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Sumário
1. Introdução; 2. Direitos Políticos; 2.1 Voto; 3. Privação dos Direitos Políticos; 3.1
Suspensão dos direitos políticos por condenação criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos; 4. Normatividade Pertinente ao Direito de Voto do
Preso; 5. Direito de Voto do Preso Provisório; 6. Direito de Voto do Preso Condenado
Definitivamente; 7. Conclusões.
Resumo
Versa sobre considerações quanto ao direito de voto do preso, nos moldes do que
determina o Art. 15, inciso III, da Constituição Federal do Brasil. Aventa-se sobre os direitos
políticos, e dentre eles, mais especificamente, sobre o voto, tratando ainda das possibilidades
de privação dos direitos políticos e, designadamente, da suspensão dos direitos políticos
proveniente de condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos,
para, posteriormente, aludir a normatividade e a problemática pertinente ao direito do voto do
preso em si, seja quanto ao preso provisório, seja quanto ao preso condenado definitivamente.
Debate os pontos controversos da matéria, principalmente no âmbito dos princípios
constitucionais, bem como, as respostas plausíveis às vindicações suscitadas. Sobrepõe o voto
do preso como preponderante e intrinsecamente vinculado à consecução de sua condição de
cidadão, propiciando a manutenção de sua integração social, e erigindo mais um postulado do
Estado Democrático de Direito.
2
1. Introdução
2. Direitos Políticos
se mais intensamente na sociedade que o aborda, pois não só opina sobre ela, como
materialmente a gerencia. É neste sentido que José Afonso da Silva compreende a cidadania,
explicando que a mesma “[...] qualifica os participantes da vida do Estado, é atributo das
pessoas integradas na sociedade estatal, atributo político decorrente do direito de participar no
governo [...].”8
Os direitos políticos, formadores da cidadania e consubstanciadores do exercício da
soberania popular, são: o direito de sufrágio, que engloba a alistabilidade (capacidade eleitoral
ativa ou direito de votar) e a elegibilidade (capacidade eleitoral passiva ou direito de ser
votado), o direito à iniciativa popular de lei, o direito de ajuizamento da ação popular e o
direito à organização e participação de partidos políticos.9
2.1. Voto
Desta natureza mista do voto, firmando-se como direito, função e dever, corrobora-se
mais ainda sua importância, e, a preocupação do ordenamento jurídico em fazer valer os
pressupostos do princípio democrático regente. Tanto que, são características constitucionais
suas: a personalidade, a liberdade de escolha, a forma direta, a sigilosidade, e, a igualdade.16 É
pois, instrumento que nivela toda uma sociedade, não havendo discrepâncias sociais, de
credo, sexo ou cor que venham a abalá-lo, é poder de um e de todos os que se intitulam
cidadãos, exercido diretamente, discricionariamente livre, e, sigiloso.
É verdadeiramente, o voto, a expressão mais fidedigna da soberania popular, o poder
maior de emissão e valoração da vontade, não de um indivíduo qualquer, pois consagrado
aquele que se fez cidadão. Elemento de força igualitária destruidor de estigmas de exclusão, é
o voto fator preponderante à integralização social, pois é principalmente por meio dele que a
cidadania se exerce.
Por configurar-se como princípio universal, desde sempre apregoado nas diversas
cartas internacionais sobre direitos humanos, a regra é que os direitos políticos se mantenham
em toda a sua plenitude, todavia, diante de um elenco taxativo previsto no texto
constitucional, poderá o cidadão ser privado de seus direitos políticos de forma definitiva ou
temporária.17 Ao elencar as possibilidades de privação dos direitos políticos, não se
preocupou o legislador constituinte em diferenciar os casos em que tal privação será
temporária dos casos em que será definitiva, desta feita, as hipóteses de perda ou suspensão
dos direitos políticos só podem ser diferenciadas em função da natureza, da forma e,
principalmente, dos efeitos que venham a apresentar.18 Outrossim, dispõe a Constituição
Federal brasileira, verbis: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou
suspensão só se dará nos casos de: I – cancelamento da naturalização por sentença transitada
em julgado; II – incapacidade civil absoluta; III – condenação criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos; IV – recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa nos termos do art. 5°, VIII; V – improbidade administrativa, nos termos
do art. 37, § 4°.
