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Introdução
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Vivianne Amaral, jornalista, netweaver, facilitadora de comunidades presencias e telemáticas.
http://sites.google.com/site/redesoperativas/home
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O objetivo da aplicação é um entendimento mais profundo das
dinâmicas de produção conjunta nos ambientes telemáticos das redes sociais.
Trata-se de entender como se dá a produção conjunta em ambientes
telemáticos que têm a rede distribuída como padrão organizativo.
É desafiante compreender as dinâmicas relacionais das redes
distribuídas, situação em que a relações assumem naturalmente (pois certas
características decorrem do padrão organizativo) configurações novas para
nós, acostumados com as dinâmicas participativas das redes descentralizadas,
hegemônicas há tanto tempo.
Habituados a sistemas administrados, aparentemente mais “seguros” do
ponto de vista da manutenção do design das relações de poder no sistema
social e em comunidades humanas, estranhamos quando deparamos com as
relações ditas “virtuais”, que acontecem no ciberespaço, um lugar novo.
A vinculação tem sido a tessitura do humano. Seria o ser humano “filho
do cuidado”, sem o vínculo? Desde que a vinculação foi uma estratégia
humana para a sustentabilidade da espécie, nossas experiências de interações
sociais são qualificadas pelo grau de vinculação que alcançamos. No entanto,
quando alteramos nosso layout relacional criamos possibilidades de novas
ordens emergentes, onde a vinculação pode apresentar outras especificidades.
O que tem sido observado é que nas relações telemáticas, mediadas pela
internet, a produção conjunta pode acontecer com graus superficiais de
vinculação entre as pessoas.
São novas fronteiras da experiência humana e não excluem outras de
nosso repertório cultural. Não são melhores nem piores, derivam de
circunstâncias contemporâneas e nos desafiam.
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do contexto histórico e temporal em que acontece (o aqui, agora e
comigo de cada integrante);
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acordos de convivência; os recortes temáticos: territórios de atuação,
como fatores que criam uma estrutura estável e demarcada para a
sustentação do dinâmico processo de interação social da rede.
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social da rede (em analogia com os registros do observador na técnica
de grupo operativos)?
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"sistema aberto" (a rigor, não há nada que seja pensado por ele fora dos
termos de um sistema aberto: o indivíduo, os grupos, as instituições, as
sociedades, o ECRO). E em relação ao sujeito, trata-se de um sistema que não
é autônomo em si mesmo, trata-se de um sistema incompleto que „faz sistema
com o mundo” (Adsom: 2000)
Tem foco numa tarefa explícita, que articula o fazer juntos (ex.:
aprendizado, cura, diagnóstico de dificuldade). No interjogo desenvolvido para
a execução da tarefa, o grupo se depara com outra tarefa, implícita, subjacente
à primeira: a elaboração de ansiedades a serviço da resistência à necessidade
de mudança, inerente à constituição do grupo e ao processo de aprendizagem.
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e revelam vivências sociais internalizadas. A análise do processo grupal é um
instrumento de avaliação da operatividade do grupo. Os indicadores descritos
1. Afiliação e pertença
2. Pertinência
3. Comunicação
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a – os papéis e as características comunicacionais. É considerado na
análise o conteúdo da mensagem, como ela se realiza e quem a enuncia. A
contradição entre o nível verbal e pré-verbal configura os ruídos;
4. Aprendizagem
5. Cooperação
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Gayotto e Domingues (2003) esclarecem que cooperar não significa não
confrontar, mas não ser cúmplice daquilo que se discorda. A cooperação
abarca o confronto, pois implica na elucidação de diferenças.
6. Tele
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No cone invertido, a tele está localizada no seu vértice, sua zona mais
profunda, pois “localiza-se no implícito e tem relação com os aspectos mais
latentes da história dos sujeitos e do grupo”. Está presente em todo o processo
de aprendizagem e comunicação.
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rede estamos dizendo que as relações internas do seu sistema de relações,
dos elementos que as formam, se dão como numa rede, a partir de conexões,
ponto a ponto, entre as pessoas e entre as instituições.
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sobre fractais, a cibernética, a epistemologia da complexidade, a biologia do
conhecimento, a antropologia e a estruturação de um campo de estudo
científico voltado para o estudo das redes sociais. Como contexto, a
globalização, evento econômico, cultural e social se desenvolvendo em rede na
escala planetária.
