluxo menstrual.
4. ALERTAS
Precauções: Deve-se evitar a administração de uma nova injeção se durante o
tratamento ocorrerem pela primeira vez cefaleias do tipo enxaqueca, ou cefaléias com
frequência e intensidade fora do habitual.
Ganho de peso, dislipidemias, disfunção hepática, lentes de contato, transtornos de
humor, edema.
Contra-indicações: Gravidez, disfunção hepática severa, antecedentes de icterícia
idiopática gravídica ou prurido gestacional grave; processos tromboembólicos arteriais e
venosos; anemia falciforme, carcinoma de mama ou de endométrio, Diabetes mellitus
grave com alterações vasculares, transtornos do metabolismo lipídico, antecedentes de
herpes gravídico.
Efeitos adversos: Cefaleia, transtornos do humor, depressão, hipertensão, fenômenos
tromboembólicos, infarto do miocárdio, distúrbios gástricos, náusea, tensão mamária,
amenorreia, galactorreia, alterações do peso e da libido, edema, intolerância à glicose,
pancreatite, hepatotoxicidade, retinopatia pigmentar, fotossensibilidade, acne, reações
cutâneas, lúpus, deficiência de vitaminas ou minerais, cloasma (mulheres predispostas).
Interações: Barbitúricos, fenilbutazona, hidantoína, rifampicina, ampicilina,
hipoglicemiantes orais, insulina.
Gravidez: Categoria X .
Lactação: Não utilizar durante a amamentação.
Via de excreção principal: Renal e fecal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não massagear o local da aplicação e utilizar esparadrapo para impedir extravasamento.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

PENICILINA G BENZATINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Penicilina G Benzatina
DCB: Benzilpenicilina Benzatina
Apresentação: Injetável – frasco-ampola + diluente - 600.000 UI e 1.200.000 UI de
Penicilina G Benzatina
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis.
Dosagem:
Crianças:
Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele:
até 27 kg: 300.000 a 600.000 UI, IM, em dose única (50.000 UI/Kg).
> 27 kg: 900.000 a 1.200.000 UI, IM, em dose única.
Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 50.000 UI/Kg, IM, em dose única, a
cada 3 ou 4 semanas. Dose máxima de 1.200.000 UI, IM, por dose.
Sífilis congênita (período neonatal, mães inadequadamente tratadas): 50.000 UI/Kg, IM,
em dose única.
Adultos:
Profilaxia de infecção de pele, tratamento de infecções estreptocócicas (grupo A) do trato
respiratório superior e da pele: 1.200.000 UI, IM, em dose única.
Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 1.200.000 UI, IM, 1vez por mês, em
dose única, ou a cada 3 semanas, se houver recorrência ou lesão valvular grave.
Sífilis:
Primária: 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada nádega), em dose única.
Secundária e latente recente: 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada nádega); repetir a
dose após uma semana (dose total 4.800.000 UI).
Terciária (latente tardia e neurossífilis): aplicar 2.400.000 UI, IM, (1.200.000 UI em cada
nádega),

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

repetindo esta dose por 3 semanas (dose total de 7.200.000 UI).


Ajuste de dose: Disfunção renal, idosos.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Investigar antecedentes de reações de hipersensibilidade às penicilinas e
cefalosporinas; predisposição atópica, asma, histórico de convulsões.
Contra-indicações: Reação de hipersensibilidade às penicilinas ou às cefalosporinas.
Efeitos adversos: Lesões neuro-vasculares (administração próxima a grandes troncos
nervosos ou via intra-arterial); fibrose e atrofia do quadríceps femural (injeção em região
ântero-lateral da coxa); erupções cutâneas (formas máculo-papulosas até dermatite
esfoliativa), urticária, edema de laringe, reações semelhantes à doença do soro, incluindo
febre, calafrios, edema, artralgias e prostração, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia,
granulocitopenia, agranulocitose, trombocitopenia, neuropatia e nefropatia, parada
cardíaca, miocardite, infarto do miocárdio, convulsões, neuropatia, mioclonia, hipocalemia,
hipernatremia, alcalose metabólica, dor abdominal, colite pseudomembranosa,
pneumonite, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, síndrome de Stevens-Johnson, reação de
Jarisch-Herxheimer.
Interações: Probenecida, cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas, tetraciclina,
metotrexato, anticoncepcionais orais.
Gravidez: Categoria B; efeitos não conhecidos sobre o concepto.
Lactação: Excretada no leite materno, compatível com a amamentação. Pode causar
sensibilização alérgica na criança.
Via de excreção principal: Renal.

5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO e cuidados na aplicação


Aplicar exclusivamente por via IM profunda, no quadrante superior lateral da nádega. Em
lactentes e crianças pequenas pode ser preferível administrar na face lateral da coxa. O
frasco deve ser agitado antes da retirada da dose a ser injetada para completa
homogeneização do produto; a agitação deve ser cuidadosa evitando-se a formação de
espuma.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

PENICILINA G PROCAINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Penicilina G Procaína
DCB: Benzilpenicilina Procaína
Apresentação: Injetável – frasco-ampola + diluente - Penicilina G Procaína 300.000 UI +
Penicilina
G Potássica 100.000 UI
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções causadas por micro-organismos sensíveis,
causadores de faringite, faringoamigdalite bacteriana, pneumonia, broncopneumonia,
impetigo estreptocócico e outras piodermites, erisipela, febre por mordida de rato, difteria,
infecções dentárias, sífilis e blenorragia.
Dosagem:
Crianças:
Dose usual: 25.000 a 50.000 UI/kg/dia, durante 7 a 10 dias.
Infecções estreptocócicas: 300.000 UI, IM, em dose única diária, durante 10 dias.
Sífilis congênita: 50.000 UI/kg/dia, IM, durante 10 dias (vide manual do MS).
Dose máxima diária de 4.800.000 UI.
Adolescentes e adultos: 600.000 a 1.200.000 UI/dia, IM.
Ajuste de dose: Disfunção renal severa ou hepática (metade da dose), idosos.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Investigar antecedentes de reações de hipersensibilidade às penicilinas e
cefalosporinas; predisposição atópica, asma, histórico de convulsões. Tratamento por
mais de 14 dias aumenta o risco de neutropenia e reações semelhantes à doença do
soro.
Contra-indicações: Reação de hipersensibilidade às penicilinas ou às cefalosporinas.
Efeitos adversos: Lesões neuro-vasculares (administração próxima a grandes troncos
nervosos ou via intra-arterial), fibrose e atrofia do quadríceps femural (injeção em região
ântero-lateral da coxa), erupções cutâneas (formas máculo-papulosas até dermatite

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

esfoliativa), urticária, edema de laringe, reações semelhantes à doença do soro, incluindo


febre, calafrios, edema, artralgia, prostração, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia,
granulocitopenia, agranulocitose, trombocitopenia, neuropatia, nefropatia, parada
cardíaca, miocardite, infarto do miocárdio, convulsões, neuropatia, mioclonia, hipocalemia,
hipernatremia, alcalose metabólica, dor abdominal, colite pseudomembranosa,
pneumonite, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, síndrome de Stevens-Johnson, reação de
Jarisch-Herxheimer.
Interações: Probenecida, cloranfenicol, eritromicina, sulfonamidas, tetraciclina,
metotrexato, anticoncepcionais orais.
Gravidez: Categoria B; efeitos não conhecidos sobre o concepto.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação. Pode causar
sensibilização alérgica na criança.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Aplicar exclusivamente por via IM profunda, no quadrante superior lateral da nádega. Em
lactentes e crianças pequenas pode ser preferível administrar na face lateral da coxa. O
frasco deve ser agitado antes da retirada da dose a ser injetada para completa
homogeneização do produto; a agitação deve ser cuidadosa evitando-se a formação de
espuma.

PERMANGANATO DE POTASSIO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Permanganato de Potássio
DCB: Permanganato de Potássio
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antisséptico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Feridas, úlceras, infecções secundárias ou abcessos em eczemas e
dermatoses agudas, bromidrose, infecções micóticas como pé de atleta, lesões cutâneas
loxoscélicas não ulceradas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Dosagem:
Dose usual: Diluir 1 comprimido de 100 mg em 1 litro de água (solução a 0,1%) e aplicar
sobre a superfície afetada 2 a 3 vezes ao dia.
Acidentes loxoscélicos: Diluir 1 comprimido de 100 mg em 4 litros de água e aplicar as
compressas
durante 5 a 10 minutos, 2 vezes ao dia.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Irritação da pele e das mucosas; tingimento da pele e das roupas. O produto
pode ser explosivo se entrar em contato com outras substâncias orgânicas ou substâncias
facilmente oxidáveis. Tóxico se ingerido.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Cáustico e irritante dos tecidos, alterações da cor da pele.
Interações: Incompatível com iodetos, agentes redutores e com a maioria das
substâncias orgânicas.

PILOCARPINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Pilocarpina
DCB: Cloridrato de Pilocarpina
Apresentação: Solução oftálmica 2%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Parassimpatomimético
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Indução de miose pós-operatória ou de miose após oftalmoscopia;
tratamento de glaucoma de ângulo aberto, glaucoma de ângulo agudo durante ou após a
iridectomia, glaucoma secundário.
Dosagem:
Glaucoma de ângulo agudo: Instilar 2 a 3 gotas (solução 1% - 2%) a cada 15 minutos.
Pré-operatório: Instilar 2 a 3 gotas 1 hora antes da cirurgia.
Outras indicações: Instilar 2 a 3 gotas nos olhos afetados a cada 4 ou 6 horas.
4. ALERTAS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Precauções: Hiperemia conjuntiva, risco de descolamento de retina, hipertireoidismo.


Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, glaucoma de ângulo fechado, asma
não controlada, glaucoma após extração de catarata, crianças, iridociclite.
Efeitos adversos: Visão borrada, dificuldade na visão noturna, cefaléia, espasmo ciliar,
dor e irritação local, transpiração excessiva, tremor, náusea, vômito, diarréia, salivação,
dispneia.
Interações: Alcaloides da beladona, ciclopentolato, agonistas beta-adrenérgicos, solução
oftálmica de sulfacetamida.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal. PQR

PIRAZINAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Pirazinamida
DCB: Pirazinamida
Apresentação: Suspensão oral 3%; Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose e de infecções micobacterianas atípicas.
Tratamento da Tuberculose
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, em associação a outros agentes
tuberculostáticos.
Indicado na primeira fase (duração de 2 meses) dos seguintes esquemas:
Esquema I (básico)
Esquema II (tuberculose meningoencefálica)
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I)
Esquema III (falência de tratamento dos esquemas I e IR)
Dosagem:
Até 20 kg: 35 mg/kg/dia, VO.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

De 20 a 35 kg: 1.000 mg/dia, VO.


De 35 a 45 kg: 1.500 mg/dia, VO.
> 45 kg: 2.000 mg/dia, VO.
Ajuste de dose: Doença renal severa e obesos (usar peso corporal ideal).
4. ALERTAS
Precauções: Antecedentes de hiperuricemia e gota, Diabetes mellitus, doença renal
severa.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, disfunção hepática severa, gota
aguda.
Efeitos adversos: Irritação gástrica, náusea, vômito, epigastralgia, dor abdominal,
disfunção hepática, artralgia, artrite, acne, anemia sideroblástica, fotossensibilidade,
pelagra, gota, hiperuricemia, rabdomiólise, mioglobinúria e insuficiência renal.
Interações: Ciclosporina, fosfenitoína, fenitoína, etionamida, probenecida, rifampicina,
zidovudina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite; efeitos desconhecidos sobre o lactente.
Via de excreção principal: Renal.

PIRIMETAMINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Pirimetamina
DCB: Pirimetamina
Apresentação: Suspensão oral 2 mg/mL; Comprimidos 25 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiprotozoário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da toxoplasmose, malária e infecções por Pneumocystis
jiroveci.

Usos terapêuticos: Tratamento da toxoplasmose na gestante e no recém-nascido.


Dosagem: uso associado a outros medicamentos (seguir protocolo do programa).

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Gestante:
Dose de ataque: de 50 mg, VO, de 12/12 h, por 2 dias
Dose de manutenção de 50 mg, VO, uma vez ao dia.
Crianças: A droga deve ser manipulada em solução, na concentração de 2 mg/mL.
Dose de ataque: 2 mg/kg/dia (1 ml/kg/dia), VO, por dois dias consecutivos.
Dose de manutenção: 1 mg/kg/dia (0,5 ml/kg/dia), VO, 1 vez ao dia, três vezes por
semana. Dose
máxima diária de 25 mg.
4. ALERTAS
Precauções: Deficiência de G6PD, insuficiência hepática ou renal, asma ou alergia
severa, crises convulsivas, após tratamento com cloroquina, crianças; fazer controle
hematológico mensal e suspender o uso na presença de alterações.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, anemia megaloblástica com
deficiência de folato, porfiria, uso concomitante de aurotioglucose.
Efeitos adversos: Discrasias sanguíneas, anemia megaloblástica, anemia aplástica,
trombocitopenia, leucopenia, anorexia, dor abdominal, diarréia, glossite, ataxia, eritema
multiforme, erupções de pele, síndrome de Stevens-Johnson.
Interações: Metrotexato, cotrimoxazol, dapsona, ácido fólico, sulfametoxazol e
trimetoprima, aurotioglucose, lorazepan.
Gravidez: Categoria C. Teratogênico, não utilizar no primeiro trimestre de gestação.
Lactação: Excretado no leite; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

POLIMIXINA B + NEOMICINA + CORTICOSTERÓIDE


1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfato de Polimixina B + Sulfato de Neomicina + Hidrocortisona ou Fluocinolona
DCB: Sulfato de Polimixina B + Sulfato de Neomicina + Hidrocortisona ou Acetonido de
Fluocinolona
Apresentação: Solução otológica com no mínimo 5 mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; corticosteroide

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções bacterianas superficiais do canal auditivo
externo; coadjuvante no tratamento das otites externas e otites médias com efusão.
Dosagem:
Crianças: 3 gotas, no conduto auditivo, 3 a 4 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Não exceder o período de 10 dias de uso, descontinuar uso nos casos de
hipersensibilidade local, otite média crônica, perfuração da membrana timpânica.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes, herpes simplex, vacínia,
varicela, meringite bolhosa, herpes zoster na orelha, infecções fúngicas, virais ou
tuberculosas da orelha.
Efeitos adversos: Sensação de ferroada e ardência quando atinge a orelha média,
edema, eritema, secura e prurido local; ototoxicidade e nefrotoxicidade.
Gravidez: Categoria C.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.

PREDNISONA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Prednisona
DCB: Prednisona
Apresentação: Solução oral 1,5 mg/mL
Apresentação: Comprimidos 5 e 20 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-inflamatório esteroide
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anti-inflamatório e imunossupressor.
Usos terapêuticos: Tratamento da toxoplasmose congênita.
Dosagem: 1,5 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, até a regressão do processo inflamatório.
Retirar gradativamente.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Ajuste de dose: Insuficiência hepática severa, hipertireoidismo.


Comprimidos
Acidente Loxoscélico e Alergias Respiratórias na Infância
Usos terapêuticos: Acidente loxoscélico, artrite reumatóide e outras colagenoses,
estados reacionais tipo 1 e tipo 2 da hanseníase, asma na infância
Dosagem:
Crianças:
Acidente loxoscélico – havendo identificação do agente causal ou nas formas
cutâneas moderadas e graves: 1 a 2 mg/kg/dia, VO, durante 5 a 10 dias, de acordo com
a gravidade.
Artrite reumatoide e outras colagenoses: 0,5 a 2 mg/kg/dia, VO, em dias alternados
(para evitar interferência no crescimento), de acordo com a situação clínica.
Crise de asma aguda: 1 a 2 mg/kg/dose única, VO; após, 1 mg/kg/dia, VO, de 12/12 h, por
5 dias.
Adolescentes e adultos:
Acidente loxoscélico – havendo identificação do agente causal ou nas formas cutâneas
moderadas e graves: 40 a 60 mg/dia, VO, durante 5 a 10 dias, de acordo com a gravidade
do caso.
Artrite reumatóide e outras colagenosas: 5 a 60 mg/dia, VO, dividido em 1 a 3 tomadas
(maior dose pela manhã), de acordo com a situação clínica. Dose máxima diária de 2
mg/kg/dia.
Estados reacionais tipo 1 e 2 da hanseníase: 1 a 2 mg/kg/dia, VO, até melhora
acentuada. Dose máxima diária de 60 mg. Reduzir gradualmente, de 15/15 dias, num
período mínimo de 2 meses.
Ajuste de dose: Insuficiência hepática severa, hipertireoidismo.
4. ALERTAS
Precauções: Pode mascarar sintomas de infecção ou diminuir a imunidade; amebíase
latente, vacinações (em especial caxumba), infestação por estrongiloide, tuberculose,
hipotireoidismo, cirrose hepática, afecções gastrintestinais, Miastenia gravis, insuficiência
renal, hipertensão, psicose, catarata, glaucoma, Diabetes mellitus, tolerância diminuída à

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

glicose. Na exposição à varicela e sarampo está indicada a profilaxia com


imunoglobulinas. Não retirar abruptamente, monitorar crescimento e desenvolvimento.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, infecções fúngicas sistêmicas.
Efeitos adversos: Anemia, eosinopenia, leucocitose, linfopenia, trombocitopenia, crise
hipertensiva, hipertensão, psicose, esquizofrenia, sintomas extrapiramidais, pseudotumor
cerebral, hiperglicemia, hiperuricemia, hipercalcemia, supressão adrenal, Síndrome de
Cushing, porfiria, dislipidemia, hipocalemia, úlcera péptica, pancreatite, dor abdominal,
nefrotoxicidade, proteinúria, catarata, glaucoma, papiledema, acne, osteonecrose,
osteoporose, miopatia, infecções.
Interações: Albendazol, aldesleucina, aminoglutetimida, amprenavir, anfotericina B,
antiácidos, AAS, hipoglicemiantes orais, insulina, glicosídeos digitálicos, diuréticos,
agentes indutores enzimáticos hepáticos, mitotano, bloqueadores neuromusculares não-
despolarizantes, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, fluoroquinolonas, fosfenitoína,
hormônio do crescimento, indinavir, irinotecano, primidona, rifabutina, rifampina, ritodrina,
medicamentos ou alimentos contendo sódio, ritonavir, vacina contra rotavírus, saquinavir,
suplementos de potássio, talidomida, vacina de vírus atenuados.
Via de excreção principal: Renal.
Lactação: Excretado no leite, compatível com a amamentação em doses inferiores a 20
mg/dia.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimento.

PROMETAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Prometazina
DCB: Prometazina
Apresentação: Injetável – ampolas 2 mL – 25 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-histamínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Alergias, sedação, náusea, vômito, terapia adjuvante anestésica.


Uso Interno na Unidade de Saúde
Dosagem:
Crianças:
< de 2 anos: Uso contra-indicado.
> de 2 anos:
Antiemético: 0,25 a 0,5 mg/kg/dose, IM, até 4 vezes ao dia.
Anti-histamínico: 0,25 a 1,0 mg/kg, IM, de 6/6 h, enquanto necessário.
Adultos:
Antiemético: 12,5 a 25 mg, IM ou IV, até 6 vezes ao dia.
Anti-histamínico: 25 mg, IM ou IV. Repetir após 2 horas, se necessário.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Risco de distonia em crianças desidratadas; suspender o uso em crianças
com Síndrome de Reye ou outras doenças hepáticas; avaliar risco/benefício nos casos
de glaucoma de ângulo estreito, úlcera péptica estenosante, hipertrofia prostática
sintomática, obstrução de colo vesical e obstrução piloroduodenal; depressão de medula
óssea; pode reduzir o limiar convulsivo; doença cardiovascular, insuficiência hepática.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças menores de 2 anos, uso
concomitante de altas doses de depressores do SNC, estados comatosos, sintomas
respiratórios, asma, apneia do sono.
Efeitos adversos: Agranulocitose, sintomas extrapiramidais, psicose, discinesia tardia,
alucinações, galactorreia, porfiria, hipertermia, icterícia colestática, constipação intestinal,
retenção urinária diminuída, sedação, parada respiratória, apnéia, necrose tecidual,
descoloração da pele, lipodistrofia e fotossensibilidade. Em crianças pode ocorrer
hiperexcitabilidade, pesadelos e morte súbita.
Interações: Depressores do SNC, álcool, medicamentos com ação anticolinérgica,
adrenalina, cisaprida, medicamentos que causam reações extrapiramidais, levodopa,
IMAO, gatifloxacino, levofloxacino, moxifloxacino, pimozida.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido, uso não recomendado.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Via de excreção principal: Renal.

PROPRANOLOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Propranolol
DCB: Propranolol
Apresentação: Comprimidos 40 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anti-hipertensivo bloqueador beta-adrenérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Angina do peito, enxaqueca (profilaxia), arritmia cardíaca,
hipertensão arterial, cardiomiopatia hipertrófica, infarto do miocárdio, tremor senil e
tremor essencial.
Programa de Atenção à Hipertensão Arterial Sistêmica
Usos terapêuticos: Tratamento da hipertensão arterial sistêmica.
Dosagem:
Adulto: 40 a 160 mg/dia, VO, de 12/12 h. Dose máxima diária de 320 mg.
4. ALERTAS
Precauções: Evitar retirada abrupta (recomendado retirada gradativa em uma a duas
semanas), Diabetes mellitus, doença hepática, insuficiência cerebrovascular,
hipertireoidismo, doença vascular periférica, doença renal, depressão, dislipidemia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao propranolol, bloqueio atrioventricular do 2º e 3º
graus, bradicardia sinusal, choque cardiogênico, insuficiência cardíaca, infarto do
miocárdio (se houver hipotensão), asma brônquica ou doença pulmonar obstrutiva
crônica.
Efeitos adversos: Ansiedade, fadiga, congestão nasal, constipação, depressão, psicose,
disfunção sexual, pesadelos, insônia, sonolência, broncoespasmo, insuficiência arterial
periférica, tolerância a exercícios diminuída, hipoglicemia, hipertireoidismo, crises
tirotóxicas.
Interações: Bloqueadores dos canais de cálcio, clonidina, guanabenzo, diazóxido,
reserpina, cocaína, hipoglicemiantes orais, insulina, imunoterapia antialérgica, extratos

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

alérgicos para testes na pele, simpatomiméticos, xantinas, AINEs, estrogênios, IMAO.


Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

PROXIMETACAÍNA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Proximetacaína
DCB: Cloridrato de Proximetacaína
Apresentação: Solução oftálmica 0,5%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Anestésico local
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Anestesia da conjuntiva e córnea para processos diagnósticos ou
cirúrgicos.
Dosagem:
Anestesia superficial: 1 a 2 gotas no olho afetado.
Anestesia profunda: 1 gota no ollho afetado, a cada 5 a 10 minutos, até o máximo de 5 a
7 aplicações.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Segurança e efetividade do uso em crianças não foram bem estabelecidas;
doença cardíaca, hipertireoidismo, uso prolongado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade como ceratites e outras manifestações
de córnea, ardor local, opacificação da córnea em uso prolongado.
Interações: Hialuronidase, fenilefrina e tropicamida.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

RETINOL + CLORANFENICOL + AMINOÁCIDO


1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Retinol + Cloranfenicol + Aminoácidos
DCB: Acetato de Retinol + Cloranfenicol + (Aminoácidos)
Apresentação: Pomada oftálmica - Retinol 10.000 UI + Cloranfenicol 5,0 mg +
Aminoácidos 25,0 mg.
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; cicatrizante; regenerador tecidual
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Epitelizador e regenerador dos tecidos oculares.
Dosagem:
Crianças: Uso contra-indicado.
Adultos: Aplicar cerca de 1 cm da pomada no saco conjuntival inferior, 3 a 4 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Discrasias sanguíneas, reações de hipersensibilidade.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes do fármaco, crianças,
gestantes, lesões contaminadas
por agentes resistentes ao cloranfenicol.
Efeitos adversos: Neurite óptica, atrofia óptica, hipoplasia medular, diplopia, eczema,
eritema, descoloração da pele.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Não descontinuar o tratamento antes do período determinado pelo médico.

RIFAMPICINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Rifampicina
DCB: Rifampicina
Apresentação: Suspensão oral 2%; Cápsulas 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antimicobacteriano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose e hanseníase, de infecções por agentes
bacterianos sensíveis ao medicamento, bloqueio de meningite bacteriana, infecções
ortopédicas, endocardite bacteriana, infecções fúngicas (associação).
Usado no Tratamento da Tuberculose; Tratamento da Hanseníase; Bloqueio da Meningite
Bacteriana
Usos terapêuticos: Tratamento da tuberculose, hanseníase e bloqueio de meningite
bacteriana.
Dosagem:
Tuberculose: Indicado nos seguintes esquemas:
Esquema I: primeira (2 meses) e segunda (4 meses) fases;
Esquema IR (recidiva após cura e abandono do esquema I): primeira (2 meses) e
segunda (4 meses) fases;
Esquema II (tuberculose meningoencefálica): primeira (2 meses) e segunda (7 meses)
fases.
Até 20 kg: 10 mg/kg/dia, VO.
De 20 a 35 kg: 300 mg/dia, VO.
De 35 a 45 kg: 450 mg/dia, VO.
≥ 45 kg: 600 mg/dia, VO.
Bloqueio de meningite por meningococo ou hemófilo B:
< de 1 mês: 5 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, por 2 dias;
> de 1 mês até 10 anos: 10 mg/kg/dose, VO, de 12/12 h, por 2 dias. Dose máxima diária
de 600 mg;
> de 10 anos: 600 mg/dose, VO, de 12/12 h, por 2dias.
Hanseníase: Administrado através de esquema-padrão, de acordo com a classificação
operacional do doente em Pauci ou Multibacilar, em cartelas específicas. No esquema

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

alternativo, é utilizado em associação com ofloxacina e minociclina, em centros de


referência (vide manual do Ministério da Saúde).
Ajuste de dose: Disfunção hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Disfunção hepática, hiperbilirrubinemia; indutor enzimático; o uso no
tratamento de meningites como agente isolado leva à rápida resistência bacteriana;
monitorar função hepática
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Hepatite, trombocitopenia, anemia hemolítica, leucopenia, eosinofilia,
agranulocitose, cefaleia, tontura, parestesia, diarreia, náusea, epigastralgia, dor
abdominal, colite pseudomembranosa, insuficiência renal aguda, reações cutâneas,
modificação da cor do suor e da urina (cor de laranja), febre, vasculite, nefrite intersticial.
Interações: Álcool, anticoagulantes cumarínicos, anticoncepcional oral, estrógenos,
antifúngicos azólicos, hipoglicemiantes orais, barbiturato, betabloqueador, ciclosporina,
clofibrato, cloranfenicol, corticosteroide, dapsona, digitálicos, disopiramida, mexiletina,
propafenona, quinidina, tocainida, aminofilina, oxifilina, teofilina, medicamentos
hepatotóxicos, anti-retrovirais inibidores de protease, isoniazida, metadona, verapamil
oral.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Fezes.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar 1 hora antes ou 2 horas após as refeições. Altera a cor da urina e do suor.

RITONAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Ritonavir - RTV
DCI: Ritonavir
Apresentação: Solução oral 80 mg/mL; Cápsulas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Terapia anti-retroviral HIV/AIDS.
Usado no Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: dose sob estudo em ensaios clínicos.
Crianças: 350 a 400 mg/m2 , VO, de 12/12 horas. Dose máxima: 600 mg, VO, de 12/12
horas. Iniciar
com 200 mg/m2 e aumentar 50 mg/m2 de 3 em 3 dias até atingir a dose usual.
Adolescentes: 600 mg, VO, de 12/12 horas. Iniciar com 300 mg, VO, de 12/12 horas e
aumentar 100
mg de 12/12 horas a cada 3 a 4 dias, até atingir a dose usual.
Adultos:
Associação:
Saquinavir: RTV 400 mg, VO, 2 vezes ao dia + SQV 400 mg, VO, 2 vezes ao dia ou
RTV 100 mg, VO, 2 vezes ao dia + SQV 1000 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Indinavir: RTV 100 a 200 mg, VO, 2 vezes ao dia + IDV 800 mg, VO, 2 vezes ao dia.
Amprenavir: RTV 100 mg, VO, 2 vezes ao dia + APV 600 mg, VO, 2 vezes ao dia ou
RTV 200 mg + APV 1200 mg, VO, 1 vez ao dia
RTV isolado (uso raro):
RTV 600 mg, VO, 2 vezes ao dia: iniciar com dose de 300 mg, VO, 2 vezes ao dia e
aumentar 100 mg,
VO, 2 vezes ao dia a cada 3 ou 4 dias, até atingir 600 mg no máximo em 14 dias.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Disfunção hepática, intolerância digestiva.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao ritonavir, co-administração com meperidina,
amiodarona, astemizol, beperidil, derivados do ergot, sinvastatina, bupropiona, cisaprida,
clozapina, pimozida, piroxicam, propoxifeno, encainida, flecainida, propafenona, quinidina,
terfenadina, alprazolam, diazepam, flurazepam, clorazepato, estazolam, midazolam,
triazolam, zolpidem e Hypericum perforatum.
Efeitos adversos: Náusea, vômito, diarreia, anorexia, dor abdominal, alteração do

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

paladar, parestesias periféricas e peribucais, cefaleia, vertigem, astenia, mialgia, hepatite,


hemorragia, pielonefrite, nefrolitíase, insuficiência renal, lipodistrofia, hiperglicemia, asma,
pneumonia intersticial, exantema e rash cutâneo vesículo-bolhoso.
Interações: Didanosina, efavirenz, nevirapina, amprenavir, indinavir, saquinavir,
delavirdina, lopinavir/ r, meperidina, amiodarona, astemizol, beperidil, derivados do ergot,
suplementos à base de alho, sinvastatina, bupropiona, cisaprida, clozapina, pimozida,
piroxicam, propoxifeno, encainida, flecainida, propafenona, quinidina, terfenadina,
alprazolam, diazepam, flurazepam, clorazepato, estazolam, midazolam, triazolam,
zolpidem, Hypericum perforatum, teofilina, carbamazepina, dexametasona, fenobarbital,
fenitoína, digoxina, rifampicina, rifabutina, cetoconazol, desipramina, metronidazol,
secnidazol, tinidazol e dissulfiram.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Fecal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com alimentos para melhorar a tolerância.
O fumo pode reduzir os níveis do RTV.
Conservar as cápsulas entre 2 a 8ºC, evitando congelamento e luz direta do sol. Caso
não possa ser mantido sob refrigeração, utilizar no máximo em 30 dias à temperatura
ambiente (inferior a 25ºC).

SAIS PARA REIDRATAÇÃO ORAL


1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sais para Reidratação Oral
DCB: Citrato de Sódio + Cloreto de Sódio + Cloreto de Potássio + Glicose
Apresentação: Envelopes - 27,9 g de pó contendo Cloreto de Sódio 3,5 g, Cloreto de
Potássio 1,5 g,
Citrato de Sódio 2,9 g e Glicose 20 g
2. CLASSE TERAPÊUTICA Repositor eletrolítico

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Reposição oral de água e eletrólitos, desidratação leve ou moderada.
Dosagem:
Preparo da solução: Diluir 1 envelope em 1 litro de água filtrada ou fervida e fria.
Na fase de reposição, a dose média é de 10 ml/kg (200 mL no máximo), após cada
evacuação. A solução deve ser oferecida em pequenas quantidades e com grande
frequência.
4. ALERTAS e cuidados no uso deste fármaco
Precauções: Debilitados, idosos, disfunção renal.
Contra-indicações: Íleo paralítico, obstrução e perfuração intestinal, vômitos
incoercíveis, insuficiência renal com anúria ou oligúria, desidratação severa em
tratamento com reposição intravenosa.
Efeitos adversos: Vômitos após administração rápida e de grandes quantidades,
hipernatremia e hipercalemia decorrente de hiperidratação (pacientes com
comprometimento da função renal ou erros na preparação da solução).
Gravidez: Categoria A.
Lactação: Seguro.
Via de excreção principal: Renal.
4. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Reconstituir apenas com água e no volume indicado. Conservar a solução hidratante em
ambiente fresco ou geladeira, devendo ser administrado ou consumido até 24 horas após
o preparo. Não ferver ou aquecer após o preparo.

SALBUTAMOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Salbutamol
DCB: Sulfato de Salbutamol
Apresentação: Solução oral 0,4 mg/mL; Comprimidos 2 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Simpatomimético agonista beta-2-adrenérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Broncoespasmo.


Dosagem:
Crianças: 0,15 mg/kg/dose, VO, de 6/6 h. Dose máxima de 2 mg/dose.
Adolescentes e adultos: 2 a 4 mg, VO, de 6/6 h. Dose máxima de 8 mg/dose.
4. ALERTAS
Precauções: Avaliar risco/benefício na presença de Diabetes mellitus, hipertensão
arterial, hipertireoidismo, glaucoma, hipocalemia pré-existente, distúrbios convulsivos e
insuficiência coronariana.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao salbutamol, arritmia cardíaca pré-existente;
diante de abortamento iminente.
Efeitos adversos: Tremor nas mãos, tontura, cefaleia, agitação, nervosismo, insônia,
taquicardia e ligeira queda na pressão diastólica, vasodilatação periférica, angina, lesões
dermatológicas, síndrome de Stevens-Johnson, reações alérgicas, urticária, sudorese,
vômito, cãimbras pela redução de potássio sérico ocasional, aumento do apetite,
dificuldade para urinar, náusea, pirose, epistaxe, midríase, diarreia, constipação,
broncoespasmo paradoxal, tosse.
Interações: Atomoxetina, epinefrina, norepinefrina, levonordefrina, antidepressivos
tricíclicos, anti-histamínicos, levotiroxina sódica, alcaloides do ergot, bloqueador alfa-
adrenérgico (fentolamina), betabloqueadores e fenotiazina, anti-hipertensivos, insulina,
hipoglicemiantes orais, anestésico hidrocarbonado halogenado, ciclopropano, digitálicos,
diurético mercurial, halotano, IMAO.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; ação desconhecida sobre o concepto; avaliar
risco/benefício.
Via de excreção principal: Renal.
5. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar junto às refeições.

SAQUINAVIR
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Nome: Saquinavir - SQV


DCI: Saquinavir
Apresentação: Cápsulas 200 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da protease
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Usado no Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Adolescentes maiores de 18 anos e adultos:
Associação com Ritonavir:
SQV 1.000 mg, VO, 2 vezes ao dia + RTV 100 mg, VO, 2 vezes ao dia ou
SQV 400 mg, VO, 2 vezes ao dia + RTV 400 mg, VO, 2 vezes ao dia ou
SQV ( cápsula mole) 1200 mg, VO, 3 vezes ao dia.
Associação com Lopinavir/r:
SQV 1000 mg, VO, 2 vezes ao dia + LPV/r 400/100 mg, VO, 2 vezes ao dia
Associação com Nelfinavir:
SQV (cápsula mole) para 800 mg, VO, 3 vezes ao dia, ou 1200 mg, VO, 2 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Insuficiência renal ou hepática, Diabetes mellitus, hemofilia.
Contra-indicações: Insuficiência hepática severa, hipersensibilidade ao fármaco, co-
administração com sinvastatina, lovastatina, rifampicina, rifabutina, derivados da ergot,
astemizol, terfenadina, cisaprida, midazolam, triazolam, Hypericum perforatum,
delavirdina, amprenavir e indinavir.
Efeitos adversos: Diarreia, mucosite, desconforto abdominal, náusea, vômito, cefaléia,
neuropatia periférica, parestesia, zumbido, insônia, alteração de humor, ataxia, dor
musculoesquelética, astenia, febre, possível sangramento em hemofílicos, prurido, rash,
erupções cutâneas, síndrome de Stevens- Johnson, trombocitopenia e outros distúrbios
hematológicos, convulsões, lesão hepática, pancreatite, nefrolitíase, lipodistrofias,
hiperglicemia, Diabetes mellitus , elevação de transaminases.
Interações: Bloqueadores de canais de cálcio, astemizol, estatinas, bepridil,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

carbamazepina, macrolídeos, cisaprida, ciclosporina, dapsona, dexametasona, derivados


do ergot, fentanil, flunarizina, fenitoína, suplementos à base de alho, antifúngicos azólicos,
midazolam, fenobarbital, pimozida, sildenafil (não excedê-lo de 25 mg/dia), Hypericum
perforatum, tacrolimus, terfenadina, triazolam, warfarina.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Didanosina: administrar com intervalo de 1 hora.
Efavirenz, nevirapina e rifampicina: co-administrar apenas em associação com ritonavir.
Nelfinavir e ritonavir: ajustar doses.
Delavirdina, amprenavir e indinavir: contra-indicados.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Fezes.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico

SOLUÇÃO FISIOLÓGICA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Solução Fisiológica
DCB: Cloreto de Sódio
Apresentação: Injetável - frascos 250 e 500 mL – 9 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Eletrólito
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Reposição de cloreto de sódio, diluição de drogas injetáveis
compatíveis, limpeza de catéteres, ferimentos e queimaduras, reposição de líquido
extracelular.
Dosagem: A critério médico.
4. ALERTAS
Precauções: ICC, insuficiência circulatória, disfunção renal, hipoproteinemia, cirrose,
hipervolemia, obstrução do trato urinário, possibilidade de retenção sódica quando
utilizado no período pós-cirúrgico.
Contra-indicações: Hipernatremia, retenção líquida, hipersensibilidade ou intolerância

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

aos componentes da formulação.


Efeitos adversos: Trombose venosa e flebite, perda urinária de cálcio, febre, edema e
embolia pulmonar, pneumonia, necrose, infecção da pele por extravasamento (uso IV),
irritação ocular (uso oftálmico).
Interações: Não descritas.
Gravidez: Categoria A.
Lactação: Seguro.
Via de excreção principal: Renal.

SOLUÇÃO FISIOLÓGICA NASAL


1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Solução Fisiológica Nasal
DCB: Cloreto de Sódio + Cloreto de Benzalcônio
Apresentação: Solução nasal - Cloreto de Sódio 0,9% + Cloreto de Benzalcônio 0,01%
2. CLASSE TERAPÊUTICA Solução salina isotônica fluidificante
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Fluidificante que auxilia na remoção das secreções nasais e
paranasais.
Dosagem: Uma a três gotas em cada narina, quantas vezes forem necessárias ao dia ou
conforme orientação médica (em geral, 4 a 6 vezes ao dia).
4. ALERTAS
Precauções: Não deve ser usado ininterruptamente durante longos períodos.
Contra-indicações: Não são conhecidas contra-indicações específicas. O cloreto de
benzalcônio pode ocasionar irritação e lesão da mucosa nasal pelo uso prolongado, em
concentrações acima de 0,01%.
Efeitos adversos: Desconhecidos.
Interações: Desconhecidas.
Gravidez: Categoria A.
Lactação: Compatível.
Via de excreção principal: Renal.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

SOLUÇÃO GLICOSADA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Solução Glicosada
DCB: Glicose
Apresentação: Injetável - frascos 125, 250 e 500 mL – 50 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Repositor de glicose
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Reposição calórica, diluição de drogas injetáveis compatíveis.
Dosagem: A critério médico.
4. ALERTAS e cuidados no uso do fármaco
Precauções: Diabetes mellitus, tolerância diminuída à glicose, cardiopatias e nefropatias.
Contra-indicações: Anúria, coma diabético, hemorragia intracraniana ou intra-espinhal,
Delirium tremens, síndrome de má-absorção de glicose-galactose.
Efeitos adversos: Dor local, reação febril, hiperglicemia, glicosúria e diurese excessiva.
Interações: Verificar compatibilidade com outras misturas intravenosas.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.
Via de excreção principal: Renal.

SULFADIAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfadiazina
DCB: Sulfadiazina
Apresentação: Suspensão oral 100 mg/mL; Comprimidos 500 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano; antiprotozoário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Infecções do trato urinário, toxoplasmose, malária e outras infecções
provocadas por micro-organismos sensíveis.
Usado no Tratamento das Infecções Oportunistas da AIDS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Toxoplasmose na gestante e congênita; infecções oportunistas da


AIDS.
Dosagem:
Toxoplasmose:
Recém-nascido: 100 mg/kg/dia (1 ml/kg/dia), VO, de 12/12 h.
Gestante: 3.000 mg, VO, dividido em 2 a 3 tomadas, a partir da 14a semana de gestação,
de acordo
com o esquema terapêutico preconizado no protocolo do programa.
AIDS:
Toxoplasmose:
Crianças: Iniciar com 100 mg/kg/dia, VO, de 6/6 h, por 4 a 6 semanas. Manter com 75
mg/kg/dia, VO,
2 vezes ao dia, indefinidamente.
Adultos: 1.000 a 2.000 mg, VO, de 6/6 h, durante aproximadamente 6 semanas;
manutenção de 500
a 1.000 mg, VO, de 6/6 h, indefinidamente.
Nocardia: 1.000 mg, VO, de 6/6 h, durante 6 meses, aproximadamente.
Infecção do trato urinário: 500 a 1.000 mg, VO, de 6/6 h, durante 3 a 14 dias.
Ajuste de dose: Desnutrição protéico-calórica.
4. ALERTAS e cuidados no uso do fármaco
Precauções: Disfunção hepática ou renal, porfiria, pacientes oligúricos e com urina ácida
(risco de cristalúria), discrasia sanguínea, hemólise e deficiência de G6PD, antecedentes
de alergia à furosemida, diuréticos tiazídicos, sulfonilureias e inibidores da anidrase
carbônica (hipersensibilidade cruzada).
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças com menos de 2 meses de
idade (exceto nos casos de toxoplasmose congênita), antes da 14a e após a 34ª semana
de gestação, pelo risco de desenvolver kernicterus no RN.
Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade, febre, doença do soro,
fotossensibilidade, anorexia, náusea, vômito, diarreia, estomatite, discrasia sangüínea
como mielossupressão, anemia hemolítica, hepatite, pancreatite, síndrome de Stevens-

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Johnson, síndrome de Lyell, cefaleia, encefalopatia, ataxia, neurite periférica, insônia,


tinito, cristalúria, insuficiência renal.
Interações: Hipoglicemiantes orais (hipoglicemia severa), anticoagulantes orais,
ciclosporina, fenitoína e fosfenitoína, medicamentos hepatotóxicos e hemolíticos,
metotrexato, metenamina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Renal.

SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIM
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfametoxazol + Trimetoprim
DCB: Sulfametoxazol + Trimetoprima
Apresentação: Suspensão oral 40 mg de SMX + 8 mg de TMP/mL; Comprimidos 400 mg
de SMX + 80 mg de TMP
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antimicrobiano
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento de infecções do trato urinário, do trato respiratório
superior e inferior, diarreias infecciosas e outras infecções decorrentes de agentes
suscetíveis ao fármaco como cocos Gram-negativos e alguns cocos Gram-positivos,
bacilos Gram-negativos; brucelose aguda, nocardiose, blastomicose sul-americana;
infecções por clamídia e hemófilo. Tratamento e profilaxia de pneumonia
por Pneumocystis jiroveci em pacientes imunocomprometidos, inclusive AIDS.
Dosagem:
Crianças menores de 2 meses: Uso contra-indicado.
Crianças maiores de 2 meses e com até 40 Kg: 20 a 30 mg de SMX + 4 a 5 mg de
TMP/Kg/dose, VO, de 12/12 h.
Adolescentes e adultos: 800 mg de SMX + 160 mg de TMP, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose: Insuficiência renal.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4. ALERTAS e cuidados na administração


Precauções: Disfunção hepática ou renal, idosos, discrasia sanguínea, supressão de
medula óssea, deficiência de G6PD, história de alergia severa e asma brônquica,
deficiência de folato, idosos, alcoolistas, uso de anticonvulsivantes, síndromes de má-
absorção e desnutrição; antecedentes de alergia a diuréticos tiazídicos, furosemida,
sulfonilureias e inibidores da anidrase carbônica (hipersensibilidade cruzada);
descontinuar o uso se ocorrer rash cutâneo..
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças com menos de 2 meses de
idade, gestantes, anemia megaloblástica por deficiência de folatos.
Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade, fotossensibilidade, náusea, vômito,
diarreia, discrasia sanguínea como mielossupressão, anemia hemolítica, hepatite,
pancreatite, síndrome de Stevens- Johnson, necrólise epidérmica tóxica, cefaleia, febre,
cristalúria, urolitíase, insuficiência renal, disfunção tireoidiana, nefrite intersticial,
tromboflebite, meningite asséptica, toxicidade do SNC, reações tipo dissulfiram.
Interações: Hipoglicemiantes orais, anticoagulantes orais, ciclosporina, fenitoína e
fosfenitoína, medicamentos hepatotóxicos e hemolíticos, metotrexato, metenamina,
digoxina, dofetilida, enalapril, metronidazol, procainamida, pirimetamina, etanol.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; compatível com a amamentação (exceto em
prematuros ou lactentes com estresse, hiperbilirrubinemia ou deficiência de G6PD).
Via de excreção principal: Renal.

