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Este manual é baseado nas seguintes versões de manuais:
Controlo de Versões
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Índice
1 - Requisitos mínimos e Instalação......................................................................................6
Requisitos mínimos...........................................................................................................6
Instalação do gvSIG..........................................................................................................6
2 – Interface do gvSIG.........................................................................................................18
Configuração da aplicação..................................................................................................20
Annotation Preferences...................................................................................................21
Editing..............................................................................................................................22
General............................................................................................................................23
Mapa................................................................................................................................26
Net Analyst.......................................................................................................................27
Network............................................................................................................................28
Vista.................................................................................................................................29
3 – Vistas..............................................................................................................................30
Criação de Vistas.............................................................................................................30
Propriedades das Vistas..................................................................................................32
Estrutura de uma Vista....................................................................................................33
Adicionar dados a uma Vista...........................................................................................33
Adicionar Ficheiros do disco.......................................................................................34
Conexão a Bases de Dados Espaciais.......................................................................36
Adicionar dados por Web Feature Service.................................................................38
Adicionar dados por Web Map Service.......................................................................41
Adicionar dados por Web Coverage Service..............................................................46
Adicionar dados usando o protocolo ArcIMS..............................................................49
Adicionar Ortofotos através de um Protocolo ECWP.................................................52
Tabela da Conteúdos.......................................................................................................53
Criação de novos temas..................................................................................................55
Criação de um ficheiro .shp.........................................................................................55
Criação de um ficheiro .dxf..........................................................................................57
Criação de um tema numa base de Dados Postgis....................................................58
Adicionar uma Tabela de Eventos...............................................................................60
Propriedades dos Temas.................................................................................................62
Propriedades dos Temas vectoriais............................................................................62
Mudar a Cor............................................................................................................62
Mudar o Nome.........................................................................................................64
Propriedades...........................................................................................................65
Simbologia...............................................................................................................67
Propriedades dos Temas Raster.................................................................................73
Informação..............................................................................................................73
Configurar o Localizador..................................................................................................79
4 - Navegação e Ferramentas Básicas...............................................................................80
Ferramentas de Navegação............................................................................................80
Ferramentas de Informação e de Medição.....................................................................82
Ferramentas de Selecção................................................................................................83
Ferramentas de Localização...........................................................................................87
5 - Exportação de temas......................................................................................................88
Exportar para shapefile....................................................................................................89
Exportar para dxf.............................................................................................................89
Exportar para PostGIS e Oracle Spatial..........................................................................90
Exportar para GML..........................................................................................................91
Exportar para um tema Raster........................................................................................91
Corte de imagens........................................................................................................92
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Alteração da Resolução Espacial................................................................................92
Selecção de Bandas....................................................................................................93
Exportar para um ficheiro de Anotações.........................................................................93
Exportar como Imagem e WMC......................................................................................97
Exportar como Imagem...............................................................................................97
Exportar como Web Map Context...............................................................................97
Importar um Web Map Context.................................................................................100
6 - Trabalhar com imagens Raster....................................................................................102
Guardar como ficheiro Raster.......................................................................................102
Georeferenciação de imagens raster............................................................................106
Brilho, contraste e realce de imagens raster.................................................................111
Aplicar Transparência a pixels.......................................................................................113
Seleccionar uma imagem raster....................................................................................113
7 – Tabelas de Atributos.....................................................................................................115
Adicionar tabelas............................................................................................................115
Propriedades das Tabelas.............................................................................................117
Estatísticas das Tabelas................................................................................................118
Filtros..............................................................................................................................119
Reordenamento de registos..........................................................................................120
União e Ligação de Tabelas..........................................................................................120
8 – Calculadora de Campos..............................................................................................122
9 – Ferramentas de Edição................................................................................................125
Propriedades da Edição................................................................................................127
Snapping....................................................................................................................128
Flatness.....................................................................................................................129
Grid............................................................................................................................129
Limit rows in memory.................................................................................................130
Pilha de Comandos.......................................................................................................130
Ferramentas de Desenho..............................................................................................131
Desenho através da Consola de Comandos............................................................131
Desenho através das ferramentas............................................................................132
Ferramentas de Selecção..............................................................................................137
Ferramentas de Modificação.........................................................................................139
Edição Alfanumérica......................................................................................................144
Adição de registos.....................................................................................................145
Modificação de Registos...........................................................................................145
Remoção de Registos...............................................................................................146
Gestão de Campos....................................................................................................147
10 – Operações de Geoprocessamento............................................................................149
Buffer..............................................................................................................................150
Spatial Join....................................................................................................................152
Clip.................................................................................................................................154
Difference.......................................................................................................................155
Intercepção....................................................................................................................156
Union..............................................................................................................................157
Convex Hull....................................................................................................................159
Dissolve.........................................................................................................................159
Merge.............................................................................................................................161
Correcção topológica em temas de linhas....................................................................162
XY Shift..........................................................................................................................163
Reproject........................................................................................................................164
11 – Saídas Gráficas..........................................................................................................165
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Propriedades do Mapa..................................................................................................166
Configuração da página.................................................................................................167
Inserção de Objectos no Mapa......................................................................................168
Vistas.........................................................................................................................169
Legenda.....................................................................................................................170
Escala........................................................................................................................171
Rosas dos Ventos ou Setas de Orientação..............................................................172
Caixas........................................................................................................................173
Imagem......................................................................................................................173
Texto..........................................................................................................................174
Objectos Gráficos......................................................................................................175
Edição e Propriedades dos Objectos do Mapa.............................................................176
Undo e Redo.............................................................................................................176
Propriedades dos objectos do mapa.........................................................................177
Alinhamento...............................................................................................................178
Agrupar e Desagrupar...............................................................................................178
Simplificar Legenda...................................................................................................179
Ordem de Visualização.............................................................................................179
Linha Gráfica.............................................................................................................180
Tamanho e posição...................................................................................................181
Ferramentas de Navegação no Mapa...........................................................................181
Templates.......................................................................................................................182
Impressão......................................................................................................................184
Exportar para PDF ou PostScript..............................................................................184
12 – Análise de Redes.......................................................................................................186
Geração da Topologia de Rede.....................................................................................186
Calcular a rede sobre o tema original.......................................................................187
Correcção Topológica do Tema Original...................................................................188
Trabalhar com as coordenadas originais..................................................................189
Usar tolerância para criar a topologia de rede..........................................................190
Carregar topologia de rede............................................................................................191
Gestão de Paragens......................................................................................................191
Adicionar paragens....................................................................................................193
Guardar paragens.....................................................................................................193
Guardar rota..............................................................................................................194
Centrar sobre uma paragem.....................................................................................195
Fixar velocidades.......................................................................................................195
Obtenção de custos de rotas....................................................................................196
Activar e Desactivar paragens..................................................................................197
Alterar a ordem das paragens...................................................................................197
Eliminar paragens......................................................................................................197
Geração de Rotas..........................................................................................................198
13 – Sextante.....................................................................................................................201
Gestor de Extensões.....................................................................................................201
Configuração do Gestor de extensões......................................................................206
Modelador Gráfico.........................................................................................................208
Definição dos dados de entrada................................................................................209
Definição dos processos...........................................................................................210
Edição, Armazenamento e Recuperação de Modelos..............................................212
Processos em Batch......................................................................................................213
Linha de comandos.......................................................................................................217
Histórico de Processos..................................................................................................222
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1 - Requisitos mínimos e Instalação
Requisitos mínimos
Outros requisitos:
- Máquina virtual de java 1.5.0.12
- Bibliotecas JAI (Java Advanced Imaging) e JAI Image I/O
Instalação do gvSIG
Para realizar a instalação do software gvSIG deverá aceder-se à página do projecto e fazer o
download dos ficheiros adequados. A página do projecto é: www.gvsig.gva.es
Nesta página poderá seleccionar-se um de quatro idiomas para a navegação pelo site:
Castelhano, Valenciano, Inglês ou Chinês.
Logo na página inicial do site existe um link directo para a descarga da última versão estável do
gvSIG. Estão disponíveis para instalação os ficheiros para instalação em Windows (.exe), em
Linux (.bin) e em Macintosh (.zip).
Para além destas opções, existe ainda a opção de descarregar o ficheiro de instalação que inclua
a instalação dos pré-requisitos ou que não a inclua. A versão com a instalação dos requisitos
mínimos verifica se os requisitos de software (Máquina Virtual de Java e Bibliotecas) se
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encontram disponíveis e, caso não se encontrem disponíveis, pesquisa a Internet pelos que
estiverem em falta e inicia a instalação dos mesmos. Esta é a opção recomendada uma vez que
garante o correcto funcionamento do software.
A versão sem os requisitos de instalação deverá apenas ser seleccionada se já tiver instalado e
utilizado o gvSIG no computador alguma vez ou se tiver uma Máquina Virtual de Java
correctamente instalada e as Bibliotecas necessárias.
Após descarregar o ficheiro de instalação, deverá executar-se o ficheiro tendo o cuidado de,
quando solicitado, seleccionar a opção “Sí” para que o programa de instalação verifique se os
requisitos de instalação da aplicação estão disponíveis.
Caso algum dos requisitos esteja em falta, serão lançados programas de instalação dos mesmos.
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Segue-se a janela com os Termos da Licença de Utilização, que deverão ser aceites para poder
prosseguir com a instalação.
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No passo seguinte podem ser definidos que componentes do software pretentemos que sejam
instalados. Apenas os componentes cujo símbolo se encontra a cinzento são de instalação
obrigatória. No entanto, para a realização dos exercícios deverão ficar seleccionados todos os
items da lista.
Na janela seguinte pode ser definida a directoria onde vão ser instalados os ficheiros do
programa.
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Ao clicar no botão seguinte inicia-se a instalação do programa.
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Para além dos componentes que são instalados com o gvSIG, existem outros componentes que
se encontram disponíveis na pagína do projecto e que correspondem a funcionalidades adicionais
que se encontram em desenvolvimento, mas cujas versões preliminares possuem já algumas
funcionalidades interessantes.
A instalação destes componentes adicionais pode ser realizada através da página de downloads
(descargas) onde foi realizado o download do ficheiro de instalação do gvSIG. Neste caso,
deverão ser instalados seguintes componentes:
Uma vez que alguns destes componentes necessitam por vezes de outras bibliotecas, é mais uma
vez recomendável que sejam seleccionados os ficheiros de instalação com verificação dos
requisitos da aplicação.
Caso exista alguma dúvida relativa à instalação ou qualquer outra dúvida relacionada com o
gvSIG, pode tentar encontrar-se uma resposta junto da comunidade de utilizadores de gvSIG
através das Listas de Distribuição que se encontram disponíveis no site do projecto em
http://www.gvsig.gva.es/index.php?id=listas-distribucion&L=0
Por fim, existe ainda outra aplicação open-source que foi adaptada para funcionar sobre o gvSIG
e que lhe adiciona um vasto número de funcionalidades adicionais: o Sextante.
Existe um link na página do gvSIG para a página do projecto Sextante mas o link directo para o
site é o http://www.sextantegis.com/. Aqui poderá ser realizado o download da versão actual do
Sextante. Estão disponíveis dois ficheiros distintos que permitem realizar a instalação do software.
Poderá ser realizada a descarga do ficheiro .jar que, ao ser executado, inicia o processo de
instalação.
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Devem ser também aceites os termos constantes na Licença para poder prosseguir com a
instalação do Sextante.
Por fim, caso não seja detectada automaticamente a localização da directoria de instalação do
gvSIG, a mesma deverá ser indicada pelo utilizador. Após ser indicada a localização da directoria
do gvSIG o restante processo é realizado automaticamente.
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2 – Interface do gvSIG
Este é o interface inicial do gvSIG e que permite realizar as funcionalidades fundamentais com o
software.
Barra de título
Barra de menús
Barra de ferramentas
Área de Trabalho
Barra de Estado
Barra de título – Apresenta o nome do software e o nome do projecto em que se está a trabalhar
Barra de menús – Integra os menús com as funcionalidades disponíveis no gvSIG. O número de
menús disponíveis varia consoante o tipo de documento que está a ser trabalhado (Vista, Tabela,
Mapa) e o tipo de ficheiro que está seleccionado (pontos, linha, área, ficheiro raster).
Barra de Ferramentas – Apresenta os atalhos para as funcionalidades mais utilizadas no gvSIG.
Existem atalhos que surgem apenas quando estão a ser realizadas determinadas operações (Ex.
Edição). Ao passar o cursor por cima de um atalho é apresentada a descrição da funcionalidade.
Área de trabalho – Aqui encontra-se o Gestor de Projectos e é nesta área que são apresentados
os documentos com que estamos a trabalhar (Vistas, Tabelas, Mapas).
Barra de Estado – Apresenta informações sobre a funcionalidade que está a ser utilizada e outras
informações adicionais como coordenadas, projecção e distâncias.
Os projectos criados em gvSIG são armazenados em ficheiros com a extensão .gvp. Ao abrir um
projecto ou ao criar um novo projecto, é apresentado Gestor de Projectos. Este Gestor de
Projectos, para além de apresentar algumas informações sobre o projecto como sejam a data de
criação e a data do último save, permite aceder aos 4 tipos distintos de documentos existentes em
gvSIG:
Vista 3d – Tipo de documento que permite a visualização de dados tridimensionais. Este tipo de
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documento apenas se encontra disponível quando está também instalado o Piloto 3d para o
gvSIG.
Vista – Tipo de documento em que é trabalhada a componente gráfica dos ficheiros de
informação geográfica.
Tabela – Tipo de documento em que é trabalhada a componente alfanumérica dos ficheiros de
informação geográfica
Mapa – Tipo de documento onde são realizadas as saídas gráficas relativas aos dados
trabalhados em cada projecto, permitindo a integração de legendas, escalas, orientação, etc.
Caso a janela do Gestor de Projectos não esteja visível, é possivel tornar a abri-la a partir do
menú “Ver” seleccionando a opção “Gestor de Projectos”.
As opções para que permitem criar, abrir e guardar os projectos podem ser acedidas tanto através
do menú “Ficheiro”, como através dos atalhos existentes na barra de ferramentas.
Ao encerrar o programa, surge uma janela com a lista dos projectos que estavam a ser
trabalhados e de todos os ficheiros que estavam dentro do projecto e que estavam numa sessão
de edição. Nesta lista podemos seleccionar que informação queremos que seja guardada
assinalando caixa de selecção ao lado do ficheiro ou projecto.
Para ignorar todas as alterações poderá desseleccionar todas as caixas de selecção ao lado dos
ficheiros, ou simplesmente seleccionar a opção “Discard Changes”.
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Configuração da aplicação
Existem algumas características da aplicação que podem ser personalizadas pelo utilizador. A
janela que permite realizar as configurações pode ser acedida através do menú “Janela” e da
opção “Preferences”. Existe também um atalho na barra de ferramentas que permite abrir a
mesma janela
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Annotation Preferences
Dentro das Annotation Preferences pode ser definida a formatação das etiquetas que são
apresentadas no mapa.
Text – Define o texto que será apresentado caso o campo escolhido para representar as etiquetas
esteja em branco para um qualquer registo. Se optar por deixar esta opção em branco, não será
apresentada nenhuma etiqueta nos dados que tiverem o campo da etiqueta em branco;
Font type – Define o tipo de fonte que as etiquetas terão por defeito;
Font style – Permite definir o estilo da fonte por defeito das etiquetas;
Font height – Permite definir o tamanho da fonte que será apresentado por defeito nas etiquetas;
Font rotate – Permite definir a rotação que as etiquetas apresentadas terão por defeito;
Font color – Permite definir a cor por defeito das etiquetas que serão apresentadas.
Editing
Dentro da opção Editing podem ser definidas as características de representação dos elementos
gráficos quando estamos a realizar uma sessão de edição.
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As características que podem ser configuradas são as seguintes:
Selection color – Define a cor de um elemento que esteja seleccionado num tema que esteja em
edição;
Axis references color – Permite definir a cor do eixo de referência, ou seja, do vector de
referência que é apresentado quando estamos a realizar uma alteração a um elemento gráfico;
Geometry selection color – Permite definir a cor de um elemento enquanto está a ser
desenhado;
Handler selection color – Define a cor dos vértices de um determinado elemento que está a ser
editado. Permite definir a cor do preenchimento e do contorno desses pontos.
Para cada uma destas características é possível definir igualmente a transparência de cada uma
delas.
General
General – Permite desde logo definir se pretendemos que a posição e o tamanho das janelas que
utilizamos seja memorizado pelo programa.
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Appearance – Permite definir o estilo de apresentação das janelas de entre os estilos existentes
na lista.
Configuration screen – Esta opção destina-se sobretudo a portáteis, mas deve ser utilizada em
todos os computadores em que o interface não seja apresentado de forma correcta. Através desta
ferramenta é possível ajustar a resolução para que a representação seja feita de forma correcta.
Para isso é necessário seguir 4 passos:
1 – Medir, com uma régua, o comprimento da recta no ecrã
2 – Introduzir no campo “The length of line above is” o comprimento obtido, bem como as
unidades
3 – Premir o botão “Calculate”
4 – O campo “Resolution” é automaticamente preenchido com a resolução mais adequada.
Diretório de extensões – Aqui pode ser definido o directório em que se encontram as extensões
que o gvSIG deve utilizar. Para alterar a localização desse directório basta clicar no botão
“Examinar” e definir o novo caminho.
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Folders – Nesta opção é possível definir a localização de diversas directorias de trabalho de
maneira a facilitar o acesso às mesmas. Podem ser definidas as seguintes directorias de trabalho:
− - Projects folder – Define a localização dos projectos de trabalho (.gvp);
− - Geographycal data folder – Define a localização dos dados geográficos (vectoriais e raster);
− - Template folder – Define a localização dos modelos de mapas (templates) que foram
construídos (.gvt);
Idioma – Permite escolher o idioma de entre um dos idiomas disponíveis na lista. Para que as
alterações de idioma surtam efeito é necessário reiniciar o programa.
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Extensions – Ao clicar numa das extensões, o quadro do lado direito é preenchido com a
descrição da extensão seleccionada. Para além disso, é então possível activar ou desactivar a
extensão seleccionando ou desseleccionando a caixa de “Extensão activa”, assim como definir a
prioridade dessa extensão.
Mapa
Nesta opção é possível configurar os mapas, ou seja, as saídas gráficas sem haver necessidade
de estar sempre a configurar uma a uma.
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Espaço da malha – Permite definir o espaçamento horizontal e vertical da malha.
Visualizar malha – Permite definir se a malha é ou não visível
Malha activada – Permite definir se a malha está ou não activa
Activar régua – Permite definir se a régua está ou não activa, ou seja, se está ou não visível
Net Analyst
Esta opção apenas se encontra disponível se estiver instalada a extensão de Piloto de Redes.
Aqui é possível definir os símbolos a serem associados aos vários elementos numa análise de
redes.
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Network
O menú Network oferece duas opções de configuração distintas: Network status e Firewall/Proxy.
Network status – Esta opção permite verificar se o computador se encontra devidamente ligado à
Internet. Isto pode ser realizado através do botão “Check Now”. Caso a ligação à Internet não
esteja a funcionar, não será possível aceder aos servidores de mapas e aos serviços web que o
software tem implementados.
Firewall/Proxy – Esta opção permite configurar o acesso à rede para que se possa utilizar os
serviços web que o gvSIG disponibiliza.
No caso da proxy refere-se ao programa ou dispositivo que permite a ligação à Internet de todos
os equipamentos de uma organização quando apenas se dispõe de um equipamento ligado, ou
seja, apenas um IP.
O SOCKS proxy funciona também como uma firewall proporcionando uma maior segurança aos
utilizadores de uma rede.
Para configurar as ligações é necessário conhecer o IP do servidor, a porta da proxy, o nome de
utilizador e a password.
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Vista
Nesta opção é possível realizar alterações às configurações que as vistas têm por defeito.
Projecção actual – A primeira configuração que pode ser alterada diz respeito ao sistema de
referenciação que a Vista tem por defeito quando é criada. Existem diversas opções que podem
ser escolhidas. No caso da cartografia utilizada em Portugal Continental, o Datum 73 corresponde
ao código EPSG:27492.
Add new layers in invisible mode – Permite definir se os novos temas, quando são adicionados
à Vista, são adicionados como visíveis ou invisíveis.
Zoom Factor – Permite definir qual é o factor de zoom que é feito conforme fazemos zoom in ou
zoom out numa Vista.
Default view back color – Permite definir qual é a cor de fundo que as Vistas apresentam por
defeito.
Default selection color – Permite definir qual é, por defeito, a cor de um elemento gráfico que
seja seleccionado.
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Unidades do mapa e de medida – Permite definir quais são as unidades, de entre as existenets
no menú, que são utilizadas por defeito nas Vistas.
3 – Vistas
Vistas são os documentos do gvSIG que são utilizados como área de trabalho para a informação
cartográfica.
Criação de Vistas
Após aceder ao Gestor de Projectos, devem ser seguidos os seguintes passos para criar a Vista:
− - Seleccionar o tipo de documento “Vista” na parte superior do Gestor de Projectos.
− - Premir o botão “Novo”
− - Um documento é criado que, por defeito, terá o nome “Sem título – 0”
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− - Para alterar o nome da Vista, deve seleccionar-se a Vista e premir o botão “Mudar de Nome”.
Será apresentada uma janela onde deve ser introduzido o novo nome da Vista.
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Propriedades das Vistas
Na janela de Propriedades podem ser alteradas algumas configurações específicas dessa Vista.
Nomeadamente, podem ser alteradas as unidades do mapa e de medida, a cor do fundo da Vista,
o sistema de referenciação e o nome da Vista. (Para outras configurações das Vista – ver o
capítulo de Configuração da Aplicação).
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Estrutura de uma Vista
Ao abrir uma vista que faz parte de um projecto, abre-se uma nova janela que se subdivide em 3
áreas distintas:
Tabela de
Conteúdos
Vista Geográfica
Localizador
Ao abrir uma Vista, o número de menús e de ferramentas disponíveis aumenta, passando a estar
disponíveis as funcionalidades que permitem trabalhar com as diferentes subdivisões da Vista (Ex:
Adicionar temas, etc.).
O gvSIG suporta tanto dados vectoriais, como dados matriciais ou raster, e, dentro de cada uma
dessas estruturas de dados suporta uma grande diversidade de tipos de dados geográficos.
Para adicionar um ficheiro a uma vista deve clicar-se no botão na barra de ferramentas, ou
através do menú “Vista” e na opção “Adicionar capa” ou através das teclas de atalho Alt+O.
Ao realizar uma dessas operações é apresentada uma janela que nos dá acesso a adicionar à
Vista os dados.
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Na parte superior dessa janela temos acesso a separadores que permitem adicionar os diversos
tipos de ficheiros à Vista.
O primeiro separador (“Ficheiro”) permite adicionar à Vista diversos tipos de ficheiros que estejam
armazenados em discos. Ao clicar no botão “Adicionar” surge uma nova janela em que podemos
seleccionar no menú “File types” diversos tipos de ficheiros que são suportados pelo gvSIG.
Entre os tipos de dados aceites pelo gvSIG encontram-se ficheiros .shp ou shapefile, formato de
ficheiro desenvolvido pela ESRI e que é um dos formatos de informação geográfica mais
utilizados.
Estes ficheiros são constituídos por 3 ou mais ficheiros com o mesmo nome, sendo que os 3 que
são imprescindíveis têm as seguintes extensões:
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− - .shp – Dados espaciais
O gvSIG suporta também 3 formatos distintos de ficheiros CAD (Computer-Aided Design). Esses
ficheiros são os ficheiros .dgn, .dwg e .dxf. Estes são ficheiros vectoriais que podem ter
informação sobre a forma de pontos, linhas, polígonos e textos.
Podem também ser adicionados a uma Vista, dados em formato GML (Geographic Markup
Language). Este é um formato de dados XML que permite transportar e armazenar informação
geográfica e que foi definido conforme as especificações do OGC (Open-Geospatial Consortium).
Estes dados podem ser visualizados e exportados em gvSIG.
Para além dos dados vectoriais, existe a possibilidade de adicionar ficheiros raster ou ficheiros
Image. Existem diversos formatos de ficheiros de imagem que são suportados pelo gvSIG como
sejam .tif, .jpg, .ecw ou .sid entre outros.
Após seleccionado o tipo de ficheiro que pretendemos adicionar e localizarmos o ficheiro no disco,
clicamos no botão “Open” e o ficheiro será adicionado à janela de ficheiros a introduzir na Vista.
Antes de clicarmos em “Aceitar” devemos ter atenção à opção que existe no fundo da janela e que
se refere à projecção actual. É importante saber qual é a projecção de cada um dos ficheiros que
vamos inserir na Vista, uma vez que apenas assim poderá ser garantido que todos os dados ficam
devidamente sobrepostos.
Após a projecção de todos os ficheiros que vamos adicionar estarem definidas correctamente,
devemos clicar no botão “Aceitar” para adicionar os ficheiros à Vista.
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Conexão a Bases de Dados Espaciais
O gvSIG permite realizar a ligação a bases de dados espaciais como MySQL e PostGIS através
de um driver que utiliza JDBC (Java Data Base Connectivity).
Para proceder à ligação com uma base de dados espacial deve abrir a janela para adicionar
capas e clicar no segundo separarador “GeoDB” e clicar no botão do lado direito (“Add
connection”). É então apresentada outra janela na qual devem ser preenchidos alguns parâmetros
sobre a base de dados espaciais a que se pretende fazer a ligação.
Depois de preenchidos os parâmetros basta clicar em “Aceitar” e a ligação está criada e os dados
existentes na base de dados são indicados na lista “Choose Table”. Após seleccionarmos e
activarmos a tabela que nos interessa são indicados na lista “Table fields” os campos que
compõem essa tabela, e aqui podemos seleccionar quais queremos que estejam disponíveis.
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Quando estão escolhidas as tabelas que pretendemos adicionar podemos definir alguns
parâmetros adicionais sobre essas tabelas.
Pode ser definido o nome com que o tema é apresentado na Vista (“Nome da capa”) e a projecção
em que se encontra o tema (“Projecção atual”). Os campos com o ID e a Geometria (“ID field” e
“Geometry field”) são preenchidos automaticamente mas temos a opção de os alterar.
As duas restantes opções permitem fazer uma selecção dos dados integrados numa tabela e que
serão apresentados na Vista. Essa selecção pode ser realizada quer através de restrições de SQL
ou através de critérios espaciais.
No caso da restrição SQL, deve introduzir-se o comando da restrição SQL na caixa de texto e
seleccionar a checkbox ao lado da “SQL restriction”.
Para a selecção por critérios espaciais, a mesma pode ser realizada de duas formas distintas:
- através das coordenadas xy da área pretendida
− - através da extensão representada na Vista nesse momento
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Para adicionar os temas seleccionados à Vista, clique em “Aceitar”.
O WFS (Web Feature Service) é um dos standards definidos pelo OGC que é suportado pelo
gvSIG.
Para realizar uma ligação a um serviço WFS, temos de abrir a janela de “Adicionar capa” e
seleccionar o separador WFS.
