Em 30 de Outubro de 2009, iniciava-se um novo ciclo político na Trofa. O novo
executivo camarário, liderado por Joana Lima, encetava um projecto político ambicioso e claro: devolver a Trofa aos Trofenses através de uma Mudança que colocaria a Trofa no caminho do futuro.
Faz precisamente um ano e, sendo ainda precoce promover um verdadeiro balanço,
a JS Trofa entende ser pertinente analisar este primeiro ano de mandato escutando e dando voz ao pensamento dos trofenses.
Rigor. Este valor sente-se através da aplicação de critérios mais estreitos na
atribuição de subsídios, da contenção em gastos extemporâneos e da eliminação de “gorduras” indesejáveis na estrutura camarária. Isto reflectiu-se em poupanças nos gastos extraordinários, ao nível de custos como o combustível e horas extraordinárias, na firmeza da não atribuição de avenças com fins duvidosos, na negação dos favorecimentos ilícitos e “amiguismos” e no fim dos contractos precários de trabalho. Hoje temos uma execução financeira da Câmara Municipal da Trofa mais séria e transparente.
Transparência. O exercício do governo do concelho é hoje mais escrutinado e
aberto à população, com uma presidente e vereação mais disponível para ouvir os trofenses e mais perto da população, mesmo nos momentos e contextos mais difíceis.
Dinamismo. As actividades que envolvem a câmara municipal, o movimento
associativo e a população trofense são mais numerosas. Sendo menos exuberantes, são também mais abrangentes e descentralizadas. Ao nível cultural, a mudança é por demais evidente, com uma Casa da Cultura cada vez mais apelativa, com um maior dinamismo cultural, onde até os locais públicos são agora espaços de cultura, com as exposições, as palestras e os eventos, demonstrando um concelho que procura oferecer mais aos trofenses.
Igualdade. O corte de 50% na taxa de ligação ao saneamento permitiu um
aumento excepcional nos pedidos de adesão. A oferta dos livros às crianças do 1º ciclo foi enaltecida pelos pais do nosso concelho, sendo uma medida elogiada a nível nacional. Mesmo as medidas que levaram ao pagamento de algumas actividades, por parte de quem tinha capacidades para tal, constituíram uma medida justa, pois não afastaram esses mesmos munícipes, permitindo a concretização financeira dessas actividades. A alteração dos impostos que provocará, à esmagadora maioria dos agregados familiares, uma menor redução no seu IRS de 0€ a 2,5€ por ano, constitui uma receita fundamental para a câmara municipal da Trofa poder promover uma melhor acção social no auxílio aos trofenses mais carenciados.
Recuperação. Há 12 anos, o endividamento da câmara municipal da Trofa era de
zero euros. Em 2009, fomos o 5º concelho mais endividado do país. Situação tão grave que proíbe a Trofa de pedir financiamento à banca para a realização de obras essenciais e que provoca o corte nas receitas provenientes do estado central. Não importando atribuir culpas, é importante relevar o trabalho na redução de despesas, procurando, simultaneamente, o pagamento de dívidas, algumas de vários anos, aos credores da câmara municipal da Trofa. Mesmo com sacrifícios, esta recuperação começa a ser possível.
Coragem. A Trofa precisava de decisão e de coragem para avançar. Em 100 dias,
tal como prometido, os trofenses viram os seus intentos atendidos, e a localização dos paços do concelho debatida, votada e escolhida.
Juventude. Sempre defendemos uma política sustentada de juventude, todo o ano
e em todo o concelho. Este ano, o contexto económico obrigou ao fim de um evento de centenas de milhares de euros. Em contrapartida, tivemos mais actividades por todo o concelho, com o envolvimento dos jovens trofenses e das associações juvenis. Este é o caminho a seguir: menos exuberâncias e mais juventude!
Esperança. Muitas promessas adiadas durante muitos anos fizeram os trofenses
perder esperanças. Mas hoje sabemos que, finalmente, a requalificação dos parques e o parque das azenhas serão realidades muito em breve. Cumprir promessas é a marca essencial deste executivo.
É inegável que o trabalho a realizar é ainda imenso. O contexto é difícil num
mundo, num país e num concelho depauperado nas suas finanças e, por vezes, nos seus velhos hábitos. Se em 11 anos tanto erraram e tanto deixaram por fazer, é difícil em apenas um ano proceder a todas as mudanças para corrigir e recuperar o tempo perdido, mas hoje a Trofa vive um dinamismo ímpar que ninguém poderá fazer parar.
A JS Trofa pretende assim, permanecer activamente exigente e atenta, estando na
política de forma positiva e responsável. Nestes momentos difíceis não seremos fonte de negativismos ou de confusões, queremos sim, ser parte das propostas de solução e parte desta esperança, com a mesma força que nos levou a concelho há 12 anos atrás. Porque hoje estamos a construir uma Trofa melhor: valeu a pena mudar.