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“malheiral”, nome que lhe adveio do facto do seu criador ter sido o
professor de Educação Física Porfírio Malheiro.
Correntemente, atribuiu-se a sua criação aos alemães Hirschmann e
Carl Schelenz. No entanto, o Uruguai reivindica para si a paternidade
deste jogo, hoje tão popular em todo o Mundo.
Teria sido o seu criador o professor de Educação Física António
Valeta, criador aliás de muitos outros jogos nacionais uruguaios e que
pretendeu fazer com ele uma réplica do futebol, tendo-lhe dado o nome
de “balon”.
Pretendem os Uruguaios que foram alguns marinheiros alemães
pertencentes a vários navios, detidos no porto de Montevideu ao
iniciarem-se as hospitalidades da I Guerra Mundial e internados em
campos de fixação, que, como praticantes entusiastas de educação física,
tomaram contacto com o balon e desde logo se entusiasmaram. Mais
tarde, ao serem repatriados, teriam difundido aquele jogo teria sido, Dr.
Carl Schelenz o autor da compilação da suas regras, o que deu origem à
suposição que teriam sido os Alemães os criadores do Andebol.
O grande incremento a nível do Andebol mundial deve-se ao
aparecimento da variante do Andebol de sete, em vez do Andebol de onze
praticado originalmente. Esta variedade foi criada nos países nórdicos
(Suécia e a Dinamarca), onde, devido ao rigor dos Invernos, se tornava
impossível praticar este desporto nos campos ao ar livre, tendo este ser
substituídos por salas fechadas, o que obrigou à diminuição do número de
jogadores em campo.
Esta modalidade veio despertar grande interesse, tendo-se
disputado o I Campeonato do Mundo em 1938, com a vitória da Alemanha.
Porém, só a partir de 1954 as competições internacionais de Andebol de
sete passaram a ser disputadas com regularidade.
Em Portugal, o Andebol de onze começou a ser praticado na cidade
do Porto, onde foi introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão
Armando Tshopp. A primeira apresentação oficial de um jogo de Andebol
teve lugar em 31 de Janeiro de 1931, no Porto, e ainda nesse ano foi
formada a Associação de Andebol de Lisboa, seguida, em 1932, pela
Associação de Andebol do Porto.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Datas Importantes
Identificação do Jogo
O Andebol é um jogo desportivo colectivo, praticado por duas
equipas, cada uma delas com 7 jogadores efectivos (1 guarda-redes e 6
jogadores de campo) e 5 suplentes, um dos quais pode ser guarda-redes.
O Campo
O campo é rectangular, 40x20 m, delimitado por duas linhas laterais
e duas de baliza.
A Bola
A bola é feita de couro ou de material sintético. Tem de ser esférica.
A sua superfície não deve ser brilhante ou escorregadia.
As medidas da bola - circunferência e peso - a ser utilizada pelas
diferentes categorias de equipas são as seguintes:
. 58-60 cm e 425-475 g (Tamanho 3 da IHF) para Equipas Seniores e
Juniores Masculinos (acima dos 16 anos);
. 54-56 cm e 325-375 g (Tamanho 2 da IHF) para Equipas Seniores e
Juniores Femininas (acima de 14 anos de idade ), e equipas de jovens
masculinos (entre 12 - 16 anos);
. 50-52 cm e 290-330 g (Tamanho 1 da IHF) para equipas femininas
jovens ( entre 8 - 14 anos) e equipas masculinas jovens (entre 8 - 12
anos).
EDUCAÇÃO FÍSICA
Objectivo do Jogo
O objectivo do jogo é marcar golo na baliza da equipa adversária e
evitar que esta marque na nossa baliza.
O golo acontece sempre que a bola ultrapasse totalmente a linha de
baliza, entre os postes e por baixo da barra.
Resultado
Uma equipa vence o encontro quando, no final o tempo
regulamentar, obteve o maior número de golos. Também pode haver uma
igualdade (empate) quando o numero de golos obtido por ambas as
equipas é igual ou quando nenhum foi marcado – zero a zero.
Faltas e Sanções
As acções consideradas faltas são sancionadas com lançamento
livre. Para a marcação destes lançamentos livres, o jogador adversário
mais próximo tem de estar a uma distância mínima de 3 metros. Se a falta
ocorrer entra a linha dos 6 e dos 9 metros, a distancia de 3 metros
continua a ser obrigatória, mas o lançamento livre é marcado fora da linha
dos 9 metros, o mais próximo possível do local da falta.
Passos
A cada jogador é permitido dar um máximo de 3 passos com a
bola; um passo é considerado dado quando:
a) Um jogador que está com ambos os pés no solo levanta um pé e o
baixa novamente, ou move um pé de um lado para o outro;
b) Um jogador só tem um pé assente no solo e, ao apanhar a bola,
pousa o outro pé;
c) Um jogador, após um salto para apanhar a bola, só toca o solo
com um pé, e salta sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé;
EDUCAÇÃO FÍSICA
Dribles
Não se pode efectuar dois dribles consecutivos, ou seja, driblar a
bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a driblar. Não se pode passar a
bola de uma mão para a outra. Não se pode driblar com as duas mãos em
simultâneo.
Sanções
• Advertência: situação em que um jogador tem uma conduta
antidesportiva ou irregular (por exemplo, barrar o caminho do
adversário com os braços). Penalização – cartão amarelo e
lançamento livre.