Depois de aberta a janela no separador WFS devem ser seguidos os seguintes passos:
− - Na lista de servidores, seleccionar o servidor a que pretendemos realizar a ligação. Caso não
esteja disponível o servidor que pretendemos podemos adicionar um novo endereço.
− - Clicar em “Conectar” para o gvSIG estabelecer a ligação ao servidor.
− - Quando a ligação é estabelecida, e caso o servidor esteja configurado para isso, é
apresentada a mensagem de boas-vindas do servidor. Caso não surja nenhuma mensagem
por o servidor não estar configurado para isso, poderemos comprovar se a ligação está
estabelecida se o tipo e versão do servidor e o botão “Seguinte” ficarem disponíveis.
Poderá ser também seleccionada a opção “Actualizar cache” para que sejam procuradas
localmente informações que tenham sido anteriormente armazenadas a partir do servidor. Isto
apenas funcionará se o servidor já tiver sido utilizado anteriormente.
Ao clicar em “Seguinte” surge um novo conjunto de separadores em que vamos definir que dados
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queremos importar.
Informação – Neste separador são apresentadas algumas informações sobre o serviço. A esta
informação são adicionadas informações sobre os dados geográficos conforme os vamos
seleccionando nos restantes separadores.
Capas – Neste separador são apresentadas numa tabela com duas colunas os temas que se
encontram disponíveis. Inicialmente, a coluna de Tipo de Geometria encontra-se em branco uma
vez que esta tem de ser obtida do servidor e apenas será obtida quando seleccionarmos esse
tema. Ao seleccionar um tema, o separador de “Atributos” fica disponível e, no separador de
“Informação” são integrados alguns metadados relacionados com o tema seleccionado.
Seleccionar a opção “Mostrar nomes” permite que seja mostrado o nome pelo qual o tema é
reconhecido pelo servidor, e não a descrição que é o que é apresentado na tabela por defeito.
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Opções – No separador “Opções” são apresentadas informações relativas à autenticação do
utilizador e à conexão. Neste momento, ainda não é possível realizar a alteração do Sistema de
Referenciação, mas o gvSIG transforma-o automaticamente para que este corresponda com o
utilizado na Vista. As opções de conexão definem o número de entidades que podem ser
descarregadas (Max. features) e o limite de tempo a partir do qual a conexão é rejeitada (O tempo
termina).
Filter – Neste separador é possível aplicar um determinado filtro aos dados com base nos campos
Ao carregar pela primeira vez um tema, os valores dos campos não são automaticamente
apresentados. No entanto, se tivermos já uma string para aplicar no filtro podemos introduzi-la no
espaço correspondente e apenas os dados resultantes serão carregados.
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Caso não tenhamos uma string, podemos carregar o tema para a Vista e, posteriormente carregar
no nome do tema na Tabela de Conteúdos com o botão do lado direito e seleccionar “WFS
properties” e no separador “Filter” realizar a filtragem dos dados.
Depois de o tema estar carregado na Vista existe ainda a possibilidade de lhe acrescentar novos
temas, adicionar campos aos temas ja carregados e mudar as propriedades do tema. Para isso,
pode clicar-se com o botão do lado direito do rato sobre o nome do tema na Tabela de Conteúdos
e seleccionar a opção “WFS properties”.
O WMS (Web Map Service) é mais um dos standarts definidos pelo OGC para a disponibilização
de informação geográfica. Em contraste com o WFS que disponibiliza informação em formato
vectorial, o WMS disponibiliza um ficheiro de imagem adequado à visualização no ecrã e que não
é mais do que um retrato da informação geográfica. Estes ficheiros de imagem encontram-se
normalmente em formatos PNG, GIF ou JPEG.
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Para realizar uma ligação a um serviço WMS, temos de abrir a janela de “Adicionar capa” e
seleccionar o separador WMS.
Depois de aberta a janela no separador WMS devem ser seguidos os seguintes passos:
− - Na lista de servidores, seleccionar o servidor a que pretendemos realizar a ligação. Caso não
esteja disponível o servidor que pretendemos podemos adicionar um novo endereço.
− - Clicar em “Conectar” para o gvSIG estabelecer a ligação ao servidor.
− - Quando a ligação é estabelecida, e caso o servidor esteja configurado para isso, é
apresentada a mensagem de boas-vindas do servidor. Caso não surja nenhuma mensagem
por o servidor não estar configurado para isso, poderemos comprovar se a ligação está
estabelecida se o tipo e versão do servidor e o botão “Seguinte” ficarem disponíveis.
Poderá ser também seleccionada a opção “Actualizar cache” para que sejam procuradas
localmente informações que tenham sido anteriormente armazenadas a partir do servidor. Isto
apenas funcionará se o servidor já tiver sido utilizado anteriormente.
Informação – Este separador apresenta as configurações actuais do pedido que vai ser realizado
ao WMS. Conforme vão sendo realizadas alterações nos separadores seguintes que modificam as
configurações do pedido, a informação deste separador vai sendo actualizada.
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Capas – Neste separador são apresentados os temas que estão presentes no servidor. Podemos
definir o nome que o tema terá quando for apresentado no gvSIG. Para definir os temas que
queremos que sejam pedidos ao servidor, seleccionamos os temas/capas que nos interessam e
premimos “Adicionar” (podem ser seleccionados diversos temas em simultâneo pressionando a
tecla Ctrl).
Estilos – Neste separador podemos definir o estilo dos temas a serem representados. Por vezes,
os servidores não permitem a definição de estilos para os temas e, por isso, este separador
poderá estar desactivado.
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Dimensões – Este separador permite definir as dimensões do pedido a ser realizado ao servidor.
Tal como acontece com os Estilos, nem todos os servidores estão configurados de maneira a
permitir que isto seja definido, por isso este separador poderá não estar disponível.
Por defeito, as dimensões não estão configuradas. Para adicionar uma dimensão é necessário
seleccioná-la na lista de dimensões apresentada em “Settings editor”. A partir daí, os botões de
controlo no canto inferior direito ficam activos. Para cada dimensão está definida uma lista de
valores, por exemplo numa dimensão “Tempo” esses valores referir-se-ão a datas em que as
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diferentes imagens foram recolhidas. Os botões de navegação permitem navegar entre os registos
existentes.
Após encontrar o valor pretendido, deve premir-se o botão “Add” para o acrescentar aos “Settings”
que serão pedidos ao servidor. Existem 3 opções para adicionar o valor
− - Single value – Selecciona apenas um valor
− - Multiple value – Os valores serão adicionados à lista pela ordem que sejam
seleccionados.
− Interval – São apenas seleccionados um valor inicial e um valor final
Apesar de cada tema poder ter as suas próprias dimensões definidas, apenas é permitida a
selecção de um valor (single, multiple ou interval) para cada uma variável.
Por vezes o servidor pode encontrar um conflito com a combinação de temas seleccionada porque
alguns dos temas não suportam o valor seleccionado. Nesses casos, é apresentada uma
mensagem de erro.
Formatos – Neste separador podem ser definidos o formato de imagem do pedido, se este
deverá suportar transparência ou não (para sobreposição com outras imagens) e o sistema de
referenciação.
Após o tema ter sido adicionado à Vista continua a ser possível realizar alterações ao mesmo.
Para isso basta clicar com o botão direito do rato sobre o tema na Tabela de Conteúdos e
seleccionar a opção “Propriedades WMS” que abre uma janela semelhante à que é utilizada para
configurar o servidor WMS.
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Adicionar dados por Web Coverage Service
O WCS (Web Coverage Service) é outro dos standarts definidos pelo OGC para a informação
geográfica e que é suportado pelo gvSIG. Este serviço permite a transferência de informação em
formato raster. No entanto, distingue-se do WMS por a informação que é transmitida por WCS ser
susceptível de ser editada e analisada, muito à semelhança do que acontece com a informação
vectorial nos serviços WFS.
Para realizar uma ligação a um serviço WMS, temos de abrir a janela de “Adicionar capa” e
seleccionar o separador WMS.
Depois de aberta a janela, no separador WCS devem ser seguidos os seguintes passos:
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− - Na lista de servidores, seleccionar o servidor a que pretendemos realizar a ligação. Caso não
esteja disponível o servidor que pretendemos podemos adicionar um novo endereço.
− - Clicar em “Conectar” para o gvSIG estabelecer a ligação ao servidor.
− - Quando a ligação é estabelecida, e caso o servidor esteja configurado para isso, é
apresentada a mensagem de boas-vindas do servidor. Caso não surja nenhuma mensagem
por o servidor não estar configurado para isso, poderemos comprovar se a ligação está
estabelecida se o tipo e versão do servidor e o botão “Seguinte” ficarem disponíveis.
Poderá ser também seleccionada a opção “Actualizar cache” para que sejam procuradas
localmente informações que tenham sido anteriormente armazenadas a partir do servidor. Isto
apenas funcionará se o servidor já tiver sido utilizado anteriormente.
Ao clicar em “Seguinte” surge um novo conjunto de separadores em que vamos configurar o tema
a ser importado através do WCS.
Informação – Este separador apresenta as configurações actuais do pedido que vai ser realizado
ao WCS. Consoante são realizadas alterações nos separadores seguintes que modificam as
configurações do pedido, a informação deste separador vai sendo actualizada.
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Formato – o separador “Formato” permite escolher o formato em que queremos adicionar a
coverage e o sistema de referênciação da imagem. Em alguns casos pode estar também
disponível a opção de interpolação (Use interpolation method) podendo ser escolhidos os
métodos de interpolação bilinear ou de vizinho mais próximo.
Time – Este separador poderá não estar disponível em todas as ocasiões uma vez que nem todos
os servidores se encontram configurados para esse efeito e nem todos os dados se adequam a
esta configuração.
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Parâmetros – Também este separador poderá não estar disponível em todos os servidores
devido a configurações do mesmo ou às características dos dados em questão. Quando esteja
disponível, é possível definir quais as bandas de informação se pretende adicionar (é possível
adicionar múltiplas bandas utilizando o botão Ctrl).
Após a coverage ter sido adicionada à Vista é possível alterar os parâmetros definidos clicando
com o botão direito do rato sobre o nome do tema na Tabela de Conteúdos e selecionando a
opção “Propriedades WCS”, o que fará surgir uma janela semelhante à utilizada para definir
inicialmente os parâmetros WCS.
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um servidor remoto que devolve uma imagem que inclui os temas solicitados.
Para adicionar os dados com recurso ao protocolo ArcIMS é necessário, após a extensão ter sido
devidamente instalada, abrir a janela de “Adicionar capa” e ir ao separador “ArcIMS”.
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Layers – Neste separador podemos adicionar os temas que queremos que sejam representados.
Depois de seleccionar o tema pretendido na lista, devemos clicar em “Adicionar” para o adicionar
à lista de temas pedidos, na qual podemos definir a ordem dos mesmos. Pode ser também
definido o formato da imagem de entre os formatos disponíveis. Quando todos os temas estão
seleccionados, adicionamos os temas à Vista clicando em “Aceitar”.
Após a informação estar visível na Vista, é possível realizar alterações à mesma através da opção
“ArcIMS properties” que pode ser acedida clicando com o botão direito do rato sobre o tema na
Tabela de Conteúdos.
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Adicionar Ortofotos através de um Protocolo ECWP
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Tabela da Conteúdos
Tal como referido anteriormente, a Tabela de Conteúdos é a área da Vista em que estão listados
todos os temas de informação que nela se encontram, bem como a simbologia utilizada para os
representar na Vista Geográfica.
Para que um determinado tema que está na Tabela de Conteúdos seja visível na Vista Geográfica,
é necessário que a checkbox ao lado desse temas esteja seleccionada. Por exemplo, na figura
acima todos os temas que estão adicionados, estão visíveis.
Existe uma outra noção que deve ser esclarecida e distinguida da de “tema visível”: a noção de
tema activo. Um tema activo é o tema que se encontra seleccionado e sobre o qual a aplicação
recebe a indicação que estamos a trabalhar com essas entidades que o compõem. No caso da
figura apresentada acima, o tema que se encontra seleccionado é o tema “Ferrovias”.
A ordem pela qual os temas se encontram organizados nas Vistas é também de extrema
importância para a sua correcta visualização. Para garantir que é possível visualizar a informação,
os temas de polígonos e de imagem devem ser colocados no final da lista de temas, enquanto os
temas de linhas, pontos ou com texto, devem ser colocados no início da lista de temas para
garantir que se sobrepõem aos temas de área e imagem. Ou seja, os temas apresentados no topo
da lista sobrepõem-se a todos os que se encontrem imediatamente abaixo na lista.
A ordem dos temas pode ser alterada arrastando os temas com a tecla esquerda do rato
pressionada.
Ao clicar num determinado tema com a tecla do lado direito do rato surge um menú contextual que
nos permite realizar diversas operações com esse tema. As opções são as seguintes:
Start Edition – Permite iniciar uma sessão de edição do tema.
Mudar de Cor – Permite alterar a cor com que o tema é apresentado na Vista Geográfica
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Mudar Nome – Permite alterar o nome com que o tema está a ser apresentado na Tabela de
Conteúdos.
Propriedades – Nesta opção podemos consultar algumas informações e realizar algumas
operações com o tema que serão abordadas mais à frente neste manual. Entre essas opções
encontram-se a visualização da extensão e a origem dos dados, a definição de escalas de
visualização do tema, definição de hiperligações, a definição da simbologia e a visualização de
etiquetas. Estas opções serão abordadas no ponto dedicado às Propriedades dos Temas.
Zoom to layer – Permite fazer zoom para um nível que permita visualizar a extensão total do
tema.
Remover capa – Permite remover o tema da presente Vista.
Colocar à frente – Permite promover o tema na lista de temas apresentada na Tabela de
Conteúdos, sobrepondo-o a todos os restantes temas presentes na Vista.
Copy – Permite copiar um tema ou grupo de temas para que estes possam ser colados numa
nova Vista do mesmo ou de outro projecto de gvSIG.
Cut – Permite cortar um tema ou grupo de temas de uma Vista para que possam ser
posteriomente colados numa outra Vista do mesmo ou de outro projecto de gvSIG
Paste – Permite colar numa Vista um tema que tenha sido anteriormente copiado ou cortado de
outra Vista.
Caso estejam activos mais do que um tema (isto poderá ser feito premindo a tecla Ctrl ou Shift e
clicando nos temas com a tecla esquerda do rato), aparecerá uma nova opção no menú
contextual:
Agrupar Capas – Permite agrupar diversos temas num único conjunto de temas. Isto trás
vantagens para a visualização ao permitir um maior número de temas na Tabela de Conteúdos
ocupando menos espaço e permite realizar operações em simultâneo sobre todos os temas que
integram um grupo.
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Para desfazer o grupo de temas, devemos clicar no nome do grupo com o botão do lado direito do
rato e, no menú contextual, seleccionar a opção “Ungroup layers”.
Para além de abrir ficheiros já existentes em diversos formatos de dados, o gvSIG permite
também criar de raiz temas nos formatos .shp , .dxf ou em Postgis.
Ao seleccionar a opção “New SHP”, abre-se o assistente que irá conduzir o processo de criação
do novo ficheiro.
No primeiro passo deverão ser definidos o nome com que queremos que o tema seja apresentado
na Tabela de Conteúdos e o tipo de geometria (ponto, multiponto, linha ou polígono) do tema.
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Após ter definido o nome e o tipo de geometria e clicar em “Next”, a segunda janela do assistente
permite definir todos os campos que o tema que estamos a criar vai ter. Para além de definir o
nome dos campos, é também aqui que são definidas algumas características desses campos.
Field type – Permite escolher o tipo de campo de entre os tipos apresentados na lista.
− - Boolean – O campo aceita valores de “verdadeiro” ou “falso”
− - Date – O campo aceita valores de datas, com o comprimento máximo de 8 caracteres
− - Integer – O campo aceita valores numéricos sem casas decimais
− - Double – O campo aceita valores númericos com casas decimais
− - String – O campo aceita valores alfanuméricos (os números introduzidos são tratados
como texto).
Length – Permite definir o número de caracteres aceite pelo campo. O limite máximo é 254
caracteres.
Na janela seguinte encontram-se as opções relativas à localização onde vai ser armazenado o
ficheiro e qual o Sistema de Referenciação do mesmo.
Ao clicar no botão que se encontra ao lado da primeira caixa, abre-se uma janela do Explorador
que permite definir a localização em que vai ser armazenado o ficheiro e com que nome ficará
guardado (o nome do com que o ficheiro é armazenado pode ser diferente do nome definido
anteriormente para apresentação na Tabela de Conteúdos).
Para definir o Sistema de Referenciação do ficheiro devemos clicar no botão que se encontra à
frente da projecção actual. Esta opção estará indisponível caso o Sistema de referenciação tenha
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já sido definido para a Vista e se já algum outro tema tiver sido adicionado à Vista.
Ao terminar a criação do novo tema .shp (Finish), o tema é adicionado à Tabela de Conteúdos e é
iniciada a sessão de edição. O tema é apresentado a vermelho e as ferramentas de edição ficam
disponíveis.
Para aceder ao assistente de criação do ficheiro .dxf deve usar-se o menú “Vista”, “New layer” e
escolher a opção “New DXF”.
No assistente para a criação de um ficheiro .dxf, existe apenas uma janela em que, tal como
acontecia na última janela do .shp, definimos a localização onde o ficheiro vai ficar armazenado e
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qual é o sistema de referenciação do ficheiro. Também neste caso, a opção do sistema de
referenciação poderá não estar disponível, caso o sistema de referenciação da Vista tenha já sido
definido ou caso tenha já sido adicionado um tema à Vista.
Para criar um tema numa base de dados espaciais Postgis é necessário aceder ao menú “Vista”
e, dentro da opção “New layer” escolher “New PostGIS”.
Ao seleccionar essa opção surge a janela do assistente de criação do tema. Os primeiros dois
passos são exactamente iguais aos passos de criação de um shapefile (.shp).
O primeiro passo permite definir qual o nome com que o tema será apresentado na Tabela de
Conteúdos e o tipo de geometria (ponto, multiponto, linha ou polígono) do tema.
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Após ter definido o nome e o tipo de geometria e clicar em “Next”, na segunda janela do
assistente podemos definir todos os campos que o tema que estamos a criar vai ter. Para além de
definir o nome dos campos, é também aqui que são definidas algumas características desses
campos.
Field type – Permite escolher o tipo de campo de entre os tipos apresentados na lista.
− - Boolean – O campo aceita valores de “verdadeiro” ou “falso”
− - Date – O campo aceita valores de datas, com o comprimento máximo de 8 caracteres
− - Integer – O campo aceita valores numéricos sem casas decimais
− - Double – O campo aceita valores númericos com casas decimais
− - String – O campo aceita valores alfanuméricos (os números introduzidos são tratados
como texto).
Length – Permite definir o número de caracteres aceite pelo campo. O limite máximo é 254
caracteres.
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O terceiro passo difere dos necessários para a criação de um ficheiro .shp, uma vez que é
necessário definir as opções relacionadas com a base de dados PostGIS.
Para iniciar o processo é necessário que a tabela seja adicionada ao projecto para que possa ser
depois integrada na Vista. Para isso, na janela do Gestor de Projecto, é necessário clicar na
opção “Tabela” dentro dos tipos de documentos.
Caso já tenham sido abertas outras tabelas dentro deste projecto, será apresentada a lista dessas
tabelas. Para adicionar a tabela, devemos clicar em “Novo”.
Uma nova janela será apresentada em que, dentro do separador “Ficheiro”, devemos clicar em
“Adicionar” (Existe também a possibilidade de adicionar tabelas existentes em bases de dados
espaciais no separador “Base de Dados”).
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Ao clicar em “Adicionar” surge uma janela do Explorador na qual podemos procurar a tabela de
eventos que pretendemos adicionar. As tabelas de eventos podem estar em formato .csv ou .dbf
sendo possível escolher o formato pretendido na lista de “Files of type”.
Após seleccionar a tabela pretendida, clicar em “Open” e “Aceitar” na janela de “Nova Tabela”, a
tabela é adicionada à lista de tabelas do projecto e é aberta automaticamente.
Acedendo a uma Vista, fica disponível o botão para adicionar a tabela de eventos (Add Event
Layer).
Ao clicar nele é apresentada uma nova janela onde devemos escolher 3 parâmetros
correspondentes à tabela de eventos que pretendemos adicionar. No primeiro campo (“Tabela”)
devemos escolher qual é a tabela que contém a informação que pretendemos adicionar à Vista.
Os dois restantes campos referem-se aos campos da tabela seleccionada no campo anterior e
que contêm as coordenadas X e Y dos pontos a adicionar.
Ao clicar em “Aceitar”, as coordenadas que estão indicadas na tabela dão origem a um tema de
pontos que é apresentado na Vista. Este tema de pontos é um tema virtual pelo que, para
transformá-lo num tema definitivo, é necessário exportá-lo para um dos formatos disponíveis em
gvSIG. Isto pode ser realizado através do menú “Capa”, “Expor to...” e seleccionando o formato
pretendido.
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Propriedades dos Temas
Como referido anteriormente, as propriedades dos temas podem ser acedidas através do menú
contextual que surge quando clicamos no tema na Tabela de Conteúdos com o botão do lado
direito do rato.
Existem algumas propriedades que podem ser definidas que são diferentes entre os temas
vectoriais e os temas de imagem, pelo que serão tratadas em separado.
Mudar a Cor
A opção Swatches apresenta a forma mais simples de seleccionar uma nova cor. Para
seleccionar uma nova cor basta clicar com o botão esquerdo do rato sobre a cor pretendida. As
cores recentemente utilizadas são apresentadas na palete do lado direito da janela.
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O separador HSB permite escolher uma cor com base nos seus valores de Hue (Matiz),
Saturation (Saturação) e Brightness (Brilho).
A Matiz representa a cor conforme a vemos e o seu valor varia entre 0º e 360º como expressão da
localização dessa cor num disco de cores padrão.
Por seu lado, a Saturação representa a vivacidade e a concentração da cor, sendo que, quanto
mais elevada a saturação mais intensa é a cor. O valor de saturação é medido em percentagem
com valores que podem variar entre os 0 e os 100%.
Por último, o Brilho representa a luminosidade ou falta dela numa determinada cor. O seu valor é
também medido em percentagem representando o 0% o preto e o 100% o branco.
No separador de HSB, a cor pode ser selecionada de diversas formas. Os valores HSB poderão
ser introduzidos manualmente nos 3 rectângulos que se encontram ao lado das letras HSB no
canto superior direito da janela.
Para além disso, pode encontrar-se a cor pretendida movendo os gráficos. A barra vertical refere-
se aos valores Matiz (Hue), o eixo horizontal do quadrado refere-se à Saturação (Saturation) e o
eixo vertical do quadrado refere-se ao Brilho (Brightness).
Existe também na janela uma indicação de qual é o código RGB correspondente à cor
seleccionada.
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O separador RGB permite escolher a cor com base no modelo de cor RGB (Red, Green, Blue).
Este é um modelo de cores aditivo em que as três cores primárias são combinadas de maneira a
obter as restantes cores.
Cada uma das cores encontra-se codificada de maneira a que cada tom corresponda a um valor
inteiro entre 0 e 255. Definindo valores diferentes para cada uma das cores primárias, obtêm-se
as restantes cores.
Mudar o Nome
Para alterar o nome do tema, no menú contextual deve seleccionar-se a opção “Mudar de nome”.
Ao clicar nessa opção, abre-se uma nova janela em que podemos substituir o nome actual por um
novo.
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Esta operação apenas altera o nome do tema que é apresentado na Tabela de Conteúdos. O
nome do ficheiro que está armazenado no disco mantem-se igual.
Propriedades
No menú contextual existe uma opção de “Propriedades” que permite editar algumas propriedades
do tema.
A janela que surge possui dois separadores em que se encontram as propriedades que podem ser
alteradas.
Nome – a primeira propriedade, tal como referido para a opção “Mudar de nome” permite alterar o
nome com que o tema é apresentado na Tabela de Conteúdos. Mais uma vez, esta alteração
apenas diz respeito ao nome com que o tema é representado, já que o nome do ficheiro
armazenado no disco se mantem inalterado.
Usar índice espacial – Ao marcar a check box do Índice Espacial é gerado um índice espacial do
tema que permite que o mesmo seja apresentado mais rapidamente na Vista da próxima vez que
for visualizado. Este índice espacial é guardado num ficheiro .qix na mesma directoria que os
restantes ficheiros que compõem o tema. No caso de não existirem permissões de escrita que
permitam a gravação do ficheiro .qix junto com os restantes ficheiros do tema, o ficheiro do índice
espacial será armazenado na directoria de ficheiros temporários do utilizador.
Amplitude de escalas – Aqui é possível definir as escalas entre as quais o tema estará visível.
Por defeito, o tema está visível a todas as escalas, mas podemos definir que o tema só será
visível a partir de uma determinada escala e quando a escala for muito grande que o tema deixe
de ser visível novamente.
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Hiperligação- Esta última opção permite configurar ligações entre as entidades de um tema e um
documento de texto ou de imagem externo. Para definir as hiperligações devem ser seguidos os
seguintes passos:
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− - Quando tudo estiver definido é possível clicar no botão
− - Ao clicar, em seguida, sobre a entidade para a qual foi definida a hiperligação, surge
uma nova janela em com o ficheiro a que a hiperligação foi realizada.
Simbologia
Existem 5 opções diferentes de simbologia para a representação dos dados e cada uma delas é
mais adequada a determinados objectivos. As opções disponíveis são as seguintes:
− - Símbolo Único: Esta é a legenda que é seleccionada por defeito cada vez que adicionamos
um novo tema à Vista. Com esta legenda todos os elementos são representados com a
mesma simbologia. Este tipo de representação é útil quando a localização dos elementos for
mais importante do que a representação de qualquer dos seus atributos.
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− - Valores Únicos: Com esta representação cada um dos elementos é representado com um
símbolo diferente conforme o valor que tem atribuído num determinado campo. Este tipo de
representação é útil para variáveis categóricas como, por exemplo, classes de uso do solo.
− - Intervalos: Este tipo de representação representa os elementos de um tema através de uma
gradação entre duas cores. Este tipo de representação é adequada a dados numéricos
contínuos que aumentam progressivamente e que têm um intervalo definido. Alguns exemplos
de dados que possam ser representados desta forma são a precipitação ou a altimetria.
− - Etiquetas: Esta opção permite adicionar à Vista textos ou etiquetas com informação
presente num determinado campo da tabela de atributos. Isto pode ser útil para apresentar
textualmente no mapa nomes de munícipios, tipos de rochas, etc.
− - Dot Density: Permite representar através de pontos, o valor de um determinado campo da
tabela de atributos. É definido que um ponto deverá representar um determinado número de
unidades e são colocados tantos pontos quantas as vezes que essas unidades se verificarem.
Isto permite ter uma ideia mais correcta da densidade de uma determinada variável. Este tipo
de representação pode ser útil para se perceber os locais com maior concentração de
população, equipamentos, etc.
Existem diversas opções relativas à simbologia que podem ser configuradas e estas variam
conforme os temas sejam de pontos, linhas ou polígonos. Devido às suas características, os
temas de polígonos são aqueles que apresentam um maior número de opções e, por isso, vão ser
essas opções que vão ser apresentadas em seguida.