A privação definitiva dos direitos políticos corresponde a sua perda, e, segundo a
melhor doutrina, verifica-se nas hipóteses seguintes: cancelamento da naturalização por
sentença transitada em julgado e recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação
6
alternativa nos termos do Art. 5°, inciso VIII, da Carta Magna brasileira.19 Também, diante do
que preconiza o Art. 12, § 4°, inciso II, da Constituição Federal brasileira, surge outro caso de
perda dos direitos políticos, uma vez que, argumenta este dispositivo que será declarada a
perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade voluntariamente, assim,
perdendo a condição de nacional e tornando-se estrangeiro, perde também os direitos políticos
de que dispunha como nacional.20
É também do que preleciona a melhor doutrina que se identificam as hipóteses de
privação temporária dos direitos políticos, ensejadoras de sua suspensão, a saber, são elas as
que se seguem: incapacidade civil absoluta; condenação criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos; e, improbidade administrativa, nos termos do Art. 37, §4°, da
Carta Magna brasileira.21
3.1. Suspensão dos direitos políticos por condenação criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos.
Como anteriormente elucidado, o Art. 15, inciso III, da Constituição Federal brasileira
estipula a perda ou suspensão dos direitos políticos, ensejando como um dos casos
motivadores de privação desses direitos, a condenação criminal transitada em julgado,
enquanto durarem seus efeitos.
Restou ainda explicitado, utilizando-se a determinação da melhor doutrina, as
hipóteses que configuram a perda e as que compreendem a suspensão dos direitos políticos,
dentre aquelas estabelecidas pela Carta Magna brasileira, uma vez que, a mesma não o faz.
Cabendo salientar que, a condenação criminal transitada em julgado motiva a suspensão dos
direitos políticos, enquanto durarem seus efeitos.
9
O preso provisório não tem seu direito de voto castrado, a norma que regula a privação
dos direitos políticos lhe é omissa, desta forma, não lhe tem alcance, no entanto, o exercício
deste direito, apesar de legítimo, enterra-se nas dificuldades impostas pelo preconceito e pelo
estado de total inércia e demência da maioria dos que, compondo o sistema judiciário, são
competentes para, apreciando tal matéria, fazer por onde valer o direito. Mascaradas em
justificativas criativas diversas, por mais que pese o respeito aos seus defensores, parecem
embriagadas em uma cortina de fumaça do contra-senso ao passo que procuram vedar um
direito próprio.
Há quem entenda que a própria condição de preso, priva-lhe a possibilidade de voto:
“Afirmar que não há vedação legal para o voto, é assaz frágil, visto que sendo a prisão legal,
também legal é a vedação de acesso à Urna Eletrônica (UE), por estar o preso legalmente
impedido de deslocar-se para o prédio em que se situa a seção eleitoral. Impedimento
provocado por ato ou ação do próprio recluso que agiu contra a sociedade.”34
Ou que, disponibilizar sua locomoção para efetivar seu direito de voto seria deveras
dispendioso: “Não comporta dizer-se igualdade para com todos, em relação a alguém que para
se deslocar até a seção eleitoral, demanda alto custo para a Nação Brasileira, notadamente,
com a exigência de escolta, transporte, etc., enquanto que para o cidadão ordeiro não tem
qualquer custo público, ao praticar livremente o seu voto. Custos notadamente financeiros,
provocados pelos desregrados reclusos, que não justificam acrescê-los às finanças do País
[...].”35
E que, a instalação de seções eleitorais especiais em presídios seria uma grande
impropriedade: “Instalar sessão eleitoral especial em presídio ou assemelhados, além de
exigência legal mínima de eleitores cadastrados, requer grande número de agentes de
segurança, para garantir a integridade dos mesários e afastar a lauta oportunidade de fuga, que
uma sessão eleitoral esdrúxula desse porte poderá ofertar aos reclusos, apenas com o objetivo
de colher um voto amealhado de revolta. E na prática, um voto destoante do valor da opinião
de um cidadão livre.”36
Propondo-se, inclusive, o impedimento, através de lei ordinária, da instalação de seção
eleitoral especial em presídio, afinal: “Por que tanto sacrifício e dispêndio por tão pouco, e em
favor duma minoria?”37
11
O preso condenado definitivamente tem seu direito de voto suspenso até enquanto
durarem os efeitos da condenação, segundo o Art. 15, inciso III, da Constituição Federal do
Brasil. Mas há o que divergir de um preceito normativo que proibindo, contraria princípios
maiores que se mostram permissivos, é a velha premissa de que nem tudo que se faz de direito
13
se faz justo. A controvérsia se instala ao passo que, consagrando a Carta Magna brasileira a
soberania e a cidadania como fundamentos do Estado Democrático de Direito (Art. 1°, incisos
I e II, da Constituição Federal do Brasil), bem como erigindo o princípio democrático (Art.