2 - Drible ilegal
3 - Passos, ou segurar a bola mais de 3 segundos
4 - Cinturar, agarrar, ou empurrar
5 - Bater no braço
6 - Falta do atacante
7 - Lançamento de Reposição em Jogo - Direcção
8 - Lançamento de baliza
9 - Lançamento livre - Direcção
10 - Respeito pela distância de 3 metros
11 - Jogo passivo
12 - Golo
13 - Advertência (Amarelo) – Desqualificação (Vermelho)
14 - Exclusão (2 Minutos)
15 - Expulsão
16 - Paragem de Tempo de Jogo
17 - Autorização para duas pessoas entrar ( que tenham “direito a
participar” ) no terreno
de jogo durante o “tempo de paragem”.
18 - Sinal de advertência de Jogo Passivo
EDUCAÇÃO FÍSICA
TÁCTICA
EDUCAÇÃO FÍSICA
- Enquadramento correcto;
- Intercepção;
- Impedir a progressão;
- Ajudar.
- Passe e vai;
- Cruzamento.
- Ajuda;
- Bloco.
- Troca de marcação.
Apesar de existirem mais parâmetros tácticos, que se poderiam
incluir, estes que acima foram enunciados, são aqueles mais ajustados
para o ensino do Andebol na escola.
Técnica
O Andebol é uma modalidade muito abrangente que envolve o
domínio dos diversos requisitos técnico-tácticos. No contexto escolar
EDUCAÇÃO FÍSICA
- Controlo do adversário
- Bloco
- Fintas
Recepção da bola
EDUCAÇÃO FÍSICA
Pega da Bola
Os passes
Existindo uma enorme variedade de técnicas de passe, devem no
entanto ser sempre respeitados os seguintes princípios fundamentais:
- No momento do passe não olhar exclusivamente para o receptor. É
conveniente que se domine a capacidade de atenção repartida.
- Deve sempre realizar-se com a tensão adequada. A força do passe
deve regular-se de acordo com a distância até ao receptor, tendo sempre
presente que a bola no ar é sempre favorável ao defesa.
- Deve ser preciso, para que o receptor tome contacto com a bola no
ponto ideal, de tal modo que não lhe limite as acções posteriores à
recepção.
- Cada atleta deve dominar o maior nº de técnicas de passe possível,
de forma a encontrar sempre as soluções adequadas em função dos
movimentos dos adversários.
Passe de Ombro
Passe picado
Outros passes
EDUCAÇÃO FÍSICA
O Drible
Sendo este determinado por um conjunto variado de factores
(Protecção, progressão, velocidade, altura, etc.), devem no entanto ser
sempre respeitados os seguintes princípios fundamentais:
- Só deve ser utilizado quando a distância a percorrer é superior a
três passos.
- Só deve ser utilizado, mediante a obrigatoriedade de jogar a bola,
quando não se tem um companheiro desmarcado a quem passar a bola
- Sempre que o jogador necessite de realizar algum ajuste
momentâneo
- Deve ser dominado com as duas mãos,
- Deve permitir a manutenção da bola afastada do adversário,
EDUCAÇÃO FÍSICA
Os remates
Estando estes sempre condicionados pelos movimentos dos
adversários, deve o aluno dominar o maior nº possível de técnicas de
remate (1º linha, 2ª linha, em queda, em salto, em apoio, etc.), devendo
no entanto respeitar sempre os seguintes princípios fundamentais:
- O remate deve ser sempre rápido, tendo em consideração ao
espaço de tempo disponível para a sua execução.
- A bola deve sempre percorrer a trajectória escolhida, no mínimo
espaço de tempo.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Remate em Apoio
Remate na Passada
Remate em Suspensão
Outros remates
EDUCAÇÃO FÍSICA
As Fintas
Desmarcação
Marcação HxH
Bloco
O Cruzamento
O Bloqueio
Um ou mais atacantes, após uma ocupação espacial antecipada,
colocam o seu próprio corpo no caminho do adversário de forma a
dificultar o seu deslocamento.
Componentes Críticas
- O deslocamento prévio ao bloqueio deverá ser feito em corrida rápida
e na sua direcção, dificultando o beneficiário de utilizar dita ajuda, sem
perder de vista que poderá receber a posse de bola.
- A corrida deve ser equilibrada, de forma que o jogador seja capaz de
correr rápido e travar, controlando a inércia do movimento.
- No momento do bloqueio, o bloqueador realizará uma paragem,
evitando o contacto físico com o bloqueado (30 a 40cm)
- A base de sustentação deve ser equilibrada e suficientemente ampla
sem infringir as regras.
- A posição deve ser estável, sólida e tensa para não se desequilibrar no
momento do contacto físico.
- A colocação do bloqueador deverá ser perpendicular à linha dos
ombros do bloqueado.
- A saída dos bloqueios pelo bloqueador será em profundidade e em
direcção ao espaço livre criado, podendo ou não receber a bola
O ecrã.
Este meio táctico guia-se pelos princípios do bloqueio, contudo, o
seu objectivo específico é proteger o colega rematador, através da
posição dos atacantes à frente dos defensores na zona de remate, de
forma a obstruírem os deslocamentos frontais dos defensores na tentativa
de estes anularem o rematador, beneficiário principal deste meio técnico.
Componentes Críticas
Deslizamento
Componentes Críticas
Contra-bloqueio.
Componentes Críticas
-O contra-bloqueio realiza-se quando o bloqueio atacante já se realizou.
- Na prática é uma acção de troca de marcação com a particularidade
de um dos defensores ( o bloqueado) ter mais dificuldade para
conseguir controlar o bloqueador, porque necessita de anular o
bloqueio.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Técnica do Guarda-Redes
Conceitos técnico/tácticos