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Associação para o Desenvolvimento Social de Joanópolis – Pró-Joá

Projeto “Bacia do Rio Jacareí”

AS EVIDÊNCIAS DO TERREMOTO DE 1922 NO MUNICÍPIO DE


JOANÓPOLIS/SP

Diego de Toledo Lima da Silva¹

1. Técnico Ambiental e Graduando em Engenharia Ambiental. Instituição: ONG Pró-Joá


“Associação para o Desenvolvimento Social de Joanópolis”. Joanópolis/SP. Brasil.
E-mail: (diegoaikidojoa@hotmail.com)

RESUMO: O artigo aborda os aspectos e características sismogênicas da região do


município de Joanópolis/SP, abordando as evidências do efeito do terremoto de 1922 na área
de estudo e a sismicidade intraplaca da região sudeste do Brasil, bem como a atividade
tectônica atual e recente do município e do seu entorno.

1. INTRODUÇÃO

O Brasil se situa na porção central da Placa Sul-Americana, bastante distante das


margens ativas desta, onde, a oeste se dá a subducção da Placa de Nazca e se eleva a Cadeia
Andina e a leste ocorre a expansão do assoalho oceânico na cadeia Meso-Atlântica. Levando-
se em conta sua enorme extensão territorial, é um dos países sismicamente mais estáveis do
mundo (ASSUMPÇÃO et al., 1979). Por esta posição intraplaca, o Brasil era considerado, até
há pouco tempo atrás, como praticamente assísmico, sendo a pequena atividade ocorrente
considerada de importância secundária (SALVADOR, 1994).
A região sudeste é atualmente alvo de grande número de trabalhos a respeito da
estabilidade regional e zoneamento sísmico, devido ao número elevado de abalos registrados.
Este número deve refletir a intensa ocupação populacional na região, permitindo o melhor
registro destes abalos, ao contrário do que se dá nas áreas mais inóspitas do país. Outro fator
relevante é a instalação de várias estações sismográficas na região, a fim de monitorar sismos
induzidos por preenchimento de barragens. Mesmo assim, é possível que o registro de grande
número de eventos tenha se perdido, além do fato de que os registros históricos possuem
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menos de 500 anos, demasiadamente recentes para, por si só, caracterizarem a sismicidade
regional (SALVADOR, 1994).

Figura 1 – Distribuição das Placas Tectônicas no mundo


(Fonte: Com Ciência – SBPC/Labjor, Acessado em: 01 Novembro 2010).

Conforme Salvador (1994), a incidência de abalos sísmicos em zonas sismogênicas


como a do sudeste do Brasil, região de intensa ocupação, com numerosas instalações
hidrelétricas e uma central nuclear, favoreceu o desenvolvimento de estudos visando o
estabelecimento das relações entre a tectônica e a sismicidade.
Na porção leste do Estado de São Paulo, sul de Minas Gerais e oeste do Rio de
Janeiro, levantamentos específicos foram realizados há cerca de 10 anos para as instalações da
Usina de Angra dos Reis (SALVADOR, 1994).
Este artigo tem como objetivo revisar os aspectos e características sismogênicas da
região onde se situa o município de Joanópolis/SP e elucidar os efeitos do evento sísmico de
27 de janeiro de 1922 na região, bem como os estudos relacionados ao fenômeno.
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2. SISMICIDADE INTRAPLACA

BRADY (1975) relacionou atividade sísmica direta ou indiretamente, a zonas


fraturadas da crosta, onde as tensões conseguem vencer a resistência das descontinuidades.
A sismicidade é explicada em termos de deformação elástica que, em levando à
ruptura, acarreta imediato recuo, sendo a energia liberada em ondas sísmicas a partir da falha
(foco) (HASUI, 1979).
As teorias mais simples sobre tectônica de placas assumem uma quase total, ou mesmo
total, ausência de sismicidade natural no interior das placas. É verdade que esta sismicidade é
de pequeno valor quando comparada com a existente nas bordas das placas onde se
concentram as deformações, metamorfismo, magmatismo e deslocamentos associados a
orogenias. Contudo, é notória a ocorrência de fortes e desastrosos terremotos em áreas
bastante distantes de bordas de placas, classificados como fenômenos intraplaca (SYKER,
1978).