SULFATO FERROSO
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Sulfato Ferroso
DCB: Sulfato Ferroso
Apresentação: Solução oral - 25 mg/mL (1,25 mg/gota) de ferro elementar (125 mg de
Sulfato Ferroso/mL); Comprimidos 40 mg de ferro elementar (200 mg de Sulfato Ferroso)
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antianêmico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Usos terapêuticos: Tratamento e profilaxia das deficiências nutricionais de ferro e das


anemias ferroprivas na infância, adolescência e gestação.
Usado no Programa do Ferro
Dosagem (ferro elementar):
Profilaxia:
Recém-nascido pré-termo: 2 mg/kg/dia, VO.
Recém-nascido a termo: 1 a 2 mg/kg/dia, VO.
Lactentes: 3 a 5 mg/kg/dia, VO, durante o primeiro ano.
Mulheres em idade reprodutiva: 20 mg/dia, VO.
Tratamento:
Lactentes e crianças: 4 a 6 mgKg/dia, VO, 2 vezes ao dia.
Adultos: 100 a 200 mg/dia, VO, 2 vezes ao dia.
Ajuste de dose: Idoso.
4. ALERTAS cuidados
Precauções: Intolerância digestiva (fracionar a dose diária), dentição, interação com
alimentos e fármacos.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes do produto, anemia hemolítica,
anemias não ferroprivas, hemossiderose, hemocromatose, porfiria cutânea.
Efeitos adversos: Constipação intestinal, diarreia, sabor metálico, epigastralgia,
hemossiderose, náusea, vômito, fezes enegrecidas, inapetência, manchas nos dentes
(com preparações líquidas).
Interações: Antiácidos, colestiramina, extratos pancreáticos, vitamina E, doxaciclina,
tetraciclina e cloranfenicol, penicilamina, tetraciclina, fluoroquinolonas, etidronato,
dimercaprol.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Excretado no leite materno, compatível com a amamentação.
Via de excreção principal: Traços na urina e nas fezes.

4. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar próximo das refeições, longe da ingesta de leite. Administrar 1 hora antes ou 2

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

horas após o uso de antiácidos, suplementos de cálcio, ovos, café, chá, pão integral ou
com cereais. A administração com sucos cítricos, ricos em vitamina C, auxilia sua
absorção. A escovação adequada dos dentes evita a impregnação do produto em placa
bacteriana e manchas nos mesmos.

TALIDOMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Talidomida
DCB: Talidomida
Apresentação: Comprimidos 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Imunossupressor
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento das manifestações reacionais (eritema nodoso, eritema
polimorfo) na hanseníase, LES, AIDS, doença do hospedeiro X enxerto; tratamento de
mieloma múltiplo, câncer de próstata, câncer de mama, sarcoma de Kaposi e
glioblastoma.
Usado no Tratamento da Hanseníase, do Lupus Eritematoso Sistêmico e
da Doença Hospedeiro X Enxerto
Usos terapêuticos: Tratamento das manifestações reacionais na hanseníase; lupus;
AIDS e doença do hospedeiro X enxerto.
Dosagem:
Adultos:
Tratamento do eritema nodoso hansêmico - reação tipo II: 100 a 400 mg/dia, VO, uma vez
ao dia ou em doses divididas, conforme a intensidade do quadro, mantendo a dose inicial
até regressão clínica do quadro reacional.
4. ALERTAS
Precauções: Não descontinuar o uso se ocorrerem lesões cutâneas; leucopenia,
hipotensão postural, bradicardia; cuidado ao executar atividades que exijam atenção;
medicamentos neurotóxicos; história ou risco de crises convulsivas; eliminado no sêmen.
Contra-indicações: Gestantes, mulheres em idade fértil, hipersensibilidade ao fármaco.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Efeitos adversos: Constipação, boca seca, secura nasal, sonolência, rash cutâneo,
eritema de face, neuropatia periférica severa e irreversível, edema unilateral de membros
inferiores, bradicardia, tontura e hipotensão ortostática, neutropenia, púrpura
trombocitopênica, trombose venosa profunda.
Interações: Dexametasona, medicamentos neurotóxicos.
Gravidez: Categoria X.
Lactação: Desconhecido; contra-indicado.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C3 – Notificação de Receita Especial
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar no mínimo uma hora após a refeição, preferencialmente com água,
geralmente antes de deitar. Nos homens com vida sexual ativa, orientar uso de condom
durante o uso do medicamento.
Cuidado ao executar atividades que exijam atenção.

TERBUTALINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Terbutalina
DCB: Sulfato de Terbutalina
Apresentação: Injetável – ampolas 1 mL - 0,5 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Simpatomimético agonista beta-adrenérgico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Profilaxia e tratamento do broncoespasmo observado na asma
brônquica, bronquite crônica, enfisema e outras pneumopatias; miorrelaxante uterino no
manuseio de trabalho de parto prematuro não complicado.
Usos terapêuticos: Tratamento do broncoespasmo.
Dosagem:
Crianças: 0,0035 a 0,005 mg/kg (3,5 a 5 mcg/Kg), SC.
Adolescentes e adultos: 0,25 a 0,5 mg (250 a 500 mcg), SC, até 4 vezes ao dia (dose
máxima em 4 horas de 0,5 mg; aplicar e aguardar melhora em 15 a 30 minutos). Dose

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

máxima diária de 2 mg.


Ajuste de dose: Insuficiência renal.
4. ALERTAS
Precauções: Não administrar concomitantemente com outras aminas simpatomiméticas,
Diabetes mellitus, hipertensão arterial, hipotireoidismo, doenças cardíacas e epilepsia.
Controlar pressão arterial e frequência cardíaca. Suspender ou diminuir a dose se a
frequência cardíaca for superior a 180 bpm.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, crianças menores de 12 anos.
Efeitos adversos: Tremor, tontura, fadiga, cefaleia, náusea, nervosismo, palpitação,
zumbido, vasculite, taquicardia, angina, arritmias, hipotensão, sonolência, insônia, edema
pulmonar e erupções máculo- papulares, hipocalemia.
Interações: Furazolidona, IMAO, succinilcolina, teofilina.
Gravidez: Categoria B.
Lactação: Seguro.
Via de excreção principal: Renal.

TINIDAZOL + MICONAZOL
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Tinidazol + Miconazol
DCB: Tinidazol + Nitrato de Miconazol
Apresentação: Creme vaginal – 30 mg de Tinidazol + 20 mg de Miconazol em 1 grama
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antifúngico; antiprotozoário
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Vulvovaginites causadas por fungos e tricomonas, balanopostites por
fungos.
Dosagem:
Mulher: 5 g (conteúdo de um aplicador), via intravaginal, 1 vez ao dia, antes de deitar,
durante 14 dias consecutivos, ou 2 vezes ao dia, durante 7 dias.
Homem: Aplicar uma fina camada do creme na região da glande ou sulco
balanoprepucial, 2 vezes ao dia, até o desaparecimento dos sintomas, ou até o término do

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

tratamento da parceira sexual.


4. ALERTAS
Precauções: Descontinuar o uso no caso de irritação local. Avaliar risco/benefício no uso
durante o terceiro trimestre de gestação.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes da fórmula; durante o primeiro
trimestre de gestação.
Efeitos adversos: Reações de hipersensibilidade ou irritação local.
Interações: Não foram relatadas interações com o medicamento tópico.
Gravidez: Contra-indicado durante o primeiro trimestre de gestação.
Lactação: Excretado no leite materno.
Via de excreção principal: Renal.

TIORIDAZINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Cloridrato de Tioridazina
DCB: Cloridrato de Tioridazina
Apresentação: Comprimidos 50 mg; Drágeas 100 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antipsicótico derivado piperidínico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Crises de esquizofrenia e prevenção de recaídas; depressão
psicótica, doença de Huntington, doença de Gilles de la Tourette, psicose atípica, psicose
na infância, psicose induzida por substância, psicose reativa breve, quadros demenciais
com agitação, síndrome cerebral orgânica aguda (delirium), transtorno bipolar (episódios
de mania e nos transtornos resistentes), transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante,
transtorno de personalidade com impulsividade e/ou agitação.
Usado no Programa de Saúde Mental
Dosagem:
Crianças menores de 2 anos: Uso não recomendado.
Crianças maiores de 2 anos: 1 a 4 mg/kg/dia, VO, com aumento progressivo da dose,
em doses divididas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Adultos: 300 a 600 mg/dia, VO, 2 a 4 vezes ao dia, alcançando no máximo 1.200 mg/dia
nas crises.
A dose de manutenção não deve ultrapassar 800 mg/dia.
Ajuste de dose: Idosos (iniciar com 1/3 a 1/2 da dose).
4. ALERTAS e cuidados no uso do fármaco
Precauções: Síndrome de abstinência pela interrupção do medicamento; realizar
hemograma na suspeita de agranulocitose; realizar ECG em cardiopatas e pacientes com
uso de altas doses.
Contra-indicações: Hipersensibilidade às fenotiazinas; câncer de mama prolactino-
dependente, transtornos convulsivos, depressão acentuada do SNC, discrasia sangüínea
recente ou pregressa, glaucoma de ângulo fechado, doença cardiovascular grave.
Efeitos adversos: Boca seca, constipação, náusea, vômito, parotidite, visão borrada,
efeitos extrapiramidais como acatisia, parkinsonismo, distonia muscular, rigidez muscular,
torcicolo, crises oculógiras e tremores finos, discinesia tardia, hipotensão, retinopatia
pigmentar, depósitos granulares na córnea, arritmias, prolongamento de QT, morte súbita,
hipotensão, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia, confusão, psicose, porfiria,
hirsutismo, galactorréia, ginecomastia, hiperprolactinemia, hipertermia, disfunção sexual,
incontinência, hepatotoxicidade, fototoxicidade, hipocromia, síndrome neuroléptica
maligna.
Interações: Depressores do SNC, etanol, antidepressivos tricíclicos, agentes
antitireoidianos, epinefrina, medicamentos que causam reações extrapiramidais, lítio,
metrizamida, medicamentos que produzem hipotensão, medicamentos hepatotóxicos e
hepatotóxicos.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Excretado no leite materno; uso não recomendado; provoca sedação no
lactente.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C1 – Receita Dupla Carbonada
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Cuidado com atividades que exijam atenção; preferir administração à noite, evitando

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

sedação importante durante o dia. Evitar exposição ao sol pela fotossensibilidade.

TROPICAMIDA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Tropicamida
DCB: Tropicamida
Apresentação: Solução oftálmica 1% – 1 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Parassimpatolítico
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Indução de cicloplegia e midríase para realização de exame de
refração, retinoscopia, pré e pós-operatório.
Dosagem:
Midríase: 1 gota de solução 0,5%, no saco conjuntival, 20 minutos antes do exame.
Repetir após 5 minutos, se necessário.
Cicloplegia: 1 gota de solução 1%, no saco conjuntival, 20 minutos antes do exame.
Repetir após 5 minutos, se necessário.
Obs.: Efeitos sistêmicos em crianças menores são menos freqüentes com o uso de
solucão 0,5%.
4. ALERTAS e cuidados
Precauções: Predisposição à pressão intra-ocular aumentada, idosos, Síndrome de
Down, visão borrada, fotossensibilidade; crianças menores ou de cabelos e olhos claros,
com paralisia espástica e/ou lesão cerebral.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco; glaucoma de ângulo fechado.
Efeitos adversos: Irritação da córnea, visão borrada, fotofobia, rinite, edema, sedação,
cefaleia, dificuldade de concentração, fadiga, sonolência, distúrbios de comportamento,
reações psicóticas, boca seca, taquicardia, colapso cardiorrespiratório, erupção cutânea e
reações alérgicas.
Interações: Cisaprida, procainamida, propanocaína.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Desconhecido.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Via de excreção principal: Renal.


5.Assistência de Enfermagem
1. Atentar para a dose exata, devido a superdosagem ;
2. Pessoas com : Hipersensibilidade ao fármaco; glaucoma de ângulo fechado. não
podem usar ;
3. Estar atento para distinguir os efeitos adversos a droga;
4. Informar lactação e gravidez.

VITAMINA A + VITAMINA D
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Vitamina A + D
DCB: Acetato de Retinol + Colecalciferol
Apresentação: Solução oral – 50.000 UI de Acetato de Retinol + 10.000 UI de
Colecalciferol em 1 mL (20 gotas)
2. CLASSE TERAPÊUTICA: Suplemento nutricional
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Prevenção e tratamento dos estados carenciais de vitamina A e D;
osteoporose; osteomalácia, hipofosfatemia, raquitismo, hipoparatireoidismo, osteodistrofia
renal.
Dosagem:
Lactentes: 1 a 2 gotas, VO, ao dia.
Crianças: 2 a 3 gotas, VO, ao dia.
Ajuste de dose: Disfunção renal e hepática.
4. ALERTAS
Precauções: Condições cardíacas pré-existentes, hiperfosfatemia, insuficiência renal,
doença hepática, uso concomitante de substâncias contendo cálcio, sarcoidose,
hiperlipidemia.
Contra-indicações: Hipersensibilidade aos componentes do fármaco, hipervitaminose A
e D, hipercalcemia, síndrome de má-absorção.
Efeitos adversos: Hipercalcemia, hipercalciúria, anemia, neutropenia, distúrbios de

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

coagulação, cefaleia, sonolência, convulsões, pseudotumor cerebral, hepatotoxicidade,


reações dermatológicas.
Interações: Antiácidos, preparações contendo cálcio ou fósforo, diuréticos tiazídicos,
análogos de vitamina D, colestiramina, colestipol, sucralfato, óleo mineral, análogos de
vitamina A (isotretinoína, etretinato).
Gravidez: Categoria A - não exceder dose diária de 5.000 UI de acetato de retinol e 400
UI de colecalciferol. Categoria X para doses diárias superiores (teratogênico).
Lactação: Excretado no leite materno; uso recomendado de doses diárias inferiores a
4.000 UI de acetato de retinol e 400 UI de colecalciferol.
Via de excreção principal: Biliar e renal.

VITAMINA B1
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Vitamina B1
DCB: Tiamina
Apresentação: Comprimidos 300 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Suplemento nutricional
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Deficiência de tiamina (profilaxia e tratamento), alcoolismo, neurite,
polineurite. Usado no Programa de saúde mental.
Usos terapêuticos: Prevenção de encefalopatia de Wernicke e a síndrome de Wernicke-
Korsakoff durante a desintoxicação de alcoolismo.
Dosagem: 300 mg, VO, durante 30 dias.
4. ALERTAS
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco.
Efeitos adversos: Diarreia, náusea; sensação de queimação e dor no local da injeção,
hipersensibilidade como problemas respiratórios, prurido, choque e dor abdominal (raro).
Interações: Incompatível com soluções alcalinas ou neutras (bicarbonato, citrato,
eritromicina, ferro, barbituratos); bloqueadores neuromusculares.
Gravidez: Categoria A para doses diárias inferiores a 1,5 mg. Categoria C quando em

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

doses diárias superiores.


Lactação: Compatível com a amamentação, doses diárias recomendadas de 1,6 mg.
Via de excreção principal: Renal.
5-Assistência de Enfermagem
1. Proceder as cinco certezas e avaliação de sinais vitais;
2. Estar atento para : contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco. E efeitos
adversos: Diarreia, náusea; sensação de queimação e dor no local da injeção,
hipersensibilidade como problemas respiratórios, prurido, choque e dor abdominal
(raro).
3. Observar Interações com outras drogas: Incompatível com soluções alcalinas
ou neutras (bicarbonato, citrato, eritromicina, ferro, barbituratos); bloqueadores
neuromusculares.

ZALCITABINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Zalcitabina (ddC)
DCB: Zalcitabina
Apresentação: Comprimidos 0,75 mg
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS.
Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Crianças menores de 12 anos: Eficácia e segurança não estabelecidas; uso não
recomendado.
Adolescentes e adultos: 0,75mg, VO, de 8/8 h.
Ajuste de dose: Disfunção renal. Ajustar de acordo com o clearance de creatinina:
10 a 50 mL/min: 0,75 mg, VO, 2 vezes ao dia.
< 10 mL/min: 0,75 mg, VO, 1 vez ao dia.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

4. ALERTAS
Precauções: Associação com medicamentos neurotóxicos ou com toxicidade
pancreática; neuropatia periférica anterior ou recente, insuficiência hepática ou renal,
pancreatite, cardiomiopatia, insuficiência cardíaca, mielossupressão severa, úlceras orais
e esofageanas.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou a qualquer componente da
fórmula.
Efeitos adversos: Neuropatia periférica, estomatite, ulcerações esofageanas,
pancreatite, esteatose hepática (pode ser fatal), acidose láctica, cardiomiopatia,
insuficiência cardíaca congestiva, reações alérgicas.
Interações: Estavudina, lamivudina, álcool, pancreatite como didanosina, etambutol,
pentamidina, estrógenos, sulfonamida, tetraciclinas, diuréticos tiazídicos, furosemida,
metildopa, etionamida, fenitoína, hidralazina, glutetimida, vincristina, cisplatina,
cloranfenicol, dapsona, lítio, metronidazol, nitrofurantoína, isoniazida (administrar com
intervalo de 1 hora), cimetidina, probenecida.
Considerações sobre associação com outros anti-retrovirais:
Didanosina, estavudina e lamivudina: evitar uso concomitante.
Gravidez: Categoria C (teratogênico).
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
6. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
7-Assistência de Enfermagem :
1. Estar atento a paciente que utilizam esta droga, pois corpo como um todo sofre :
Perda de peso, dor torácica, febre, fogachos, mal-estar, sintomas gripais,
extremidades inferiores frias. Cardiovascular: Hipertensão. Gastrintestinal: Diarreia,
vômitos, dispepsia, flatulência, anorexia, pancreatite, elevação da amilase, dor
esofágica. Musculoesquelético: Mialgia. Nervoso: Tonturas, distúrbios sensoriais,
estupor, agitação, cãibras dos membros inferiores. Psiquiátrico: Irritabilidade,
insônia, crises anormais de choro. Respiratório: Tosse, dispneia. Pele: Alopecia e
erupção maculopapular. Sentidos especiais e visão: Alteração visual. Sistema

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

urinário: Insuficiência renal aguda. Uso da associação: Não foram relatados efeitos
colaterais inesperados no estudo da associação. A incidência de efeitos clínicos
adversos em cada dosagem da associação Zalcitabina mais zidovudina não
apresentou variação significativa. Não houve aumento da toxicidade esperada,
quando Zalcitabina e zidovudina foram utilizados conjuntamente, além do esperado
para cada droga utilizada individualmente em monoterapia.
2. Avaliar sinais vitais;
3. Proceder as cinco certezas;
4. Observar se as drogas utilizadas para alguns efeitos colaterais , devido o fator
interação medicamentosa;
5. Acompanhamento de exames diagnósticos.

ZIDOVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Zidovudina (AZT)
DCB: Zidovudina
Apresentação: Solução oral 10 mg/mL; Cápsulas 100 mg; Injetável – ampolas 20 mL –
10 mg/mL
2. CLASSE TERAPÊUTICA Antiviral inibidor da transcriptase reversa análogo de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS, profilaxia da transmissão
vertical do HIV e
da infecção por HIV após exposição ocupacional.
Profilaxia e Tratamento de HIV/AIDS
Dosagem:
Recém-nascidos: Iniciar até 24 horas após o parto (preferencialmente até a 8a hora):
Prematuros < 34 semanas de gestação (dose sob estudo em ensaios clínicos): 1,5 mg/kg,
VO ou IV, de 12/12 h, nas primeiras duas semanas, e 2 mg/kg, VO ou IV, de 8/8 h, por
mais 4 semanas.

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

Recém-nascidos e crianças menores de 90 dias: 2 mg/kg, VO, de 6/6 h, ou 1,5 mg/kg IV


de 6/6 h.
Obs.: Utilizar via IV no mesmo esquema posológico caso o RN não tenha condições de
receber medicamento por via oral. Não há evidências de benefício quando a
administração do AZT é iniciado após 48 horas de vida.
Crianças: 90 a 180 mg/m2, VO, de 8/8 h, ou 135 a 270 mg/m2, de 12/12 h. Dose máxima
diária de 600 mg.
Adolescentes e adultos: 200 mg, VO, de 8/8 h, ou 300 mg, VO, de 12/12 h.
Ajuste de dose: Hemodiálise, diálise peritoneal, disfunção renal; ajustar de acordo com o
clearance
de creatinina:
10 a 50 mL/min: 300 mg, VO, 2 vezes ao dia.
< 10 mL/min: 300 mg, VO, 1 vez ao dia.
Insuficiência hepática: 200 mg, 2 vezes ao dia.
4. ALERTAS
Precauções: Fazer hemograma completo mensalmente no primeiro trimestre de
tratamento, e a cada
3 meses após; comprometimento de medula óssea, anemia, granulocitopenia, obesidade,
presença de fatores de risco para hepatopatia e para acidose láctica, uso prolongado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade ao fármaco, co-administração com estavudina.
Efeitos adversos: Mielossupressão, anemia, neutropenia, granulocitopenia, náusea,
vômito, anorexia, astenia, cefaleia, insônia, mal estar geral, dores musculares, miosite,
neuropatia, vasculite, convulsões, miocardiopatia, hiperpigmentação cutânea ungueal e
de mucosas, acidose láctica, esteatose hepática (pode ser fatal).
Interações: Agentes mielotóxicos como ganciclovir, interferon alfa, anfotericina B,
flucitosina, dapsona, pirimetamina, citostáticos, sulfadiazina e SMX-TMP; estavudina e
ribavirina (reduz atividade antiretroviral); claritromicina (administrar com intervalo de 4
horas); probenecida, fluconazol, paracetamol, atovaquona, metadona e ácido valproico
(monitorar toxicidade do AZT).
Gravidez: Indicado em associação a outros medicamentos (3TC + nelfinavir ou

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

nevirapina) para o
controle da infecção e a redução da transmissão vertical do HIV (vide manual do MS).
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.
5. ASPECTOS LEGAIS Portaria 344/98 – Lista C4 – Formulário Específico
6. ORIENTAÇÃO NA DISPENSAÇÃO
Administrar com ou sem alimentos, de preferência não gordurosos.
A forma injetável não deve ser administrada com soluções biológicas ou coloidais
(produtos do sangue, soluções que contêm proteína).

ZIDOVUDINA + LAMIVUDINA
1. DESCRIÇÃO DO FÁRMACO
Nome: Zidovudina (AZT) + Lamivudina (3TC)
DCB: Zidovudina + Lamivudina
Apresentação: Comprimidos 300 mg (AZT) + 150 mg (3TC)
2. CLASSE TERAPÊUTICA : Antivirais inibidores da transcriptase reversa análogos de
nucleosídeo
3. INDICAÇÕES PRINCIPAIS
Usos terapêuticos: Tratamento da infecção por HIV/AIDS; profilaxia na pós-exposição
ocupacional ao HIV.
Dosagem:
Adolescentes e adultos:
Dose usual: 300 mg de AZT + 150 mg de 3TC, VO, 2 vezes ao dia.
Profilaxia de infecção por HIV após acidente perfurocortante: vide Manual de Condutas
em Exposição
Ocupacional a Material Biológico: Hepatites e HIV do Ministério da Saúde.
4. ALERTAS
Precauções: Antecedentes ou sintomatologia sugestiva de pancreatite, insuficiência
renal, comprometimento hematológico, presença de fatores de risco para hepatopatia e
para acidose láctica; risco de recorrência de hepatite B após suspensão da lamivudina,

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

uso prolongado.
Contra-indicações: Hipersensibilidade a um dos componentes da fórmula.
Efeitos adversos: Cefaleia severa, febre, náusea, vômito, anorexia, diarréia, dor
abdominal, dispepsia, pancreatite, mielossupressão, anemia, leucopenia,
granulocitopenia, trombocitopenia, fadiga, tontura, insônia, sonolência, depressão,
lipotimia, parestesias, neurotoxidade, tosse e sintomas nasais, mialgia, artralgia,
exantema, acidose láctica, hepatotoxicidade, hepatite colestática, aumento de
transaminases, amilase.
Interações: Zalcitabina (antagonismo potencial com lamivudina); fenitoína, isoniazida e
estavudina (maior risco de pancreatite), SMT+TMP, agentes mielotóxicos como
ganciclovir, interferon alfa, anfotericina B, flucitosina, dapsona, pirimetamina, citostáticos,
sulfadiazina e SMX-TMP; ribavirina (reduz atividade anti-retroviral); claritromicina
(administrar com intervalo de 4 horas); probenecida, fluconazol, paracetamol, atovaquona,
metadona e ácido valproico (monitorar toxicidade do AZT); rifampicina.
Gravidez: Categoria C.
Lactação: Mães com HIV/AIDS não devem amamentar.
Via de excreção principal: Renal.

5-Assistência de Enfermagem:
1. Proceder a preparação deste medicamento sempre utilizando as cinco certezas;
2. Gestante : A enfermagem deve estar atenta nestes casos A segurança da
lamivudina na gravidez ainda não foi estabelecida. Já o uso da zidovudina em
mulheres grávidas, com tratamento subsequente do recém-nascido, tem
demonstrado redução na taxa de transmissão do HIV da mãe para o feto.
Entretanto, não existe nenhum dado semelhante para a lamivudina. Tanto a
lamivudina quanto a zidovudina têm a capacidade de atravessar a barreira
placentária, assim como o HIV.
3. Este medicamento requer avaliação laboratorial, quando em uso, pois:é contra-
indicado para pacientes com hipersensibilidade previamente demonstrada a
lamivudina, zidovudina ou a qualquer outro componente do produto. A zidovudina é

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

contra-indicada para pacientes com baixa taxa de neutrófilos (<750/mm3), ou


baixos níveis de hemoglobina (<7,5 g/dl);
4. Contra-indicações: Hipersensibilidade a um dos componentes da fórmula.
5. Fazer avaliações constantes dos paciente em uso , em busca da variação de
efeitos adversos, que estas drogas ocasionam, tais como: Cefaleia severa,
febre, náusea, vômito, anorexia, diarreia, dor abdominal, dispepsia, pancreatite,
mielossupressão, anemia, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia, fadiga,
tontura, insônia, sonolência, depressão, lipotimia, parestesias, neurotoxidade, tosse
e sintomas nasais, mialgia, artralgia, exantema, acidose láctica, hepatotoxicidade,
hepatite colestática, aumento de transaminases, amilase.
6. Avaliação diária de sinais vitais;

REFERÊNCIAS:
http://www.medicinanet.com.br

APLICADA A ENFERMAGEM
FARMACOLOGIA BÁSICA II

http://sitesms.curitiba.pr.gov.br
Memento terapêutico da Fármacia Curitibana

APLICADA A ENFERMAGEM

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