1°, parágrafo único, da Constituição Federal do Brasil), permitindo o direito ao sufrágio
universal pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (Art. 14, caput, da
Constituição Federal do Brasil), e hierarquizando tais direitos à categoria de cláusulas pétreas
(Art. 60, § 4°, da Constituição Federal do Brasil), em um desacordado dispositivo, cuja
vontade do legislador não encontra respaldo, choca-se com todos estes direitos, para vedar ao
preso condenado definitivamente o seu direito de voto, excluindo-o do corpo cidadão, por
assim dizer. Afrontando a idéia de que cada súdito é ao mesmo tempo soberano, a saber,
ideologia firmadora do próprio pacto social. Desarmoniza-se neste ínterim a intitulada e
aclamada Constituição Cidadã. Neste sentido, tem-se que: “[...] a norma contida no Art. 15,
III, [...] viola preceitos constitucionais de suma importância [...]. Ela fere de morte a essência
da democracia [...]. A norma do Art. 15, III, tal como interpretada, não encontra justificativa
que não seja o próprio arbítrio. É desproporcional e, por isso, antítese da democracia. Nesse
sentido, o Constituinte não estava, como não estará, legitimado para excluir direitos tão
fundamentais já que, na gênese da sua própria legitimação, repousava justamente o direito
político que ele veio arbitrariamente a suprimir.”43
No mais, o referido dispositivo tem o condão de incutir ao definitivamente condenado
uma distância ainda maior da sociedade que faz parte, tolhendo suas aspirações de
instrumento participativo no meio social, impondo-lhe mais expulsões de atividades
indissociáveis da condição de cidadão, expurgando-o da garantia de igualdade (Art. 5°, caput,
da Constituição Federal do Brasil). Seguindo esta linha: “Ao apresentar como tema os direitos
políticos dos condenados, pretende-se dar ênfase à necessidade de, num primeiro momento,
assegurar a igualdade de todos em relação ao direito de voto, a fim de que as outras
igualdades sejam alcançadas e, via de conseqüência, se substitua a simples e pura sujeição dos
excluídos aos interesses das classes dominantes pela integração social e, com isso, cada qual
conquiste a liberdade, em seu sentido mais amplo.”44
É a efetivação do direito de voto do definitivamente condenado, elemento
preponderante para sua inserção e integração na sociedade, neste processo, e, somente assim,
“[...] quando puderem atuar no espaço público, a partir do exercício do direito de voto, é que
os condenados obterão o reconhecimento de seus direitos básicos, e, conseqüentemente, serão
vistos como sujeitos detentores de interesses válidos e de demandas legítimas.”45
14
Ressaltando-se que, não só para Julio Fabbrini Mirabete, como para a maioria da
doutrina, “[...] a suspensão dos direitos políticos do preso também é infundada, servindo para
estigmatizar o condenado e marcar a sua separação do mundo livre.”46
Não bastasse toda esta afronta a estes preceitos constitucionais, outras ainda se
apresentam. Desta feita, não obstante o entendimento formalizado quanto à suspensão dos
direitos políticos, como conseqüência direta, imediata e inafastável da condenação criminal,
sendo, por isto, auto-aplicável e vislumbrada como de natureza distinta das modalidades de
penalização, revela-se a mesma na prática, outrossim, como verdadeira imposição punitiva. E,
nestes termos, ultrapassa o que preconizam os princípios do devido processo legal (Art. 5°,
inciso LIV, da Constituição Federal do Brasil), da ampla defesa e do contraditório (Art. 5°,
inciso LV, da Constituição Federal do Brasil), impedindo a possibilidade técnica do exercício
do direito de defesa imediato, visto que, a suspensão do direito de voto enseja uma
conseqüência direta, imediata e inafastável da condenação criminal. Relativamente à
abrangência dos delitos que a suspensão imposta no Art. 15, inciso III, da Constituição
Federal do Brasil aborda, surge nova afronta, pois se infligida a todo tipo de delito, seja
contravenção penal ou crime, culposo ou doloso, independentemente da pena aplicada, sua
quantidade ou qualidade, desrespeita o princípio da individualização da pena (Art. 5°, inciso
XLVI, da Constituição Federal do Brasil).
