Professional Documents
Culture Documents
Introdução
Esta colectânea de textos (pequenas citações com a indicação dos respectivos “links”
direccionando para a página original), foi seleccionada a partir de pesquisas efectuadas
na Internet utilizando o motor de busca "Google" com o objectivo de me facilitar a
descodificação do tema Direitos e Deveres Laborais do Núcleo Gerador: Direitos e
Deveres (DD) da Área de Cidadania e Profissionalidade do Referencial de
Competências-Chave de Nível Secundário, relativo ao Processo RVCC no âmbito da
Iniciativa Novas Oportunidades, para a elaboração do meu Portefólio Reflexivo de
Aprendizagem.
A organização deste trabalho absorveu bastante do meu tempo e para que não ficasse
para sempre perdido no disco rígido do meu portátil, sem mais utilidade, decidi que o
devia partilhar nesta rede, colocando à vossa disposição estas minhas propostas de
leitura.
Boas leituras...
Maria Amorim,
Presente a Júri do Processo RVCC-NS em 11 de Março de 2008,
Cont@cto
Cidadania e Profissionalidade
Emanuel J. Maroco dos Santos
http://cidmais.wordpress.com/
CP1 Profissional
Esta reflexão deve fazer-se a partir de uma experiência concreta. Nesse sentido, poderá relatar e
reflectir sobre uma situação da sua vida profissional em que tenha lutado pela defesa de um
direito que lhe estivesse a ser negado, recorrendo ao Código do Trabalho, ao Contrato Colectivo
do Trabalho, ao aconselhamento jurídico de um sindicato ou, inclusive, ao Tribunal do Trabalho.
Se fez ou faz parte de uma Comissão de Trabalhadores ou se é ou foi delegado sindical, poderá
utilizar essa experiência para evidenciar esta competência.
http://aeiou.expresso.pt/
Os conflitos laborais em Portugal representam por ano 270 milhões de horas de trabalho e
custam 1000 milhões de euros, revela um estudo divulgado hoje por uma empresa especializada
na prevenção, gestão e resolução de disputas.
"Numa semana de trabalho, um funcionário despende uma a duas horas em questões
relacionadas com conflitos, quer fazendo parte dos mesmos, quer ouvindo os desabafos dos
colegas", afirmou o responsável pela Convirgente, François Bogacz.
A Convirgente é uma empresa de consultadoria especializada na resolução de disputas inter e
intra-organizacionais, que realizou um inquérito a cerca de 900 trabalhadores, com o objectivo de
"tirar a fotografia do conflito laboral" em Portugal.
Perante uma audiência constituída maioritariamente por funcionários de topo, o responsável
explicou que os conflitos "representam 270 milhões de horas de trabalho", um resultado obtido
pela multiplicação do tempo médio semanal (1,5 hora) que a população activa por conta de
outrem (3,9 milhões de pessoas) gasta em disputas, pelas 44 semanas laborais.
"Para chegarmos ao custo de 1000 milhões de euros de perdas, multiplicámos esse tempo total
por 3,75 euros/hora, que é o valor mais perto do salário mínimo", explicou ainda François
Bogacz.
Continuar a ler >
http://www.katyadelimbeuf.com/
Vidas a prazo
Katya Delimbeuf , ÚNICA Nº 1813 de 28 Julho 2007
Quase um milhão de pessoas no nosso país trabalha a recibos verdes. O instrumento pontual que
surgiu nos anos 90 e se tornou regra para benefício dos patrões tem uma única garantia: a
ausência total de direitos. Este verdadeiro exército de recibos verdes encontra-se em todas as
áreas da sociedade, vive amarrado ao dia-a-dia e tem como horizonte apenas o mês seguinte.
