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Belo Horizonte
2010
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Belo Horizonte
2010
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Atenciosamente,
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Adriana Teixeira Miranda Oliveira
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................5
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................23
ANEXOS .................................................................................................................................24
Anexo I – Carta Resposta da Empresa .....................................................................................25
Anexo II– Ficha de Identificação do Estabelecimento ............................................................27
Anexo III – Ficha de Avaliação do Estagiário .........................................................................30
Anexo IV – Ficha de Auto-Avaliação de Estágio Supervisionado IV .....................................32
Anexo V – Fichas de Registro de Atividades ..........................................................................34
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INTRODUÇÃO
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Conforme instruções do Manual de Estágio Supervisionado FAPE2
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FAPE2- Faculdade Pedro II
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Atividades:
a) Identificação de processos e componentes que integram os projetos educativos, em
diferentes formas de manifestação e modalidades. Elaboração de projetos, programas e
planos de intervenção que contribuam para a melhoria dessas práticas e introdução de
novas formas de pensá-las e organizá-las.
b) Aplicação de estratégias de intervenções pedagógicas junto às organizações,
considerando a prática do gestor, o processo administrativo pedagógico e o
planejamento das estratégias de intervenção.
c) Implementação, coordenação acompanhamento e avaliação de atividades e projetos
educativos.
Durante este período em um espaço não-escolar, foi possível verificar o papel do pedagogo na
Regional da PBH/Noroeste que é de extrema importância, tendo como habilidades
desempenhadas a função de mediador e articulador junto às escolas da Rede Municipal –
Noroeste-BH.
Ao analisar cada um desses aspectos, foi possível percebê-los como conseqüência de uma
proposta curricular fragmentada, pouco motivadora, cujos conteúdos selecionados e os
recursos pedagógicos utilizados não se relacionavam com os interesses nem com o contexto
dos alunos, permitindo considerar o planejamento curricular da escola como uma questão
básica da gestão pedagógica e que deve possibilitar uma prática pedagógica significativa.
GERED/NO3, compreende que é necessário elaborar uma proposta política pedagógica, junto
às Escolas Municipais, voltada para a formação do cidadão situado no mundo globalizado.
Nestas condições, a escola passa a refletir sobre um currículo real que atenda as mudanças
atuais da sociedade vivenciadas pelos alunos.
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GEREDE/NO- Gerência Regional de Educação Noroeste
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1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
A Regional Noroeste está localizada na Rua Peçanha nº 144 – Bairro Carlos Prates – Belo
Horizonte/MG - CEP: 30710.040 - Telefone: (31) 32277649.
A reforma administrativa introduz novos conceitos e novas práticas na gestão das políticas
sociais do município para garantir os direitos sociais. (Intersetorialidade, descentralização e
informatização são os principais eixos da mudança).
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SMED-BH – Secretaria Municipal de Educação BH
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3 – PROJETO DE ESTÁGIO
3.1 – PROJETOS DESENVOLVIDOS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS – REGIONAL
NOROESTE-BH
Princípios: A Escola da Juventude a ser criada na Escola Municipal de Belo Horizonte terá
como objetivo central de ação pedagógica propiciar aos jovens da região da Pedreira Prado
Lopes possibilidades de formação escolar em tempo integral para alunos do 3º ciclo e
voltadas para a inclusão produtiva para os alunos do ensino médio.
Sua proposta pedagógica terá como premissa a compreensão desses jovens como sujeitos de
direitos dotados de autonomia, de positividade e capazes de agir coletivamente e de propor e
executar ações a partir de seus interesses e necessidades, tendo em vista os seus processos de
formação e as questões que vivenciam no cotidiano.
Estrutura e funcionamento
Equipe de trabalho: O coletivo de profissionais da Escola de Juventude será composto por
uma equipe de professores que serão escolhidos por processo de seleção aberto a todos os
profissionais da RME- BPH, além de agentes culturais e de formadores profissionalizantes.
3º ciclo: Atendimento em tempo integral, com proposta curricular interdisciplinar centrada na
concepção do letramento como responsabilidade de todas as aeras de conhecimento.
Ensino Médio: Atendimento integrado de ensino médio geral e profissionalizante,
priorizando formações para as áreas como nutrição, multimídia e produção cultural.
Enturmação: 3º ciclo: 30 alunos - Ensino médio; 35 alunos
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Eixos de trabalho: Aproximar a lógica da cultura escolar à lógica das culturas juvenis através
de currículo aberto, da incorporação de novas tecnologias às praticas escolares, de novas
formas de organização do trabalho escolar etc., visando a potencializar a relação ensino-
aprendizagem.