Saliente-se também que, vindo o preso condenado definitivamente a receber o
benefício da suspensão condicional da pena ou do livramento condicional, nem assim terá
restituído o seu direito de voto, uma vez que, durante o prazo destes benefícios ainda
persistem os efeitos da condenação criminal, vigendo a norma do Art. 15, inciso III, da
Constituição Federal do Brasil47. Do que se depreende que, de tal forma, o estado de liberdade
não revoga a suspensão do direito de voto, até porque, o dispositivo constitucional que regula
esta suspensão é claro ao manter a referida restrição enquanto durar os efeitos da condenação
criminal, assim, o fundamento da suspensão dos direitos políticos em virtude de condenação
criminal definitiva, é ético, como adiante verbalizado: “Na Constituição Política do Império
do Brasil, o art. 8º, § 2º, entendia suspenso o exercício dos direitos políticos por sentença
condenatória à prisão ou degredo. A Constituição de 1946, art. 135, § 1º, II, falou de
condenação. Idem a de 1967. Ali, atendia-se à restrição à liberdade: preso, ou degredado, não
poderia votar, nem exercer direitos políticos; em conseqüência, bastariam os efeitos
adiantados. Aqui, não: qualquer sentença condenatória basta; o fundamento é ético; em
conseqüência, é preciso o trânsito em julgado.”48
15
homens submetidos à pena, ‘pagando suas culpas’, mas não pode ter ‘cidadãos de segunda’,
sujeitos considerados afetados por uma capitis diminutio [...].”51
7. Conclusões
preconizam os princípios do devido processo legal (Art. 5°, inciso LIV, da Constituição
Federal do Brasil), da ampla defesa e do contraditório (Art. 5°, inciso LV, da Constituição
Federal do Brasil), e, da individualização da pena (Art. 5°, inciso XLVI, da Constituição
Federal do Brasil). Outrossim, a proibição do direito de voto do condenado definitivamente é
fator de desrespeito a sua cidadania, afasta-o da integração social e, principalmente, deveras o
estigmatiza.
Desta feita, restando sabido que em um Estado Democrático de Direito, a cidadania é
una, invalidada deve ser quaisquer tentativas de minorar-lhe a extensão. Assim, o direito de
voto do preso, seja provisório ou condenado definitivamente, deve-lhe ser assegurado, não só
como meio do mesmo poder fazer reivindicações ou formar representantes, integrar-se ou
reinserir-se socialmente, mas como, consagração de um direito fundamental, impassível de
restrições, atribuído por um ordenamento de um Estado Democrático de Direito.
1
Artigo publicado nos anais do X Congresso de Direito da Faculdade de Direito de Caruaru-ASCES:
Ciências Criminais e Direitos Humanos: Reflexos e Perspectivas, em 2007.
2
As regras metodológicas observadas nestas considerações remontam ao disponibilizado por Marcos
Roberto Nunes Costa, no seu Manual para Elaboração e Apresentação de Trabalhos Acadêmicos.
(COSTA, Marcos Roberto Nunes. Manual para Elaboração e Apresentação de Trabalhos
Acadêmicos : monografias, dissertações e teses. 3 ed. rev. Recife : INSAF, 2004.).
3
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 7 ed. rev., ampl. e atual. São Paulo : Atlas, 2000,
p. 49.
4
Ibid., p. 49.
5
Ibid., p. 220.
6
Ibid., p. 220.
7
BUENO, apud MORAES, 2000, p. 220.
8
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 9 ed. rev. e ampl. São Paulo :
Malheiros Editores, 1992, p. 305.
9
MORAES, 2000, p. 221.
10
Ibid., p. 221.
11
Ibid., p. 221 e 222.
12
SILVA, 1992, p. 309.
13
Ibid., p. 309.
14
Ibid., p. 309.
15
MORAES, 2000, p. 223.
16
Ibid., p. 223.
17
SILVA, 1992, p. 335.