Símbolo Único
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A representação por Símbolos Únicos em temas de pontos permite ainda outras opções:
Valores Únicos
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− - Resto dos valores – Se esta opção for seleccionada, ao adicionar os valores à tabela, será
adicionado um valor que representará todas as entidades que não tiverem qualquer valor
nesse campo.
− - Adicionar/Adicionar todos – Após ter sido seleccionado um campo de classificação, é
possível clicar no botão “Adicionar todos” para ver todos os valores e os símbolos diferentes
que lhes foram atribuídos. Através do botão “Adicionar” é possível adicionar novos valores à
lista.
− - Remover/Remover todos – Permite remover todos ou remover alguns dos elementos da
legenda.
− - Símbolo – Ao clicar sobre o símbolo que foi definido automaticamente, é possível alterar os
símbolos para cada um dos valores.
− - Etiqueta – Por defeito, os textos incluídos nas etiquetas são iguais aos valores que existem
no campo de classificação. No entanto, ao clicar no campo “Etiqueta” é possível alterar os
textos que são apresentados na legenda.
Intervalos
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atribuído para esse campo.
− - Cor inicial e cor final – Aqui devem ser definidas a cor inicial e a cor final que devem ser
tidas em conta para a gradação de cores. A cor inicial será a cor dos valores mais baixos e a
cor final será a cor dos valores mais elevados.
− - Nº de Intervalos – Aqui deve ser definido o número de intervalos que devem fazer parte da
legenda. Deve ter sido em atenção que, na maioria dos mapas temáticos, um número de
classes superior a 7 poderá dificultar a compreensão dos mapas.
− - Calcular intervalos – Depois de definidas as opções anteriores, ao clicar neste botão são
calculados e a lista é preenchida com as diversas classes. Os símbolos e as etiquetas podem
ser alterados.
− - Adicionar – Podem ser adicionados ao conjunto de classes, outras classes com outros
intervalos.
− - Remover todos/ Remover – Permite remover todos ou apenas algumas das classes que
foram adicionadas à lista.
Etiquetas
Para além de ser possível classificar os dados através de qualquer um dos métodos anteriores e
para permitir uma melhor leitura do mapa, é possível colocar etiquetas no mapa que permitam
uma melhor percepção de informação relativa a cada entidade.
− - Activar etiquetas – Ao activar esta opção ficam disponíveis as restantes características das
etiquetas que podem ser configuradas.
− - Campo da etiqueta – Aqui pode ser escolhido qual o campo da tabela de atributos que
contém a informação que deve ser apresentada na etiqueta.
− - Rotation field – Nesta opção facultativa pode ser escolhido o campo que inclui os valores
que indicam a rotação que a etiqueta deve ter.
− - Altura do texto – Para definir a altura do texto das etiquetas existem duas opções. A
primeira (Altura do campo de texto) aplica-se a casos em que se pretenda enfatizar algumas
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das etiquetas. Para isso é necessário escolher o campo da tabela de atributos em que está
inscrito o valor correspondente ao tamanho de cada etiqueta. A segunda opção (Tamanho fixo
de campo) aplica-se a casos em que queiramos que todas as etiquetas tenham o mesmo
tamanho. Aqui podemos definir o tamanho das etiquetas em pixels ou em metros.
− - Fonte – Permite definir o tipo de letra das etiquetas.
− - Cor do texto – Permite definir a cor do texto das etiquetas
Dot density
Este tipo de classificação apenas pode ser usada com temas de polígonos. As opções deste tipo
de classificação permitem a definição de algumas características para a adaptar melhor ao
resultado pretendido:
− - Labelling field – Permite escolher o campo para o qual vai ser representada a densidade.
− - Densities – A barra horizontal permite definir o valor que representará cada ponto conforme
se pretenda uma maior ou menor densidade de pontos. De notar que o “Dot value” se altera
consoante se move a barra.
− - Dot size – Permite definir o tamanho dos pontos que vão ser representados.
− - Dot value – Permite que seja definido um valor para cada um dos pontos que vai ser
representado no mapa.
− - Cor – Permite definir a cor do ponto
− - Outline color – Permite definir a cor dos limites dos polígonos.
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Propriedades dos Temas Raster
Para aceder à janela de temas Raster é necessário clicar com o botão direito do rato sobre o
nome do tema na Tabela de Conteúdos e seleccionando a opção “Propriedades da cobertura”.
A janela que surge contém 6 separadores que incluem as suas funcionalidades específicas e que
serão descritas em seguida.
Informação
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Neste separador é possível consultar algumas informações sobre o ficheiro raster que estamos a
visualizar. Essas informações são o caminho para o ficheiro, o número de bandas, o tamanho das
celúlas, as coordenadas dos quatro cantos da imagem, etc.
Bandas
Este separador permite visualizar as bandas que compõem as imagens e alterar a forma como as
bandas são representadas.
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Transparência
Aqui podemos encontrar as funcionalidades que permitem adicionar transparência aos temas
raster e permitam visualizar a informação que se encontra nos restantes temas que se encontram
por baixo.
− - Transparency per pixel – Nesta opção podemos definir grupos de cores através dos
códigos RGB para serem totalmente transparentes. Isto poderá ser útil para eliminar artefactos
que surjam nas imagens em resultado de dados em falta nos ortofotos e imagens de satélite e
retirar limites num mosaico de imagens.
− - Opacidade – Esta opção permite definir a opacidade de toda a imagem definindo em que
grau esta será transparente para permitir a visualização da informação que se encontre por
baixo da imagem.
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Realce
− - Brightness and contrast – Ao activar esta opção, ficam disponíveis duas barras horizontais
que permitem alterar os níveis de brilho e de contraste da imagem que é apresentada. Caso a
opção “Preview” esteja activa, a imagem é automaticamente actualizada a cada vez que uma
alteração é feita a um dos valores.
− - Realce – Esta opção é essencial para visualizar correctamente imagens que tenham 16-bit
por banda.
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Pansharp
Neste separador encontra-se uma ferramenta que permite aumentar a resolução das imagens de
satélite se a banda pancromática estiver disponível.
Após utilizar o separador de “Bandas” para seleccionar a melhor combinação de bandas, deve ser
carregada a imagem pancromática correspondente, sem que esta seja seleccionada para
visualização.
Quando as bandas tiverem sido carregadas, no separador de “Pansharp” deve ser activada a
opção de “Activar pansharpening”. Da lista de bandas carregadas, deve ser seleccionada a banda
pancromática a partir da qual o pansharpning vai ser realizado.
Com os botões “Aceitar” e “Aplicar”, o pansharp é aplicado à imagem que se encontra na Vista e a
resolução da imagem é aumentada.
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Escala
Neste separador encontra-se a funcionalidade que permite definir o intervalo de escalas em que a
imagem é visualizada.
Tal como sucedia com os temas vectoriais, é possível definir um intervalo de escalas dentro do
qual os temas raster são visíveis. Por defeito, o tema está visível a todas as escalas, mas
podemos definir que o tema só será visível a partir de uma determinada escala e quando a escala
for muito grande que o tema deixe de ser visível novamente.
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Configurar o Localizador
Como referido anteriormente, o localizador permite que a área que está representada seja
enquadrada num outro mapa que engloba uma área mais vasta, permitindo perceber a localização
da mesma a uma escala mais pequena.
Na nova janela que se abre podem ser adicionados e removidos temas, tal como se se tratasse de
uma Vista normal. Para além disso, é ainda possível editar a simbologia de cada um dos temas.
Quando se clica em “Adicionar capa...” surge uma nova janela em tudo semelhante à janela
utilizada para adicionar temas a uma Vista e que nos deixa adicionar ficheiros vectoriais ou raster
armazenados no disco e também adicionar temas de outras origens como serviços WFS, WMS ou
WCS.
73
Depois de escolher o tema a introduzir no Localizador, é importante definir o Sistema de
Referenciação. O Localizador tem a capacidade de reprojectar os temas adicionados caso estes
se encontrem num sistema diferente do que está a ser utilizado na Vista. Por esta razão, deve
confirmar-se que o Sistema de Referenciação definido no espaço de “Projecção atual” é o sistema
original do tema que está a ser adicionado.
No interface do gvSIG estão disponíveis diversas ferramentas que permitem navegar pelos mapas
e efectuar tarefas básicas de recolha de informação e selecção de elementos.
Ferramentas de Navegação
Zoom mais – Permite realizar zoom sobre uma área específica da Vista.
Zoom menos – Permite reduzir o zoom sobre uma área específica da Vista
Zoom completo – Faz zoom para uma extensão que inclua a área de todos os temas
que estão na Vista (visíveis e não visíveis)
Zoom aproximar – Permite fazer mais zoom sobre o ponto no qual a Vista se encontra
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centrada
Zoom afastar – Permite reduzir o zoom sobre o ponto no qual a Vista se encontra
centrada
Zooms ou Gestor de Zooms – Ferramenta que permite guardar diversos zooms para
que possamos facilmente regressar a eles mais tarde
Movimentação ou Pan – Ferramenta que permite mover a Vista clicando com o botão
esquerdo do rato e arrastando na direcção pretendida
Existe ainda outra opção de zoom que é a de fazer zoom a um determinado tema. Para fazer
zoom a um tema deve clicar-se no tema na Tabela de Conteúdos com o botão direito do rato e
seleccionar a opção “Zoom to layer”.
Ao abrir a janela do Gestor de Zoom, é apresentada uma janela que permite guardar o zoom
actual ou recuperar e eliminar outros zooms armazenados anteriormente.
Para guardar um zoom basta inserir um nome na caixa respectiva e clicar em “Guardar”.
Automaticamente o nome é adicionado à lista abaixo.
75
Ferramentas de Informação e de Medição
Uma dessas ferramentas é a ferramenta de informação que pode ser acedida através do menú de
“Vista” e depois “Consulta” ou através do botão existente na barra de ferramentas.
Esta ferramenta permite obter informações sobre uma determinada entidade que esteja presente
na Vista.
Depois de clicar na ferramenta e clicar numa qualquer entidade é apresentada uma janela que
contém os atributos associados a esse elemento. Para que tal seja possível, o tema a que
pertence essa entidade tem de estar activo.
76
do menú “Vista” e “Consulta” e funcionam de forma muito semelhante.
A ferramenta “Medir distâncias” permite medir a distância entre dois ou mais pontos.
Após seleccionar a ferramenta de medição de distâncias, podemos iniciar a medição clicando com
o rato sobre o ponto inicial e arrastando até à localização final, dando tantos pontos intermédios
quanto pretendermos. Quando chegarmos ao ponto de destino, e para terminar a medição,
devemos dar um duplo clique no último ponto.
A ferramenta “Medir área” funciona de uma forma bastante semelhante à ferramenta de “Medir
distâncias”.
Após confirmar as unidades, podemos começar a clicar nos vértices da área que queremos medir.
Quando atingirmos o último vértice, damos duplo clique para terminar a área a ser medida. Os
resultados da medição são apresentados no fundo na Vista, na Barra de Estado, e são
apresentados os resultados da área (A) e do perímetro (P).
Ferramentas de Selecção
Para seleccionar uma ou diversas entidades de um tema, o gvSIG dispõe de diversas ferramentas
que permitem realizar essa selecção quer com base em critérios gráficos, quer recorrendo aos
dados alfanuméricos desses temas.
77
As entidades que são seleccionadas são apresentadas na cor que foi configurada nas
Preferências da Vista (por defeito, a amarelo).
As ferramentas de selecção podem ser acedidas através dos atalhos na Barra de Ferramentas ou
através da opção “Selecção” dentro do menú de “Vista”.
A ferramenta “Seleccionar por ponto” oferece a forma mais básica de seleccionar entidades.
Para seleccionar uma entidade, basta seleccionar a ferramenta e clicar sobre o elemento
pretendido. É possível seleccionar múltiplas entidades com esta ferramenta mantendo
pressionada a tecla Ctrl enquanto se vai clicando nas várias entidades.
A opção “Selection by Layer” permite realizar a seleção de entidades do tema activo com base
na selecção que está feita noutro tema. Ao seleccionar esta opção é apresentada uma nova janela
com algumas opções. Do lado direito da janela encontram-se 3 botões que se referem a como vai
ser tratado o conjunto de dados seleccionado e no lado esquerdo da janela encontram-se as
opções onde são definidos os parâmetros que vão definir a escolha dos campos.
78
− - Adicionar ao conjunto – a nova selecção vai ser somada a qualquer outra selecção que
estivesse anteriormente definida no mesmo tema.
− - Seleccionar o conjunto – Realiza a selecção das entidades com base nas entidades desse
tema que estavam já seleccionadas anteriormente.
As opções do lado esquerdo referem-se aos parâmetros de selecção que podem ser definidos na
selecção a realizar:
− - Seleccionar os elementos das capas activas que: Nesta opção podemos escolher qual o
operador espacial que vamos utilizar na selecção
− - Elementos seleccionados da capa: Aqui devemos indicar qual é o tema que contém as
entidades seleccionadas com base nas quais pretendemos realizar a selecção.
Um outro método de selecção de entidades disponível é a Selecção por atributos que pode ser
ser acedido através da opção “Filtro” no menú “Tabela” ou através do atalho na Barra de
Ferramentas.
Esta opção permite realizar seleccionar entidades com base nos seus atributos e recorrendo a
diversos operadores e cálculos.
Ao aceder a esta ferramenta surge uma nova janela onde podemos realizar as inquirições que
permitirão seleccionar as entidades pretendidas.
− - Campos – Aqui estão listados todos os campos do tema sobre o qual pretendemos realizar a
selecção. Ao fazer duplo clique sobre um campo, este é adicionado à caixa onde está descrita
a selecção a realizar.
− - Operadores lógicos – Permitem a integração de operadores lógicos na expressão que
estamos a realizar. Para adicionar um operador à expressão deveremos clicar no mesmo.
− - Valores – Ao seleccionar um campo, esta janela é automaticamente preenchida com a lista
de valores correspondentes a esse campo. Para o adicionar à expressão, é necessário fazer
duplo clique sobre ele.
− - Botões de Selecção – Estes botões permitem definir como vai ser realizada a selecção e
funcionam da mesma forma que foi descrita para a Selecção por layer:
− - Novo conjunto – a selecção a realizar vai ser colocada num novo conjunto de dados,
apagando qualquer selecção que estivesse definida anteriormente.
− - Adicionar ao conjunto – a nova selecção vai ser somada a qualquer outra selecção
que estivesse anteriormente definida no mesmo tema.
− - Seleccionar o conjunto – Realiza a selecção das entidades com base nas entidades
79
desse tema que estavam já seleccionadas anteriormente.
Depois de serem realizadas as selecções de entidades com base em qualquer dos métodos
descritos anteriormente, existem duas ferramentas que permitem alterar as selecções realizadas:
− Invert selection – Esta ferramenta permite apagar a selecção que estava feita e seleccionar
todas as entidades que não estavam seleccionadas. Esta ferramenta encontra-se disponível
em “Selecção” dentro do menú “Vista” e através do atalho na Barra de Ferramentas.
80
Ferramentas de Localização
Existem duas ferramentas que permitem localizar entidades com base nos seus atributos ou com
base nas suas coordenadas:
− Localizador por Atributo – Esta ferramenta permite fazer zoom sobre uma determinada área
de um tema que possua um determinado atributo. Esta ferramenta está acessível através do
menú “Vista” ou através do atalho na Barra de Ferramentas.
Ao clicar nesta ferramenta surge uma nova janela que nos permite:
− - Capa – Seleccionar o tema sobre o qual pretendemos realizar a localização por atributo
− - Campo – Seleccionar o campo do tema que corresponde ao atributo que queremos localizar
− - Valor – Seleccionar o valor do campo sobre o qual vamos fazer a localização
−
Quando tivermos definido as opções, ao clicarmos em “Zoom”, a Vista será centrada sobre a área
do tema a que correspondem o Campo e o Valor seleccionados.
− Center view to point – Esta ferramenta permite localizar um ponto na Vista com base nas
suas coordenadas, centrar a Vista nesse ponto e saber os atributos do tema activo nessas
coordenadas. Esta ferramenta está disponível através do menú de “Vista” ou através do atalho
existente na Barra de Ferramentas.
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Quando seleccionamos esta ferramenta, surge uma nova janela que nos permite seleccionar as
coordenadas x e y pretendidas e a cor com que queremos que o ponto correspondente seja
representado.
5 - Exportação de temas
A exportação de temas permite que sejam salvos num novo tema algumas entidades que tinham
sido seleccionadas. Este novo tema poderá estar no mesmo formato ou poderá ser exportado
para um outro dos formatos suportados pelo gvSIG. Caso antes da exportação não estejam
seleccionadas quaisquer entidades, todas as entidades que compõem o tema serão exportadas.
A ferramenta de exportação pode ser acedida através da opção “Export to” dentro do menú de
“Capa”. Neste momento, o gvSIG suporta a exportação de dados para formatos Oracle Spatial,
Shapefile, dxf, PostGIS, GML, Raster e Annotation.
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Exportar para shapefile
Se estiverem seleccionadas algumas entidades dentro do tema a exportar, surgirá uma nova
janela que indicará quantas entidades vão ser exportadas e se pretendemos continuar.
Após a confirmação será apresentada a janela onde devemos indicar a localização em que o
ficheiro será guardado. Quando a localização está definida, a exportação é realizada e, para
terminar o processo, é apresentada uma nova janela que nos pergunta se queremos adicionar o
tema que foi exportado à Vista.
O processo de exportação para dxf é em tudo semelhante à exportação para shapefile. Para
iniciar o processo de exportação devemos seleccionar a opção “dxf” dentro do menú “Export to...”.
Depois de definirmos a localização para guardar o ficheiro, teremos também a opção de adicionar
ou não o novo tema à Vista actual.
83
Exportar para PostGIS e Oracle Spatial
A exportação de dados para bases de dados PostGIS e Oracle Spatial são muito semelhantes.
Após seleccionar a opção pretendida no menú de “Export to...”, será também apresentada uma
janela que nos indica quantas entidades estão seleccionadas e serão exportadas (isto apenas
ocorre no caso de existerem entidades previamente seleccionadas no tema a exportar).
Depois de definirmos quais são os dados que serão exportados, será apresentada uma nova
janela em que deveremos introduzir o nome da tabela a criar na base de dados. Devemos ter
muita atenção a este passo uma vez que se introduzirmos um nome igual a uma tabela já
existente, e conforme a indicação dada na janela, a tabela que já se encontrava já base de dados
com esse nome será apagada e os dados nela existentes eliminados.
No caso de já termos uma ligação a uma base de dados PostGIS ou Oracle Spatial, a janela
seguinte surge já com algumas das opções preenchidas com base nessa ligação já existente.
Caso não esteja já estabelecida nenhuma ligação ou pretendamos exportar para outra base de
dados, é necessário preencher alguns campos:
− - Nome da conexão – Nome que pretendemos dar à conexão
− - Máquina – IP do computador onde está alojada a base de dados
− - Porta – Porta com a qual está a ser estabelecida a ligação ao serviço
− - Usuário – Nome de utilizador aceite para estabelecer a ligação
− - Senha – Palavra-passe necessária para validar a ligação
− - bd – Base de dados espacial em que a nova tabela deve ser criada
84
Exportar para GML
O processo para exportar para GML é bastante semelhante ao descrito para shapefile e para dxf.
Para iniciar a exportação para GML é necessário seleccionar a opção “GML” dentro do menú
“Export to...”.
Também neste caso, se estiverem seleccionadas algumas entidades, surge uma janela que avisa
que apenas essas entidades serão exportadas e se pretendemos continuar.
Depois de indicarmos qual a localização do novo ficheiro, uma última janela pergunta se
queremos ou não adicionar este novo tema à Vista.
Através desta ferramenta é possível extrair partes de um tema raster com uma selecção da área
de interesse na Vista ou através da definição das coordenadas. Para além disso, é possível mudar
a resolução espacial da área de interesse ou de toda a imagem, escolher as bandas que vão ser
extraídas ou gerar uma nova imagem raster com cada uma das bandas originais.
Esta opção apenas fica disponível quando o tema activo na Tabela de Conteúdos é um tema
raster. Quando está seleccionado um tema raster, é possível aceder à ferramenta através do
menú “Capa/Export to...”.
Quando esta opção é seleccionada surge uma nova janela que nos permite realizar as operações
referidas anteriormente.
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Corte de imagens
O corte das imagens raster pode ser realizado com base em dois métodos distintos:
− - através das coordenadas (reais ou dos pixels)
− - através da selecção de uma área na Vista
Para realizar o corte das imagens através das coordenadas é realizado com recurso às caixas de
texto existentes na janela anterior. A opção das “Coordenadas Pixel” pode ser utilizada se a
imagem não estiver georeferenciada, enquanto a opção de “Coordenadas Reales” só pode ser
utilizada se a imagem estiver georeferenciada.
Para a selecção de imagem a partir da Vista, existem duas ferramentas que permitem seleccionar
a imagem na totalidade ou apenas uma parte.
Permite seleccionar uma área específica da Vista. Para seleccionar a área de interesse é
necessário colocar o cursor sobre a imagem, clicar e arrastar. Quando a área é definida, as caixas
de texto são automaticamente preenchidas com as coordenadas.
Quando a imagem foi seleccionada por qualquer um dos métodos descritos e a queremos
guardar, clicamos em “Save” e indicamos onde queremos que a imagem seja guardada. As
imagens cortadas desta forma serão guardadas em formato TIF.
Ao exportar uma imagem é também possível alterar a resolução espacial da mesma. Essas
opções encontram-se na versão alargada da janela que surge quando seleccionamos a opção de
exportar para raster. Para aceder à versão mais alargada da janela é necessário clicar no seguinte
botão:
86
Dentro desta janela podemos definir a resolução que pretendemos para a imagem a ser exportada
com base ou no Tamanho da célula ou pixel (Tamaño de celda) ou com base na Largura e Altura
(Ancho x Alto) que pretendemos que a nova imagem tenha. Para além disso, é necessário definir
o método que irá ser utilizado para a reamostragem dos valores dos pixels.
Selecção de Bandas
A última opção “Crear una capa por banda” permite que sejam exportadas uma imagem para cada
uma das bandas existentes.
É possível exportar um qualquer ficheiro para um ficheiro de anotações ou de etiquetas. Este novo
ficheiro permite dispôr de opções mais avançadas de edição de etiquetas.
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− - Os novos temas são constituídos apenas pelas anotações
− - Os campos da tabela deste novo tema são apenas aqueles que se referem às
formatações do texto das etiquetas (Texto, Fonte, Cor, Altura e Rotação)
− - O novo tema será sempre no formato .shp independentemente do formato do tema de
origem.
Para exportar para um ficheiro de anotações, em primeiro lugar devemos ter como activo, na
Tabela de Conteúdos, o tema do qual queremos criar as anotações. Em seguida, deve ser
seleccionada a opção “Annotation” dentro do menú “Export to...”.
Ao seleccionar esta opção é apresentada uma janela que conduzirá o processo de criação do
tema de anotações. Na primeira janela é necessário configurar dois parâmetros:
− - Duplicate control – define a posição em que serão inseridas as anotações (Centered ou
None)
− - Centered – É criada uma etiqueta para cada valor e será inserida no centro de todas
as etiquetas com o mesmo texto
− - None – É criada uma etiqueta para cada um dos valores, mesmo no caso de
existirem valores repetidos.
− - Choose de field to label – Aqui deve ser escolhido o campo que contém o texto que
queremos que seja mostrado na etiqueta.
Depois de exportado e adicionado à Vista, o tema de etiquetas pode ser editado. Para isso
devemos clicar no tema com o botão do lado direito do rato na Tabela de Conteúdos e seleccionar
a opção “Start Edition”.
Ao seleccionar esta opção, o nome do tema passa a vermelho e uma nova ferramenta é
adicionada à Barra de Ferramentas. Esta ferramenta vai permitir alterar individualmente a
formatação de cada uma das etiquetas.
Quando activamos a ferramenta e clicamos num ponto associado a uma das etiquetas surge uma
nova janela que nos permite alterar o texto da etiqueta e alterar as restantes formatações a ela
associadas.
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No menú contextual que surge quando clicamos no tema na Tabela de Conteúdos também está
disponível a opção de “Propriedades”.
Dentro destas propriedades podem ser definidas algumas características das etiquetas:
− - Qual a unidade em que devem ser apresentadas as etiquetas na Vista (pixels ou metros)
− - Se pretendemos visualizar apenas o texto (“Draw text only” seleccionada) ou também o
ponto que indica a localização da etiqueta (não seleccionar “Draw text only”).
− - Evitar que as etiquetas se sobre ponham (Activar “Avoid overlays”)
− - Se pretendemos eliminar as anotações que se sobreponham (Activar “Clear overlaying
annotations”).
Caso pretendamos adicionar o tema de anotações a uma outra Vista, isso pode ser realizado
através do menú “Adicionar capa”. Na janela para adicionar temas devemos ir ao separador
“Annotation” e clicar na opção “Load” para localizar o tema de anotações que queremos adicionar.
Para além disso, devemos seleccionar quais as unidades em que as anotações devem ser
apresentadas (pixels ou metros) e qual o Sistema de Referenciação (isto é de extrema
importância para que as anotações sejam apresentadas na localização correcta).
90
Exportar como Imagem e WMC
O gvSIG permite exportar a Vista que se encontra activa como uma imagem. Para isso é
necessário, dentro do menú Vista, seleccionar a opção “Exportar” e “Imagem”.
Ao seleccionarmos a opção, abre-se uma janela do explorador onde devemos escolher a pasta, o
nome com que será guardado ficheiro e qual será a sua extensão.
Estes ficheiros de imagem podem ser posteriormente adicionados à Vista recorrendo à ferramenta
para adicionar temas.
Para além dos standards referidos anteriormente, o gvSIG suporta também um outro standard
definido pelo OGC: o WMC ou Web Map Context.
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É possível reproduzir uma Vista constituida por temas de Web Map Services em qualquer
plataforma que suporte WMC.
Numa Vista que contenha informação proveniente de WMS, os temas podem ser exportados.
Estes são exportados como um ficheiro XML com formato específico e com extensão .cml que
pode ser importado por outra plataforma. Nesse ficheiro seguem as informações que permitem
reproduzir a Vista que foi exportada.
Actualmente, o gvSIG apenas permite exportar para WMC, temas WMS. No entanto, no futuro
será possível exportar todas os temas que estejam nos formatos standard definidos pelo OGC.
Para exportar para WMC, devemos ter carregados numa Vista temas em formato WMS. Para
iniciar a exportação, deve ser acedido o menú Vista e seleccionadas as opções “Exportar” e “Web
Map Context”.
Caso a opção “Web Map Context” não esteja disponível no menú “Exportar” isto deve-se ao
projecto actual não conter qualquer tema WMS.
É então apresentada uma nova janela com algumas propriedades que devem ser definidas para
proceder à exportação.
− Project View – Aqui podemos escolher qual das Vistas deste projecto pretendemos exportar
para WMC. A Vista que se encontra actualmente activa é seleccionada por defeito.