3. ZONAS SISMOGÊNICAS

No trabalho realizado pelo IPT (1982) foram demarcadas seis zonas sismogênicas para
a região sudeste, sendo elas as Zonas Sismogênicas de Bom Sucesso, de Pinhal, de Caxambu,
de Cunha, Cabo Frio e de Campos, caracterizando a vinculação dos sismos a áreas de maior
mobilidade terciária e neotectônica (MIOTO & HASUI, 1993). MIOTO (1983) sugere a
inclusão de outra zona sismogênica, a de Cananéia.
Estas zonas sismogênicas foram designadas com base em termos de tectônica
ressurgente e feições neotectônicas (MIOTO, 1990).

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Figura 2 – Zonas Sismogênicas da região sudeste


Fonte: Extraído de MIOTO & HASUI (1982), p.1659, modificado de SALVADOR (1994).

4. ZONAS SISMOGÊNICAS DE INFLUÊNCIA REGIONAL

Para a região do município de Joanópolis/SP, torna-se importante estudar duas zonas


sismogênicas de influência regional, a de Pinhal e a de Cunha.
A Zona Sismogênica de Pinhal coincide com a área do soerguimento de Moji-Guaçu,
cuja atividade intermitente se deu no Jurássico Superior-Paleoceno. Essa área foi sítio de
deslocamentos ascensionais acentuados no Terciário, dos quais resultaram os Planaltos de
Poços de Caldas e de Senador Amaral, onde a superfície Japi foi soerguida até cerca de 1800
m de altitude, e se acha em vias de entalhamento pelos rios Pardo, Moji-Guaçu, Tietê, Sapucaí
e seus tributários (IPT, 1982).
A Zona Sismogênica de Cunha é a que apresenta maior número de epicentros. É
também a que, por seu relevo, denota ter sofrido maior movimentação tectônica durante o
Terciário. Naquela ocasião, nela se abateu o “graben” do Médio Vale do Paraíba e se alçaram
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os dois blocos adjacentes até cerca de 2000 m de altitude, os da Serra da Mantiqueira e da


Bocaina (IPT, 1982).
BISTRICHI (2001) apud SOARES (2008) propõe que exista na região, do ponto de
vista tectônico, “uma atividade tectônica atual, residual, de pequena intensidade e registrada
por sismos que têm sido associados a zonas de cisalhamentos atribuídas ao Cambro-
Ordoviciano”.
Segundo Bistrichi (2001) apud Soares (2008), ocorrências de sismos são referidos a
Zona Sismogênica de Cunha, relacionados à implantação dos reservatórios das barragens de
Paraibuna-Paraitinga e do rio Jaguari.
Em análise especializada na região, SILVA (2010) encontrou Anomalias de RDE
(Relação Declividade vs. Extensão) de 2ª ordem nas cabeceiras do rio Jacareí – 4 anomalias,
ribeirões dos Pires (Santa Amélia) – 2 anomalias, Sabiaúna – 2 anomalias e Barrocão – 1
anomalia, trechos que indicam ascensão, enquanto no resto das bacias as análises indicam um
processo de subsidência.

Figura 3 – Anomalias de RDE na parte montante da bacia do rio Jaguari, com destaque para o
círculo azul identificando as bacias do município de Joanópolis/SP
Fonte: Extraído e Adaptado de SILVA (2010), p.56.
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A análise de RDE, também conhecida como “Índice de Hack”, é utilizada para a


detecção de deformações crustais na bacia de drenagem (SILVA, 2010). Os perfis
longitudinais tendem a se mostrar como curvas de conformação logarítmica, nas quais, trechos
de drenagem fora de equilíbrio podem ser indicativos de atividade tectônica recente (SILVA,
2010).
Segundo Silva (2010), os processos neotectônicos, de acordo com o modelo
preconizado por Etchebehere et al. (2007) para a região de Atibaia-Bragança Paulista (SP),
passaram a atuar, nessa região, a partir do Mioceno, quando o regime tectônico transformou-
se de distensional para compressivo, com implicações na paisagem e no registro estratigráfico.
Pelos dados disponíveis, entende-se que esta neotectônica continua a influenciar na
morfogênese e na formação, manutenção ou fragmentação de mantos regolíticos e de
eventuais depósitos sedimentares mais jovens. Assim, depreende-se, na área de estudo, um
conjunto de blocos morfoestruturais, com comportamentos tectônicos diferenciados, com
movimentação vertical, onde, nos blocos alçados, predominam processos erosivos, com
dissecação do relevo, entalhe profundo dos talvegues, elevadas declividades e predominância
de solos rasos. Nos blocos subsidentes, por outro lado, tende a haver manutenção dos
processos intempéricos, com regolitos profundos, geração de planícies aluviais, além da
própria preservação de eventuais depósitos sedimentares cenozóicos (SILVA, 2010).