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O autor considera que para o ser humano a relação com o “objeto”
resulta de uma virtualização das relações de predação, de dominância e de
ocupação exclusiva. O “objeto” pode ser identificado através de seu poder de
catálise das relações sociais e de indução da inteligência coletiva. Ele traça as
relações mantidas pelos seres humanos uns frente aos outros. Seu
funcionamento como mediador da inteligência coletiva implica sempre num
contrato, uma regra, uma convenção. (LEVY: 2005)
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Inteligência social: capacidade de relacionarmos com as pessoas em nosso redor, em nível
individual, seja em pequenos grupos, seja em grandes grupos, competência para interação
saudável e produtiva. (BUZAN: 2005).
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“o clustering (aglomeramento), o swarming (enxameamento), a
auto-regulação sistêmica, a produção de ordem emergente
e/ou a desconstituição de ordem preexistente (ou
remanescente) e a redução do tamanho (social) do mundo
(crunch)”. (FRANCO, 2008).
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Na formulação que faço do conceito de redes operativas, assume
importância a existência de uma agenda compartilhada, gerando tarefas: redes
operativas são comunidades de indivíduos, que se relacionam de forma
coordenada e autônoma, em situações telemáticas e presenciais de
comunicação, para a realização de objetivos compartilhados.
Coexistência de diferentes,
Desconcentração do poder,
Composição de singularidades,
Produção conjunta,
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comunicação propícias para a interação social, para fazer amigos, vida social.
Orkut, Facebook, Windows Live.
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conteúdo da conversa, a dimensão analógica traz informação sobre a relação
entre os comunicantes.
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O campo operativo da REBEA é a Educação Ambiental (EA) – as
conversações realizadas na lista de discussão poderiam ser um instrumento
para esclarecimento de questões pertinentes ao campo bem como da
ansiedade dos educadores em relação aos desafios da prática da EA. Algumas
destas ansiedades são geradas pela crise ambiental propriamente dita, outras
se situam na dificuldade pessoal de coerência (integração do sentir, pensar,
agir) entre os princípios ecológicos adotados intelectualmente e a forma de vida
possível na sociedade urbana contemporânea, além das inseguranças e
desafios próprios do campo profissional em constituição.
OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO
OPORTUNIDADES DE TRABALHO, EMPREGOS
DENÚNCIAS
REPASSE DE NOTÍCIAS
DIVULGAÇÃO DE CURSOS
DIVULGAÇÃO DE AÇÕES GOVERNAMENTAIS
DIVULGAÇÃO DE EVENTOS
DIVULGAÇÃO DE EDITAIS
DIVULGAÇÃO DE TEXTOS E LIVROS
DIVULGAÇÃO DE SITES
DIVULGAÇÃO DE REVISTAS ELETRÔNICAS
CONVERSAS SOBRE TEMAS AMBIENTAIS DA ATUALIDADE
AVISOS DE PAUTA
RELEASE
CLIPAGEM
CAMPANHAS ONLINE
CONVOCAÇÃO PARA ATIVIDADE DA REBEA - VI FÓRUM
Tabela 01 – Tipos de comunicação na lista da REBEA – março de 2007.
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da REBEA se comporta como audiência passiva e não atua como um grupo
com alguma coesão. O status é de agrupamento.
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A comunicação e a aprendizagem são bastante afetadas pela baixa
interação. Verifica-se a comunicação egocêntrica, muitos são ausentes, estão
na lista porque um dia se cadastraram. Outros se colocam no papel de
observadores silenciosos. A grande maioria apenas faz a colheita das
informações e poucos compartilham.
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- a repetição de temas e práticas gera isolamento social, narcisismo e um
fantasioso sentimento de importância da educação ambiental,
Referências bibliográficas:
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http://www.4shared.com/file/66755110/ea7aa44/Escola_de_redes_Novas_Visoes.html,
acessado em Nov 2009
GAYOTTO, M.L.C. (org.) Liderança II: aprenda a coordenar grupos. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2003.
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acesso em nov 2009.
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de ferramentas síncronas em ensino mediado pela Web; orientador. Bruno Feijó. – Rio
de Janeiro PUC-Rio, Departamento de Informática, 2004 disponível em
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/9816122_04_pretextual.pdf
acesso em 12 de out 2009.
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