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− Título – Aqui pode ser definido qual o nome que a Vista vai ter quando o ficheiro .cml for
carregado posteriormente. Por defeito, o nome apresentado é o da Vista actual, mas este
pode ser alterado.
− ID – Neste campo devemos introduzir um valor de identificador único que represente o ficheiro
− File – Esta opção permite seleccionar a localização em que será armazenado o ficheiro e qual
será o nome do ficheiro.
− Versió – Permite definir que versão do WMC pretendemos utilizar. A versão mais
recomendada e a mais recente é a 1.1.0, e é esta que é seleccionada por defeito. Existem no
entanto algumas aplicações que estão limitadas a algumas versões específicas pelo que
poderá ser necessário utilizar uma das outras versões disponíveis (0.1.4 ou a 1.0.0).
− Extensão – As opções disponíveis permitem definir qual a extensão do mapa que vai ser
exportado.
− Defined by the view's extent – o mapa exportado terá a extensão que é visualizada
actualmente na Vista.
− Use full extent – Esta opção permite seleccionar a totalidade da extensão das layers
WMS presentes e conforme esta está definida nos servidores de origem.
Para além destas propriedades que devem ser definidas obrigatoriamente, existem outras
propriedades cujo preenchimento é opcional. Estas podem ser acedidas clicando no botão
“Advanced”.
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− Paraules clau (Palavras-chave) – Permite inserir uma lista de palavras que facilitem a
classificação deste WMC
− Description URL – Permite indicar um website que se refira a este ficheiro WMC
− URL Logotipo – Caso exista uma imagem associada com este ficheiro WMC, o link dessa
imagem pode ser introduzido neste espaço.
− Tamany del mapa (píxels) – Permite definir o tamanho de píxel que a Vista definida pelo
ficheiro WMC terá. Por defeito, os valores seleccionados correspondem aos valores da Vista,
no entanto estes podem ser alterados.
− Contact Info – Informações que permitam contactar com o autor do ficheiro WMC.
A importação de WMC permite abrir Vistas que contenham temas WMS que tenham sido criadas
com outros programas ou tenham sido criadas por outros utilizadores de gvSIG.
Para ter acesso a essa opção devemos ter aberta uma Vista e aceder ao menú “Vista” e
seleccionar “Import” e “ Web Map Context”.
Surge então uma nova janela que permite escolher o ficheiro que pretendemos importar e como
queremos que os temas da Vista sejam apresentados.
Depois de seleccionar o ficheiro WMC que pretendemos abrir, no lado esquerdo da janela, temos
3 opções em relação a como pretendemos adicionar os temas ao nosso projecto:
− New view – É adicionada uma nova Vista ao projecto actual na qual é carregada a informação
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especificada no ficheiro WMC.
− Layers in the current view – Permite adicionar os temas constantes no WMC na Vista actual.
− Layers in other view – Permite adicionar os temas constantes no WMC numa Vista já
existente. Ao seleccionar esta opção, é apresentada por baixo uma lista com as Vistas
existentes no projecto onde podemos seleccionar aquela a que pretendemos adicionar os
temas.
Quando tivermos terminado de seleccionar as opções, ao clicar no botão “Open”, os temas são
importados conforme tenhamos definido.
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6 - Trabalhar com imagens Raster
Em seguida, devemos seleccionar, sobre a Vista, o rectângulo que contém a área pretendida.
Após seleccionada a área será apresentada uma nova janela. Caso a área seleccionada seja
demasiado pequena, a nova janela não será apresentada e é necessário seleccionar uma área
maior.
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− Mts/pixel – Se for seleccionada a opção de Mts/pixel, fica disponível a caixa de texto de
Mts/pixel onde podemos definir o tamanho do pixel. Ao introduzirmos um valor e pressionar
“Enter”, os valores de escala, altura e largura da imagem são preenchidos automaticamente.
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Quando temos definidas as propriedades da selecção, clicamos em “Select” e abre-se uma nova
janela em que podemos definir a localização do ficheiro, o nome e a sua extensão.
Depois de definido o nome e a extensão do ficheiro, fica disponível o botão de Propriedades que
será diferente conforme a extensão do ficheiro que tivermos escolhido.
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− Block size – Define a quantidade de informação que é lida de cada vez para que possa ser
comprimida. Quanto maior for o Block Size definido maior será a velocidade de compressão,
no entanto, será maior o volume de memória utilizado.
− Photometric – Permite escolher de entre a lista de métodos de interpretação fotométrica.
− Interleave – Esta opção refere-se à forma como a imagem é armazenada. A opção “BAND”
corresponde ao que é chamado de Band-Interleaved ou Band-sequencial (BSQ) que é mais
indicado para aceder à informação espacial ou à cor da banda da imagem. Por outro lado, a
opção “PIXEL” corresponde à Band-Intervealed by Pixel (BIP) que é mais indicado para
manipular uma imagem quando se pretende aceder à informação espectral da imagem.
Algumas vezes os programas só suportam ficheiros armazenados com BIP.
− Compression – Permite definir a compressão que deve ser utilizada de entre a lista de tipos
de compressão disponíveis.
Quando escolhemos a extensão jpg para a imagem as opções disponíveis nas propriedades são:
− Block size – Define a quantidade de informação que é lida de cada vez para que possa ser
comprimida. Quanto maior for o Block Size definido maior será a velocidade de compressão,
no entanto, será maior o volume de memória utilizado.
− Compression – Esta barra permite ajustar o nível de compressão a ser aplicado à imagem.
− Progressive – Permite fazer jpg's progressivos que permitam uma visualização mais rápida
com uma qualidade menor e que vai melhorando conforme se vai esperando.
As opções para Jpeg2000 são semelhantes às do JPG, sem no entanto estar disponível a opção
de realizar jpg's progressivos.
Depois de termos definidos todas as propriedades relativas ao ficheiro raster que vamos criar e
para iniciar o processo de geração do mesmo, devemos clicar em “Ok”. Surgirá uma barra de
99
progresso que nos indica a percentagem do processo que está concluída. Dependendo do
tamanho da imagem e das opções que tomamos relativamente ao seu formato, o processo poderá
demorar apenas alguns segundos ou pode demorar períodos mais longos.
Quando o processo está concluído, é apresentada uma nova janela que nos indica qual a
localização da imagem criada, o tempo que demorou o processo, o tamanho da imagem criada e
se esta foi comprimida ou não.
Para verificar que tudo correu bem com a criação da imagem e com a sua georeferenciação,
podemos adicionar a nova imagem como um novo tema à Vista e aplicar uma transparência.
Com o gvSIG pode ser feita a georeferenciação de imagens que se encontrem nos formatos .tif,
.jpg, .gif e .png com recurso a informação de referência que esteja já georeferenciada e
adicionada à Vista. Esta informação de referência poderá ser tanto vectorial, como raster.
Depois de termos adicionada à Vista a informação que vai servir de referência para a
100
georeferenciação da nova imagem, temos de adicionar a nova imagem à Vista. A nova imagem
pode ser carregada através do comando “Adicionar Capa” e seleccionando o separador
“Georeference”. Para localizar a imagem a georeferenciar devemos clicar no botão “Load”.
A opção “Use image georeferentiation” deverá ser utilizada no caso de a imagem já estar
georeferenciada. Se esse for o caso, a imagem será adicionada à Vista com a georeferenciação
que já estava definida para ela.
Na opção abaixo devemos definir qual é a projecção que está definida na Vista actual.
Para além disso, surge uma nova janela que nos permitirá definir os pontos de controlo para a
georeferenciação da imagem.
101
A localização em que foi adicionada a imagem que pretendemos georeferenciar poderá não ser a
mais adequada para seleccionarmos os pontos de controlo necessários. Existem algumas
ferramentas disponíveis que nos permitem redimensionar a imagem ou movê-la para uma posição
mais favorável para proceder à sua georeferenciação.
− Permite mover a imagem para outra localização na Vista, o que permite colocar a imagem
mais próximo da área a que se refere e assinalar mais facilmente os pontos de controlo.
Depois de colocarmos a imagem na posição que nos parece mais adequada para proceder à
georeferenciação, podemos iniciar o processo. Para isso devemos clicar no botão que activa
o comando que permite definir o primeiro ponto de controlo e seguimos os seguintes passos:
− Sobre a imagem a georeferenciar clicamos num ponto com o qual consigamos estabelecer
uma correspondência na base cartográfica já georefenciada (por defeito, a imagem irá
desaparecer ao clicarmos no ponto, mas se considerarmos necessário podemos alterar esta
definição no separador de opções da janela de “Georeference Image”)
− Sobre a base cartográfica já georeferenciada, clicamos sobre o ponto que corresponde ao
ponto que indicamos na imagem a georeferenciar.
Os pontos que indicamos ficam representados com uma simbologia diferente. O ponto sobre a
imagem a georeferenciar é indicado com um círculo vermelho com uma cruz por cima, enquanto
que o ponto sobre a base georeferenciada é indicado por um quadrado azul com uma cruz por
cima.
102
A imagem do lado esquerdo apresenta o ponto de controlo que definimos sobre a imagem a
georeferenciar e a imagem do direito representa o ponto correspondente indicado sobre a base
georeferenciada.
Recorrendo aos botões ao centro podemos fazer mais ou menos zoom sobre cada uma das
imagens e ajustar a localização de qualquer um dos pontos clicando sobre o mesmo e arrastando-
o para a localização pretendida.
Caso algum dos pontos ou todos os pontos que definimos estejam incorrectos podemos recorrer
às ferramentas e para, respectivamente, apagar o ponto actual ou para apagar todos os
pontos definidos.
Para que a georeferenciação possa ser realizada devem ser seleccionados um mínimo de 3
pontos de controlo. No entanto, para permitir uma georeferenciação mais correcta, é
recomendavél que sejam indicados 9 pontos o mais espaçados possível dentro da imagem para
tentar minimizar as distorções nas áreas que não tenham nenhum ponto de controlo.
103
Ao analisarmos os erros associados a cada um dos pontos podemos verificar existem pontos com
um erro demasiado elevado e que podem prejudicar demasiado o resultado final da
georeferenciação. Nesses casos, é possível desactivar os pontos de maneira a que não entrem
nos cálculos de georeferenciação sem haver necessidade de os eliminar. Para isso basta activar
ou desactivar a check box “Active” que se encontra ao lado da informação das coordenadas dos
pontos.
O separador de “Tabla” permite consultar toda a informação relativa aos pontos definidos como as
coordenadas, erro em x e y e erro e o Root Mean Square que reflecte os desvios do ponto.
− permite gravar os pontos definidos para um ficheiro com a extensão .rmf que é associado
à imagem
− permite gravar toda a informação associada aos pontos (coordenadas e erros) num
ficheiro .csv
− permite carregar pontos de controlo que estejam armazenados num ficheiro .csv
104
− Mostrar numeración de GCP's – permite ligar ou desligar a visualização da numeração dos
pontos de controlo na Vista
− Crear fichero de georreferenciación (worldfile) – permite activar e desactivar a criação
automática de ficheiros de georeferenciação associados à imagem.
− Include the errors in the CSV file – permite escolher se pretendemos ou não que os valores
dos erros sejam integrados nos ficheiros CSV exportados
− Hide the layer after de first point – permite escolher se pretendemos ou não que a imagem
seja apagada após escolhermos o ponto de controlo. Isto poderá facilitar a selecção do ponto
correspondente na base georeferenciada.
− Center view in the selected point – permite escolher se pretendemos que a Vista seja ou
não centrada no ponto que seleccionamos.
− Disable the point layer after the first point – permite escolher se pretendemos ou não que
os pontos já seleccionados sejam apagados ou não após seleccionarmos o primeiro ponto.
A alteração das propriedades relativas ao brilho, contraste e realce das imagens pode ser
bastante útil para um melhor visualização das mesmas ou para destacar um determinado aspecto
relevante da mesma.
Com o gvSIG estas alterações à apresentação das imagens raster pode ser realizada através da
opção “Propriedades da cobertura” que fica disponível quando clicamos com o botão do lado
direito do rato sobre um ficheiro raster na Tabela de Conteúdos.
105
Na nova janela que é apresentada devemos aceder ao separador de “Realce” onde se localizam
as propriedades referidas anteriormente.
Embora as opções se encontrem desactivas por defeito, as mesmas podem ser activadas através
das check boxes no topo de cada um dos paíneis. Se depois de definirmos valores em qualquer
uma das propriedades, desactivarmos as check boxes, os valores definidos não serão aplicados à
imagem.
Para definir novos valores de brilho e contraste para a imagem podemos utilizar as barras
horizontais ou introduzir os valores nas caixas de texto disponíveis à direita das caixas. Os valores
destas propriedades variam entre os -255 e os 255.
Caso a check box “Preview” esteja seleccionada, a imagem será actualizada automaticamente
sem ser necessário recorrer aos botões de “Aplicar” ou de “Aceitar”.
106
Aplicar Transparência a pixels
O gvSIG, para além de permitir aplicar transparência à totalidade de uma imagem raster, permite
aplicar transparência a determinados pixels baseado na cor dos mesmos. Acedendo às
propriedades do raster e seleccionando o separador de “Transparência” surge a janela que nos
permite escolher as cores dos pixels a que pretendemos aplicar transparência.
Seleccionando a opção “Activate” ficam disponíveis as caixas de texto onde podemos introduzir os
valores RGB dos pixels a que queremos aplicar transparência.
As opções “And” e “Or” disponibilizam duas formas distintas de seleccionar os pixels. No caso de
seleccionarmos a opção “And” apenas aos pixels que tenham os 3 valores RGB iguais aos valores
que definimos, será aplicada a transparência. No caso de seleccionarmos a opção “Or” bastará
que apenas um dos valores RGB do pixel corresponda ao que definimos para que seja aplicada
transparência a esse pixel.
Após definirmos os valores RGB e o operador a utilizar, bastará premir o botão para adicionar
esse critério à lista do lado direito. Podem ser adicionados diversos critérios em simultâneo à lista.
Caso pretendamos remover um conjunto de valores da lista do lado direito, basta seleccionar o
conjunto a eliminar na lista do lado direito e premir o botão .
Quando estamos a trabalhar com muitas imagens raster ao mesmo tempo (por exemplo com um
conjunto de ortofotos) pode tornar-se um pouco complicado perceber efectivamente com qual das
imagens estamos a trabalhar.
Para ajudar a identificar e seleccionar uma imagens nestes casos, o gvSIG dispõe de uma
107
ferramenta que permite clicar numa imagem e fazer com que essa imagem seja seleccionada na
Tabela de Conteúdos.
Essa ferramenta pode ser acedida através do botão na barra de ferramentas ou do menú
“Vista” e “Selecção”. Depois de seleccionada a ferramenta, basta clicar sobre a imagem que
pretendemos seleccionar na Vista e, automaticamente, a imagem correspondente fica
seleccionada na Tabela de Conteúdos.
108
7 – Tabelas de Atributos
− Linha ou Registo – representa a informação de cada uma das entidades que compõem o
tema em causa
− Coluna ou Campo – representa os diversos atributos que estão associados às entidades
− Célula – corresponde ao cruzamento de uma linha com uma coluna. Ou seja, indica qual é o
valor de um determinado atributo para uma determinada entidade.
− Informação dos registos – No canto inferior esquerdo da janela é apresentada a informação
referente ao total de registos existentes na tabela e quantos deles se encontram actualmente
seleccionados.
Os registos presentes na tabela podem ser seleccionados clicando neles com a tecla esquerda do
rato. Caso se pretenda seleccionar diversos registos em simultâneo pode clicar-se com a tecla
esquerda do rato mantendo premidos as teclas de Ctrl ou de Shift.
Adicionar tabelas
109
No Gestor de Projectos devemos seleccionar o tipo de documentos “Tabela” e premir o botão
“Novo”.
Irá surgir uma nova janela que nos permite seleccionar a tabela que pretendemos adicionar. Esta
poderá ser adicionada a partir de um ficheiro ou a partir de uma ligação a uma base de dados
externa.
110
Caso a tabela a adicionar seja proveniente de uma ligação a uma base de dados externa, é
necessário seleccionar o separador “Base de Dados” e preencher as propriedades que permitirão
ao software aceder a essa base de dados. O gvSIG consegue importar tabelas de diversos tipos
de bases de dados como sejam ODBC, GDBMS HSQLDB, MySQL, PostgreSQL ou Oracle.
Em qualquer dos casos, depois de definir a tabela a adicionar, devemos clicar em “Aceitar” e a
tabela será importada e apresentada. Se consultarmos o Gestor de Projectos, será possível
verificar também que a tabela se encontra listada.
Quando nos encontramos a trabalhar com uma Vista e consultamos a Tabela de Atributos de um
determinado tema através da ferramenta , a tabela de atributos desse tema é apresentada e,
a partir desse momento, a mesma é também adicionada às tabelas presentes no Gestor de
Projectos.
Quando a tabela já está adicionada ao projecto podemos aceder e editar algumas propriedades
dessa tabela. Essas propriedades podem ser acedidas seleccionando uma tabela no Gestor de
Projectos e clicando no botão “Propriedades”.
111
Podem ser editadas 4 propriedades de uma tabela:
− Nome: Permite alterar o nome da tabela
− Data de Criação: Permite alterar a data em que a tabela foi adicionada ao projecto
− Proprietário: Permite indicar o nome do proprietário ou responsável pela Tabela
− Comentários: Permite escrever alguns comentários em relação à tabela que possam
esclarecer as pessoas que possam aceder ao projecto
Quando estamos a visualizar os dados existentes numa tabela podemos também consultar
algumas estatísticas associadas aos campos numéricos que fazem parte da tabela.
Para consultar as estatísticas de um campo devemos seleccionar esse campo clicando no nome
do mesmo no topo da tabela. Se esse campo for numérico (condição obrigatória para consultar as
São calculadas algumas estatísticas básicas como a Soma, a Média, Valores Máximos e Mínimos,
Intervalo, Variância e o Desvio-Padrão e apresentadas numa janela.
112
Podem ser calculadas estatísticas relativas a apenas alguns dos registos da tabela. Para isso,
depois de seleccionar o campo sobre o qual queremos obter as estatísticas, devem ser
seleccionados os registos que queremos que sejam tidos em conta para o cálculo das estatísticas.
Ao clicar no comando de estatísticas surge a janela com os valores das estatísticas relativas aos
registos que se encontravam seleccionados.
Filtros
Os filtros permitem seleccionar registos da tabela com base nos seus atributos com recurso a
operadores e a opções de cálculo que se encontram disponíveis.
Para aceder à janela de Filtros deve utilizar-se o botão que se encontra na barra de
ferramentas ou através do menú “Tabela”.
113
selecção:
− Novo Conjunto – permite seleccionar todos os registos que correspondem ao
critério definido num novo conjunto, apagando toda e qualquer selecção que
tivesse sido realizada anteriomente.
− Adicionar ao conjunto – permite adicionar os registos que correspondem ao
critério definido a um conjunto que tivesse sido seleccionado anteriormente, ou
seja, não elimina a selecção que tinha sido realizada anteriormente.
− Seleccionar o conjunto - Permite seleccionar os registos que correspondem ao
critério definido dentro de um conjunto de registos que estava previamente
seleccionado.
Reordenamento de registos
Existem algumas ferramentas que permitem reordenar os registos de uma tabela de atributos de
maneira a que possamos consultá-los com maior facilidade. Essas ferramentas permitem ordenar
os registos por ordem ascendente ou descendente ou promover para o topo da tabela um
conjunto de registos que esteja seleccionado.
A ordem ascendente ordena os valores numéricos do mais pequeno para o maior e os campos de
texto de A a Z. Por oposição a ordem descendente ordena os valores numéricos do maior para o
menor e os campos de texto de Z a A.
Após aplicarmos um filtro numa tabela de atributos para seleccionarmos alguns registos, esses
registos ficam espalhados pela tabela, se os quisermos visualizar todos em sequência podemos
utilizar a ferramenta na barra de ferramentas ou através do menú “Tabela”.
114
As ferramentas de União ( ) e de Ligação ( ) permitem juntar duas tabelas distintas com
base num campo que ambas tenham em comum.
Os passos para realizar ambas as operações são bastante semelhantes. Depois de clicar no
botão correspondente na barra de ferramentas ou no menú “Tabela” devem ser seguidos os
seguintes passos:
1. Seleccionar a tabela inicial da União/Ligação (Tabela principal para onde vão ser
integrados os dados):
2. Seleccionar o campo da tabela inicial que vai servir de referência para a União/Ligação:
4. Seleccionar o campo da segunda tabela que será tido em conta para a União/Ligação das
tabelas:
115
Quando o processo estiver concluído, ao abrirmos a tabela verificamos que os campos que foram
incorporados na tabela podem ser identificados pelo nome uma vez que, no caso de uma União, o
nome do campo integrado passou a ser “join_nome do campo”. No caso de uma ligação, os
campos integrados passam a ter o nome “link_nome do campo”.
O que distingue uma União de uma Ligação é que, numa União, os dados são adicionados à
tabela inicial e se os dados da tabela que foi adicionada forem alterados, essas alterações não se
irão reflectir na tabela inicial. No caso de uma Ligação, todas as alterações à tabela secundária
vão reflectir-se nos dados apresentados na tabela inicial.
8 – Calculadora de Campos
A Calculadora de campos permite realizar diversos cálculos com os campos de uma tabela de
atributos. Esses cálculos poderão ser para obter áreas, comprimentos, converter formatos de
dados, obter novos valores com base em dados já existentes, etc.
Para aceder à Calculadora de campos deve estar iniciada uma sessão de edição.
A edição pode ser de um tema que esteja já adicionado à Vista e que pode ser iniciada através do
menú contextual que é apresentado quando clicamos sobre o tema na Tabela de Conteúdos.
Pode ser também a edição de uma tabela de atributos que tenhamos adicionado ao projecto o
que implica que a sessão de edição seja iniciada através da opção “Start Edition” no menú
“Tabela”.
No caso de um novo tema que tenhamos acabado de criar, ele é adicionado automaticamente
com a sessão de edição iniciada.
116
Quando a sessão de edição estiver iniciada, podemos aceder à tabela de atributos e seleccionar o
campo no qual vamos realizar as operações com a Calculadora de campos. Para isso é
necessário clicar no cabeçalho onde se encontra o nome do campo.
Nesse momento fica disponível o botão que permite aceder à Calculadora de campos.
A primeira vez que acedemos à Calculadora de campos é apresentada uma janela que indica que
os operadores estão a ser carregados. Ao terminar o carregamento é apresentada a Calculadora
de Campos.
− Operator – Indica qual é o comando seleccionado e a expressão que permite que ele seja
executado
− Parameter - Indica qual o tipo do campo que deve ser introduzido como parâmetro para
permitir que o cálculo seja realizado. Estes parâmetros podem ser de 3 tipos diferentes:
− Numerical (campo com números inteiros ou decimais),
117
− String (campo de texto)
− Date (campo com uma data).
− Returns – Indica o tipo de dados que são devolvidos como resultado dos cálculos realizados.
Os resultados obtidos podem ser:
− Numeric - o resultado será um número inteiro ou decimal
− Boolean - devolve um valor de verdadeiro ou falso. No caso de o campo em que os
resultados vão ser apresentados ser um campo numérico, os resultados vão ser
apresentados como “1” ou “0” conforme os resultados sejam “True” ou “False”.
− Date – o resultado será devolvido na forma de uma data pelo que o campo de saída
deverá ser desse tipo.
− Descrição – É apresentada uma breve descrição do comando seleccionado bem como
algumas condições especiais associadas a ele que possam existir.
118
Aqui é indicado qual é o campo em que serão introduzidos os resultados dos cálculos a realizar
(“Column:”) e é apresentada a expressão que vai ser calculada. Para adicionar campos ou
comandos da secção anterior à expressão basta fazer duplo clique sobre o nome do mesmo.
9 – Ferramentas de Edição
As ferrramentas de edição podem subdividir-se em dois conjuntos distintos. Por um lado, existem
as ferramentas de edição gráfica que permitem criar, editar e eliminar elementos gráficos de um
tema. Por outro lado, estão disponíveis as ferramentas de edição alfanumérica que permitem
introduzir, editar e eliminar os atributos associados aos elementos gráficos existentes.
Quer pretendamos realizar uma edição gráfica ou alfanumérica é necessário que esteja iniciada
uma sessão de edição de um tema. Para iniciar a sessão de edição é necessário clicar sobre o
tema que pretendemos editar na Tabela de Conteúdos e seleccionar a opção “Start Edition”.
O tema que estamos a editar fica de imediato indicado com letras a cor vermelha na Tabela de
Conteúdos.
Ficam também disponíveis dois novos conjuntos de botões na barra de ferramentas que
correspondem às funcionalidades de inserção e de modificação de elementos. Os botões de
inserção disponíveis dependem do tipo de implementação gráfica do ficheiro que estamos a editar
119
(pontos, linhas ou polígonos). Os comandos que se encontram nestas barras podem também ser
acedidos através do menú “Geometry”.
Na Vista Geográfica surge também uma nova ferramenta: a Consola de Comandos. Esta
ferramenta permite introduzir comandos através do teclado que depois serão executados sobre os
elementos da Vista Geográfica.
Esta ferramenta pode ser minimizada ou maximizada com recurso aos dois botões existentes no
canto superior da janela.
Os comandos ou ordens devem ser introduzidos com o teclado e depois deve ser premida a tecla
“Enter”. Quando os comandos são introduzidos são apresentadas as opções disponíveis para
continuar a edição.
Por exemplo, ao introduzir o comando “Rectangle”, aparece a indicação que devemos seleccionar
qual o primeiro ponto do rectângulo que pretendemos desenhar. Depois de introduzir o ponto
inicial surge a lista de opções que nos indica que devemos clicar no canto oposto do rectângulo
que pretendemos criar ou então introduzir a opção “C” para indicar que pretendemos desenhar um
quadrado (“square”).
É possível editar diversos temas ao mesmo tempo sendo que as alterações realizadas são
realizadas sobre o tema que estiver activo na Tabela de Conteúdos.
Para terminar a edição de um tema é necessário clicar sobre o tema na Tabela de Conteúdos e no
menú contextual que surge seleccionar a opção de “Finish Edition”.
120
Propriedades da Edição
Após ter iniciado uma sessão de edição, surge uma nova opção no menú contextual disponível ao
clicarmos num tema na Tabela de Conteúdos. Essa é a opção de “Edition Properties”.
Snapping
Ao aceder à opção de “Edition Properties”, as primeiras opções que podemos configurar referem-
se ao snapping.
O snapping é o que permite que dois elementos sejam movidos até que se toquem e as
coordenadas dos pontos que os unem sejam as mesmas. Por exemplo, ao vectorizar um tema de
121
linhas nem sempre é fácil vectorizar e garantir que duas linhas se tocam. O snapping permite que,
se dois pontos de duas linhas distintas estiverem a menos de uma distância de tolerância
determinada, a linha que estamos a desenhar seja esticada de maneira a que os dois pontos
tenham as mesmas coordenadas e a ligação entre ambas seja garantida.
Flatness
No gvSIG, as linhas curvas e os círculos são compostas por um conjunto de secções rectas. Esta
configuração permite definir qual será o tamanho mínimo dessas secções. Para isso devemos
introduzir o valor que pretendemos na caixa de texto disponível.