Programa Nacional do Bolsa Escola foi criado em 2001 com a proposta de conceder benefício
monetário mensal a milhares de famílias brasileiras em troca da manutenção de suas crianças
nas escolas.
A população a ser atendida foi definida segundo dois parâmetros e um requisito: faixa etária,
renda e freqüência à escola. Assim, todas as famílias com renda per capita mensal inferior a
R$ 90,00, cujas crianças de 6 a 15 anos estiverem freqüentando o Ensino Fundamental
regular, podem ser beneficiadas pelo Bolsa Escola Federal. Uma vez beneficiária, a família
passa a receber R$ 15,00 mensais, por aluno, limitado a R$ 45,00, ou três crianças por
família. O dinheiro é pago diretamente à população por meio de cartões magnéticos, nas
agências da Caixa Econômica Federal, postos de atendimento do Caixa Aqui ou lotéricas.
A cada três meses, a freqüência das crianças bolsistas é analisada e o pagamento do benefício
a seus pais ou responsáveis pode ser suspenso quando houver mais de 15% de faltas em um
dos meses do período apurado.
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BH VIDA – Este programa vai mudar a lógica do sistema de saúde na cidade, promovendo
eficiência no atendimento e na resolução de problemas que afetam a saúde. Para isto vai
interagir com variadas áreas, tais como educação, meio ambiente, programas de geração de
emprego e renda e de promoção da cidadania. Com o trabalho de equipes compostas por um
médico, um enfermeiro e agentes de saúde, será feito o acompanhamento e monitoramento da
saúde das famílias e ao mesmo tempo, um levantamento das questões que interferem
diretamente no processo de obtenção da saúde. O BH vida pretende, também acabar com
problemas crônicos como as filas e a demora nas unidades de atendimento. Até agosto, 1.700
milhão de habitantes já estarão sendo beneficiados diretamente pelo BH vida.
Este projeto tem como objetivo oferecer meios para que a criança possa crescer com saúde
física e saúde espiritual unindo esporte e espiritualidade.
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Nossas crianças não só precisam, como tem o direito de crescer com alegria, sabedoria e
graça, e nós adultos, pais e mães, professores, autoridades e lideranças em geral têm o dever
de oferecer, condições e propostas para que isto aconteça.
Nesse sentido, abrem-se para o especialista três campos fundamentais de atuação na escola,
interligados e articulados entre si, abrangendo as ações de planejamento, implementação,
organização e avaliação do processo de ensinar e aprender medidas pela necessidade de se
garantir um clima interno favorável ao desenvolvimento destas ações e ainda, a necessária e
indispensável participação e envolvimento com os pais e comunidade.
São eles:
Desenvolvimento curricular e ensino-aprendizagem;
Organização escolar;
Relações internas e com a comunidade.
O foco de acompanhamento e avaliação das ações desenvolvidas na escola está entrado nos
indicadores referentes aos resultados escolares, ao desempenho dos alunos, ao seu sucesso na
vida escolar: melhor ensino, mais aprendizagem e melhor desempenho escolar. Esse é o olhar
central de todos os envolvidos no processo.
Contudo, o especialista em educação básica terá que se preocupar em manter à vista de todos
as metas pactuadas pela escola e os resultados dos alunos no PROALFA e no PROEB e
através de cartazes, faixas, murais, divulgá-los para toda a comunidade escolar. Deverá
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também ter a lista com os nomes dos alunos que não estão com o desempenho recomendável,
portanto no desempenho baixo e intermediário. Quem são e onde estão estes alunos? Quais as
ações de intervenção que estão sendo desenvolvidas para atendê-los e por quem?
É preciso introduzir e promover a mudança nas práticas pedagógicas diversificando o
repertório de procedimentos didáticos, tais como excursão, debate, discussão, entrevistas,
trabalho em dupla e em grupo, oficinas pedagógicas, pesquisa dentre outros, tanto nos anos
iniciais como nos anos finais do Ensino Médio e Ensino Fundamental.
Com o empenho de toda a escola, você e sua equipe estarão contribuindo e garantindo que os
objetivos educacionais sejam atingidos e as metas pactuadas cumpridas. “Alunos estudando e
aprendendo e a escola fazendo a diferença”.