18
MORAES, 2000, p. 242.
19
SILVA, 1992, p. 335; e, MORAES, 2000, p. 243.
20
MORAES, 2000, p. 244.
21
SILVA, 1992, p. 335; e, MORAES, 2000, p. 244.
22
MORAES, 2000, p. 246 e 247.
23
Exceção a imediatabilidade da suspensão dos direitos políticos por condenação criminal transitada
em julgado, uma vez que, se consubstancia como especificidade desta generalidade constitucional,
materializa-se no Art. 55, inciso VI, e, § 2°, bem como sua combinação com o Art. 27, § 1°, e, o Art.
32, § 3°, todos da Carta Magna (Ibid., p. 248).
24
Ibid., p. 245.
19
25
“TAMG: ‘É auto-aplicável o art. 15, III, da CF, não constituindo modalidade de penalização, mas
tão-somente efeito de um decreto condenatório’ (RT 754/713).” (MIRABETE, Julio Fabbrini. Código
de Processo Penal Interpretado : referências doutrinárias, indicações legais, resenha jurisprudencial.
10 ed. atual. São Paulo : Atlas, 2003, p. 1024).
26
MORAES, 2000, p. 245.
27
Ibid., p. 245.
28
Ibid., p. 246.
29
Ibid., p. 246.
30
Ibid., p. 245.
31
SILVA, 1992, p. 339.
32
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução Penal : comentários à Lei n.º 7.210, de 11-7-84. 10 ed. rev.
e atual. São Paulo : Atlas, 2002, p. 42.
33
Ibid., p. 42.
34
FREITAS, Pedro Pia de. Voto do Preso. Disponível em:
<http://www.amb.com.br/portal/index.asp?secao=artigo_detalhe&art_id=177>. Acesso em: 29 mai.
2006.
35
Ibid.
36
Ibid.
37
Ibid.
38
VASCONCELOS, Ventuval Martins. Condenação Criminal e Suspensão dos Direitos Políticos.
Revista do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. v.1. n. 18. Brasília, Jan/05 a
Jul/05.
39
Neste sentido há outras posições do Tribunal Superior Eleitoral: Resolução n.° 20.997/2002,
Resolução n.° 21.160/2002, Resolução n.° 21.633/2004, Resolução n.° 21.804/2004, Resolução n.°
22.154/2006.
40
D’URSO, apud HADDAD, Ucho. Barrados no Baile : mesmo marginalizado, o preso tem o direito
de votar. Disponível em: <http://www.ucho.info/e-xclusiva.htm >. Acesso em: 19 ago. 2007.
41
Ibid.
42
TORRENS, Laertes de Macedo. Estudos sobre Execução Penal. São Paulo : SOGE, 2000, p.90.
43
ROSA, João Abílio de Carvalho. Campanha : o voto do preso. Disponível em:
<http://www.iaj.org.br/html/modules.php?n+ame=News&file=article&sid=60>. Acesso em: 29 mai.
2006.
44
MASCHIO, Jane Justina. Os Direitos Políticos do Condenado Criminalmente. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5368>. Acesso em: 4 jun. 2006.
45
Ibid.
46
MIRABETE, 2002, p. 42.
47
“TJPB: ‘Execução penal – Reflexos nos direitos políticos – Suspensão condicional da pena de
reclusão imposta – Restabelecido o direito de ir e vir do condenado, nada obstando o pleno exercício
do mandato eletivo – Inaplicabilidade do inc. III do art. 15 da CF’ (RT 725/635).” (MIRABETE,
2002, p. 43).
48
MIRANDA, apud DIAS, José Orlando Lara. A Suspensão de Direitos Políticos Decorrente de
Sentença Penal Condenatória Transitada em Julgado. Disponível em: <http://www.tre-
sc.gov.br/sj/cjd/doutrinas/lara.htm>. Acesso em: 4 jun. 2006.
49
MORAES, 2000, p. 246.
50
FERREIRA, Carlos Lélio Lauria. Voto do Preso : reivindicações de presidiários. Parecer do
Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Processo n.°: 08001.002269/2001-11, fl.
48.
51
ZAFFARONI, Raúl Eugenio. Manual de Direito Penal Brasileiro : parte geral. 5 ed., rev. e atual.
São Paulo : Revista dos Tribunais, 2004, p. 172.