Grid
Esta opção permite configurar uma grelha que pode ser apresentada sobre os gráficos
representados na Vista Geográfica. Esta grelha poderá ser importante para facilitar o desenho dos
objectos dando uma melhor percepção da distância entre eles e permitindo realizar um melhor
alinhamento dos mesmos.
− Show grid – permite configurar se a grelha será ou não visível na Vista Geográfica
− Adjust grid – se esta opção estiver seleccionada, os pontos que forem definidos para os
objectos a serem desenhados apenas poderão corresponder com os pontos que constituem a
122
grelha.
− Distâncias X e Y – Permite definir qual é o intervalo entre os pontos da grelha em X e em Y.
Esta opção permite definir quantas linhas são guardadas em memória para serem processadas.
Quanto maior o número de linhas guardadas mais rápidas serão as operações a realizar.
Pilha de Comandos
Quando estamos a realizar a edição de um tema por vezes temos necessidade de desfazer
algumas das alterações que realizamos. Para além das ferramentas habituais de Undo ( ) e
Redo ( ), o gvSIG disponibiliza uma outra ferramenta que permite uma maior controlo sobre as
operações que estam os a desfazer ou refazer. Essa ferramenta é a Pilha de Comandos que pode
ser acedida através do botão ou através do menú “File”.
Ao acedermos à Pilha de Comandos após termos realizado algumas operações de edição, é-nos
apresentada uma janela com a lista de operações que foram realizadas sobre o tema. As
operações que aparecem listadas são apenas aquelas que se realizaram após a última vez que
as alterações ao tema foram gravadas.
123
Através da barra lateral que surge no lado esquerdo da janela é possível fazê-la deslizar e
seleccionar os comandos que pretendemos desfazer. Ao seleccionarmos desfazer alguns dos
comandos, a Vista Geográfica vai automaticamente reflectindo essas alterações.
De notar que a Pilha de comandos não permite desfazer um comando específico da lista. Ou seja,
para desfazermos um comando é necessário retroceder até ao momento em que esse foi
executado, desfazendo igualmente todos os comandos que foram realizados entretanto.
Ferramentas de Desenho
A criação de novos objectos pode ser realizada com recurso às ferramentas de desenho e
clicando sobre a Vista ou utilizando a Consola de Comandos.
Para introduzir pontos através da Consola de Comandos podem ser utilizados dois tipos de
coordenadas:
− Coordenadas Cartesianas: definem um ponto baseado nas coordenadas X e Y.
− Coordenadas Polares: definem um ponto baseado numa distância e num ângulo em
relação ao eixo horizontal
Os valores de X e Y devem ser introduzidos separados por uma vírgula. Estes valores podem ser
124
positivos ou negativos e inteiros ou decimais. Os números decimais devem ser indicados com “.” a
separar a parte inteira do valor da parte decimal.
As coordenadas do primeiro ponto que introduzimos devem ser absolutas uma vez que não existe
outro ponto que possa ser tido como referência sem ser o ponto de origem das coordenadas. A
partir daí podem ser utilizadas coordenadas relativas que devem apenas ser utilizadas se
soubermos as coordenadas do novo ponto a partir do anterior. Para introduzir coordenadas
relativas devemos colocar o símbolo “@” antes dos valores de X e Y que indicam a distância do
ponto em relação ao anterior.
As coordenadas polares indicam a localização do novo ponto com base na sua distância e o
ângulo em relação ao ponto anterior. O valor da distância e do ângulo são separados pelo símbolo
“<”. Os valores dos ângulos aumentam no sentido contrário aos ponteiros do relógio e diminuem
no sentido dos ponteiros do relógio.
Esta forma de introdução dos pontos é válidas para todos os tipos de temas vectoriais quer sejam
de pontos, linhas ou áreas.
As ferramentas que permitem criar novos elementos gráficos encontram-se dentro da barra de
ferramentas “Insert” ou no menú “Geometry” opção “Insert”.
As ferramentas que se encontram disponíveis dependem do tipo de ficheiro que estamos a editar.
Por exemplo, quando estamos a editar um tema de polígonos as ferramentas de pontos não estão
disponíveis uma vez que os pontos apenas podem ser inseridos em temas de pontos. Da mesma
forma, quando estamos a editar um tema de pontos as ferramentas de linhas e polígonos também
não estão disponíveis.
125
− Point ( )– Para introduzir um ponto apenas é necessário, depois de seleccionar a
ferramenta de ponto, clicar sobre a Vista Geográfica no local onde pretendemos localizar o
ponto.
Para criar um ponto a partir da Consola de Comandos basta escrever a expressão “point” e
depois introduzir os pontos clicando na Vista ou introduzindo as coordenadas na Consola tal
como foi explicado no ponto anterior deste manual.
− Line ( )– Esta ferramenta permite inserir segmentos de recta que compõem a linha que
representa a entidade. Depois de introduzir o primeiro ponto, uma linha é esticada desse ponto
até ao cursor o que permite previsualizar qual será a posição da linha que vamos traçar.
Para criar uma linha através da Consola de Comandos é necessário escrever a expressão
“line” e posteriormente introduzir os vértices da linha clicando na Vista ou escrevendo as
coordenadas na Consola.
− Arc ( )– Esta ferramenta permite inserir um arco indicando 3 pontos que serão o seu ponto
inicial, final e o ponto intermédio por onde um círculo imaginário, do qual o arco faria parte,
passaria.
Se preferirmos utilizar a Consola de comandos para introduzir o arco devemos utilizar a
expressão “arc”. Em seguida, será solicitado que sejam introduzidos sucessivamente os 3
pontos necessários para representar o arco.
126
e seleccionar a opção “Internal arc”.
Ao mover o rato depois de seleccionar esta opção é apresentada uma previsão do arco que
será criado ao clicarmos com o botão esquerdo do rato numa localização.
Para voltar a desenhar linhas devemos clicar com o botão direito do rato e no menú contextual
devemos seleccionar a opção “Internal line”.
Se quisermos desenhar uma linha que feche a polilinha fazendo o último ponto corresponder
com o primeiro devemos no menú contextual seleccionar a opção “Close polyline”.
Tal como acontecia com as restantes ferramentas, também é possível desenhar polilinhas com
recurso à Consola de Comandos. Para isso é necessário introduzir a expressão “polyline”.
Depois de introduzir as coordenadas do primeiro ponto, podemos introduzir um segundo ponto
ou introduzir os comandos “A” para desenhar um arco ou “C” para fechar a polilinha. Depois
de introduzir um arco podemos voltar a introduzir linhas com o comando “N”.
− Polygon ( )– Esta ferramenta permite desenhar polígonos regulares que serão tratados
como polilinhas. Para introduzir o polígono, depois de seleccionar a ferramenta, devemos
clicar na Vista Geográfica no ponto central do polígono. De imediato surge uma
previsualização do polígono que vamos criar. Clicando com o botão direito do rato podemos
seleccionar no menú contextual se pretendemos que o polígono seja inscrito ou circunscreva o
círculo apresentado.
Para alterar o número de lados do polígono a desenhar, devemos introduzir o número de lados
pretendido na Consola de Comandos imediatamente após seleccionarmos a ferramenta de
polígonos.
Se pretendermos desenhar um polígono apenas com recurso à Consola de Comandos
devemos introduzir a expressão “polygon”, definir o número de lados do polígono, as
coordenadas do ponto central do polígono, definir se o polígono deve ser inscrito ou
circunscrito no círculo com recurso aos comandos “I” ou “C” e, por último, definir o raio do
polígono nas unidades que estão definidas para a Vista.
127
− Rectangle ( )– Esta ferramenta permite desenhar um rectângulo indicando dois dos seus
vértices diagonalmente opostos. Depois de seleccionar a ferramenta devemos indicar a
posição de um dos vértices do rectângulo. Ao movermos o rato verificamos que é apresentada
uma previsão do rectângulo que estamos a desenhar. Para concluir o rectângulo basta clicar
num outro ponto que indique a localização do vértice oposto ao primeiro que definimos.
Se preferirmos utilizar a Consola de Comandos devemos introduzir a expressão “rectangle” e
definir as coordenadas dos dois pontos diagonalmente opostos do rectângulo.
Para desenhar um quadrado, que não é mais que um rectângulo com 4 lados iguais, o gvSIG
proporciona ferramentas que evitam erros. Se recorrermos ao desenho directamente na Vista
Geográfica, depois de definirmos o primeiro ponto, se clicarmos com o botão direito do rato irá
surgir um menú contextual onde podemos seleccionar a opção “Corner”.
A partir desse momento o cursor altera-se e apresenta uma previsão do quadrado que
podemos desenhar, permitindo apenas que com o próximo clique seja criado um quadrado.
128
− Circle ( )– Através desta ferramenta podem ser desenhados círculos de duas formas
distintas. Na primeira forma devemos clicar no ponto central do círculo e depois, com uma
previsualização do círculo, definir o raio desse círculo.
A segunda forma de desenhar o círculo é através da definição de 3 pontos. Através desta
opção podemos indicar 3 pontos do limite do círculo que pretendemos desenhar e o programa
desenha automaticamente o círculo. Para activar esta opção, depois de seleccionar a
ferramenta, devemos clicar com o botão direito do rato na Vista Geográfica e seleccionar no
menú contextual a opção de “3P”.
− Ellipse ( )– Esta ferramenta permite desenhar elipses na Vista Geográfica. Uma elipse é
definida por um eixo e pela distância do segundo eixo ao centro da elipse. Para desenhar uma
elipse, depois de seleccionar a ferramenta, indicamos a localização do primeiro ponto do eixo
da elipse. Nesse momento surge uma linha que nos permite visualizar o eixo que vamos
desenhar. Depois de indicarmos o ponto final desse eixo, resta indicar qual a distância do
segundo eixo ao centro da elipse, sempre com uma previsão da elipse visível.
Para desenhar uma elipse a partir da Consola de Comandos devemos introduzir a expressão
“ellipse”. Depois disso, é necessário indicar as coordenadas do primeiro ponto, as
coordenadas do ponto final desse eixo e, por fim, a distância do segundo eixo em relação ao
eixo da elipse.
129
Ferramentas de Selecção
O gvSIG permite realizar selecções simples e selecções complexas de elementos nos temas que
estamos a editar. Estas selecções de elementos são importantes porque permitem posteriormente
modificar esses elementos.
A ferramenta de selecção simples pode ser acedida através do botão ou através do menú
“Geometry” e opção “Seleccionar”.
Depois de seleccionarmos a ferramenta devemos clicar com o botão direito do rato na Vista
Geográfica o que fará surgir um menú contextual com as diversas opções que podemos
seleccionar:
130
− Out of rectangle – Permite desenhar um rectângulo e seleccionar todos os elementos que se
situam fora desse rectângulo
− Inside polygon – Permite desenhar um polígono e seleccionar os elementos que estão
totalmente contidos dentro do mesmo.
− Intersects/Contains polygon – Permite desenhar um polígono e seleccionar todos os
elementos que estão contidos ou que interceptam esse polígono.
− Out of polygon – Permite desenhar um polígono e seleccionar todos os elementos que se
encontram fora desse polígono.
− Inside circle – Permite desenhar um círculo e seleccionar todos os elementos que se
encontrem totalmente dentro do círculo.
− Intersects/Contains circle – Permite desenhar um círculo e seleccionar todos os elementos
que estão contidos ou que interceptam o círculo.
− Out of circle – Permite desenhar um círculo e seleccionar todos os elementos que estejam
fora desse círculo.
− Seleccionar todos – Esta opção selecciona todos os elementos que fazem parte do tema.
As ferramentas de selecção podem também ser utilizadas através da Consola de Comandos. Para
isso é necessário utilizar os comandos “select” ou “complex selection” respectivamente se
pretendermos utilizar a selecção simples ou a selecção complexa.
131
− Inside of Circle – IC
− Out of Rectangle – OR
− Inside Polygon – IP
− Intersects/Contains Polygon – CP
− Out of Polygon – OP
− Intersects/Contains Circle – CC
− Out of Circle – OC
Depois de seleccionada a opção pretendida devem ser indicadas as coordenadas dos pontos que
definem a área a que pretendemos aplicar a selecção.
Ferramentas de Modificação
As ferramentas de modificação permitem alterar elementos que tenham sido previamente criados.
Estas ferramentas encontram-se disponíveis na barra de ferramentas de “Modificar” ou no menú
“Geometry” dentro da opção “Modify”.
132
− Symmetry ( )– A ferramenta de “Symmetry” permite criar um elemento simétrico a um já
existente com base num eixo que é definido pelo utilizador. Depois de seleccionar o elemento
que pretendemos replicar e seleccionar a ferramenta de “Symmetry”, devemos definir qual
será o primeiro ponto do eixo de simetria a ser utilizado clicando sobre a Vista Geográfica. A
partir desse momento e conforme movermos o rato, será apresentada uma previsão a
vermelho de onde se localizará a imagem simétrica conforme a localização que formos atribuir
ao ponto final do eixo de simetria. Quando definimos o ponto final do eixo clicando na Vista
Geográfica, o elemento simétrico é criado.
Também esta ferramenta pode ser utilizada através da Consola de Comandos. Para isso, deve
ser introduzido o comando “symmetry” depois de termos seleccionado o elemento a replicar. É
então solicitado que sejam introduzidas as coordenadas dos dois pontos que definem o eixo
de simetria. Para terminar devemos indicar se pretendemos que o elemento de origem seja
eliminado ou não. Caso pretendamos que este seja mantido devemos introduzir a opção “N”,
caso contrário devemos introduzir a opção “Y”.
133
redimensionamento dos elementos pode ser realizado através da opção de factor de escala ou
da opção por referência.
Para utilizar a opção de factor de escala, depois de seleccionarmos o elemento e a ferramenta
de “Scale”, é necessário definir um ponto que vai de servir de base para redimensionar o
elemento. É criada uma imagem a cinzento que no permite perceber com que dimensão ficará
o elemento. Quanto mais nos afastamos do ponto de base definido, maior ficará o elemento e
quanto mais nos aproximarmos dele, menor será o elemento, sendo que o factor de escala
aplicado aos eixos X e Y será o mesmo. Quando tivermos a dimensão pretendida do
elemento, devemos clicar mais uma vez na Vista Geográfica para aceitar essa dimensão.
Se pretendermos utilizar o método de redimensionamento por referência, devemos seleccionar
o elemento a redimensionar e a ferramenta de “Scale”. Devemos seleccionar em seguida o
ponto de base e posteriomente clicar com o botão direito do rato na Vista Geográfica e, no
menú contextual, seleccionar a opção “Reference”.
Os passos seguintes são indicar quais os pontos iniciais e finais, primeiro da linha de
referência e depois da linha de escala conforme é indicado também na Consola de Comandos.
Tal como nas restantes ferramentas, também o redimensionamento pode ser realizado com
recurso à Consola de Comandos.
Para realizar o redimensionamento com base no Factor de Escala, depois de seleccionarmos
o elemento, deve ser introduzido na Consola de Comandos a expressão “Scale”. Devem
depois ser indicadas as coordenadas do ponto de referência para o redimensionamento. O
passo seguinte é a indicação de qual é o factor de escala a utilizar. Se não for indicado
qualquer factor de escala, o valor utilizado por defeito será 2. Para aumentar a dimensão de
um elemento deve ser utilizado um factor de escala superior a 1, para diminuir o elemento
deve ser introduzido um factor entre 0 e 1.
No caso de redimensionamento por referência, deve ser também seleccionado o elementos e
introduzida a expressão “Scale”. Deve também ser definido o ponto de referência e,
posteriormente, ser introduzido o comando “R” para indicar que pretendemos realizar o
redimensionamento por referência. Em seguida, devem ser introduzidas as coordenadas dos
pontos de origem e finais das linhas de referência e de escala.
− Move ( ) – Esta ferramenta permite mover elementos já existentes para novas localização
134
ao longo de um vector definido pelo utilizador. Para utilizar esta ferramenta, depois de
seleccionar o elemento a mover e a ferramenta, devemos seleccionar na Vista Geográfica o
ponto do elemento que pretendemos mover. Automaticamente é gerada uma previsão do
elemento que, ao movermos o rato, permite verificar onde o mesmo se irá localizar. Quando o
tivermos na localização pretendida, clicamos na Vista Geográfica para definir a nova posição
do elemento.
Se preferirmos utilizar a Consola de Comandos para mover um elemento devemos utilizar o
comando “move”. Em seguida, devemos introduzir as coordenadas do ponto a mover e as
coordenadas de destino do mesmo.
− Edit vertex ( ) – Esta ferramenta permite navegar pelos vértices de um elemento que esteja
seleccionado e apagar esses vértices ou criar outros novos. Para editar os vértices de um
elemento é necessário seleccioná-lo e activar a ferramenta “Edit Vertex”. Um dos vértices do
elemento aparece então indicado com uma cruz vermelha. Clicando com o botão direito do
rato no elemento é apresentado um menú contextual que nos mostra as opções de edição que
temos disponíveis.
A opção “Seguinte” navegar para o vértice que se segue ao que está actualmente
seleccionado, a opção “Previous” permite navegar para o vértice imediatamente anterior ao
seleccionado actualmente, a opção “Adicionar” permite adicionar um novo vértice (depois de
seleccionar a opção basta clicar na localização onde pretendemos localizar o novo vértice) e
“Delete” que permite eliminar o vértice que está seleccionado actualmente.
− Internal polygon ()– Com esta ferramenta é possível desenhar polígonos dentro de polígonos
135
já existentes. Depois de seleccionar o elemento com que pretendemos trabalhar e a
ferramenta de “Edit Vertex”, podemos começar a desenhar os vértices dentro do polígono.
Quando terminarmos a introdução dos vértices, é necessário clicar com a tecla do lado direito
do rato e seleccionar a opção “End”.
Para realizar a mesma operação com a Consola de Comandos, deve ser introduzido o
comando “Internal Polygon”. Depois devem ser introduzidas as coordenadas dos vértices que
definem o novo polígono. Quando tivermos introduzido todas as coordenadas devemos
introduzir o comando “E” para terminar e criar o polígono interno.
Edição Alfanumérica
Nas linhas encontram-se representados todos os elementos que constituem o tema, enquanto que
nas colunas se encontram os atributos ou variáveis associados a esses elementos.
As tabelas podem classificar-se genericamente como tabelas internas e como tabelas externas.
As tabelas internas são aquelas que se encontram associadas a um tema que está já adicionado
a uma Vista existente no projecto. As tabelas externas são tabelas que podem ou não estar
associadas a temas de informação geográfica e que podem ser associadas a um projecto mesmo
sem o tema estar associado a uma Vista.
Em qualquer um dos casos, para editar os dados que estão nas tabelas é necessário que estejam
iniciadas sessões de edição.
136
Para iniciar uma sessão de edição numa tabela interna (cujo tema se encontra adicionado a uma
Vista do projecto), como visto nos pontos anteriores deste manual, é necessário na Tabela de
Conteúdos da Vista clicar com o botão direito do rato sobre o nome do tema e, no menú
contextual, seleccionar a opção “Start Edition”.
Para iniciar uma sessão de edição numa tabela externa, depois de adicionar a tabela ao projecto
e a mesma ser automaticamente apresentada (Ver ponto Adicionar Tabelas deste manual), é
necessário seleccionar a opção “Start Edition” dentro do menú “Tabela”.
Adição de registos
No caso de uma tabela que esteja já adicionada a um tema (Tabela Interna), ao adicionarmos um
elemento gráfico na Vista Geográfica é automaticamente criado uma nova linha em branco dentro
da tabela de atributos e que corresponde a esse elemento gráfico. Podemos preencher os
campos com a informação correspondente a esse elemento e premir “Enter” para terminar.
Já para as tabelas externas, uma vez que não possuem as geometrias associadas, para adicionar
um novo registo a esta tabela é necessário utilizar a ferramenta “Insert row” disponível no menú
“Tabela”. Uma nova linha em branco é adicionada no final da tabela e podemos preenchê-la com a
informação que pretendemos adicionar.
137
Modificação de Registos
Se clicarmos com o botão esquerdo do rato numa célula, o aspecto da mesma alterar-se-á e
poderemos editar a informação que se encontra inscrita na mesma.
Numa tabela externa, para modificarmos a informação devemos localizar a célula que contém a
informação que pretendemos alterar, clicar na mesma e alterar os dados.
138
Remoção de Registos
Para poder proceder à remoção de registos os mesmos devem ser previamente seleccionados.
Em tabelas internas, a selecção de registos pode ser realizada tanto na Vista Geográfica, como
directamente na Tabela de Atributos.
No caso das tabelas externas, a selecção deve ser realizada na própria tabela.
Em ambos os casos, para eliminar um registo deve utilizar-se a opção “Remove row” dentro do
menú “Tabela”.
Se estivermos a trabalhar com uma tabela interna, o registo é então eliminado da tabela de
atributos e o elemento gráfico correspondente é também eliminado da Vista Geográfica.
Gestão de Campos
139
Quando a opção é seleccionada é apresentada uma nova janela com todos os campos que fazem
parte da tabela que se encontra seleccionada.
A informação sobre o nome dos campos é acompanhada por outras informações relativas aos
mesmos como sejam o tipo de dados, o número de caracteres permitidos, o número de casas
decimais e o valor por defeito.
Do lado direito encontram-se 3 botões que permitem então adicionar, renomear e apagar os
campos presentes na tabela.
A clicar no botão “New Field” é apresentada uma nova janela em que temos de definir:
− Field name – O nome do campo que será adicionado à tabela
− Type – O tipo de dados que serão integrados no campo que podem ser Booleano, Data,
Inteiro, Decimal (Double) ou Texto (String).
− Lenght – O número máximo de caracteres que poderá ser inserido numa célula (o máximo
permitido é 254)
− Precision – O número de casas decimais permitido no campo, no caso de se tratar de um
campo numérico.
− Default Value – Qual o valor que o campo terá por defeito no caso de não ser introduzida
140
qualquer informação
10 – Operações de Geoprocessamento
141
Se seleccionarmos um dos geoprocessos existentes, para além de ficar disponível o botão “Open
Geoprocess”, o lado direito da janela é preenchido com uma explicação textual e ilustrada sobre o
geoprocesso seleccionado.
Por vezes, ao abrir um geoprocesso, surge uma janela que nos questiona sobre se pretendemos
criar um índice espacial para o tema que vai ser trabalhado com o geoprocesso. Este é um
processo interno do programa que apenas é realizado uma vez por tema e por projecto e que
permite acelerar as intercepções espaciais entre os temas. Para aceitar a criação desse índice
espacial deve ser seleccionada a opção “Sim”.
Nos pontos seguintes serão apresentados os vários geoprocessos que se encontram disponíveis
na Caixa de Ferramentas de Geoprocessamento.
142
Buffer
Este geoprocesso permite criar um novo tema vectorial que representa as áreas de influência em
torno dos elementos de temas vectoriais de pontos, linhas ou polígonos. Com base numa
distância definida são definidos diversos círculos concêntricos em torno dos elementos do tema de
entrada. No caso de o tema de referência ser um tema de polígonos, a área de influência pode ser
calculada igualmente para o interior do polígono.
Esta ferramenta pode ser utilizada para diversos fins como sejam:
− Verificar que áreas não dispõem de um determinado equipamento a uma distância definida
− Verificar pontos que não cumprem uma distância definida entre si
− Verificar que construções se encontram a uma distância abaixo da regulamentar das vias
de comunicação.
− Input cover – Carregando na seta da dropbox são apresentados todos os temas que se
encontram disponíveis na Vista e que podem ser utilizados para gerar o buffer. Se o tema que
seleccionarmos tiver já alguns dos elementos seleccionados, fica disponível a opção de criar o
buffer apenas para elementos que estão seleccionados. Para isso é necessário seleccionar a
checkbox “Use selected features only”. Caso o tema não tenha elementos seleccionados, a
opção estará indisponível e o número que é apresentado de elementos seleccionados
corresponde ao total de elementos do tema.
− Buffer defined by distance or field – A distância do buffer pode ser definida directamente
pelo utilizador ou através dos valores que estejam armazenados num campo da tabela de
atributos do tema. Para definir a distância directamente deve ser introduzida a distância
143
pretendida na caixa de texto “Buffer defined by distance”, tendo em conta que a mesma deve
estar nas unidades que estão definidas para a Vista. Caso a distância que pretendemos definir
para o buffer esteja armazenada num dos campos da tabela de atributos devemos escolher
esse campo na opção “Buffer defined by field”. Esta opção permite que sejam definidos buffers
com distâncias diferentes para os elementos do tema.
As opções que se encontram em baixo das janelas onde pode ser definida a distância do
buffer permitem alterar algumas características do mesmo.
A opção “Dissolve entities”, se for seleccionada, permite que, depois de o buffer ser calculado,
seja iniciada uma segunda iteração que agrega os elementos que se tocam.
A opção “Rectangle end cap” permite gerar buffers com os limites perpendiculares e não
limites arredondados.
− Create buffer... - Esta opção encontra-se apenas disponível no caso de termos seleccionado
criar o buffer para um tema de polígonos. Com esta opção é possível definir se queremos que
o buffer seja gerado para o interior, para o exterior ou para o interior e exterior dos polígonos
que compõem o tema.
− Number of radial buffers – o gvSIG permite criar até 3 círculos concêntricos com a mesma
equidistância. Por exemplo, se definirmos uma distância de 100metros podemos criar 3
diferentes áreas de influência: uma dos 0 aos 100m, outra dos 100 aos 200m e outra dos
200m aos 300m.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o buffer que vai ser gerado.
Se algum dos parâmetros que forem introduzidos não estiverem correctos, ao clicarmos em
“Aceitar”, surge uma janela que indica que devemos corrigir o parâmetro que se encontra errado.
Se todos os parâmetros estiverem correctos surge uma janela que indica o progresso do processo
de criação do buffer. Este processo pode ser cancelado a qualquer momento clicando no botão
“cancelar”.
144
Spatial Join
O geoprocesso de Spatial Join permite juntar atributos a um tema com base nos atributos de outro
tema. Ao contrário do que acontece com a união de tabelas que se fazem com base em dois
campos comuns das tabelas de atributos dos temas, no caso deste geoprocesso a união de
atributos faz-se com base num critério de localização espacial dos elementos.
Este geoprocesso permite escolher dois métodos distintos para realizar a união espacial:
− Vizinho mais próximo (1 para 1) – Este método permite atribuir a cada elemento de um
tema de partida os atributos do elemento mais próximo que se encontra no tema de
origem. No caso de temas de polígonos em que o elemento tenha intercepções com mais
do que um elemento do tema de origem, o algoritmo irá atribuir os atributos do primeiro
elemento analisado nas intercepções.
− Está contido em (1 para Muitos) – Os elementos do tema de partida são cruzados com os
do tema de origem com que se interceptam. Neste caso, o tema de partida não vai receber
os atributos do tema de origem mas a operação vai ser muito semelhante a uma operação
de “Dissolve”. O utilizador pode escolher algumas funções (média, soma, máximo e
mínimo) que serão aplicadas aos atributos numéricos do tema de origem para os diversos
elementos relacionados com um elemento do tema de partida.