Figura 4 – Cabeceira do rio Jacareí (cachoeira localizada na microbacia do córrego do


Bocaina) com influência da Zona de Cisalhamento de Camanducaia
(Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).
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Figura 5 – Anomalias morfométricas ao longo dos perfis longitudinais, na parte montante da


bacia do rio Jaguari, com destaque para o círculo azul identificando as bacias do município de
Joanópolis/SP
Fonte: Extraído e Adaptado de SILVA (2010), p.39.

Por fim, o autor conclui que os resultados obtidos “permitem considerar que
processos neotectônicos são expressivos na região e vem controlando a morfogênese e a
formação/preservação de mantos regolíticos, afora apresentarem esporádicas manifestações
sísmicas” (SILVA, 2010).
Conforme o Mapa apresentado pelo IPT (1982), Joanópolis está localizada entre as
Zonas Sismogênicas de Cunha e de Pinhal.
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Figura 6 – Localização do município de Joanópolis/SP entre as


Zonas Sismogênicas de Cunha e de Pinhal
Fonte: Extraído de BISTRICHI (2001), p.18, modificado de SOARES (2008).

Como evidências do processo tectônico atual, Bistrichi (2001) diz que “a presença de
assimetrias de bacias hidrográficas de drenagem e a ocorrência localizada de meandros,
controlados por lineamentos e estruturas evidenciam a continuidade da atividade tectônica
até os dias atuais”.

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5. O TERREMOTO DE 1922 E SEUS EFEITOS NA REGIÃO

Na listagem dos fenômenos sísmicos, o IPT (1982) apresenta os eventos ocorridos e


descritos até então, sendo o evento sísmico mais intenso ocorrido no Estado de São Paulo até
aquele ano (1982), o terremoto de 27/01/1922 (quadro abaixo).

Localidade: Pinhal (SP)


Data: 27 de Janeiro de 1922
Horário: 03 h 50 min 40 seg
Coordenadas do epicentro: 22.17ºS/47.04ºW
Erro de locação: 50 km
Intensidade do epicentro: VI MM
Magnitude: mb = 5,1 +/- 0,3
Profundidade estimada: 20 km
Estudos efetuados por: FUB (1979), WGC (1979), ASSUMPÇÃO et al. (1979) e
ASSUMPÇÃO et al. (1980)
Área afetada: 250.000 km², sendo 70.000 km² com intensidade maior que IV MM
Tempo de duração: não reportado
Efeitos: trincas em paredes de casas, queda de objetos de prateleiras e paredes em
diversas cidades do Estado de São Paulo; ligeiro tremor sentido em Moji-Mirim e São Paulo
às 24 h. do dia 26/01/1922 com intensidade II ou III MM (“foreshock”)
Relações com estruturas geológicas: sem registro
Zona Sismogênica: de Pinhal
Quadro 1 – Descrição do evento sísmico de 27/01/1922
Fonte: Adaptado de IPT (1982).

Este evento sísmico afetou toda a região bragantina do Estado de São Paulo, sendo que
Cassalho (2010) relata a entrevista com o Sr. Irineu de Souza Bueno (in-memorian), o qual
cita o terremoto de 1922, fato esse que gerou certa polêmica e até dúvida em algumas pessoas.

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De acordo com relatos colhidos com os mais antigos, durante a madrugada de 27 de