Retrato de um universo onde só há «flexi» e nenhuma «segurança»
Quase um milhão a recibos
Foi no início dos anos 90 que os primeiros casos de falsos recibos verdes (um trabalhador que
cumpre as mesmas funções dum empregado por conta de outrem, com horário, hierarquia e posto
de trabalho) começaram a surgir. Hoje, assiste-se a novas tentativas de dissimulação do
fenómeno, como a constituição de empresas subcontratadas para prestar serviços. O jornal
«Público» de 30 de Maio assegurava que há 883.600 trabalhadores a recibo verde no nosso país -
o que representa mais do que a Função Pública (que tinha 580.291 funcionários em 2006). O INE
não tem um método directo de apuramento de trabalhadores a recibos, mas adianta dados que
permitem fazer contas: no 1.º trimestre de 2007, 646.700 pessoas tinham contrato de trabalho a
http://atlantico.blogs.sapo.pt/
Geração Recibos Cor-de-rosa
Este é um Governo que utiliza a táctica do "quando não se morre da doença, morre-se da cura". Ao
invés de liberalizar o mercado de trabalho e reformar devidamente o código laboral, impõe novas
taxas às empresas que contratam a recibo verde. A geração recibos verdes - na expressão do
Henrique Raposo - terá ainda maiores dificuldades em conseguir um emprego, mesmo que
precário. Não são os recibos verdes que são uma injustiça, como alega o primeiro-ministro José
Sócrates. São apenas uma consequência, porque injusto é o actual mercado de trabalho - que aliás
não respeita as regras de mercado, tal a asfixia legislativa estatal a que são submetidas as empresas
nas suas relações com os trabalhadores. É a dificuldade em reduzir os salários dos incompetentes
ou em substituir os maus trabalhadores - incluindo gestores e outros quadros - por novos
trabalhadores, que leva o empresário a optar pela contratação a recibos verdes, uma vez que só
muito dificilmente consegue despedir. Com a nova lei Sócrates a impôr taxas acrescidas sobre as
empresas que contratem a recibos verdes, mais trabalhadores ficarão no desemprego. Sem que
ninguém lhes passe recibo. Continuar a ler >
http://economico.sapo.pt/
As más condições dos estágios em Portugal, frequentemente não remunerados e com grandes
exigências profissionais, são vistas pelos sociólogos como um modo moderno de escravatura.
Os estagiários mantém “a vida em suspenso”, diz Natália Alves, socióloga e professora auxiliar
na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, entrevistada
pela Lusa.
Esta especialista dá o exemplo do curso de Direito, no qual, após cinco anos de estudo, os
licenciados têm “mais dois anos em que se trabalha a custo zero”, obrigando os jovens a
“protelarem os seus projectos de vida”.
Continuar a ler >
http://jornal.publico.pt/
http://jn.sapo.pt/
No último ano, o Norte viu a precariedade no trabalho disparar, ao contrário do sucedido no resto
do país. Em 12 meses, na região, o número de pessoas a trabalhar contra recibo verde ou com
contrato a prazo disparou para 547 mil - mais 22 mil do que há um ano.
Havia no país inteiro menos pessoas nos quadros das empresas, muitos mais desempregados e
quase tantos precários, no segundo trimestre deste ano, comparando com a mesma altura do ano
passado, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Continuar a ler >
www.amlameiras.pt
Relações Laborais: Direitos e deveres para todos
No mundo das relações de trabalho ouve-se frequentemente expressões como: “eu sei os meus
direitos”, e quando se pergunta pela fonte, a resposta também não se faz esperar: “alguém me
disse; ouvi nas notícias; li no jornal...”, sem ter em conta o contexto em que se ouviu ou leu.
É muito raro, porém, ouvir “eu sei que tenho o dever de....”.
A relação de trabalho que se estabelece entre trabalhador e empregador, através de um contrato,
é de índole pessoal, baseada na confiança e na boa fé das partes. Numa primeira análise diz-se
que é uma relação sinalagmática, isto é, os dois lados têm direitos e obrigações. O principal
direito do trabalhador é que lhe seja paga a retribuição acordada e o principal direito do
empregador, é que o trabalhador preste de forma zelosa a função para a qual foi contratado.
Continuar a ler >
http://www.cite.gov.pt/
Código do Trabalho
A Lei n.º 105/2009, 14 de Setembro, revoga o artigo 166.º, os n. os 3 e 4 do artigo 167.º, os artigos
170.º, 259.º, 452.º a 464.º e 480.º, o n.º 3 do artigo 484.º e os artigos 490.º e 491.º, produzindo
efeitos no início do primeiro ano abrangido pelo regime da informação relativa à actividade
social da empresa a que se refere o artigo 32.º da referida lei
Nos termos do n.º 2 do artigo 35.º da Lei n.º 105/2009, 14 de Setembro, a alteração da alínea b)
do n.º 4 do artigo 538.º “produz efeitos a 17 de Fevereiro de 2009, sem prejuízo da validade dos
actos praticados ao abrigo das disposições agora revogadas”
Código do Trabalho >
NEGÓCIOS on line
http://www.carloscanaes.pt/
http://emprego.sapo.pt/
Revisão do Código de Processo do Trabalho
Direitos & Deveres
Principais Alterações Legislativas.