Ao seleccionar este geoprocesso e premir o botão “Open Geoprocess” é apresentada a janela que
permite definir os parâmetros para correr o processo.
145
encontram os atributos que vão ser adicionados ao nosso tema de partida. Também neste
caso, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que estiverem seleccionados
num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use selected features only”.
− Use nearest geometry – Aqui podemos definir se pretendemos que o método a usar seja “Um
para Um” ou “Um para Muitos”. Para seleccionar a opção “Um para Um” devemos activar a
checkbox.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o tema que vai ser gerado.
Se não seleccionarmos a checkbox de “Use nearest geometry”, ou seja, se optarmos pelo método
“Um para Muitos”, ao clicarmos em “Aceitar” é apresentada uma nova janela onde podemos
escolher que funções vão ser aplicadas aos atributos numéricos do tema de origem.
Clip
Este geoprocesso permite reduzir a extensão de um tema a uma área de interesse recortando
esse tema com base nos limites de um segundo tema.
Para correr este geoprocesso é necessário termos um tema de entrada (pode ser de pontos,
146
linhas ou polígonos), que é o tema que vai ser cortado, e um tema de corte, que é o tema que
define a área de interesse inclui os limites pelos quais o tema de entrada vai ser cortado.
Quanto à tabela de atributos do tema de entrada, esta continuará idêntica em termos de estrutura
mas apenas estarão presentes os registos correspondentes aos elementos que são
representados no tema resultante.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema de entrada, ou seja, o tema que vai ser
cortado com base no tema de corte. Tal como acontecia no geoprocesso anterior e acontece
com a maioria dos restantes, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que
estiverem seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use
selected features only”.
− Clip cover – Aqui devemos escolher o tema de corte, ou seja, aquele que vai delimitar a área
de interesse que vai ser extraída do tema de entrada. Também neste caso, podemos aplicar o
geoprocesso apenas aos elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário
colocar o visto na checkbox “Use selected features only”.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
147
armazenado o tema que vai ser gerado.
Difference
Este geoprocesso funciona com dois temas distintos: o tema de entrada e o tema de
sobreposição. Este geoprocesso pode ser considerado como o “NOT Espacial” uma vez que
permite seleccionar os elementos do tema de entrada que não se sobrepõem com elementos do
tema de sobreposição.
Para este geoprocesso ambos os temas devem ser de polígonos e a estrutura da tabela de
atributos do tema resultante não vai sofrer alterações e manter-se-á igual ao do tema de entrada.
Este pode ser considerado o geoprocesso contrário ao de Clip uma vez que, enquanto o Clip
permite seleccionar os elementos que se sobrepõem nos dois temas, o Difference permite excluir
os elementos do tema de entrada que se sobrepõem com o tema de sobreposição.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema de entrada, ou seja, o tema cujos elementos
vão ser cruzados com os do tema de sobreposição para eliminar aqueles em que existir
sobreposição. Tal acontece com a maioria dos restantes geoprocessos, podemos aplicar o
geoprocesso apenas aos elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário
colocar o visto na checkbox “Use selected features only”.
− Clip cover – Aqui devemos escolher o tema de sobreposição, ou seja, aquele cujos elementos
com que for encontrada sobreposição no tema de entrada vai ditar a eliminação desses
elementos no tema de saída. Também neste caso, podemos aplicar o geoprocesso apenas
aos elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na
checkbox “Use selected features only”.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o tema que vai ser gerado.
148
Intercepção
Este geoprocesso funciona sobre dois temas que devem ser obrigatoriamente temas de
polígonos. Estes temas são o tema de entrada e o tema de sobreposição.
Neste processo, os elementos de ambos os temas são cruzados e, por cada intercepção que é
encontrada, é criado um novo elemento que reúne os atributos alfanuméricos dos elementos que
lhe deram origem, tanto do tema de entrada, como do tema de sobreposição.
Por modelar as áreas que cumprem a condição de pertencerem a ambos os polígonos que lhe
deram origem, este geoprocesso pode ser considerado o “AND Espacial”.
Uma das aplicações possíveis para este processo será se quisermos reunir num único tema a
informação contida em dois mapas distintos. Por exemplo, se tivermos um tema com a Cartografia
de Ocupação do Solo e outro com a Carta Geológica, podemos utilizar este geoprocesso para
gerar um novo mapa em que os polígonos contêm em simultâneo a sua informação sobre
ocupação do solo e geologia.
Depois de iniciar o geoprocesso premindo o botão “Open Geoprocess” é apresentada a janela que
permite configurar os parâmetros do geoprocesso:
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema de entrada, ou seja, o primeiro dos temas
cujos elementos vão ser cruzados com os do tema de sobreposição para gerar os polígonos
que integrem a informação alfanumérica de ambos. Tal acontece com a maioria dos restantes
geoprocessos, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que estiverem
seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use selected features
only”.
− Clip cover – Aqui devemos escolher o tema de sobreposição, ou seja, o segundo tema cujos
elementos vão ser cruzados com os do tema de entrada para gerar os polígonos que integrem
a informação alfanumérica de ambos os temas. Também neste caso, podemos aplicar o
geoprocesso apenas aos elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário
149
colocar o visto na checkbox “Use selected features only”.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o tema que vai ser gerado.
Union
Tal como sucede com os dois geoprocessos anteriores, também o geoprocesso de União tem,
obrigatoriamente de ser corrido sobre dois temas de polígonos para poderem ser obtidas as suas
intercepções.
O tema resultante deste processo apresenta os elementos que estão representados nos dois
temas de entrada e os elementos que são representados em apenas um dos temas associados. É
por esta razão que este processo é referido como sendo o “OR Espacial”.
Este processo assume relevância se o objectivo for criar um tema que mostre a ocorrência de dois
fenómenos para que seja destacada a ocorrência de ambos ou apenas um deles numa
determinada localização.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado um dos temas que queremos submeter ao processo
de União. Embora os temas sejam chamados de Input e Clip não existe nenhuma diferença
entre introduzir primeiro um ou outro dos temas. Tal acontece com a maioria dos restantes
geoprocessos, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que estiverem
seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use selected features
only”.
− Clip cover – Aqui devemos escolher o outro tema que pretendemos submeter ao processo de
União. Como referido anteriormente, no caso deste geoprocesso não existe nenhuma
150
diferença em relação à ordem pela qual seleccionamos os temas que pretendemos unir.
Também neste caso, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que estiverem
seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use selected features
only”.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o tema que vai ser gerado e que incluirá os limites de ambos os temas
demonstrando as áreas em que se verificam ambos ou apenas um dos dois.
Convex Hull
O geoprocesso de Convex Hull ou Envolvente Convexa permite calcular o polígono convexo com
a menor área que é capaz de envolver todos os elementos que constituem o tema de entrada.
Ao contrário da maior parte dos geoprocessos que vimos até agora, excepção feita ao
geoprocesso de buffer, este geoprocesso necessita para ser corrido de apenas um tema de
entrada que pode ser de pontos, linhas ou polígonos.
Este geoprocesso pode ser útil, por exemplo, para definir o polígono que envolve uma área em
que ocorreu um determinado fenómeno geográfico.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema que contém os elementos para os quais
pretendemos calcular o polígono envolvente. Este tema poderá ser um tema de pontos, linhas
ou de polígonos. Tal como nos geoprocessos anteriores, podemos aplicar o geoprocesso
apenas aos elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário colocar o
visto na checkbox “Use selected features only”.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
151
armazenado o tema que vai ser gerado e que terá os limites do polígono envolvente aos
elementos.
Dissolve
Este geoprocesso funciona apenas sobre temas de polígonos e, após analisar os polígonos,
dissolve aqueles que apresentam o mesmo valor num campo definido pelo utilizador, num
polígono único. Para além disso, permite introduzir um critério espacial na decisão de dissolver
diversos polígonos. Permite definir que, para dois polígonos serem unidos, devem ser adjacentes,
para além de terem o mesmo valor no campo definido.
Uma das aplicações possíveis para este geoprocesso poderá ser a seguinte:
− Dispomos de um tema que contém os limites de freguesias e cuja tabela de atributos tem um
campo que indica a que município pertence essa freguesia e o nosso objectivo é obtermos um
novo tema que apresente os limites dos municípios. Utilizando o geoprocesso de Dissolve
podem dissolver-se os limites das freguesias com base na informação existente no campo que
indica a que municípios pertencem as freguesias. Isto resultará que as freguesias que
pertencerem ao mesmo município serão unidas e será criado um polígono que corresponderá
aos limites do município. Assim, no mapa final cada um dos polígonos corresponderá a um
município diferente.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema que contém os polígonos que pretendemos
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dissolver. Este tema terá obrigatoriamente de ser de polígonos. Tal como nos geoprocessos
anteriores, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que estiverem
seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use selected features
only”.
− Field to dissolve – A lista apresentada indica quais são os campos disponíveis na tabela de
atributos do tema que introduzimos como tema a dissolver. Devemos seleccionar o tema que
tem a informação segundo a qual vamos dissolver os polígonos.
− Only dissolve adjacents – Esta opção representa a integração do critério espacial no
processo. Se seleccionarmos a checkbox, os polígonos só serão dissolvidos caso sejam
espacialmente contíguos.
− Funções aplicadas aos campos – Tal como acontecia no geoprocesso de Spatial Join, neste
geoprocesso é possivel aplicar algumas funções aos campos numéricos que fazem parte da
tabela de atributos. Uma vez que os polígonos do tema resultante têm origem na união de
polígonos mais pequenos, é possível criar na tabela de atributos do tema resultante um campo
que guarde informações sobre os polígonos que foram unidos. As funções que podem ser
aplicadas são soma, média, máximo e mínimo.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que serão
dissolvidos os polígonos.
Merge
Este geoprocesso permite juntar dois ou mais temas num tema único. O tema resultante manterá
os campos de apenas um dos temas de entrada que for seleccionado pelo utilizador. No caso dos
restantes temas que não foram seleccionados para manter os campos, será mantida a informação
dos campos que encontrarem correspondência nos campos da tabela de atributos do tema
seleccionado.
A utilização deste geoprocesso poderá ser importante, por exemplo, no caso de termos uma série
cartográfica que se encontre dividida por folhas em diversos temas distintos e quisermos ter um
tema único que reúna toda a informação. Neste caso, como, em princípio, todos os temas contêm
a mesma estrutura da tabela de atributos, a informação alfanumérica de todos os temas será
153
mantida no tema resultante.
− Input cover – Nesta janela estão listados todos os temas que se encontram adicionados na
Vista activa. Podem ser seleccionados múltiplos temas desta lista premindo em simultâneo a
tecla Ctrl.
− Path with layers – Por vezes, os ficheiros com os quais pretendemos realizar o processo de
Merge são demasiados para adicionar à Vista um a um. Esta opção permite escolher uma
directoria em que estejam armazenados os temas e escolher temas que não estejam
adicionados na Vista para realizar o Merge. Depois de seleccionar a directoria, a lista é
preenchida e podemos seleccionar um ou mais temas para integrar no processo.
− Use fields from cover – Depois de seleccionarmos os temas sobre os quais pretendemos
correr o processo, nesta opção devemos seleccionar o tema de qual pretendemos seleccionar
os campos que vão ser integrados no tema resultante. Caso os temas que seleccionámos
tenham a mesma estrutura da tabela de atributos, com os mesmos campos, esta selecção é
irrelevante.
− Output cover – Aqui podemos escolher o nome do ficheiro resultante e a localização em que
o mesmo será armazenado.
Quando estes parâmetros tiverem sido definidos, devemos clicar no botão “Aceitar”. Todos os
ficheiros que estamos a tentar integrar no processo devem ser do mesmo tipo de geometria
(pontos, linhas ou polígonos). Caso tenhamos seleccionado temas de tipos diferentes, ao clicar
em “Aceitar” é apresentada uma mensagem de erro que nos relembra isso mesmo.
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Correcção topológica em temas de linhas
Por vezes, durante a vectorização de temas lineares que representam os mais variados tipos de
redes (viária, ferroviária, eléctrica, gás, esgotos, hidrográfica, etc.), são cometidos alguns erros
que podem posteriomente vir a criar problemas inesperados quando se trabalha com essas redes.
Esses erros podem estar relacionados com a não ligação de vectores que deveriam estar
conectados ou casos em que os vectores foram prolongados para além do necessário e criaram
na rede arcos que não existem.
O que este geoprocesso faz é analisar um tema linear e procurar estes possíveis erros e corrigi-
los. No caso dos vectores que não estão ligados entre si, caso estes estejam abaixo de uma
distância de tolerância, um deles será prolongado até interceptar o outro.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema linear que queremos corrigir
topologicamente. Tal como noutros geoprocessos, podemos aplicar o geoprocesso apenas
aos elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na
checkbox “Use selected features only”.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o tema com as correcções topológicas realizadas.
Para além do tema linear com a rede topologicamente corrigida, é criado um outro tema de pontos
que indica os pontos em que foram realizadas as correcções à rede.
XY Shift
Este geoprocesso permite realizar uma translação a todos os elementos de um tema vectorial,
quer sejam pontos, linhas e polígonos. Este processo poderá ser útil para realizar pequenos
ajustes a cartografias que provenham de diferentes fontes com o objectivo de melhorar a
sobreposição das mesmas. Para realizar a translação apenas é necessário indicar quais vão ser
os movimentos em X e em Y.
Este processo pode ser realizado sobre todos os formatos de dados vectoriais quer sejam
155
ficheiros .shp, .dwg, .dxf ou .dgn , no entanto, o ficheiro de saída será sempre em formato .shp.
No caso da translação ser realizada sobre ficheiros .dwg, .dxf ou .dgn, o resultado será que irão
ser criados 3 ficheiros .shp que integrarão respectivamente os elementos pontuais, lineares e
poligonais. Se os ficheiros de entrada possuirem apenas um tipo de geometria, serão na mesma
criados os 3 ficheiros sendo que aqueles para que não existiam elementos vão ficar vazios.
− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema a que queremos aplicar a translação. Tal
como noutros geoprocessos, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos elementos que
estiverem seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na checkbox “Use
selected features only”.
− Offset values – Nestas duas caixas devemos indicar a translação que deve ser aplicada aos
eixos X e Y. Deve ser tido em atenção que os valores introduzidos serão considerados como
estando nas unidades que estão definidas para a Vista.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro .shp em que será
armazenado o tema com as correcções topológicas realizadas.
Reproject
Através deste geoprocesso é possível alterar a projecção cartográfica dos elementos de um tema
vectorial de entrada. Para isso é apenas necessário indicar qual a nova projecção que queremos
que o tema tenha.
Este geoprocesso assume uma grande importância para homogeneizar a projecção dos temas
cartográficos dentro de um mesmo projecto.
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− Input cover – Aqui deve ser seleccionado o tema cujo sistema de projecção pretendemos
alterar. Tal como noutros geoprocessos, podemos aplicar o geoprocesso apenas aos
elementos que estiverem seleccionados num tema sendo necessário colocar o visto na
checkbox “Use selected features only”.
− Source projection – A projecção do tema de origem é seleccionada automaticamente
conforme alteramos o tema a que pretendemos modificar o sistema de projecção.
− Target projection – Nesta opção deve ser escolhida qual a projecção cartográfica que
queremos que o tema de saída tenha. Ao clicar no botão que se encontra ao lado da projecção
definida temos acesso a uma nova janela na qual podemos pesquisar e seleccionar a
projecção pretendida.
− Output cover – Aqui podemos definir a localização e o nome do ficheiro que será criado com
a projecção cartográfica que definimos.
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11 – Saídas Gráficas
Clicando no botão “Novo” será criado um novo mapa (por defeito o nome desse mapa será “Sem
título – 0”). Se seleccionarmos esse mapa que foi criado ficam disponíveis os restantes botões
que nos permitem abrir esse mapa, mudar o nome, apagá-lo ou aceder às suas propriedades.
Se escolhermos abrir o mapa será apresentada uma janela com o seguinte aspecto:
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Propriedades do Mapa
Ao seleccionar as propriedades através de qualquer uma destas opções, é apresentada uma nova
janela em que podemos configurar as propriedades do mapa.
Nesta janela podemos alterar o nome do mapa, a sua data de criação, adicionar um proprietário e
alguns comentários.
Relativamente às restantes opções, o gvSIG permite que seja definida uma malha no mapa à qual
os objectos que são introduzidos se ajustam e que poderá também ser utilizada como facilitadora
do alinhamento dos objectos que vão sendo introduzidos no mapa.
− Espaço horizontal e vertical da malha – Estas opções permitem definir o intervalo entre os
pontos que compõem a malha. Quanto menor for o valor definido, maior será a precisão com
que os objectos podem ser ajustados. Por vezes, se definirmos valores demasiado reduzidos,
poderá ser necessário fazer zoom no mapa para poder visualizar a grelha.
− Malha activada – Ao activar a malha, os objectos ao serem introduzidos no mapa vão ser
automaticamente ajustados à malha.
− Visualizar malha – Esta opção permite que a malha possa estar visível ou não. A malha estar
visível não implica que esteja activa e vice-versa.
− Activar régua – Ao activar esta opção serão visíveis réguas na janela do mapa que servem
159
como auxiliares ao desenho.
− Editável – Se retirarmos o visto da checkbox o mapa será bloqueado e não poderá ser
alterado.
Configuração da página
O gvSIG permite configurar a página conforme a saída gráfica que pretendemos realizar. Esta
opção pode ser acedida através do botão existente na barra de ferramentas ( ) ou através da
opção “Preparar página” dentro do menú “Mapa”.
− Tamanho da página – Nesta opção pode ser definido o tamanho da saída gráfica que vamos
produzir. Podemos definir que o tamanho da página será o pré-definido para a impressora, um
dos tamanhos pré-definidos e mais comuns ou então podemos seleccionar a opção para
criarmos um tamanho próprio. Se seleccionarmos esta última opção irão ficar disponíveis as
opções de “Grossura” e “Altura” onde poderemos inserir os valores que pretendemos que a
página tenha.
− Unidades de medida – Esta opção permite definir as unidades para os campos de “Grossura”
e “Altura”.
− Orientação – Aqui podemos definir se o papel e o mapa vão estar orientados na vertical ou na
horizontal. Se alterarmos esta opção verificaremos que a posição do mapa também é alterada.
− Margens – Seleccionando a opção “Customize margins”, as janelas abaixo ficam disponíveis
e podemos definir as margens para cada um dos 4 lados da página do mapa.
− Resolução do resultado – Podemos escolher entre três níveis de resolução: Alta, Normal e
Baixa.
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Inserção de Objectos no Mapa
Existem diversos objectos que podem ser integrados num mapa. Muitos desses objectos
encontram-se estreitamente ligados com a Vista pelo que, quando são realizadas alterações na
Vista, essas alterações reflectem-se no Mapa que está a ser criado.
Estes objectos podem ser adiconados com recurso aos botões presentes na barra de ferramentas
ou através do menú “Mapa”, opção “Inserir”.
Depois de um objecto ter sido adicionado ao Mapa, para o remover basta seleccioná-lo e premir o
botão .
Vistas
Esta ferramenta permite introduzir no mapa uma imagem de uma das Vistas que se encontram no
projecto que está a ser trabalhado. Para adicionar uma vista ao mapa é necessário seleccionar o
161
botão ou a opção correspondente na opção “Inserir” dentro do menú de “Mapa”.
Depois de seleccionar esta opção, deve ser desenhado no mapa um rectângulo que corresponda
à área onde pretendemos que a Vista surja. Para isso clicamo num dos cantos do rectângulo e
arrastamos o rato até ao canto oposto. Quando terminamos é apresentada a seguinte janela:
− Vista – Aqui pode ser seleccionada a Vista do projecto que pretendemos que seja
representada no Mapa.
− Hiperligação activa – Se esta checkbox estiver activa, qualquer alteração que seja realizada
na Vista será reflectida no Mapa. Estas alterações incluem mudanças de cores dos temas,
adição de novos temas, alterações à visualização ou não de um tema ou mudanças da ordem
pela qual os temas são visualizados, etc. As mudanças de escala não estão relacionadas com
esta checkbox uma vez que essas são reguladas pela dropbox abaixo.
− Escala – Dentro da opção de escala pode optar-se por 3 hipóteses:
− Automático – Se esta opção for seleccionada, todas as alterações de escala que
forem realizadas na Vista serão reflectidas no mapa
− Manter escala de visão – Nesta opção, mesmo que o objecto de Vista no Mapa
seja alterado o tema associado com a Vista não vai ser redimensionado e vai
manter o mesmo tamanho que tem na Vista
− Escala especificada pelo utilizador – Esta opção permite ao utilizador definir a
escala que quer que seja aplicada.
− Qualidade – Permite definir se a qualidade de visualização será Apresentação ou Rascunho.
− Graus – Permite definir uma rotação para a Vista que é introduzida no Mapa
Legenda
A Legenda é o elemento de um mapa que permite a quem o visualiza interpretar a informação que
nele se encontra representada. A legenda integra os temas que se encontram adicionados na
Tabela de Conteúdos de uma Vista pela ordem que aí se encontram.
Uma legenda pode ser adicionada a um mapa através do botão na barra de ferramentas ou
através da opção correspondente no menú “Mapa” e “Inserir”. Ao seleccionar uma destas opções
devemos desenhar no mapa a área onde pretendemos localizar a legenda, clicando num ponto e
162
arrastando o rato até ao ponto oposto do rectângulo.
− Marco da Vista – Aqui podemos escolher de entre as vistas que já se encontram adicionadas
ao mapa, para qual delas pretendemos introduzir a legenda.
− Temas – Depois de seleccionar a vista para a qual pretendemos definir a legenda, a janela do
lado direito é preenchida com os temas que se encontram na Vista seleccionada.
Seleccionando ou retirando a selecção das checkboxes, podemos definir se pretendemos ou
não que esse tema seja adicionado à legenda. Clicando no botão “Fonte” podemos também
seleccionar o tipo de letra dos textos que vão estar na Legenda.
− Qualidade – Permite definir se a qualidade de visualização será Apresentação ou Rascunho.
− Graus – Permite definir uma rotação para a Legenda que é introduzida no Mapa.
Escala
A escala no mapa permite ter uma percepção das distância representadas no mapa e realizar
medições mais precisas.
163
barra de escala que vai ser introduzida.
− Marco da Vista – Aqui podemos escolher a que vista das adicionadas ao mapa vai dizer
respeito a escala que vamos introduzir.
− Barra – Esta opção permite seleccionar o tipo de escala que pretendemos inserir entre escala
numérica e escalas gráficas. Ao seleccionar uma escala gráfica ficam disponíveis mais
algumas opções relacionadas com intervalos e divisões que a barra terá. A opção “Intervalo”
permite-nos escolher qual será a distância real que será representada pela barra. A opção
“Number of Intervals” definir permite em quantas divisões será dividida a escala para
representar a distância que definimos no “Intervalo”. A opção “Divisões para a esquerda”
permite escolher quantas divisões serão representadas para a esquerda do valor “0” da
escala.
− Escala – Se tivermos seleccionado uma escala gráfica, é possível seleccionarmos se
pretendemos visualizar uma escala numérica e se pretendemos que a mesma seja visualizada
sobre ou sob a escala gráfica.
− Unidades – Esta opção permite que seja seleccionada a unidade dos valores que serão
apresentados na escala e permite seleccionar em que localização pretendemos que a mesma
seja indicada em relação à barra (sobre ou sob a mesma).
− Etiquetas – Aqui podemos seleccionar em que posição pretendemos que sejam apresentadas
as etiquetas relacionadas com a escala (valores e unidades) e qual a cor dessas etiquetas.
Como qualquer outro objecto do mapa, depois de o mesmo ter sido introduzido pode ser editado
fazendo duplo clique sobre o mesmo e voltará a ser apresentada a janela com as configurações
do objecto.
A integração de Rosas dos Ventos ou Setas de Orientação nos mapas permite a quem visualiza
um mapa ter uma forma imediata de saber como se encontra orientado o mapa.
Para adicicionar estes objectos ao mapa devemos clicar no botão na barra de ferramentas ou
na opção localizada no menú “Mapa”.
164
Na janela que é apresentada podemos seleccionar a que vista introduzida no mapa vai dizer
respeito a seta de orientação a introduzir. Podemos também seleccionar na parte superior da
janela o estilo de objecto de orientação pretendemos introduzir.
Podem ser adicionados novos símbolos aos existentes, copiando os novos símbolos para a pasta
bin/gvSIG/extensiones/com.iver.cit.gvsig/northimages existente na pasta em que foi instalado
o software.
Estes novos símbolos deverão estar no formato SVG (Scalable Vector Graphics).
Caixas
O gvSIG permite que sejam introduzidas no mapa caixas que podem, por exemplo, enquadrar
outros objectos.
Para adicionar uma caixa devemos seleccionar na barra de ferramentas o botão ou a opção
correspondente no menú “Mapa”.
Depois de desenharmos com o rato a área em que queremos introduzir a caixa (clicar e arrastar
até ao canto oposto) é apresentada uma janela que permite definir algumas propriedades dessa
caixa como sejam o número de linhas e colunas ou os graus de inclinação da mesma.
Imagem
Podem também ser adicionados aos mapas ficheiros de imagem com os formatos .jpeg, .jpg,
.gif, .png, .bmp ou .svg. Para isso deve ser seleccionada a ferramenta ou a opção
165
correspondente no menú “Mapa”.
− Ficheiro – Ao clicar no botão “Procurar” é apresentada uma janela do Explorador que nos
permite seleccionar o ficheiro que pretendemos adicionar ao mapa.
− Qualidade – Permite definir se a qualidade de visualização será Apresentação ou Rascunho.
− Graus – Permite definir uma rotação para a Imagem que é introduzida no Mapa
Texto
Podem ser inseridos nos mapas textos que funcionem como, por exemplo, título, explicação do
mapa ou informações complementares (fonte, sistema de projecção, etc.).
Os textos podem ser introduzidos através da ferramenta ou da opção que existe no menú
“Mapa”.
No canto superior esquerdo da janela devemos introduzir o texto que pretendemos que seja
166
apresentado no mapa. São depois apresentadas diversas opções que permitem configurar a
apresentação desse texto.
− Alinhar – Permite definir o alinhamento do texto dentro de uma caixa: à esquerda, ao centro
ou à direita.
− Fonte – Ao clicar no botão “Fonte” podemos escolher o tipo e o estilo de letra que queremos
para o texto que estamos a introduzir. É também possível definir a cor e o tamanho da letra
que o texto vai ter.
− Marco – Esta opção permite definir se pretendemos colocar uma caixa em torno do texto que
vai ser inserido, seleccionando essa opção na checkbox “Usar marco”. Para além disso, é
possível definir a cor da linha da caixa que vai ser criada, a sua espessura e qual a margem
que vai existir entre o texto e a linha.
− Título do campo de texto – Se seleccionarmos esta opção será colocado um título por fora
da caixa que contém o texto que inserimos. Podemos definir a cor desse título e o tamanho da
fonte.
Objectos Gráficos
167
Depois destes objectos gráficos serem introduzidos no mapa, os seus vértices podem ser editados
seleccionando o objecto que pretendemos alterar e seleccionando a ferramenta e movendo
os vértices para a posição desejada.