janeiro as pessoas estavam dormindo e sentiram uma espécie de ronco e um tremor leve que
chegou a sacudir as camas acordando a todos. Na cidade de Joanópolis, dona Zenaide
Figueiredo relatava que era menina quando isso ocorreu, e todos saíram à praça de Joanópolis
e nas portas das casas, com roupas de dormir cobertos com casacos e até cobertores, portando
lampiões e assustados tentaram entender o que estava acontecendo, bem como temendo que
um novo tremor se repetisse (CASSALHO, 2010).
O Sr. Irineu lembra-se do fato e que no outro dia percorreu com seu pai Felisbino de
Souza Bueno as linhas telefônicas para averiguar possíveis danos causados nas mesmas
(CASSALHO, 2010).
CASSALHO (2010) relata o jornal O PIRACAIENSE (Biblioteca Municipal de
Piracaia), de 29 de janeiro de 1922 em sua primeira página, traz: “Terremoto – verificou-se
nesta, na madrugada de 27 do corrente, forte tremor de terra que durou aproximadamente 6
segundos. Felizmente não houve prejuízo algum, somente a população é que ficou
sobressaltada, saindo nervosa para as ruas”.
CASSALHO (2010) também cita outras matérias jornalísticas da época, que, segundo
informações do Observatório Meteorológico da Capital, relacionam o fenômeno, com a zona
de Poços de Caldas, em cujo subsolo existem grandes camadas de sais, sendo que com chuvas
intensas houve dissolução de sais, infiltrando-se o líquido no solo e formando-se, em
consequência, um grande vazio, que produziu como resultado um formidável
desmoronamento interno, que repercutiu pela superfície em um raio muito extenso.
Esta explicação, que hoje sabemos não ter relação com o fenômeno sísmico de 27 de
janeiro de 1922, é perfeitamente explicável, pois na época não se acreditava em terremotos no
território brasileiro (sismicidade intraplaca) e nem havia pesquisas geológicas e tectônicas na
área.
Na verdade, os efeitos sentidos na região estão relacionados com o terremoto, cujo
epicentro, segundo o IPT (1982), foi no município de Pinhal/SP, de intensidade 5,1 e área
afetada de, aproximadamente, 250.000 km², que atingiu Joanópolis e a região com intensidade
IV MM (Escala Mercalli Modificada).

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Tremores de magnitudes próximas de cinco graus na escala Richter podem derrubar


construções frágeis e rachar o asfalto de estrada, entre outros danos.

Figura 7 – Sismo de 27/01/1922, com a localização do município de Joanópolis/SP e a


identificação da área atingida com intensidade IV MM
(tracejado pontilhado com o número romano IV)
Fonte: Extraído e Adaptado de IPT (1982).

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Outros municípios afetados na região foram Jundiaí, Bragança Paulista, Campinas,


Piracaia, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Campo Limpo, sul de Minas Gerais, entre outros.
O Grupo de Sismologia do IAG/USP elaborou um banco de dados com catálogo de
todos os sismos registrados no Brasil. Segundo o IAG/USP (2010), o epicentro do evento
sísmico de 27 de janeiro de 1922 foi o município de Mogi-Guaçu/SP, sendo o cálculo de
magnitude realizado através de magnitude estimada com base na área afetada pelo sismo,
categoria de dados macrossísmicos (históricos) com áreas afetadas bem conhecidas e erro
estimado para o epicentro num raio de 40 km.

6. CONCLUSÃO

A interpretação e análise dos trabalhos técnicos e relatos históricos nos permite


concluir que o tremor de terra sentido no município de Joanópolis/SP e em toda a região
bragantina do Estado de São Paulo, dia 27 de janeiro de 1922, está relacionado com o
terremoto de epicentro na Zona Sismogênica de Pinhal, o evento sísmico mais intenso que
ocorreu na placa continental do Estado de São Paulo, com magnitude 5,1 e área afetada de
250.000 km².
Os jornais da época não relacionaram os efeitos na área com a atividade sísmica
devido ao fato de na época não se acreditar em terremotos no território brasileiro (sismicidade
intraplaca), além da ausência de pesquisas geológicas e tectônicas sobre o tema e a área em
estudo.
Atualmente há a ocorrência e registro de diversos eventos sísmicos na região adjacente
ao município de Joanópolis/SP, como em Igaratá (17/12/1985 – intensidade 3,0; 01/09/1990
– intensidade 2,9; 20/09/1994 – intensidade 2,6; 22/05/1995 – intensidade 2,0; 05/11/1998 –
intensidade 2,6 e 17/03/2002 – intensidade 2,6), São Francisco Xavier (22/08/1997 –
intensidade 2,8 e 23/08/1997 – intensidade 2,6) e São José dos Campos (23/03/1979 –
intensidade 2,7; 02/06/1995 – intensidade 2,9), relacionados com a Zona Sismogênica de
Cunha.
Estudos especializados confirmam que processos neotectônicos são expressivos na
região e revelam a necessidade do aprofundamento de estudos neotectônicos, justificados pela
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importância estratégica da área de estudo, como manancial de abastecimento público da


Grande São Paulo, através do Sistema Cantareira.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Publicado em: 01 de novembro de 2010.

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