Ana Luísa Beirão e Inês Coelho Simões
Advogadas do Departamento de Direito do Trabalho
SRS Advogados
Após a entrada em vigor do novo Código do Trabalho, em Fevereiro de 2009, no dia 1 de Janeiro
de 2010 entrou em vigor o Decreto-Lei n.º 295/2009, o qual introduz significativas alterações ao
Código de Processo do Trabalho (“CPT”), principalmente no que concerne à tramitação do
processo de impugnação de despedimento individual.
Com efeito, uma das principais preocupações do legislador terá sido conferir aos trabalhadores a
garantia de maior celeridade no julgamento dos processos de impugnação de despedimento
individual, tendo inclusivamente sido estabelecido um mecanismo de responsabilização do Estado
pela delonga que este tipo de processos (nas comarcas de maior movimento) quase sempre
acarreta. Ler texto completo >
Uría Menéndez
DIREITO LABORAL
Lei n.º 98/2009, de 4 de Setembro - Regime de reparação de acidentes de trabalho e doenças
profissionais
Lei n.º 101/2009, de 8 de Setembro - Regime jurídico do trabalho no domicílio
Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro - Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no
trabalho
Lei n.º 105/2009, de 14 de Setembro - Regulamenta e altera o Código do Trabalho, aprovado pela
Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro, e procede à primeira alteração da Lei n.º 4/2008, de 7 de
Fevereiro
Lei n.º 107/2009, de 14 de Setembro - Regime processual aplicável às contra-ordenações laborais
e segurança social
Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro - O Novo Código dos Regimes Contributivos do Sistema
Previdencial de Segurança Social - entrada em vigor adiada para o dia 1 de Janeiro de 2011
Decreto-Lei n.º 259/2009, de 25 de Setembro - Regulamenta a arbitragem obrigatória, a
arbitragem necessária e a arbitragem sobre serviços mínimos durante a greve e os meios
necessários para os assegurar
Decreto-Lei n.º 295/2009, de 13 de Outubro - Alterações ao Código de Processo do Trabalho
Decreto-Lei n.º 324/2009, de 29 de Dezembro - Segurança Social – Protecção no desemprego
dos trabalhadores por conta de outrem
Portaria n.º 1460-C/2009, de 31 de Dezembro - Impugnação judicial do despedimento –
Formulário Ler texto completo >
http://www.portugal.gov.pt/
Entidades reguladoras
MTSS
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social
ACT
Autoridade para as Condições do Trabalho
Confederações sindicais
UGT
União Geral de Trabalhadores
CGTP
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses
Confederações de empregadores
mais significativas:
CIP
Confederação da Indústria Portuguesa
CCP
Confederação do Comércio e Serviços de Portugal
CTP
Confederação do Turismo Português
Organizações internacionais do trabalho
OIT - Lisboa
As origens da OIT
Organização de carácter universal, a OIT tem as suas origens na matriz social da Europa e da
América do Norte do século XIX. Estas regiões assistiram ao nascimento da Revolução Industrial,
que gerou um extraordinário desenvolvimento económico, muitas vezes à custa de um sofrimento
humano intolerável e graves problemas sociais. A ideia de uma legislação internacional do
trabalho surgiu logo no início do século XIX em resposta às preocupações de ordem moral e
económica associadas ao custo humano da Revolução Industrial. Alguns industriais notáveis,
entre os quais Robert Owen e Daniel Le Grand, apoiaram a ideia de uma legislação progressista
no domínio social e laboral.
No final do século XIX, os sindicatos começaram a desempenhar um papel decisivo nos países
industrializados, reivindicando direitos democráticos e condições de vida dignas para os
trabalhadores.
http://clix.expressoemprego.pt/
é feita a validação e certificação de competências". Esta denúncia foi feita sob a forma de
"orientação e indicação técnica" enviada aos cerca de 450 Centros Novas Oportunidades e à qual
o i teve acesso. Em paralelo, foram ainda detectados dezenas de casos de formandos e ex-
formandos que colocaram os seus trabalhos à venda na internet. O Ministério Público está a
investigar.
Continuar a ler >
Conclusão
1. Não façam “Copy/Past”, utilizem o vosso próprio vocabulário, as “Novas
Oportunidades” não exigem que o vosso PRA seja uma “obra literária”...
Obrigada!
Maria Amorim,
Presente a Júri do Processo RVCC-NS em 11 de Março de 2008,
Cont@cto