Após terem sido inseridos no mapa os objectos que foram referidos nos pontos anteriores podem
ser editados e podem também ser realizadas operações de undo e redo.
Undo e Redo
Existem ferramentas que permitem desfazer e refazer as edições que foram realizadas no mapa.
Para isso encontram-se disponíveis as ferramentas de undo ( ) e de redo ( ). A primeira
permite desfazer a última alteração que foi realizada e a segunda refazer uma alteração que
tinhamos desfeito anteriormente.
Estas ferramentas podem ser acedidas através da barra de ferramentas ou através do menú
“Mapa”.
Existe ainda outra ferramenta que permite desfazer diversas edições em simultâneo. Para aceder
a esta ferramenta podemos utilizar o botão na barra de ferramentas ou seleccionando a
opção de “commands stack” no menú “Mapa”.
Ao carregar no comando é apresentada uma nova janela que lista todas as edições que foram
realizadas no mapa. Movendo a barra lateral para cima e para baixo podemos verificar que
edições estão a ser desfeitas no mapa. Embora possam ser desfeitas diversas edições em
simultâneo, não é possível desfazer uma edição específica na lista. Ou seja, no caso de termos 4
edições listadas e se quisermos desfazer a segunda edição listada temos, obrigatoriamente de
desfazer as edições 3 e 4.
168
Propriedades dos objectos do mapa
Os objectos que foram adicionados no mapa podem ser acedidos posteriormente para edição das
suas propriedades. A janela de propriedades do objecto pode ser acedida fazendo duplo-clique
sobre um objecto com o botão do lado esquerdo do rato ou clicando com o botão direito e no
menú contextual seleccionar a opção “Propriedades”.
Alinhamento
− No mapa – Se este botão estiver seleccionado, nas opções de alinhamento será tido em conta
como referência o limite do layout. Caso não esteja seleccionado, a referência será a selecção
que está activa.
− Alinhamento – Estas seis ferramentas permitem alinhar os objectos conforme as
necessidades. Os objectos podem ser alinhados à esquerda, ao centro no eixo de X, à direita,
ao topo, ao centro no eixo de Y ou ao fundo.
− Distribuir – Estas ferramentas permitem distribuir os objectos seleccionados com uma
equidistância entre eles.
− Match size – Estas ferramentar permitem redimensionar um objecto seleccionado utilizando
outro como referência. O objecto que é tido como referência é o maior da selecção. Os
objectos podem ser redimensionados para corresponderem em largura, altura ou em ambas.
169
− Espaço – Isto permite que os objectos sejam distribuídos espacialmente. Por exemplo, se
tivermos seleccionada a opção “No mapa” e seleccionarmos dois objectos, ao seleccionar as
opções disponíveis, os objectos serão movidos para a para a mesma distância das margens
direita e esquerda (1ª opção) ou da margem superior e inferior (2ª opção).
Agrupar e Desagrupar
Para aceder a estas ferramentas podem ser utilizados os botões existentes na barra de
ferramentas (Agrupar) e (Desagrupar) ou através do menú “Mapa” e opção “Gráficos”.
Simplificar Legenda
Esta opção permite simplificar a legenda individualizando todos os elementos que a compõem.
Isto poderá ser útil para editar a legenda alterando, por exemplo, a etiqueta associada a um tema
ou mudando a cor ou o limite dos rectângulos que representam as entidades do tema.
Esta opção pode ser acedida, quando temos a legenda seleccionada, através do menú “Mapa” e
opção “Gráficos” ou clicando com o botão direito do rato sobre a legenda e seleccionando no
menú contextual a opção “Simplify legend”.
Quando uma legenda é simplificada a ligação que existe entre ela e a Vista é quebrada fazendo
com que a partir desse momento qualquer alteração realizada na Vista não seja reflectida na
legenda.
Para voltar a agrupar os elementos da legenda pode ser utilizado o comando “Agrupar” referido no
ponto anterior.
170
Ordem de Visualização
Para além de estarem disponíveis na barra de ferramentas, estas ferramentas podem ser
acedidas através do menú “Mapa” dentro da opção “Gráficos”.
Linha Gráfica
Esta ferramenta permite desenhar uma linha em torno de um objecto que se encontre
seleccionado ou de todos os objectos que se encontram no mapa.
Esta ferramenta pode ser acedida através do botão correspondente na barra de ferramentas ( )
ou através do menú “Mapa”, opção “Gráficos”. Quando a seleccionamos é apresentada uma nova
janela com algumas opções que podem ser configuradas relativamente à linha gráfica.
O primeiro conjunto de opções permite definir em torno de que elementos pretendemos criar a
linha gráfica. As opções disponíveis permitem colocar em torno apenas dos objectos que estão
seleccionados, em torno de todos os gráficos existentes no mapa ou criar uma linha gráfica única
que abranja todos os objectos presentes.
A segunda opção (“Agrupar linha gráfica com gráficos”) permite que a linha gráfica e o objecto em
torno do qual esta vai ser colocada se tornem num objecto único, garantindo que ambos são alvo
dos mesmos processos de edição que ocorram posteriormente.
As opções de “Posição da linha” permitem definir o espaçamento dado entre o objecto e a linha
que é criada em torno dele. Por defeito, a distância está definida como sendo igual para todos os
lados. Podemos manter seleccionada a checkbox desta definição e alterar apenas o valor de
espaçamento que pretendemos. No entanto, se preferirmos que a linha tenha espaçamentos
diferentes para cada um dos lados, devemos retirar o visto da checkbox e definir os valores nas
caixas abaixo que se tornam então editáveis.
171
Se clicarmos no botão “Configurar” surgirá uma nova janela em que podemos configurar o aspecto
visual da linha gráfica que vai ser criada.
Aqui pode ser configurado o preenchimento (que se sobreporá ao objecto em si), a cor, tipo e
grossura da linha, transparência do elemento e os graus de inclinação da linha gráfica.
Tamanho e posição
A janela que é apresentada permite definir em primeiro lugar a localização do objecto no mapa
introduzindo os valores que o elemento distará do lado esquerdo do mapa e a distância a partir do
topo nas duas primeiras caixas. As duas caixas seguintes permitem definir a largura (“Grossura”) e
a altura do objecto seleccionado introduzindo os valores nas caixas correspondentes.
172
Existem diversas ferramentas que permitem navegar no mapa movendo-o ou fazendo zoom para
analisar com maior pormenor um determinado objecto. Estas ferramentas encontram-se
agrupadas na barra de ferramentas ou dentro do menú “Mapa” opção “Navegação”.
− Zoom completo ( ) – Permite fazer zoom de maneira a que toda a página seja visível no
ecrã
− Zoom 1:1 ( ) – Permite visualizar o mapa do tamanho real que teria caso fosse impresso
− Zoom à selecção ( ) – Permite fazer zoom sobre um objecto que esteja seleccionado
Templates
Em gvSIG, os mapas que são criados podem ser armazenados como templates que podem ser
utilizados em outros projectos.
Neste template são guardadas as propriedades e a distribuição dos objectos no mapa para que
possam ser posteriormente utilizados com outros dados em outros projectos.
Para guardar um novo template devemos utilizar a opção “Guardar como molde” que está dentro
do menú “Ficheiro”.
173
Ao seleccionarmos esta opção, surge uma nova janela que nos permite definir o nome e a
localização onde pretendemos guardar o nosso ficheiro .gvt (extensão dos templates de gvSIG).
Quando pretendemos utilizar o template que guardamos num novo projecto, podemos carregá-lo
nesse novo projecto através do comando “Abrir molde” no menú “Ficheiro”.
174
Impressão
Para imprimir os mapas que são criados é necessário clicar no comando que se encontra
disponível na barra de ferramentas. Ao seleccionarmos é aberta uma nova janela em que
podemos definir as configurações da impressão que queremos realizar como sejam a impressora
que pretendemos utilizar, o número de cópias ou a qualidade da impressão.
Os mapas que são criados podem também ser exportados para os formatos PDF e PostScript.
Para isso podem ser utilizadas as opções existentes no menú “Ficheiro” ou os dois botões
existentes na barra de ferramentas.
Quando seleccionarmos uma das opções é apresentada uma janela onde podemos definir o nome
e onde pretendemos guardar o nosso ficheiro PDF ou o ficheiro de PostScript (com a extensão
175
.ps).
176
12 – Análise de Redes
Para poder realizar uma análise de redes no gvSIG é necessário ter previamente instalado
correctamente a extensão correpondente. A extensão “Piloto de Redes” pode ser encontrada no
seguinte endereço http://www.gvsig.gva.es/index.php?id=1693&L=0 .
Quando a extensão se encontra já instalada na barra de menús surge a opção “Red” onde estão
disponíveis as ferramentas de análise de redes.
Para que as ferramentas estejam disponíveis é necessário que esteja carregado na Vista um tema
de linhas que represente a rede que pretendemos trabalhar. Ao seleccionarmos esse tema como
tema activo fica disponível a opção “Generar topología de red”. Caso tenhamos já anteriormente
gerado a topologia de rede para o ficheiro que se encontra activo, fica igualmente disponível a
opção de “Cargar topologís de red previamente generada” que permite carregar a topologia.
Para realizar operações como o cálculo de percursos sobre uma tema linear é necessário primeiro
que tudo gerar uma topologia dessa rede.
Quando seleccionamos esta opção é apresentada a janela do assistente que vai ajudar no
processo de geração dessa topologia.
177
Esta janela apresenta-nos diversas opções que vão ser descritas em seguida.
Quando se trabalha pela primeira vez com um ficheiro deve ser seleccionada a opção de que
permite calcular a rede sobre o tema original (“Compute the net over the original layer”).
Passando à janela seguinte (botão “Next”) devem ser seleccionados os campos da tabela de
atributos do tema que contêm a informação que corresponde a determinados parâmetros que
ajudam no cálculo da rede. Os campos, para poderem ser escolhidos, devem ser do tipo
numérico.
178
− Select lenght field – Podemos indicar qual é o campo que contém a informação relativa ao
comprimento em metros do troço.
− Cost field – Podemos indicar qual é o campo que contém o custo associado a percorrer um
determinado troço da rede.
− Cost units – Permite definir qual é a unidade dos custos para percorrer um troço. Estes
custos podem ser em termos de tempo, distância ou monetários.
− Select sense field – Permite escolher qual é o campo que indica o sentido em que os troços
podem ser percorridos. O campo que for escolhido deve ter a informação organizada de
maneira a que o valor “1” represente os troços que podem ser percorridos no sentido que o
troço foi digitalizado, o “2” os troços que podem ser percorridos no sentido inverso ao que foi
digitalizado e o “3” os troços que podem ser percorridos em ambos os sentidos.
Ao premir o botão “Finish” é apresentada uma janela que mostra o progresso do processo de
geração da topologia de rede.
Através desta ferramenta são realizadas duas operações distintas. Por um lado, os troços que
179
compõem a rede são editados conforme a tolerância que seja definida de maneira a garantir que
não hajam troços que deveriam estar ligados e não o estão e, por outro lado, quando existem
troços que se cruzam ou tocam e não existam nós de ligação, estes são criados.
Para realizar a correcção topológica do tema original, na janela do assistente que surge quando
seleccionamos a opção “Generar topología de red” dentro do menú “Red”, devemos seleccionar a
opção “CLEAN the original layer”.
Dentro da primeira janela do assistente para a geração da topologia de rede ou para a correcção
topológica do ficheiro original existem outras duas opções que podem ser escolhidas para esses
processos.
A primeira dessas opções é a opção de trabalhar com as coordenadas originais do tema (“Work
with original coordinates”).
Esta opção permite que sejam mantidas as coordenadas originais do tema original, ou seja, que
não sejam realizadas alterações à localização dos nós e das linhas que compõem a rede.
180
Usar tolerância para criar a topologia de rede
Com esta opção é possível definir uma distância de tolerância que será considerada no processo
de geração da topologia de rede. É esta tolerância que permitirá que, no caso de dois troços não
se tocarem por um erro de digitalização e se encontrem a uma distância inferior à tolerância
definida, os troços sejam ligados e seja criado um novo nó no seu ponto de encontro.
Na prática isto significa que, por exemplo, se dois troços da rede terminam um nas coordenadas
x=0 e y=0, e o outro nas coordenadas x=0,1 e y=0,2, se a tolerância definida for de 0,2, os dois
troços serão unidos e será criado apenas um ponto. Se, no caso deste exemplo, tivesse sido
escolhida a opção de “Work with original coordinates”, seriam criados dois nós, um no fim de cada
um dos troços e estes não seriam ligados entre si.
181
Carregar topologia de rede
Quando a topologia da rede já está criada podemos carregá-la utilizando a opção “Cargar
topología de red previamente generada”. A topologia de rede de um tema não tem de ser gerada
de cada vez que queiramos trabalhar com esse ficheiro. Por isso, se tivermos previamente criado
uma topologia de rede de um tema podemos carregá-la de imediato.
Ao seleccionarmos esta opção surge uma nova janela em que devemos seleccionar, de entre os
campos de texto da tabela de atributos, o campo que contém a informação relativa ao nome dos
troços e que será posteriomente utilizado para descrever os percursos que forem criados.
Quando tivermos seleccionado o campo que contém o nome dos troços podemos clicar em “OK” e
fica disponível um novo conjunto de ferramentas na barra de ferramentas e fica disponível a
opção de “Gestíon de paradas” no menú de “Red”.
Gestão de Paragens
Para aceder ao menú de gestão de paragens, depois de ter carregada a topologia da rede, é
necessário seleccionar a opção “Gestíon de paradas” dentro do menú “Red”. É, em seguida,
apresentada uma nova janela com as opções de gestão de paragens.
182
Quando abrimos pela primeira vez a janela não existem quaisquer paragens carregadas ao
contrário do que ocorre na imagem acima.
Estas opção serão analisadas com maior pormenor nos pontos seguintes.
183
Adicionar paragens
É possível carregar as paragens que vão servir de referência para o percurso que vamos calcular
a partir de um tema de pontos. Para carregar os pontos como paragens, o tema que contém
esses pontos tem de ter sido carregado previamente na Vista.
− Ao clicar em “Aceitar”, os pontos que fazem parte do tema são carregados como paragens.
Guardar paragens
Depois de termos definidas algumas paragens, estas podem ser guardadas num tema geográfico
de maneira a que possam posteriormente ser carregadas para novos cálculos de percursos. Para
isso é utilizada a ferramenta de “Save stages”.
- Seleccionar na janela que é apresentada um dos formatos de ficheiros disponíveis para guardar
as paragens (.shp, .dxf, Postgis ou .gml) e clicar em “Aceitar”.
184
de paragens que vamos criar.
- É apresentada uma janela que nos permite adicionar ou não o novo tema em que foram
guardadas todas as paragens à Vista actual.
Guardar rota
Depois de termos calculada uma rota, podemos guardá-la em diversos formatos tal como
acontecia com as paragens de uma determinada rota.
Para gravar uma rota, depois de esta ter sido calculada devemos seguir os seguintes passos:
185
− É, em seguida, apresentada uma janela do explorador que nos permite seleccionar a
localização e o nome com que pretendemos guardar o ficheiro que vai ser criado com a rota.
− Por fim, podemos escolher se pretendemos ou não adicionar o tema que acabamos de criar, e
que contém a informação sobre a rota, à Vista actual.
Através desta funcionalidade é possível centrar a Vista sobre uma das paragens que estão
definidas. Para isso é necessário seleccionar uma paragem e depois clicar no botão “Centrar
sobre parada”.
Fixar velocidades
A ferramenta de fixar velocidades permite definir velocidades de circulação diferentes para cada
um dos tipos de troços existentes na rede.
Estas configurações de velocidade vão afectar os cálculos que são realizados para o cálculo de
custos para percorrer as rotas geradas no gestor de rotas.
186
Ao clicar no botão “Set speeds” é apresentada uma janela que contém a informação sobre o tipo
de vias e a velocidade de circulação permitida em cada um deles em km/hora. A informação
apresentada em relação ao tipo de via refere-se ao campo que foi indicado aquando da geração
da topologia da rede.
Para alterar os valores que são apresentados devemos fazer duplo clique sobre o tipo de via que
pretendemos alterar a velocidade e introduzir o novo valor. Quando tivermos alterado todos os
valores que pretendemos, devemos clicar em “Aceitar”.
Se tiver sido já realizado o cálculo de uma rota, e se pretendermos que os novos valores sejam
aplicados a esse cálculo de rota, é necessário recalcular a rota.
Quando é calculada uma rota através do gestor de rotas, a coluna “Cost” é automaticamente
preenchida com o valor de custo associado para percorrer a distância entre duas paragens
consecutivas.
187
As unidades em que os valores de custos são expressos é a mesma que foi definida como
unidade de custo aquando da geração da topologia de rede.
Cada vez que uma rota é recalculada, os valores de custos são também actualizados
automaticamente.
Apesar de podermos ter carregado um ficheiro com um elevado número de paragens, podemos
num determinado momento querer calcular rota que não utilize todas as paragens. Para isso
temos, na janela do Gestor de Paragens, a opção de activar e desactivar algumas paragens.
Para activar e desactivar as paragens que pretendemos é apenas necessário activar ou desactivar
a selecção na checkbox que se encontra na coluna “Enable” do lado esquerdo da janela.
Para procurar uma melhor solução para optimizar uma rota, é possível alterar a ordem das
paragens para calcular novas rotas com percursos diferentes. Para alterar a ordem das paragens
é necessário seleccionar uma das paragens que estão presentes no Gestor de Paragens e utilizar
os comandos disponíveis para as mover para cima e para baixo na ordem definida.
Eliminar paragens
Quando temos a certeza que não vamos necessitar de uma paragem que está definida para
188
calcular a rota que pretendemos, podemos eliminar essa paragem do Gestor de Paragens para
assim evitar confusões e erros na rota que vai ser calculada. Para eliminar uma paragem, depois
de a seleccionar, deve ser utilizado o botão .
Quando uma paragem é eliminada, se tivesse sido calculada uma rota previamente, os resultados
dos custos são eliminados e a rota deve ser calculada novamente.
Geração de Rotas
Esta funcionalidade permite calcular o percurso mais curto entre dois ou mais pontos de uma
rede.
Para iniciar o processo basta adicionar à Vista um tema de linhas que represente a rede para
onde vamos gerar a rota. Se a topologia de rede para este tema tiver sido já gerada
anteriormente, é apenas necessário seleccionar a opção “Cargar topología de red previamente
generada”, dentro de menú “Red”.
Caso a topologia de rede para esse tema não tenha sido gerada anteriormente, é necessário
seleccionar a opção “Generar topología de red” dentro do menú “Red” e seguir os passos que
foram indicados em pontos anteriores deste manual para gerar a topologia.
Quando a topologia de rede tiver sido carregada ficam disponíveis na barra de ferramentas os
botões que nos permitem introduzir paragens e definir troços da rede por onde pretendemos que a
rota não passe.
Para além da forma de carregamento de paragens que foi apresentada anteriormente e em que o
carregamento é realizado através do Gestor de paragens e da opção “Load stages”, estes
comandos que ficam disponíveis permitem integrar paragens de duas formas distintas.
A primeira opção permite localizar uma paragem em cima de um ponto qualquer sobre a rede.
Para introduzir um ponto em qualquer localização sobre a rede devemos seleccionar o botão
e, posteriomente, clicar no ponto em que queremos localizar a nossa paragem.
189
A segunda opção permite localizar uma paragem sobre um dos nós da rede. Para localizar uma
paragem sobre um nó é necessário seleccionar o botão e clicar na rede para introduzir a
paragem. Esta opção faz com que a paragem se localize obrigatoriamente no nó mais próximo do
ponto que clicarmos na rede.
Quando tiverem sido introduzidas duas ou mais paragens na rede, fica disponível o botão
que permite calcular o caminho mais curto entre as diversas paragens que definimos, baseando-
se na topologia de rede gerada para o ficheiro. Para calcular a rota é também possível utilizar a
opção “Camino mínimo” dentro do menú “Red”.
Quando seleccionamos uma dessas opções é calculada a rota entre as nossas paragens.
Se pretendermos que a rota que é definida evite um determinado troço da rede é possível definir
os troços proibidos e que deverão ser evitados pela rota a traçar. Para definir esses troços
190
proibidos é necessário seleccionar o botão e depois clicar sobre a rede nos troços que
queremos assinalar como proibidos.
Se seleccionarmos a opção de calcular a rota será criada uma rota que evita os troços que
definimos como proibidos.
Sempre que calculamos uma rota, para além do traço da rota apresentado na Vista, surge uma
nova janela que descreve o itinerário da mesma rota. Na janela são indicados os nomes das ruas,
a distância a percorrer em cada uma delas, a direcção a tomar no fim dessa rua, o nome da rua
para a qual vamos virar e a distância acumulada até esse ponto.
Se clicarmos sobre a opção “Ver sobre el mapa” em qualquer um dos passos do itinerário, o troço
correspondente a esse passo é centrado na Vista e seleccionado.
Se pretendermos calcular uma nova rota em que não queiramos utilizar as paragens e as
proibições que estão introduzidas e não quisermos visualizar a rota que calculámos anteriormente,
é possível eliminar estes elementos através da opção “Borrar” dentro do menú “Red”.
191
Assim, para eliminar as rotas já calculadas deve ser seleccionada a opção “Borrar todas las rutas”,
para eliminar as paragens a opção “Quitar todas las paradas” e para eliminar todas as proibições
a opção “Quitar todas las barreras”.
13 – Sextante
Quando instalamos o Sextante sobre o gvSIG como foi exemplificado no primeiro capítulo deste
manual, ficam disponíveis na barra de ferramentas quatro novos botões que permitem aceder aos
elementos básicos do Sextante. Estes elementos básicos são: o Gestor de Extensões, o
Modelador, a Linha de Comandos e o Histórico.
Gestor de Extensões
O Gestor de Extensões pode ser acedido através do botão . Esta é normalmente a forma mais
utilizada para trabalhar com o Sextante e as suas extensões. Na janela que é apresentada
encontram-se todos os processos disponíveis no Sextante. É também possível a partir deste
interface realizar o mesmo processo sobre um conjunto de dados automaticamente através da
criação de um processo por batch.
Ao clicar no botão que permite aceder ao Gestor de Extensões, é apresentada uma nova janela
onde se encontram as ferramentas que são disponibilizadas pelo Sextante. Os processos que
podem ser desencadeados encontram-se agrupados pelo tipo de análise que permitem fazer, o
que permite aceder às mesmas com maior facilidade.
Dependendo da informação que estiver carregada nas Vistas do projecto com que estamos a
trabalhar, alguns dos processos poderão não estar disponíveis. Isto acontece porque alguns
processos precisam de um determinado tipo de dados de entrada e, se estes não estiverem
disponíveis, o Sextante não permite que o processo seja iniciado. Isto pode acontecer, por
exemplo, no caso de abrirmos o conjunto de ferramentas para trabalhar temas vectorais (“Tools for
vector layers”) e não existirem temas vectorias no projecto, estas ferramentas não estarão
disponíveis.
192
Para lançar um dos processos existentes no Sextante devemos fazer duplo clique sobre esse
processo e é apresentada a janela onde são definidos os parâmetros desse processo. O exemplo
abaixo refere-se ao processo de criação do mapa de declives (Slope), mas a organização da
janela é muito semelhante para os restantes processos.
Num primeiro conjunto de dados devem ser definidos quais são os dados de entrada para o
processo. Neste exemplo é necessário indicar qual é o tema raster que contêm a elevação que
pretendemos utilizar. Dependendo dos processos que estão a ser lançados, é por vezes solicitado
que sejam introduzidos seguintes dados:
193
− temas raster (um ou mais temas) dos que estejam incluídos em qualquer uma das Vistas do
projecto.
− temas vectoriais (um ou mais temas) dos que estejam incluídos em qualquer uma das Vistas
do projecto.
− Tabelas das que se encontram incluídas no projecto actual
O segundo conjunto refere-se às opções relacionadas com o processo que está a ser lançado. No
caso do exemplo do cálculo dos declives, as opções que podem ser seleccionadas referem-se ao
método a utilizar para realizar o cálculo e as unidades em que estará o ficheiro resultante. Noutros
processos podem estar disponíveis outras opções como:
− Uma tabela com valores a serem introduzidos pelo utilizador (por exemplo para definir uma
matriz de reclassificação de um tema raster).
194
O último conjunto de informações a definir dentro do separador de “Parameters” refere-se aos
resultados finais do processo. É possível definir onde serão armazenados os ficheiros resultantes
do processo e em que Vista vão ser integrados.
Por defeito, os temas resultantes são armazenados numa pasta temporária que é eliminada cada
vez que o gvSIG é encerrado. Para poder trabalhar mais tarde com esses temas é necessário
armazená-los numa nova localização. Os ficheiros raster podem ser armazenados no formatos .tif,
.asc ou .dat (formato de ENVI). Os formatos vectoriais suportados são .shp, .dxf e .gml.
Alguns dos processos podem também gerar informações em novas janelas sobre a forma de texto
ou de gráficos. No caso dos gráficos, estes podem ser guardados como ficheiros .png clicando
sobre o gráfico com a tecla direita do rato e seleccionando a opção “Save as...”.
Na janela do processo existe outro separador que é apresentado quando o resultado do processo
que estamos a iniciar é um tema raster. Esse separador é o separador de “Raster output”.
Neste separador pode ser definida a extensão do ficheiro raster que vai resultar do processo que
vai ser realizado. As opções disponíveis são as seguintes:
195
− Fit to input layers – com esta opção, o tema resultante terá uma extensão e uma resolução
(tamanho do pixel) igual ao do tema que foi introduzido como tema de entrada no processo.
− User defined – com esta opção, o utilizador define quais as coordenadas mínimas e máximas
de X e Y para o tema resultante bem como o tamanho da célula (resolução). Conforme o
tamanho de célula definido o número de colunas e linhas é actualizado automaticamente.
− Use extent from view – com esta opção, pode ser escolhido que o tema resultante tenha a
mesma extensão que uma das Vistas do projecto que deverá ser seleccionada pelo utilizador.
A única configuração que tem de ser configurada para além disso é a respeitante ao tamanho
do célula.
− Use extent from layer – com esta opção, pode ser definido que o tema de saída tenha uma
extensão idêntica à de um outro tema que esteja carregado no projecto. Apenas têm de ser
definido qual será o tamanho da célula do ficheiro resultante.
196
Dentro da janela do processo é também possível consultar a ajuda que está associada ao
processo que estamos a correr. Para isso é necessário clicar no botão e é apresentada a
janela com a ajuda associada a esse processo que inclui os parâmetros que são necessários para
correr o processo e os comandos necessários para correr o processo a partir da linha de
comandos.
Nesta janela podemos configurar três conjuntos distintos de opções: os modelos, os grupos e os
links dinâmicos.
197
Relativamente aos modelos, os modelos podem ser criados pelos utilizadores com recurso ao
modelador gráfico que será apresentado no próximo ponto deste manual. Estes modelos são
considerados como novos processos. Assim, na primeira opção podemos seleccionar a pasta em
que estão armazenados os modelos digitando o caminho para a pasta ou seleccionando-o ao
clicar no botão do lado direito. O Gestor de Extensões lê então os ficheiros dentro da pasta e
converte-os em novos processos que são apresentados na janela principal.