Princípios e Diretrizes:
A coordenação ainda realiza de dois e dois meses encontros com os gestores de escolas e
creches que atendem a este segmento. Nestes encontros são abordados temas gerenciais e
pedagógicos que contemplam mecanismos de ações integradas para atender à população que
fortalecem as práticas e necessidades da educação, como também o conhecimento do ser
criança e como se desenvolvem.
Os projetos de cada escola, assim, serão matéria prima de debate e reflexão nos coletivos das
escolas, nas redes de trocas, nos painéis e seminários de debate que no II Congresso Político-
Pedagógico se transformam em orientação curricular para as escolas da Rede Municipal de
Educação.
Às vezes, o que aparenta ser um problema acaba sendo apenas o sintoma de outros mais
profundos e mais difíceis de serem detectados. Buscando ajudar a escola no seu processo de
construção de seu projeto de ação pedagógica, o projeto de Ação Pedagógica observará como
o coletivo de profissionais da escola enfrentam os problemas cotidiano, criando para isto,
ações estratégicas que acabaram por construir uma nova dinâmica no interior da escola,
transformando sua prática pedagógica e sua relação com as famílias e com o bairro.
Com estes relatos, pretendemos dar referências para que cada escola, avaliando sua própria
realidade, enfrentando seus problemas específicos, possa também construir ações que
permitam o avanço do trabalho pedagógico.
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Na GERED/NO, foi possível vivenciar as formas de atuação deste profissional sob diversas
abrangências. Muitas escolas da Rede Municipal enfrentam uma série de problemas em seu
cotidiano, o que faz com que a equipe pedagógica se mobilize e reflita sobre sua própria
experiência, buscando a superação dos mesmos.
Para apoiar a GERED no trabalho junto às escolas, a Secretaria Municipal de Educação entra
com recursos financeiros e com um grupo de profissionais para acompanhamento de todo o
processo. Com o projeto de ação pedagógica construído pelas comunidades escolares, a
equipe pedagógica da GERED vai superando as dificuldades enfrentadas no seu cotidiano e
ampliando alternativas e implementando novas práticas visando atender às demandas de cada
escola.
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GI
Diretoria
Pedagógica
Jussara
G2 G2 Bolsa Escola
Gerência Gerência
Pedagógica Administrativa Mirian
Beatriz Conceição
Acompanhantes Acompanhantes
Pedagógicas Pedagógicas
Acompanhantes
Pedagógicas
Ensino
Fundamental
Inclusão
Acompanhantes
Pedagógicas
EJA/
PROJOVEM
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse estágio do Curso de Pedagogia foi realizado no âmbito não escolar, onde foi possível
constatar o importante papel que os pedagogos desenvolvem. As observações das práticas
pedagógicas e os diálogos com profissionais da educação, em especial os pedagogos,
permitiram no decorrer deste período, a possibilidade de experimentar situações que
acontecem fora do âmbito escolar e, sem dúvida foram muito enriquecedoras, pois deram
continuidade ao processo de reflexão entre a articulação teórica com a prática, já iniciado em
outros estágios, mas desta vez focando o papel do pedagogo em instâncias não escolares de
educação.
A GERED/NO traz um diferencial que são os projetos articulados junto às Escolas da Rede
Municipal de Educação – Regional Noroeste. A atuação do pedagogo é indispensável, eles
procuram conhecer a realidade de cada escola e, a partir disso planejam um trabalho de
intervenção, onde a ênfase será dada para a qualidade de ensino oferecido para a população.
Viver esta experiência foi enriquecedora, possibilitou assimilar novos conhecimentos teóricos
e práticos, ampliando minha concepção sobre a educação e atuação dos pedagogos em
instâncias não escolares de educação.
Outro fator relevante foi o acolhimento da GERED/NO, que me deu apoio e abertura,
oferecendo subsídios para a realização deste trabalho. A troca de experiências foi fundamental
para a realização deste estágio e possibilitou-me adquirir mais conhecimento sobre assuntos
que fazem parte da rotina profissional do pedagogo fora do âmbito escolar.
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BIBLIOGRAFIA
MANUAL DE ESTÁGIO, 2009 - Faculdade Pedro II- Credenciamento Portaria MEC 1.096
de 29 de Maio de 2006.
ANEXOS
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ANEXO I
CARTA RESPOSTA DA ESCOLA
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ANEXO II
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIENTO
27
ANEXO III
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
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ANEXO IV
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
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ANEXO V
FICHAS DE REGISTRO DE ATIVIDADES ESTÁGIO IV