You are on page 1of 5

Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Centro de Ciências Socias - CCSO


Departamento de Economia
Curso de Ciências Econômicas
Disciplina: Direito e Economia
Professor: Felipe Heilmann
Anderson Cruz dos Reis EC09226-83

São Luis/MA
2010
Fundamentos de direito publico e direito privado
Para saber o que significar a palavra “Direito”, precisamos entende as suas
definições que são:
A definição nominal etimológica de Direito é “qualidade daquilo que é regra”.
Na antiguidade chega à famosa e sintética definição de Celso: “Direito é a arte do bom e
do eqüitativo”. Já, pela a definição semântica a palavra "Direito" tem o sentido de ser
um conjunto de leis, estarem de acordo com a lei, que estuda as leis.
Instrumentos de controle Social: Direito Positivo, Natural e Direito e moral
Direito Positivo: vem de posa (Latim), está posto na sociedade.
É o sistema de normas obrigatórias, aplicáveis coercivamente por órgãos especializados,
sob a forma de leis, costumes ou de tratados.
Direito Natural: essa doutrina sustenta que há um ordenamento das relações
humanas diferentes do Direito Positivo, mais elevado e absolutamente válido e justo,
como a da natureza, da razão humana e da vontade de Deus.
Mas o Direito Natural teve seus opositores que foram:
Escola histórica: que não admitia que um direito pudesse ser eterno e universal.
A onde se considera que o direito é elaborado numa conseqüência de fatores tanto
peculiar e histórico em cada ação.
Escola positivista: para eles, o direito é um legislado, um complexo de leis
rígidas pelo Estado.
Direito Objetivo e Direito Subjetivo

O Direito Objetivo pode ser entendido como a norma propriamente dita. Já o


Direito Subjetivo é a possibilidade que a norma dá de um indivíduo exercer determinada
conduta descrita na lei. É a lei, que aplicada ao caso concreto autoriza a conduta de uma
parte. Exemplo: se uma pessoa te deve um valor em dinheiro, a lei te concede o direito
de cobrar a dívida por meio de um processo judicial de execução.

Dentro do direito subjetivo existem umas teorias explicativas, que são: A teoria
da vontade (Savigny e Windscheid ); a teoria do interesse (Rudolf von Ihering); e a
teoria mista ( Jellinek, Saleilles e Michoud ).

Direito Positivo: divisão metodológica

Direito Geral e particular: é o direito aplicado a todo mundo ( geral ). A


particular é aplicada a uma parte desse todo (podendo dizer assim a minoria).

Direito Comum e Especial: Direito Comum visam toda a coletividade e


envolvem quaisquer relações jurídicas, como as leis trabalhistas; já o Direito Especial é
mais centrado, e destinado não à toda coletividade, mas tão somente a uma parcela do
todo.
Direito Regular e Singular ou extraordinário: o Direito Regular é quando
exercido de acordo com seus princípios e regras, sendo esse o seu estado normal. E o
Direito Singular é que ocorre diante de uma situação excepcional. Ex: guerras.

Direito Publico e Privado: de todos estes causou mais polêmica, em cima


dessas polemicas foram criados varias teorias, como:

Teoria monista de Hans kelsen: diz que é o Estado quem gera todo o Direito aplicado
saem o direito privado.

Teoria Substancialista: se divide em mais duas teorias a dos interesses em jogo que diz
que o interesse tutelado for de interesse publico, este direito será publico, ou vice-versa.
Já o a teoria do fim, diz que se o objeto for o Estado, o direito será publico e for o objeto
for particular, o direito será privado.

 Teoria Formalista: também se divide em três teorias.

 Teoria do titular da ação: diz que somente através de uma ação é que o direito
realmente se concretizar.

 Teoria das normas distributivas e adaptativas: onde o direito principal do direito


é regular a utilização de um bem pelo o homem , na forma de normas jurídicas
que podem ser adaptativas ou distributivas.

 Teoria das relações jurídicas: esta já divide uma vez por todo o direito publico
do direito privado.

Teoria trialista: vai criar mais um ramo chamado de Direito misto, que vai regular as
normas do direito entre públicos e privados.

Fontes do direito são aquelas que vão buscar a solução, elas podem ser: Lei,
Costume, Doutrina, Jurisprudência, Analogia, Princípios gerais do direito, Equidade e
Geralidade.

Publicizaçao do direito privado

A Publicizaçao deve ser interpretada como um ato de interferência legislativa


infraconstitucional. Trata-se de uma expressão de incontestável relevância, uma vez
que, refere-se a uma disposição atual e notavelmente admissível na atual ocorrência
jurídico-social. Em outras palavras, o termo publicizar como ato de interferência do
Estado, na esfera jusprivatística. 
A expressão publicização abrange o processo de progressiva interferência
estatal, exclusivamente no tocante ao legislativo, característica do Estado Social do
Século XX.
A publicização do Direito Privado é um processo de ordem socializadora dos
acontecimentos jurídicos, tais sejam: a propriedade, os contratos, enfim, o direito de um
modo geral. Deve ser salientado, ainda, que esta concepção social dos vínculos privados
é que caracteriza robustamente a nova posição publicista a qual temos por alvo. Desta
forma, o Estado, por sua vez, exerce a função de garantidor do equilíbrio na ordem
privada, é a partir de então que, certos institutos básicos do Direito Privado passam a
serem disciplinados pela Constituição. Todavia, está propensão publicista não fortalece
a idéia do desaparecimento do Direito Privado, tem então, por objetivo, simplesmente
imputar a este uma função social, preocupando-se com a proteção do indivíduo. ( 1 )
O interesse social nas situações privadas

O interesse Social do Contrato: diz que o direito de livre contratar é expressão


do ideário burguês, constituindo um princípio vinculado à noção de liberdade e
igualdade presente na decantada Declaração de Direitos. À pessoa humana, enquanto
ser dotado de personalidade e como cidadão livre, é dado nas condições que julgar
adequadas, contratando como, com quem e o que desejar.

O interesse Social da Propriedade: Na concepção romana, de acordo com os


textos legislativos e a doutrina do Século XIX procuraram caracterizá-la como um
direito absoluto, não no sentido de ser exercível erga omnes, como os direitos reais em
geral, mas porque insuscetível de limitação pelo Estado. O Código de Napoleão é a
expressão da propriedade como poder ilimitado, sendo conhecido seu art. 554, que
definia o domínio como o direito de usar uma coisa da maneira "mais absoluta". Mas de
acordo com a teoria de Duguit, a propriedade não é função social e sim, uma meta
social.

O interesse Social da Família: ou a função da família, de acordo com o texto de


1988, a família passa a ser valorizada de maneira instrumental, na medida em que se
constitui no seu ambiente de desenvolvimento da personalidade de seus filhos e da
promoção da dignidade.

(1) http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100330173435AA5GzyT

You might also like