Quanto aos grupos, é possível organizar a forma como os processos se encontram organizados
dentro de cada grupo conforme o usuário preferir. Para isso basta clicar no botão “Configure
groups” e na janela que é apresentada em seguida clicar sobre o nome da Tab ou Group que
pretendemos alterar e escrever directamente o nome do novo grupo em que queremos localizar
um processo ou utilizando o botão do lado direito da coluna para definir o novo grupo para onde
pretendemos mover o processo.
As alterações podem sempre ser revertidas utilizando o botão “Restore default groups”.
A última opção que pode ser configurada no Gestor de Extensões refere-se a uma funcionalidade
que foi introduzida no Sextante a partir da sua versão 0.52. A funcionalidade de Link Dinâmico é
particularmente interessante quando se produz novos temas de informação geográfica a partir de
outros temas já existentes.
Para compreender melhor como funcionam os Links Dinâmicos e qual a sua utilidade podemos
ver o exemplo seguinte. A partir de um tema de rede hidrográfica calculamos uma área de
protecção de 20 metros em torno de cada uma das linhas de água. É depois realizado o
geoprocesso de “Cortar” (Clip) entre um tema com as construções e o tema da área de protecção
para perceber que edifícios se encontram dentro da área de protecção. Se por alguma razão o
traçado da rede hidrográfica for alterado, todos os temas que são gerados a partir dele deixam de
estar correctos e iriam obrigar a refazer todos os passos que foram realizados.
198
O que esta funcionalidade faz é armazenar a informação sobre todos os processos que são
realizados no tema de partida. Isto permite que posteriormente os processos sejam todos
realizados novamente de forma automática. São então criados links dinâmicos entre os vários
termas que permitem a actualização automática quando os ficheiros iniciais são alterados.
Assim, quando os links dinâmicos estão definidos, ao editarmos um tema vectorial, todos os
temas que foram gerados a partir desse são actualizados. Da mesma forma, se os temas que
foram actualizados forem o ponto de partida de outros processos, os temas resultantes desses
novos processos serão actualizados também.
Actualmente, esta funcionalidade apenas está disponível para os temas vectoriais e para
extensões que tenham como ficheiros de entrada e saída temas vectoriais.
Modelador Gráfico
O Modelador Gráfico é uma ferramenta simples que permite a criação de modelos complexos que
englobem diversos dos processos que são disponibilizados pelo Sextante. O Modelador pode ser
acedido através do botão na barra de ferramentas do gvSIG.
Esta ferramenta permite de uma forma simples criar um fluxo de trabalho que será guardado como
um novo processo do Sextante. Na prática, uma operação que precisasse de utilizar vários
processos do Sextante poderá ser condensada num único processo que utiliza automaticamente
os dados de saída dum processo como dados de entrada para o seguinte.
Ao aceder ao Modelador é apresentada uma janela que, do lado direito, mostra a descrição
gráfica ou textual do modelo e, do lado esquerdo, os diversos elementos que podem ser
adicionados ao modelo.
199
A criação de um modelo implica que sejam realizados dois passos:
− Definição dos dados de entrada necessários
− Definição do fluxo de trabalho
Relativamente a este passo, implica que sejam definidos quais são os dados que vão ser
solicitados ao utilizador para alimentar o processo que vai ser realizado.
Os dados que podem ser definidos como dados de entrada encontram-se listados do lado
esquerdo da janela. Estes podem ser:
− Valores numéricos
− Valores booleanos
− Temas raster
− Bandas de uma imagem raster
− Campos
− Textos
− Tabelas
− Coordenadas
− Entradas Múltiplas
− Tabelas fixas
− Selecções
− Temas vectoriais
200
Ao fazer duplo clique sobre uma das opções de dados de entrada disponíveis, é apresentada uma
janela onde devem ser definidos os parâmetros desse tipo de dados. Em todos eles é necessário
introduzir uma descrição uma vez que essa é a informação que será mostrada ao utilizador
quando este lançar o processo. Em alguns casos é necessário definir mais alguns parâmetros
como no exemplo abaixo. Quando seleccionamos como entrada um valor numérico é apresentada
a seguinte janela:
No caso destes dados é possível definir os valores máximos e mínimos que o valor a ser
introduzido pelo utilizador deverá respeitar, qual será o valor por defeito e se o número permitido
deverá ser inteiro ou permitirá a utilização de casas decimais.
Por cada novo dado que é adicionado é adicionado um quadrado do lado direito da janela
(Descrição Gráfica).
Neste passo devem ser definidos os processos que vão ser aplicados aos dados de entrada para
executar o modelo. Para isso é necessário escolher, dentro do separador de “Procedures”, os
processos que vão ser utilizados. Os processos são apresentados neste separador tal como
surgem na janela do Gestor de Extensões.
201
Ao fazer duplo clique sobre um dos processos é apresentada uma janela bastante semelhante à
que surge quando seleccionamos um processo no Gestor de Extensões.
As únicas diferenças visíveis estão relacionadas com o facto de nesta janela não existir o
separador que permite definir as características do raster resultante e apenas o separador relativo
aos parâmetros. Outra das diferenças está relacionada com as opções relacionadas com os
objectos de saída. Enquanto na janela do Gestor de Extensões podemos seleccionar se
pretendemos que o tema seja guardado numa pasta temporária ou definir o nome do ficheiro e
escolher a Vista em que vai ser integrado, nesta janela apenas temos as opções de decidir se o
tema será adicionado à Vista e qual será o nome do ficheiro e que vai ser utilizado para identificar
o tema de saída no modelo.
A forma como os parâmetros podem ser introduzidos nas janelas do Modelador é um pouco
distinta da forma como podem ser introduzidos quando se abre um processo através do Gestor de
Extensões, uma vez que neste caso se encontra adaptada ao contexto do Modelador. As
principais diferenças encontram-se explicitadas em seguida.
− Temas (vectoriais e raster) e tabelas – São também seleccionadas a partir de uma lista mas os
202
elementos disponíveis na lista não são os temas ou tabelas que se encontram numa Vista,
mas sim os elementos que foram escolhidos como entradas para o processo ou que resultam
de algum dos processos do modelo.
− Valores numéricos ou textos– Podem ser introduzidos valores ou textos normalmente através
do teclado. Ainda assim, a caixa de texto permite também seleccionar valores ou textos que
tenham sido introduzidos sobre a forma de parâmetros no modelo.
− Pontos – Não há a possibilidade de seleccionar as coordenadas neste passo e apenas é
permitido seleccionar um ponto que tenha sido definido como entrada para o modelo e que
será especificado quando o modelo for corrido.
− Bandas – Não é possível saber, no momento de definir o modelo, o número de bandas de que
depende um parâmetro do tipo banda. Por isso, pode seleccionar-se a banda a partir de uma
lista que contém as bandas desde 1 a 250, assim como as bandas que tenha sido possível
definir no modelo. A validade da banda será testada aquando da execução do processo. No
caso de a mesma não ser válida o modelo dará um erro e não executará correctamente o
processo.
− Campo numa tabela ou tema – Como no caso anterior, os campos não podem ser conhecidos
antecipadamente e ser seleccionados numa lista. Por essa razão, é necessário escolher ou
um campo que foi definido como entrada (e que será seleccionado pelo utilizador ao executar
o processo) ou escrever directamente o nome do campo na caixa de texto. Se ao executar o
modelo não for encontrado o campo com o nome que foi definido, o modelo dará uma
mensagem de erro e não será executado correctamente.
− Selecção – São apresentadas as opções do algoritmo e as entradas do tipo selecção que
tiverem sido indicadas no modelo.
Quando o modelo está terminado, pode ser executado clicando no botão “Run”. Se se verificarem
erros no modelo ou este não funcionar como esperado, é possível fazer alterações ao modelo.
Para perceber melhor o fluxo de trabalho associado ao modelo, as caixas relativas aos diferentes
processos e objectos deles resultantes podem ser movidos simplesmente por clicar neles e
arrastá-los para a sua nova localização.
203
Se o objectivo for alterar os parâmetros associados a um determinado processo basta fazer duplo
clique sobre esse processo e a janela com os parâmetros correspondentes é novamente
apresentada e pode ser alterada.
Podem também eliminar-se processos contidos dentro do modelo. Para eliminar um processo
basta clicar sobre ele com a tecla do lado direito do rato e seleccionar a opção “Remover”. Esta
opção apenas é possível se este processo não alimentar outros processos. Se o processo
alimentar outros será apresentada uma mensagem de erro que indica que o mesmo não pode ser
eliminado. Assim sendo, só podem ser eliminados processos que situem num extremo do modelo
e que não sejam ponto de partida para outros processos.
Depois de criar um modelo, este pode ser guardado para que possa ser novamente utilizado em
situações futuras. O nome do modelo pode ser definido no topo do lado direito da janela e depois
deve clicar-se no botão “Guardar”.
Os modelos que são criados e guardados ficam disponíveis no Gestor de Extensões se a pasta
definidas nas configurações do Gestor for aquela que contém os modelos criados.
Processos em Batch
Esta funcionalidade é principalmente útil para realizar um processo sobre um conjunto de temas
que se encontrem numa determinada pasta.
204
A execução de processos em batch não é muito diferente da execução de processos através do
Gestor de Extensões. Para executar os processos em batch é apenas necessário definir os
parâmetros a utilizar no processo, os temas de entrada e os temas de saída. Estas configurações
são realizadas numa janela com aspecto semelhante ao que é apresentado na seguinte figura.
Cada uma das linhas incluídas na tabela representa uma execução do processo, ou seja, cada
tema de entrada sobre os quais vai ser corrido o processo. Em cada uma das linhas, as células
contêm os valores dos parâmetros da mesma forma que seriam introduzidos nos distintos
campos.
Inicialmente a tabela contém apenas duas linhas, no entanto, podem ser adicionadas e eliminadas
linhas com recurso aos botões “Add row” e “Delete row”. Depois de estarem definidas as linhas
que correspondem aos ficheiros sobre os quais pretendemos correr o processo, podemos
começar a preencher as tabelas.
205
No caso das colunas correspondentes a parâmetros e métodos (no caso do exemplo do declive,
Method e Unidades), se clicarmos no botão que surge do lado direito da coluna, é apresentada
uma nova janela com o uma lista que nos permite seleccionar a opção que pretendemos utilizar.
No que se refere à última coluna, aqui devem ser incluídos os caminhos e o nome que vai ser
atribuído aos ficheiros de saída. Ao contrário do que acontece quando iniciamos um processo a
partir do Gestor de Extensões, não é possível colocar os ficheiros resultantes numa pasta
temporária pelo que é obrigatório preencher esta coluna com o caminho e o nome
correspondente. Também neste caso, se clicarmos no campo em questão, será apresentado um
botão no lado direito da célula que permite indicar a localização em que será guardado o ficheiro a
partir de uma janela do explorador.
206
Nesta janela são apresentadas 3 opções distintas de preenchimento automático. Se deixarmos
seleccionada a opção Do not autofill, o nome que seleccionarmos para o ficheiro será introduzido
na célula e as restantes não sofrerão alterações.
Se seleccionarmos a opção Autofill with numbers, ao nome que seleccionarmos para o ficheiro
serão adicionados números e serão preenchidas as restantes células da tabela.
Se for seleccionada a opção Autofill with values fields, os nomes dos ficheiros de saída irão ser
preenchidos com base no valor da coluna que seleccionarmos na lista que se encontra ao lado
dessa opção.
207
Quando todas as opções estão preenchidas basta clicar no botão “Aceitar” e o processo é
lançado. No fim do processo ser corrido para todos os ficheiros, é apresentada uma janela com o
resumo do processo com indicação dos ficheiros utilizados, parâmetros utilizados, ficheiros
resultantes e, caso tenham ocorrido, os erros encontrados.
Linha de comandos
A Linha de Comandos do Sextante é uma ferramenta que permite a utilizadores mais avançados
agilizar a utilização de algumas funcionalidades e automatizar algumas tarefas através da criação
de scripts simples. A Linha de Comandos permite também lançar os processos que são
208
disponibilizados no Gestor de Extensões.
Para aceder à Linha de Comandos deve ser utilizado o botão que se encontra na barra de
ferramentas do gvSIG. Ao clicarmos nesse botão é apresentada a seguinte janela:
Os comandos são introduzidos na parte inferior da janela e premindo a tecla Enter e, na parte
superior da janela são apresentadas as mensagens que correspondem ao comando que
introduzimos. Se forem utilizadas as teclas do teclado para cima e para baixo, é possível navegar
pelos comandos que foram introduzidos anteriormente.
Tal como acontece com o Gestor de Extensões, também os processos lançados através da Linha
de Comandos utilizam os parâmetros de entrada que se encontram na Vista activa.
É possível criar uma Vista através da Linha de Comandos. Para isso pode ser utilizado o seguinte
comando:
>addview nomedavista
Em que devemos substituir a expressão “nomedavista” pelo nome da Vista que pretendemos criar.
Para adicionar ficheiros à Vista que está activa deve ser utilizado o comando open com a seguinte
sintaxe:
>open nomedoficheiro
onde a expressão “nomedoficheiro” deve ser substituída pelo caminho para o ficheiro que
queremos adicionar à Vista. Os caminhos para os ficheiros podem ser absolutos como relativos.
Para utilizar caminhos relativos pode ser utilizado o comando cd para navegar até à pasta
pretendida. O comando ls permite listar todos os arquivos e pastas dentro de uma directoria.
209
Através da Linha de Comandos podem ser adicionados quaisquer tipos de formatos de dados que
são suportados pelo gvSIG. Para além disso, não é necessário seleccionar o driver de leitura uma
vez que o mesmo é carregado automaticamente a partir da extensão do ficheiro. Os comandos
seguintes permitem abrir um shapefile, um tema raster e uma tabela:
>open f:\dados\cotados.shp
>open f:\dados\Mdt.tif
>open f:\dados\patrimonio.dbf
Se tivermos diversos ficheiros com nomes semelhantes em que apenas é alterada a terminação e
se pretendermos adicioná-los todos à Vista actual podemos utilizar o seguinte comando:
>open mdt*.tif
Para aceder a toda a informação associada a um tema que foi adicionado à Vista podemos utilizar
o comando describe:
>describe mdt.tif
em que a expressão “nome” deve ser substituída pelo nome actual do ficheiro e a expressão
“novonome” deve ser substituída pelo novo nome que pretendemos dar ao novo ficheiro.
Também podem ser removidos temas da Vista através da Linha de Comandos. Para isso é
utilizado o comando close com a seguinte sintaxe:
>close MDT.tif
210
Para além de criar Vistas e adicionar e remover temas das Vistas, através da Linha de Comandos
é também possível executar os processos que estão disponíveis no Gestor de Extensões. Para ter
acesso à lista dos comandos que permitem executar cada um dos processos podemos utilizar o
comando algs.
Os parâmetros que são necessários para o processo são apresentados e entre parênteses é
indicado o tipo de parâmetro a introduzir.
Para cada um dos tipos de parâmetros, os valores devem ser introduzidos da seguinte maneira:
− [Raster Layer], [Vector Layer] ou [Table] – Deve ser introduzido o nome do tema ou tabela
− [Numerical value] – Deve ser introduzido o valor numérico pretendido que pode ser inteiro ou
decimal
− [Selection] – Este tipo de parâmetro refere-se a parâmetros que possibilitam a selecção de
uma de diversas opções a partir de uma lista. Para o executar a partir da Linha de Comandos
devemos saber qual o número correspondente a essa opção na lista e introduzir esse número.
− [String] – Deve ser introduzida uma expressão de texto.
− [Boolean] – Deve ser introduzido o valor true ou false.
− [Multiple Selection] – É necessário introduzir um grupo de objectos como parâmetro para
executar o módulo. Os objectos devem ser agrupados como um único parâmetro escrevendo-
os entre parênteses. Por exemplo, para introduzir três temas deve ser introduzido o parâmetro
211
“[tema1, tema2, tema3]”
− [Table field from ....] Deve ser escrito o nome de um campo que faça parte de um tema
vectorial ou de uma tabela.
− [Fixed Table] – Aqui devem ser introduzidos os valores da tabela fixa como se fossem um só
parâmetro, ou seja, entre parênteses e separados por vírgulas. Devem ser introduzidos os
valores da primeira linha da esquerda para a direita e logo de seguida os das linhas seguintes
seguindo o mesmo procedimento. Por exemplo, para indicar uma tabela que tenha 3 linhas e 3
colunas deve ser introduzido o parâmetro da seguinte forma “[1, 10, 0, 11, 20, 1, 21, 30, 2]” o
que indica que deve ser utilizada uma tabela semelhante à seguinte.
1 10 0
11 20 1
21 30 2
− [Point] – Devem ser indicadas as coordenadas do ponto dentro de parênteses e separadas por
uma vírgula.
No caso de pretendermos utilizar um valor por defeito para um qualquer parâmetro devemos
introduzir como valor do parâmetro “#”. No caso dos parâmetros que são opcionais, introduzir
como valor “#”, tem o mesmo valor que não introduzir o parâmetro.
Através da Linha de Comandos é também possível correr scripts o que permite automatizar
algumas tarefas. Para correr um script a partir da Linha de Comandos é utilizado o comando run.
Um script pode ser criado, por exemplo, num ficheiro .txt. Nesse script são integrados todos os
comandos que pretendemos que sejam realizados. Para comentar livremente as diversas linhas
do script pode ser utilizado o símbolo “//” no início das linhas de comentários. Isto faz com que faz
com que o texto seja ignorado.
addview Sextante
open F:\MDT_Crop.tif
slope MDT_Crop.tif, 1, 1, c:\Slope_MDT.tif
outputview Sextante
Ao correr este script, a primeira linha indica que deve ser criada uma nova Vista com o nome
“Sextante”. A segunda linha indica onde se localiza o ficheiro que deve ser adicionado à Vista que
foi criada. Na terceira linha é lançado o processo para cálculo de declive (Slope) sobre o ficheiro
MDT_Crop. Seguem-se a definição dos parâmetros necessário ao processo (relativos, neste caso,
ao método e às unidades a utilizar) e à localização onde será armazenado o ficheiro resultante. A
última linha do código define a que Vista vai ser adicionado o ficheiro resultante.
Supondo que guardamos o script na raiz do disco C: ( C:\script.txt), o comando para lançar o
script deverá ser o seguinte:
212
>run C:\script.txt
É possível definir também que os parâmetros a utilizar para um processo definido dentro do script
sejam indicados como argumentos que são atribuídos quando o script é lançado. Para isso é
necessário estabelecer dentro do script quais serão esses argumentos indicando-os da seguinte
forma: #1, #2, #3 .... #9 até um máximo de 9 argumentos. A indicação dos valores a que
correpondem estes argumentos deve ser indicada na Linha de Comandos após a indicação do
caminho para o script.
Histórico de Processos
O Histórico de Processos armazena a informação referente aos processos que foram realizados
através do Sextante, tanto com o Gestor de Extensões, como com a Linha de Comandos. Desta
forma, encontram-se no Histórico processos que podem ir desde a execução de processos até à
criação de uma Vista.
Através do Histórico, podemos ver as diferentes acções que foram realizadas e estas podem ser
executadas sistematicamente, o que facilita a repetição de processos. Os processos apresentados
não se referem apenas à sessão actual mas também a sessões que ocorreram há mais de um
mês.
Cada um dos processos é identificado com a data e hora a que foi executado, o seu nome e os
parâmetros que foram utilizados para o executar.
213
Para repetir um processo que tenhamos executado anteriormente e que esteja listado no
Histórico, basta fazer duplo clique sobre esse processo. Ao clicarmos é apresentada a Linha de
Comandos com o comando e os parâmetros utilizados para esse processo e o mesmo é iniciado.
214
GNU GENERAL PUBLIC LICENSE
Version 3, 29 June 2007
Preamble
The licenses for most software and other practical works are designed
to take away your freedom to share and change the works. By contrast,
the GNU General Public License is intended to guarantee your freedom to
share and change all versions of a program--to make sure it remains free
software for all its users. We, the Free Software Foundation, use the
GNU General Public License for most of our software; it applies also to
any other work released this way by its authors. You can apply it to
your programs, too.
Developers that use the GNU GPL protect your rights with two steps:
(1) assert copyright on the software, and (2) offer you this License
giving you legal permission to copy, distribute and/or modify it.
For the developers' and authors' protection, the GPL clearly explains
that there is no warranty for this free software. For both users' and
authors' sake, the GPL requires that modified versions be marked as
changed, so that their problems will not be attributed erroneously to
authors of previous versions.
215
States should not allow patents to restrict development and use of
software on general-purpose computers, but in those that do, we wish to
avoid the special danger that patents applied to a free program could
make it effectively proprietary. To prevent this, the GPL assures that
patents cannot be used to render the program non-free.
0. Definitions.
To "modify" a work means to copy from or adapt all or part of the work
in a fashion requiring copyright permission, other than the making of an
exact copy. The resulting work is called a "modified version" of the
earlier work or a work "based on" the earlier work.
1. Source Code.
The "source code" for a work means the preferred form of the work
for making modifications to it. "Object code" means any non-source
form of a work.
216
Component, and (b) serves only to enable use of the work with that
Major Component, or to implement a Standard Interface for which an
implementation is available to the public in source code form. A
"Major Component", in this context, means a major essential component
(kernel, window system, and so on) of the specific operating system
(if any) on which the executable work runs, or a compiler used to
produce the work, or an object code interpreter used to run it.
The "Corresponding Source" for a work in object code form means all
the source code needed to generate, install, and (for an executable
work) run the object code and to modify the work, including scripts to
control those activities. However, it does not include the work's
System Libraries, or general-purpose tools or generally available free
programs which are used unmodified in performing those activities but
which are not part of the work. For example, Corresponding Source
includes interface definition files associated with source files for
the work, and the source code for shared libraries and dynamically
linked subprograms that the work is specifically designed to require,
such as by intimate data communication or control flow between those
subprograms and other parts of the work.
2. Basic Permissions.
All rights granted under this License are granted for the term of
copyright on the Program, and are irrevocable provided the stated
conditions are met. This License explicitly affirms your unlimited
permission to run the unmodified Program. The output from running a
covered work is covered by this License only if the output, given its
content, constitutes a covered work. This License acknowledges your
rights of fair use or other equivalent, as provided by copyright law.
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convey, without conditions so long as your license otherwise remains
in force. You may convey covered works to others for the sole purpose
of having them make modifications exclusively for you, or provide you
with facilities for running those works, provided that you comply with
the terms of this License in conveying all material for which you do
not control copyright. Those thus making or running the covered works
for you must do so exclusively on your behalf, under your direction
and control, on terms that prohibit them from making any copies of
your copyrighted material outside their relationship with you.
When you convey a covered work, you waive any legal power to forbid
circumvention of technological measures to the extent such circumvention
is effected by exercising rights under this License with respect to
217
the covered work, and you disclaim any intention to limit operation or
modification of the work as a means of enforcing, against the work's
users, your or third parties' legal rights to forbid circumvention of
technological measures.
You may convey verbatim copies of the Program's source code as you
receive it, in any medium, provided that you conspicuously and
appropriately publish on each copy an appropriate copyright notice;
keep intact all notices stating that this License and any
non-permissive terms added in accord with section 7 apply to the code;
keep intact all notices of the absence of any warranty; and give all
recipients a copy of this License along with the Program.
You may charge any price or no price for each copy that you convey,
and you may offer support or warranty protection for a fee.
a) The work must carry prominent notices stating that you modified
it, and giving a relevant date.
You may convey a covered work in object code form under the terms
of sections 4 and 5, provided that you also convey the
machine-readable Corresponding Source under the terms of this License,
in one of these ways:
218
Corresponding Source fixed on a durable physical medium
customarily used for software interchange.
219
If you convey an object code work under this section in, or with, or
specifically for use in, a User Product, and the conveying occurs as
part of a transaction in which the right of possession and use of the
User Product is transferred to the recipient in perpetuity or for a
fixed term (regardless of how the transaction is characterized), the
Corresponding Source conveyed under this section must be accompanied
by the Installation Information. But this requirement does not apply
if neither you nor any third party retains the ability to install
modified object code on the User Product (for example, the work has
been installed in ROM).
7. Additional Terms.
When you convey a copy of a covered work, you may at your option
remove any additional permissions from that copy, or from any part of
it. (Additional permissions may be written to require their own
removal in certain cases when you modify the work.) You may place
additional permissions on material, added by you to a covered work,
for which you have or can give appropriate copyright permission.
220
f) Requiring indemnification of licensors and authors of that
material by anyone who conveys the material (or modified versions of
it) with contractual assumptions of liability to the recipient, for
any liability that these contractual assumptions directly impose on
those licensors and authors.
If you add terms to a covered work in accord with this section, you
must place, in the relevant source files, a statement of the
additional terms that apply to those files, or a notice indicating
where to find the applicable terms.
8. Termination.
Termination of your rights under this section does not terminate the
licenses of parties who have received copies or rights from you under
this License. If your rights have been terminated and not permanently
reinstated, you do not qualify to receive new licenses for the same
material under section 10.
221
10. Automatic Licensing of Downstream Recipients.
You may not impose any further restrictions on the exercise of the
rights granted or affirmed under this License. For example, you may
not impose a license fee, royalty, or other charge for exercise of
rights granted under this License, and you may not initiate litigation
(including a cross-claim or counterclaim in a lawsuit) alleging that
any patent claim is infringed by making, using, selling, offering for
sale, or importing the Program or any portion of it.
11. Patents.
222
in a country, would infringe one or more identifiable patents in that
country that you have reason to believe are valid.
The Free Software Foundation may publish revised and/or new versions of
the GNU General Public License from time to time. Such new versions will
be similar in spirit to the present version, but may differ in detail to
address new problems or concerns.
223
version or of any later version published by the Free Software
Foundation. If the Program does not specify a version number of the
GNU General Public License, you may choose any version ever published
by the Free Software Foundation.
<one line to give the program's name and a brief idea of what it does.>
Copyright (C) <year> <name of author>
224
it under the terms of the GNU General Public License as published by
the Free Software Foundation, either version 3 of the License, or
(at your option) any later version.
You should have received a copy of the GNU General Public License
along with this program. If not, see <http://www.gnu.org/licenses/>.
Also add information on how to contact you by electronic and paper mail.
The hypothetical commands `show w' and `show c' should show the appropriate
parts of the General Public License. Of course, your program's commands
might be different; for a GUI interface, you would use an "about box".
You should also get your employer (if you work as a programmer) or school,
if any, to sign a "copyright disclaimer" for the program, if necessary.
For more information on this, and how to apply and follow the GNU GPL, see
<http://www.gnu.org/licenses/>.
The GNU General Public License does not permit incorporating your program
into proprietary programs. If your program is a subroutine library, you
may consider it more useful to permit linking proprietary applications with
the library. If this is what you want to do, use the GNU Lesser General
Public License instead of this License. But first, please read
<http://www.gnu.org/philosophy/why-not-lgpl.html>.
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