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Núcleo Gerador: Direitos e Deveres

DR1 – Liberdade e responsabilidade Pessoal

Colectânea de textos (pequenas citações com a indicação dos respectivos links direccionando para a
página original), seleccionados a partir de pesquisas efectuadas no motor de busca
"Google" e que se pretende ajudem a descodificar o tema Liberdade e
Responsabilidade Pessoal do Núcleo Gerador: Direitos e Deveres (DD) da Área
de Cidadania e Profissionalidade do Referencial de Competências-Chave de
Nível Secundário, relativo ao Processo RVCC no âmbito da Iniciativa Novas
Oportunidades.
[Nota: Todos os Adultos/Formandos devem mencionar no seu PRA as fontes de todas as leituras que
efectuaram, não podendo copiar ou plagiar, arriscando-se à expulsão do processo RVCC.]

Boas leituras...

Preparado em 23-07-2008 por Adulto/Candidato – cont@cto página: 1/7


http://cidadania-e-profissionalidade.blogspot.com/2008/04/direitos-e-deveres.html

Liberdade e Responsabilidade Pessoal (DR1)


Reconhecer constrangimentos e espaços de liberdade pessoal.
1. Sou capaz de identificar situações de autonomia e responsabilidade compartilhadas, isto é, de
identificar os meus direitos e deveres em contexto privado (família, amigos, vizinhos e
condomínio).
2. Sou capaz de compreender que a construção do bem-comum se faz muitas vezes em detrimento do
meu bem-individual?
3. Sou capaz de explorar exemplos de liberdade e responsabilidade pessoal?
Obra:
Carta dos Direitos da Família
Pode ser lida aqui: http://www.ensportugal.org/documentos/Direitos.pdf

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http://www.soaresbasto.pt/CRVCC/secundario/RVCC_CP.pdf
Página 5

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Agrupamento de Escolas de Nisa
http://nisefa.wordpress.com/2008/06/15/planos-de-trabalho/

A liberdade é um requisito da forma de governo que respeita os direitos, as liberdades e as


garantias individuais, através da limitação do poder governamental.

Cada um é responsável por todos. Cada um é o único responsável. Cada um é o único responsável
por todos.
Somos totalmente responsáveis pela qualidade da nossa vida e pelo efeito exercido sobre os outros,
construtivo ou destrutivo, quer pelo exemplo quer pela influência directa. Não fazemos o que queremos e,
no entanto, somos responsáveis pelo que somos: eis a verdade.

O conhecimento é pois um bem individual ao serviço do bem comum. Sendo um bem, está também
sujeito a desvalorização, sempre que o seu possuidor não o actualizar ou deixar de constituir base geradora
de maior conhecimento. A evolução obriga, assim, ao desenvolvimento de processos criadores. A inovação
continuada é a fonte do progresso individual e colectivo.

Bem comum é um imenso conjunto de bens materiais e espirituais que formam o património de uma
sociedade. Por exemplo, a geografia e as paisagens de um país, as águas e riquezas naturais, o seu nível de
vida, capacidade de produção, infra-estruturas de transportes e comunicações, edifícios, sistema de
educação e de saúde, património artístico ente outros.

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http://rotasfilosoficas.blogs.sapo.pt/15213.html

Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

Liberdade e responsabilidade
«Do que se trata é de levarmos a sério a liberdade, ou seja, de sermos responsáveis. O que há de sério na
liberdade é que ela tem efeitos indubitáveis, que não se podem apagar quando isso nos convém, uma vez
que tenham sido produzidos. Sou livre de comer ou não comer o pastel que tenho à minha frente; mas,
depois de o ter comido, já não sou livre de o ter à minha frente ou não. Dou-te outro exemplo, desta vez de
Aristóteles (já sabes, esse velho grego que falava do barco e da tempestade): se tiver uma pedra na mão,
sou livre de ficar com ela ou de a deitar fora, mas se a atirar para longe já não poderei ordenar-lhe que
volte para que eu continue com ela na mão. O que há de sério na liberdade é que cada acto livre que faço
limita as minhas possibilidades quando escolho realizar uma delas. E não vale fazer batota e esperar para
ver se o resultado é bom ou mau, antes de assumir se sou ou não responsável por ele. Desse modo, talvez
seja possível enganar um observador exterior, como pretende a criança que diz “não fui eu!”, mas a nós
próprios nunca nos podemos enganar por completo.
De maneira que aquilo a que chamamos “remorso” não é mais do que o descontentamento que sentimos
connosco quando empregámos mal a nossa liberdade, quer dizer, quando a utilizámos em contradição com
o que deveras queremos como seres livres, para o bem e para o mal: assumirmos as consequências do que
fizemos, emendar o mal que possamos emendar e aproveitarmos o bem ao máximo. Ao contrário da
criança malcriada e cobarde, o indivíduo responsável está sempre pronto a responder pelos seus actos:
“Sim, fui eu”. O mundo que nos rodeia, se reparares, está cheio de ocasiões que podem servir ao sujeito
para se desfazer da sua responsabilidade. A culpa do mal que sucede parece ser das circunstâncias, da

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sociedade em que vivemos, do sistema capitalista, do carácter que tenho (sou assim!), de não ter sido bem
educado (ou me terem mimado em excesso), dos anúncios da televisão, das tentações que se oferecem nos
escaparates, dos exemplos irresistíveis e perniciosos... Acabo de empregar a palavra-chave destas
justificações: irresistível. Todos os que querem demitir-se das suas responsabilidades acreditam no
irresistível, naquilo que subjuga sem remédio, seja a propaganda, a droga, o apetite, o suborno, a ameaça,
a maneira de ser... qualquer coisa serve.»
Savater, Fernando, Ética para um Jovem, Lisboa, Editorial Presença, 1997, p. 75.

http://www.cf-francisco-holanda.rcts.pt/
Pensando liberdade, responsavelmente
Elvira Assunção A. G. Oliveira.
Escola EB 1 de Guimarães n. º 9 – Caneiros

Cada vez com mais frequência, pela televisão, rádio ou jornais, sou confrontada com notícias alarmantes,
tristes, de jovens cada vez mais jovens, crianças ainda, protagonistas activas em cenas de violência,
destruição e morte, com um potencial enorme para fazer o mal.

A desculpa que mais facilmente arranjamos para todas as acções que praticamos, boas ou más, é a de que
somos livres: livres para ser mal educados, livres para dizer palavrões, livres para fazer gestos obscenos,
livres para beber até ficar em coma, livres para usar as drogas, livres para assaltar, violar, matar, livres...
livres... livres...

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Mas que liberdade é esta? É esta a liberdade que queremos? Ou será que só não somos livres para saber
escolher e optar entre o que é bom e o que é mau? Liberdade será ir na onda, porque é moda, porque os
meus pares é assim que fazem, porque se não fizer assim me chamam “copinho de leite” ou “menino da
mamã”? Será que não possuímos uma cabeça para pensar? Não teremos ideias próprias? Seremos imbecis
a ponto de não pararmos para reflectir e ponderar de que lado está a razão e qual o melhor motivo para a
nossa escolha?

“Há coisas que dependem da nossa vontade (e isso é ser livre), mas nem tudo depende da minha vontade”
– como nos diz Fernando Savater no seu livro «Ética para um Jovem» - “Não somos livres de escolher o
que nos acontece, mas somos livres de responder desta ou daquela maneira ao que nos acontece”.

Para sermos realmente livres, temos de ser responsáveis. Ser livre é poder dizer Sim ou Não, assumindo
conscientemente a decisão tomada. Liberdade é decisão, mas decisão com responsabilidade.

Continuar a ler: http://www.cf-francisco-holanda.rcts.pt/public/elo7/elo7_41.htm

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