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VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO
I - Introdução:
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instrumentistas medíocres como dos virtuosos, na educação o uso da tecnologia
amplia de forma integral o proceder do professor, superdimensionando tanto os
seus defeitos como as suas virtudes, razão pela qual o resultado do uso da
tecnologia na educação também poderá ser positivo ou negativo, estando
atrelado ao perfil do docente. Se o professor tiver uma proposta pedagógica
tradicionalista ou tecnicista, não será o uso da tecnologia que o transformará,
tornando-o prosélito da pedagogia libertária e mudando seus métodos e
procedimentos de ensino reprodutivistas para uma abordagem metodológica
crítico-emancipatória. O professor pode adotar uma metodologia ultratradicional e
conservadora e no entanto utilizar plenamente a informártica, apenas, porém,
como elemento de suporte na elaboração e controle de rotinas pedagógicas.
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quiser. Alunos e professores encontram inúmeras
bibliotecas eletrônicas, revistas on line, com muitos
textos, imagens e sons, que facilitam a tarefa de
preparar as aulas, fazer trabalhos de pesquisa e ter
materiais atraentes para apresentação. O professor
pode estar mais próximo do aluno. Pode receber
mensagens com dúvidas, pode passar informações
complementares para determinados alunos. Pode
adaptar a sua aula para o ritmo de cada aluno. Pode
procurar ajuda em outros colegas sobre problemas
que surgem, novos programas para a sua área de
conhecimento. O processo de ensino-aprendizagem
pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder
de comunicação inusitados.
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procedimento de ensino o uso de software educativo, deve optar por aquele que
proporcione o desenvolvimento do pensamento do aluno nessas bases, porque
não tem valia como instrumento pedagógico o software que não cumprir essa
finalidade, tendo a mesma serventia que têm a tabuada, a régua, o compasso e a
máquina de calcular no auxílio dos alunos na execução de suas tarefas
escolares. Em resumo podemos concluir que a possibilidade de estruturação do
raciocínio por parte do aluno é fator determinante da qualidade do software
educativo.
O uso da tecnologia na educação, principalmente da informática, pode ter
uma outra dimensão diversa da de “máquina de ensinar”, funcionando como
suporte ao ensino ou ferramenta de ensino, o que foi muito bem percebido e
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explicado por José Armando Valente :
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VALENTE, José Armando. Diferentes usos do computador na educação. In: Computadores e
conhecimento: repensando a educação. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993.
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Conclusão:
Bibliografia:
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3. ARIZPE. Lourdes. Rumo a uma identidade múltipla. in:Correio da UNESCO, ano 24,n.II,
nov./1996.
4. BOUGNOUX, Daniel. Novas formas de se estar junto. in:Correio da UNESCO, ANO 23,
N.4, Abril./1995.
5. MATTELART, Amand. Uma comunicação desigual. In: Correio da UNESCO, ano 23, n.4,
abr./1995.
6. GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas. A teoria na prática. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1996 (Capítulos 1 e 2)
7. Somos todos robôs. Entrevista publicada na Revista ISTO É, n. 1411, 14/10/96.
8. Rumo à máquina inteligente. In: ISTO É, Coleção Grandes Temas: Eu, computador, n. 1,
1997.
9. Admirável mundo dos robôs. In: ISTO É, Coleção Grandes Temas: Eu, computador, n. 1,
1997.
10. MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e o reencantamento do mundo. Recolhido na
Internet.
11. COUTINHO, Laura Maria. Multimídia na escola. In: Revista Tecnologia educacional, v.22
(125) Jul./Ago., 1995.
12. VALENTE, José Armando. Diferentes usos do computador na educação. In:
Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: Editora da UNICAMP,
1993.
13. AUMONT, Jacques. Meu caríssimo objeto do desejo. In: IMAGENS, Campinas: Editora da
UNICAMP, n. 5, ago./dez., 1995.
14. MORAN, José Manuel. Desafios da Internet para o professor. Recolhido na Internet.
15. SÉNÉCAL, Michel. A interatividade conduz à democracia? In: Correio da UNESCO, ano
23, n.4, abr./1995.
16. PRETTO, Nelson de Luca. A educação num mundo de comunicação. In: Uma escola
sem/com futuro. Campinas: Papirus, 1996.
17. Gomes, Orlando e Gottschalck, Elson - Curso de Direito do Trabalho, 3.ed. RJ,
Forense,1994, pág.1/7.